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Edição com capa da Latin Re, especial sobre a jornada do cliente e matéria da GEO, além da cobertura completa do Insurtech & Innovation

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onde as informações recebidas não estavam de<br />

acordo com a realidade”, explica Forster.<br />

Ao abordar o impacto da inteligência artificial<br />

na cadeia do setor, o executivo aponta alguns<br />

exemplos, como a precificação dinâmica, em<br />

tempo real, quando, de fato, se entra na subscrição<br />

algorítmica e atuarial, com IA, com a finalidade<br />

de trazer mais assertividade na precificação e<br />

mediação de seguros, criando, posteriormente,<br />

novas oportunidades de mercado. “Falar de DeFi<br />

é falar de um cenário de produtos construído<br />

sem intermediários tradicionais, como bancos e<br />

instituições financeiras, permitindo a transação de<br />

serviços financeiros diretos entre pares, o famoso<br />

P2P (peer to peer). Pensando no mundo dos<br />

seguros, podemos fazer a seguinte imagem: uma<br />

cooperativa organiza um tipo de proteção, define as<br />

regras daquele seguro e colocam uma inteligência<br />

para cuidar dos contratos. E toda mediação e<br />

pagamento ficam a cargo da cooperativa, sem<br />

precisar de uma instituição reguladora para isso.<br />

Existem operações similares a essa atualmente, que<br />

são as empresas de proteção veicular. Mas sabemos<br />

que existem aquelas que não atuam de forma séria,<br />

que comprometem toda a cadeia”, alerta Forster,<br />

concluindo que o propósito seria criar algo sólido,<br />

que, por conta da facilidade de se operacionalizar,<br />

somada ao baixo custo operacional e burocrático,<br />

poderia trazer redução de custos para a cadeia e<br />

um processo de pagamento mais facilitado, tanto<br />

na entrada quanto nos sinistros. “Podemos ir além<br />

e pensar em um modelo de blockchain, onde<br />

esse produto criado possa ser comercializado<br />

mundialmente, quase como uma cooperativa global<br />

na internet, transacionando proteção e valores em<br />

um ambiente seguro. Podemos pensar também<br />

nestas linhas, mas em um ambiente regulamentado<br />

(distributed ledger technology (DLT) ou tecnologia<br />

de ledger distribuído) onde os processos de opens,<br />

feitos por organizações autorizadas, poderão trocar<br />

informações dentro do mercado, para se chegar<br />

também a produtos e serviços mais assertivos e<br />

com custos mais atraentes aos segurados. Um bom<br />

exemplo de tudo isso são os seguros paramétricos,<br />

onde uma seguradora analisa os riscos pré e<br />

futuro, precificam o produto e colocam para ser<br />

comercializados, tendo como um dos fatores<br />

determinantes de<br />

mudança no modelo,<br />

na parametrização<br />

do sinistro, e é<br />

parametrização e não<br />

regulação, visto que<br />

já foi definido antes<br />

as regras do jogo.”<br />

Luis Henrique Forster,<br />

da PDVBox<br />

Há, entretanto, nichos emergentes de mercado que podem<br />

ser ainda mais assistidos pela indústria de seguros, sugere Marin. Um<br />

deles é o de influenciadores digitais. “Os influencers não são atendidos<br />

por nenhum mercado segurador. Qual é o seu maior bem? São<br />

os seus seguidores? São suas contas nas redes sociais? Não há ninguém<br />

protegendo-os com isso. Esse mundo de redes sociais e de<br />

segurança e cibersegurança registrará um impacto bastante bacana<br />

no atendimento desses novos produtos”, prevê o consultor da Peers.<br />

E como seria esse modelo de seguro para influenciadores?<br />

Marin explica comparando um influencer com um taxista, que tem<br />

como liberação da sua receita o carro e seus passageiros. “O do influenciador<br />

digital é sua rede de relacionamento, é a sua conta no<br />

Instagram, no Facebook ou no Twitter.<br />

É ali que ele consegue, através de produção<br />

de conteúdos patrocinados e direcionados<br />

para alguma marca, gerar a<br />

sua receita. Imagine que esse influencer<br />

digital tenha sua conta roubada no Instagram.<br />

Quem ressarcirá esse influenciador<br />

digital? Quem oferecerá segurança a esse<br />

influenciador digital para que não perca<br />

sua receita igualmente a um taxista que<br />

perde tudo após o roubo do seu carro?”,<br />

questiona Marin.<br />

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