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NOTAS<br />

NOVAS<br />

POSSIBILIDADES<br />

Recentemente, a Coalizão Brasil Clima,<br />

Florestas e Agricultura e o governo<br />

do Estado do Espírito Santo firmaram<br />

uma parceria a favor da silvicultura<br />

de espécies nativas. O objetivo é<br />

cultivar espécies nativas, enriquecer a<br />

biodiversidade, proporcionar segurança<br />

hídrica e expandir a fonte de renda<br />

do produtor. Além de gerar uma nova<br />

fonte de renda, o reconhecimento do<br />

plantio de árvores nativas como atividade<br />

econômica aproxima o Brasil da<br />

meta do Acordo do Clima de Paris de<br />

recuperar 12 milhões de ha (hectares)<br />

de terras degradadas. Líder da Coalizão,<br />

Miguel Calmon, afirmou à Revista<br />

Globo Rural que deseja que o Brasil<br />

supere a fama de produtor de madeira<br />

ilegal da Amazônia e passe a ser conhecido como produtor de madeira legal em áreas degradadas. Ele explicou que o foco<br />

do projeto são produtores de pequeno porte e da agricultura familiar. “Você precisa registrar o seu plantio, ter um cadastro,<br />

para quando cortar a árvore para vender, tenha segurança e possa provar que aquela madeira veio de uma procedência legal.<br />

Esse é o nosso objetivo principal”, pontuou. Para tanto, é preciso esclarecer a legislação sobre esse tipo de cultivo ao pequeno<br />

produtor, para que ele esteja seguro em relação à legalidade da atividade.<br />

Foto: divulgação<br />

DESENVOLVIMENTO<br />

SUSTENTÁVEL<br />

Foto: divulgação<br />

Para o presidente Jair Bolsonaro, ainda que o setor público seja<br />

decisivo no processo de desenvolvimento sustentável da Amazônia,<br />

os investimentos da iniciativa privada são fundamentais<br />

para a realização prática dos projetos. Foi o que o mandatário<br />

brasileiro afirmou no lançamento da Iniciativa Amazônia, em<br />

meados de março, durante a 61ª Reunião Anual do Conselho de<br />

Governadores do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).<br />

A afirmação foi reforçada pelo ministro da Economia, Paulo<br />

Guedes, que disse: “o aproveitamento sustentável dos recursos<br />

florestais, seja para produção de madeira, seja para o turismo,<br />

gera renda e emprego para as comunidades locais e traz novos<br />

aliados para o combate ao desmatamento ilegal.” Guedes citou<br />

o processo de regularização fundiária e destinação de terras da<br />

União, a aprovação do novo marco do saneamento básico e a<br />

política nacional para pagamento por serviços ambientais, que permite a remuneração de iniciativas individuais e coletivas<br />

que favorecem a manutenção e recuperação, além da melhoria dos serviços ecossistêmicos, estimula a conservação dos ecossistemas,<br />

dos recursos hídricos, do solo, da biodiversidade, do patrimônio genético e do conhecimento tradicional associado<br />

a essas atividades.<br />

28 referenciaindustrial.com.br ABRIL 2021

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