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Edição com capa da Latin Re, especial sobre a jornada do cliente e matéria da GEO, além da cobertura completa do Insurtech & Innovation
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TECNOLOGIA<br />
CQCS INSURTECH & INNOVATION<br />
O uso da IA é apenas parte de um processo,<br />
e precisa ter um propósito alinhado à<br />
estratégia de cada organização”.<br />
Daniel Garbulho, Senior VP Latam<br />
na H2O, fabricante de soluções de IA, comentou<br />
as ferramentas que a empresa oferece<br />
para aprimorar a experiência do cliente<br />
na indústria de seguros. Segundo o executivo,<br />
um dos problemas que a companhia<br />
enfrenta ao implementar uma Inteligência<br />
Artificial, é a falta de dados consistentes<br />
para desenvolver o modelo que a organização<br />
necessita. “Mesmo que a IA seja muito<br />
avançada e prática, ainda depende da interação<br />
humana. A palavra final tem que ser<br />
do ser humano, porque a máquina pode<br />
trazer um modelo de Inteligência Artificial<br />
mais próximo ou menos próximo da realidade,<br />
mas ele nunca é perfeito”.<br />
CORRETOR DO FUTURO<br />
Em um dos últimos painéis do primeiro<br />
dia do CQCS Insurtech Innovation,<br />
especialistas do mercado debateram<br />
qual o futuro do corretor de seguros e a<br />
postura que esses profissionais devem<br />
adotar para continuarem sendo relevantes<br />
na venda de produtos e serviços.<br />
Eduardo Marcellini, fundador da<br />
Stoa, falou sobre o legado da Covid-19 e<br />
seus impactos na distribuição de seguros.<br />
“A pandemia potencializou o favoritismo<br />
pela compra de seguros online. No Brasil,<br />
a preferência pela compra digital já é<br />
maior que a presencial. Somos a segunda<br />
maior população que passa mais tempo<br />
no smartphone, sendo o WhatsApp a plataforma<br />
mais utilizada. Além disso, o brasileiro<br />
tem uma alta disposição em fornecer<br />
dados para terceiros: o país é o terceiro<br />
com o maior índice da parcela de população disposta a compartilhar<br />
dados com seguradoras e corretoras”.<br />
Eva Miguel, diretora executiva de Produção Brasil na Porto,<br />
comentou sobre as iniciativas que a seguradora vem adotando<br />
para empoderar os corretores parceiros e a importância da categoria<br />
para o setor. “Na campanha #CorretorÉPraSempre, reforçamos a<br />
nossa visão de que somos uma empresa que tem o corretor como<br />
seu principal canal de venda. Por mais que estejamos apostando em<br />
outras formas de distribuição, o corretor é o único capaz de criar um<br />
vínculo com o cliente e entender suas necessidades, filtrando quais<br />
soluções são as mais adequadas para cada tipo de segurado”.<br />
Fabio Lessa, diretor Comercial na Capemisa, também abordou<br />
o impacto da tecnologia no setor e na rotina do corretor de seguros.<br />
De acordo com o executivo, o dinamismo da era da digitalização é<br />
algo que deve estar no radar dos corretores, para que eles possam<br />
continuar sendo protagonistas na relação com o cliente. “O consumidor<br />
pode procurar no Google, olhar em marketplaces e diversas<br />
plataformas, mas ele só compra o seguro se o corretor aprovar. Como<br />
seguradora, é nosso dever oferecer essa capacidade tecnológica aos<br />
parceiros, além de treinamentos que ajudam na comercialização”.<br />
O NOVO CONSUMIDOR DE SEGURO DE VIDA<br />
No segundo dia do evento, especialistas debateram o novo<br />
consumidor do seguro de vida, quais os impactos da tecnologia na<br />
distribuição do produto e a revolução no atendimento ao cliente.<br />
Executivos do mercado de seguros ressaltaram a importância do<br />
setor desenvolver produtos que agreguem valor para o segurado,<br />
além de oferecer coberturas personalizáveis.<br />
Ricardo Teixeira, CEO Centauro ON, falou sobre o novo cliente<br />
de seguro de vida e a importância da jornada tecnológica. “A Covid-19<br />
abriu oportunidades para o mercado. Portanto, precisamos<br />
ter um plano de ação para as próximas pandemias, pois elas acontecerão,<br />
e teremos que saber mesclar a tecnologia, ensinando o<br />
consumidor como usá-la, para que ele possa ter um atendimento<br />
excelente. Além disso, devemos cada vez mais incrementar serviços<br />
e assistências que agreguem valor na rotina do segurado. Não podemos<br />
deixar que o cliente nos veja como alguém que vende seguro,<br />
mas sim uma solução para a vida toda”.<br />
Patricia Freitas, CEO da Prudential do Brasil, abordou na sua<br />
apresentação as diferenças no público do seguro de vida. De acordo<br />
com a pesquisa “Percepção dos brasileiros sobre seguros pessoais<br />
e plano de previdência”, produzida pela FenaPrevi em parceria<br />
com o DataFolha, 85% da população no Brasil não tem seguro de<br />
vida. “Cada classe e geração apresenta necessidades diferentes. Se<br />
eu vendo um seguro de vida para uma criança, as coberturas não<br />
serão as mesmas de uma apólice para uma pessoa com mais de<br />
25 anos, por exemplo. O novo consumidor pode ser alguém que<br />
não quer usar internet, e é nosso dever como seguradoras oferecer<br />
canais que atendam diferentes perfis de clientes”. Para atender os<br />
segurados, a executiva destacou a importância das companhias co-<br />
-criarem produtos junto com os clientes para desenvolver apólices<br />
que protejam todas as pessoas, oferecendo uma experiência phygital<br />
(físico + digital).<br />
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