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03 - CERPCH - Unifei

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A celeridade pode ser estimada por (MACINTYRE, 1983):<br />

9900<br />

a �<br />

' D<br />

48,<br />

3 � k .<br />

e<br />

Sendo, k o módulo de elasticidade volumétrica, ou seja fator nu-<br />

10<br />

mérico igual a 10 /E. EE=módulo de elasticidade do material,<br />

N/m²; e= espessura da parede do conduto, m;<br />

2.1 Diferenças Finitas pelo Esquema Difusivo de Lax<br />

Solucionam-se as equações de escoamentos em condutos forçados<br />

pelo Esquema Difusivo de Lax, que é comumente utilizado<br />

na resolução das equações de Saint-Venant que governam o escoamento<br />

transitório em canais. Para solucionar por diferenças finitas<br />

as derivadas parciais de um sistema de equações deve ser introduzido<br />

o conceito do plano das variáveis independentes: espaço<br />

e o tempo (STEINSTRASSER, 2005). Pelo Esquema Difusivo de Lax<br />

representam-se as derivadas espaciais em tempos conhecidos, por<br />

esta razão é camado de esquema explícito (CASTANHARO, 20<strong>03</strong>).<br />

As funcões v=v(x,t) e h=h(x,t) são representadas por v v(<br />

i x,<br />

j t)<br />

e .A discretização das derivadas parciais são resolvidas<br />

pelas seguintes aproximacões por diferenças finitas centradas:<br />

i<br />

j � � �<br />

h h(<br />

i x,<br />

j t)<br />

i<br />

� � �<br />

j<br />

j � 1 *<br />

�v<br />

vi<br />

�v<br />

�<br />

�t<br />

�t<br />

j � 1 *<br />

�h<br />

hi<br />

�h<br />

�<br />

�t<br />

�t<br />

j j<br />

� �1<br />

v vi�1<br />

�vi<br />

�<br />

�x<br />

2�x<br />

Sendo que v* e h* são as médias no instante j:<br />

j j<br />

* ( vi<br />

�1 vi�1)<br />

v<br />

2<br />

Substituindo nas equações (1) e (2) as equações (4) se obtém<br />

a equação da quantidade de movimento:<br />

�<br />

j j<br />

* ( hi�1<br />

hi<br />

�1)<br />

�<br />

h<br />

2<br />

�<br />

�<br />

j�1<br />

i<br />

v<br />

h<br />

j �1<br />

i<br />

j j � j j<br />

j j j j � j j j j<br />

( v<br />

��<br />

i�1<br />

� vi�1<br />

) ( hi�1<br />

� hi�1<br />

) ( vi�1<br />

� vi�1<br />

) ( vi<br />

�1<br />

� vi<br />

�1)<br />

f ( v � �<br />

� � � �<br />

�<br />

� � i �1<br />

vi�1<br />

) ( vi�1<br />

vi�<br />

1)<br />

t.<br />

g.<br />

.<br />

.<br />

. ��<br />

2 � 2�x<br />

2 2�x<br />

2D<br />

�<br />

�<br />

�<br />

� 2 2<br />

���<br />

Da equação de conservação da massa:<br />

�<br />

As equações (7) e (8), solucionam os pontos internos do conduto<br />

i = 1,2,3,...m, onde m é o ponto ligeiramente antes da chaminé<br />

de equilíbrio. E também os pontos m+2 até n que correspondem<br />

ao trecho do conduto a jusante da chaminé até a válvula. Para<br />

os demais pontos são inseridas as condições de contorno para o<br />

problema.<br />

O ponto O corresponde ao reservatório que segue as seguintes<br />

relações de condição de contorno:<br />

j 1 j<br />

v0 v0<br />

�<br />

j j f . v . v<br />

�<br />

j�<br />

1<br />

0 0<br />

h0<br />

� hr<br />

�<br />

2.<br />

g<br />

Sendo, hr = elevação do nível do reservatório, m;<br />

O ponto m+1 corresponde à chaminé de equilíbrio que segue as<br />

seguintes relações de condição de contorno:<br />

Sendo, Qc = vazão da chaminé, m³/s.<br />

j j<br />

� �1<br />

h hi�1<br />

�hi<br />

�<br />

�x<br />

2�x<br />

j<br />

2 j j<br />

j j j j<br />

j j<br />

� hi<br />

�1<br />

) � a ( v i�<br />

1 � v i�1<br />

) ( hi�<br />

1 � hi<br />

�1<br />

) ( hi�<br />

1 � hi<br />

�1<br />

) ( vi�<br />

1 � v i�<br />

