Revista Condominio Sao Lucas_Edicao2
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
LEITERIA TERRAS DE KUBERA
UBERABA SE TORNA
PIONEIRA EM LATICÍNIO
DE LEITE A2A2 NO MUNDO
LEITE KUBERA - ENTENDA O QUE É ESTA NOVIDADE QUE VEM REVOLUCIONAR O
MUNDO DO LEITE BOVINO EM NÍVEL MUNDIAL
O QUE É LEITE TIPO A?
O Ministério da Agricultura Pecuária
e Abastecimento (MAPA) do
Brasil considera leite tipo A: aquele
que é produzido e industrializado na
mesma propriedade (fazenda), sem
contato manual, seguindo normas rígidas
de controle de qualidade. Entre
essas normas, podemos
destacar a construção e
implantação de um laboratório
de análises diárias
do leite produzido e
seus animais.
O QUE É LEITE A2A2
Beta-caseína é uma
proteína do leite. Lactose
é um tipo de açúcar exclusivo
do leite. Lactase
é a enzima que quebra
as moléculas da lactose
(açúcar). Para ser devidamente
aproveitada, a lactose
precisa ser quebrada
em outras duas partículas
menores: a galactose
e a glicose. A intolerância
ao leite aparece quando o
organismo não produz
a lactase em quantidade suficiente
para dar conta de toda a lactose ingerida.
No processo digestivo do leite, a
ação das enzimas intestinais sobre a
beta-caseína A1 libera o BCM-7 [um
peptídeo da família de opiáceos, beta-casomorfina-7
(BCM-7)], o que não
ocorre no processo digestivo da beta-
-caseína A2. A intolerância à lactose
62 | SÃO LUCAS MAGAZINE
causa apenas diarreia. A alergia causada
pela beta-casomorfina-7 (BCM-
7) é uma reação imunológica de nosso
corpo que, em casos mais agudos,
pode levar à morte.
“Pesquisadores descobriram
que todas os mamíferos fêmeas,
incluindo a mulher, produzem,
no leite, uma
Com o intuito
de inovar, facilitar a
vida com praticidade,
contribuir com a saúde
humana e com a
natureza e o meio
ambiente, produziremos
o LEITE TIPO A,
A2A2 integral
e sem lactose
proteína denominada
Beta-Caseína
A2. Não se
descobriu o
porquê, em
um determinado
momento
da história,
algumas vacas
sofreram
uma mutação
genética
e passaram
a produzir
também uma
proteína denominada
Beta-Caseína
A1. Existe
uma única
diferença entre as duas proteínas
que, aparentemente, é simples. A
diferença é apenas um aminoácido
na 67ª posição entre os 203 aminoácidos
que compõem as duas proteínas.
A Beta-Caseína A1 possui um
aminoácido histidina, enquanto
que a Beta-Caseína A2 tem uma
prolina na 67ª posição.”
Esta pequena diferença faz com
que a proteína seja clivada (quebrada)
nessa posição, dando origem a
um peptídeo (parte de proteína) denominado
“Beta-Caseomorfina A7“.
Essa nova formação de proteína possui
a mesma estrutura química da
morfina. É exatamente a formação
dos peptídeos que estariam implicando
esta série de reações alérgicas.
Segundo estudos europeus, existe
a constatação de que estes peptídeos
estariam associados a casos de autismo,
morte súbita e diabetes tipo-1
em crianças. Em adultos, estes mesmos
estudos ligaram os peptídeos a
problemas coronarianos, problemas
neurológicos e colesterol elevado.
Esse fato fez com que os pesquisadores
estudassem todas as raças bovinas
e descobrissem quais as que
produziam maior quantidade de Beta-Caseína
A1 e A2”.
UBERABA
SAI NA
FRENTE
Com as exigências usuais de segurança
alimentar nas propriedades
produtoras de leite, bem como os
torneios leiteiros em parques de exposições
no Brasil como um todo, e
em especial na cidade de Uberaba,
em Minas Gerais, os exames usuais
do leite, para avaliação de quantitativos
de células somáticas, proteínas,
sólidos, cálcio etc, passaram a ser
obrigatórios, tanto para os laticínios,
que têm no leite sua matéria prima,
quanto nos torneios leiteiros para as
avaliações dos animais.