Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde análise da década atual
Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde - Estação de ...
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
,<br />
,,<br />
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong><br />
<strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>:<br />
<strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Relatório<br />
Coordena<strong>do</strong>ra: Célia Regina Pierantoni<br />
Profª Adjunta<br />
DPAS/IMS<br />
Junho<br />
2008<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
EQUIPE<br />
Coordenação Geral:<br />
Celia Regina Pierantoni<br />
Pesquisa<strong>do</strong>res:<br />
Ana Claudia P. Garcia<br />
Tania França<br />
Thereza Varella<br />
Bolsistas de Pós-Graduação:<br />
Karen Matsumoto<br />
Ravini Fernandes<br />
Bolsistas de Graduação:<br />
Michely Alexandrino Pinheiro<br />
Tathiana Torres S. Santos<br />
Consultores:<br />
Maria Ruth <strong>do</strong>s Santos<br />
Marita Dias<br />
Sidney J. F. Lima Filho<br />
Valéria de Oliveira Monteiro<br />
Apoio Técnico-Administrativo:<br />
Valéria Dias Mattos<br />
Entrevista Telefônica Assisti<strong>da</strong> por Computa<strong>do</strong>r (ETAC)<br />
João Girardi/NESCON/UFMG<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
AGRADECIMENTOS<br />
Aldenora Viana de Oliveira Cruz<br />
Anderson Santos Assunção<br />
Camille L<strong>em</strong>es Cavalcante Wanderley<br />
Claudia Menezes Santos<br />
Eliane Aguiar <strong>do</strong>s Santos<br />
Erotildes Antunes Xavier<br />
Euzamar Santos Barreto<br />
Francisca Lucia Nunes de Arru<strong>da</strong><br />
Gessimara Sousa<br />
Gil<strong>da</strong> Colman Soares<br />
Iandry Brito Torres<br />
Kátia Medeiros<br />
Kelen Gomes Ribeiro<br />
Liliana Santos<br />
Luciane Pinheiro <strong>do</strong>s Santos<br />
Luciani Mortari<br />
Luis Carlos <strong>do</strong>s S. Oliveira<br />
Luis Manoel Saraiva Neto<br />
Marco Antonio <strong>da</strong> Cunha Weber<br />
Márcia Teixeira<br />
Márcio El-Corab Moreira<br />
Maria Euris Garcia Freitas<br />
Maria Helena Macha<strong>do</strong><br />
Maria Jalila Vieira de Figueire<strong>do</strong> Leite<br />
Maria <strong>do</strong> Socorro Vieira Marques<br />
Marina Fonseca Coelho<br />
Marliete Fernandes Duarte<br />
Marlon Macha<strong>do</strong> Costa<br />
Neuza Moysés<br />
Paula Lerner Sznifer<br />
Raimun<strong>da</strong> Dutra Bessa<br />
Rosângela Maria Regis Duarte Katayose<br />
Silvia Binchi<br />
Valtelina Pinch<strong>em</strong>el Cerqueira<br />
Vanessa Kishima<br />
Warlene Salum Drumond Rezende<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS<br />
AMA – Assistência Médica Ambulatorial<br />
AMS – Assistência Médico Sanitária<br />
CF – Constituição Federal<br />
CNS – Conselho Nacional de <strong>Saúde</strong><br />
Conprof – Sist<strong>em</strong>a de Informação <strong>do</strong>s Conselhos Profissionais<br />
CONASEMS – Conselho Nacional de Secretarias Municipais de <strong>Saúde</strong><br />
CONASS – Conselho Nacional de Secretários de <strong>Saúde</strong><br />
DesprecarizaSUS – Programa de Desprecarização <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> no SUS<br />
DGERTS – Departamento de <strong>Gestão</strong> e Regulação <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong><br />
ETAC – Entrevista Telefônica Assisti<strong>da</strong> por Computa<strong>do</strong>r<br />
ETSUS – Escola Técnica <strong>do</strong> Sist<strong>em</strong>a Único de <strong>Saúde</strong><br />
FIOCRUZ – Fun<strong>da</strong>ção Oswal<strong>do</strong> Cruz<br />
FTS – Força de <strong>Trabalho</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong><br />
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística<br />
IES – Instituição de Ensino Superior<br />
IMS – Instituto de Medicina Social<br />
LRF – Lei de Responsabili<strong>da</strong>de Fiscal<br />
MS – Ministério <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong><br />
PCCS – Plano de Cargos, Carreira e Salário<br />
PEPS – Pólo de <strong>Educação</strong> Permanente <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong><br />
PNRHS – Política Nacional de Recursos Humanos <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong><br />
ProgeSUS – Programa de Estruturação e Qualificação <strong>da</strong> <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> no SUS<br />
Pró-<strong>Saúde</strong> – Programa Nacional de Reorientação <strong>da</strong> Formação Profissional <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong><br />
ROREHS – Rede Observatório de Recursos Humanos <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong><br />
RH – Recursos Humanos<br />
SES – Secretaria Estadual de <strong>Saúde</strong><br />
SGTES – Secretaria de <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> na <strong>Saúde</strong><br />
SIG <strong>Trabalho</strong> – Sist<strong>em</strong>a Gerencial para a <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong><br />
SMS – Secretaria Municipal de <strong>Saúde</strong><br />
SUS – Sist<strong>em</strong>a Único de <strong>Saúde</strong><br />
THD – Técnico <strong>em</strong> Higiene Dental<br />
UERJ – Universi<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio de Janeiro<br />
VER-SUS Brasil – Projeto de Vivência e Estágio na Reali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> SUS<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
SUMÁRIO<br />
SUMÁRIO EXECUTIVO.............................................................................................. I<br />
1 – APRESENTAÇÃO................................................................................................. 6<br />
2 – JUSTIFICATIVA DO ESTUDO.............................................................................. 9<br />
3 – OBJETIVOS DO ESTUDO.................................................................................... 13<br />
4 – DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO............................................................ 15<br />
4.1 –Identificação e qualificação <strong>do</strong> universo <strong>da</strong> pesquisa........................ 16<br />
4.2 – Survey..................................................................................................... 17<br />
4.3 – Grupo focal com responsáveis <strong>da</strong>s estruturas de RH <strong>da</strong>s<br />
secretarias de saúde <strong>do</strong>s esta<strong>do</strong>s e <strong>da</strong>s capitais................................................... 23<br />
4.4 – Análise <strong>da</strong>s tendências <strong>da</strong> gestão <strong>do</strong> trabalho e <strong>da</strong> educação na<br />
déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong>............................................................................................................... 24<br />
5 – RESULTADOS...................................................................................................... 25<br />
5.1 – Análise descritiva <strong>da</strong>s questões <strong>do</strong> survey por blocos<br />
t<strong>em</strong>áticos.................................................................................................................... 27<br />
5.2 – Análise comparativa <strong>do</strong> conjunto <strong>da</strong>s estruturas de RH que<br />
afirmaram ter sofri<strong>do</strong> modificações por influência <strong>da</strong> SGTES com as que<br />
negaram tal influência...............................................................................................<br />
56<br />
5.3 – Análise <strong>do</strong> produto <strong>do</strong>s grupos focais realiza<strong>do</strong>s com<br />
responsáveis por RH de SES e SMS de capitais.................................................... 68<br />
5.4 – Análise <strong>da</strong>s tendências <strong>da</strong> gestão <strong>do</strong> trabalho e <strong>da</strong> educação na<br />
déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong>............................................................................................................... 75<br />
6 – CONSIDERAÇÕES E INDICAÇÕES.................................................................... 83<br />
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................... 88<br />
APÊNDICES................................................................................................................ 91<br />
APÊNDICE A – Listag<strong>em</strong> de municípios...................................................... 92<br />
APÊNDICE B – Survey................................................................................... 114<br />
APÊNDICE C – Grupo focal........................................................................... 134<br />
C.1 – Questões <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong>de escrita........................................... 135<br />
C.2 – Questões para debate......................................................... 139<br />
C.3 – Resumo <strong>do</strong>s produtos <strong>do</strong>s grupos focais........................ 141<br />
C.4 – Produtos <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des escritas...................................... 180<br />
C.5 – Produtos <strong>do</strong>s debates (degravações)............................... 240<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
SUMÁRIO EXECUTIVO<br />
I
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
SUMÁRIO EXECUTIVO<br />
O estu<strong>do</strong> <strong>em</strong> tela buscou avaliar <strong>em</strong> que medi<strong>da</strong> os processos gerenciais e a estrutura<br />
organizacional recomen<strong>da</strong><strong>do</strong>s pelo Ministério <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong> (MS) para a área de recursos<br />
humanos (RH) vêm sen<strong>do</strong> incorpora<strong>do</strong>s na configuração <strong>da</strong> gestão <strong>do</strong> trabalho e <strong>da</strong><br />
educação nas secretarias estaduais e municipais de saúde, <strong>em</strong> especial nos grandes<br />
centros urbanos a partir <strong>da</strong> criação <strong>da</strong> Secretaria de <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong><br />
na <strong>Saúde</strong> (SGTES) <strong>em</strong> 2003.<br />
As seguintes in<strong>da</strong>gações serviram de norte para o trabalho:<br />
A criação <strong>da</strong> SGTES foi responsável por definir mu<strong>da</strong>nças nas estruturas de<br />
RH <strong>da</strong>s Secretarias de <strong>Saúde</strong>?<br />
As práticas desenvolvi<strong>da</strong>s e os mecanismos utiliza<strong>do</strong>s destacam os processos<br />
de desprecarização <strong>do</strong> trabalho; os planos de cargos, carreira e salários<br />
implanta<strong>do</strong>s e atenden<strong>do</strong> a especifici<strong>da</strong>des <strong>da</strong> saúde; capaci<strong>da</strong>de de pactuação<br />
<strong>do</strong>s conflitos oriun<strong>do</strong>s <strong>do</strong> trabalho; a capaci<strong>da</strong>de técnica e operacional para a<br />
formação e desenvolvimento <strong>do</strong> capital humano?<br />
Qual a percepção <strong>do</strong> gestor <strong>em</strong> relação à agen<strong>da</strong> positiva <strong>da</strong> SGTES?<br />
A inserção <strong>da</strong> área de RH nas secretarias reflete a sua importância na gestão<br />
<strong>da</strong> saúde?<br />
Os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> apontam a evolução <strong>da</strong> política, antes restrita ao campo de<br />
“recursos humanos” (insumos), <strong>atual</strong>mente amplia<strong>da</strong> para um modelo conceitual de<br />
gestão <strong>do</strong> trabalho e <strong>da</strong> educação na saúde, identifican<strong>do</strong> avanços e retrocessos, nós<br />
críticos e os rumos para a consoli<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> área.<br />
Selecionou-se como objetivos:<br />
1. Caracterizar a estrutura de RH <strong>do</strong> universo <strong>do</strong> estu<strong>do</strong>;<br />
2. Identificar a adesão às práticas de desprecarização <strong>do</strong> trabalho; de<br />
impl<strong>em</strong>entação de planos de cargos, carreira e salários específicos para a saúde; de<br />
pactuação <strong>do</strong>s conflitos oriun<strong>do</strong>s <strong>do</strong> trabalho e; de formação e de desenvolvimento <strong>do</strong><br />
capital humano;<br />
3. Identificar a percepção <strong>do</strong> gestor de RH <strong>em</strong> relação à Agen<strong>da</strong> Positiva <strong>da</strong><br />
SGTES;<br />
II
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
4. Caracterizar a importância <strong>da</strong> área de RH nas secretarias (SES e SMS)<br />
consideran<strong>do</strong> sua inserção na estrutura e autonomia para a toma<strong>da</strong> de decisão.<br />
Desenvolvimento <strong>do</strong> estu<strong>do</strong><br />
As etapas para a consecução <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> envolveram:<br />
A. Identificação e qualificação <strong>do</strong> universo <strong>da</strong> pesquisa.<br />
B. Survey<br />
C. Grupo Focal<br />
D. Comparativo <strong>da</strong>s tendências <strong>da</strong> <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> na<br />
déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong>.<br />
A. Identificação <strong>do</strong> universo <strong>da</strong> pesquisa:<br />
A pesquisa foi dirigi<strong>da</strong> aos gestores de recursos humanos de Secretarias de <strong>Saúde</strong> <strong>da</strong>s<br />
capitais, <strong>da</strong>s Secretarias Estaduais, <strong>do</strong>s municípios com população superior a 100 mil<br />
habitantes e de municípios com população entre 50 e 100 mil habitantes e com mais de<br />
500 postos de trabalho público <strong>em</strong> saúde.<br />
Tabela 1: Situação <strong>da</strong> Pesquisa <strong>em</strong> SMS <strong>da</strong>s capitais, SES e SMS. Brasil, 2008.<br />
Situação Capitais SES SMS Total de ID<br />
Freqüência<br />
(%)<br />
Completa 23 27 203 253 75,1<br />
Não contacta<strong>do</strong> 1 0 60 61 18,1<br />
Contacta<strong>do</strong> e não respondeu 1 0 14 15 4,5<br />
Incompleta 0 0 8 8 2,4<br />
Total 25 27 285 337 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
Das 337 estruturas de RH que compunham o universo <strong>da</strong> pesquisa, 253 (cerca de 75%)<br />
responderam o survey , incluin<strong>do</strong> to<strong>da</strong>s as SES e as 23 estruturas localiza<strong>da</strong>s <strong>em</strong><br />
capitais.<br />
III
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Quadro 1 - Universo e cobertura <strong>da</strong> pesquisa. Brasil, 2008.<br />
Tipo<br />
Universo<br />
Cobertura<br />
N %<br />
Capitais 26 23 88,5<br />
Secretarias Estaduais 27 27 100,0<br />
Secretarias Municipais 284 203 71,5<br />
Total 337 253 75,1<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
Verificou-se que 42,3% <strong>da</strong>s secretarias de saúde respondentes <strong>da</strong> pesquisa pertenc<strong>em</strong> a<br />
região Sudeste. Enquanto que a região Centro-Oeste concentrou 7,5% <strong>da</strong>s Secretarias<br />
que integraram a pesquisa.<br />
Tabela 2: Abrangência <strong>da</strong> pesquisa segun<strong>do</strong> grandes regiões. Brasil, 2008.<br />
Estrutura /<br />
Freqüência<br />
CO N NE S SE Total<br />
Região<br />
(%)<br />
Capitais 3 6 8 2 4 23 9,09<br />
SES 4 7 9 3 4 27 10,67<br />
SMS 12 15 39 38 99 203 80,24<br />
Total 19 28 56 43 107 253 100,00<br />
Freqüência (%) 7,5 11,1 22,1 17,0 42,3 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
B. Survey<br />
As variáveis <strong>do</strong> estu<strong>do</strong>, que compuseram o survey, foram seleciona<strong>da</strong>s nas oficinas de<br />
trabalho com pesquisa<strong>do</strong>res, mestran<strong>do</strong>s, estagiários de graduação e consultores de RH.<br />
Assim, elaborou-se um questionário, com 74 questões, distribuí<strong>da</strong>s <strong>em</strong> cinco blocos. O<br />
quadro a seguir apresenta os blocos e os resulta<strong>do</strong>s espera<strong>do</strong>s.<br />
Quadro 2: Identificação <strong>do</strong>s Blocos <strong>do</strong> survey. Brasil, 2008.<br />
Blocos<br />
Resulta<strong>do</strong>s Espera<strong>do</strong>s<br />
Bloco I – Identificação<br />
Ca<strong>da</strong>stro e caracterização <strong>da</strong>s Secretarias de <strong>Saúde</strong> e<br />
<strong>do</strong>s gestores de RH<br />
Bloco II – Relacionamento com a SGTES<br />
Grau de conhecimento sobre a SGTES<br />
Bloco III – <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong><br />
Conhecimento e influência <strong>da</strong>s políticas impl<strong>em</strong>enta<strong>da</strong>s<br />
pela SGTES na área de gestão <strong>do</strong> trabalho <strong>em</strong> saúde<br />
Bloco IV – <strong>Gestão</strong> <strong>da</strong> <strong>Educação</strong><br />
Conhecimento e influência <strong>da</strong>s políticas impl<strong>em</strong>enta<strong>da</strong>s<br />
pela SGTES na área de gestão <strong>da</strong> educação <strong>em</strong> saúde<br />
Bloco V – Opinativas<br />
Opinião <strong>do</strong>s gestores sobre as políticas impl<strong>em</strong>enta<strong>da</strong>s<br />
pela SGTES<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
IV
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
C. Grupo focal<br />
Como opção pela abor<strong>da</strong>g<strong>em</strong> qualitativa, a realização <strong>do</strong> grupo focal foi considera<strong>da</strong> uma<br />
etapa importante para a vali<strong>da</strong>ção <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s e proposição de recomen<strong>da</strong>ções.<br />
Assim, a realização <strong>do</strong> grupo focal teve como objetivo central aprofun<strong>da</strong>r questões<br />
relevantes relaciona<strong>da</strong>s à gestão <strong>do</strong> trabalho e <strong>da</strong> educação na saúde. Ao analisar o<br />
material colhi<strong>do</strong> no grupo focal, procurou-se compreender o que <strong>em</strong>ergiu destacan<strong>do</strong> os<br />
pontos de encontro, as similari<strong>da</strong>des, como também as diferenças e as particulari<strong>da</strong>des<br />
<strong>do</strong>s casos.<br />
Quadro 3: SES e SMS participantes <strong>do</strong>s grupos focais. Brasil, 2008.<br />
Região<br />
SES/SMS Participantes<br />
Sul<br />
SES: Paraná e Rio Grande <strong>do</strong> Sul<br />
SMS: Curitiba<br />
Sudeste<br />
SES: São Paulo e Minas Gerais<br />
SMS: São Paulo, Belo Horizonte e Vitória<br />
Norte<br />
SES: Pará e Roraima<br />
SMS: Macapá<br />
SES: Bahia, Sergipe, Rio Grande <strong>do</strong> Norte, Ceará, Alagoas, Recife,<br />
Nordeste Maranhão e Piauí<br />
SMS: Salva<strong>do</strong>r, Aracaju, Natal, Fortaleza e Maceió<br />
Centro-Oeste<br />
SES: Mato Grosso, Mato Grosso <strong>do</strong> Sul, Goiás e Distrito Federal<br />
SMS: Cuiabá, Campo Grande e Goiânia<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
O produto <strong>da</strong> discussão foi agrupa<strong>do</strong> <strong>em</strong> quadro síntese por grupos de participantes e por<br />
questões aglutina<strong>do</strong>ras que sintetizavam os principais resulta<strong>do</strong>s e expectativas<br />
aponta<strong>da</strong>s.<br />
D. Análise <strong>da</strong>s tendências <strong>da</strong> gestão <strong>do</strong> trabalho e <strong>da</strong> educação na déca<strong>da</strong><br />
<strong>atual</strong>.<br />
A partir <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s nos cruzamentos <strong>da</strong>s questões <strong>do</strong> survey e <strong>do</strong> grupo focal<br />
foi realiza<strong>do</strong> um estu<strong>do</strong> comparativo ten<strong>do</strong> como base os resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong>s pesquisas<br />
realiza<strong>da</strong>s pelo CONASS nas SES (BRASIL, 2004) e nos municípios e capitais com mais<br />
de c<strong>em</strong> mil habitantes (ObservaRH/IMS/UERJ, 2004). Essas pesquisas foram<br />
considera<strong>da</strong>s linha de base para a <strong>análise</strong> <strong>da</strong> gestão <strong>do</strong> trabalho e <strong>da</strong> educação na<br />
saúde na déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong> que, coteja<strong>do</strong>s aos <strong>da</strong><strong>do</strong>s desta pesquisa, possibilitaram apontar<br />
V
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
avanços, retrocessos e potenciali<strong>da</strong>des <strong>da</strong> área, oferecen<strong>do</strong> indicativos <strong>da</strong> tendência<br />
deste campo <strong>da</strong> gestão.<br />
Resulta<strong>do</strong>s<br />
Em relação à existência de órgão de RH na estrutura <strong>da</strong> Secretaria de <strong>Saúde</strong><br />
investiga<strong>da</strong>, 76,3% responderam afirmativamente <strong>em</strong> relação a essa questão,<br />
22,5% declararam não possuir o órgão e três Secretarias não responderam a<br />
questão.<br />
As denominações <strong>do</strong> cargo <strong>do</strong> dirigente <strong>da</strong> área puderam ser agrupa<strong>da</strong>s como<br />
gestor de RH, o que representa 44,3% <strong>do</strong> total de respondentes. A denominação<br />
responsável pelo RH, correspondeu a 10,7%.<br />
86,0% declararam conhecer a SGTES e 66,4% referiram conhecer as<br />
competências <strong>da</strong> secretaria.<br />
47,8% <strong>da</strong>s Secretarias investiga<strong>da</strong>s declararam ter havi<strong>do</strong> algum tipo de<br />
mu<strong>da</strong>nça provoca<strong>da</strong> pelas políticas impl<strong>em</strong>enta<strong>da</strong>s pela SGTES.<br />
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> trabalho <strong>em</strong> saúde<br />
Verificou-se que 47,8% <strong>do</strong>s respondentes declararam não possuir PCCS,<br />
principalmente nas SMS localiza<strong>da</strong>s fora <strong>da</strong>s capitais. Neste conjunto, 43,3%<br />
afirmou já existir uma proposta <strong>em</strong> elaboração e 30,9% declararam não possuir<br />
qualquer proposta, <strong>do</strong>s quais apenas uma trata-se de SMS de capital (Curitiba) e<br />
duas são SES (Pará e Piauí).<br />
As razões alega<strong>da</strong>s por não haver proposta de PCCS são falta de autonomia<br />
<strong>da</strong>s SMS/SES, aponta<strong>da</strong> por 31,7% e a falta de uma política local de RH que<br />
cont<strong>em</strong>ple a implantação <strong>do</strong> PCCS, cita<strong>da</strong> por 25,0%.<br />
Das 51 Secretarias que declararam possuir PCCS específico, 60,8% já<br />
contam com planos aprova<strong>do</strong>s e implanta<strong>do</strong>s e <strong>em</strong> 17,6% <strong>do</strong>s casos, o plano está<br />
passan<strong>do</strong> por uma reformulação. Entre os que contam com o PCCS aprova<strong>do</strong> e<br />
implanta<strong>do</strong>, 56% responderam que as diretrizes nacionais para elaboração <strong>do</strong><br />
VI
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
PCCS influenciaram na elaboração <strong>do</strong>s planos, <strong>em</strong> especial as SES e os municípios<br />
de capitais.<br />
Observou-se também 27,3% declararam contar com uma mesa de negociação<br />
para o trabalho e 14,6%, <strong>em</strong>bora não cont<strong>em</strong> com a Mesa, estão pensan<strong>do</strong> <strong>em</strong><br />
instalar.<br />
Das 135 instâncias locais que não possu<strong>em</strong> Mesa, 27,4% alegaram ser pela<br />
falta de interesse <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res e 40,0% destacaram outras razões, dentre as<br />
quais o fato de já haver um processo de implantação <strong>da</strong> mesa (22,2%), uma falta de<br />
estruturação <strong>do</strong> órgão de RH <strong>da</strong> Secretaria (18,5%) e a falta de decisão para a<br />
instalação <strong>da</strong> mesa (18,5%).<br />
Das 69 Secretarias que possu<strong>em</strong> a Mesa, <strong>em</strong> 55 o processo se deu depois de<br />
2003, ou seja, após a criação <strong>da</strong> SGTES. Neste mesmo conjunto<br />
E ain<strong>da</strong>, nas Secretarias que possu<strong>em</strong> Mesa de Negociação <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong>, <strong>em</strong><br />
79,5 % o órgão de RH possui assento na Mesa ou a acompanham.<br />
O DeprecarizaSUS é desconheci<strong>do</strong> para 42,3% <strong>do</strong>s respondentes,<br />
principalmente <strong>da</strong>s SMS não localiza<strong>da</strong>s <strong>em</strong> capitais; 33,2% afirma conhecer o<br />
programa, mas não participa dele; 17,9% afirmaram não participar porque não<br />
existe trabalho precário <strong>em</strong> sua Secretaria, já 14,3% alegaram não ter havi<strong>do</strong> uma<br />
compreensão <strong>do</strong> conceito de trabalho precário e <strong>da</strong> aplicação <strong>do</strong> programa.<br />
Entre as 59 secretarias que conhec<strong>em</strong> e participam <strong>do</strong> programa 84,0%<br />
consideraram que o programa t<strong>em</strong> contribuí<strong>do</strong> pra solucionar os probl<strong>em</strong>as <strong>do</strong>s<br />
vínculos precários de trabalho no SUS principalmente pela realização concursos e<br />
processos seletivos públicos.<br />
Foi visto também que entre as 59 secretarias que conhec<strong>em</strong> e participam <strong>do</strong><br />
programa 71,2% não possu<strong>em</strong> um Comitê Municipal de Desprecarização <strong>do</strong><br />
<strong>Trabalho</strong>.<br />
O ProgeSUS, é conheci<strong>do</strong> por 76,7% <strong>do</strong>s respondentes, grupo no qual estão<br />
to<strong>do</strong>s os representantes <strong>da</strong>s SMS <strong>da</strong>s capitais; <strong>da</strong>s SES, apenas uma (Mato Grosso<br />
<strong>do</strong> Sul) afirmou não conhecer o programa; 17,0% não apresentou projetos de<br />
adesão ao programa, entre esses apenas uma SMS de capital e nenhuma SES;<br />
27,3% alegaram falta de assessoria técnica <strong>do</strong> Ministério.<br />
Observou-se, ain<strong>da</strong>, que 63,2% <strong>da</strong>s Secretarias afirmaram contar com sist<strong>em</strong>a<br />
de informação para RHS. Entre as SMS <strong>da</strong>s capitais, duas ain<strong>da</strong> não possu<strong>em</strong> tal<br />
VII
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
sist<strong>em</strong>a (Aracaju e Boa Vista) e entre as SES, são cinco (Mato Grosso <strong>do</strong> Sul,<br />
Maranhão, Pernambuco, Amapá e Goiás).<br />
<strong>Gestão</strong> <strong>da</strong> educação <strong>em</strong> saúde<br />
Entre as Secretarias pesquisa<strong>da</strong>s, 46,2% estão referencia<strong>da</strong>s a algum Pólo de<br />
<strong>Educação</strong> Permanente <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong> e 22,9% não souberam responder a questão.<br />
Das Secretarias referencia<strong>da</strong>s, 73,5% possu<strong>em</strong> Colegia<strong>do</strong> de <strong>Gestão</strong> e desse<br />
grupo, 50,0% <strong>do</strong>s órgãos de RH participam <strong>do</strong> Colegia<strong>do</strong>.<br />
As principais dificul<strong>da</strong>des enfrenta<strong>da</strong>s pelo PEPS são a liberação de recursos<br />
financeiros e a infra-estrutura aponta<strong>da</strong>, aponta<strong>do</strong>s, respectivamente, por 30,8%,<br />
e 23,9% <strong>do</strong>s respondentes.<br />
Os principais aspectos positivos <strong>do</strong> PEPS destaca<strong>do</strong>s foram a existência <strong>da</strong><br />
Portaria nº 198/GM/MS (35,0%) e <strong>do</strong> diálogo com as instituições de ensino<br />
(34,2%).<br />
Observou-se também que 67,6% <strong>do</strong>s representantes <strong>da</strong>s Secretarias<br />
pesquisa<strong>da</strong>s não sab<strong>em</strong> <strong>da</strong> existência <strong>do</strong> Projeto Vivência e Estágio na Reali<strong>da</strong>de<br />
<strong>do</strong> SUS (VER-SUS Brasil). Dos que conhec<strong>em</strong> o VER-SUS Brasil, 54,8%<br />
afirmaram que a coordenação de RH não participa dessa iniciativa <strong>da</strong> SGTES e<br />
33,3% declararam que v<strong>em</strong> diminuin<strong>do</strong> a adesão <strong>do</strong>s alunos a esse projeto.<br />
E ain<strong>da</strong>, 60,0% <strong>do</strong>s respondentes não conhec<strong>em</strong> o Programa Nacional de<br />
Reorientação <strong>da</strong> Formação Profissional <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong> (Pró-<strong>Saúde</strong>). Dos 94<br />
representantes que conhec<strong>em</strong> o Pro-<strong>Saúde</strong>, 46,8,% declararam que o seu<br />
Município/Esta<strong>do</strong> está participan<strong>do</strong> <strong>do</strong> programa e desse grupo, 54,4% afirmaram<br />
que há participação <strong>do</strong> órgão de RH nas reuniões <strong>do</strong> programa.<br />
A cooperação entre as Secretarias e as instituições de ensino na capacitação<br />
e/ou especialização <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res <strong>do</strong> SUS foi relata<strong>da</strong> por 67,6% <strong>do</strong>s<br />
respondentes. As principais formas de cooperação são para cursos de<br />
especialização (61,4%) e para campo de estágio (56,1%).<br />
Observou-se que 51,8% <strong>da</strong>s Secretarias não contam com Programa de<br />
Residência <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong> <strong>da</strong> Família e para 18,2% o programa foi cria<strong>do</strong> depois de<br />
2003.<br />
VIII
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Foi também verifica<strong>do</strong> que 31,6% apontaram articulação <strong>da</strong>s SMS/SES com<br />
Escolas Técnicas <strong>do</strong> SUS. (ETSUS). Destes, 67,5% d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>ram processos<br />
formativos sen<strong>do</strong> totalmente atendi<strong>do</strong>s e <strong>em</strong> 16,3% parcialmente atendi<strong>do</strong>s. Os<br />
cursos mais d<strong>em</strong>an<strong>da</strong><strong>do</strong>s foram os de Agente Comunitário de <strong>Saúde</strong>, Técnico de<br />
Enfermag<strong>em</strong> e Técnico <strong>em</strong> Higiene Dental (THD), aponta<strong>do</strong>s, respectivamente,<br />
por 77,6%, 47,8% e 40,3% <strong>do</strong>s respondentes.<br />
Discussão<br />
Os <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> <strong>atual</strong> foram analisa<strong>do</strong>s à luz <strong>do</strong>s acha<strong>do</strong>s anteriores 1 ,<br />
cotejan<strong>do</strong> os <strong>da</strong><strong>do</strong>s quantitativos com as informações qualitativas obti<strong>da</strong>s no<br />
grupo focal, com o cui<strong>da</strong><strong>do</strong> de não caracterizar um processo evolutivo entre este<br />
estu<strong>do</strong> e os anteriores, n<strong>em</strong> tampouco estabelecer estritas comparações.<br />
As pesquisas que precederam a <strong>atual</strong>, de forma geral, identificaram uma baixa<br />
capaci<strong>da</strong>de gestora de recursos humanos; gestores desprepara<strong>do</strong>s para avocar<br />
para si, efetivamente, as funções inerentes ao cargo; com pouca ou nenhuma<br />
autonomia para a toma<strong>da</strong> de decisão.<br />
Nesta <strong>análise</strong>, foram destaca<strong>da</strong>s questões com potenciali<strong>da</strong>de de expressar a<br />
capilari<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s políticas nacionais e de traduzir possíveis tendências para a<br />
conjuntura <strong>atual</strong>.<br />
Vimos nos estu<strong>do</strong>s anteriores que, nos grandes centros urbanos 2 , 73%<br />
referiram possuir um órgão específico de Recursos Humanos, mostran<strong>do</strong> pouca<br />
alteração no estu<strong>do</strong> <strong>atual</strong>, onde este percentual chega a 76%. Vale l<strong>em</strong>brar que<br />
foram incluí<strong>da</strong>s nesta pesquisa as SES e que cerca de 80% <strong>da</strong>s estruturas<br />
integrantes <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> são de municípios de mesmo porte populacional.<br />
Os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s com o grupo focal apontam que, nas SES e nas SMS<br />
<strong>da</strong>s capitais, o órgão de RH está pre<strong>do</strong>minant<strong>em</strong>ente no terceiro escalão<br />
