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Mensagem do Graal - Na luz da verdade Vol 3

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344 43. Doce lar

Naturalmente, os pais sempre podem dar tudo de presente

aos seus filhos, se quiserem, ou podem por falso amor sacrificar-lhes

a finalidade e o tempo de toda a sua vida terrena, podem

tornar-se seus escravos, pois nisso lhes fica o livre-arbítrio, mas

uma vez que nenhuma lei terrena aí os obriga a algo, terão de

arcar, na reciprocidade da vontade de Deus, com a plena responsabilidade

disso, completamente sós, pela sua própria negligência

na Criação e, em parte também, pelo dano espiritual que

assim atinge os filhos.

Os seres humanos não se encontram aqui na Terra em primeiro

lugar para os filhos, mas sim para si mesmos, a fim de que eles

possam amadurecer espiritualmente e se fortalecer. Por falso

amor, porém, isto não foi mais observado. Apenas os animais

ainda vivem aí dentro da lei!

Examinai, pois, severamente os costumes familiares:

Duas pessoas querem se unir em matrimônio, querem constituir

um lar próprio, a fim de, juntas, caminharem através da existência

terrena e, para essa finalidade, estabelecem o noivado.

O noivado é, portanto, o primeiro passo para o matrimônio.

Ele representa o mútuo compromisso de união, para que, baseado

naquele compromisso, possa iniciar-se o sério preparo do lar.

Um noivado nada mais é do que a base terrena para a formação

de um novo lar e o início para a aquisição de tudo aquilo

que é necessário para isso terrenalmente.

Aí, porém, logo começam novamente falsos hábitos.

Na realidade, esse noivado se refere, pois, exclusivamente

àquelas duas pessoas que, conjuntamente, querem constituir um

lar. Que as famílias ou os pais compartilhem na aquisição de

tudo aquilo que é necessário terrenalmente para isso é uma coisa

totalmente à parte, que deveria permanecer puramente externa, a

fim de estar certo. Podem presentear, se quiserem, ou podem

auxiliar de alguma forma. Isso tudo permanece coisa externa e

não liga, não forma nenhum fio de destino.

Mas o noivado devia ser também incondicionalmente o último,

o mais extremo limite de toda e qualquer ligação familiar. Assim

como um fruto maduro cai da árvore, se a árvore e o fruto querem

cumprir a finalidade da existência, sem se prejudicar mutuamente,

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