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NOTAS<br />

BOAS EXPECTATIVAS<br />

O avanço do projeto da Nova Ferroeste, ligação que vai unir<br />

os estados do Paraná e do Mato Grosso do Sul por trilhos, está<br />

gerando boas expectativas no setor produtivo paranaense. O<br />

estudo preliminar de demanda e traçado elaborado pelo Governo<br />

do Paraná já foi concluído. “Finalmente um governo fez<br />

o caminho certo: contratar um estudo de viabilidade para detalhar<br />

a ferrovia. É um projeto importantíssimo, cercado de muita<br />

expectativa, e que há anos era aguardado por quem produz no<br />

Paraná”, afirmou João Arthur Mohr, gerente de Assuntos Estratégicos<br />

da FIEP (Federação das Indústrias do Estado do Paraná).<br />

Segundo Mohr, para grandes deslocamentos, a ferrovia é mais<br />

econômica e também mais amigável do ponto de vista ambiental,<br />

vez que gera uma emissão de carbono menor na atmosfera.<br />

O PIB (Produto Interno Bruto) industrial do Paraná em 2018, último<br />

dado disponível, foi de R$ 93,7 bilhões, 7,1% do PIB industrial<br />

nacional. Trata-se do quarto maior do País, atrás apenas de<br />

São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.<br />

Foto: divulgação<br />

DÓLAR NAS<br />

ALTURAS<br />

Depois dos movimentos do dólar em março, mês<br />

marcado por um quadro mais favorável da economia<br />

norte-americana, o BTG Pactual elevou suas<br />

projeções da moeda para o fim de 2021 e 2022.<br />

Segundo o banco, num cenário de maior gasto público<br />

e alta forte do risco-país, a cotação do dólar<br />

poderia encerrar o ano em R$ 6,40. “O principal risco<br />

negativo para o nosso cenário de câmbio é uma<br />

sinalização de deterioração adicional das contas<br />

públicas do país”, pontuou, em nota, o banco. De<br />

acordo com os especialistas, dentre os fatores locais<br />

que levaram à revisão dos números estão o agravamento<br />

da crise sanitária, maiores riscos fiscais e uma<br />

maior percepção de intervencionismo na economia,<br />

desencadeada pela troca de comando da Petrobras.<br />

“Enquanto a pandemia do novo coronavírus não<br />

for controlada e a incerteza permanecer elevada, é<br />

possível que a taxa de câmbio alcance patamares<br />

ainda mais depreciados antes de iniciar trajetória de<br />

apreciação sugerida pelos fundamentos”, completou<br />

a instituição.<br />

Foto: divulgação<br />

IMPULSIONANDO<br />

O COMÉRCIO EXTERIOR<br />

Durante o lançamento da Agenda Internacional da Indústria<br />

2021, representantes da indústria, do governo federal e do<br />

Congresso Nacional defenderam a implementação de ações<br />

que contribuam para a recuperação do comércio exterior.<br />

Entre elas está a abertura comercial por meio de acordos<br />

equilibrados e do aprofundamento da agenda econômica do<br />

Mercosul. O documento, lançado pela Confederação Nacional<br />

da Indústria, reúne 111 ações distribuídas em quatro eixos de<br />

atuação: política comercial; serviços de apoio à internacionalização; ações em mercados estratégicos, e cooperação internacional.<br />

O superintendente de Desenvolvimento <strong>Industrial</strong> da CNI, João Emilio Gonçalves, afirmou que o cenário é de queda<br />

no comércio exterior, o que demanda uma série de ações coordenadas para aumentar a competitividade da indústria. “A<br />

agenda apresenta várias frentes de trabalho, desde acordos comerciais, passando pela competitividade do comércio até<br />

o cumprimento de regras justas nessa área”, disse o superintendente. “Enfatizo que a CNI é historicamente defensora da<br />

abertura comercial por meio de acordos importantes para o desenvolvimento do nosso país”, ressaltou.<br />

Foto: divulgação<br />

24 referenciaindustrial.com.br ABRIL 2021

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