hierárquico, fato só contraria<strong>do</strong> no conjunto representante <strong>da</strong> Região Nordeste,<br />
onde expressiva maioria refere inserção no segun<strong>do</strong> escalão <strong>da</strong> secretaria, o que<br />
<strong>em</strong> tese, confere a estas estruturas uma maior aproximação <strong>do</strong> núcleo <strong>do</strong> poder.<br />
1 Capaci<strong>da</strong>de Gestora de Recursos Humanos <strong>em</strong> Instâncias de <strong>Saúde</strong> Localiza<strong>da</strong>s <strong>em</strong> Municípios com<br />
população superior a 100 mil habitantes, com resulta<strong>do</strong>s disponibiliza<strong>do</strong>s <strong>em</strong> 2005; e (ii) Capaci<strong>da</strong>de<br />
Gestora de Recursos Humanos <strong>em</strong> Instâncias de <strong>Saúde</strong> Localiza<strong>da</strong>s <strong>em</strong> Municípios com população inferior<br />
a 100 mil habitantes com resulta<strong>do</strong>s disponibiliza<strong>do</strong>s <strong>em</strong> 2006 e pelo CONASS nas SES (BRASIL, 2004).<br />
2 Consideramos aqui os municípios com população superior a 100 mil habitantes.<br />
IX
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Observaram-se, também, situações diversifica<strong>da</strong>s: algumas <strong>em</strong> que os órgãos<br />
de RH segu<strong>em</strong> a modelag<strong>em</strong> <strong>da</strong> SGETS, inclusive na nomenclatura, e outras<br />
onde as estruturas <strong>da</strong>s secretarias foram, recent<strong>em</strong>ente, alvos de reformas<br />
administrativas <strong>em</strong> que o órgão de recursos humanos passa a ser integra<strong>do</strong> a<br />
estruturas de logística ou de modernização administrativa, sen<strong>do</strong> responsáveis<br />
apenas pelas tradicionais atribuições de administração de pessoal, com completo<br />
distanciamento <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des de gestão <strong>da</strong> educação.<br />
Foi destaca<strong>do</strong> que a criação <strong>da</strong> SGTES e o lançamento <strong>do</strong> ProgeSUS,<br />
induziram o fortalecimento <strong>da</strong> área de RH no nível intragovernamental, nas<br />
esferas subnacionais. O fato é que 47,8% <strong>do</strong>s respondentes atribu<strong>em</strong> à criação<br />
<strong>da</strong> SGTES mu<strong>da</strong>nças na estrutura local <strong>do</strong> órgão de RH, dentre as quais a<br />
adesão aos projetos de cooperação técnica.<br />
Em relação à autonomia <strong>do</strong> gestor de RH, foi observa<strong>da</strong>, na pesquisa<br />
realiza<strong>da</strong> <strong>em</strong> 2004, que esta só se apresentava <strong>em</strong> processos relativos à<br />
capacitação de pessoal e de avaliação de des<strong>em</strong>penho. A escuta aos gestores,<br />
no grupo focal, mostra ambigüi<strong>da</strong>de de posicionamento. O conjunto <strong>do</strong>s acha<strong>do</strong>s<br />
permite inferir que não houve avanço expressivo neste atributo e que a área de<br />
RH está mais caracteriza<strong>da</strong> pelo cumprimento de ativi<strong>da</strong>des burocráticas, <strong>do</strong> que<br />
como estratégica para toma<strong>da</strong> de decisão.<br />
Os <strong>da</strong><strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s na pesquisa sobre a capaci<strong>da</strong>de gestora realiza<strong>da</strong> <strong>em</strong> 2004<br />
mostravam um cenário sombrio no tocante à utilização de sist<strong>em</strong>as de informação<br />
com potenciali<strong>da</strong>de de apoiar a gestão. Os gestores de RH, na ocasião,<br />
apontavam ser a folha de pagamento e os registros administrativos as fontes de<br />
informação <strong>em</strong>prega<strong>da</strong>s para apoiar a gerência.<br />
O estu<strong>do</strong> mostrou agora que 63% <strong>do</strong>s gestores confirmam a existência de<br />
sist<strong>em</strong>as de informação no órgão de RH, contu<strong>do</strong> não creditam ao ProgeSUS 3<br />
esta ocorrência, ain<strong>da</strong> porque, os projetos de adesão ao programa são de<br />
t<strong>em</strong>porali<strong>da</strong>de recente. Observamos ain<strong>da</strong>, que o fato <strong>da</strong> SGTES ter influencia<strong>do</strong><br />
parte <strong>do</strong> universo estu<strong>da</strong><strong>do</strong> na reestruturação <strong>da</strong> área, isso parece não alterar a<br />
condição sobre a utilização de Sist<strong>em</strong>as de Informação para a gestão de RH.<br />
Os <strong>da</strong><strong>do</strong>s qualitativos mostram um cenário um pouco mais alvissareiro, <strong>em</strong><br />
especial para estruturas <strong>do</strong> Sul e Sudeste, que revelaram a utilização de sist<strong>em</strong>as<br />
de informação específicos para a gestão de RH. Já as estruturas <strong>da</strong> Região Norte,<br />
3 Um <strong>do</strong>s componentes <strong>do</strong> ProgeSUS é disponibilizar Sist<strong>em</strong>as de Informação para <strong>Gestão</strong> de RH e<br />
estimulara a utilização de informação para a gestão.<br />
X
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Centro-Oeste e Nordeste denunciam limitações de acesso e uso <strong>da</strong> informação,<br />
seja pela centralização <strong>em</strong> órgãos <strong>da</strong> administração municipal, seja pela<br />
desestrutura local.<br />
Observou-se nos acha<strong>do</strong>s anteriores que, nas instâncias locais que<br />
dispunham de órgão de RH na saúde, 27% referiram possuir um PCCS específico<br />
para a saúde. Causou surpresa, à época, o fato de, <strong>em</strong> locali<strong>da</strong>des <strong>em</strong> que o<br />
órgão de RH estava centraliza<strong>do</strong> na administração municipal, este percentual ter<br />
si<strong>do</strong> expressivamente superior. Supomos ter havi<strong>do</strong>, inclusive, dificul<strong>da</strong>de de<br />
entendimento <strong>da</strong> questão neste segun<strong>do</strong> grupo.<br />
No estu<strong>do</strong> <strong>atual</strong>, verificamos que o percentual de instâncias locais com PCCS<br />
específico para saúde se manteve <strong>em</strong> torno de 20% e que n<strong>em</strong> to<strong>do</strong>s estão<br />
aprova<strong>do</strong>s e implanta<strong>do</strong>s. As diretrizes defini<strong>da</strong>s pelo DEGERTS, para apoiar a<br />
elaboração de PCCS, tiveram influência relativa na construção desses planos. O<br />
cenário não é diferente nas secretarias que afirmaram influência <strong>da</strong> SGTES na<br />
modelag<strong>em</strong> de suas estrutura. Neste conjunto só 21 respondentes afirmam que<br />
suas secretarias têm plano aprova<strong>do</strong> e implanta<strong>do</strong>.<br />
Os acha<strong>do</strong>s decorrentes <strong>da</strong> realização <strong>do</strong> grupo focal apontam o<br />
reconhecimento pelos gestores de vantagens na a<strong>do</strong>ção deste instrumento, tanto<br />
<strong>do</strong> ponto de vista <strong>da</strong> gerência, quanto <strong>da</strong> perspectiva <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res.<br />
Destacam a especifici<strong>da</strong>de <strong>da</strong> carreira na área <strong>da</strong> saúde como justificativa de um<br />
PCCS diferencia<strong>do</strong>, a agili<strong>da</strong>de no planejamento e para previsão orçamentária<br />
<strong>do</strong>s custos com o pessoal, além disso, consideram que, por ser um instrumento<br />
fruto de pactuação entre os diferentes segmentos, alcança maior êxito com a<br />
adesão <strong>do</strong>s mesmos. Contu<strong>do</strong>, foram pontua<strong>do</strong>s inúmeros desafios que transitam<br />
por questões de natureza legal, financeira, técnica e política que imputam<br />
barreiras restritivas a sua viabilização.<br />
O DesprecarizaSUS reveste-se também de importância política <strong>em</strong> favor <strong>do</strong><br />
trabalho decente no SUS. Entretanto não foi observa<strong>da</strong> a capilari<strong>da</strong>de desta<br />
política nas secretarias pesquisa<strong>da</strong>s tanto pelo desconhecimento deste programa<br />
quanto pela não participação. Foi explicita<strong>do</strong> também por uma parcela reduzi<strong>da</strong><br />
<strong>do</strong>s respondentes que a secretaria não conta com trabalha<strong>do</strong>res desprotegi<strong>do</strong>s<br />
<strong>em</strong> seu quadro. Contu<strong>do</strong> a pesquisa realiza<strong>da</strong> <strong>em</strong> 2004 revela que um grupo<br />
expressivo de SMS referiu realizar concurso público para a incorporação <strong>da</strong> força<br />
de trabalho a partir <strong>do</strong> ano 2000.<br />
XI
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Os <strong>da</strong><strong>do</strong>s qualitativos revelam a preocupação de gestores com mecanismos e<br />
meto<strong>do</strong>logias que possam subsidiar o dimensionamento <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des de<br />
pessoal para a realização <strong>do</strong> concurso público. Nesse senti<strong>do</strong>, o<br />
desconhecimento <strong>do</strong> DesprecarizaSUS não pode ser utiliza<strong>do</strong> para realizar<br />
maiores generalizações.<br />
No conjunto de diretrizes políticas <strong>da</strong> SGTES para a gestão <strong>do</strong> trabalho no<br />
SUS destaca-se também a advocacia por utilização de mecanismos negociais<br />
para resolução de conflitos no setor público de saúde, consubstancia<strong>do</strong> pela<br />
recomen<strong>da</strong>ção de que sejam a<strong>do</strong>ta<strong>da</strong>s Mesas de Negociação <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> 4 nas<br />
d<strong>em</strong>ais instâncias federativas. Observou-se na investigação realiza<strong>da</strong> <strong>em</strong> 2004<br />
sobre a capaci<strong>da</strong>de gestora <strong>em</strong> SMS que a utilização dessas Mesas era um<br />
processo incipiente para os municípios pesquisa<strong>do</strong>s, mesmo tratan<strong>do</strong>-se de<br />
municípios de capitais (nove capitais referiram a mesa instala<strong>da</strong>).<br />
Este quadro parece não ter ti<strong>do</strong> modificações significativas, exceto para os<br />
municípios de capitais, onde apenas duas secretarias não contam este recurso. A<br />
absorção desta política pelas d<strong>em</strong>ais esferas de governo parece d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>r<br />
esforços adicionais <strong>do</strong> nível federal e maior escuta às secretarias de saúde.<br />
Necessita a identificação de barreiras políticas e técnicas à implantação e<br />
impl<strong>em</strong>entação de mecanismos mais participativos de negociação <strong>da</strong>s tensões<br />
trabalhistas, consideran<strong>do</strong> a característica de essenciali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> saúde no pleno<br />
exercício <strong>do</strong>s direitos sociais.<br />
Se a gestão <strong>do</strong> trabalho ain<strong>da</strong> merece a mobilização de investimentos para<br />
sua qualificação, a gestão <strong>da</strong> educação se mostra subsumi<strong>da</strong> nas atribuições <strong>da</strong><br />
gestão de RH.<br />
Os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s realiza<strong>do</strong>s <strong>em</strong> 2004 colocavam as ativi<strong>da</strong>des de<br />
“capacitação” no rol <strong>da</strong>quelas que os gestores de RH referiam deter maior<br />
autonomia para a realização. Vale l<strong>em</strong>brar a conjuntura <strong>da</strong> época, <strong>em</strong> que os<br />
pólos de educação permanente, propostos pela recent<strong>em</strong>ente institucionaliza<strong>da</strong><br />
SGTES, ain<strong>da</strong> estavam <strong>em</strong> processo gestacional. Mais ain<strong>da</strong>, que com a<br />
implantação <strong>do</strong>s pólos de educação permanente, o poder decisório de eleição de<br />
priori<strong>da</strong>des, b<strong>em</strong> como de operacionalização <strong>do</strong>s processos educativos,<br />
deslocam-se <strong>da</strong> gestão de RH para arenas de negociação onde um conjunto de<br />
atores passa a decidir sobre tais processos.<br />
4 A Mesa Nacional de Negociação <strong>do</strong> SUS foi instituí<strong>da</strong> <strong>em</strong> 05 de maio de 1993, através <strong>da</strong> resolução nº 52<br />
<strong>do</strong> Conselho Nacional de <strong>Saúde</strong> (CNS), homologa<strong>da</strong> pelo Ministro <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong>.<br />
XII
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Os <strong>da</strong><strong>do</strong>s quantitativos deste estu<strong>do</strong> mostram que menos <strong>da</strong> metade <strong>do</strong>s<br />
respondentes refer<strong>em</strong> integrar os pólos, e mais, n<strong>em</strong> to<strong>da</strong>s t<strong>em</strong> assento ao<br />
colegia<strong>do</strong> de gestão. Ao abor<strong>da</strong>mos a questão no grupo focal, verificamos a<br />
diminuta relevância <strong>da</strong> área no rol de atuação <strong>do</strong> gestor, tanto pela alegação de<br />
vários participantes de não conhecer b<strong>em</strong> esta política, quanto por sua baixa<br />
atuação nestas instâncias. Observamos também a incapaci<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s gestores de<br />
avaliar as mu<strong>da</strong>nças presumi<strong>da</strong>s pela Portaria 1996/2007, pelo exíguo t<strong>em</strong>po de<br />
se reverter <strong>em</strong> mu<strong>da</strong>nças para a área.<br />
Destacar<strong>em</strong>os na seqüência vantagens e os óbices identifica<strong>do</strong>s pelos<br />
gestores <strong>em</strong> relação aos pólos<br />
Quadro 4: Vantagens e os óbices identifica<strong>do</strong>s pelos gestores <strong>em</strong> relação aos pólos de educação<br />
permanente <strong>em</strong> saúde.<br />
Vantagens<br />
- Integração ensino serviço;<br />
- Discussão coletiva <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des de<br />
educação;<br />
- Ampliação <strong>da</strong> discussão com cooperação<br />
de diferentes atores;<br />
- Espaço para integração ensino / serviço /<br />
gestão / comuni<strong>da</strong>de;<br />
- Fortalecimento de atitudes de cooperação,<br />
negociação, consenso;<br />
- Necessi<strong>da</strong>de <strong>do</strong> serviço se organizar;<br />
- Mais poder para os municípios.<br />
Óbices<br />
- Tornou-se espaço de poder para algumas<br />
instituições de ensino;<br />
- Balcão de ofertas de cursos;<br />
- Indefinição <strong>do</strong> papel <strong>da</strong> SES e o reconhecimento<br />
<strong>da</strong> sua função regula<strong>do</strong>ra;<br />
- Falta de integração entre as instituições;<br />
- Disputa de poder;<br />
- Falta de capacitação <strong>do</strong>s profissionais de saúde;<br />
- Decisões toma<strong>da</strong>s mais pelos gestores.<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
Indicações<br />
Torna-se imperativo reafirmar a importância <strong>da</strong>s SES no cumprimento <strong>do</strong> seu<br />
papel de articulação e cooperação técnica no que se refere à estruturação efetiva<br />
<strong>da</strong> política de gestão <strong>do</strong> trabalho e <strong>da</strong> educação, consideran<strong>do</strong> que o conjunto <strong>da</strong>s<br />
SMS é composto de uni<strong>da</strong>des díspares e marca<strong>da</strong>s por profun<strong>da</strong>s desigual<strong>da</strong>des<br />
regionais Mais ain<strong>da</strong>, na indução <strong>do</strong> planejamento e <strong>da</strong> regulação <strong>da</strong> função<br />
recursos humanos naquelas estruturas.<br />
Evidenciam-se variações no alcance e na solidez <strong>da</strong>s funções gestoras <strong>do</strong><br />
componente <strong>da</strong> educação e <strong>do</strong> trabalho. Observou-se uma diversificação <strong>do</strong>s<br />
resulta<strong>do</strong>s com índices de adesão mais significativos para as ações prioritárias <strong>da</strong><br />
regulação <strong>do</strong> trabalho <strong>do</strong> que os verifica<strong>do</strong>s para os programas estratégicos <strong>da</strong><br />
XIII
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
educação <strong>em</strong> saúde. Configura-se por um la<strong>do</strong>, um quadro <strong>em</strong> que os órgãos de<br />
recursos humanos têm o potencial para constituír<strong>em</strong>-se, de fato, <strong>em</strong> espaços<br />
efetivos de gestão <strong>do</strong> trabalho <strong>do</strong> sist<strong>em</strong>a de saúde, por outro, a necessi<strong>da</strong>de de<br />
fortalecimento <strong>da</strong>s competências para as políticas de educação.<br />
Faz-se necessária a articulação e aproximação <strong>da</strong> estrutura de gestão de<br />
recursos humanos <strong>do</strong> SUS com as instituições forma<strong>do</strong>ras visan<strong>do</strong> o<br />
compartilhamento, responsabili<strong>da</strong>de na condução, acompanhamento e avaliação<br />
<strong>do</strong>s projetos de formação, qualificação, produção de pesquisas e estu<strong>do</strong>s,<br />
fazen<strong>do</strong> valer o man<strong>da</strong>to constitucional que consagra essa parceria.<br />
Aponta-se o papel privilegia<strong>do</strong> <strong>do</strong> gestor federal <strong>do</strong> sist<strong>em</strong>a de induzir políticas<br />
para a área por meio de recursos financeiros, administrativos, técnicos, como o<br />
ProgeSUS e o Pró-<strong>Saúde</strong>, por ex<strong>em</strong>plo, condicionan<strong>do</strong>, assim, diretamente o<br />
processo de fortalecimento e estruturação <strong>da</strong> área.<br />
Indica-se, também, capaci<strong>da</strong>de s<strong>em</strong>elhante <strong>do</strong> MS de acompanhamento,<br />
avaliação <strong>da</strong> impl<strong>em</strong>entação dessas políticas e <strong>do</strong>s instrumentos utiliza<strong>do</strong>s pelos<br />
gestores para operacionalizá-las.<br />
Assim, as <strong>análise</strong>s apresenta<strong>da</strong>s apontam para a necessi<strong>da</strong>de <strong>do</strong> constante<br />
monitoramento e avaliação <strong>da</strong> operacionalização pelas instâncias federativas <strong>da</strong>s<br />
políticas de gestão <strong>do</strong> trabalho e <strong>da</strong> educação <strong>em</strong> saúde para <strong>da</strong>r conta <strong>da</strong>s<br />
especifici<strong>da</strong>des <strong>da</strong> área e <strong>da</strong>s tendências de mu<strong>da</strong>nças nessas reali<strong>da</strong>des<br />
administrativas, contribuin<strong>do</strong> para o aclaramento <strong>da</strong> estratégia de condução<br />
nacional <strong>da</strong>s políticas <strong>do</strong> MS/ SGTES.<br />
XIV
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
1 - APRESENTAÇÃO<br />
6
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
1 – APRESENTAÇÃO<br />
Os debates introduzi<strong>do</strong>s no plano <strong>da</strong>s reformas setoriais focalizam a dimensão recursos<br />
humanos entre as questões centrais, estabelecen<strong>do</strong> o aprimoramento <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong>de<br />
gerencial <strong>do</strong> sist<strong>em</strong>a como uma estratégia fun<strong>da</strong>mental para o alcance <strong>da</strong>s metas<br />
propostas.<br />
A criação <strong>da</strong> Secretaria de <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>Educação</strong> na <strong>Saúde</strong> 5 , na reestruturação<br />
<strong>do</strong> Ministério <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong>, realiza<strong>da</strong> <strong>em</strong> 2003, enfatiza a relevância <strong>da</strong> área de recursos<br />
humanos para o desenvolvimento <strong>da</strong> Política Nacional de <strong>Saúde</strong>. Busca o<br />
equacionamento para os probl<strong>em</strong>as existentes, de magnitude expressiva, para o efetivo<br />
des<strong>em</strong>penho <strong>do</strong> Sist<strong>em</strong>a Único de <strong>Saúde</strong> (SUS) de forma articula<strong>da</strong> com as instâncias<br />
federativas gestoras <strong>do</strong> sist<strong>em</strong>a. Mais ain<strong>da</strong>, assume, entre outros, um papel estratégico<br />
nas diretrizes intersetoriais que envolvam o desenvolvimento de uma Política Nacional de<br />
Recursos Humanos <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong> (PNRHS).<br />
Nos últimos cinco anos, estu<strong>do</strong>s realiza<strong>do</strong>s relaciona<strong>do</strong>s ao campo de recursos humanos<br />
<strong>do</strong> SUS procuraram trazer à tona as condições estruturais <strong>do</strong>s órgãos de recursos<br />
humanos <strong>da</strong>s secretarias estaduais e municipais de saúde. Esses estu<strong>do</strong>s, de<br />
abrangência nacional, tiveram como objetivo mapear a área de Recursos Humanos (RH)<br />
<strong>do</strong> setor <strong>Saúde</strong> no País. Consideraram aspectos tais como: as características <strong>do</strong>s setores<br />
responsáveis pela gestão de RH, o perfil de seus dirigentes b<strong>em</strong> como as características<br />
<strong>da</strong> estrutura e os processos gerenciais pratica<strong>do</strong>s. Dentre esses, estavam: Pesquisa<br />
realiza<strong>da</strong> pelo CONASS - 2003 6 e as Pesquisas realiza<strong>da</strong>s pela Estação de <strong>Trabalho</strong> <strong>da</strong><br />
Rede Observatório de Recursos Humanos <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong> (ROREHS) <strong>do</strong> IMS/UERJ – 2004 e<br />
2005 7 .<br />
Os resulta<strong>do</strong>s dessas pesquisas serviram como primeira aproximação para a<br />
configuração <strong>da</strong> área de RH nas uni<strong>da</strong>des subnacionais, possibilitan<strong>do</strong> sist<strong>em</strong>atizar<br />
5 A Secretaria de <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> na <strong>Saúde</strong> (SGTES) foi cria<strong>da</strong> pelo Decreto nº4.726, de<br />
09 de junho de 2003, que aprovou a Estrutura Regimental e o Quadro D<strong>em</strong>onstrativo de Cargos <strong>em</strong><br />
Comissões e <strong>da</strong>s Funções Gratifica<strong>da</strong>s <strong>do</strong> Ministério <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong>. O referi<strong>do</strong> Decreto foi revoga<strong>do</strong> pelos<br />
Decretos: nº 5.841, de 13 de julho de 2006 e n°5.974, de 29 de nov<strong>em</strong>bro de 2006. Disponível <strong>em</strong>: www.<br />
saude.gov.br/saude/area.cfm?id_area=382. Arquivo acessa<strong>do</strong> <strong>em</strong> 27 de maio de 2008.<br />
6 Estruturação <strong>da</strong> Área de Recursos Humanos nas Secretarias de <strong>Saúde</strong> <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s e <strong>do</strong> Distrito Federal,<br />
com resulta<strong>do</strong>s disponibiliza<strong>do</strong>s no ano de 2004.<br />
7 Capaci<strong>da</strong>de Gestora de Recursos Humanos <strong>em</strong> Instâncias de <strong>Saúde</strong> Localiza<strong>da</strong>s <strong>em</strong> Municípios com<br />
população superior a 100 mil habitantes, com resulta<strong>do</strong>s disponibiliza<strong>do</strong>s <strong>em</strong> 2005; e (ii) Capaci<strong>da</strong>de<br />
Gestora de Recursos Humanos <strong>em</strong> Instâncias de <strong>Saúde</strong> Localiza<strong>da</strong>s <strong>em</strong> Municípios com população inferior<br />
a 100 mil habitantes com resulta<strong>do</strong>s disponibiliza<strong>do</strong>s <strong>em</strong> 2006.<br />
7
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
<strong>da</strong><strong>do</strong>s e informações sobre as estruturas locais. Aspectos relaciona<strong>do</strong>s ao perfil <strong>do</strong>s<br />
gestores de recursos humanos, qualificação profissional, estrutura e autonomia para<br />
execução de suas ativi<strong>da</strong>des, orçamento e financiamento, ativi<strong>da</strong>des gerenciais relativas<br />
à impl<strong>em</strong>entação de plano de carreiras e concurso público, instalação de mesas de<br />
negociação <strong>do</strong> trabalho, utilização <strong>da</strong> informação para o planejamento e a gestão, entre<br />
outros, constituíram-se <strong>em</strong> t<strong>em</strong>as, que além de servir<strong>em</strong> de linha de base para as<br />
ativi<strong>da</strong>des desse campo, indicaram o perfil de ativi<strong>da</strong>des des<strong>em</strong>penha<strong>da</strong>s por esses<br />
gestores. Mais ain<strong>da</strong>, tiveram potenciali<strong>da</strong>de para subsidiar a formulação <strong>do</strong> Programa de<br />
Estruturação e Qualificação <strong>da</strong> <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> no SUS (ProgeSUS) 8 , impl<strong>em</strong>enta<strong>do</strong><br />
pelo Departamento de <strong>Gestão</strong> e Regulação <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong> <strong>da</strong> Secretaria de<br />
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> na <strong>Saúde</strong> <strong>do</strong> Ministério <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong> –<br />
DEGERTS/SGTES/MS.<br />
Os investimentos técnicos, políticos e financeiros despedi<strong>do</strong>s para indução de medi<strong>da</strong>s<br />
organizativas <strong>da</strong> gestão <strong>do</strong> trabalho e <strong>da</strong> educação nas d<strong>em</strong>ais esferas <strong>do</strong> SUS<br />
representam, s<strong>em</strong> sombra de dúvi<strong>da</strong>s, uma inflexão neste campo. Com foco neste<br />
cenário, o estu<strong>do</strong> buscou avaliar <strong>em</strong> que medi<strong>da</strong> os processos gerenciais e a estrutra<br />
organizacional recomen<strong>da</strong><strong>do</strong>s pelo Ministério <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong> (MS) para a área de recursos<br />
humanos, vêm sen<strong>do</strong> incorpora<strong>do</strong>s pelas secretarias estaduais e municipais de saúde,<br />
<strong>em</strong> especial nos grandes centros urbanos, principalmente induzi<strong>da</strong>s pela crição <strong>da</strong><br />
SGTES.<br />
Assim, procurou-se responder questões que serviram de norte para este estu<strong>do</strong>:<br />
A criação <strong>da</strong> SGTES foi responsável por definir mu<strong>da</strong>nças nas estruturas de<br />
RH <strong>da</strong>s Secretarias de <strong>Saúde</strong>?<br />
Quais as práticas desenvolvi<strong>da</strong>s e os mecanismos utiliza<strong>do</strong>s com destaque<br />
para: processos de desprecarização <strong>do</strong> trabalho; planos de cargos, carreiras e<br />
salários implanta<strong>do</strong>s e atenden<strong>do</strong> a especifici<strong>da</strong>des <strong>da</strong> saúde; capaci<strong>da</strong>de de<br />
pactuação <strong>do</strong>s conflitos oriun<strong>do</strong>s <strong>do</strong> trabalho; capaci<strong>da</strong>de técnica e operacional<br />
para a formação e desenvolvimento <strong>do</strong> capital humano?<br />
Qual a percepção <strong>do</strong> gestor <strong>em</strong> relação à agen<strong>da</strong> positiva <strong>da</strong> SGTES?<br />
A inserção <strong>da</strong> área de RH nas secretarias reflete a sua importância na gestão<br />
<strong>da</strong> saúde?<br />
8 Programa cria<strong>do</strong> <strong>em</strong> articulação com o CONASS e o CONASEMS, publica<strong>do</strong> no DOU de nº. 189 de<br />
01/10/2006.<br />
8
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
2 – JUSTIFICATIVA DO<br />
ESTUDO<br />
9
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
2 – JUSTIFICATIVA DO ESTUDO<br />
Tradicionalmente, a área de recursos humanos <strong>em</strong> saúde, pela sua própria denominação,<br />
fun<strong>da</strong>mentou-se <strong>em</strong> modelos patrimonialistas e burocráticos. Sob esta orientação os<br />
recursos humanos seguiram entregues à administração burocrática <strong>do</strong> departamento de<br />
pessoal e aos gerentes de processos de capacitação. No âmbito <strong>do</strong> SUS, há muito que<br />
v<strong>em</strong> sen<strong>do</strong> decreta<strong>da</strong> a falência <strong>do</strong> modelo burocrático de gerência. A reforma desse<br />
setor, nos anos 90, caracterizou-se pela busca de soluções para determina<strong>do</strong>s impasses<br />
e conflitos políticos, e pela tentativa de criação de novos modelos organizativos e novas<br />
formas de relacionamento com os profissionais de saúde e suas enti<strong>da</strong>des.<br />
É consenso que os recursos humanos possu<strong>em</strong> um potencial estratégico para a<br />
sustentabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> política de saúde e para a efetivi<strong>da</strong>de <strong>do</strong> sist<strong>em</strong>a de saúde, sen<strong>do</strong>,<br />
portanto, s<strong>em</strong>pre reafirma<strong>da</strong> sua incorporação na agen<strong>da</strong> política <strong>do</strong>s governos.<br />
Por outra via, as abor<strong>da</strong>gens conceituais <strong>do</strong> termo recursos humanos 9 sofr<strong>em</strong> uma<br />
evolução sen<strong>do</strong> (re)significa<strong>do</strong> a partir de sua definição clássica, oriun<strong>da</strong> <strong>da</strong> ciência <strong>da</strong><br />
administração e que está subordina<strong>da</strong> à ótica de qu<strong>em</strong> exerce alguma função de<br />
gerência ou de planejamento (gerência de capaci<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s pessoas, assim como <strong>do</strong>s<br />
recursos materiais e financeiros com vistas a uma utilização mais racional e eficiente).<br />
Absorve o conceito de força de trabalho <strong>da</strong> economia política com o uso descritivo e<br />
analítico <strong>do</strong>s fenômenos <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> de trabalho – <strong>em</strong>prego/des<strong>em</strong>prego, produção,<br />
ren<strong>da</strong>, assalariamento e configura-se na gestão <strong>do</strong> trabalho – <strong>da</strong> sociologia <strong>do</strong> trabalho,<br />
<strong>em</strong> um mix que envolve o trabalho, o trabalha<strong>do</strong>r como “ser social” e a socie<strong>da</strong>de.<br />
O campo de atuação <strong>da</strong> gestão <strong>do</strong> trabalho e <strong>da</strong> educação envolve: a captação,<br />
distribuição e alocação de pessoas <strong>em</strong> postos de trabalho, com a qualificação requeri<strong>da</strong>;<br />
a oferta de possibili<strong>da</strong>des de formação e capacitação que aten<strong>da</strong> às necessi<strong>da</strong>des de<br />
desenvolvimento de competências para atenção à saúde de quali<strong>da</strong>de; e medi<strong>da</strong>s no<br />
campo <strong>da</strong> regulação <strong>do</strong> trabalho com interfaces com as corporações profissionais e com<br />
o merca<strong>do</strong> educativo (PIERANTONI, VARELLA & FRANÇA, 2004).<br />
É fato que dirigentes de RH enfrentam na <strong>atual</strong>i<strong>da</strong>de probl<strong>em</strong>as que se perpetuam desde<br />
a implantação <strong>do</strong> SUS, tais como gerenciar trabalha<strong>do</strong>res e profissionais <strong>da</strong>s diferentes<br />
esferas de governo, com contratos e salários diferencia<strong>do</strong>s, realizan<strong>do</strong> o mesmo tipo de<br />
ativi<strong>da</strong>de e integra<strong>do</strong>s <strong>em</strong> um mesmo processo de trabalho. Assim novas formas de<br />
9 O termo “recursos humanos” é consagra<strong>do</strong> e utiliza<strong>do</strong> na literatura mundial não se referin<strong>do</strong> exclusivamente<br />
à sua conceituação clássica.<br />
10
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
inserção de trabalha<strong>do</strong>res com várias mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>des de vínculos, muitos de formas mais<br />
flexíveis e outros, com características de trabalho precário. Enfrentam também o<br />
contingenciamento <strong>do</strong>s recursos financeiros para viabilizar a produção <strong>do</strong>s serviços<br />
prioritários na política nacional de saúde e ain<strong>da</strong> se encontram obriga<strong>do</strong>s a contornar<br />
questões legais e administrativos.<br />
Dessa forma, o campo <strong>da</strong> gestão <strong>do</strong> trabalho t<strong>em</strong> se depara<strong>do</strong> com desafios muitas<br />
