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Revista Live Marketing 44 - 2023

Esta edição da Revista Live Marketing chega cheia de matérias que buscam mostrar o momento atual do Live Marketing brasileiro. Na nossa capa falamos sobre os investimentos que a Apple Produções está fazendo em uma série de eventos chamado Apple Talks que visa aproximar o mercado da realidade de produção. Além disso, trazemos toda uma discussão em torno do desenvolvimento do ESG, do empoderamento feminino e de um tema que tem ganhado destaque que diz respeito à queda de braço envolvendo os donos de agência e os profissionais que não se sentem valorizados. Todos esses assuntos buscam um único objetivo, falar sobre a representatividade do Live Marketing que é um aspecto importante a ser considerado, pois envolve a inclusão e a valorização da diversidade em todas as suas formas. A representatividade diz respeito à presença e à participação equitativa de diferentes grupos sociais, levando em consideração características como gênero, raça, etnia, orientação sexual, idade, deficiência, entre outras. Nesse contexto, as marcas estão reconhecendo a importância de promover a inclusão e a diversidade em suas ações e eventos ao vivo. Isso se deve, em parte, ao fato de que a sociedade está demandando uma maior representatividade e se tornando mais consciente da importância da igualdade de oportunidades. A representatividade no Live Marketing pode ser alcançada de várias maneiras. Uma delas é por meio da escolha de modelos, influenciadores e porta-vozes que representam diferentes grupos sociais. Isso pode incluir a contratação de profissionais diversos para participarem de eventos, a utilização de influenciadores que representem diferentes públicos-alvo e a promoção de narrativas inclusivas em campanhas e ações de marketing. Além disso, é importante considerar a diversidade cultural e regional do país. O Brasil é um país vasto, com uma grande diversidade étnica, cultural e regional. Ao planejar ações de Live Marketing, é essencial levar em conta essa diversidade e buscar representar e envolver diferentes culturas e regiões. A representatividade no Live Marketing não se resume apenas à imagem das pessoas, mas também às mensagens transmitidas e às histórias contadas. É fundamental que as campanhas e ações ao vivo sejam inclusivas e promovam valores de respeito, igualdade e diversidade. Boa leitura!

Esta edição da Revista Live Marketing chega cheia de matérias que buscam mostrar o momento atual do Live Marketing brasileiro. Na nossa capa falamos sobre os investimentos que a Apple Produções está fazendo em uma série de eventos chamado Apple Talks que visa aproximar o mercado da realidade de produção.
Além disso, trazemos toda uma discussão em torno do desenvolvimento do ESG, do empoderamento feminino e de um tema que tem ganhado destaque que diz respeito à queda de braço envolvendo os donos de agência e os profissionais que não se sentem valorizados.
Todos esses assuntos buscam um único objetivo, falar sobre a representatividade do Live Marketing que é um aspecto importante a ser considerado, pois envolve a inclusão e a valorização da diversidade em todas as suas formas. A representatividade diz respeito à presença e à participação equitativa de diferentes grupos sociais, levando em consideração características como gênero, raça, etnia, orientação sexual, idade, deficiência, entre outras.
Nesse contexto, as marcas estão reconhecendo a importância de promover a inclusão e a diversidade em suas ações e eventos ao vivo. Isso se deve, em parte, ao fato de que a sociedade está demandando uma maior representatividade e se tornando mais consciente da importância da igualdade de oportunidades.
A representatividade no Live Marketing pode ser alcançada de várias maneiras. Uma delas é por meio da escolha de modelos, influenciadores e porta-vozes que representam diferentes grupos sociais. Isso pode incluir a contratação de profissionais diversos para participarem de eventos, a utilização de influenciadores que representem diferentes públicos-alvo e a promoção de narrativas inclusivas em campanhas e ações de marketing.
Além disso, é importante considerar a diversidade cultural e regional do país. O Brasil é um país vasto, com uma grande diversidade étnica, cultural e regional. Ao planejar ações de Live Marketing, é essencial levar em conta essa diversidade e buscar representar e envolver diferentes culturas e regiões.
A representatividade no Live Marketing não se resume apenas à imagem das pessoas, mas também às mensagens transmitidas e às histórias contadas. É fundamental que as campanhas e ações ao vivo sejam inclusivas e promovam valores de respeito, igualdade e diversidade.

