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Transforme sua força de trabalho em uma verdadeira força
Organizações de todos os setores
enfrentam desafios, agravados
pela pandemia do novo coronavírus,
relacionados às práticas de desligamento
virtual e também na oferta de
suportes necessários para o profissional
buscar uma transição de carreira
eficiente.
Pensando nisso, reunimos recentemente
três de nossos especialistas em
projetos de transição de carreira para
um webinar gratuito com o tema “Melhores
Práticas de Desligamento Virtual
e Pacotes de Saída”.
Na ocasião, Mônica Ramos, Diretora
de Operações da LHH, Paola Dazzan,
Gerente de Transição de Carreira e a
Patrícia Paniquar, Gerente de Operações,
debateram como conduzir esses
desligamentos virtuais, sejam em grupo
ou individuais, o que considerar nos
pacotes desses profissionais que estão
de saída e como o outplacement tem
evoluído para apoiar profissionais em
transição.
Infelizmente, as demissões nesse período
de pandemia têm sido frequentes
em muitas organizações por uma questão
de mercado e do contexto em que
elas estão inseridas.
Com isso, o desligamento virtual se
tornou uma forma de realizar esse processo.
“Esse não é o formato ideal para
desligar um colaborador, mas diante
do cenário de pandemia isso acaba, algumas
vezes, sendo inevitável.
Mas, há boas práticas para fazer isso de
forma humana, sensível e responsável”,
explicou Mônica.
Isso porque há uma diferença latente
em desligar um colaborador durante a
pandemia e em um cenário “normal”.
Patricia ressaltou que fazer um desligamento
é sempre muito complexo, ainda
mais nesse contexto de pandemia que
o colaborador já está mais fragilizado
e tenso devido à imprevisibilidade do
futuro. “Não há um jeito bom de dar
uma notícia dessas, mas há maneiras
cuidadosas, responsáveis e transparentes.
Essa é a grande missão do líder”,
ressaltou a gerente.
Sobre as boas práticas
Essa é uma conversa baseada em detalhes
e que merece olho no olho. Por
isso, as consultoras orientaram que os
líderes procedessem da seguinte forma:
– Não fazer a solicitação de reunião
com muita antecedência para não gerar
ansiedade e especulações;
– Dar preferência sempre por realizar a
conversa via chamada de vídeo;
– Conferir se a conexão está estável
para que a informação não fique com
delay ou que não seja compreendida
corretamente;
– É interessante o líder fazer o comunicado
acompanhado de alguém do RH,
para que ele possa orientar o colaborador
sobre quais são os próximos passos
após o desligamento;
– Ter empatia na fala e no olhar;
– Garantir que o comunicado de desligamento
seja feito em um ambiente
seguro e privado. Sem presença dos
familiares do colaborador e ruídos que
possam atrapalhar a conversa. Isso vale
também para o líder que dará a notícia;
– Esse tipo de comunicação é naturalmente
mais rápida.
Por isso, é importante o líder ir direto
ao assunto, apresentar a causa e o cenário
do porquê esse desligamento está
ocorrendo e nunca usar esse momento
para dar feedback;
– Não gravar a conversa, pois isso pode
gerar constrangimento e até mesmo
má interpretação por parte do colaborador.
Uma boa regra é: se você não
faria no presencial, então, não há necessidade
de aplicar no virtual;
– Dê sempre o benefício da dúvida:
caso a ligação caia ou o líder perceba
que o colaborador saiu da sala virtual.
Retorne a ligação, partindo do princípio
que a conexão caiu e dê continuidade
na conversa;
– No caso de desligamento de mais de
uma pessoa na equipe, o líder pode fazer
em grupo ou individualmente. Em
grupo geralmente é quando todos um
setor ou área são impactados e é importante
comunicar todos de uma só
vez bem como os próximos passos;
– Após a conversa, deixar um canal
aberto para que ele tire dúvidas e também
um passo a passo ou um kit de
desligamento com todas as informações
e orientações para esse colaborador.
Paola ressaltou ainda que hoje há uma
preocupação muito grande por parte
das empresas no que diz respeito à experiência
do colaborador.
Não só no Onboarding e no desenvolvimento,
mas também no Off boarding
e como ajudar essas pessoas que estão
sendo desligadas por meio de programas
de transição de carreira.
Isso porque a maioria dos colaboradores
que são demitidos permanecem no
setor e mantém relacionamento com
os parceiros, clientes e ex-colegas de
trabalho. “Esse tipo de apoio melhora
a reputação da marca empregadora e
a fortalece. Além disso, atrai novos talentos
e ajuda no engajamento de quem
fica. Esses pacotes de desligamento
contribuem para um círculo virtuoso”,
concluiu a consultora.
Para saber mais como podemos apoiar
sua organização em processos de desligamento
responsável e transição de
carreira, fale com um de nossos especialistas.
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