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Mensagem do Graal - Na luz da verdade Vol 3

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2. Cismadores 17

e os contras que se alternam no processo de sua alma, irrita-se,

consola-se, para finalmente, com um profundo suspiro de repousante

auto-satisfação, verificar ela mesma que mais uma vez conseguiu

“superar” algo, tendo avançado mais um passo. Digo aqui,

propositalmente, “verificar ela mesma”, pois realmente só ela

verificará a maior parte, e essas verificações próprias são sempre

apenas auto-ilusões. Na realidade não progrediu passo algum,

pelo contrário, comete sempre de novo os mesmos erros, não obstante

julgar que não sejam mais os mesmos. Mas são eles, sempre

os antigos, apenas se altera a forma.

Assim, tal pessoa jamais progride. Contudo, com a autoobservação

julga superar um erro após o outro. Com isso gira

sempre em círculo em redor de si própria, enquanto o mal fundamental,

nela inerente, cria apenas novas formas, permanentemente.

Uma pessoa que sempre se observa e cisma a seu próprio respeito

é a corporificação do lutador contra a serpente de nove

cabeças, para a qual cresce de novo cada cabeça, tão logo ela

seja decepada, pelo que a luta não chega a um fim, e nem se nota

vantagem alguma do lado do lutador.

Assim é realmente o fenômeno de matéria fina, na atuação do

cismador, o que na Antigüidade as pessoas ainda podiam ver,

quando outrora consideravam tudo quanto não fosse de matéria

grosseira como deuses, semideuses ou demais espécies de entes. —

Apenas quem visa um alvo elevado, livremente, com vontade

alegre, portanto, dirigindo os olhos na direção do alvo, sem

mantê-los, porém, sempre voltados sobre si próprio, esse progride

e ascende rumo às alturas luminosas. Nenhuma criança

aprende a andar sem levar muitos tombos, mas quase sempre

sorrindo se levanta novamente, até adquirir firmeza nos passos.

Assim tem de ser o ser humano no caminho através do mundo.

De forma alguma desanimar ou queixar-se de modo lastimoso,

se cair uma vez. Levantar-se corajosamente e experimentar de

novo! Apropriar-se ao mesmo tempo dos ensinamentos da

queda, porém na intuição, e não com o raciocínio observador.

Então chegará também o momento, inteiramente repentino, em

que não é de se temer mais qualquer queda para ele, por ter

assimilado tudo o que assim aprendeu.

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