vezes para<strong>do</strong>xais: de um la<strong>do</strong> sofre pressão de expandir o <strong>em</strong>prego para atender aos<br />
princípios <strong>do</strong> SUS, por outro as políticas de restrição fiscal e a legislação trabalhista<br />
induz<strong>em</strong> a a<strong>do</strong>ção de mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>des hetero<strong>do</strong>xas na contratação <strong>do</strong> trabalho. A gestão de<br />
recursos humanos torna-se uma função política, envolven<strong>do</strong> ações de negociação e<br />
pactuação, que requer<strong>em</strong> competências adicionais aos dirigentes b<strong>em</strong> como posição<br />
estratégica e <strong>do</strong>ta<strong>da</strong> de grau de autonomia que lhes confira governabili<strong>da</strong>de.<br />
As esferas subnacionais, <strong>em</strong> particular as instâncias municipais, pela responsabili<strong>da</strong>de<br />
precípua <strong>da</strong> assistência à saúde têm si<strong>do</strong> d<strong>em</strong>an<strong>da</strong><strong>da</strong>s a responder a uma série de<br />
desafios relaciona<strong>da</strong>s à incorporação de trabalha<strong>do</strong>res, à educação permanente e à<br />
negociação <strong>do</strong> trabalho, requeren<strong>do</strong> que a área de gestão <strong>do</strong> trabalho seja reconfigura<strong>da</strong><br />
para atender a essas funções.<br />
Os estu<strong>do</strong>s recentes com as Secretarias Estaduais de <strong>Saúde</strong> (SES) e com Secretarias<br />
Municipais de <strong>Saúde</strong> (SMS) de municípios de grande porte apontam que a área de<br />
recursos humanos v<strong>em</strong>, ao longo <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po, sofren<strong>do</strong> reestruturações e desenvolven<strong>do</strong><br />
ações que ultrapassam as tradicionais ativi<strong>da</strong>des administrativas burocráticas. Entretanto,<br />
evidenciam que, após vinte anos de impl<strong>em</strong>entação <strong>do</strong> SUS, existe ain<strong>da</strong> uma baixa<br />
capaci<strong>da</strong>de gestora nesta área 10 .<br />
Diante deste quadro, o Ministério <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong> (MS), através <strong>da</strong> Secretaria de <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong><br />
<strong>Trabalho</strong> e <strong>Educação</strong> na <strong>Saúde</strong> (SGTES), para além de estabelecer as diretrizes<br />
nacionais <strong>da</strong> política de gestão <strong>do</strong> trabalho v<strong>em</strong> impl<strong>em</strong>entan<strong>do</strong> estratégias indutoras<br />
para a qualificação <strong>da</strong> gestão <strong>do</strong> trabalho e <strong>da</strong> educação nas instâncias federa<strong>da</strong>s.<br />
É neste esforço que se insere este trabalho, avalian<strong>do</strong> se os processos gerenciais e a<br />
estrutra organizacional <strong>do</strong> setor de RH <strong>da</strong>s SES e SMS reflet<strong>em</strong> os investimentos<br />
técnicos, políticos e financeiros aloca<strong>do</strong>s pela área de <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong><br />
<strong>Educação</strong>, <strong>em</strong> nível nacional.<br />
Os resulta<strong>do</strong>s dessa avaliação apontam a evolução <strong>da</strong> política, antes restrita ao campo<br />
de “recursos humanos” (insumos), <strong>atual</strong>mente amplia<strong>da</strong> para um modelo conceitual de<br />
10 A baixa capaci<strong>da</strong>de gestora pode ser constata<strong>da</strong> por aspectos que vão desde a qualificação técnica <strong>do</strong><br />
gestor até a pouca utilização de ferramentas gerenciais que apóiam a toma<strong>da</strong> de decisão.<br />
11
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
gestão <strong>do</strong> trabalho e <strong>da</strong> educação na saúde, identifican<strong>do</strong> avanços e retrocessos, nós<br />
críticos e os rumos para a consoli<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> área. Mais ain<strong>da</strong>, insere-se nas políticas<br />
prioritárias de governo <strong>do</strong> Ministério <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong> apoian<strong>do</strong> o fortalecimento <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong>de<br />
de gestão <strong>da</strong>s SES e SMS para a impl<strong>em</strong>entção <strong>do</strong> SUS.<br />
12
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
3 – OBJETIVOS DO<br />
ESTUDO<br />
13
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
3 – OBJETIVOS DO ESTUDO<br />
Objetivo geral<br />
Configurar a gestão <strong>do</strong> trabalho e <strong>da</strong> educação nas SES e SMS localiza<strong>da</strong>s,<br />
especialmente, <strong>em</strong> grandes centros urbanos, à luz <strong>da</strong>s diretrizes aponta<strong>da</strong>s e estratégias<br />
desenvolvi<strong>da</strong>s pela SGTES.<br />
Objetivos específicos<br />
Caracterizar a estrutura de RH <strong>do</strong> universo <strong>do</strong> estu<strong>do</strong>;<br />
Identificar a adesão às práticas de desprecarização <strong>do</strong> trabalho; de<br />
impl<strong>em</strong>entação de planos de cargos, carreira e salários específicos para a saúde;<br />
de pactuação <strong>do</strong>s conflitos oriun<strong>do</strong>s <strong>do</strong> trabalho e; de formação e de<br />
desenvolvimento <strong>do</strong> capital humano;<br />
Identificar a percepção <strong>do</strong> gestor de RH <strong>em</strong> relação à Agen<strong>da</strong> Positiva <strong>da</strong><br />
SGTES;<br />
Caracterizar a importância <strong>da</strong> área de RH nas secretarias (SES e SMS)<br />
consideran<strong>do</strong> s<strong>em</strong> inserção na estrutura e autonomia para a toma<strong>da</strong> de decisão.<br />
14
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
4 – DESENVOLVIMENTO<br />
METODOLÓGICO<br />
15
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
4 – DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO<br />
O estu<strong>do</strong> foi desenvolvi<strong>do</strong> com o pressuposto de que a capaci<strong>da</strong>de de gestão <strong>do</strong> trabalho<br />
e <strong>da</strong> educação <strong>em</strong> saúde é resulta<strong>do</strong> <strong>da</strong> combinação de investimentos técnicos, políticos<br />
e financeiros induzi<strong>do</strong>s pela SGTES nas instâncias estaduais e municipais, b<strong>em</strong> como <strong>da</strong><br />
valorização política <strong>da</strong> área de RH pelos gestores <strong>da</strong> saúde.<br />
A questão central <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> esteve alicerça<strong>da</strong> nas mu<strong>da</strong>nças ocorri<strong>da</strong>s no campo de<br />
Recursos Humanos com a criação, no Ministério <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong>, <strong>da</strong> Secretaria de <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong><br />
<strong>Trabalho</strong> e <strong>Educação</strong> na <strong>Saúde</strong> (SGTES), que, para além de estabelecer as diretrizes<br />
nacionais <strong>da</strong> política de gestão <strong>do</strong> trabalho e <strong>da</strong> educação v<strong>em</strong> impl<strong>em</strong>entan<strong>do</strong><br />
estratégias indutoras para a qualificação <strong>da</strong> gestão.<br />
Assim, como já referi<strong>do</strong>, buscou-se identificar se os processos gerenciais e a estrutura<br />
organizacional <strong>do</strong> setor de RH nas SES e SMS reflet<strong>em</strong> de alguma forma, os<br />
investimentos técnicos, políticos e financeiros despendi<strong>do</strong>s pela área de <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong><br />
<strong>Trabalho</strong> no nível nacional.<br />
Para alcance <strong>da</strong>s metas quantitativas e qualitativas <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> foram utiliza<strong>do</strong>s os<br />
procedimentos meto<strong>do</strong>lógicos detalha<strong>do</strong>s a seguir:<br />
4.1 – Identificação e qualificação <strong>do</strong> universo <strong>da</strong> pesquisa<br />
4.2 – Survey<br />
4.3 – Grupo focal<br />
4.4 – Comparativo <strong>da</strong>s tendências <strong>da</strong> gestão <strong>do</strong> trabalho e <strong>da</strong> educação na déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong>.<br />
4.1 – Identificação e qualificação <strong>do</strong> universo <strong>da</strong> pesquisa<br />
Inicialmente a pesquisa tinha como público alvo as SES e SMS localiza<strong>da</strong>s <strong>em</strong> grandes<br />
centros urbanos com mais de c<strong>em</strong> mil habitantes. Entretanto, no momento de definição<br />
<strong>do</strong> estu<strong>do</strong>, foram incorpora<strong>da</strong>s também as SMS localiza<strong>da</strong>s <strong>em</strong> municípios com<br />
população entre 50 e 100 mil habitantes com mais de 500 postos de trabalho público <strong>em</strong><br />
saúde. De acor<strong>do</strong> com os critérios estabeleci<strong>do</strong>s pelo Programa de Qualificação e<br />
16
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Estruturação <strong>da</strong> <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> no SUS, o ProgeSUS, esses<br />
municípios encontram-se <strong>em</strong> condição de similari<strong>da</strong>de, pelo quantitativo de<br />
trabalha<strong>do</strong>res, com os de maior porte populacional.<br />
Para o levantamento dessas Secretarias, utilizou-se o Censo D<strong>em</strong>ográfico <strong>do</strong> IBGE de<br />
2005, a Pesquisa <strong>da</strong> AMS <strong>do</strong> mesmo ano e a listag<strong>em</strong> de municípios cont<strong>em</strong>pla<strong>do</strong>s pelo<br />
ProgeSUS. Assim, foram levanta<strong>da</strong>s 388 Secretarias de <strong>Saúde</strong>, incluin<strong>do</strong> as SES e as<br />
SMS <strong>da</strong>s capitais 11 . A partir de então, foi elabora<strong>do</strong> um mail list com endereços<br />
eletrônicos, telefones e nomes <strong>do</strong>s responsáveis pelos órgãos de RH <strong>da</strong>s Secretarias de<br />
<strong>Saúde</strong>. Essas informações foram solicita<strong>da</strong>s à SGTES e identifica<strong>da</strong>s nos sites <strong>da</strong>s<br />
próprias Secretarias.<br />
Encontrou-se grande dificul<strong>da</strong>de para obtenção dessas informações: a listag<strong>em</strong> envia<strong>da</strong><br />
pela SGTES não estava <strong>atual</strong>iza<strong>da</strong>; algumas Secretarias ain<strong>da</strong> não dispõ<strong>em</strong> de site e<br />
outras, <strong>em</strong>bora possuam, não apresentam as informações deseja<strong>da</strong>s. Assim, diversos e-<br />
mails envia<strong>do</strong>s acabaram retornan<strong>do</strong> e muitas ligações não foram completa<strong>da</strong>s.<br />
Outro probl<strong>em</strong>a enfrenta<strong>do</strong> nessa etapa foi a falta de identificação <strong>do</strong> responsável pela<br />
área de RH. A partir dessas dificul<strong>da</strong>des, não foi possível incluir os <strong>da</strong><strong>do</strong>s de 51<br />
Secretarias no mail list. No Apêndice A estão lista<strong>da</strong>s as SES e SMS identifica<strong>da</strong>s no<br />
universo <strong>da</strong> pesquisa, assim como as s<strong>em</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong>s completos para a inclusão no universo<br />
<strong>da</strong> pesquisa.<br />
4.2 – SURVEY<br />
Para elaboração <strong>do</strong> survey foram realiza<strong>da</strong>s oficinas de trabalho com pesquisa<strong>do</strong>res,<br />
mestran<strong>do</strong>s, estagiários de graduação e consultores de RH. A partir <strong>da</strong>s pesquisas<br />
realiza<strong>da</strong>s anteriormente nas SES (BRASIL, 2004) e SMS (ObservaRH/IMS/UERJ, 2004),<br />
e <strong>da</strong>s propostas resultantes dessas oficinas, foram defini<strong>da</strong>s as principais variáveis <strong>do</strong><br />
estu<strong>do</strong> que permitiss<strong>em</strong> atender aos objetivos <strong>da</strong> pesquisa. Assim, elaborou-se um<br />
questionário, com 74 questões, dividi<strong>da</strong>s <strong>em</strong> cinco blocos, cujos resulta<strong>do</strong>s espera<strong>do</strong>s<br />
estão aponta<strong>do</strong>s no quadro a seguir.<br />
11 Foram incluí<strong>da</strong>s, além <strong>da</strong> clientela seleciona<strong>da</strong>, sete SMS com menos de 500 postos de trabalho público<br />
<strong>em</strong> saúde, ten<strong>do</strong> <strong>em</strong> vista tratar<strong>em</strong>-se de municípios cont<strong>em</strong>pla<strong>do</strong>s pelo ProgeSUS.<br />
17
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Quadro 1: Questões <strong>do</strong> survey e resulta<strong>do</strong>s espera<strong>do</strong>s.<br />
Questões<br />
Resulta<strong>do</strong>s Espera<strong>do</strong>s<br />
Bloco I – Identificação<br />
Ca<strong>da</strong>stro e caracterização <strong>da</strong>s Secretarias<br />
de <strong>Saúde</strong> e <strong>do</strong>s gestores de RH<br />
Bloco II – Relacionamento com a SGTES Grau de conhecimento sobre a SGTES<br />
11. De que forma tomou conhecimento <strong>da</strong><br />
existência <strong>da</strong> Secretaria de <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e Divulgação <strong>da</strong>s políticas <strong>da</strong> SGTES<br />
<strong>da</strong> <strong>Educação</strong> na <strong>Saúde</strong> (SGTES)?<br />
12. Mantém contato com a SGTES? Permeabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> SGTES<br />
13. Por que não mantém contato com a SGTES?<br />
Motivos para o não estabelecimento de<br />
contato com a SGTES<br />
14. Acessa ou já acessou o site <strong>da</strong> SGTES?<br />
Acesso às informações disponibiliza<strong>da</strong>s pela<br />
SGTES eletronicamente<br />
15. Sabe quais são as competências <strong>da</strong> SGTES?<br />
Conhecimento sobre as competências <strong>da</strong><br />
SGTES<br />
16. Indique, entre as opções abaixo, as<br />
competências <strong>da</strong> SGTES que considera mais<br />
importantes para a área de Recursos Humanos <strong>da</strong><br />
SES/SMS na qual trabalha:<br />
17. A criação <strong>da</strong> SGTES provocou ou v<strong>em</strong><br />
provocan<strong>do</strong> mu<strong>da</strong>nças na estrutura <strong>do</strong> órgão de<br />
RH <strong>da</strong> SMS/SES?<br />
18. Aponte a(s) principal(is) mu<strong>da</strong>nça(s):<br />
19. Por que não provocou mu<strong>da</strong>nças?<br />
Bloco III – <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong><br />
20. Possui Plano de Cargos, Carreira e Salário<br />
(PCCS)?<br />
21. O PCCS específico <strong>da</strong> SMS/SES está:<br />
elabora<strong>do</strong> e não prova<strong>do</strong>; aprova<strong>do</strong>, mas não<br />
implanta<strong>do</strong>, aprova<strong>do</strong> e implanta<strong>do</strong>, <strong>em</strong> processo<br />
de reformulação.<br />
22. Existe proposta de criação de PCCS específico<br />
<strong>em</strong> an<strong>da</strong>mento?<br />
23. Por que não foi elabora<strong>da</strong> uma proposta de<br />
criação de PCCS?<br />
24. As diretrizes nacionais <strong>do</strong> PCCS instituí<strong>da</strong>s<br />
pela SGTES/Ministério <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong> influenciaram ou<br />
estão influencian<strong>do</strong> a construção <strong>do</strong> plano?<br />
25. Por que razão as diretrizes não<br />
influenciaram/estão influencian<strong>do</strong> a construção <strong>do</strong><br />
plano?<br />
26. No Esta<strong>do</strong>/Município foi instala<strong>da</strong> uma Mesa de<br />
Negociação <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong>?<br />
27. Por que não foi instala<strong>da</strong>?<br />
28. Quan<strong>do</strong> foi instala<strong>da</strong>?<br />
29. Essa Mesa de Negociação <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> é: para<br />
to<strong>do</strong>s os setores <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>/Município; só para o<br />
Confirmação sobre o conhecimento <strong>da</strong>s<br />
competências <strong>da</strong> SGTES<br />
Influência <strong>da</strong> SGTES na estrutura de RH <strong>da</strong>s<br />
SMS/SES<br />
Mu<strong>da</strong>nças na estrutura <strong>do</strong> órgão de RH <strong>da</strong><br />
SMS/SES provoca<strong>da</strong>s pelas políticas<br />
impl<strong>em</strong>enta<strong>da</strong>s pela SGTES<br />
Motivos pelos quais não houve mu<strong>da</strong>nças na<br />
estrutura <strong>do</strong> órgão de RH <strong>da</strong> SMS/SES a<br />
partir <strong>da</strong> criação <strong>da</strong> SGTES<br />
Conhecimento e influência <strong>da</strong>s políticas<br />
impl<strong>em</strong>enta<strong>da</strong>s pela SGTES na área de<br />
gestão <strong>do</strong> trabalho <strong>em</strong> saúde<br />
Existência de PCCS<br />
Grau de desenvolvimento <strong>do</strong> PCCS<br />
Interesse <strong>em</strong> implantar PCCS<br />
Razões para não elaboração de uma<br />
proposta de criação de PCCS<br />
Adequação <strong>do</strong> PCCS às diretrizes <strong>do</strong> MS<br />
Motivos aponta<strong>do</strong>s para não influência <strong>da</strong>s<br />
diretrizes na construção <strong>do</strong> plano<br />
Existência de Mesas de Negociação <strong>do</strong><br />
<strong>Trabalho</strong><br />
Razão para não instalação <strong>da</strong> Mesa de<br />
Negociação <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong><br />
Influência <strong>da</strong> SGTES na instalação <strong>da</strong> Mesa<br />
de Negociação <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong><br />
Abrangência <strong>da</strong> Mesa de Negociação<br />
Permanente <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong><br />
18
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
setor <strong>da</strong> saúde; não sabe.<br />
30. O órgão de RH <strong>da</strong> SES/SMS t<strong>em</strong><br />
assento/acompanha na/a Mesa de Negociação<br />
Permanente <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong>?<br />
31. Já participou de algum debate promovi<strong>do</strong> pela<br />
Mesa de Negociação <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong>?<br />
32. A instalação <strong>da</strong> Mesa de Negociação <strong>do</strong><br />
<strong>Trabalho</strong> provocou mu<strong>da</strong>nça(s) nas relações de<br />
trabalho <strong>do</strong> SUS?<br />
33. Indique até 5 áreas <strong>em</strong> que ocorreram as<br />
mu<strong>da</strong>nças mais importantes:<br />
34. Conhece o Programa de Desprecarização <strong>do</strong><br />
<strong>Trabalho</strong> no SUS (DesprecarizaSUS)?<br />
35. Por que não participa <strong>do</strong> DesprecarizaSUS?<br />
36. Em seu Município/Esta<strong>do</strong>, o DesprecarizaSUS<br />
t<strong>em</strong> contribuí<strong>do</strong> para solucionar o probl<strong>em</strong>a <strong>do</strong>s<br />
vínculos precários de trabalho no SUS?<br />
Participação <strong>do</strong> órgão de RH na Mesa de<br />
Negociação <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong><br />
Participação <strong>do</strong> gestor de RH nos debates <strong>da</strong><br />
Mesa de Negociação Permanente <strong>do</strong><br />
<strong>Trabalho</strong><br />
Impacto <strong>da</strong> Mesa de Negociação <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong><br />
nas relações de trabalho<br />
Identificação <strong>da</strong>s mu<strong>da</strong>nças<br />
Conhecimento sobre o DesprecarizaSUS<br />
Motivo pelo qual não participa <strong>do</strong> Programa<br />
que norteia a desprecarização <strong>do</strong> trabalho no<br />
SUS<br />
Influência <strong>do</strong> DesprecarizaSUS<br />
37. De que forma? Formas de influência <strong>do</strong> DesprecarizaSUS<br />
38. Em seu Município existe um Comitê Municipal<br />
de Desprecarização <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> no SUS?<br />
Conhecimento sobre o Comitê Municipal de<br />
Desprecarização <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong><br />
39. O órgão de RH participa <strong>da</strong>s reuniões desse<br />
Comitê?<br />
Participação <strong>do</strong> órgão de RH no Comitê<br />
40. T<strong>em</strong> conhecimento <strong>da</strong> existência <strong>do</strong> Comitê Conhecimento sobre o Comitê<br />
Interinstitucional de Desprecarização <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> Interinstitucional de Desprecarização <strong>do</strong><br />
no SUS?<br />
<strong>Trabalho</strong> no SUS?<br />
41. Que ações vêm sen<strong>do</strong> desenvolvi<strong>da</strong>s <strong>em</strong> seu<br />
Esta<strong>do</strong>/Município para solucionar o probl<strong>em</strong>a <strong>do</strong>s<br />
vínculos precários de trabalho no SUS?<br />
42. T<strong>em</strong> conhecimento <strong>do</strong> Programa de<br />
Qualificação e Estruturação <strong>da</strong> <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong><br />
e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> no SUS (ProgeSUS)?<br />
Identificação de ações relaciona<strong>da</strong>s à<br />
desprecarização <strong>do</strong> trabalho<br />
Conhecimento sobre o ProgeSUS<br />
43. A SMS/SES apresentou algum projeto para<br />
participar <strong>do</strong> ProgeSUS?<br />
Interesse <strong>em</strong> participar <strong>do</strong> ProgeSUS<br />
44. Por que não apresentou projeto? Razão para não participação no ProgeSUS<br />
45. A SMS/SES participou de alguma iniciativa <strong>do</strong><br />
ProgeSUS para a modernização <strong>do</strong> órgão de RH?<br />
Participação nas iniciativas <strong>do</strong> ProgeSUS<br />
46. O órgão de RH possui algum sist<strong>em</strong>a de<br />
informação?<br />
Informatização <strong>da</strong>s informações sobre RH <strong>em</strong><br />
saúde<br />
47. O ProgeSUS influenciou a implantação desse<br />
sist<strong>em</strong>a?<br />
Influência <strong>do</strong> ProgeSUS na informatização de<br />
informações.<br />
48. Em relação aos bancos de <strong>da</strong><strong>do</strong>s SIG <strong>Trabalho</strong><br />
Utilização <strong>do</strong>s bancos de <strong>da</strong><strong>do</strong>s<br />
e Conprof, desenvolvi<strong>do</strong>s pela SGTES: conheço e<br />
desenvolvi<strong>do</strong>s pelo DEGERTS<br />
utilizo; conheço, mas não utilizo; não conheço.<br />
Bloco IV – <strong>Gestão</strong> <strong>da</strong> <strong>Educação</strong><br />
Conhecimento e influência <strong>da</strong>s políticas<br />
impl<strong>em</strong>enta<strong>da</strong>s pela SGTES na área de<br />
gestão <strong>da</strong> educação <strong>em</strong> saúde<br />
49. O Esta<strong>do</strong>/Município está referencia<strong>do</strong> a algum<br />
Pólo de <strong>Educação</strong> Permanente <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong> (PEPS)?<br />
Participação <strong>em</strong> PEPS<br />
50. O PEPS possui Colegia<strong>do</strong> de <strong>Gestão</strong>? Existência de Colegia<strong>do</strong> de <strong>Gestão</strong><br />
51. O órgão de RH participa desse Colegia<strong>do</strong>?<br />
Participação <strong>do</strong> órgão de RH no Colegia<strong>do</strong> de<br />
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> PEPS<br />
52. Qual(is) a(s) principal(is) dificul<strong>da</strong>de(s)<br />
enfrenta<strong>da</strong>(s) pelo PEPS?<br />
Dificul<strong>da</strong>des enfrenta<strong>da</strong>s pelo PEPS<br />
53 – Qual(is) o(s) principal(is) aspecto(s)<br />
positivo(s) <strong>do</strong> PEPS?<br />
Identificação de pontos positivos <strong>do</strong> PEPS<br />
54 – O PEPS t<strong>em</strong> recebi<strong>do</strong> apoio <strong>do</strong> Ministério <strong>da</strong> Apoio <strong>do</strong> MS ao PEPS<br />
19
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
<strong>Saúde</strong>?<br />
55. Aponte as principais formas de apoio: Formas de incentivo <strong>do</strong> MS<br />
56. Conhece o Projeto Vivência e Estágio na<br />
Reali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> SUS (VER-SUS Brasil)?<br />
Conhecimento sobre o VER-SUS<br />
57. A coordenação de RH participou/participa <strong>do</strong><br />
VER-SUS Brasil?<br />
Participação no VER-SUS<br />
58. A adesão <strong>do</strong>s alunos ao VER-SUS está:<br />
aumentan<strong>do</strong>; diminuin<strong>do</strong>; estável; não sabe; não Interesse <strong>do</strong>s alunos pelo VER-SUS<br />
participa.<br />
59. Conhece o Programa Nacional de<br />
Reorientação <strong>da</strong> Formação Profissional <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong> Conhecimento sobre o Pró-<strong>Saúde</strong><br />
(Pró-<strong>Saúde</strong>)?<br />
60. Seu Município/Esta<strong>do</strong> está participan<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pró-<br />
<strong>Saúde</strong>?<br />
Adesão ao Pró-<strong>Saúde</strong><br />
61. O órgão de RH participa <strong>da</strong>s reuniões <strong>do</strong> Pró- Envolvimento <strong>do</strong> órgão de RH com as<br />
<strong>Saúde</strong> com as instituições de ensino?<br />
62. Houve/t<strong>em</strong> havi<strong>do</strong> cooperação entre a<br />
SMS/SES e instituições de ensino para capacitar<br />
e/ou especializar trabalha<strong>do</strong>res <strong>do</strong> SUS?<br />
63. De que forma?<br />
iniciativas <strong>do</strong> Pró-<strong>Saúde</strong><br />
Existência de parcerias entre SMS/SES e IES<br />
na capacitação e/ou especialização de<br />
trabalha<strong>do</strong>res<br />
Formas de cooperação entre as SMS/SES e<br />
as instituições de ensino<br />
64. As parcerias têm si<strong>do</strong> incentiva<strong>da</strong>s pelas<br />
políticas <strong>da</strong> SGTES?<br />
Incentivo <strong>da</strong> SGTES às parcerias<br />
65. O órgão de RH t<strong>em</strong> participa<strong>do</strong> dessas<br />
parcerias?<br />
Envolvimento <strong>do</strong> órgão de RH nos programas<br />
de capacitação/especialização<br />
66. O Município/Esta<strong>do</strong> t<strong>em</strong> Programa de Existência de Programa de Residência <strong>em</strong><br />
Residência <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong> <strong>da</strong> Família?<br />
<strong>Saúde</strong> <strong>da</strong> Família<br />
67. A SMS/SES está articula<strong>da</strong> com alguma Escola<br />
Técnica <strong>do</strong> SUS (ETSUS)?<br />
Articulação com ETSUS<br />
68. A SMS/SES já d<strong>em</strong>an<strong>do</strong>u algum curso <strong>da</strong><br />
ETSUS?<br />
Existência de d<strong>em</strong>an<strong>da</strong> de cursos<br />
69. Que cursos foram d<strong>em</strong>an<strong>da</strong><strong>do</strong>s? Tipo de d<strong>em</strong>an<strong>da</strong><br />
Bloco V – Opinativas<br />
Opinião <strong>do</strong>s gestores sobre as políticas<br />
impl<strong>em</strong>enta<strong>da</strong>s pela SGTES<br />
70 – Na sua avaliação, a criação <strong>da</strong> SGTES<br />
resultou para o órgão de RH <strong>da</strong> SMS/SES <strong>em</strong>:<br />
(Assinale com X no máximo 5 alternativas)<br />
71 – Em sua opinião, <strong>em</strong> relação à área de<br />
recursos humanos, as iniciativas <strong>da</strong> SGTES<br />
implicaram <strong>em</strong>: (Assinale com X no máximo 3<br />
alternativas)<br />
72 – Avalie as seguintes iniciativas <strong>da</strong> SGTES:<br />
73 – Na sua opinião, com a criação <strong>da</strong> SGTES, o<br />
interesse <strong>da</strong> administração local pela área de RH:<br />
74 – Na sua avaliação, com as propostas de<br />
mu<strong>da</strong>nças na Portaria 198/GM/MS, de 13/02/2004,<br />
que instituiu a Política Nacional de <strong>Educação</strong><br />
Permanente <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>, o processo de educação<br />
<strong>em</strong> saúde:<br />
Mu<strong>da</strong>nças no órgão <strong>do</strong> RH com a criação <strong>da</strong><br />
SGTES<br />
Implicações <strong>da</strong> criação <strong>da</strong> SGTES para área<br />
de RH<br />
Avaliação <strong>da</strong>s iniciativas <strong>da</strong> SGTES, segun<strong>do</strong><br />
os critérios: bom, regular, insuficiente e<br />
desconhece<br />
Mu<strong>da</strong>nças no interesse <strong>da</strong> administração local<br />
pela área de RH, a partir <strong>da</strong> criação <strong>da</strong><br />
SGTES<br />
Expectativa quanto às mu<strong>da</strong>nças propostas<br />
na Portaria 198/GM/MS<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
Após a elaboração <strong>do</strong> survey optou-se, como pré-teste, por consulta e preenchimento <strong>do</strong><br />
questionário por especialistas de RH com experiência <strong>em</strong> gestão <strong>da</strong> área. Essa opção foi<br />
20
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
realiza<strong>da</strong> <strong>em</strong> virtude <strong>da</strong> dificul<strong>da</strong>de operacional de identificação e aplicação <strong>do</strong><br />
questionário <strong>em</strong> instâncias fora <strong>do</strong> universo <strong>da</strong> pesquisa, o que d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>ria um t<strong>em</strong>po<br />
adicional para categorizar instâncias locais de perfil s<strong>em</strong>elhante ao universo a ser<br />
estu<strong>da</strong><strong>do</strong> (praticamente impossível no caso <strong>do</strong>s esta<strong>do</strong>s).<br />
Feitas as alterações aponta<strong>da</strong>s e recomen<strong>da</strong><strong>da</strong>s no pré-teste, iniciou-se um processo de<br />
divulgação <strong>da</strong> pesquisa e sensibilização <strong>do</strong>s gestores, visan<strong>do</strong> sua participação.<br />
Coleta <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s<br />
A pesquisa foi apresenta<strong>da</strong> <strong>em</strong> reunião <strong>da</strong> Câmara Técnica de RH <strong>do</strong> CONASEMS e no<br />
Encontro Nacional <strong>do</strong> ProgeSUS, evento no qual participavam responsáveis pelas<br />
estruturas de RH <strong>da</strong>s SES e <strong>da</strong>s SMS localiza<strong>da</strong>s <strong>em</strong> capitais. Na ocasião, o questionário<br />
foi distribuí<strong>do</strong> a esses gestores para que respondess<strong>em</strong> e entregass<strong>em</strong> até o final <strong>do</strong><br />
encontro.<br />
Concomitante à elaboração <strong>do</strong> survey, foi desenvolvi<strong>da</strong> uma ferramenta eletrônica para<br />
disponibilizá-lo on line, dividi<strong>da</strong> <strong>em</strong> cinco blocos principais, conten<strong>do</strong> perguntas<br />
"informativas" e "opinativas" (Apêndice B), que foram estrutura<strong>da</strong>s <strong>em</strong> uma máscara para<br />
resposta e processamento <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>em</strong> meio informático.<br />
Enviou-se um convite aos gestores de RH para que acessass<strong>em</strong> e respondess<strong>em</strong> o<br />
questionário via web, com a expectativa de que essa estratégia facilitaria tanto a coleta,<br />
quanto o processamento <strong>da</strong>s informações.<br />
No entanto, foram identifica<strong>da</strong>s as seguintes dificul<strong>da</strong>des:<br />
Acesso <strong>do</strong>s gestores à internet;<br />
Acesso ao questionário on line, que só era possível mediante a digitação <strong>do</strong> e-<br />
mail ca<strong>da</strong>stra<strong>do</strong> e, como muitos gestores possu<strong>em</strong> mais de um e-mail, n<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre<br />
o que era digita<strong>do</strong> correspondia ao ca<strong>da</strong>stra<strong>do</strong>;<br />
Falta de interesse de alguns gestores <strong>em</strong> participar <strong>do</strong> estu<strong>do</strong>, d<strong>em</strong>onstra<strong>da</strong><br />
por não responder<strong>em</strong> a vários convites e solicitações <strong>da</strong> equipe de pesquisa.<br />
Manuseio <strong>da</strong> ferramenta.<br />
Diante dessas dificul<strong>da</strong>des, após <strong>do</strong>is meses, foi considera<strong>da</strong> inviabiliza<strong>da</strong> a continuação<br />
<strong>da</strong> pesquisa por essa via.<br />
21
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
