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Florestal_238Web

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NOTAS<br />

Foco certo<br />

Ao comentar o lançamento de um novo eixo do<br />

Programa Floresta +, o ministro do Meio Ambiente,<br />

Joaquim Leite, defendeu que, quando o assunto é<br />

preservação, é preciso tirar o foco apenas das árvores<br />

e colocá-lo em quem cuida das árvores. “É esta a<br />

solução: remunerar quem cuida de floresta”, disse Joaquim.<br />

A proposta da pasta, de acordo com o ministro,<br />

é o pagamento por prestação de serviços ambientais<br />

de quem preserva o meio ambiente. “Temos que criar<br />

o fazendeiro de floresta nativa. Aquele que vai ser remunerado,<br />

bem remunerado, pela atividade de cuidar<br />

de floresta”, reforçou. Leite lembrou que, no caso de<br />

reservas legais e APPs (áreas de preservação permanente),<br />

o Código <strong>Florestal</strong> Brasileiro já prevê benefícios<br />

para quem cuida do meio ambiente. A ideia é expandir<br />

isso para áreas de floresta nativa, onde é possível fazer<br />

o manejo de baixo impacto e garantir a preservação da<br />

biodiversidade.<br />

Foto: divulgação<br />

Florestas mais seguras<br />

Foto: divulgação<br />

O INPE/DETER (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais)<br />

aponta uma redução de 22% nos alertas de desmatamento<br />

em Mato Grosso no último semestre, entre agosto de 2021 e<br />

janeiro de 2022. A comparação é feita com o mesmo período<br />

do ano anterior, com base nos dados preliminares de imagens<br />

de satélite. Já em comparação com o período apuratório<br />

de agosto de 2019 a janeiro de 2020, a redução é de 47%.<br />

Se for mantida esta tendência, aliada aos investimentos e<br />

esforços de combate aos crimes ambientais, esta será uma<br />

das maiores reduções do Estado, avalia o secretário Executivo<br />

da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Alex Marega.<br />

“No mês de dezembro, o desmatamento esteve muito abaixo<br />

da média histórica, na ordem de 10 km². Identificamos que<br />

como no período de chuvas há muitas nuvens, isso atrapalha<br />

a detecção do desmatamento por imagens de satélite, por<br />

isso, o desmatamento de dezembro e de outros meses podem<br />

ser demonstrados nos dados de janeiro”, esclarece Alex.<br />

Os alertas de desmatamento dos últimos seis meses somam<br />

517 km², e no mesmo período do ano anterior, 669km². O<br />

mês de janeiro fechou com alertas de mudança de vegetação<br />

de 146,52 km², de acordo com o dado do DETER, disponível<br />

na Plataforma TerraBrasilis.<br />

18 www.referenciaflorestal.com.br

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