) �<br />

� �t.<br />

� .<br />

�<br />

.<br />

�<br />

. sen�<br />

�<br />

2 � g 2 �x<br />

2 2�x<br />

2 �<br />

j<br />

( hi�<br />

1<br />

1<br />

�Q�j. �t�.<br />

Q �j. �t��<br />

j j<br />

hm �hm � kc<br />

c<br />

c<br />

� �1<br />

1<br />

.<br />

Q<br />

� 1<br />

�� � � � � 1<br />

j�1<br />

j<br />

hm�1<br />

�hm<br />

�1<br />

j �<br />

j �1.<br />

�t<br />

� . A h<br />

c<br />

�1<br />

�1<br />

�t<br />

j j<br />

Qm� 1 �Qm<br />

�Qc<br />

c<br />

. ��j�1�. �t�<br />

m�1<br />

ARTIGOS TÉCNICOS<br />

O ponto n+2 corresponde à válvula de fechamento rápido onde<br />

pode ser inserida nas rotinas de cálculos a lei de fechamento ou<br />

abertura conforme o tipo de válvula. Seguem as seguintes relações<br />

de condição de contorno:<br />

j�1<br />

�Q<br />

. �j�1�. �t<br />

Sendo, Qr = vazão da válvula, m³/s.<br />

2.3 Condições de Estabilidade e Convergência<br />

Para obter a estabilidade e a convergência dos resultados pelos<br />

métodos explícitos deve-se atender a condição CFL - Courant, Friedrichs<br />

e Lax definida por (STEINSTRASSER, 2005).<br />

Sendo, v = velocidade do escoamento; a = celeridade da onda.<br />

3.RESULTADOS E DISCUÇÃO<br />

Qn� 2 T<br />

�t 1<br />

�<br />

�x<br />

v � a<br />

� �<br />

3.1 Ensaios Laboratorial e Modelo Hidrodinâmico WANDA<br />

Para se obter a base de comparação foi preparado um Experimento<br />

Laboratorial (a) com dimensões que estão apresentadas na<br />

Figura 1, e além do programa desenvolvido neste estudo outra simulação<br />

computacional foi gerada usando o modelo Wanda 3 (b):<br />

a)Experimento Laboratorial: Modelo físico instalado no Laboratório<br />

Didático de Mecânica dos Fluidos e Hidráulica da Universidade<br />

Federal do Paraná, anexo às instalações do Laboratório de hidráulica<br />

do LACTEC. Este modelo foi projetado com base em um modelo<br />

genérico de chaminé de equilíbrio utilizado na Universidade de Toronto<br />

no Canadá. A tomada dos resultados das oscilações de níveis<br />

se deu através de sensor de pressão instalado na base da chaminé<br />

de equilíbrio.<br />

b)Wanda 3 – Water Analysis Data Advisor - WANDA Transient -<br />

Delft Hydraulics: A teoria que rege os cálculos do programa<br />

WANDA 3 trata das formulações para escoamentos nãopermanentes<br />

pelo método das características (DELFT<br />

HYDRAULICS, 2001).<br />

Os dados utilizados são os seguintes: vazão média 0,964 l/s,<br />

comprimento do conduto 12,21 m, perda de carga de 1,91 m, do reservatório<br />

até a seção da chaminé, diâmetro interno do tubo<br />

0,0277 m, área da chaminé de equilíbrio 0,02 m² e tempo de fechamento<br />

da válvula de 0,2 segundos.<br />

3.2 Análise dos Resultados<br />

A Figura 3 apresenta uma amostra típica dos resultados de fechamento<br />

rápido obtidos pelas simulações Modelo LAX, Modelo<br />

Wanda 3 e Modelo Físico.<br />

As curvas dos modelos computacionais LAX e Wanda apresentaram<br />

boa aderência aos dados observados no modelo físico e ficaram<br />

muito próximas entre si, às vezes sobrepondo-se. Assim, conclui-se<br />

pela viabilidade do uso do modelo Difusivo de Lax desenvolvido.<br />

Os modelos que se baseiam em métodos que fazem um tratamento<br />

específico para o fator de atrito transitório (com certa variação<br />

de coeficientes) apresentam um amortecimento maior nos casos<br />

estudados (AMARAL e PALMIER, 2006). Justificando-se que as<br />

taxas de dissipação para os métodos que envolvem coeficientes de<br />

perdas de carga de escoamentos permanentes, como são os casos<br />

25

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