Boa leitura!

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MERCADO<br />

O CHAMADO SEXO FRÁGIL COLOCA<br />

AS MANGUINHAS DE FORA E<br />

LUTA POR MAIS ESPAÇO NO<br />

MERCADO DA COMUNICAÇÃO<br />

“Um ponto forte das<br />

mulheres é a nossa ampla<br />

capacidade de flexibilidade<br />

e, consequentemente,<br />

polivalente em diferentes<br />

áreas da vida. Temos o<br />

treino da resistência e<br />

preservação de nossa<br />

identidade. Isso ajuda a ter<br />

autonomia e independência.”<br />

(Andrea Pitta)<br />

dali tirei lições valiosas que uso até hoje. Uma delas é nunca baixar a<br />

cabeça ou ter medo de me expressar seja para quem for.”<br />

Já a cofundadora da Netza&amp;CO e CEO da Netza Martech<br />

Agency, Fabiana Schaeffer, acredita que existem alguns pontos a<br />

serem considerados nessa conquista das mulheres por seu espaço<br />

na comunicação. “ Temos que destacar as questões relacionadas<br />

à cultura organizacional machista, a maternidade e a dupla jornada<br />

CEO da Eagle Agência, Brenda Maia<br />

CEO da Fibra.ag, Andrea Pitta<br />

de trabalho; a falta de autoconfiança, que pode gerar insegurança;<br />

escassez de cases, ou seja, não ter muitas mulheres em quem se<br />

O EMPODERAMENTO FEMININO NAS EMPRESAS<br />

é um tema cada vez mais relevante e necessário, visto que as<br />

mulheres ainda enfrentam desafios e obstáculos para se destacarem<br />

e ocuparem cargos de liderança em muitos setores da economia.<br />

Para promover esse empoderamento, é preciso adotar<br />

medidas que incentivem a igualdade de oportunidades e tratamento<br />

entre homens e mulheres, além de combater o sexismo e o<br />

preconceito de gênero. Essas medidas incluem, por exemplo, a<br />

implementação de políticas de diversidade e inclusão, a promoção<br />

da equidade salarial e a criação de programas de capacitação e<br />

desenvolvimento para mulheres.<br />

Além disso, é importante que as empresas tenham<br />

lideranças femininas, que possam servir como modelos e referências<br />

para outras mulheres e ajudar a quebrar estereótipos e barreiras de<br />

gênero. Para tanto, é fundamental que as empresas incentivem e<br />

apoiem o desenvolvimento de carreira das mulheres, proporcionando<br />

oportunidades de mentorias, coaching e networking.<br />

A sócia-fundadora da Fino Trato Eventos, Débora Tenca,<br />

entende que incentivar mulheres a abrir espaços em uma sociedade<br />

de cultura machista é justo, afinal todos os seres humanos devem<br />

ser tratados de forma igualitária e viver em equanimidade. “Mas isso<br />

nem sempre garante sucesso às organizações. Aquelas companhias<br />

que agem por pressões externas mas mantém culturas internas<br />

O empoderamento feminino não só é uma questão de<br />

justiça e igualdade, mas também é fundamental para o sucesso e a<br />

competitividade das organizações. Estudos mostram que empresas<br />

com maior diversidade de gênero em suas equipes de liderança<br />

tendem a apresentar melhores resultados financeiros e a serem mais<br />

inovadoras e criativas.<br />

Portanto, investir no empoderamento feminino é uma<br />

atitude inteligente e estratégica, que pode trazer benefícios para<br />

a sociedade como um todo. A diretora de planejamento da Y´ALL,<br />

Gabi Liso, assegura que quando há uma mulher do outro lado da<br />

mesa, sendo cliente ou parceira de negócio, isso se torna um asset<br />

importante de reconhecimento e reflexo de duas mulheres poderosas<br />

se olhando. “Sendo um cenário competitivo entre organizações, ou<br />

um desdobramento parceiro entre mulheres do mesmo time, olhar<br />

