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pardos.
Existem dados mais que suficientes
para entendermos que apesar de não
nos consideramos racistas, vivemos
em uma situação que configura um
prejuízo a grupos.
Outro exemplo: se pensarmos em uma
empresa onde se precisa tomar uma
decisão de desenvolvimento ou de
promoção de apenas 1 colaborador e
precisa-se decidir entre o funcionário a
e outro b, os dois em iguais condições,
sendo que um faz parte de uma minoria
e o outro não, qual seria o escolhido?
Por que?
O que acontece quando uma pessoa
não muito bem vestida fica perto de
você, ou quando sabe da orientação
sexual do seu filho(a) ser homossexual
ou transexual. O que você pensa? Você
se aproxima ou se afasta? Fica feliz ou
se decepciona?
Quando o preconceito gera afastamento
não se tem como saber o que a outra
pessoa realmente necessita, ou como
gostaria de ser tratada.
Uma ação prática para minimizar o
preconceito nas empresas é iniciar pela
primeiro executivo e cascatear para os
demais.
E assim, entramos naquele fenômeno
clássico de gestão de mudança de interpretar
que a primeira reação da pessoa
é a surpresa, depois a raiva, depois vão
combater essa ideia, mas que no final a
transformação acontece.
A boa notícia é que caminhamos para
uma sociedade que vai entender gradativamente
o que está acontecendo
nas diferentes partes do mundo e essa
lucidez reconhecerá os resultados que
demonstram não haver nenhuma evidência
de que a diversidade traz algum
prejuízo para a sociedade, muito pelo
contrário.
vivemos, dessa revolução tecnológica,
chamada de Revolução 4.0.
Precisamos pensar nas saídas: se uma
delas é iniciar dos dominantes para os
dominados, a outra é o reconhecimento
efetiva do valor da população minoritária,
pelos seus próprios integrantes,
uma vez que o viés inconsciente também
aí ocorre.
O preconceito estrutural envolve também
a parte que é prejudicada, que se
vê sem saída porque as barreiras são
imensas.
Outras práticas a implementar:
a primeira delas é reconhecer que temos
viés inconsciente e descobrir quais
são, como por exemplo: quando pego
um gato preto o que eu sinto, quando
pego um gato branco, o que sinto?
Às vezes se associa o preto a alguma
coisa ruim. Já pensou por que existe a
Lista Negra e não Lista Branca?
Por vezes encaramos as coisas de forma
tão natural que nem mesmo prestamos
atenção no viés inconsciente que trazem.
Segunda prática é identificar quais são
esses vieses; e a quarta é aproximar-se
e interagir com pessoas diferentes, fazendo
uma simples pergunta: e se fosse
comigo?
Então, solução mágica não existe, mas
o caminho para identificar e trabalhar
nossos preconceitos do dia a dia é nos
arriscarmos para saber como é ficar na
pele do outro e somente quando isso
acontecer é que poderemos ficar mais
próximos ao real sentido do “humano
ser”.
A diversidade traz uma riqueza muito
grande porque estamos num momento
em que precisamos de ideias novas,
pessoas diferentes que possam gerar
novas ideias.
É essa a beleza do momento em que
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