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Edição com capa da Latin Re, especial sobre a jornada do cliente e matéria da GEO, além da cobertura completa do Insurtech & Innovation
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FOCO NO CLIENTE<br />
NOVOS PRODUTOS<br />
ROGERIO GUANDALINI,<br />
da Europ Assistance Brasil<br />
para garantir uma cotação online, enquanto<br />
43%, em média, abandonariam o<br />
aplicativo caso o considerassem sem segurança.<br />
Para atender a essa realidade, as<br />
seguradoras devem incorporar medidas<br />
rigorosas de verificação e autenticação<br />
nas jornadas de entrada dos dados do<br />
consumidor e da assinatura eletrônica<br />
do cliente, recomendam expressamente<br />
analistas de mercado.<br />
A adoção de tecnologia vem, definitivamente,<br />
transformando a vida dos<br />
usuários, da economia e dos mercados, e<br />
o setor de seguros não é exceção, como<br />
avalia o presidente da Chubb Seguros,<br />
Leandro Martinez. “Na Chubb sempre<br />
investimos em tecnologia de ponta, em<br />
LEANDRO MARTINEZ,<br />
da Chubb<br />
termos de modelagem de negócios, avaliação de riscos e infraestrutura.<br />
Especificamente na oferta digital, há muitos anos investimos<br />
na criação de uma unidade de negócios digitais, que está se expandindo<br />
rapidamente em termos de receita, produtos e capacidades,<br />
com cerca de 200 plataformas e instituições financeiras nativas digitais,<br />
especialmente na Ásia e América Latina. Este negócio tem 20<br />
milhões de apólices digitais ativas e acesso a mais de 375 milhões<br />
de clientes. Em 2022, produzimos cerca de US$ 500 milhões em prêmios<br />
brutos por meio dessas plataformas digitais. Ou seja, o interesse<br />
no chamado seguro integrado, ou embedded insurance, que hoje<br />
é uma novidade, já é uma realidade para a Chubb e para muitos de<br />
nossos sócios comerciais, sejam empresas tradicionais ou fintechs”,<br />
diz Martinez.<br />
Desde 2020, a seguradora opera o Chubb Studio, uma plataforma<br />
global de distribuição de produtos digitais. “Nesse novo<br />
mundo, ser capaz de entender a real necessidade dos clientes e<br />
identificar ofertas que fazem sentido em cada momento de suas<br />
vidas será chave para o sucesso das empresas. A adoção de tecnologia<br />
capaz de viabilizar uma abordagem baseada em dados<br />
permite criar uma experiência de contato com ofertas de seguro<br />
sem atritos e amigável em cada jornada de compra dos clientes.<br />
Falando do ponto de vista dos processos, a adoção de tecnologia<br />
também é chave para redução e controle de sinistralidade. Além<br />
das medidas mais óbvias, como o aperfeiçoamento dos processos<br />
de rastreamento e controle de mercadorias, entre outras, poderemos<br />
contar com a implementação de novidades mais sofisticadas.<br />
Um bom exemplo é a recente aliança que a Chubb firmou com a<br />
insurtech Tryger e a Tive, empresa líder em serviços de visibilidade<br />
de logística de transporte com sede em Boston, para fornecer<br />
proteção abrangente de transporte de mercadorias para empresas<br />
na América Latina. A parceria começou pelo México, mas deve ser<br />
estendida para os demais países da região em breve”, revela Martinez,<br />
assinalando que, por meio dessa aliança, as empresas da América<br />
Latina poderão contratar online, 24 horas por dia, sete dias por<br />
semana, um seguro de transporte combinado com um serviço de<br />
monitoramento que utiliza tecnologia IoT (internet das coisas) de<br />
última geração para rastrear a localização e condição da mercadoria<br />
em tempo real, enquanto ela está em trânsito. “Através da Tryger, o<br />
seguro de transporte pode ser contratado até 90 minutos antes da<br />
saída da carga”, explica o presidente da Chubb.<br />
UM NOVO OLHAR E MUDANÇA DE RUMO<br />
Em meio a esse contexto tão complexo e desafiador, criar<br />
novos produtos para atender um consumidor tão exigente e pontual<br />
induz o mercado de seguros a pendurar o velho e amarrotado<br />
roupão do conservadorismo, que, reconheça-se, usou-o ao longo de<br />
décadas, e o esqueça por lá, e para sempre. “Com o surgimento da<br />
onda de fintechs e insurtechs, que inovaram os canais de venda e<br />
produtos, as seguradoras perceberam que precisavam sair da sua<br />
zona de conforto para se manterem relevantes”, diz Ricardo Stamato,<br />
diretor de tecnologia, transformação digital e inovação da Confitec,<br />
uma empresa criada em 2003 para dar suporte tecnológico a toda<br />
indústria securitária no país.<br />
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