A partir <strong>da</strong> experiência adquiri<strong>da</strong> <strong>em</strong> pesquisas anteriores com entrevista telefônica<br />
assisti<strong>da</strong> por computa<strong>do</strong>r (ETAC), optou-se, então, por continuar o estu<strong>do</strong> utilizan<strong>do</strong> essa<br />
estratégia meto<strong>do</strong>lógica. Como ativi<strong>da</strong>de preparatória para ETAC, os estagiários que<br />
ocuparam a posição de tele-pesquisa<strong>do</strong>res foram submeti<strong>do</strong>s a um treinamento para se<br />
apropriar<strong>em</strong> <strong>do</strong> instrumento <strong>da</strong> pesquisa. Para a realização <strong>da</strong>s entrevistas telefônicas foi<br />
utiliza<strong>do</strong> o formulário eletrônico elabora<strong>do</strong>, com pequenas a<strong>da</strong>ptações para o novo<br />
méto<strong>do</strong> de coleta <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s.<br />
Na operacionalização <strong>da</strong> pesquisa foram implanta<strong>da</strong>s quatro posições de tele pesquisa,<br />
ocupa<strong>da</strong>s por oito opera<strong>do</strong>res e um servi<strong>do</strong>r de rede opera<strong>do</strong> pelo supervisor<br />
operacional. O trabalho foi executa<strong>do</strong> <strong>em</strong> <strong>do</strong>is turnos de trabalho, com uma carga horária<br />
de 4 horas/turno. O t<strong>em</strong>po médio de duração <strong>da</strong> entrevista foi de 35 minutos, computa<strong>do</strong>s<br />
o contato, o agen<strong>da</strong>mento e a realização <strong>da</strong> pesquisa. Para contatar ca<strong>da</strong> Secretaria<br />
foram realiza<strong>da</strong>s <strong>em</strong> média 3,7 ligações. A fase <strong>da</strong> coleta de <strong>da</strong><strong>do</strong>s teve duração de cinco<br />
meses, sen<strong>do</strong> finaliza<strong>da</strong> no mês de fevereiro de 2008.<br />
Das 337 estruturas de RH que compunham o universo <strong>da</strong> pesquisa, 253 (cerca de 75%)<br />
responderam o survey , incluin<strong>do</strong> to<strong>da</strong>s as SES e as 23 estruturas localiza<strong>da</strong>s <strong>em</strong><br />
capitais.<br />
Quadro 2: Universo e cobertura <strong>da</strong> pesquisa<br />
Tipo<br />
Universo<br />
Cobertura<br />
n %<br />
Capitais 26 23 88,5<br />
Secretarias Estaduais 27 27 100,0<br />
Secretarias Municipais 284 203 71,5<br />
Total 337 253 75,1<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
Termina<strong>da</strong> a ETAC, realizou-se a limpeza <strong>da</strong> base <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s, verifican<strong>do</strong>-se a<br />
consistência <strong>da</strong>s informações coleta<strong>da</strong>s. Para o processamento de to<strong>da</strong>s as respostas,<br />
utilizou-se o programa Sphinx, software específico para o tipo de pesquisa a<strong>do</strong>ta<strong>da</strong> que<br />
permite a tabulação e <strong>análise</strong> estatística direta <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s coleta<strong>do</strong>s.<br />
Os tipos de cruzamentos seleciona<strong>do</strong>s pela equipe de pesquisa<strong>do</strong>res e consultores foram<br />
realiza<strong>do</strong>s após a limpeza <strong>da</strong> base de <strong>da</strong><strong>do</strong>s. Inicialmente to<strong>da</strong>s as perguntas <strong>do</strong> survey<br />
foram tabula<strong>da</strong>s <strong>em</strong> freqüência simples.<br />
Na seqüência, realizou-se uma oficina de trabalho para o conhecimento <strong>do</strong>s primeiros<br />
resulta<strong>do</strong>s tabulares <strong>da</strong> pesquisa. A partir desta oficina, verificou-se a necessi<strong>da</strong>de de<br />
ser<strong>em</strong> elabora<strong>do</strong>s mais <strong>do</strong>is tabulares para permitir aprofun<strong>da</strong>r as <strong>análise</strong>s.<br />
22
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Foi estabeleci<strong>do</strong> como ponto de corte a questão que in<strong>da</strong>ga se, com a criação <strong>da</strong><br />
SGTES, foram identifica<strong>da</strong>s mu<strong>da</strong>nças na estrutura de recursos humanos <strong>da</strong>s<br />
Secretarias pesquisa<strong>da</strong>s (17). A partir <strong>da</strong>í, foram analisa<strong>do</strong>s os <strong>da</strong><strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s, tanto <strong>do</strong><br />
cruzamento <strong>do</strong>s que responderam afirmativamente, quanto <strong>da</strong>queles que não<br />
reconhec<strong>em</strong> mu<strong>da</strong>nça com a criação <strong>da</strong> SGTES, com questões 12 que d<strong>em</strong>onstraram<br />
potenciali<strong>da</strong>de de expressar a incorporação <strong>da</strong>s diretrizes políticas <strong>do</strong> nível federal no<br />
campo <strong>da</strong> gestão <strong>do</strong> trabalho <strong>em</strong> saúde, pelas esferas subnacionais.<br />
4.3 – Grupo focal com responsáveis <strong>da</strong>s estruturas de RH <strong>da</strong>s secretarias de<br />
saúde <strong>do</strong>s esta<strong>do</strong>s e <strong>da</strong>s capitais<br />
A partir <strong>da</strong> <strong>análise</strong> <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s, identificaram-se informações que mereciam, pela<br />
importante relação com o t<strong>em</strong>a central <strong>da</strong> pesquisa, investigação mais acura<strong>da</strong>. Optouse,<br />
então, por realizar grupos focais com os gestores/responsáveis de RH <strong>da</strong>s secretarias<br />
de saúde <strong>do</strong>s esta<strong>do</strong>s e <strong>da</strong>s capitais. Para agilização dessa etapa, a estratégia utiliza<strong>da</strong><br />
para o grupo focal acompanhou a <strong>do</strong> curso de Especialização de Gestores de RH <strong>do</strong><br />
ProgeSUS, realiza<strong>do</strong>, regionalmente, pela Escola Nacional de <strong>Saúde</strong> Pública Sergio<br />
Arouca/FIOCRUZ. Dessa forma realizaram-se três grupos focais: o primeiro para os<br />
representantes <strong>da</strong>s secretarias <strong>da</strong>s regiões Sul e Sudeste; o segun<strong>do</strong> para os <strong>da</strong>s<br />
regiões Norte e Centro-Oeste e o terceiro para os <strong>da</strong> região Nordeste.<br />
Quadro 3: SES e SMS participantes <strong>do</strong>s grupos focais<br />
Região<br />
SES/SMS Participantes<br />
Sul<br />
SES: Paraná e Rio Grande <strong>do</strong> Sul<br />
SMS: Curitiba<br />
Sudeste<br />
SES: São Paulo e Minas Gerais<br />
SMS: São Paulo, Belo Horizonte e Vitória<br />
Norte<br />
SES: Pará e Roraima<br />
SMS: Macapá<br />
Nordeste<br />
SES: Bahia, Sergipe, Rio Grande <strong>do</strong> Norte, Ceará, Alagoas, Recife, Maranhão e Piauí<br />
SMS: Salva<strong>do</strong>r, Aracaju, Natal, Fortaleza e Maceió<br />
Centro-Oeste<br />
SES: Mato Grosso, Mato Grosso <strong>do</strong> Sul, Goiás e Distrito Federal<br />
SMS: Cuiabá, Campo Grande e Goiânia<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
12 Essas questões são referentes às seguintes ações <strong>da</strong> SGTES: Plano de Cargos, Carreiras e Salários,<br />
(PCCS), Mesas de Negociação <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong>, Programa Nacional de Desprecarização <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> no SUS<br />
(DesprecrizaSUS), Programa de Qualificação e Estruturação <strong>da</strong> <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> no SUS<br />
(ProgeSUS), Sist<strong>em</strong>a de Informação, Pólos de <strong>Educação</strong> Permanente <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>, Programa Nacional de<br />
Reorientação <strong>da</strong> Formação Profissional <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong> (PRÓ-SAÚDE) e as parcerias entre as SES/SMS e as<br />
instituições de ensino.<br />
23
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
O grupo focal foi conduzi<strong>do</strong> por <strong>do</strong>is pesquisa<strong>do</strong>res e realiza<strong>do</strong> no perío<strong>do</strong> de 06 de<br />
março a 10 de abril. Contou com duas estratégias para a coleta de informações:<br />
inicialmente, os participantes responderam cinco questões dissertativas; <strong>em</strong> segui<strong>da</strong><br />
foram formula<strong>da</strong>s três perguntas para ser<strong>em</strong> debati<strong>da</strong>s pelos participantes, que foram<br />
anota<strong>do</strong>s e grava<strong>do</strong>s pelos pesquisa<strong>do</strong>res. As informações obti<strong>da</strong>s por escrito foram<br />
digita<strong>da</strong>s e os depoimentos literalmente transcritos (Apêndice C.4). Na seqüência,<br />
sist<strong>em</strong>atizaram-se as informações segun<strong>do</strong> a região e realizou-se a <strong>análise</strong> <strong>do</strong> material<br />
resultante <strong>do</strong> grupo focal.<br />
4.4 – Análise <strong>da</strong>s tendências <strong>da</strong> gestão <strong>do</strong> trabalho e <strong>da</strong> educação na déca<strong>da</strong><br />
<strong>atual</strong><br />
A partir <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s nas etapas meto<strong>do</strong>lógicas anteriores foi realiza<strong>do</strong> um<br />
estu<strong>do</strong> comparativo ten<strong>do</strong> como base os resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong>s pesquisas realiza<strong>da</strong>s pelo<br />
CONASS nas SES (BRASIL, 2004) e nos municípios e capitais com mais de c<strong>em</strong> mil<br />
habitantes (ObservaRH/IMS/UERJ,2004). Essas pesquisas foram considera<strong>da</strong>s linha de<br />
base para a <strong>análise</strong> <strong>da</strong> gestão <strong>do</strong> trabalho e <strong>da</strong> educação na saúde na déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong> que,<br />
coteja<strong>do</strong>s aos <strong>da</strong><strong>do</strong>s deste estu<strong>do</strong>, possibilitaram apontar avanços, retrocessos e<br />
potenciali<strong>da</strong>des <strong>da</strong> área, oferecen<strong>do</strong> indicativos <strong>da</strong> tendência deste campo <strong>da</strong> gestão.<br />
24
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
5 - RESULTADOS<br />
25
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
5 - Resulta<strong>do</strong>s<br />
A pesquisa foi dirigi<strong>da</strong> aos gestores de recursos humanos de Secretarias de <strong>Saúde</strong> <strong>da</strong>s<br />
capitais, <strong>da</strong>s Secretarias Estaduais, <strong>do</strong>s municípios com população superior a 100 mil<br />
habitantes e de municípios com população entre 50 e 100 mil habitantes e com mais de<br />
500 postos de trabalho público <strong>em</strong> saúde.<br />
Nessa condição foram identifica<strong>da</strong>s 388 Secretarias de <strong>Saúde</strong> a ser<strong>em</strong> pesquisa<strong>da</strong>s. Na<br />
etapa de ca<strong>da</strong>stramento para execução <strong>da</strong> pesquisa foram concluí<strong>do</strong>s 337 ca<strong>da</strong>stros de<br />
Secretarias para o estu<strong>do</strong>.<br />
Do universo ca<strong>da</strong>stra<strong>do</strong>, a pesquisa foi concluí<strong>da</strong> <strong>em</strong> 253 Secretarias. Nas d<strong>em</strong>ais,<br />
situações diversas impediram a sua finalização, conforme descrito no quadro a seguir.<br />
Tabela 1: Situação <strong>da</strong> Pesquisa <strong>em</strong> SMS <strong>da</strong>s capitais, SES e SMS. Brasil, 2008.<br />
Situação Capitais SES SMS Total de ID<br />
Freqüência<br />
(%)<br />
Completa 23 27 203 253 75,1<br />
Não contacta<strong>do</strong> 1 0 60 61 18,1<br />
Contacta<strong>do</strong> e não respondeu 1 0 14 15 4,5<br />
Incompleta 0 0 8 8 2,4<br />
Total 25 27 285 337 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
Em relação ao porte populacional, excluin<strong>do</strong>-se as SES e as SMS localiza<strong>da</strong>s <strong>em</strong><br />
capitais, foram pesquisa<strong>da</strong>s 12 Secretarias <strong>em</strong> municípios com mais de 500 mil<br />
habitantes, 146 com população entre 100 e 500 mil habitantes e 46 <strong>em</strong> municípios com<br />
mais de 50 e menos de 100 mil habitantes.<br />
Tabela 2: Número de municípios por porte populacional. Brasil, 2008.<br />
Porte Municípios Freqüência (%)<br />
Acima de 500 mil 12 5,9<br />
De 100 a 500 mil 145 71,4<br />
De 50 a 100 mil 46 22,7<br />
Total 203 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
Levan<strong>do</strong> <strong>em</strong> consideração a distribuição geográfica, verificou-se que 42,3% <strong>da</strong>s<br />
secretarias respondentes <strong>da</strong> pesquisa estão na região Sudeste, região com maior<br />
26
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
concentração populacional (43% <strong>da</strong> população <strong>do</strong> país). Já na região Centro-Oeste estão<br />
localiza<strong>da</strong>s 7,5% <strong>da</strong>s Secretarias que integraram a pesquisa.<br />
Tabela 3: Abrangência <strong>da</strong> pesquisa segun<strong>do</strong> grandes regiões. Brasil, 2008.<br />
Estrutura /<br />
Freqüência<br />
CO N NE S SE Total<br />
Região<br />
(%)<br />
Capitais 3 6 8 2 4 23 9,09<br />
SES 4 7 9 3 4 27 10,67<br />
SMS 12 15 39 38 99 203 80,24<br />
Total 19 28 56 43 107 253 100,00<br />
Freqüência (%) 7,5 11,1 22,1 17,0 42,3 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
De acor<strong>do</strong> com o proposto nesse estu<strong>do</strong>, os resulta<strong>do</strong>s serão apresenta<strong>do</strong>s seguin<strong>do</strong> a<br />
seguinte estrutura:<br />
5.1 - Análise descritiva <strong>da</strong>s questões <strong>do</strong> survey por blocos t<strong>em</strong>áticos<br />
5.2 - Análise comparativa <strong>do</strong> conjunto de estruturas de RH que afirmaram ter sofri<strong>do</strong><br />
modificações por influência <strong>da</strong> SGTES com as que negaram tal influência<br />
5.3 - Análise <strong>do</strong> produto <strong>do</strong>s grupos focais realiza<strong>do</strong>s com responsáveis por RH de SES e<br />
SMS de capitais<br />
5.4 - Análise <strong>da</strong>s tendências <strong>da</strong> gestão <strong>do</strong> trabalho e <strong>da</strong> educação na déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong>.<br />
5.1 – Análise descritiva <strong>da</strong>s questões <strong>do</strong> survey, por blocos t<strong>em</strong>áticos.<br />
Bloco I – Identificação <strong>da</strong> SMS/SES e <strong>do</strong> Gestor de RH<br />
Desse bloco faz<strong>em</strong> parte os <strong>da</strong><strong>do</strong>s ca<strong>da</strong>strais, como telefone, fax, endereço e e-mail,<br />
tanto <strong>da</strong>s SMS/SES participantes <strong>da</strong> pesquisa, como <strong>do</strong>s responsáveis pelo órgão/setor<br />
de RH <strong>da</strong> saúde, aos quais também foi pergunta<strong>da</strong> a profissão e o cargo/função ocupa<strong>do</strong>.<br />
Buscou-se também verificar a existência de um órgão específico de RH na SMS/SES e<br />
sua subordinação.<br />
27
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Em relação à existência de órgão de RH na estrutura <strong>da</strong> Secretaria de <strong>Saúde</strong><br />
investiga<strong>da</strong>, 76,3% responderam afirmativamente <strong>em</strong> relação a essa questão, 22,5%<br />
declararam não possuir o órgão e três Secretarias não responderam a questão.<br />
Gráfico 1: Presença de órgão/setor de RH na estrutura <strong>da</strong>s secretarias de saúde. Brasil, 2008.<br />
23%<br />
1%<br />
76%<br />
Sim Não Não-resposta<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
No que se refere à profissão <strong>do</strong> gestor de RH, observou-se que 18,2% <strong>do</strong>s respondentes<br />
indicaram como profissão administra<strong>do</strong>r e 19,0% não responderam a questão. Cabe<br />
ressaltar que foram identifica<strong>do</strong>s muitos casos <strong>em</strong> que o respondente indicou como<br />
profissão o que na reali<strong>da</strong>de trata-se de sua ocupação, como por ex<strong>em</strong>plo, funcionário<br />
público.<br />
28
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Tabela 4: Profissão ou ativi<strong>da</strong>de declara<strong>da</strong> <strong>do</strong> responsável pelo órgão/setor de RH segun<strong>do</strong><br />
secretarias de saúde <strong>da</strong>s capitais, SES e SMS. Brasil, 2008.<br />
Profissão Capitais SES SMS Total<br />
Freqüência<br />
(%)<br />
Não-resposta 3 6 39 48 19,0<br />
Administra<strong>do</strong>r 2 9 35 46 18,2<br />
Outros 1 0 31 32 13,0<br />
Funcionário Público 0 1 24 25 9,9<br />
Psicóloga 2 3 20 25 9,9<br />
Enfermeira 4 1 13 18 7,1<br />
Assistente Social 6 1 4 11 4,3<br />
Advoga<strong>do</strong> 0 1 8 9 3,6<br />
Médico 1 3 4 8 3,2<br />
Técnico <strong>em</strong> Contabili<strong>da</strong>de 0 0 8 8 3,2<br />
Conta<strong>do</strong>r 0 1 6 7 2,8<br />
Dentista 1 0 3 4 1,6<br />
Pe<strong>da</strong>gogo 0 1 3 4 1,6<br />
Sociólogo 1 0 3 4 1,6<br />
Farmacêutico 0 0 4 4 1,6<br />
Economista 1 0 2 3 1,2<br />
Engenheiro 1 0 2 3 1,2<br />
Fisioterapeuta 0 0 3 3 1,2<br />
Professor 0 0 2 2 0,8<br />
Não t<strong>em</strong> 0 0 2 2 0,8<br />
Total 23 27 203 253 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
Quanto à denominação <strong>do</strong> cargo <strong>do</strong> responsável pelo setor de RH, verificou-se a<br />
existência de diferentes nomenclaturas para s<strong>em</strong>elhantes cargos. Dessa forma, algumas<br />
denominações foram agrupa<strong>da</strong>s como gestor de RH, o que representa 44,3% <strong>do</strong> total de<br />
respondentes. É também expressivo o quantitativo de pessoas que se denomina<br />
responsável pelo RH, ou seja, 10,7% <strong>do</strong>s respondentes.<br />
Tabela 5: Denominação <strong>do</strong> cargo <strong>do</strong> responsável pelo órgão/setor de RH <strong>da</strong>s secretarias de<br />
saúde. Brasil, 2008.<br />
Denominação <strong>do</strong> cargo Total Freqüência (%)<br />
Gestor de RH 112 44,3<br />
Outros 81 32,0<br />
Responsável pelo RH 27 10,7<br />
Secretario de <strong>Saúde</strong> 12 4,7<br />
Diretor Administrativo 11 4,3<br />
Não-resposta 10 4,0<br />
Total 253 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
29
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Bloco II – Grau de conhecimento <strong>do</strong>s gestores de RH sobre a SGTES<br />
A pesquisa indicou um alto conhecimento <strong>do</strong>s respondentes <strong>em</strong> relação à existência <strong>da</strong><br />
SGTES; nessa opção 86,0% declararam conhecer a SGTES.<br />
Gráfico 2: Conhecimento <strong>da</strong> existência <strong>da</strong> SGTES, segun<strong>do</strong> responsável pelo órgão de RH <strong>da</strong>s<br />
secretarias de saúde <strong>da</strong>s capitais, SES e SMS. Brasil, 2008.<br />
12%<br />
2%<br />
86%<br />
Conhece a SGTES Não Conhece a SGTES Não Resposta<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
Ao ser<strong>em</strong> pergunta<strong>do</strong>s sobre como souberam <strong>da</strong> existência <strong>da</strong> SGTES, a maioria <strong>do</strong>s<br />
respondentes (19,8%) declarou ter si<strong>do</strong> pelo site. É também muito expressivo o<br />
quantitativo de pessoas (19,4%) que conheceu a SGTES <strong>em</strong> conferências, congressos<br />
ou reuniões. Cabe destacar que 11,9% <strong>da</strong>s pessoas informaram que não conhec<strong>em</strong> essa<br />
Secretaria, sen<strong>do</strong> to<strong>da</strong>s de Secretarias Municipais de <strong>Saúde</strong> não localiza<strong>da</strong>s <strong>em</strong> capitais.<br />
Em relação ao estabelecimento de contato com a SGTES, 42,3% <strong>do</strong>s respondentes<br />
declararam manter contato principalmente por e-mail e 30,4% por telefone. No entanto,<br />
32,0% afirmaram não manter contato com essa Secretaria, <strong>do</strong>s quais apenas um é<br />
vincula<strong>do</strong> a uma Secretaria Estadual de <strong>Saúde</strong> (Mato Grosso <strong>do</strong> Sul), sen<strong>do</strong> os d<strong>em</strong>ais<br />
de Secretarias Municipais de <strong>Saúde</strong>, excetuan<strong>do</strong>-se as capitais.<br />
30
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Tabela 6: Contato com a SGTES segun<strong>do</strong> responsável pelo órgão de RH <strong>da</strong>s secretarias de<br />
saúde. Brasil, 2008.<br />
Contato com a SGTES N° cit Freqüência (%)<br />
Sim, por e-mail 107 42,3<br />
Não 81 32,0<br />
Sim, por telefone 77 30,4<br />
Sim, por correio 24 9,5<br />
Sim, visitan<strong>do</strong> 17 6,7<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
Dos 81 respondentes que afirmaram não manter contato com a SGTES, ao ser<strong>em</strong><br />
questiona<strong>do</strong>s sobre as razões pelas quais não mantêm contanto, 28,4% não o fizeram,<br />
alegan<strong>do</strong> não ter havi<strong>do</strong> necessi<strong>da</strong>de. Nesse it<strong>em</strong> também foi expressivo o percentual de<br />
pessoas que não respondeu a questão, isto é, 38,3% <strong>do</strong>s pesquisa<strong>do</strong>s.<br />
Tabela 7: Motivos cita<strong>do</strong>s para não manter contato com a SGTES segun<strong>do</strong> responsável pelas<br />
secretarias de saúde. Brasil, 2008.<br />
Motivos Nº. cit. Freqüência (%)<br />
Não-resposta 31 38,3<br />
Não houve necessi<strong>da</strong>de 23 28,4<br />
Outra. Especifique 14 17,3<br />
Encontrou dificul<strong>da</strong>des para fazer o contato 10 12,3<br />
Não teve interesse pelos programas/iniciativas <strong>da</strong><br />
SGTES 3 3,7<br />
Total 81 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
Quanto ao acesso ao site <strong>da</strong> SGTES, observou-se que 33,2% <strong>do</strong>s respondentes afirmam<br />
acessar regularmente, enquanto 24,3% só acessam raramente. Chama também atenção<br />
o percentual (30,0%) <strong>do</strong>s que nunca acessaram o site, os quais são principalmente de<br />
Secretarias Municipais de <strong>Saúde</strong> não localiza<strong>da</strong>s <strong>em</strong> capitais. Sen<strong>do</strong> assim, nota-se um<br />
maior acesso às informações disponibiliza<strong>da</strong>s pela SGTES eletronicamente pelos<br />
respondentes liga<strong>do</strong>s às SES e às SMS <strong>da</strong>s capitais.<br />
31
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Tabela 8: Freqüência de acesso ao site <strong>da</strong> SGTES, segun<strong>do</strong> responsável pelo órgão de RH<br />
<strong>da</strong>s secretarias de saúde <strong>da</strong>s capitais, SES e SMS. Brasil, 2008.<br />
Acesso Capitais SES SMS Total Freqüência (%)<br />
Sim, regularmente 11 18 55 84 33,2<br />
Nunca acessou 1 3 72 76 30,0<br />
Sim, raramente 10 6 47 63 24,9<br />
Não-resposta 0 0 20 20 7,9<br />
Sim, apenas uma vez 1 0 9 10 4,0<br />
Total 23 27 203 253 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
No que diz respeito ao conhecimento <strong>do</strong>s respondentes sobre as competências <strong>da</strong><br />
SGTES, a maioria (66,4%) declarou conhecer os objetivos dessa Secretaria.<br />
Gráfico 3: Conhecimento <strong>da</strong>s competências <strong>da</strong> SGTES segun<strong>do</strong> responsável pelo órgão de RH<br />
<strong>da</strong>s secretarias de saúde <strong>da</strong>s capitais, SES e SMS. Brasil, 2008.<br />
140<br />
120<br />
100<br />
80<br />
60<br />
40<br />
20<br />
0<br />
Capitais SES SMS<br />
Sim 23 24 121<br />
Não 0 3 82<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
No entanto, ao apontar<strong>em</strong> as principais competências foram destaca<strong>da</strong>s ações que não<br />
compet<strong>em</strong> à SGTES, dentre as quais a participação <strong>em</strong> processo de seleção <strong>da</strong> clientela<br />
para cursos de treinamento e ativi<strong>da</strong>des de acor<strong>do</strong> com a área específica, cita<strong>da</strong> por<br />
23,7% <strong>do</strong>s respondentes.<br />
32
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Tabela 9: Principais competências <strong>da</strong> SGTES segun<strong>do</strong> responsável pelo órgão/setor de RH <strong>da</strong>s<br />
secretarias de saúde. Brasil, 2008.<br />
Competências<br />
Nº cit<br />
Freqüência<br />
(%)<br />
Elaborar e propor políticas de formação e desenvolvimento profissional para<br />
a área <strong>da</strong> saúde 160 63,2<br />
Planejar, coordenar e apoiar as ativi<strong>da</strong>des relaciona<strong>da</strong>s ao trabalho e à<br />
educação na área <strong>da</strong> saúde 148 58,5<br />
Promover a integração <strong>do</strong>s setores <strong>da</strong> saúde e <strong>da</strong> educação no senti<strong>do</strong> de<br />
fortalecer as instituições forma<strong>do</strong>ras de profissionais atuantes na área 118 46,6<br />
Promover a articulação com os órgãos educacionais, enti<strong>da</strong>des sindicais e<br />
de fiscalização <strong>do</strong> exercício profissional e os movimentos sociais 66 26,1<br />
Participar de processo de seleção de clientela para cursos de treinamento e<br />
ativi<strong>da</strong>des de acor<strong>do</strong> com a área específica 60 23,7<br />
Elaborar treinamento introdutório para servi<strong>do</strong>res recém-admiti<strong>do</strong>s 49 19,4<br />
Manter controle mensal <strong>da</strong> escala anual de férias <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res 16 6,3<br />
Controlar a execução <strong>da</strong> folha de pagamento <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res 11 4,3<br />
Promover a concessão de salário-família e vale-transporte 9 3,6<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
Em relação às mu<strong>da</strong>nças na estrutura <strong>do</strong> órgão de RH <strong>da</strong> SMS/SES provoca<strong>da</strong>s pelas<br />
políticas impl<strong>em</strong>enta<strong>da</strong>s pela SGTES, 47,8% <strong>da</strong>s Secretarias investiga<strong>da</strong>s declararam ter<br />
havi<strong>do</strong> algum tipo de mu<strong>da</strong>nça, <strong>em</strong> especial as SES e SMS <strong>da</strong>s capitais.<br />
Gráfico 4: Mu<strong>da</strong>nças na estrutura <strong>do</strong> órgão de RH com a criação <strong>da</strong> SGTES, segun<strong>do</strong><br />
responsável pelo órgão de RH <strong>da</strong>s secretarias de saúde. Brasil, 2008.<br />
Não-resposta<br />
9%<br />
Não sabe avaliar<br />
19%<br />
Sim<br />
48%<br />
Não<br />
24%<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
33
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Gráfico 5: Mu<strong>da</strong>nças na estrutura <strong>do</strong> órgão de RH com a criação <strong>da</strong> SGTES, segun<strong>do</strong><br />
responsável pelo órgão de RH <strong>da</strong>s secretarias de saúde <strong>da</strong>s capitais, SES e SMS. Brasil, 2008.<br />
80<br />
70<br />
60<br />
50<br />
40<br />
30<br />
20<br />
10<br />
0<br />
Sim Não Não sabe avaliar Não-resposta<br />
Capitais 20 3 0 0<br />
SES 23 2 1 1<br />
SMS 78 56 47 22<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
Entre as principais mu<strong>da</strong>nças ocorri<strong>da</strong>s, foi expressivamente aponta<strong>da</strong> a adesão a<br />
projetos de cooperação técnica propostos pela SGTES, opção escolhi<strong>da</strong> por 61,2% <strong>do</strong>s<br />
respondentes.<br />
No conjunto de Secretarias que não identificaram mu<strong>da</strong>nças a partir <strong>da</strong> criação <strong>da</strong><br />
SGTES, 18,0 % indicaram que a estrutura existente <strong>do</strong> órgão de RH já era adequa<strong>da</strong> e<br />
16,4% que as mu<strong>da</strong>nças já estavam ocorren<strong>do</strong> anteriormente à criação <strong>da</strong> SGTES. Entre<br />
as Secretarias que apontaram outras razões para não ter provoca<strong>do</strong> mu<strong>da</strong>nças, notou-se<br />
que 26,9% destacaram que o processo de criação <strong>da</strong> SGTES ain<strong>da</strong> é muito recente.<br />
34
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Tabela 10: Motivos <strong>da</strong> não interferência <strong>da</strong> criação <strong>da</strong> SGTES na estrutura <strong>do</strong> órgão de RH,<br />
segun<strong>do</strong> responsável pelo órgão de RH <strong>da</strong>s secretarias de saúde <strong>da</strong>s capitais, SES e SMS. Brasil,<br />
2008.<br />
Motivos Capitais SES SMS Total Freqüência (%)<br />
Outra. Especifique 2 0 24 26 42,6<br />
A estrutura existente <strong>do</strong> órgão de<br />
RH já era adequa<strong>da</strong> 0 1 10 11 18,0<br />
As mu<strong>da</strong>nças já estavam ocorren<strong>do</strong><br />
antes <strong>da</strong> criação <strong>da</strong> SGTES 1 1 8 10 16,4<br />
Não-resposta 0 0 9 9 14,8<br />
A administração local não justifica a<br />
estrutura específica de RH 0 0 3 3 4,9<br />
Não houve interesse pelos<br />
programas/iniciativas <strong>da</strong> SGTES 0 0 2 2 3,3<br />
Total 3 2 56 61 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
Bloco III – <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong><br />
Desse bloco faz<strong>em</strong> parte questões relaciona<strong>da</strong>s às principais políticas impl<strong>em</strong>enta<strong>da</strong>s<br />
pela SGTES na área de gestão <strong>do</strong> trabalho <strong>em</strong> saúde.<br />
Em relação ao Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS), 47,8% <strong>do</strong>s respondentes<br />
declararam não possuir PCCS, principalmente nas SMS não localiza<strong>da</strong>s <strong>em</strong> capitais, uma<br />
vez que a maioria <strong>da</strong>s SMS <strong>da</strong>s capitais e <strong>da</strong>s SES conta com PCCS. Ain<strong>da</strong> pode-se<br />
observar na tabela abaixo, que se nessas últimas pre<strong>do</strong>minam os planos específicos, nas<br />
primeiras o pre<strong>do</strong>mínio é de planos gerais para to<strong>do</strong>s os trabalha<strong>do</strong>res.<br />
Tabela 11: Presença de Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS), segun<strong>do</strong> responsável pelo<br />
órgão de RH <strong>da</strong>s secretarias de saúde <strong>da</strong>s capitais, SES e SMS. Brasil, 2008.<br />
PCCS Capitais SES SMS Total<br />
Freqüência<br />
(%)<br />
Não possui PCCS 6 8 107 121 47,8<br />
Sim, geral para to<strong>do</strong>s os trabalha<strong>do</strong>res 5 5 63 73 28,9<br />
Sim, específico <strong>da</strong> SMS/SES 12 13 26 51 20,2<br />
Não sabe 0 0 6 6 2,4<br />
Não-resposta 0 1 1 2 0,8<br />
Total 23 27 203 253 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
35
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Das 51 Secretarias que declararam possuir PCCS específico, 60,8% já contam com<br />
planos aprova<strong>do</strong>s e implanta<strong>do</strong>s e <strong>em</strong> 17,6% <strong>do</strong>s casos, o plano está passan<strong>do</strong> por uma<br />
reformulação.<br />
Gráfico 6: Situação <strong>do</strong> PCCS específico <strong>da</strong> saúde, segun<strong>do</strong> responsável pelo órgão de RH <strong>da</strong>s<br />
secretarias de saúde <strong>da</strong>s capitais, SES e SMS. Brasil, 2008.<br />
Elabora<strong>do</strong> e não<br />
aprova<strong>do</strong><br />
10%<br />
Em processo de<br />
reformulação<br />
18%<br />
Aprova<strong>do</strong>, mas<br />
não implanta<strong>do</strong><br />
12%<br />
Aprova<strong>do</strong> e<br />
implanta<strong>do</strong><br />
60%<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
Para as Secretarias que não possu<strong>em</strong> PCCS ou que possu<strong>em</strong> plano geral para to<strong>do</strong>s os<br />
trabalha<strong>do</strong>res foi questiona<strong>do</strong> se existe alguma proposta de criação de um plano<br />
específico <strong>da</strong> SMS/SES. Desse conjunto, a maior parte (43,3%) afirmou já existir uma<br />
proposta <strong>em</strong> elaboração, no entanto, 30,9% declararam não possuir qualquer proposta,<br />
<strong>do</strong>s quais apenas uma trata-se de SMS de capital (Curitiba) e duas são SES (Pará e<br />
Piauí).<br />
Tabela 12: Proposta de criação de PCCS específico <strong>da</strong> saúde, segun<strong>do</strong> responsável pelo órgão<br />
de RH <strong>da</strong>s secretarias de saúde <strong>da</strong>s capitais, SES e SMS. Brasil, 2008.<br />
N=194<br />
Proposta de criação de<br />
Freqüência<br />
Capitais SES SMS Total<br />
