DEZEMBRO_2020
DEZEMBRO 2020 - Edição nº 271 Órgão informativo do Centro Lusitano de Zurique
DEZEMBRO 2020 - Edição nº 271
Órgão informativo do Centro Lusitano de Zurique
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16 DESPORTO
Agora vem a
Main Round
e temos
também as
nossas
ambições
João Pinto
JORGE MACIEIRA
João Alexandre Nunes Freitas
Pinto, selecionador da seleção
nacional da Suíça, tem 51 anos
e é natural da capital Portuguesa,
a cidade de Lisboa. Treina hà
2 anos a seleção suíça, depois
de passagens por África do Sul,
Belenenses, Sporting e Benfica.
Selecionador que levou a equipa
helvética à vitória contra a Alemanha,
apurando assim a equipa
para a última fase de apuramento
para o Euro Futsal 2022.
Lusitano Zurique - Quem é o João Pinto?
João Pinto - Nasci e vivo em Lisboa, licenciei-me
em Ciências do Desporto e
mais tarde em Ciências Farmacêuticas
com mestrado. Sou também professor
de treino desportivo - Futsal na Escola
Superior de Desporto de Rio Maior.
Comecei a praticar futsal (na altura futebol
de cinco e futebol de salão) com 14
anos, joguei mais tarde na, então 1.ª divisão
de futebol de 5 e mais tarde futsal.
Em 1999 aceitei o convite do Sporting
Clube de Portugal para treinar a equipa
de juniores e iniciei aí a minha carreira de
treinador, posteriormente passei duas vezes
pelo Sport Lisboa e Benfica e estive
muitos anos ligado ao Belenenses.
L.Z. - Como aconteceu a passagem do
Sport Lisboa e Benfica por a seleção
de África do Sul até à seleção da Suíça?
J.P. - Quando se trabalha num clube com
a grandeza do SLB a visibilidade é enorme
e isso permite que o nosso nome seja
falado por todo o mundo. Surgiu então
a hipótese de treinar a seleção da África
do Sul na preparação da AFCF que seria
na África do Sul, conseguimos, apesar
de muitos problemas e contratempos,
a primeira vitória para a seleção em fases
finais mas não conseguimos passar
às meias finais e terminou o meu vínculo
nesse momento. Foi uma experiência
fantástica com pessoas fantásticas muito
dedicadas ao futsal, pena que a federação
do futebol não queira apoiar o futsal.
Quanto à seleção da Suíça, o convite foi
completamente inesperado, eu estive
a dar uma formação aos treinadores da
SFPL em 2015 durante dois dias e conheci
o Raphael Kern, ele gostou do meu trabalho
e abordou-me em 2018 para saber
se eu aceitava treinar a seleção Suíça,
implementar cursos para treinadores e
colaborar na organização e desenvolvimento
dum plano de longo prazo para o
futsal suíço. Um projeto destes, com tal
dimensão e importância è irrecusável.
É com grande orgulho e honra fazer parte
deste procjeto. Digo sempre que é um
procjeto de vida, pela exigência e responsabilidade,
mas também um enorme
prazer.
L.Z. - Que balanço faz destes dois
anos no comando técnico da Seleção
Nacional da Suíça?
J.P. - Ao nível da seleção nacional o balanço
parece me claramente positivo,
temos conseguido ultrapassar todas as
fases de qualificação em que estamos
envolvidos até jogar com as equipas de
topo mundial. Não tem sido um processo
fácil, no meio de uma reestruturação
de toda a equipa, com a saída de muitos
jogadores importantes e a entrada de jogadores
mais jovens com muita qualidade
mas que ainda necessitam de aprender
muito do jogo, conseguimos atingir
metas incríveis, este apuramento para
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