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Edição com capa da Latin Re, especial sobre a jornada do cliente e matéria da GEO, além da cobertura completa do Insurtech & Innovation
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TECNOLOGIA<br />
CQCS INSURTECH & INNOVATION<br />
Inovação é a palavra de ordem no mercado de seguros<br />
COM A TEMÁTICA “O SEGURO É SEXY”, LIDERANÇAS DO SETOR, ENTIDADES, REPRESENTANTES DE<br />
SEGURADORAS, CORRETORES E ESPECIALISTAS SE REUNIRAM NO CQCS INSURTECH & INNOVATION 2023<br />
PARA REFORÇAR A IMPORTÂNCIA DA INDÚSTRIA APOSTAR EM TECNOLOGIA E INOVAÇÃO<br />
Nicole Fraga<br />
Com foco total na inovação, aconteceu<br />
nos dias 26 e 27 de julho<br />
o CQCS Insurtech & Innovation<br />
2023. Realizado em São Paulo, o principal<br />
objetivo do evento foi reunir lideranças<br />
do mercado de seguros, entidades, corretores<br />
e especialistas para abordar os principais<br />
temas que envolvem tecnologia e<br />
seguros na América Latina. Com o tema<br />
“Seguro é sexy”, a quinta edição da feira<br />
trouxe painéis que trataram como o setor<br />
pode agir para desmistificar a maneira<br />
que a sociedade enxerga o segmento.<br />
Gustavo Doria Filho, CEO do CQCS<br />
Insurtech & Innovation, falou com exclusividade<br />
para a Revista Apólice sobre as<br />
mudanças que ocorreram no evento ao<br />
longo dos últimos anos e da importância<br />
que ele adquiriu para o setor. “Isso é resultado<br />
do tamanho do mercado de seguros<br />
brasileiro, e o quanto a inovação faz parte<br />
do nosso dia a dia. Queremos continuar<br />
crescendo, mas temos o cuidado de<br />
trazer um conteúdo qualificado para o<br />
público. Queremos que as pessoas se informem<br />
sobre as tendências da indústria,<br />
se conectem e façam negócios. Acredito<br />
que essa seja a chave para o sucesso”.<br />
A NECESSIDADE DE OUVIR<br />
CORRETORES E CLIENTES<br />
Na plenária de abertura do evento,<br />
o presidente do Grupo Bradesco<br />
Seguros, Ivan Gontijo, falou sobre as<br />
oportunidades e desafios do mercado.<br />
Segundo o executivo, é fundamental<br />
que os profissionais do setor discutam o<br />
futuro do segmento e a necessidade do<br />
investimento em inovação. “Quando falamos<br />
em inovação, não se trata apenas<br />
de criar algo novo, mas sim restaurar processos<br />
e entender o que é preciso fazer<br />
de diferente para oferecer o melhor ao<br />
consumidor. Investimos R$ 1 bilhão em<br />
tecnologia e inovação, com objetivo de melhorar a jornada do cliente<br />
e ele ter a satisfação plena ao contratar os nossos produtos”.<br />
Gontijo também ressaltou o papel de extrema importância<br />
das seguradoras de ouvirem o que seus parceiros e segurados têm a<br />
falar. “É preciso ouvir os corretores, que trazem para nós as demandas<br />
dos clientes, e adotar as medidas necessárias para atender às<br />
suas expectativas. Ao fazer isso, conseguimos ofertar produtos que<br />
protejam o consumidor contra todos os riscos ao qual ele está exposto.<br />
Esse é o papel do seguro”.<br />
O PAPEL DA SUSEP<br />
Alessandro Octaviani, superintendente da Susep (Superintendência<br />
de Seguros Privados) destacou o papel que a entidade vem<br />
adotando para promover a transformação no segmento. Segundo<br />
Octaviani, a autarquia está realizando uma série de mudanças regulatórias<br />
com o objetivo de atrair players inovadores para o mercado.<br />
“Nossa indústria é composta por pessoas e feita para pessoas. É nosso<br />
dever empurrar o setor a um novo patamar, identificando como o mercado<br />
lida com a inovação tecnológica para servir ao consumidor, que<br />
é o centro do negócio. Nosso desafio é impulsionar o setor como um<br />
dos produtores de inovação, adquirindo tecnologias para nos estabilizarmos<br />
em uma corrida na qual outros segmentos estão avançando”.<br />
Segundo Octaviani, é dever da Susep avaliar a gestão das reservas<br />
financeiras do mercado visando proporcionar o bem-estar do<br />
consumidor. “Só é possível garantir esse bem-estar ao cliente se as<br />
empresas do setor estiverem bem gerenciadas. Para isso, o SRO é<br />
fundamental na fiscalização de seguros na era do Big Data. Só aqui,<br />
já se demanda uma nova relação do mercado de seguros com a inovação<br />
tecnológica, alimentando essa demanda de dados para a melhoria<br />
do segmento como um todo e criando um novo ambiente de<br />
comercialização de produtos, o Open Insurance, que oferece uma<br />
nova experiência de compra e venda de seguro”.<br />
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