PCCS<br />
(%)<br />
Sim, <strong>em</strong> fase de elaboração 6 8 70 84 43,3<br />
Não 1 2 57 60 30,9<br />
Sim 4 2 33 39 20,1<br />
Não sabe 0 0 6 6 3,1<br />
Não-resposta 0 1 4 5 2,6<br />
Total 11 13 170 194 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
36
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Entre as razões para não ter si<strong>do</strong> elabora<strong>da</strong> uma proposta de criação de PCCS<br />
específico, destacam-se a falta de autonomia <strong>da</strong>s SMS/SES, aponta<strong>da</strong> por 31,7% <strong>do</strong>s<br />
respondentes e a falta de uma política local de RH que cont<strong>em</strong>ple a implantação <strong>do</strong><br />
PCCS, cita<strong>da</strong> por 25,0%. Das 15 Secretarias que especificaram outras opções além <strong>da</strong>s<br />
estabeleci<strong>da</strong>s no questionário, sete apontaram existência de um plano geral <strong>do</strong><br />
município.<br />
Tabela 13: Motivos referi<strong>do</strong>s para não elaboração de proposta de PCCS segun<strong>do</strong> responsável<br />
pelo órgão de RH <strong>da</strong>s secretarias de saúde. Brasil, 2008.<br />
Motivos<br />
Nº. cit<br />
Freqüência<br />
(%)<br />
A SES/SMS não t<strong>em</strong> autonomia para elaborar o PCCS 19 31,7<br />
Não existe uma política de RH que cont<strong>em</strong>ple a implantação de<br />
PCCS 15 25,0<br />
Outras 15 25,0<br />
Não houve interesse <strong>da</strong> administração local 8 13,3<br />
A equipe técnica de RH não <strong>do</strong>mina o assunto 6 10,0<br />
Não houve acor<strong>do</strong> quanto ao PCCS a ser implanta<strong>do</strong> 2 3,3<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
Para os respondentes que declararam que existe na Secretaria um PCCS específico, foi<br />
questiona<strong>da</strong> a influência <strong>da</strong>s diretrizes nacionais instituí<strong>da</strong>s pela SGTES/MS na sua<br />
elaboração. Desse grupo, 56,6% responderam afirmativamente, sen<strong>do</strong> essa proporção<br />
ain<strong>da</strong> mais expressiva nas SES e SMS <strong>da</strong>s capitais.<br />
Tabela 14: Influência <strong>da</strong>s diretrizes <strong>do</strong> PCCS instituí<strong>da</strong>s pela SGTES/MS na construção <strong>do</strong> plano<br />
segun<strong>do</strong> responsável pelo órgão de RH <strong>da</strong>s secretarias de saúde <strong>da</strong>s capitais, SES e SMS. Brasil,<br />
2008.<br />
Influência <strong>da</strong>s<br />
Freqüência<br />
SMS SES Capitais Total<br />
diretrizes<br />
(%)<br />
Sim 67 16 16 99 56,6<br />
Não sabe 26 3 2 31 17,7<br />
Não 19 5 4 28 16,0<br />
Não conhece as diretrizes 13 0 0 13 7,4<br />
Não-resposta 4 0 0 4 2,3<br />
Total 129 24 22 175 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
No grupo que informou que o plano não foi elabora<strong>do</strong> sob influência <strong>da</strong>s diretrizes, a<br />
maior parte (32,1%) não respondeu o porquê, no entanto, 28,6% apontaram que o PCCS<br />
já existia quan<strong>do</strong> as diretrizes foram instituí<strong>da</strong>s. Cabe ressaltar ain<strong>da</strong> que <strong>do</strong>s 100<br />
37
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
respondentes que identificaram outras razões, 40,0% afirmaram não manter contato com<br />
a SGTES.<br />
Tabela 15: Motivos <strong>da</strong> não influência <strong>da</strong>s diretrizes <strong>do</strong> PCCS no plano, segun<strong>do</strong> responsável pelo<br />
órgão de RH <strong>da</strong>s secretarias de saúde. Brasil, 2008.<br />
Motivos<br />
Nº. cit.<br />
Freqüência<br />
(%)<br />
Não-resposta 9 32,1<br />
O PCCS já existia 8 28,6<br />
Outra. Especifique: 5 17,9<br />
Não houve interesse pelas diretrizes 3 10,7<br />
As diretrizes não foram compreendi<strong>da</strong>s 2 7,1<br />
As diretrizes não atend<strong>em</strong> as necessi<strong>da</strong>des <strong>da</strong><br />
política de RH <strong>da</strong> SES/SMS 1 3,6<br />
Total 28 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
Para <strong>análise</strong> <strong>da</strong>s questões trabalhistas nas Secretarias, foi investiga<strong>da</strong> a existência de<br />
Mesas de Negociação <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong>. Observou-se que apenas 27,3% contavam com tal<br />
recurso e que 14,6%, <strong>em</strong>bora não cont<strong>em</strong> com a Mesa, estão pensan<strong>do</strong> <strong>em</strong> instalar.<br />
Cabe ressaltar que somente quatro SES e duas SMS <strong>da</strong>s capitais ain<strong>da</strong> não possu<strong>em</strong> a<br />
Mesa de Negociação.<br />
Gráfico 7: Existência de Mesas de Negociação <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> segun<strong>do</strong> responsável pelo órgão de<br />
RH <strong>da</strong>s secretarias de saúde <strong>da</strong>s capitais, SES e SMS. Brasil, 2008.<br />
100<br />
90<br />
80<br />
70<br />
60<br />
50<br />
40<br />
30<br />
20<br />
10<br />
0<br />
Sim<br />
Não<br />
Não t<strong>em</strong><br />
conhecime<br />
nto<br />
Não, mas<br />
está<br />
pensan<strong>do</strong><br />
Não sabe o<br />
que é<br />
Nãoresposta<br />
Capitais 14 2 2 5 0 0<br />
SES 17 4 1 5 0 0<br />
SMS 38 92 39 27 6 1<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
38
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Das 135 instâncias locais que não contavam com esse instrumento de gestão, 27,4%<br />
alegaram ser pela falta de interesse <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res, enquanto 40,0% destacaram<br />
outras razões, dentre as quais o fato de já haver um processo de implantação <strong>da</strong> mesa<br />
(22,2%), uma falta de estruturação <strong>do</strong> órgão de RH <strong>da</strong> Secretaria (18,5%) e a falta de<br />
decisão para a instalação <strong>da</strong> mesa (18,5%).<br />
Em relação ao ano de instalação <strong>da</strong>s Mesas de Negociação <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong>, <strong>em</strong> 55 <strong>da</strong>s 69<br />
Secretarias que possu<strong>em</strong> esse recurso, o processo se deu depois de 2003, ou seja, após<br />
a criação <strong>da</strong> SGTES.<br />
Tabela 16: Perío<strong>do</strong> de instalação <strong>da</strong> Mesa de Negociação <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> no Esta<strong>do</strong>/Município,<br />
segun<strong>do</strong> responsável pelo órgão de RH <strong>da</strong>s secretarias de saúde <strong>da</strong>s capitais, SES e SMS. Brasil,<br />
2008.<br />
Perío<strong>do</strong> de instalação Capitais SES SMS Total<br />
Freqüência<br />
(%)<br />
Depois de 2003 10 13 32 55 79,7<br />
Antes de 2003 4 3 5 12 17,4<br />
Não-resposta 0 1 1 2 2,9<br />
Total 14 17 38 69 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
E ain<strong>da</strong>, <strong>em</strong> quase metade (49,3%) desse conjunto a Mesa é apenas para o setor saúde.<br />
No entanto, como mostra a tabela abaixo, quan<strong>do</strong> analisa<strong>da</strong>s separa<strong>da</strong>mente, as<br />
Secretarias apresentam outro quadro. O que se pode observar é que enquanto <strong>em</strong> 65,8%<br />
<strong>da</strong>s SMS fora <strong>da</strong>s capitais a Mesa é para to<strong>do</strong>s os setores, <strong>em</strong> 71,4% <strong>da</strong>s SES e 76,5%<br />
<strong>da</strong>s SMS <strong>da</strong>s capitais, o pre<strong>do</strong>mínio é de Mesas próprias para a saúde.<br />
Tabela 17: Tipos de Mesas de Negociação <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> instala<strong>da</strong> segun<strong>do</strong> responsável pelo órgão<br />
de RH <strong>da</strong>s secretarias de saúde <strong>da</strong>s capitais, SES e SMS. Brasil, 2008.<br />
Tipos Capitais SES SMS Total<br />
Freqüência<br />
(%)<br />
Só para o setor <strong>da</strong> saúde 10 13 11 34 49,3<br />
Para to<strong>do</strong>s os setores <strong>do</strong><br />
Esta<strong>do</strong>/Município 4 3 25 32 46,4<br />
Não sabe 0 1 1 2 2,9<br />
Não-resposta 0 0 1 1 1,4<br />
Total 14 17 38 69 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
39
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Do conjunto de Secretarias que possu<strong>em</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong>, verificou-se também que <strong>em</strong> 79,5<br />
% <strong>do</strong>s casos, ou o órgão de RH possui assento na Mesa ou a acompanham.<br />
Gráfico 8: Assento/acompanhamento na/a Mesas de Negociação <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong>, segun<strong>do</strong><br />
responsável pelo órgão de RH <strong>da</strong>s secretarias de saúde <strong>da</strong>s capitais, SES e SMS. Brasil, 2008.<br />
Não<br />
14%<br />
Não sabe<br />
6%<br />
Sim<br />
80%<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
E mais, desse último grupo, 76,4% já participaram de algum debate promovi<strong>do</strong> pela<br />
Mesa.<br />
Tabela 18: Participação <strong>do</strong> órgão de RH <strong>da</strong>s secretarias de saúde <strong>da</strong>s capitais, SES e SMS nos<br />
debates promovi<strong>do</strong>s pela Mesa de Negociação <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong>. Brasil, 2008.<br />
Participação Capitais SES SMS Total Freqüência (%)<br />
Sim 10 12 20 42 76,4<br />
Não 3 2 8 13 23,6<br />
Total 13 14 28 55 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
Ao ser<strong>em</strong> questiona<strong>do</strong>s se a instalação <strong>da</strong> Mesa de Negociação <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> provocou<br />
mu<strong>da</strong>nças nas relações de trabalho <strong>do</strong> SUS, 63,8% <strong>do</strong>s participantes <strong>da</strong> pesquisa<br />
responderam afirmativamente.<br />
40
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Tabela 19: Mu<strong>da</strong>nças nas relações de trabalho <strong>do</strong> SUS pela Mesa de Negociação <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong>,<br />
segun<strong>do</strong> responsável pelo órgão de RH <strong>da</strong>s secretarias de saúde <strong>da</strong>s capitais, SES e SMS. Brasil,<br />
2008.<br />
Mu<strong>da</strong>nças nas<br />
relações de<br />
trabalho<br />
Capitais SES SMS Total<br />
Freqüência<br />
(%)<br />
Sim 9 10 25 44 63,8<br />
Não 3 4 12 19 27,5<br />
Não sabe 2 2 1 5 7,2<br />
Não-resposta 0 1 0 1 1,4<br />
Total 14 17 38 69 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
Em relação às áreas <strong>em</strong> que ocorreram tais mu<strong>da</strong>nças, 45,5% apontaram o salário,<br />
43,2% as condições de trabalho e 43,2% destacaram o PCCS. Já os itens seguri<strong>da</strong>de<br />
social e pendências judiciais/trabalhistas foram os que tiveram menor expressão, sen<strong>do</strong><br />
aponta<strong>do</strong>s por 11,4% e 6,8% <strong>do</strong>s respondentes.<br />
Outro programa <strong>da</strong> SGTES que também fez parte <strong>da</strong> pesquisa foi o de Desprecarização<br />
<strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> no SUS, o DeprecarizaSUS, o qual ain<strong>da</strong> é desconheci<strong>do</strong> para 42,3% <strong>do</strong>s<br />
respondentes, principalmente <strong>da</strong>s SMS não localiza<strong>da</strong>s <strong>em</strong> capitais. É também<br />
expressivo o grupo que afirma conhecer o programa, mas não participa dele,<br />
representan<strong>do</strong> 33,2% <strong>da</strong>s Secretarias.<br />
Tabela 20: Conhecimento e participação <strong>do</strong>/no Programa de Desprecarização <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> no<br />
SUS (DesprecarizaSUS), segun<strong>do</strong> responsável pelo órgão de RH <strong>da</strong>s secretarias de saúde <strong>da</strong>s<br />
capitais, SES e SMS. Brasil, 2008.<br />
Conhecimento e<br />
participação<br />
Capitais SES SMS Total Freqüência (%)<br />
Não 2 5 100 107 42,3<br />
Sim e não participa 9 8 67 84 33,2<br />
Sim e participa 12 13 34 59 23,3<br />
Não-resposta 0 1 2 3 1,2<br />
Total 23 27 203 253 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
Desse grupo, 17,9% afirmaram não participar porque não existe trabalho precário na<br />
Secretaria, já 14,3% alegaram não ter havi<strong>do</strong> uma compreensão <strong>do</strong> conceito de trabalho<br />
precário e <strong>da</strong> aplicação <strong>do</strong> programa. No entanto, 45,2% indicaram outras razões, sen<strong>do</strong><br />
a mais cita<strong>da</strong> a de que a Secretaria está numa fase de pré-implantação <strong>do</strong> programa,<br />
situação na qual se encontram 13 instâncias locais, como visto na tabela 21:<br />
41
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Tabela 21: Motivos <strong>da</strong> não participação <strong>do</strong> órgão/setor de RH no DesprecarizaSUS, segun<strong>do</strong><br />
responsável pelo órgão de RH <strong>da</strong>s secretarias de saúde <strong>da</strong>s capitais, SES e SMS. Brasil, 2008.<br />
Motivos Capitais SES SMS Total<br />
Freqüência<br />
(%)<br />
Outra 5 2 31 38 45,2<br />
Não existe trabalho precário no âmbito <strong>do</strong><br />
Esta<strong>do</strong>/Município 1 2 12 15 17,9<br />
Não houve compreensão acerca <strong>do</strong> conceito<br />
de trabalho precário e <strong>da</strong> aplicação <strong>do</strong><br />
programa 1 1 10 12 14,3<br />
Não houve interesse pelo programa 1 1 5 7 8,3<br />
O município/ esta<strong>do</strong> está impedi<strong>do</strong> de<br />
desprecarizar vínculos de trabalho pelos<br />
limites impostos pela lei de responsabili<strong>da</strong>de<br />
fiscal 0 1 6 7 8,3<br />
Não-resposta 1 1 2 4 4,8<br />
Os objetivos e estratégias <strong>do</strong> programa não<br />
se aplicam às necessi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> SES/SMS 0 0 1 1 1,2<br />
Total 9 8 67 84 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
Tabela 22: Outros motivos <strong>da</strong> não participação <strong>do</strong> órgão/setor de RH no Desprecariza/SUS,<br />
segun<strong>do</strong> responsável <strong>do</strong> órgão de RH <strong>da</strong>s secretarias de saúde. Brasil, 2008.<br />
Outros motivos No. cit. Freqüência (%)<br />
Fase de pré-implantação 13 34,2<br />
Falta de informação 8 21,1<br />
Outra política de desprecarização 4 10,5<br />
Falta de estrutura 3 7,9<br />
Falta de autonomia 2 5,3<br />
Fase de reestruturação 2 5,3<br />
Desconhece 2 5,3<br />
Falta de adesão ao projeto 1 2,6<br />
Não houve necessi<strong>da</strong>de 1 2,6<br />
Não sabe 1 2,6<br />
Pretende aderir 1 2,6<br />
Total 38 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
No grupo que afirmou participar <strong>do</strong> DesprecarizaSUS, 84,0% <strong>do</strong>s respondentes<br />
consideraram que o programa t<strong>em</strong> contribuí<strong>do</strong> pra solucionar os probl<strong>em</strong>a <strong>do</strong>s vínculos<br />
precários de trabalho no SUS.<br />
42
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Gráfico 9: Contribuição <strong>do</strong> DesprecarizaSUS para resolução de vínculos precários de trabalho no<br />
SUS, segun<strong>do</strong> responsável pelo órgão de RH <strong>da</strong>s secretarias de saúde <strong>da</strong>s capitais, SES e SMS.<br />
Brasil, 2008.<br />
5% 3%<br />
8%<br />
84%<br />
Sim Não Não sabe Não-resposta<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
Desses, 85,7% declararam que o programa v<strong>em</strong> contribuin<strong>do</strong> especialmente para<br />
realização de concursos e processos seletivos públicos.<br />
Tabela 23: Formas de contribuição <strong>do</strong> DesprecarizaSUS para resolução <strong>do</strong>s vínculos precários de<br />
trabalho no SUS, segun<strong>do</strong> responsável pelo órgão de RH <strong>da</strong>s secretarias de saúde <strong>da</strong>s capitais,<br />
SES e SMS. Brasil, 2008.<br />
N=49<br />
Formas de contribuição<br />
Nº. cit.<br />
Freqüência<br />
(%)<br />
Realização de concursos e processos seletivos públicos 42 85,7<br />
Substituição <strong>do</strong> trabalho precário existente por formas legais<br />
de contratação 15 30,6<br />
Levantamento <strong>da</strong>s formas de precarização <strong>do</strong> trabalho no<br />
SUS 14 28,6<br />
Iniciativa de (re)formulação de PCCS 13 26,5<br />
Não mais recrutan<strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>res através de contratações<br />
não convencionais 13 26,5<br />
Criação <strong>do</strong> Comitê Estadual/Municipal de Desprecarização<br />
<strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> no SUS 6 12,2<br />
Formulação de um plano de desprecarização <strong>do</strong> trabalho<br />
para o Esta<strong>do</strong>/Município 2 4,1<br />
Outras. Especifique 2 4,1<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
Foi também observa<strong>do</strong> que 71,2% <strong>da</strong>s 59 Secretarias que participam <strong>do</strong><br />
DesprecarizaSUS, não possu<strong>em</strong> um Comitê Municipal de Desprecarização <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong><br />
43
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
no SUS. Quanto à participação <strong>do</strong> órgão de RH nas instâncias que possu<strong>em</strong> o Comitê<br />
Municipal, é <strong>da</strong> ord<strong>em</strong> de 90,0%. Em relação ao Comitê Interinstitucional, a proporção<br />
<strong>do</strong>s que o conhec<strong>em</strong> é mais expressiva, uma vez que 44,1% <strong>do</strong>s respondentes<br />
declararam saber <strong>da</strong> existência desse Comitê.<br />
Gráfico 10: Existência de um Comitê Municipal de Desprecarização <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> no SUS,<br />
segun<strong>do</strong> responsável pelo órgão de RH <strong>da</strong>s secretarias de saúde <strong>da</strong>s capitais, SES e SMS. Brasil,<br />
2008.<br />
80<br />
70<br />
60<br />
50<br />
40<br />
30<br />
20<br />
10<br />
0<br />
Capitais SES SMS TOTAL<br />
Freqüência<br />
(%)<br />
Sim 2 2 6 10 16,9<br />
Não 10 7 25 42 71,2<br />
Não sabe 0 2 3 5 8,5<br />
Não-resposta 0 2 0 2 3,4<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
Dos 107 participantes que afirmaram não conhecer o DesprecarizaSUS, 25,0%<br />
responderam que não sab<strong>em</strong> que outras ações vêm sen<strong>do</strong> desenvolvi<strong>da</strong>s para resolução<br />
<strong>do</strong>s vínculos precários de trabalho no SUS, enquanto 12,5% apontaram o concurso<br />
público e também 12,5% declararam não haver interesse <strong>em</strong> desprecarizar. Cabe<br />
ressaltar que 35,7% <strong>do</strong>s participantes não responderam essa questão.<br />
Verificou-se também que o Programa de Qualificação e Estruturação <strong>da</strong> <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong><br />
<strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> no SUS, o ProgeSUS, é conheci<strong>do</strong> por 76,7% <strong>do</strong>s<br />
respondentes, grupo no qual estão to<strong>do</strong>s os representantes <strong>da</strong>s SMS <strong>da</strong>s capitais; <strong>da</strong>s<br />
SES, apenas uma (Mato Grosso <strong>do</strong> Sul) afirmou não conhecer o programa.<br />
44
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Tabela 24: Conhecimento <strong>do</strong> Programa de Qualificação e Estruturação <strong>da</strong> <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e<br />
<strong>da</strong> <strong>Educação</strong> no SUS (ProgeSUS), segun<strong>do</strong> responsável pelo órgão de RH <strong>da</strong>s secretarias de<br />
saúde <strong>da</strong>s capitais, SES e SMS. Brasil, 2008.<br />
Conhecimento<br />
<strong>do</strong> ProgeSUS<br />
Capitais SES SMS Total Freqüência (%)<br />
Sim 23 25 146 194 76,7<br />
Não 0 1 54 55 21,7<br />
Não-resposta 0 1 3 4 1,6<br />
Total 23 27 203 253 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
Em relação à apresentação de projetos de adesão ao programa, 17,0% responderam<br />
negativamente, <strong>do</strong>s quais apenas uma SMS de capital e nenhuma SES. In<strong>da</strong>ga<strong>do</strong>s sobre<br />
os motivos por que não foram envia<strong>do</strong>s projetos, 27,3% <strong>do</strong>s respondentes alegaram falta<br />
de assessoria técnica <strong>do</strong> Ministério.<br />
Tabela 25: Projeto de adesão ao ProgeSUS pela SMS/SES, segun<strong>do</strong> responsável pelo órgão de<br />
RH <strong>da</strong>s secretarias de saúde <strong>da</strong>s capitais, SES e SMS.Brasil, 2008.<br />
Projeto de adesão Capitais SES SMS Total<br />
Freqüência<br />
(%)<br />
Sim e foi aprova<strong>do</strong> 19 24 78 121 62,4<br />
Não 1 0 32 33 17,0<br />
Sim, mas não foi aprova<strong>do</strong> 2 1 25 28 14,4<br />
Não sabe 1 0 9 10 5,2<br />
Não-resposta 0 0 2 2 1,0<br />
Total 23 25 146 194 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
No tocante à participação <strong>da</strong>s SES nas iniciativas <strong>do</strong> ProgeSUS, a maioria (53,1%)<br />
afirmou ter participa<strong>do</strong> de processos de capacitação e somente 13,4% não participou de<br />
algum tipo de iniciativa.<br />
Tabela 26: Participação <strong>da</strong> SES/SMS no ProgeSUS, segun<strong>do</strong> responsável <strong>do</strong> órgão de RH <strong>da</strong>s<br />
secretarias de saúde. Brasil, 2008.<br />
Participação no ProgeSUS Nº. cit. Freqüência (%)<br />
Sim, de processo de capacitação 103 53,1<br />
Sim, de reunião técnica 49 25,3<br />
Sim, de outros eventos 46 23,7<br />
Não 26 13,4<br />
Não sabe 3 1,5<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
45
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Quan<strong>do</strong> analisa<strong>da</strong> a existência de algum sist<strong>em</strong>a de informação, observou-se que 63,2%<br />
<strong>da</strong>s Secretarias contam com esse sist<strong>em</strong>a e, no caso <strong>da</strong>s SMS <strong>da</strong>s capitais, apenas duas<br />
ain<strong>da</strong> não possu<strong>em</strong> (Aracaju e Boa Vista). Já entre as SES, são cinco (Mato Grosso <strong>do</strong><br />
Sul, Maranhão, Pernambuco, Amapá e Goiás) as que não contam com um sist<strong>em</strong>a de<br />
informação.<br />
Tabela 27: Existência de sist<strong>em</strong>a de informação no órgão de RH, segun<strong>do</strong> responsável pelo órgão<br />
de RH <strong>da</strong>s secretarias de saúde <strong>da</strong>s capitais, SES e SMS. Brasil, 2008.<br />
Existência de<br />
sist<strong>em</strong>a de Capitais SES SMS Total Freqüência (%)<br />
informação<br />
Sim 21 21 118 160 63,2<br />
Não 2 5 73 80 31,6<br />
Não sabe 0 0 7 7 2,8<br />
Não-resposta 0 1 5 6 2,4<br />
Total 23 27 203 253 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
Contu<strong>do</strong>, a influência <strong>do</strong> ProgeSUS na implantação <strong>do</strong> sist<strong>em</strong>a de informação só pôde<br />
ser verifica<strong>da</strong> <strong>em</strong> 20,0% dessas instâncias locais.<br />
Tabela 28: Influência <strong>do</strong> ProgeSUS na implantação <strong>do</strong> sist<strong>em</strong>a de informação no órgão de RH,<br />
segun<strong>do</strong> responsável pelo órgão de RH <strong>da</strong>s secretarias de saúde <strong>da</strong>s capitais, SES e SMS. Brasil,<br />
2008.<br />
Influência <strong>do</strong><br />
Freqüência<br />
Capitais SES SMS Total<br />
ProgeSUS<br />
(%)<br />
Não 17 16 82 115 71,9<br />
Sim 3 4 25 32 20,0<br />
Não sabe 1 0 11 12 7,5<br />
Não-resposta 0 1 0 1 0,6<br />
Total 21 21 118 160 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
O estu<strong>do</strong> também buscou saber sobre o conhecimento e a utilização <strong>do</strong>s bancos de<br />
<strong>da</strong><strong>do</strong>s SIG <strong>Trabalho</strong> e Conprof, organiza<strong>do</strong>s e disponibiliza<strong>do</strong>s pela SGTES. Verificou-se,<br />
então, que a maior parte deles (59,7%) não conhece esses bancos, principalmente os<br />
representantes <strong>da</strong>s SMS não localiza<strong>da</strong>s <strong>em</strong> capitais. Verificou-se ain<strong>da</strong> que <strong>do</strong>s 253<br />
pesquisa<strong>do</strong>s, apenas nove afirmaram conhecer e utilizar os bancos.<br />
46
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Gráfico 11: Conhecimento <strong>do</strong>s bancos de <strong>da</strong><strong>do</strong>s SIG <strong>Trabalho</strong> e Conprof, organiza<strong>do</strong>s e<br />
disponibiliza<strong>do</strong>s pela SGTES, segun<strong>do</strong> responsável pelo órgão de RH <strong>da</strong>s secretarias de saúde<br />
<strong>da</strong>s capitais, SES e SMS. Brasil, 2008.<br />
3%<br />
34%<br />
59%<br />
4%<br />
Conheço, mas não utilizo<br />
Não conheço<br />
Conheço e utilizo<br />
Não-resposta<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
Bloco IV – <strong>Gestão</strong> <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong><br />
Nesse bloco foram realiza<strong>da</strong>s questões relaciona<strong>da</strong>s às principais políticas<br />
impl<strong>em</strong>enta<strong>da</strong>s pela SGTES na área de gestão <strong>da</strong> educação <strong>em</strong> saúde.<br />
No que se refere aos Pólos de <strong>Educação</strong> Permanente <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong> (PEPS), observou-se<br />
que 46,2% <strong>da</strong>s Secretarias pesquisa<strong>da</strong>s estão referencia<strong>da</strong>s a algum pólo. No entanto, é<br />
também expressivo o quantitativo de pessoas que não souberam responder a essa<br />
questão, representan<strong>do</strong> 22,9% <strong>do</strong> grupo pesquisa<strong>do</strong>.<br />
Tabela 29: Esta<strong>do</strong>/Município integrante <strong>do</strong> Pólo de <strong>Educação</strong> Permanente <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong> (PEPS) ao,<br />
segun<strong>do</strong> responsável pelo órgão de RH <strong>da</strong>s secretarias de saúde <strong>da</strong>s capitais, SES e SMS. Brasil,<br />
2008.<br />
Integrantes <strong>do</strong><br />
Freqüência<br />
Capitais SES SMS Total<br />
PEPS<br />
(%)<br />
Sim 15 16 86 117 46,2<br />
Não 4 8 62 74 29,2<br />
Não sabe 4 3 51 58 22,9<br />
Não-resposta 0 0 4 4 1,6<br />
Total 23 27 203 253 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
47
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Das Secretarias referencia<strong>da</strong>s, 73,5% possu<strong>em</strong> Colegia<strong>do</strong> de <strong>Gestão</strong> e desse grupo,<br />
50,0% <strong>do</strong>s órgãos de RH participam <strong>do</strong> Colegia<strong>do</strong>.<br />
Tabela 30: Existência de Colegia<strong>do</strong> de <strong>Gestão</strong> no PEPS, segun<strong>do</strong> responsável pelo órgão de RH<br />
<strong>da</strong>s secretarias de saúde <strong>da</strong>s capitais, SES e SMS. Brasil, 2008.<br />
Existência de Colegia<strong>do</strong><br />
de <strong>Gestão</strong><br />
Capitais SES SMS Total Freqüência (%)<br />
Sim 11 13 62 86 73,5<br />
Não sabe 0 2 14 16 13,7<br />
Não 4 1 10 15 12,8<br />
Total 15 16 86 117 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
Ao se in<strong>da</strong>gar sobre as principais dificul<strong>da</strong>des enfrenta<strong>da</strong>s pelo PEPS, a opção mais<br />
cita<strong>da</strong> foi a liberação de recursos financeiros, aponta<strong>da</strong> por 30,8% <strong>do</strong>s respondentes.<br />
Outra dificul<strong>da</strong>de que sobressaiu foi <strong>em</strong> relação à infra-estrutura, um probl<strong>em</strong>a para<br />
23,9% <strong>do</strong>s respondentes. E ain<strong>da</strong>, foi também de 23,9% a freqüência <strong>do</strong>s que não<br />
souberam responder a questão.<br />
Tabela 31: Principais dificul<strong>da</strong>des enfrenta<strong>da</strong>s pelo PEPS, segun<strong>do</strong> responsável pelo órgão de RH<br />
<strong>da</strong>s secretarias de saúde. Brasil, 2008.<br />
Principais dificul<strong>da</strong>des<br />
Nº cit.<br />
Freqüência<br />
(%)<br />
Liberação de recursos financeiros 36 30,8<br />
Infra-estrutura física 28 23,9<br />
Não sabe 28 23,9<br />
Negociação, pactuação e aprovação de projetos 27 23,1<br />
Poucos recursos orçamentário-financeiros para muitos projetos 27 23,1<br />
Ausência/insuficiência de normatização <strong>em</strong> relação à elaboração e<br />
execução de projetos 19 16,2<br />
Identificação de probl<strong>em</strong>as e priori<strong>da</strong>des 16 13,7<br />
Coordenação <strong>do</strong> trabalho 14 12,0<br />
Desorganização <strong>da</strong> equipe no local 13 11,1<br />
Entendimento <strong>da</strong> portaria nº. 198/GM/MS, de 13/02/2004, que<br />
instituiu a Política Nacional de <strong>Educação</strong> Permanente <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong> 12 10,3<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
Em relação aos principais aspectos positivos <strong>do</strong> PEPS, <strong>do</strong>is tiveram destaque. Observouse<br />
que 35,0% <strong>do</strong>s respondentes apontaram a existência <strong>da</strong> Portaria nº 198/GM/MS, de<br />
13/02/2004, que instituiu a Política Nacional de <strong>Educação</strong> Permanente <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>, e que<br />
34,2% destacaram a existência de diálogo com as instituições de ensino. Cabe ressaltar<br />
que apenas três respondentes consideram como fator positivo a existência prévia de<br />
Pólos de Capacitação para o Programa <strong>Saúde</strong> <strong>da</strong> Família.<br />
48
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Tabela 32: Principais aspectos positivos <strong>do</strong> PEPS, segun<strong>do</strong> responsável pelo órgão de RH nas<br />
secretarias de saúde. Brasil, 2008.<br />
Principais aspectos positivos<br />
Nº. cit.<br />
Freqüência<br />
(%)<br />
Existência <strong>da</strong> portaria nº. 198/GM/MS, de 13/02/2004, que instituiu<br />
a Política Nacional de <strong>Educação</strong> Permanente <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. 41 35,0<br />
Diálogo com instituições de ensino 40 34,2<br />
Formulação de projetos de educação que aten<strong>da</strong>m à d<strong>em</strong>an<strong>da</strong> local 35 29,9<br />
Integração <strong>da</strong>s ações de educação <strong>em</strong> serviço 33 28,2<br />
Articulação de uma equipe local 31 26,5<br />
Não sabe 21 17,9<br />
Negociação, pactuação e aprovação de projetos 20 17,1<br />
A oferta/regulari<strong>da</strong>de de cursos 20 17,1<br />
Coordenação <strong>do</strong> trabalho 15 12,8<br />
Participação <strong>da</strong>s SES 13 11,1<br />
Reuniões para deliberações e acompanhamento <strong>do</strong>s projetos 13 11,1<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
No tocante ao apoio ofereci<strong>do</strong> pelo Ministério <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong> aos PEPS, menos <strong>da</strong> metade<br />
(49,6%) <strong>da</strong>s Secretarias afirmou estar receben<strong>do</strong> tal apoio. No entanto, 29,9% não<br />
souberam responder a essa pergunta.<br />
Tabela 33: Apoio ofereci<strong>do</strong> pelo Ministério <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong> ao PEPS, segun<strong>do</strong> responsável pelo órgão<br />
de RH <strong>da</strong>s secretarias de saúde <strong>da</strong>s capitais, SES e SMS. Brasil, 2008.<br />
Apoio ao PEPS Capitais SES SMS Total Freqüência (%)<br />
Sim 6 10 42 58 49,6<br />
Não sabe 3 5 27 35 29,9<br />
Não 4 1 13 18 15,4<br />
Não-resposta 2 0 4 6 5,1<br />
Total 15 16 86 117 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
Para o grupo que respondeu afirmativamente, solicitou-se que apontasse as principais<br />
formas de apoio, ten<strong>do</strong> se destaca<strong>do</strong> a transferência de recursos financeiros, opção<br />
aponta<strong>da</strong> também por 29,9% <strong>do</strong>s respondentes.<br />
49
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Tabela 34: Principais formas de apoio <strong>do</strong> Ministério <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong>, segun<strong>do</strong> responsável pelo órgão de<br />
RH <strong>da</strong>s secretarias de saúde. Brasil, 2008.<br />
Principais formas de apoio Nº. cit. Freqüência (%)<br />
Transferência de recursos financeiros 35 29,9<br />
Assessoria técnica para elaboração <strong>do</strong>s projetos 24 20,5<br />
Investimento direto <strong>em</strong> infra-estrutura e equipamentos 16 13,7<br />
