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Revista Condominio Sao Lucas_Edicao2

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MOTIVACIONAL

R E F L E X Ã O

EVOLUÇÕES MACHUCAM,

MAS COMODISMO MATA

Existe

uma decisão,

permanentemente,

em dúvida em

nossas atitudes. O

mundo assiste com

interferências. Ora

ditas, ora silenciadas.

Mas a escolha é sua,

assim como os preços

e os méritos...

16 | SÃO LUCAS MAGAZINE

Enganam-se os mais conceituais

ao pensarem que esse texto conduz o

leitor. As frases aqui impressas passam

longe da conceituação das diversidades.

Para isso, temos letrados

mais inspirados e apropriados. Essa

é uma reflexão que declara a nova comunicação:

a da evolução.

Em plena “Era do Desassossego”,

ocos se mudaram para o peito e as

borboletas da emoção vivem de salpicar

estômagos mais por estresse do

que por paixão. E isso não é coisa de

homem ou de mulher. É de gente. De

seres que nascem para ser humanos,

mas estão perdendo a diretriz do natural.

Decidimos com convicção abdicar

do compartilhar. Esquecemos o princípio

básico do milagre: duas partes

completas se unem e juntas são capazes

de construir. Pensamos em ser

plenos, cultuando a radical independência,

mas não queremos pagar o

preço dessa exatidão: a solidão. Desrespeitamos

o tempo. Síndrome da

vida lotada e valorizamos, desesperadamente,

alguém que nos atenda

prontamente. A instantaneidade está

travestida de oásis. Estamos um povo

‘miojo’!

Duvidamos das contrapartidas

do Universo. Confiança parece uma

ameaça à sobrevivência. Apossamos

de todas as responsabilidades e as relatamos

como impossibilidades, em

traduções equivocadas, compulsivas

e irritantes. Acreditamos na desistência.

E erguemos taças para brindar

novas vivências, que chegarão

lotadas de velhos equívocos.

Egoísmo virou sinônimo de salvação.

Sensualidade, moeda para troco.

Cansaços, motivos para a destruição.

Dores, alternativas para se vingar!

Onde estamos? Somos iguais

ainda? Mas quem éramos mesmo?

Precisamos de novos sonhos, nobres

vocabulários, doces realizações. Encontramos

todos os motivos para a

insatisfação. Agora é possível experimentar

a salvação. Vivência que não

vem pronta na latinha, com data de

validade, em pequenas porções, para

usar em um modo que concentre e

tempere tantos anseios e desencontros

de uma maneira singular.

Será que vamos apreciar ainda

mais a destruição? Todas as setas

intelectuais, fictícias, emocionais,

indicam para o sim, mas podemos

aprender a resistir. Nascem composições

para corações que rebatem sobressaltos!

Mereça, sinta, sobreviva, idealize,

fortaleça, triunfe. E quando a receita

faltar um ingrediente, permita-se

experimentar outros. Pode ser que

desande, ou talvez se torne melhor:

a alquimia de evoluir está na escolha

da sua comunicação. Se elas forem

férteis, novas colheitas acontecerão.

Se forem inapropriadas, as sementes

não brotarão. De uma forma, ou de

outra, haverá um tempo para despedir

e outro para recomeçar.

Passar por transformações dói.

Mas, não passar, mata.

POR FABIANA SILBOR

Professora Universitária, especialista em

Ciências Sociais e Empresariais.

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