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MARCAS Lançamento de Protex Pro Tattoo tem ação com mulheres tatuadas 60+ Ação propõe uma conversa sobre a liberdade de as mulheres decidirem se querem ou não marcar a pele CONHEÇA O PROGRAMA DE APOIADORES DA ABRAMARK. EXPERIMENTE 30 DIAS GRÁTIS CONTEÚDO CONHECIMENTO MARKETING SEJA UM ABRAMEMBER: ABRAMARK.COM.BR/ABRAMEMBERS VOCÊ NA ABRAMARK. A ABRAMARK COM VOCÊ. Divulgação Criada pela VMLY&R, campanha propõe que mulheres rompam com os estigmas Campanha de lançamento do novo Protex Pro Tattoo, da Colgate-Palmolive, convida mulheres 60+ a fazerem a sua primeira tatuagem, contando histórias inspiradoras. O produto é o primeiro sabonete antibacteriano desenvolvido para proteger peles tatuadas, com óleo de linhaça e vitamina E em sua composição. Criada pela VMLY&R, a ação propõe uma conversa sobre a liberdade para as mulheres decidirem se querem ou não marcar a pele com suas lembranças. O objetivo é estimular uma geração de mulheres a romper com estigmas. A campanha conta com um filme testemunhal, que entra no ar no ambiente digital. “Por décadas, as tatuagens foram vistas de maneira preconceituosa e não como forma de expressão. O estigma aumentava quando se tratava de uma mulher. Agora, convidamos todas elas a virarem essa página e a contarem com o Protex Pro Tatoo para proteger as suas peles e as suas histórias”, comenta Katia Ambrosio, diretora de personal care da Colgate-Palmolive, que detém a marca Protex. “A ideia é que as mulheres de qualquer idade possam eternizar em suas peles os sonhos que sempre tiveram”, complementa Emmanuelle Goethals, líder de atendimento e operações do núcleo Colgate-Palmolive na VMLY&R. Para promover o lançamento, a marca reunirá o time de tatuadas 60+ da campanha em evento desenvolvido pela agência BCW Brasil que será comandado por Astrid Fontenelle, em uma mesa redonda, para troca de experiências e vivências sobre os tabus enfrentados e restrições por gênero. Além dela, o evento contará com a participação da apresentadora Penélope Nova e outras influenciadoras digitais. Astrid vai propor o tema Tattoos e quebra de outros tabus aos convidados, que devem contar sobre suas relações com a tatuagem e o que já enfrentaram por assumi-las publicamente. O bate-papo ocorre em um evento para convidados no restaurante Notie, no terraço do Shopping Light, com um menu assinado pelo chef Onildo Rocha, em São Paulo, no dia 18, e vai gerar conteúdos simultâneos nas redes sociais da marca. 28 17 de abril de 2023 - jornal propmark
opinião Arseny Togulev/Unsplash Do iBM 3270 ao ChatGpT RicaRdo calfat Vivemos um momento único com o aumento da popularidade das tecnologias, em especial a inteligência artificial. Avanços disruptivos no universo da comunicação, como tendem a ser ChatGPT e outros similares, provocam em mim uma sensação de dèjá-vu dos anos 1980, quando meu pai trouxe dos Estados Unidos um computador IBM para casa - algo raro à época no Brasil. Assim como muitas das IAs disponíveis atualmente, esse IBM 3270 era apenas o início da revolução. Meu pai programava em DOS para realizar tarefas simples que, hoje em dia, uma planilha do Excel faz automaticamente com apenas um comando. Obviamente não tínhamos a percepção de um MVP anunciando o início de uma era dos computadores pessoais. A partir daí, a história nos conta. A maneira como trabalhamos, nos comunicamos e interagimos socialmente mudou radicalmente. Quarenta anos depois, com dois filhos pré-adolescentes, me vejo no lugar do meu pai ao entrar em contato com um mundo completamente diferente, desta vez impulsionado pela IA. Tudo que estamos vendo também é um MVP, mas, até pela história, dá para prever o impacto futuro (breve) no mercado de trabalho e nas relações pessoais. Embora encantado com as possibilidades que se multiplicam na esteira da evolução da inteligência artificial, tenho preocupações como pai e empresário de comunicação. Como conduzir meus filhos em uma formação condizente com esse futuro anunciado? Como potencializar na equipe da agência o lado reflexivo humano que nos diferencie ainda mais de tudo que a IA poderá oferecer? Na agência, especificamente, esse tema é nossa pauta quase que diária há pelo menos dois anos. Em 2021, criamos um videomanifesto usando técnicas de IA que “procuro orientar nossa equipe e garantir que as tecnologias potencializem o que é automatizável” provocou em nós aquela sensação de inovação que tanto perseguimos na indústria publicitária. Mas você já sabe o que aconteceu, certo? A evolução dessa tecnologia é tão rápida que tudo já mudou. Este artigo, por exemplo, certamente seria escrito diferente em algumas semanas… Há alguns anos, falávamos justamente que a tecnologia apenas não era capaz de imitar o lado emocional humano, lado este que está tão presente no desenvolvimento dessas atividades. Pensar nessa possibilidade é quase imaginar a versão romantizada da inteligência artificial, aquela presente em tantos produtos midiáticos. Em Klara e o Sol, de Kazuo Ishiguro, prêmio Nobel de Literatura, o gerente da loja de amigos artificiais fala para o robô: “você percebe e absorve tanto”. A sensibilidade de não utilizar a palavra “aprende” é nítida, afinal, nesse universo o processo do machine learning não entra na equação. Voltando para o mundo real, como pai, busco orientar os meus filhos sobre as barreiras que existirão para a nova geração ingressar no mercado de trabalho, já que aparentemente a tecnologia vai conseguir fazer (quase) tudo. Como publicitário e sócio de agência, procuro as melhores maneiras de orientar nossa equipe e garantir que as tecnologias potencializem o que é automatizável, liberando espaço para desenvolver o que é essencialmente humano. Eu acredito que o repertório, a pluralidade de ideias e pensamentos e a diversidade sociocultural são aspectos humanos que seguirão fazendo a diferença na comunicação. Para finalizar, trago mais uma memória familiar já que é um pouco do mood deste artigo. Meu avô sempre dizia: “Não há como barrar a água e o progresso”. Eles avançam, transbordam, queira você ou não. A diferença é como a gente se prepara e o quão adaptável somos. É fascinante e é apenas o começo - assim como o IBM 3270 foi para mim e para o meu pai. Ricardo Calfat é sócio e COO do Grupo REF rcalfat@gruporef.com jornal propmark - 17 de abril de 2023 29
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