Treinamento <strong>da</strong> equipe profissional <strong>do</strong> PEPS 19 16,2<br />
Monitoramento, acompanhamento e avaliação <strong>do</strong>s projetos 13 11,1<br />
Resolução de conflitos e encaminhamentos de soluções 7 6,0<br />
Não sabe 5 4,3<br />
Outro. Especifique 4 3,4<br />
Nenhum 0 0,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
Ao se in<strong>da</strong>gar sobre o conhecimento a respeito <strong>do</strong> Projeto Vivência e Estágio na<br />
Reali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> SUS (VER-SUS Brasil), observou-se que 67,6% <strong>do</strong>s representantes <strong>da</strong>s<br />
Secretarias pesquisa<strong>da</strong>s não sab<strong>em</strong> <strong>da</strong> existência desse Projeto. Dos que conhec<strong>em</strong> o<br />
VER-SUS Brasil, 54,8% afirmaram que a coordenação de RH não participa dessa<br />
iniciativa <strong>da</strong> SGTES e 33,3% declararam que v<strong>em</strong> diminuin<strong>do</strong> a adesão <strong>do</strong>s alunos a<br />
esse projeto.<br />
Tabela 35: Participação <strong>da</strong> coordenação de RH no VER-SUS, segun<strong>do</strong> responsável pelo órgão de<br />
RH <strong>da</strong>s secretarias de saúde <strong>da</strong>s capitais, SES e SMS. Brasil. Brasil, 2008.<br />
Participação no<br />
VER-SUS<br />
Capitais SES SMS Total Freqüência (%)<br />
Não 1 6 16 23 54,8<br />
Sim 4 4 7 15 35,7<br />
Não sabe 2 1 1 4 9,5<br />
Total 7 11 24 42 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
No tocante ao Programa Nacional de Reorientação <strong>da</strong> Formação Profissional <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong><br />
(Pró-<strong>Saúde</strong>), o estu<strong>do</strong> d<strong>em</strong>onstrou que 60,0% <strong>do</strong>s respondentes não conhec<strong>em</strong> o<br />
programa.<br />
Dos 94 representantes que conhec<strong>em</strong> o Pro-<strong>Saúde</strong>, 46,8,% declararam que o seu<br />
Município/Esta<strong>do</strong> está participan<strong>do</strong> <strong>do</strong> programa e desse grupo, 54,4% afirmaram que há<br />
participação <strong>do</strong> órgão de RH nas reuniões <strong>do</strong> programa.<br />
50
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Tabela 36: Participação <strong>do</strong> Município/Esta<strong>do</strong> no Pró-<strong>Saúde</strong>, segun<strong>do</strong> responsável pelo órgão de<br />
RH <strong>da</strong>s secretarias de saúde <strong>da</strong>s capitais, SES e SMS. Brasil, 2008.<br />
Participação no<br />
Pró-<strong>Saúde</strong><br />
Capitais SES SMS Total Freqüência (%)<br />
Sim 12 6 26 44 46,8<br />
Não 3 4 23 30 31,9<br />
Não sabe 0 4 15 19 20,2<br />
Não-resposta 0 0 1 1 1,1<br />
Total 15 14 65 94 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
Quan<strong>do</strong> analisa<strong>da</strong> a cooperação entre as Secretarias e as instituições de ensino na<br />
capacitação e/ou especialização <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res <strong>do</strong> SUS, nota-se que essa<br />
cooperação é encontra<strong>da</strong> <strong>em</strong> 67,6% <strong>da</strong>s Secretarias.<br />
Gráfico 12: Cooperação entre a SMS/SES e instituições de ensino, segun<strong>do</strong> responsável pelo<br />
órgão de RH <strong>da</strong>s secretarias de saúde <strong>da</strong>s capitais, SES e SMS. Brasil, 2008.<br />
9%<br />
4%<br />
20%<br />
67%<br />
Sim Não Não sabe Não-resposta<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
Observou-se ain<strong>da</strong> que as principais formas de cooperação são para cursos de<br />
especialização (61,4%) e para campo de estágio (56,1%). Quanto ao incentivo recebi<strong>do</strong><br />
pelas políticas <strong>da</strong> SGTES, se dá parcialmente <strong>em</strong> 33,9% <strong>do</strong>s casos e não é verifica<strong>do</strong> <strong>em</strong><br />
26,3%. A participação <strong>do</strong> órgão de RH nessas parcerias se dá parcialmente <strong>em</strong> 44,9%<br />
<strong>da</strong>s Secretarias e totalmente <strong>em</strong> 36,0%.<br />
51
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Gráfico 13: Formas de cooperação entre a SMS/SES e instituições de ensino, segun<strong>do</strong><br />
responsável pelo órgão de RH <strong>da</strong>s secretarias de saúde. Brasil, 2008.<br />
70,0%<br />
60,0%<br />
50,0%<br />
40,0%<br />
30,0%<br />
20,0%<br />
10,0%<br />
0,0%<br />
Campo de estágio<br />
Cursos de<br />
especialização<br />
Cursos regulares<br />
para t<strong>em</strong>as e<br />
programas<br />
específicos<br />
Treinamento<br />
Introdutório<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
A pesquisa buscou identificar a existência de Programa de Residência <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong> <strong>da</strong><br />
Família. O que se pôde observar é que 51,8% <strong>da</strong>s Secretarias não contam com esse<br />
programa <strong>em</strong> seus Esta<strong>do</strong>s/Municípios e que <strong>em</strong> 18,2% o programa foi cria<strong>do</strong> depois de<br />
2003.<br />
Tabela 37: Presença de Programa de Residência <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong> <strong>da</strong> Família no Município/Esta<strong>do</strong>,<br />
segun<strong>do</strong> responsável pelo órgão de RH <strong>da</strong>s secretarias de saúde <strong>da</strong>s capitais, SES e SMS. Brasil,<br />
2008.<br />
Presença de Programa de<br />
Residência <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong> <strong>da</strong><br />
Família<br />
Capitais SES SMS Total<br />
Freqüência<br />
(%)<br />
Não 11 8 112 131 51,8<br />
Sim, cria<strong>do</strong> depois de 2003 9 7 30 46 18,2<br />
Não sabe 1 7 27 35 13,8<br />
Sim, cria<strong>do</strong> antes de 2003 2 3 27 32 12,6<br />
Não-resposta 0 2 7 9 3,6<br />
Total 23 27 203 253 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
A articulação <strong>da</strong>s SMS/SES com Escolas Técnicas <strong>do</strong> SUS (ETSUS) foi verifica<strong>da</strong> <strong>em</strong><br />
apenas 31,6% <strong>da</strong>s 253 Secretarias. Para aquelas onde existe essa articulação, foi<br />
pergunta<strong>do</strong> se a Secretaria já d<strong>em</strong>an<strong>do</strong>u algum curso <strong>da</strong> ETSUS e constatou-se que <strong>em</strong><br />
52
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
67,5% <strong>do</strong>s casos houve uma d<strong>em</strong>an<strong>da</strong> que foi totalmente atendi<strong>da</strong> e <strong>em</strong> 16,3%<br />
parcialmente atendi<strong>da</strong>.<br />
O estu<strong>do</strong> mostrou, ain<strong>da</strong>, que os cursos mais d<strong>em</strong>an<strong>da</strong><strong>do</strong>s foram os de Agente<br />
Comunitário de <strong>Saúde</strong>, Técnico de Enfermag<strong>em</strong> e Técnico <strong>em</strong> Higiene Dental (THD),<br />
aponta<strong>do</strong>s, respectivamente, por 77,6%, 47,8% e 40,3% <strong>do</strong>s respondentes.<br />
Tabela 38: Cursos d<strong>em</strong>an<strong>da</strong><strong>do</strong>s, segun<strong>do</strong> responsável pelo órgão de RH <strong>da</strong>s secretarias de<br />
saúde. Brasil, 2008.<br />
Cursos d<strong>em</strong>an<strong>da</strong><strong>do</strong>s Nº. cit. Freqüência (%)<br />
Agente Comunitário de <strong>Saúde</strong> (ACS) 52 77,6<br />
Técnico de Enfermag<strong>em</strong> 32 47,8<br />
Técnico <strong>em</strong> Higiene Dental (THD) 27 40,3<br />
Auxiliar de Enfermag<strong>em</strong> 22 32,8<br />
Auxiliar de Consultório Dentário (ACD) 20 29,9<br />
Agente Local de Vigilância <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong> 18 26,9<br />
Agente de End<strong>em</strong>ias 15 22,4<br />
Outros. Especifique 11 16,4<br />
Não sabe 1 1,5<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
Bloco V – Opinativas<br />
O último bloco <strong>do</strong> questionário foi destina<strong>do</strong> às questões opinativas. Foi solicita<strong>do</strong> ao<br />
respondente que avaliasse o resulta<strong>do</strong> <strong>da</strong> criação <strong>da</strong> SGTES para o órgão de RH <strong>da</strong><br />
SMSS/SES. Observou-se que os respondentes assinalaram especialmente o<br />
fortalecimento <strong>da</strong> área de gestão <strong>do</strong> trabalho (58,5%) e <strong>da</strong> área de gestão <strong>da</strong> educação<br />
(51,0%).<br />
53
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Tabela 39: Avaliação <strong>da</strong> criação <strong>da</strong> SGTES para o órgão de RH <strong>da</strong> SMS/SES, segun<strong>do</strong><br />
responsável pelo órgão de RH <strong>da</strong>s secretarias de saúde. Brasil, 2008.<br />
Avaliação Nº. cit. Freqüência (%)<br />
Fortalecimento <strong>da</strong> área de gestão <strong>do</strong> trabalho 148 58,5<br />
Favorecimento <strong>da</strong> separação <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des de gestão <strong>do</strong><br />
trabalho e <strong>da</strong> educação 130 51,4<br />
Fortalecimento <strong>da</strong> área de gestão <strong>da</strong> educação 129 51,0<br />
Aumento <strong>do</strong> prestígio político <strong>da</strong> área de recursos humanos na<br />
estrutura <strong>da</strong> SMS/SES 89 35,2<br />
Aumento <strong>da</strong> autonomia <strong>do</strong> gestor <strong>do</strong> órgão de RH 73 28,9<br />
Outra. Especifique 66 26,1<br />
Favorecimento <strong>da</strong> integração entre as áreas de gestão <strong>do</strong><br />
trabalho e <strong>da</strong> educação 12 4,7<br />
Per<strong>da</strong> de reconhecimento <strong>da</strong> área de RH na SES/SMS 2 0,8<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
No que se refere à opinião <strong>do</strong>s respondentes sobre as implicações <strong>da</strong>s iniciativas <strong>da</strong><br />
SGTES na área de RH, 47,8% apontaram a reorientação <strong>da</strong> gestão de RH.<br />
Tabela 40: Opinião sobre as iniciativas <strong>da</strong> SGTES <strong>em</strong> relação à área de recursos humanos,<br />
segun<strong>do</strong> responsável pelo órgão de RH <strong>da</strong>s secretarias de saúde <strong>da</strong>s capitais, SES e SMS. Brasil,<br />
2008.<br />
Opinião Capitais SES SMS Total<br />
Freqüência<br />
(%)<br />
Reorientação <strong>da</strong>s políticas de RH <strong>em</strong><br />
saúde 11 11 99 121 47,8<br />
Qualificação <strong>da</strong> gestão de RH 11 11 86 108 42,7<br />
Ampliação de recursos financeiros 8 7 54 69 27,3<br />
Destaque nas políticas de saúde 6 7 54 67 26,5<br />
Não sabe avaliar 1 2 43 46 18,2<br />
Outra. Especifique 0 0 13 13 5,1<br />
Não provocaram mu<strong>da</strong>nças 0 0 8 8 3,2<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
Na avaliação <strong>da</strong>s iniciativas <strong>da</strong> SGTES, foram considera<strong>do</strong>s bons: o DesprecarizaSUS;<br />
as Mesas de Negociação <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong>; o PCCS, apesar de, como visto anteriormente,<br />
47,8% <strong>da</strong>s Secretarias ain<strong>da</strong> não possuír<strong>em</strong> o Plano; os Pólos de <strong>Educação</strong> Permanente<br />
<strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>; os programas de capacitação/especialização e o ProgeSUS, iniciativa que<br />
teve a melhor avaliação, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> considera<strong>do</strong> como bom por 64,0% <strong>do</strong>s respondentes.<br />
Cabe ressaltar que, <strong>em</strong> relação ao DesprecarizaSUS, observou-se que, <strong>em</strong>bora tenha<br />
si<strong>do</strong> constata<strong>do</strong> no bloco de questões sobre gestão <strong>do</strong> trabalho que 42,3% <strong>do</strong>s<br />
respondentes não conheciam esse Programa, nesse bloco foi menor (30,0%) o<br />
percentual que declarou não conhecê-lo.<br />
54
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Verificou-se ain<strong>da</strong> que, de to<strong>da</strong>s as iniciativas, o VER-SUS Brasil é a menos conheci<strong>da</strong>,<br />
uma vez que 65,6% afirmaram não ter conhecimento sobre sua existência. Em relação ao<br />
Pró-<strong>Saúde</strong> foi também expressivo o percentual de respondentes que declarou não<br />
conhecê-lo, isto é, 46,6%.<br />
Tabela 41: Avaliação <strong>da</strong>s iniciativas <strong>da</strong> SGTES, segun<strong>do</strong> responsável pelo órgão de RH <strong>da</strong>s<br />
secretarias de saúde <strong>da</strong>s capitais, SES e SMS. Brasil, 2008.<br />
Iniciativas Avaliação Capitais SES SMS Total<br />
Freqüência<br />
(%)<br />
Bom 17 15 90 122 48,2<br />
Regular 3 6 13 22 8,7<br />
Desprecariza<br />
Insuficiente 0 0 6 6 2,4<br />
SUS<br />
Desconhece 1 2 73 76 30,0<br />
Não-resposta 2 4 21 27 10,7<br />
Bom 15 19 98 132 52,2<br />
Regular 3 2 12 17 6,7<br />
Mesas Insuficiente 0 1 5 6 2,4<br />
Desconhece 3 2 68 73 28,9<br />
Não-resposta 2 3 20 25 9,9<br />
Bom 19 19 117 155 61,3<br />
Regular 2 5 15 22 8,7<br />
PCCS Insuficiente 0 0 5 5 2,0<br />
Desconhece 0 1 47 48 19,0<br />
Não-resposta 2 2 19 23 9,1<br />
Bom 8 15 91 114 45,1<br />
Regular 3 4 11 18 7,1<br />
Pólos Insuficiente 3 2 14 19 7,5<br />
Desconhece 6 4 67 77 30,4<br />
Não-resposta 3 2 20 25 9,9<br />
Bom 19 23 120 162 64,0<br />
Regular 2 1 13 16 6,3<br />
Progesus Insuficiente 0 0 2 2 0,8<br />
Desconhece 0 1 48 49 19,4<br />
Não-resposta 2 2 20 24 9,5<br />
Bom 16 18 119 153 60,5<br />
Regular 1 4 11 16 6,3<br />
Programas Insuficiente 2 1 3 6 2,4<br />
Desconhece 2 2 49 53 20,9<br />
Não-resposta 2 2 21 25 9,9<br />
Bom 11 6 69 86 34,0<br />
Regular 3 7 9 19 7,5<br />
Pró-saúde Insuficiente 0 0 3 3 1,2<br />
Desconhece 6 10 102 118 46,6<br />
Não-resposta 3 4 20 27 10,7<br />
Bom 7 9 27 43 17,0<br />
Regular 1 1 9 11 4,3<br />
Ver-sus Insuficiente 0 1 2 3 1,2<br />
Desconhece 12 11 143 166 65,6<br />
Não-resposta 3 5 22 30 11,9<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
55
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
No tocante ao interesse local pela área de RH a partir <strong>da</strong> criação <strong>da</strong> SGTES, observou-se<br />
que, <strong>em</strong>bora 53,8% tenham considera<strong>do</strong> que houve um aumento <strong>do</strong> interesse, 24,9% não<br />
souberam avaliar essa questão.<br />
Tabela 42: Interesse <strong>da</strong> administração local pela área de RH com a criação <strong>da</strong> SGTES, segun<strong>do</strong><br />
responsável pelo órgão de RH <strong>da</strong>s secretarias de saúde <strong>da</strong>s capitais, SES e SMS. Brasil, 2008.<br />
Interesse Capitais SES SMS Total Freqüência (%)<br />
Aumentou 15 18 103 136 53,8<br />
Não sabe avaliar 1 3 59 63 24,9<br />
Não se modificou 6 6 34 46 18,2<br />
Não-resposta 1 0 7 8 3,2<br />
Total 23 27 203 253 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
Em relação às propostas de mu<strong>da</strong>nças na Portaria 198/GM/MS, de 13/02/2004, 78,3%<br />
<strong>do</strong>s respondentes avaliaram que irá melhorar o processo de educação <strong>em</strong> saúde.<br />
Tabela 43: Avaliação <strong>da</strong>s mu<strong>da</strong>nças <strong>da</strong> Portaria 198/GM/MS, de 13/02/2004, na educação<br />
permanente, segun<strong>do</strong> responsável pelo órgão de RH <strong>da</strong>s secretarias de saúde <strong>da</strong>s capitais, SES e<br />
SMS. Brasil, 2008.<br />
Avaliação Capitais SES SMS Total Freqüência (%)<br />
Vai melhorar 19 23 156 198 78,3<br />
Não sabe avaliar 2 2 24 28 11,1<br />
Desconhece as propostas de<br />
mu<strong>da</strong>nça 2 2 16 20 7,9<br />
Não-resposta 0 0 6 6 2,4<br />
Vai piorar 0 0 1 1 0,4<br />
Total 23 27 203 253 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
5.2 – Análise comparativa <strong>do</strong> conjunto <strong>da</strong>s estruturas de RH que afirmaram<br />
ter sofri<strong>do</strong> modificações por influência <strong>da</strong> SGTES com as que negaram tal<br />
influência<br />
Esta seção t<strong>em</strong> por objetivo mostrar o cruzamento <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>do</strong> conjunto de<br />
respondentes que afirmaram que a criação <strong>da</strong> SGTES influenciou de alguma forma a<br />
estrutura de RH <strong>da</strong> secretaria de saúde (N=121 – 1º segmento <strong>da</strong>s Tabelas 44 a 58) com<br />
aqueles que indicaram não ter havi<strong>do</strong> transformações a partir de orientações desta<br />
Secretaria (N=61 – 2º segmento). Foi depura<strong>do</strong> desse extrato o percentual <strong>do</strong>s que não<br />
souberam avaliar e <strong>da</strong>s não-respostas, como destaca<strong>do</strong> na Tabela 44.<br />
56
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Tabela 44: Existência de Mu<strong>da</strong>nças na estrutura <strong>do</strong> órgão de RH com a criação <strong>da</strong> SGTES. Brasil,<br />
2008.<br />
Mu<strong>da</strong>nças no órgão de RH Total %<br />
Sim 121 47,8<br />
Não 61 24,1<br />
Não sabe avaliar/não resposta 71 28,1<br />
Total 253 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
Como já referi<strong>do</strong>, na <strong>análise</strong> anterior, 47,8% <strong>da</strong>s Secretarias investiga<strong>da</strong>s, <strong>em</strong> especial as<br />
estaduais e as localiza<strong>da</strong>s nas capitais, declararam ter havi<strong>do</strong> algum tipo de mu<strong>da</strong>nça na<br />
estrutura <strong>do</strong> órgão de RH <strong>da</strong> SMS/SES induzi<strong>da</strong>s pelas políticas impl<strong>em</strong>enta<strong>da</strong>s,<br />
enquanto 24,1% <strong>do</strong>s gestores/responsáveis não identificaram relação entre as mu<strong>da</strong>nças<br />
e a criação <strong>da</strong> Secretaria.<br />
Outro <strong>da</strong><strong>do</strong> comparativo relevante é o percentual de 28,1% obti<strong>do</strong> pela soma <strong>do</strong>s que não<br />
souberam avaliar e de não-respostas, que sinaliza dificul<strong>da</strong>des de avaliação <strong>do</strong> grau de<br />
mu<strong>da</strong>nças na forma de gestão de RH atribuíveis à vigência <strong>da</strong> SGTES.<br />
Em seqüência e, apoian<strong>do</strong>-se nos resulta<strong>do</strong>s apresenta<strong>do</strong>s anteriormente, foram<br />
seleciona<strong>da</strong>s algumas estratégias que tiveram um peso mais decisivo na estruturação e<br />
organização <strong>do</strong>s órgãos de RH, tanto nas competências vincula<strong>da</strong>s à gestão <strong>do</strong> trabalho<br />
(PCCS, Mesa de Negociação, Sist<strong>em</strong>a de Informação, PROGESUS), quanto nas <strong>da</strong><br />
gestão <strong>da</strong> educação (PEPS, Pró-<strong>Saúde</strong> e parcerias institucionais).<br />
Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS)<br />
Consideran<strong>do</strong> a diretriz <strong>da</strong> SGTES de que os órgãos gestores e executores de ações e<br />
serviços de saúde <strong>da</strong>s esferas de governo elabor<strong>em</strong> e implant<strong>em</strong> PCCS, percebe-se<br />
neste conjunto que 48,9% refer<strong>em</strong> não o possuir, sen<strong>do</strong> esse percentual mais alto para<br />
os que declaram não-mu<strong>da</strong>nças a partir <strong>da</strong> SGTES. Muito <strong>em</strong>bora essa recomen<strong>da</strong>ção<br />
integre os <strong>do</strong>cumentos <strong>da</strong> área e ocupe lugar de destaque na agen<strong>da</strong> <strong>atual</strong> e na de<br />
discussões e deliberações <strong>do</strong>s principais fóruns realiza<strong>do</strong>s nas duas últimas déca<strong>da</strong>s,<br />
ain<strong>da</strong> é eleva<strong>do</strong> o contingente <strong>da</strong>s secretarias que não articularam tal ferramenta.<br />
Para os que afirmam mu<strong>da</strong>nças a partir <strong>da</strong> SGTES, 26,4% possu<strong>em</strong> PCCSs, enquanto<br />
no outro segmento apenas 9,8% refer<strong>em</strong> possuir esse instrumento.<br />
57
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Tabela 45: Presença de Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) nas secretarias de saúde.<br />
Brasil, 2008<br />
Presença de PCCS<br />
Existência de Não existência<br />
mu<strong>da</strong>nças de mu<strong>da</strong>nças<br />
Total Total<br />
n %<br />
n % n %<br />
Sim, específico <strong>da</strong> SMS/SES 32 26,4 6 9,8 38 20,8<br />
Sim, geral para to<strong>do</strong>s os trabalha<strong>do</strong>res 29 24,0 21 34,4 50 27,4<br />
Não possui PCCS 56 46,3 33 54,1 89 48,9<br />
Não sabe/ Não resposta 4 4 1 1,6 5 2,7<br />
Total 121 100,0 61 100,0 182 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
Considera<strong>da</strong> como uma ação prioritária e que t<strong>em</strong> si<strong>do</strong> freqüent<strong>em</strong>ente indica<strong>da</strong> como<br />
fun<strong>da</strong>mental para o campo <strong>da</strong> gestão, ain<strong>da</strong> é reduzi<strong>do</strong> o percentual <strong>do</strong>s PCCS <strong>da</strong> área<br />
que estão na condição de aprova<strong>do</strong>s e implanta<strong>do</strong>s, mesmo naquelas estruturas que<br />
alegam mu<strong>da</strong>nças a partir <strong>da</strong> SGTES (65,6%), totalizan<strong>do</strong> tão somente 21 secretarias <strong>do</strong><br />
universo <strong>da</strong> pesquisa.<br />
Tabela 46: Situação <strong>do</strong> PCCS específico <strong>da</strong> saúde nas secretarias de saúde. Brasil, 2008.<br />
Existência de Não existência de<br />
mu<strong>da</strong>nças<br />
mu<strong>da</strong>nças Total Total<br />
Situação <strong>do</strong> PCCS<br />
Freqüência Freqüência n (%)<br />
n<br />
n<br />
(%)<br />
(%)<br />
Aprova<strong>do</strong> e implanta<strong>do</strong> 21 65,6 2 33,3 23 60,5<br />
Aprova<strong>do</strong>, mas não implanta<strong>do</strong> 2 6,3 3 50,0 5 13,1<br />
Elabora<strong>do</strong> e não aprova<strong>do</strong> 3 9,4 0 0,0 3 7,8<br />
Em processo de reformulação 6 18,8 1 16,7 7 18,4<br />
Total 32 100,0 6 100,0 38 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
Ao grupamento que respondeu não possuir PCCS, in<strong>da</strong>gou-se sobre a proposição de se<br />
criá-lo para o desenvolvimento <strong>da</strong>s carreiras <strong>da</strong> saúde, consoante as pr<strong>em</strong>issas <strong>do</strong><br />
MS/SGTES. Os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s são apresenta<strong>do</strong>s na Tabela 47. Chama a atenção o<br />
fato de existir um movimento significativo <strong>em</strong> torno <strong>da</strong> proposta de se estruturar essa<br />
ferramenta, <strong>da</strong><strong>do</strong> os valores apura<strong>do</strong>s entre aqueles que refer<strong>em</strong> a intenção de sua<br />
criação (17,2%) e <strong>do</strong>s que já estão elaboran<strong>do</strong> (42,8%), ain<strong>da</strong> que <strong>em</strong> to<strong>da</strong>s as respostas<br />
os números se apresent<strong>em</strong> mais altos no primeiro segmento, com exceção <strong>da</strong>s nãorespostas.<br />
58
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Tabela 47: Proposta de criação de PCCS específico <strong>da</strong> saúde nas secretarias de saúde. Brasil,<br />
2008.<br />
Proposta de criação de PCCS<br />
Existência de Não existência<br />
mu<strong>da</strong>nças de mu<strong>da</strong>nças<br />
Total Total<br />
n %<br />
n % n %<br />
Sim 23 27,1 1 1,9 24 17,2<br />
Sim, <strong>em</strong> fase de elaboração 41 48,2 20 37,0 61 43,8<br />
Não 18 21,2 3 5,6 21 15,1<br />
Não sabe 1 1,2 6 11,1 7 5,0<br />
Não-resposta 2 2,4 24 44,4 26 18,7<br />
Total 85 100,0 54 100,0 139 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
Mesas de Negociação <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong><br />
A expansão <strong>da</strong> implantação <strong>da</strong>s Mesas de Negociação <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> nos esta<strong>do</strong>s, Distrito<br />
Federal e municípios é estimula<strong>da</strong> pela SGTES como espaço de negociação e pactuação<br />
<strong>da</strong>s relações de trabalho nas instâncias <strong>do</strong> SUS.<br />
Verifica-se nesse extrato que 30,2% contam com tal recurso e 19,7% estão pensan<strong>do</strong> <strong>em</strong><br />
instalar essa ferramenta, sen<strong>do</strong> os percentuais mais altos verifica<strong>do</strong>s para o primeiro<br />
segmento. Os <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>da</strong> Tabela 48 evidenciam ain<strong>da</strong>, o reduzi<strong>do</strong> percentual <strong>do</strong>s que não<br />
t<strong>em</strong> conhecimento (10,4%) e <strong>do</strong>s que não sab<strong>em</strong> o que é a Mesa (1,0%). Estes <strong>da</strong><strong>do</strong>s<br />
suger<strong>em</strong> um significativo esforço na ação de difusão e diss<strong>em</strong>inação dessa estratégia no<br />
âmbito <strong>do</strong>s gestores de RH. Embora essa mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>de de negociação não se verifique <strong>em</strong><br />
37,9% <strong>do</strong> total <strong>da</strong>s estruturas administravas <strong>da</strong>s secretarias de saúde <strong>do</strong> estu<strong>do</strong>,<br />
observa-se um peso maior para aqueles que afirmaram não ter havi<strong>do</strong> mu<strong>da</strong>nças por<br />
influência <strong>da</strong> SGTES.<br />
Tabela 48: Existência de Mesas de Negociação <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> nas secretarias de saúde. Brasil,<br />
2008<br />
Mesas de Negociação <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong><br />
Existência de Não existência<br />
mu<strong>da</strong>nças de mu<strong>da</strong>nças<br />
Total Total<br />
n %<br />
n % n %<br />
Sim 41 33,9 14 23,0 55 30,2<br />
Não 40 33,1 29 47,5 69 37,9<br />
Não, mas está pensan<strong>do</strong> <strong>em</strong> instalar 30 24,8 6 9,8 36 19,7<br />
Não t<strong>em</strong> conhecimento 9 7,4 10 16,4 19 10,4<br />
Não sabe o que é 0 0,0 2 3,3 2 1,0<br />
Não-resposta 1 0,8 0 0,0 1 0,54<br />
Total 121 100,0 61 100,0 182 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
59
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Os gráficos seguintes mostram o ano <strong>em</strong> que as Mesas foram instala<strong>da</strong>s. No primeiro,<br />
Gráfico 14, referente ao grupamento <strong>do</strong>s que foram influencia<strong>do</strong>s <strong>em</strong> suas mu<strong>da</strong>nças<br />
pelas ações <strong>da</strong> SGTES verifica-se que cerca de 86% <strong>da</strong>s instâncias existentes foram<br />
implanta<strong>da</strong>s depois de 2003. Neste ano, a Secretaria foi cria<strong>da</strong> e a Mesa Nacional de<br />
Negociação Permanente <strong>do</strong> SUS reiniciou suas ativi<strong>da</strong>des com uma nova estrutura e<br />
com ampliação de seus m<strong>em</strong>bros integrantes, depois de duas interrupções <strong>em</strong> seu<br />
funcionamento.<br />
O Gráfico 15 apresenta o grupamento <strong>do</strong>s que não referiram modificações <strong>em</strong> sua<br />
estrutura incentiva<strong>da</strong>s pela criação <strong>da</strong> SGTES, cerca de 50% <strong>da</strong>s Mesas já existiam<br />
previamente ao ano de 2003.<br />
Gráfico 14: Perío<strong>do</strong> de Instalação <strong>da</strong> Mesa de Negociação <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> no Esta<strong>do</strong>/Município nas<br />
secretarias de saúde que apontaram a existência de mu<strong>da</strong>nças na estrutura <strong>do</strong> órgão de RH com<br />
a criação <strong>da</strong> SGTES. Brasil, 2008.<br />
2%<br />
12%<br />
86%<br />
Antes de 2003 Depois de 2003 Não-resposta<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
60
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Gráfico 15: Perío<strong>do</strong> de Instalação <strong>da</strong> Mesa de Negociação Permanente <strong>do</strong> SUS no<br />
Esta<strong>do</strong>/Município nas secretarias de saúde que não apontaram a existência de mu<strong>da</strong>nças na<br />
estrutura <strong>do</strong> órgão de RH com a criação <strong>da</strong> SGTES. Brasil, 2008.<br />
Não-resposta<br />
7%<br />
Antes de 2003<br />
43%<br />
Depois de 2003<br />
50%<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
Em relação aos motivos alega<strong>do</strong>s pelos respondentes para não instituír<strong>em</strong> as respectivas<br />
Mesas de Negociação <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong>, como apresenta<strong>do</strong> na Tabela 49, destaca-se o<br />
percentual de 23,8% <strong>do</strong>s que declararam a inexistência de assessoria técnica para a sua<br />
implantação e para a insignificante parcela (3,8%) <strong>do</strong>s que afirmaram que não houve<br />
interesse <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res, o que parece indicar a potenciali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> estabelecimento<br />
dessa ação para negociação entre gestores e trabalha<strong>do</strong>res <strong>da</strong> área. Vale ressaltar no<br />
segmento que refere a não existência de mu<strong>da</strong>nças advin<strong>da</strong>s <strong>da</strong> criação <strong>da</strong> SGTES,<br />
11,4% declaram utilizar outros instrumentos para pactuação <strong>da</strong>s questões trabalhistas.<br />
Tabela 49: Motivos <strong>da</strong> não instalação de Mesas de Negociação <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> nas secretarias de<br />
saúde. Brasil, 2008.<br />
Motivos<br />
Existência de<br />
mu<strong>da</strong>nças<br />
Não<br />
existência de<br />
mu<strong>da</strong>nças<br />
Total<br />
n<br />
Total<br />
%<br />
n % n %<br />
A SMS/SES já utiliza outra ferramenta 5 7,1 4 11,4 9 8,5<br />
Não compreendeu a proposta 5 7,1 2 5,7 7 6,6<br />
Não considera um avanço a proposta 0 0,0 3 8,6 3 2,8<br />
Não houve interesse <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res 4 5,7 0 0,0 4 3,8<br />
Não teve assessoria técnica para a<br />
20 28,6 5 14,3 25 23,8<br />
implantação<br />
Outra 31 44,3 8 22,9 39 37,1<br />
Não-resposta 5 7,1 13 37,1 18 17,1<br />
Total 70 100,0 35 100,0 105 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
61
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Pode se observar, pelas informações <strong>da</strong> Tabela 50, que as Mesas são específicas para o<br />
setor saúde <strong>em</strong> 50,9% <strong>da</strong>s Secretarias, sen<strong>do</strong> geral para to<strong>do</strong>s os trabalha<strong>do</strong>res públicos<br />
<strong>do</strong>s entes federa<strong>do</strong>s na maioria <strong>da</strong>s instâncias instala<strong>da</strong>s, com um percentual de 55%.<br />
Registra-se que o número mais alto de Mesas específicas para a saúde encontra-se no<br />
primeiro segmento, enquanto as Mesas gerais têm maior expressão relativa no segun<strong>do</strong><br />
segmento.<br />
Tabela 50: Tipos de Mesas de Negociação <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> instala<strong>da</strong> nas secretarias de saúde. Brasil,<br />
2008.<br />
Tipos<br />
Existência de<br />
mu<strong>da</strong>nças<br />
Não<br />
existência de<br />
mu<strong>da</strong>nças<br />
Total<br />
n<br />
Total<br />
%<br />
n % n %<br />
Só para o setor <strong>da</strong> saúde 23 56,1 5 35,7 28 50,9<br />
Para to<strong>do</strong>s os setores <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>/Município 16 39,0 9 64,3 25 55,0<br />
Não sabe/não respondeu 2 4,9 0 0,0 2 3,6<br />
Total 41 100,0 14 100,0 55 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
Como pode se visto no Gráfico abaixo, apurou-se ain<strong>da</strong> que, a maioria <strong>do</strong>s dirigentes de<br />
recursos humanos (85,4%) declarou participar e acompanhar este fórum de negociação,<br />
o que guar<strong>da</strong> coerência com o proposto geral <strong>da</strong> Mesa: buscar soluções negocia<strong>da</strong>s para<br />
os assuntos de interesse <strong>do</strong> trabalho e <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Sist<strong>em</strong>a Único de <strong>Saúde</strong>.<br />
Gráfico 16: Assento/acompanhamento na/a Mesas de Negociação <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong>, segun<strong>do</strong><br />
responsável pelo órgão de RH <strong>da</strong>s secretarias de saúde <strong>da</strong>s capitais, SES e SMS. Brasil, 2008.<br />
