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MERCADO<br />
Top<br />
100<br />
OFICINAS<br />
O setor da<br />
reparação tem<br />
que mudar o “chip”<br />
e dar melhores<br />
condições e<br />
contratos aos<br />
colaboradores,<br />
pois se uma pessoa<br />
não tem boas<br />
condições e/ou um<br />
contrato aceitável,<br />
irá certamente<br />
procurar noutra<br />
profissão<br />
às mudanças que se avizinham.<br />
O acesso aos dados dos veículos, que continuarão<br />
a ser um tópico chave na nossa indústria, precisa<br />
de evoluir no sentido de soluções para o sector da<br />
reparação e manutenção, e evoluirá no sentido de<br />
melhores algoritmos de previsão, a fim de minimizar<br />
o número de avarias na estrada e permitir<br />
serviços de valor acrescentado. Em última análise,<br />
ajudará a tornar os processos operacionais significativamente<br />
mais produtivos e a sociedade da<br />
mobilidade mais eficiente. Também nos obrigará<br />
a otimizar os modelos operacionais existentes ou<br />
a repensá-los completamente.<br />
O prolongamento da atual guerra da Russa com<br />
Ucrânia ou abertura de novas frentes, a inflação, os<br />
preços dos transportes e a falta de matéria prima,<br />
serão certamente fatores que irão condicionar os<br />
próximos tempos. Estão a aparecer novas marcas<br />
de automóveis na Europa, essencialmente da<br />
China ou dos EUA, que por estratégia irão vender<br />
diretamente on-line e procuram redes de oficinas<br />
com uma dimensão Ibérica/Europeia ou até mundial,<br />
para realizarem o pós-venda dessas marcas.<br />
Depois de um levantamento da realidade do mercado,<br />
será necessário repensarmos todo o negócio,<br />
adaptar, ajustar ou até mudar o modelo de negócio,<br />
cada vez mais as grandes empresas estão a alterar<br />
os seus modelos de negócio, para modelos híbridos,<br />
ou seja, o que funciona bem, não se mexe e o que<br />
necessita de grandes alterações ajusta-se.<br />
Novos modelos de negócio<br />
Uma das consequências da pandemia foi deixar de<br />
se pensar no automóvel apenas como um bem de<br />
posse, mas mais num instrumento de mobilidade.<br />
Esta mudança de mentalidade, é uma realidade<br />
que já vemos desde 2018, com a chegada em<br />
massa das trotinetas, bicicletas elétricas, etc.. Os<br />
consumidores hoje têm bastante mais soluções<br />
de mobilidade do que tinham no passado. Nas<br />
grandes cidades já vemos ciclovias só para alguns<br />
destes novos meios. Os próprios novos serviços<br />
de entregas em casa, já estão ser feitos (em alguns<br />
QUADRO II - A evolução do parque circulante dos alternativos<br />
OS VEÍCULOS HÍBRIDOS E ELÉTRICOS ESTÃO A AUMENTAR, MAS O SEU PESO NO PARQUE CIRCULANTE AINDA É RESIDUAL. IMPORTA SUBLINHAR QUE OS<br />
VEÍCULOS HÍBRIDOS SÃO VEÍCULOS ICE E QUE SÓ OS VEÍCULOS PHEV TÊM DE SER RECARREGADOS UTILIZANDO AS FERRAMENTAS ADEQUADAS<br />
Evolução do parque circulante pelos novos tipos de motores<br />
174.700<br />
Parque circulante total por tipo de motor<br />
118.600<br />
40.600<br />
Gas<br />
Híbrido (HEV+PHEV)<br />
100% Elétrico (BEV)<br />
83.000<br />
100 000<br />
25.000<br />
59.200<br />
16.100<br />
116.300<br />
10.100<br />
79.400<br />
54.600<br />
39.000<br />
0<br />
2019<br />
10.100 12.300 14.200 17.800<br />
2020 2021 <strong>2022</strong><br />
40 <strong>Top100</strong> oficinas <strong>2022</strong>
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