a si mesma (sua própria força) em outra, diz mais do que se possa<br />

imaginar. Ver mulheres em cargo altos, de importância e liderança, é<br />

uma vitória para todas.”<br />

Já a COO da GS, Martina Azevedo destaca que o<br />

empoderamento feminino é fundamental, é um direito que vai além<br />

de uma questão só de justiça e igualdade. “Não podemos deixar de<br />

acreditar e nem tão pouco permitir que sejamos menosprezadas. A<br />

gente vem de um passado com um machismo horrível, que continua<br />

tendo bastante obviamente, mas que hoje fica muito claro o quanto<br />

“Sendo um cenário<br />

competitivo entre<br />

organizações, ou um<br />

desdobramento parceiro entre<br />

mulheres do mesmo time,<br />

olhar a si mesma (sua própria<br />

força) em outra, diz mais do<br />

que se possa imaginar. Ver<br />

mulheres em cargo altos, de<br />

importância e liderança, é<br />

uma vitória para todas.”<br />

(Gabi Liso)<br />

sofram, em nenhum momento, o que eu também<br />

já passei. E sobre a competividade, que jamais se<br />

achem menos importantes ou inferiores a qualquer<br />

outro colaborador com quem trabalham.”<br />

QUEBRA DE BARREIRA<br />

As mulheres que têm feito a diferença<br />

na comunicação, afirmam que é preciso quebrar<br />

barreiras o tempo todo, na medida em que talentos<br />

não faltam, é tudo uma questão de oportunidade.<br />

A CEO da Batux, Chris Bradley, comenta que o mais<br />

importante é ter inteligência emocional, foco e<br />

determinação, porque assim é possível conquistar<br />

o espaço merecido. “Acho que nós, mulheres que<br />

estamos em algum lugar de destaque no mercado<br />

de trabalho, devemos dividir mais nossas trajetórias<br />

para que outras mulheres se inspirem e tenham mais<br />

coragem para irem em frente e alcançarem seus<br />

verdadeiros lugares de destaque. Minhas inspiração<br />

e garra vieram ainda em uma das primeiras agências<br />

que entrei como sócia, aos 28 anos, em Recife.<br />

O GrupoNove, uma agência que nasceu em 1974<br />

com um grupo de universitários composto de oito<br />

mulheres e apenas um homem. Quando eu entrei<br />

“Temos que destacar as<br />

questões relacionadas<br />

à cultura organizacional<br />

machista, a maternidade<br />

e a dupla jornada de<br />

trabalho; a falta de<br />

autoconfiança, que<br />

pode gerar insegurança;<br />

escassez de cases, ou<br />

seja, não ter muitas<br />

mulheres em quem se<br />

espelhar, as vencedoras<br />

que conseguiram “chegar<br />

lá.” (Fabiana Schaeffer)<br />

misóginas, racistas, homofóbicas ou ateístas, serão sempre ambientes<br />

são dignos de pena aqueles que não respeitam uma mulher ou a<br />

já não tinha tantas sócias, mas eram mulheres<br />

tóxicos facilmente detectáveis por todos os seus stakeholders. Não se<br />

profissional que ela precisa ser. Tenho firmeza e convicção total<br />

liderando uma das maiores agências do Nordeste de comunicação.<br />

consegue esconder o Pink Washing, o Blue Washing ou o ESG Washing<br />

na minha posição, sei o quanto eu trabalhei para chegar até aqui,<br />

Entrei como vice-presidente para inovar o time e só respirava<br />

por muito tempo e isso é péssimo para a reputação.”<br />

e espero poder passar isso para muito mais mulheres para que não<br />

coragem com elas no comando. Aprendi muito com Cecilia Freitas e<br />

Foto 3 - Cofundadora da Netza&amp;CO e CEO da Netza Martech Agency, Fabiana Schaeffer<br />

24 REVISTA LIVE MARKETING - JUNHO <strong>2023</strong> REVISTA LIVE MARKETING - JUNHO <strong>2023</strong> 25

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