12%<br />
2%<br />
86%<br />
Sim Não Não sabe<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
62
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Programa de Desprecarização <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> no SUS - DesprecarizaSUS<br />
Outra iniciativa <strong>da</strong> SGTES, também objeto deste cruzamento, foi o DeprecarizaSUS,<br />
Programa de Desprecarização <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> no SUS, que visa a regularização <strong>da</strong><br />
situação <strong>do</strong>s vínculos precários <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res inseri<strong>do</strong>s no sist<strong>em</strong>a. Pode ser<br />
observa<strong>do</strong> na Tabela 51, que expressiva parcela referiu conhecer o programa (40,1%),<br />
mas dele não participar, majoritariamente no segun<strong>do</strong> segmento. Verifica-se ain<strong>da</strong> que<br />
26,3%, além de conhecer, participa <strong>do</strong> programa, com destaque para o conjunto <strong>da</strong>s<br />
secretarias que compõ<strong>em</strong> o primeiro segmento (33,1%).<br />
Tabela 51: Conhecimento e participação <strong>do</strong> Programa de Desprecarização <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> no SUS<br />
(DesprecarizaSUS), nas secretarias de saúde. Brasil, 2008.<br />
Conhecimento e participação<br />
Existência de Não existência<br />
mu<strong>da</strong>nças de mu<strong>da</strong>nças<br />
Total Total<br />
n %<br />
n % n %<br />
Sim e participa 40 33,1 8 13,1 48 26,3<br />
Sim e não participa 48 39,7 25 41,0 73 40,1<br />
Não 32 26,4 27 44,3 59 32,4<br />
Não-resposta 1 0,8 1 1,6 2 1,0<br />
Total 121 100,0 61 100,0 182 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
Independente <strong>da</strong>s diretrizes preconiza<strong>da</strong>s pelo Programa Nacional de Desprecarização<br />
<strong>do</strong> SUS, os gestores de RH declararam <strong>em</strong>preender ações para resolução <strong>do</strong>s vínculos<br />
<strong>em</strong> situação precária, sen<strong>do</strong> a realização de concursos e processos seletivos públicos a<br />
ação mais cita<strong>da</strong> dentre os <strong>do</strong>is segmentos de respondentes, conforme pode ser visto na<br />
Tabela 52.<br />
63
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Tabela 52: Tipos de ações desenvolvi<strong>da</strong>s para resolução <strong>do</strong>s vínculos precários de trabalho no<br />
SUS nas secretarias de saúde. Brasil, 2008.<br />
Ações desenvolvi<strong>da</strong>s<br />
Cumprin<strong>do</strong> as decisões judiciais e os termos de ajuste<br />
de condutas com vistas à regularização <strong>do</strong>s vínculos<br />
precários<br />
Formulação de um plano de desprecarização <strong>do</strong><br />
trabalho para o Esta<strong>do</strong>/Município<br />
Existência de<br />
mu<strong>da</strong>nças<br />
Nº cit. %<br />
8 6,6<br />
Não<br />
existência de<br />
mu<strong>da</strong>nças<br />
Nº<br />
%<br />
cit.<br />
3 4,9<br />
8 6,6<br />
1 1,6<br />
Iniciativa de formulação de PCCS 15 12,4 1 1,6<br />
Levantamento <strong>da</strong>s formas de precarização <strong>do</strong> trabalho<br />
15 12,4<br />
no SUS<br />
3 4,9<br />
Não mais recrutan<strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>res através de<br />
14 11,6<br />
contratações não convencionais<br />
4 6,6<br />
Realização de concursos e processos seletivos<br />
públicos<br />
67 55,4 40 65,6<br />
Substituição <strong>do</strong> trabalho precário existente por formas<br />
30 24,8<br />
legais de contratação<br />
6 9,8<br />
Outras_ Especifique 7 5,8 2 3,3<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
ProgeSUS<br />
O Programa de Qualificação e Estruturação <strong>da</strong> <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> no<br />
SUS, o ProgeSUS, é conheci<strong>do</strong> por 89,0% <strong>do</strong>s respondentes, com destaque para o<br />
segmento <strong>do</strong>s que afirmam mu<strong>da</strong>nças por influência <strong>da</strong> SGTES (95,9%). Ressalta-se a<br />
importante parcela deste último segmento, com projeto de adesão aprova<strong>do</strong> (77,6%)<br />
como pode ser observa<strong>do</strong> nas Tabelas 53 e 54, a seguir.<br />
Tabela 53 Conhecimento <strong>do</strong> Programa de Qualificação e Estruturação <strong>da</strong> <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e<br />
<strong>da</strong> <strong>Educação</strong> no SUS (ProgeSUS), nas secretarias de saúde. Brasil, 2008.<br />
Conhecimento <strong>do</strong> ProgeSUS<br />
Existência de<br />
mu<strong>da</strong>nças<br />
Não<br />
existência de<br />
mu<strong>da</strong>nças<br />
Total<br />
n<br />
Total<br />
%<br />
n % n %<br />
Sm 116 95,9 46 75,4 162 89,0<br />
Não 4 3,3 15 24,6 19 10,4<br />
Não resposta 1 0,8 0 0,0 1 0,54<br />
Total 121 100,0 61 100,0 182 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
64
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Tabela 54: presença de projeto <strong>do</strong> Programa de Qualificação e Estruturação <strong>da</strong> <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong><br />
<strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> no SUS (ProgeSUS), nas secretarias de saúde. Brasil, 2008.<br />
Presença de projeto<br />
Existência de<br />
mu<strong>da</strong>nças<br />
Não<br />
existência de<br />
mu<strong>da</strong>nças<br />
Total<br />
n<br />
Total<br />
%<br />
n % n %<br />
Sim e foi aprova<strong>do</strong> 90 77,6 22 47,8 112 69,1<br />
Sim, mas não foi aprova<strong>do</strong> 11 9,5 11 23,9 22 13,5<br />
Não 10 8,6 12 26,1 22 13,5<br />
Não sabe/Não resposta 5 4,3 1 2,2 6 3,7<br />
Total 116 100,0 46 100,0 162 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
Sist<strong>em</strong>a de Informação<br />
Em relação à utilização de sist<strong>em</strong>a de informação para apoiar a gestão <strong>da</strong> força de<br />
trabalho <strong>em</strong> saúde, 65,3% refer<strong>em</strong> usar tal ferramenta, sen<strong>do</strong> o percentual de utilização<br />
expressivo para os <strong>do</strong>is segmentos pelos valores apresenta<strong>do</strong>s na Tabela 55, abaixo.<br />
Tabela 55: Existência de sist<strong>em</strong>a de informação no órgão de RH nas secretarias de saúde. Brasil,<br />
2008.<br />
Sist<strong>em</strong>a de informação<br />
Existência de Não existência de<br />
mu<strong>da</strong>nças mu<strong>da</strong>nças<br />
Total Total<br />
n %<br />
n % n %<br />
Sim 83 68,6 36 59,0 119 65,3<br />
Não 33 27,3 23 37,7 56 30,7<br />
Não sabe / Não resposta 5 4,1 2 3,3 7 3,8<br />
Total 121 100,0 61 100,0 182 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
Pólo de <strong>Educação</strong> Permanente <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong><br />
Pode-se inferir que as ativi<strong>da</strong>des de educação <strong>em</strong> saúde realiza<strong>da</strong>s pelos Pólos de<br />
<strong>Educação</strong> Permanente pod<strong>em</strong> ser desenvolvi<strong>da</strong>s <strong>em</strong> 56,2% que declaram mu<strong>da</strong>nças. Em<br />
se tratan<strong>do</strong> de instâncias de articulação interinstitucional, esses valores suger<strong>em</strong><br />
potenciali<strong>da</strong>des tanto nas práticas formativas, quanto nas práticas de saúde. No entanto,<br />
observa-se um percentual significativo de respondentes que desconhec<strong>em</strong> ou não<br />
responderam a questão sobre os PEPS, conforme <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>da</strong> Tabela 56.<br />
65
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Tabela 56: Esta<strong>do</strong>/Município integrante <strong>do</strong> Pólo de <strong>Educação</strong> Permanente <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong> (PEPS) ao<br />
Esta<strong>do</strong>/Município nas secretarias de saúde. Brasil, 2008.<br />
Não<br />
Existência de<br />
existência de<br />
Integrantes <strong>do</strong> PEPS mu<strong>da</strong>nças<br />
mu<strong>da</strong>nças<br />
n % n %<br />
Sim 68 56,2 22 36,1<br />
Não 34 28,1 19 31,1<br />
Não sabe / Não resposta 19 15,7 20 32,8<br />
Total 121 100,0 61 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
A Tabela 57 mostra que, no conjunto de estruturas <strong>do</strong> 1º. Segmento que estão<br />
referencia<strong>do</strong>s ao Pólo, 50% declararam que receb<strong>em</strong> apoio <strong>do</strong> órgão central para a<br />
instituição dessas instâncias colegia<strong>da</strong>s.<br />
Tabela 57: Apoio ofereci<strong>do</strong> pelo Ministério <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong> ao PEPS nas secretarias de saúde. Brasil,<br />
2008.<br />
Apoio ao PEPS<br />
Existência de Não existência<br />
mu<strong>da</strong>nças de mu<strong>da</strong>nças<br />
Total Total<br />
n %<br />
n % n %<br />
Sim 34 50,0 12 54,5 46 104,5<br />
Não 11 16,2 3 13,6 14 29,8<br />
Não sabe /Não respondeu 23 33,8 7 31,8 30 65,6<br />
Total 68 100,0 22 100,0 88 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
PRÓ-SAÚDE<br />
No que concerne ao Programa Nacional de Reorientação <strong>da</strong> Formação Profissional <strong>em</strong><br />
<strong>Saúde</strong> (PRÓ-SAÚDE), cujo objetivo central é a integração ensino-serviço, visan<strong>do</strong> à<br />
reorientação <strong>da</strong> formação profissional, observa-se que essa estratégia não é conheci<strong>da</strong><br />
por 52,8% <strong>da</strong>s secretarias respondentes <strong>do</strong> 1º. Segmento. Este quadro se amplia ao<br />
analisar-se o segmento que não indicou mu<strong>da</strong>nças (67,2%), como pode ser visualiza<strong>do</strong><br />
pelos números <strong>da</strong> Tabela 58.<br />
66
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Tabela 58: Conhecimento <strong>do</strong> Programa Nacional de Reorientação <strong>da</strong> Formação Profissional <strong>em</strong><br />
<strong>Saúde</strong> (Pró-<strong>Saúde</strong>) nas secretarias de saúde. Brasil, 2008.<br />
Conhecimento <strong>do</strong> Pró-<strong>Saúde</strong><br />
Existência de<br />
mu<strong>da</strong>nças<br />
Não existência<br />
de mu<strong>da</strong>nças<br />
n % n %<br />
Sim 55 45,5 19 31,1<br />
Não 64 52,8 41 67,2<br />
Não-resposta 2 1,7 1 1,6<br />
Total 121 100,0 61 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
Parcerias SES/SMS - instituições de ensino<br />
Outro ponto relevante na pesquisa foi o atinente ao estabelecimento de mecanismos de<br />
cooperação e parcerias entre as SES/SMS e as instituições de ensino para capacitar e/ou<br />
especializar profissionais <strong>do</strong> SUS, revelan<strong>do</strong> percentuais acentua<strong>do</strong>s de cooperação,<br />
tanto nas Secretarias <strong>do</strong> 1º quanto <strong>do</strong> 2º segmento, como pode ser verifica<strong>do</strong> na Tabela<br />
59.<br />
Tabela 59: Cooperação entre a SMS/SES e instituições de ensino nas secretarias de saúde.<br />
Brasil, 2008.<br />
Cooperação<br />
Existência de<br />
mu<strong>da</strong>nças<br />
Não existência<br />
de mu<strong>da</strong>nças<br />
Total<br />
Total Total<br />
n % n %<br />
n %<br />
Sim 90 74,4 39 63,9 129 70,8<br />
Não 20 16,5 17 27,9 37 20,4<br />
Não sabe / Não resposta 11 9,1 5 8,2 16 8,8<br />
Total 121 100,0 61 100,0 182 100,0<br />
Fonte: Pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. ObservaRH/IMS-UERJ. Brasil, 2008.<br />
Em síntese, era espera<strong>do</strong> que, no segmento que referiu mu<strong>da</strong>nças a partir <strong>da</strong> criação <strong>da</strong><br />
SGTES (N=121), o conjunto <strong>da</strong>s estratégias analisa<strong>da</strong>s tivesse um peso mais decisivo<br />
<strong>em</strong> relação à impl<strong>em</strong>entação <strong>da</strong>s iniciativas, o que acabou por se confirmar. No entanto,<br />
pode-se perceber que mesmo neste grupamento a incorporação <strong>da</strong>s políticas <strong>em</strong>ana<strong>da</strong>s<br />
pelo MS ain<strong>da</strong> são incipientes como pode ser observa<strong>do</strong> pelo reduzi<strong>do</strong> número de<br />
secretarias com: PCCS específico aprova<strong>do</strong> no campo <strong>da</strong> área <strong>da</strong> gestão e integralmente<br />
implanta<strong>do</strong> (21 estruturas); Mesas de Negociação <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> para a saúde (41<br />
estruturas); a<strong>do</strong>ção de instrumentos <strong>do</strong> DesprecarizaSUS (40 estruturas); adesão ao<br />
67
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
ProgeSUS (90 estruturas) e existência de Sist<strong>em</strong>a de Informação para recursos humanos<br />
(83 estruturas).<br />
Observa-se, portanto, que o conjunto de incentivos, de estratégias de indução e as<br />
orientações para as políticas pelo gestor federal constitu<strong>em</strong>-se <strong>em</strong> el<strong>em</strong>entos<br />
fun<strong>da</strong>mentais para a incorporação gradual <strong>da</strong>s funções de gestão pelos entes federa<strong>do</strong>s,<br />
consideran<strong>do</strong> o recente processo de descentralização e mais ain<strong>da</strong> de organização <strong>da</strong><br />
área de gestão <strong>do</strong> trabalho no SUS.<br />
No entanto, ain<strong>da</strong> que tenha havi<strong>do</strong> um segmento que respondeu não ter havi<strong>do</strong><br />
mu<strong>da</strong>nças na estrutura <strong>do</strong> órgão de RH por influência <strong>do</strong> MS/SGTES (N=61), observa-se<br />
que, mesmo neste segmento houve indicativos de adesão às estratégias investiga<strong>da</strong>s, o<br />
que pode corroborar a tendência <strong>da</strong> estruturação <strong>da</strong> área conforme as recomen<strong>da</strong>ções<br />
<strong>do</strong> nível federal.<br />
5.3 – Análise <strong>do</strong> produto <strong>do</strong>s grupos focais realiza<strong>do</strong>s com responsáveis por<br />
RH de SES e SMS de capitais<br />
Como referi<strong>do</strong> anteriormente, além <strong>do</strong> survey aplica<strong>do</strong> aos gestores de RH, foram<br />
realiza<strong>do</strong>s grupos focais com representantes <strong>da</strong> área de RH de SES e de municípios de<br />
capitais.<br />
Como opção pela abor<strong>da</strong>g<strong>em</strong> qualitativa, a realização <strong>do</strong> grupo focal foi considera<strong>da</strong> uma<br />
etapa importante para a vali<strong>da</strong>ção <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s e proposição de recomen<strong>da</strong>ções.<br />
Assim, a realização <strong>do</strong> grupo focal teve como objetivo central aprofun<strong>da</strong>r questões<br />
relevantes relaciona<strong>da</strong>s à gestão <strong>do</strong> trabalho e <strong>da</strong> educação na saúde.<br />
Este estu<strong>do</strong> cotejou os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> grupo focal com os <strong>da</strong><strong>do</strong>s quantitativos<br />
(percentuais) <strong>da</strong> pesquisa, os quais serão apresenta<strong>do</strong>s no it<strong>em</strong> “Discussão <strong>do</strong>s<br />
Resulta<strong>do</strong>s”. Ao analisar o material colhi<strong>do</strong> no grupo focal, procurou-se compreender o<br />
que <strong>em</strong>ergiu destacan<strong>do</strong> os pontos de encontro, as similari<strong>da</strong>des, como também as<br />
diferenças e as particulari<strong>da</strong>des <strong>do</strong>s casos.<br />
Os depoimentos serviram de base para identificar as impressões e apontar caminhos<br />
para o enfrentamento <strong>do</strong>s probl<strong>em</strong>as na área <strong>da</strong> gestão <strong>do</strong> trabalho e <strong>da</strong> educação na<br />
saúde.<br />
A seguir será apresenta<strong>da</strong> uma síntese <strong>do</strong>s principais pontos aponta<strong>do</strong>s pelos<br />
representantes <strong>da</strong>s estruturas de recursos humanos, obedecen<strong>do</strong> ao agrupamento<br />
68
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
realiza<strong>do</strong> <strong>da</strong>s regiões. Conforme já referi<strong>do</strong> na meto<strong>do</strong>logia, a ativi<strong>da</strong>de foi dividi<strong>da</strong> <strong>em</strong><br />
duas etapas, uma escrita e outra verbal.<br />
69
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
1 - Quadro síntese <strong>da</strong>s <strong>análise</strong>s <strong>do</strong> debate <strong>da</strong>s questões <strong>do</strong> grupo focal segun<strong>do</strong> grupamento<br />
Questão\Grupo focal 1 - Sul e Sudeste 2- Norte e Centro-Oeste 3 - Nordeste<br />
Inclusão na agen<strong>da</strong><br />
- Normatização de uma estrutura mínima<br />
para organização <strong>do</strong> órgão de RH;<br />
- Fixação de parâmetros de aporte de<br />
recursos financeiros para área;<br />
- Centralização de to<strong>do</strong>s os processos<br />
educativos e formativos na área de RH;<br />
- Estabelecimento de fluxos sist<strong>em</strong>áticos<br />
de informação e comunicação entre<br />
MS/SGTES e os órgãos de RH.<br />
- Cumprimento <strong>da</strong> agen<strong>da</strong> e ampliação<br />
<strong>do</strong>s debates;<br />
- Ampliação de mecanismos de<br />
articulação entre esta<strong>do</strong>s e municípios,<br />
induzi<strong>do</strong>s pela SGTES;<br />
- Compatibilização <strong>da</strong>s diretrizes<br />
nacionais com os contextos <strong>da</strong>s esferas<br />
subnacionais.<br />
- Fixação de parâmetros de aporte de<br />
recursos financeiros para área;<br />
- Desenvolvimento de ferramentas<br />
gerenciais como: parâmetros de pessoal e<br />
dimensionamento <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong>de de RH<br />
para as uni<strong>da</strong>des assistenciais;<br />
- Impl<strong>em</strong>entação de sist<strong>em</strong>as de<br />
informação para gestão de RH, com<br />
suporte técnico para <strong>análise</strong> qualitativa <strong>da</strong><br />
força de trabalho <strong>em</strong> saúde e para<br />
estruturação de PCCS.<br />
Questão\Grupo focal 1 - Sul e Sudeste 2 - Norte e Centro-Oeste 3 - Nordeste<br />
Mu<strong>da</strong>nças ocorri<strong>da</strong>s na<br />
estrutura de RH <strong>da</strong>s<br />
secretarias de saúde<br />
Não correlação <strong>da</strong>s mu<strong>da</strong>nças <strong>em</strong> curso<br />
com a criação <strong>da</strong> SGTES.<br />
- Correlação <strong>da</strong>s mu<strong>da</strong>nças e avanços<br />
com a criação <strong>da</strong> SGTES e com o<br />
ProgeSUS;<br />
- Indicação de áreas que necessitam de<br />
avanços como, por ex<strong>em</strong>plo, sist<strong>em</strong>as de<br />
informação, autonomia financeira <strong>do</strong><br />
órgão e práticas de gestão de RH.<br />
- Correlação <strong>da</strong>s mu<strong>da</strong>nças e avanços<br />
com a criação <strong>da</strong> SGTES e com o<br />
ProgeSUS;<br />
- Indicação de áreas que necessitam<br />
avanços, como por ex<strong>em</strong>plo, aproximação<br />
<strong>da</strong>s áreas de gestão <strong>do</strong> trabalho e <strong>da</strong><br />
educação, estrutura organizativa <strong>da</strong> área<br />
de RH e autonomia financeira.<br />
Questão\Grupo focal 1 - Sul e Sudeste 2 - Norte e Centro-Oeste 3 - Nordeste<br />
Perspectivas para a<br />
área de RH<br />
- Perspectiva positiva. Destaque para o<br />
MS como indutor de políticas;<br />
- Desafios: autonomia com<br />
independência <strong>do</strong> órgão de RH <strong>em</strong><br />
relação à SES e ao MS e atuação<br />
integra<strong>da</strong> entre os entes federa<strong>do</strong>s.<br />
- Perspectiva positiva. Destaque para o<br />
papel indutor <strong>do</strong> ProgeSUS na<br />
estruturação e qualificação <strong>da</strong> área;<br />
- Desafios: capacitação <strong>do</strong> gestor para a<br />
área assistencial. Maior participação e o<br />
respeito à ética pública nas políticas de<br />
RH.<br />
- Perspectiva positiva consideran<strong>do</strong> o<br />
percurso histórico até se chegar à<br />
estruturação <strong>do</strong>s órgãos de RH nas<br />
secretarias;<br />
- Desafios: qualificação <strong>da</strong> equipe de RH,<br />
com destaque para apropriação <strong>do</strong><br />
conhecimento sobre o sist<strong>em</strong>a de saúde.<br />
Integração <strong>do</strong> órgão com a rede de<br />
serviços.<br />
70
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
2 - Quadro síntese <strong>da</strong>s <strong>análise</strong>s <strong>da</strong>s questões respondi<strong>da</strong>s por escrito pelos representantes <strong>da</strong>s secretarias de saúde <strong>do</strong> grupo focal segun<strong>do</strong> grupamento<br />
por região<br />
Questão\Grupo focal 1- Sul e Sudeste 2- Norte e Centro-Oeste 3- Nordeste<br />
Localização no<br />
organograma e<br />
autonomia<br />
- No organograma: terceiro e quarto<br />
escalões;<br />
- Autonomia: relativa. (as Secretarias de<br />
Administração concentram as<br />
informações de pessoal).<br />
- No organograma: terceiro e quarto<br />
escalões;<br />
- Autonomia: baixa. (ativi<strong>da</strong>des<br />
burocráticas).<br />
- No organograma: segun<strong>do</strong> escalão;<br />
- Autonomia: relativa<br />
Questão\Grupo focal 1 - Sul e Sudeste 2 - Norte e Centro-Oeste 3 - Nordeste<br />
PCCS<br />
Vantagens<br />
Desafios<br />
- Reconhecimento, valorização e<br />
incentivo aos profissionais;<br />
- Carreira própria;<br />
- Estímulo a processos de avaliação de<br />
des<strong>em</strong>penho.<br />
- Financiamento;<br />
- Restrições orçamentárias (LRF);<br />
- Resistência de outros órgãos <strong>em</strong><br />
relação à per<strong>da</strong> de autonomia (SEC -<br />
Administração e Prefeituras);<br />
- Barreiras políticas;<br />
- Pressão salarial entre profissionais<br />
(médicos).<br />
- Representação <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res;<br />
- Carreira própria;<br />
- Reconhecimento;<br />
- Comprometimento <strong>da</strong> força de trabalho;<br />
- Ferramenta que facilita o processo de<br />
gestão.<br />
- Adesão ao projeto pelas Secretarias de<br />
<strong>Saúde</strong>, Fazen<strong>da</strong> e de Administração;<br />
- Consenso entre os diversos interesses<br />
políticos e técnicos (cargos, tabela<br />
salarial);<br />
- PCCS síntone com as necessi<strong>da</strong>des <strong>do</strong>s<br />
trabalha<strong>do</strong>res.<br />
- Inclusão <strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r no processo de<br />
consoli<strong>da</strong>ção <strong>do</strong> SUS;<br />
- Regularização <strong>do</strong>s vínculos de trabalho;<br />
- Estímulos a processos de mecanismos<br />
de avaliação de des<strong>em</strong>penho.<br />
- PCCS síntone com as necessi<strong>da</strong>des <strong>do</strong>s<br />
trabalha<strong>do</strong>res Restrições orçamentárias<br />
(LRF);<br />
- Lutas corporativas e sindicais;<br />
- Barreiras <strong>da</strong> legislação (LRF);<br />
- Complexi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s negociações com<br />
atores com diferentes interesses;<br />
- Regulamentação e criação de Comissão<br />
de Avaliação de Des<strong>em</strong>penho;<br />
- Barreiras políticas com as Secretarias de<br />
Administração e de Planejamento;<br />
- Despreparo técnico <strong>do</strong>s gestores para<br />
elaborar o plano.<br />
71
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Questão\Grupo Focal 1 - Sul e Sudeste 2 - Norte e Centro-Oeste 3 - Nordeste<br />
Informação para a área<br />
de RH<br />
(acesso, suficiência e<br />
obtenção <strong>da</strong>s<br />
informações)<br />
- Informações centraliza<strong>da</strong>s <strong>em</strong> outros<br />
órgãos;<br />
- Sist<strong>em</strong>a de informação específico para<br />
RH;<br />
- Descentralização <strong>da</strong>s informações para<br />
as regionais.<br />
- Insuficiência, fragmentação,<br />
centralização e limitação <strong>do</strong> acesso às<br />
informações;<br />
- Inexistência de sist<strong>em</strong>as informatiza<strong>do</strong>s<br />
de apoio a gestão de RH.<br />
- Insuficiência, fragmentação,<br />
centralização e limitação <strong>do</strong> acesso às<br />
informações;<br />
- Inexistência de sist<strong>em</strong>as informatiza<strong>do</strong>s<br />
de apoio à gestão de RH;<br />
- Falta de equipamentos de informática.<br />
Vantagens<br />
- Gerenciamento <strong>do</strong> planejamento <strong>da</strong><br />
FTS;<br />
- Apoio à toma<strong>da</strong> de decisão.<br />
- Gerenciamento <strong>do</strong> planejamento <strong>da</strong> FTS;<br />
- Controle de pessoal e transparência nas<br />
informações;<br />
- Geração de relatórios.<br />
- Integração <strong>da</strong> informação;<br />
- Apoio à toma<strong>da</strong> de decisão;<br />
- Informação fidedigna;<br />
- Rapidez nas respostas e redução <strong>do</strong><br />
t<strong>em</strong>po <strong>do</strong> trabalho;<br />
- Geração de relatórios.<br />
Desafios<br />
- Sist<strong>em</strong>a apropria<strong>do</strong>;<br />
- Coleta <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s;<br />
- Capacitação <strong>do</strong>s profissionais para o<br />
uso adequa<strong>do</strong> <strong>do</strong> sist<strong>em</strong>a;<br />
- Atualização e compartilhamento <strong>da</strong>s<br />
informações.<br />
- Sensibilização <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res para<br />
alimentar e <strong>atual</strong>izar as informações;<br />
- Implantação <strong>do</strong> sist<strong>em</strong>a nas uni<strong>da</strong>des de<br />
saúde;<br />
- Aquisição e manutenção <strong>do</strong>s sist<strong>em</strong>as;<br />
- Qualificação de profissional;<br />
- Equipamentos e treinamento de pessoal.<br />
- Garantia de profissionais <strong>do</strong> quadro para<br />
atuação na área;<br />
- Transposição <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>da</strong>s secretarias<br />
de administração;<br />
- Sist<strong>em</strong>a apropria<strong>do</strong>;<br />
- Atualização e compartilhamento <strong>da</strong>s<br />
informações;<br />
- Manutenção local.<br />
72
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Questão\Grupo Focal 1 - Sul e Sudeste 2 - Norte e Centro-Oeste 3 - Nordeste<br />
Pólos de<br />
<strong>Educação</strong><br />
Aspectos<br />
positivos<br />
Aspectos<br />
negativos<br />
Mu<strong>da</strong>nças <strong>da</strong><br />
Portaria<br />
- Articulação com as SMS;<br />
- Identificação <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des de<br />
educação;<br />
- Organização <strong>da</strong> d<strong>em</strong>an<strong>da</strong> para o<br />
desenvolvimento <strong>do</strong>s serviços.<br />
- Relação entre as enti<strong>da</strong>des<br />
participantes;<br />
- Elaboração de projetos pontuais;<br />
- Falta de recursos financeiros;<br />
- Alocação <strong>do</strong>s recursos decidi<strong>do</strong>s na<br />
esfera federal.<br />
- Portaria muito recente;<br />
- Cont<strong>em</strong>pla RH no processo de<br />
pactuação;<br />
- Maior integração entre esta<strong>do</strong>s e<br />
municípios.<br />
- Grupos de discussão;<br />
- Aproximação entre as instituições<br />
forma<strong>do</strong>ras e de serviços;<br />
- Integração <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des locais na<br />
agen<strong>da</strong> de priori<strong>da</strong>des <strong>do</strong> MS;<br />
- Integração entre os atores <strong>da</strong> formação<br />
e <strong>do</strong> campo <strong>do</strong> trabalho.<br />
- Dificul<strong>da</strong>des <strong>da</strong>s instituições forma<strong>do</strong>ras<br />
<strong>em</strong> incorporar<strong>em</strong> os projetos educativos<br />
aos serviços;<br />
- Favoritismo <strong>do</strong> MS a determina<strong>da</strong>s<br />
regiões;<br />
- Prevalência <strong>da</strong> cultura de balcão;<br />
- Falta de articulação e definição <strong>do</strong><br />
processo de execução <strong>do</strong>s projetos;<br />
- Arena onde o produto <strong>da</strong> disputa é o<br />
recurso financeiro;<br />
- Morosi<strong>da</strong>de e mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s repasses<br />
<strong>do</strong>s recursos financeiros;<br />
- Interpretações equivoca<strong>da</strong>s <strong>da</strong>s<br />
diretrizes <strong>do</strong> pólo.<br />
- Nova forma de relacionamento entre<br />
secretarias municipais e estaduais;<br />
- Financiamento fun<strong>do</strong> a fun<strong>do</strong>;<br />
- Efetivação <strong>da</strong> participação <strong>do</strong>s<br />
municípios e esta<strong>do</strong>s;<br />
- Ordenação <strong>da</strong> formação;<br />
- Regionalização <strong>da</strong>s ações.<br />
- Integração ensino serviço;<br />
- Discussão coletiva <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des de<br />
educação;<br />
- Ampliação <strong>da</strong> discussão com cooperação<br />
de diferentes atores;<br />
- Espaço para integração ensino/serviço e<br />
gestão/comuni<strong>da</strong>de;<br />
- Fortalecimento de atitudes de cooperação,<br />
negociação, consenso;<br />
- Empoderamento <strong>da</strong>s instâncias de RH.<br />
- Ocupação <strong>do</strong> espaço por algumas<br />
instituições de ensino;<br />
- Balcão de ofertas de cursos;<br />
- Indefinição <strong>do</strong> papel <strong>da</strong> SES e<br />
desconhecimento de sua função regula<strong>do</strong>ra;<br />
- Falta de integração entre as instituições;<br />
- Disputa de poder;<br />
- Falta de capacitação <strong>do</strong>s profissionais de<br />
saúde;<br />
- Decisões centraliza<strong>da</strong>s nos gestores.<br />
- Possibili<strong>da</strong>de de articulação <strong>da</strong> educação<br />
na saúde com as d<strong>em</strong>ais políticas de forma<br />
contínua, ágil e flexível;<br />
- Implantação de CIES;<br />
- Modelo de gestão para educação <strong>em</strong><br />
saúde articula<strong>do</strong> ao Pacto <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong>;<br />
- Fortalecimento <strong>do</strong> papel <strong>do</strong>s gestores;<br />
- Melhor definição <strong>do</strong> papel <strong>da</strong> área de RH;<br />
- Nova forma de financiamento.<br />
73
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Questão\Grupo Focal 1 - Sul e Sudeste 2 - Norte e Centro-Oeste 3 - Nordeste<br />
Parcerias com<br />
instituições de ensino<br />
superior e escolas<br />
técnicas<br />
- Cessão de campo de estágios;<br />
- Facilita a qualificação <strong>do</strong>s<br />
trabalha<strong>do</strong>res;<br />
- Parcerias ain<strong>da</strong> tími<strong>da</strong>s e não<br />
efetiva<strong>da</strong>s.<br />
- Cessão de campo de estágios;<br />
- Não atend<strong>em</strong> as necessi<strong>da</strong>des <strong>da</strong>s<br />
instituições de saúde e as de preparação<br />
de pessoal;<br />
- Distanciamento entre a SES e as SMS;<br />
- Fragmentação <strong>da</strong>s ações de<br />
planejamento <strong>do</strong>s processos de<br />
capacitação e formação, parcerias na<br />
mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>de convenial.<br />
- Não atend<strong>em</strong> as necessi<strong>da</strong>des <strong>da</strong>s<br />
instituições de saúde e as de preparação<br />
de pessoal;<br />
- Pontuais, fragmenta<strong>da</strong>s e direciona<strong>da</strong>s,<br />
por vezes aos interesses pessoais;<br />
- Processo de aprendizag<strong>em</strong> e de trocas;<br />
- Necessi<strong>da</strong>de de ampliação<br />
principalmente com as escolas técnicas.<br />
74
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
5.4 Análise <strong>da</strong>s tendências <strong>da</strong> gestão <strong>do</strong> trabalho e <strong>da</strong> educação na déca<strong>da</strong><br />
<strong>atual</strong><br />
A implantação <strong>do</strong> SUS, trouxe no seu processo a experiência descentraliza<strong>do</strong>ra no setor<br />
público de saúde, experiência esta, carrea<strong>da</strong> por diversos movimentos de mesma<br />
natureza, que se tornaram bandeira política na déca<strong>da</strong> de oitenta, como princípio<br />
ordena<strong>do</strong>r de reformas <strong>do</strong> setor público, ostenta<strong>da</strong>s pelo apelo ao fortalecimento <strong>da</strong><br />
d<strong>em</strong>ocracia (MELO, 1996).<br />
