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Mensagem do Graal - Na luz da verdade Vol 3

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38. Faça-se a Luz! 307

as irradiações se projetaram para fora e para além do limite do

divino, e depois, em direção para baixo, resfriando sempre mais,

tiveram de efetivar-se, com o que, na elasticidade ou pressão

cada vez menores, devido ao resfriamento, diversas entealidades

pouco a pouco puderam chegar à consciência própria, primeiramente

na intuição, e depois, fortalecendo-se também pouco a

pouco, na atuação para fora. Exprimindo-me melhor, digo que a

pressão não diminui pelo resfriamento, mas sim o resfriamento

resulta da pressão que diminui.

Não preciso mencionar aqui de maneira especial que cada processo

isolado, cada modificação mínima no resfriamento abrange,

pois, distâncias e amplitudes imensas, que novamente não podem

ser compreendidas e percebidas pelo espírito humano.

Contentei-me naquela dissertação em dizer simplesmente

que as irradiações, devido a um ato de vontade, foram impulsionadas

para além dos limites do divino. Sobre o próprio ato de

vontade não falei pormenorizadamente.

Hoje quero prosseguir nisso e explicar por que as irradiações

tinham de transpor os limites da região divina, pois tudo

no desenvolvimento da Criação ocorre apenas porque não

pode ser de outra forma, isto é, incondicionalmente de acordo

com a lei. —

O Santo Graal foi desde a eternidade o pólo final da irradiação

imediata de Deus. Um recipiente no qual se concentrava a

irradiação no último e extremo ponto para, refluindo, renovar-se

sempre. Em volta dele estava o divino Supremo Templo do

Graal, com os portais, que abriam para fora, firmemente fechados,

de maneira a nada poder sair dele e não haver possibilidade

de ulterior resfriamento. Cuidado e guardado fora tudo

pelos “anciãos”, isto é, pelos eternamente imutáveis, capazes de

levar uma existência consciente no extremo limite da região das

irradiações divinas. —

Tem o ser humano de refletir agora, antes de tudo — se é que

deseja seguir-me direito em minha descrição — que no plano

divino vontade e ação são sempre uma só coisa. A cada palavra

segue-se imediatamente a ação, ou, mais precisamente, cada

palavra já é a própria ação, porque a Palavra divina possui força

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