Elas por elas 2008
A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.
A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.
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[ Mulher e trabalho ]
CTB luta pela igualdade
Arquivo Sinpro Minas
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do
Brasil (CTB), criada em 2007, foi a primeira central
sindical brasileira a registrar o gênero feminino no
nome da entidade. Com isso torna-se uma referência
nos cenários nacional e mundial em relação à luta pela
igualdade de direitos entre homens e mulheres.
Contudo, os dados atuais da desigualdade entre os
gêneros no país demonstram que a missão não será
fácil. Em relatório da Organização Internacional do
Trabalho, a América Latina foi a única região do
mundo onde o chamado subemprego cresceu nos
últimos dez anos e de maneira mais intensa para as
mulheres.
De acordo com Dorothea Schmidt, autora do
relatório, o percentual de pessoas empregadas em
condições precárias aumentou de 31,4% em 1997 para
33,2% em 2007. A variação ocorreu para ambos os
sexos, mas a expansão foi maior para as mulheres, que
subiu de 30,1% para 32,7%. A maior parte desses
subempregos foi gerada no setor de serviços,
segmento que deteve a maioria dos postos de trabalho
criada na última década na região. Ainda
conforme levantamento da OIT, as mulheres são
responsáveis por 2/3 do total de horas trabalhadas em
todo o mundo. No Brasil, em setores como o
comércio, a jornada de trabalho da mulher pode
chegar a 16 horas/dia, considerada a dupla jornada.
Outro dado importante foi levantado em uma
pesquisa divulgada em março deste ano, pelo
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos (Dieese), na qual é apontada a
desigualdade que ainda persiste no mercado de
28 ELAS POR ELAS - JUNHO DE 2008