Havia também, de forma quase consensual, a crença de que a descentralização<br />
aumentaria a eficiência na alocação <strong>do</strong>s recursos pelo sist<strong>em</strong>a de governo. Assim,<br />
passa<strong>do</strong>s 18 anos de municipalização <strong>da</strong> saúde, ain<strong>da</strong> é voz corrente o questionamento<br />
sobre a quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong>de gestora neste ente federa<strong>do</strong>. Isso porque o processo de<br />
descentralização não acarreta automaticamente a superação <strong>da</strong>s dificul<strong>da</strong>des de<br />
gerência nestas instâncias de poder.<br />
É neste contexto que se t<strong>em</strong> busca<strong>do</strong> analisar um recorte <strong>da</strong> gestão <strong>da</strong> saúde que,<br />
historicamente, her<strong>da</strong> um lega<strong>do</strong> de descaso e invisibili<strong>da</strong>de: a gestão de recursos<br />
humanos.<br />
O aumento <strong>da</strong> visibili<strong>da</strong>de deste espaço de gestão t<strong>em</strong> como um <strong>do</strong>s marcos, no cenário<br />
brasileiro, a institucionalização, no âmbito <strong>do</strong> Ministério <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong>, <strong>da</strong> Secretaria de<br />
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> na <strong>Saúde</strong> que, além de re-configurar esta área na<br />
política nacional, traz consigo acúmulo de poder para este campo de ação.<br />
A Estação de <strong>Trabalho</strong> IMS/UERJ <strong>da</strong> RORHES v<strong>em</strong> realizan<strong>do</strong> estu<strong>do</strong>s para caracterizar<br />
a capaci<strong>da</strong>de gestora de recursos humanos nos níveis subnacionais, estabelecer<br />
tendências e subsidiar a definição de políticas para a área. De fato, as pesquisas<br />
realiza<strong>da</strong>s <strong>em</strong> 2004 e 2005 sobre o t<strong>em</strong>a foram, assim como a realiza<strong>da</strong> pelo CONASS,<br />
parte <strong>da</strong> base de sustentação <strong>do</strong> ProgeSUS (Programa de Qualificação <strong>da</strong> <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong><br />
<strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> no SUS).<br />
Assim, procurar<strong>em</strong>os analisar os <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> <strong>atual</strong>, dentro <strong>do</strong> possível, à luz <strong>do</strong>s<br />
acha<strong>do</strong>s anteriores, cotejan<strong>do</strong> os <strong>da</strong><strong>do</strong>s quantitativos com as informações qualitativas<br />
obti<strong>da</strong>s no grupo focal, com o cui<strong>da</strong><strong>do</strong> de não caracterizar um processo evolutivo entre<br />
este estu<strong>do</strong> e os anteriores, n<strong>em</strong> tampouco estabelecer estritas comparações.<br />
75
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
As pesquisas que precederam a <strong>atual</strong>, de forma geral, identificaram uma baixa<br />
capaci<strong>da</strong>de gestora de recursos humanos; gestores desprepara<strong>do</strong>s para avocar para si,<br />
efetivamente, as funções inerentes ao cargo; com pouca ou nenhuma autonomia para a<br />
toma<strong>da</strong> de decisão.<br />
Nesta <strong>análise</strong>, destacar<strong>em</strong>os questões com potenciali<strong>da</strong>de de expressar a capilari<strong>da</strong>de<br />
<strong>da</strong>s políticas nacionais e de traduzir possíveis tendências para a conjuntura <strong>atual</strong>.<br />
Vimos nos estu<strong>do</strong>s anteriores que, nos grandes centros urbanos 13 , cerca de 73%<br />
referiram possuir um órgão específico de Recursos Humanos, mostran<strong>do</strong> pouca alteração<br />
no estu<strong>do</strong> <strong>atual</strong>, onde este percentual chega a 76%. Vale l<strong>em</strong>brar que foram incluí<strong>da</strong>s<br />
nesta pesquisa as SES e que cerca de 80% <strong>da</strong>s estruturas integrantes <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> são de<br />
municípios de mesmo porte populacional.<br />
Os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s com o grupo focal apontam que, nas SES e nas SMS <strong>da</strong>s capitais,<br />
o órgão de RH está pre<strong>do</strong>minant<strong>em</strong>ente no terceiro escalão hierárquico, fato só<br />
contraria<strong>do</strong> no conjunto representante <strong>da</strong> Região Nordeste, onde expressiva maioria<br />
refere inserção no segun<strong>do</strong> escalão <strong>da</strong> secretaria, o que <strong>em</strong> tese, confere a estas<br />
estruturas uma maior aproximação <strong>do</strong> núcleo <strong>do</strong> poder.<br />
Observaram-se, também, situações b<strong>em</strong> diversifica<strong>da</strong>s: algumas <strong>em</strong> que os órgãos de<br />
RH segu<strong>em</strong> a modelag<strong>em</strong> <strong>da</strong> SGTES, inclusive na nomenclatura, e outras onde as<br />
estruturas <strong>da</strong>s secretarias foram, recent<strong>em</strong>ente, alvos de reformas administrativas <strong>em</strong><br />
que o órgão de recursos humanos passa a ser integra<strong>do</strong> a estruturas de logística ou de<br />
modernização administrativa, sen<strong>do</strong> responsáveis apenas pelas tradicionais atribuições<br />
de administração de pessoal, com completo distanciamento <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des de gestão <strong>da</strong><br />
educação.<br />
Foi também destaca<strong>do</strong> que a criação <strong>da</strong> SGTES, b<strong>em</strong> como o lançamento <strong>do</strong> ProgeSUS,<br />
foram indutores <strong>do</strong> fortalecimento <strong>da</strong> área no nível intragovernamental. O fato é que<br />
47,8% <strong>do</strong>s respondentes atribu<strong>em</strong> à criação <strong>da</strong> SGTES mu<strong>da</strong>nças na estrutura local <strong>do</strong><br />
órgão de RH, dentre as quais a adesão aos projetos de cooperação técnica. O BOX a<br />
seguir ex<strong>em</strong>plifica a situação<br />
“Há 7 anos trabalha-se com a lógica <strong>da</strong> <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong><br />
na <strong>Saúde</strong>. Com o avançar <strong>da</strong>s políticas <strong>do</strong> MS e com a criação <strong>da</strong> SGTES,<br />
algumas discussões referentes à <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> ganharam força e as<br />
ações de RH tiveram mais transparência. Atualmente, no Plano Municipal de<br />
<strong>Saúde</strong>, uma <strong>da</strong>s grandes diretrizes é a de RH, a qual t<strong>em</strong> uma grande meta<br />
13 Consideramos aqui os municípios com população superior a 100 mil habitantes.<br />
76
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
condiciona<strong>da</strong> a <strong>do</strong>is fatores: a satisfação <strong>do</strong> usuário e a <strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r <strong>do</strong><br />
SUS.” (SMS/CO).<br />
“Significativo avanço com o ProgeSUS, de forma que o RH passou a ser<br />
entendi<strong>do</strong> como uma política, promoven<strong>do</strong> uma valorização <strong>do</strong> setor, o qual<br />
passou a ser chama<strong>do</strong> para discussões e grupos de trabalho. Chegou-se a<br />
um consenso de que políticas como a de educação permanente, de<br />
desprecarização, PCCS, são fun<strong>da</strong>mentais para o funcionamento <strong>do</strong> SUS.”<br />
(SES/NE).<br />
Em relação à autonomia <strong>do</strong> gestor de RH, foi observa<strong>da</strong>, na pesquisa realiza<strong>da</strong> <strong>em</strong> 2004,<br />
que esta só se apresentava <strong>em</strong> processos relativos à capacitação de pessoal e de<br />
avaliação de des<strong>em</strong>penho. A escuta aos gestores, no grupo focal, mostra ambigüi<strong>da</strong>de<br />
de posicionamento. Esta se caracteriza tanto pelo entendimento <strong>do</strong> termo <strong>em</strong> seu caráter<br />
polissêmico, quanto pela capaci<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s gestores de avaliar sua posição e influência no<br />
poder setorial. O conjunto <strong>do</strong>s acha<strong>do</strong>s permite inferir que não houve avanço expressivo<br />
neste atributo e que a área de RH está mais caracteriza<strong>da</strong> pelo cumprimento de<br />
ativi<strong>da</strong>des burocráticas, <strong>do</strong> que como estratégica para toma<strong>da</strong> de decisão. Destacamos<br />
algumas colocações a título de enriquecimento <strong>do</strong> leitor.<br />
“... a autonomia <strong>do</strong> órgão/setor de RH <strong>atual</strong>mente é pequena e que o<br />
encaminhamento <strong>da</strong>s ações depende de deliberação <strong>do</strong> gabinete.” (SMS/SE).<br />
“ o gestor de RH possui autonomia para ações cont<strong>em</strong>pla<strong>da</strong>s no Plano Estadual de<br />
<strong>Saúde</strong>...” (SES/SE).<br />
“...o órgão/setor de RH é „relativamente autônomo‟, pois há muitas situações que<br />
ficam sob a responsabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Secretaria de Administração. Na Secretaria de<br />
<strong>Saúde</strong>, afirmou, há mais autonomia e na maioria <strong>da</strong>s vezes, as opiniões advin<strong>da</strong>s <strong>do</strong><br />
RH são considera<strong>da</strong>s nas toma<strong>da</strong>s as decisões.” (SMS/SE).<br />
“A Coordena<strong>do</strong>ria de <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> t<strong>em</strong> to<strong>da</strong> autonomia com relação a pessoal:<br />
folha de pagamento, folha de freqüência, cessão, aposenta<strong>do</strong>ria, lançamento na vi<strong>da</strong><br />
funcional <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res.” (SES/CO).<br />
É consensual que na <strong>atual</strong>i<strong>da</strong>de viv<strong>em</strong>os uma revolução no processo de conhecimento<br />
de acesso a informação. Pod<strong>em</strong>os caracterizar que o mun<strong>do</strong> globaliza<strong>do</strong> experimenta a<br />
"economia <strong>do</strong> conhecimento", pois a socie<strong>da</strong>de que t<strong>em</strong> acesso à informação pode tanto<br />
<strong>do</strong>minar setores como desenvolvê-los (ANDRIANI & ZOMER, 2002). Este fato também se<br />
aplica à gestão pública de saúde, cuja essência depende, sobretu<strong>do</strong>, de informação<br />
como forma de romper a barreira <strong>da</strong> improvisação administrativa e cunhar de efetivi<strong>da</strong>de<br />
77
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
as ações. O campo <strong>da</strong> gestão <strong>do</strong> trabalho e <strong>da</strong> educação na saúde v<strong>em</strong> sen<strong>do</strong> aponta<strong>do</strong><br />
por diferentes autores como estratégico para a plena consecução de ações de quali<strong>da</strong>de<br />
pelos serviços de saúde, e como tal, a gerência deste componente administrativo, <strong>do</strong><br />
mesmo mo<strong>do</strong>, necessita de utilizar a informação como ferramenta para a eficiência.<br />
Os <strong>da</strong><strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s na pesquisa sobre a capaci<strong>da</strong>de gestora realiza<strong>da</strong> <strong>em</strong> 2004 mostravam<br />
um cenário sombrio no tocante à utilização de sist<strong>em</strong>as de informação com<br />
potenciali<strong>da</strong>de de apoiar a gestão. Os gestores de RH, na ocasião, apontavam ser a folha<br />
de pagamento e os registros administrativos as fontes de informação <strong>em</strong>prega<strong>da</strong>s para<br />
apoiar a gerência.<br />
O estu<strong>do</strong> mostra agora que 63% <strong>do</strong>s gestores confirmam a existência de sist<strong>em</strong>as de<br />
informação no órgão de RH, contu<strong>do</strong> não creditam ao ProgeSUS 14 esta ocorrência, ain<strong>da</strong><br />
porque, os projetos de adesão ao programa são de t<strong>em</strong>porali<strong>da</strong>de recente. Observamos<br />
ain<strong>da</strong>, que o fato <strong>da</strong> SGTES ter influencia<strong>do</strong> parte <strong>do</strong> universo estu<strong>da</strong><strong>do</strong> na<br />
reestruturação <strong>da</strong> área, parece não alterar a condição sobre a utilização de Sist<strong>em</strong>as de<br />
Informação para a gestão de RH. Os <strong>da</strong><strong>do</strong>s qualitativos mostram um cenário um pouco<br />
mais alvissareiro, <strong>em</strong> especial para estruturas <strong>do</strong> Sul e Sudeste, que revelaram a<br />
utilização de sist<strong>em</strong>as de informação específicos para a gestão de RH. Já as estruturas<br />
<strong>da</strong> Região Norte, Centro-Oeste e Nordeste denunciam limitações de acesso e uso <strong>da</strong><br />
informação, seja pela centralização <strong>em</strong> órgãos <strong>da</strong> administração municipal, seja pela<br />
desestrutura local. O fato é que neste conjunto a informação está fragmenta<strong>da</strong>,<br />
insuficiente e refém de méto<strong>do</strong>s artesanais de coleta e de processamento. O esforço <strong>do</strong><br />
Ministério <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong>, fomentan<strong>do</strong> e disponibilizan<strong>do</strong> Sist<strong>em</strong>as de Informação para <strong>Gestão</strong><br />
de RH, é plenamente justificável e necessário para a profissionalização e qualificação <strong>da</strong><br />
área.<br />
Foram seleciona<strong>da</strong>s situações ex<strong>em</strong>plares para ilustrar o quadro apresenta<strong>do</strong> para as<br />
regiões desfavoreci<strong>da</strong>s neste aspecto.<br />
“O acesso às informações é limita<strong>do</strong> pela burocracia, além <strong>da</strong> insuficiência destas.<br />
Não existe um sist<strong>em</strong>a informatiza<strong>do</strong> e falta banco de <strong>da</strong><strong>do</strong>s.” (SES/CO).<br />
“As Informações obti<strong>da</strong>s part<strong>em</strong> <strong>do</strong> esforço <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res <strong>em</strong> colher <strong>da</strong><strong>do</strong>s<br />
manualmente, <strong>da</strong>í a falta de agili<strong>da</strong>de. E estas informações são passa<strong>da</strong>s depois de<br />
muitas explicações, ofícios, m<strong>em</strong>oran<strong>do</strong>s e audiência com o superintendente...”<br />
(SES/CO).<br />
14 Um <strong>do</strong>s componentes <strong>do</strong> ProgeSUS é disponibilizar Sist<strong>em</strong>as de Informação para <strong>Gestão</strong> de RH e<br />
estimulara a utilização de informação para a gestão.<br />
78
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
“A maioria <strong>da</strong>s informações <strong>da</strong> RH está <strong>em</strong> um sist<strong>em</strong>a de informação sob a<br />
responsabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Secretaria de Administração, principalmente aquelas referentes<br />
à folha de pagamento. A SES quan<strong>do</strong> necessita, solicita relatórios de um Sist<strong>em</strong>a<br />
de Informação que ela mesma alimenta.” (SES/NE).<br />
As diretrizes políticas de gestão <strong>do</strong> trabalho no âmbito <strong>da</strong> SGTES retomam princípios e<br />
compromissos denomina<strong>do</strong>s de igualitaristas universais (NOGUEIRA, 2004), tensiona<strong>do</strong>s<br />
na déca<strong>da</strong> passa<strong>da</strong> pelo ufanismo <strong>da</strong> gerência flexível. A luta pela estruturação de planos<br />
de cargos, carreiras e salários para to<strong>do</strong>s (igual<strong>da</strong>de na forma de vinculação e promoção<br />
profissional) converte-se <strong>em</strong> diretriz nacional como resposta ao movimento de<br />
precarização <strong>do</strong> trabalho, identifica<strong>do</strong> na esfera pública, b<strong>em</strong> como à intensi<strong>da</strong>de<br />
reivindicativa expressa<strong>da</strong> pelo segmento trabalha<strong>do</strong>r.<br />
Entretanto este instrumento de gestão, além de não ser consensual entre gestores,<br />
enfrenta uma série de barreiras no plano executivo e legal. A investigação sobre a<br />
a<strong>do</strong>ção e a operacionalização de PCCS nas esferas subnacionais t<strong>em</strong> si<strong>do</strong> recorrente<br />
nos estu<strong>do</strong>s sobre gestão de Recursos Humanos <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>.<br />
Observamos nos acha<strong>do</strong>s anteriores que, nas instâncias locais que dispunham de órgão<br />
de RH na saúde, 27% referiram possuir um PCCS específico para a saúde. Causou<br />
surpresa, à época, o fato de, <strong>em</strong> locali<strong>da</strong>des <strong>em</strong> que o órgão de RH estava centraliza<strong>do</strong><br />
na administração municipal, este percentual ter si<strong>do</strong> expressivamente superior. Supomos<br />
ter havi<strong>do</strong>, inclusive, dificul<strong>da</strong>de de entendimento <strong>da</strong> questão neste segun<strong>do</strong> grupo.<br />
Neste estu<strong>do</strong>, verificamos que o percentual se manteve <strong>em</strong> torno de 20% e n<strong>em</strong> to<strong>do</strong>s<br />
estão aprova<strong>do</strong>s e implanta<strong>do</strong>s. As diretrizes defini<strong>da</strong>s pelo DEGERTS, para apoiar a<br />
elaboração de PCCS, tiveram influência relativa na construção desses planos. O cenário<br />
não é diferente nas secretarias que afirmaram influência <strong>da</strong> SGTES na modelag<strong>em</strong> de<br />
suas estrutura. Neste conjunto só 21 respondentes afirmam que suas secretarias têm<br />
plano aprova<strong>do</strong> e implanta<strong>do</strong>. Os acha<strong>do</strong>s decorrentes <strong>da</strong> realização <strong>do</strong> grupo focal<br />
apontam o reconhecimento pelos gestores de vantagens na a<strong>do</strong>ção deste instrumento,<br />
tanto <strong>do</strong> ponto de vista <strong>da</strong> gerência, quanto <strong>da</strong> perspectiva <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res. Destacam<br />
a especifici<strong>da</strong>de <strong>da</strong> carreira na área <strong>da</strong> saúde como justificativa de um PCCS<br />
diferencia<strong>do</strong>, a agili<strong>da</strong>de no planejamento e para previsão orçamentária <strong>do</strong>s custos com o<br />
pessoal, além disso, consideram que, por ser um instrumento fruto de pactuação entre os<br />
diferentes segmentos, alcança maior êxito com a adesão <strong>do</strong>s mesmos.<br />
Contu<strong>do</strong>, são pontua<strong>do</strong>s inúmeros desafios que transitam por questões de natureza legal,<br />
financeira, técnica e política que imputam barreiras restritivas a sua viabilização. Estão<br />
79
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
elenca<strong>da</strong>s, no BOX a seguir, aquelas que julgamos mais relevantes no dimensionamento<br />
<strong>da</strong> tensão que envolve a questão.<br />
“...planos de carreira implicam <strong>em</strong> dispensa e n<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre o planejamento<br />
financeiro considera tal pr<strong>em</strong>issa “ (SES/SE)<br />
“...a elaboração de um PCCS enseja a participação também <strong>do</strong>s representantes<br />
<strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res, o que torna tal missão ain<strong>da</strong> espinhosa, pois as lideranças<br />
sindicais às vezes não possu<strong>em</strong> conhecimentos técnicos para a discussão...”<br />
(SES/SE)<br />
“... o Esta<strong>do</strong> t<strong>em</strong> restrições de cunho orçamentário, o que às vezes, de forma<br />
delibera<strong>da</strong> não é considera<strong>do</strong> pelo movimento sindical.” (SES/SE)<br />
“...há resistência, devi<strong>do</strong> ao aumento <strong>da</strong> autonomia <strong>da</strong> área de gestão <strong>da</strong> saúde<br />
frente à gestão de pessoal <strong>da</strong> Prefeitura como um to<strong>do</strong>.” (SMS/SE)<br />
Além <strong>do</strong> direcionamento nacional para que sejam a<strong>do</strong>ta<strong>da</strong>s no SUS propostas para<br />
organização de carreiras que permitam mobili<strong>da</strong>de <strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r e apont<strong>em</strong> perspectiva<br />
de progressão, reveste-se também de similar magnitude a explícita política <strong>em</strong> favor <strong>do</strong><br />
trabalho decente no SUS, o DesprecarizaSUS. Entretanto não foi observa<strong>da</strong> a<br />
capilari<strong>da</strong>de desta política nas secretarias pesquisa<strong>da</strong>s tanto pelo desconhecimento<br />
deste programa quanto pela não participação. Foi explicita<strong>do</strong> também por uma parcela<br />
reduzi<strong>da</strong> <strong>do</strong>s respondentes que a secretaria não conta com trabalha<strong>do</strong>res desprotegi<strong>do</strong>s<br />
<strong>em</strong> seu quadro. Contu<strong>do</strong> a pesquisa realiza<strong>da</strong> <strong>em</strong> 2004 revela que um grupo expressivo<br />
de SMS referiu realizar concurso público para a incorporação <strong>da</strong> força de trabalho a partir<br />
<strong>do</strong> ano 2000. Foi visível também nas intervenções, durante o grupo focal, a preocupação<br />
de gestores com mecanismos e meto<strong>do</strong>logias que possam subsidiar o dimensionamento<br />
<strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des de pessoal para a realização <strong>do</strong> concurso público. Nesse senti<strong>do</strong>, o<br />
desconhecimento <strong>do</strong> DesprecarizaSUS não pode ser utiliza<strong>do</strong> para realizar maiores<br />
generalizações.<br />
No conjunto de diretrizes políticas <strong>da</strong> SGTES para a gestão <strong>do</strong> trabalho no SUS destacase<br />
também a advocacia por utilização de mecanismos negociais para resolução de<br />
conflitos no setor público de saúde, consubstancia<strong>do</strong> pela recomen<strong>da</strong>ção de que sejam<br />
a<strong>do</strong>ta<strong>da</strong>s Mesas de Negociação <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> 15 nos d<strong>em</strong>ais níveis de governo.<br />
A instalação deste tipo de instância de negociação foi objeto <strong>da</strong> investigação realiza<strong>da</strong><br />
<strong>em</strong> 2004 sobre a capaci<strong>da</strong>de gestora <strong>em</strong> SMS. Observou-se na ocasião que este era<br />
15 A Mesa Nacional de Negociação <strong>do</strong> SUS foi instituí<strong>da</strong> <strong>em</strong> 05 de maio de 1993, através <strong>da</strong> resolução nº 52<br />
<strong>do</strong> Conselho Nacional de <strong>Saúde</strong> (CNS), homologa<strong>da</strong> pelo Ministro <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong>.<br />
80
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
ain<strong>da</strong> um processo incipiente para os municípios pesquisa<strong>do</strong>s, mesmo tratan<strong>do</strong>-se de<br />
municípios de capitais (nove capitais referiram a mesa instala<strong>da</strong>). Este quadro parece<br />
não ter ti<strong>do</strong> modificações significativas, exceto para os municípios de capitais, onde<br />
apenas duas secretarias não contam este recurso. A absorção desta política pelas<br />
d<strong>em</strong>ais esferas de governo vai d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>r esforços adicionais <strong>do</strong> nível federal e maior<br />
escuta às secretarias de saúde para identificação de barreiras políticas e técnicas a<br />
implantação e impl<strong>em</strong>entação de mecanismos mais participativos de negociação <strong>da</strong>s<br />
tensões trabalhistas, consideran<strong>do</strong> a característica de essenciali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> saúde no pleno<br />
exercício <strong>do</strong>s direitos sociais.<br />
Se a gestão <strong>do</strong> trabalho ain<strong>da</strong> merece a mobilização de investimentos para sua<br />
qualificação, a gestão <strong>da</strong> educação se mostra subsumi<strong>da</strong> nas atribuições <strong>da</strong> gestão de<br />
RH. Os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s realiza<strong>do</strong>s <strong>em</strong> 2004 colocavam as ativi<strong>da</strong>des de<br />
“capacitação” no rol <strong>da</strong>quelas que os gestores de RH referiam deter maior autonomia<br />
para a realização. Vale l<strong>em</strong>brar a conjuntura <strong>da</strong> época, <strong>em</strong> que os pólos de educação<br />
permanente, propostos pela recent<strong>em</strong>ente institucionaliza<strong>da</strong> SGTES, ain<strong>da</strong> estavam <strong>em</strong><br />
processo gestacional. Mais ain<strong>da</strong>, que com a implantação <strong>do</strong>s pólos de educação<br />
permanente, o poder decisório de eleição de priori<strong>da</strong>des, b<strong>em</strong> como de<br />
operacionalização <strong>do</strong>s processos educativos, deslocam-se <strong>da</strong> gestão de RH para arenas<br />
de negociação onde um conjunto de atores passa a decidir sobre tais processos.<br />
Os <strong>da</strong><strong>do</strong>s quantitativos deste estu<strong>do</strong> mostram que menos <strong>da</strong> metade <strong>do</strong>s respondentes<br />
refer<strong>em</strong> integrar os pólos, e mais, n<strong>em</strong> to<strong>da</strong>s t<strong>em</strong> assento ao colegia<strong>do</strong> de gestão.<br />
Ao abor<strong>da</strong>mos a questão no grupo focal, verificamos a diminuta relevância <strong>da</strong> área no rol<br />
de atuação <strong>do</strong> gestor, tanto pela alegação de vários participantes de não conhecer b<strong>em</strong><br />
esta política, quanto por sua baixa atuação nestas instâncias.<br />
Observamos também a incapaci<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s gestores de avaliar as mu<strong>da</strong>nças presumi<strong>da</strong>s<br />
pela Portaria 1996/2007, pelo exíguo t<strong>em</strong>po de se reverter <strong>em</strong> mu<strong>da</strong>nças para a área.<br />
Destacar<strong>em</strong>os na seqüência vantagens e os óbices identifica<strong>do</strong>s pelos gestores <strong>em</strong><br />
relação aos pólos<br />
81
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Vantagens<br />
- Integração ensino serviço;<br />
- Discussão coletiva <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des de<br />
educação;<br />
- Ampliação <strong>da</strong> discussão com cooperação<br />
de diferentes atores;<br />
- Espaço para integração ensino / serviço /<br />
gestão / comuni<strong>da</strong>de;<br />
- Fortalecimento de atitudes de cooperação,<br />
negociação, consenso;<br />
- Necessi<strong>da</strong>de <strong>do</strong> serviço se organizar;<br />
- Mais poder para os municípios.<br />
Óbices<br />
- Tornou-se espaço de poder para algumas<br />
instituições de ensino;<br />
- Balcão de ofertas de cursos;<br />
- Indefinição <strong>do</strong> papel <strong>da</strong> SES e o reconhecimento<br />
<strong>da</strong> sua função regula<strong>do</strong>ra;<br />
- Falta de integração entre as instituições;<br />
- Disputa de poder;<br />
- Falta de capacitação <strong>do</strong>s profissionais de saúde;<br />
- Decisões toma<strong>da</strong>s mais pelos gestores.<br />
Com efeito, o movimento observa<strong>do</strong> no campo <strong>da</strong> gestão de recursos humanos no SUS,<br />
recent<strong>em</strong>ente alça<strong>do</strong> a uma posição estratégica de gestão <strong>do</strong> trabalho e <strong>da</strong> educação,<br />
v<strong>em</strong> toman<strong>do</strong> contornos mais visíveis nas políticas <strong>da</strong> saúde, ain<strong>da</strong> que se possam<br />
identificar avanços e retrocessos. Consideran<strong>do</strong> o t<strong>em</strong>po decorri<strong>do</strong> na organização <strong>do</strong><br />
sist<strong>em</strong>a de saúde de forma descentraliza<strong>da</strong> e a tími<strong>da</strong> capaci<strong>da</strong>de alocativa de<br />
investimentos na área, observa-se um redesenho <strong>do</strong> campo com potenciali<strong>da</strong>des para<br />
romper o insulamento político e ocupar papel estratégico no processo decisório <strong>da</strong> gestão<br />
<strong>da</strong> saúde. A confirmação desta tendência requer o fortalecimento de mecanismos de<br />
accountability para a área, b<strong>em</strong> como a impl<strong>em</strong>entação de políticas indutoras de<br />
estruturação e qualificação <strong>da</strong> gestão.<br />
82
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
9 – CONSIDERAÇÕES E<br />
INDICAÇÕES<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
6 – Considerações e indicações<br />
A pesquisa sobre Organização <strong>da</strong> <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong> teve<br />
como propósito geral avaliar <strong>em</strong> que medi<strong>da</strong> os processos gerenciais e a estrutura<br />
organizacional recomen<strong>da</strong><strong>da</strong>s pelo Ministério <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong> (MS) para a área de recursos<br />
humanos, na perspectiva <strong>da</strong> gestão <strong>do</strong> trabalho e <strong>da</strong> educação, v<strong>em</strong> sen<strong>do</strong> incorpora<strong>da</strong>s<br />
pelas Secretarias estaduais e municipais de saúde, especialmente <strong>em</strong> grandes centros<br />
urbanos. Assim, espera-se que os resulta<strong>do</strong>s possam subsidiar futuras ações <strong>do</strong><br />
MS/SGTES, na busca por melhores condições de trabalho e de educação e,<br />
conseqüent<strong>em</strong>ente, melhores serviços de saúde ofereci<strong>do</strong>s à população.<br />
As secretarias municipais e estaduais de saúde e os seus respectivos órgãos de recursos<br />
humanos são estruturas <strong>do</strong>s governos subnacionais que vêm nas duas últimas déca<strong>da</strong>s<br />
experimentan<strong>do</strong> redesenhos <strong>do</strong>s seus mecanismos operacionais para viabilizar a<br />
constituição de um Sist<strong>em</strong>a Único de <strong>Saúde</strong> e um modelo de prestação de serviços de<br />
saúde no país.<br />
Numa perspectiva histórica, a Constituição Federal de 1988 estabeleceu a regra de que<br />
esse sist<strong>em</strong>a deveria ser universal, hierarquiza<strong>do</strong>, público e com coman<strong>do</strong> único <strong>em</strong> ca<strong>da</strong><br />
esfera de governo, com transferência de atribuições de gestão <strong>do</strong> governo federal aos<br />
governos locais - esta<strong>do</strong>s e municípios. No entanto, essas modificações <strong>do</strong> formato<br />
centraliza<strong>do</strong> de gestão para um padrão descentraliza<strong>do</strong> e com capaci<strong>da</strong>de técnica <strong>em</strong><br />
termos físicos, organizacionais e de recursos humanos requer<strong>em</strong> um longo processo,<br />
sen<strong>do</strong> no caso <strong>da</strong> saúde, relativamente recente e ain<strong>da</strong> <strong>em</strong> curso.<br />
Ao longo <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> de 90, inicia-se a normatização e institucionalização <strong>do</strong> processo de<br />
descentralização com aprofun<strong>da</strong>mento <strong>da</strong> municipalização, o que determinou profun<strong>da</strong>s<br />
mu<strong>da</strong>nças na estrutura <strong>da</strong>s relações de trabalho e a responsabilização <strong>do</strong>s municípios<br />
pela contratação e gerência de profissionais para <strong>da</strong>r conta <strong>do</strong>s múltiplos objetivos e<br />
metas <strong>do</strong> projeto de reforma setorial. Da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> IBGE informam que, na déca<strong>da</strong> de 80, a<br />
esfera municipal respondia por cerca de 16,0% <strong>do</strong>s <strong>em</strong>pregos públicos de saúde e, <strong>em</strong><br />
2005, por 68,8%.<br />
Ain<strong>da</strong> segun<strong>do</strong> informações <strong>do</strong> CONASEMS, de 1998 a 2005, assistimos, no Brasil, a<br />
uma vertiginosa subi<strong>da</strong> de <strong>em</strong>pregos na área de saúde, passan<strong>do</strong> de 1,5 milhões para<br />
2,5 milhões, sen<strong>do</strong> um milhão de <strong>em</strong>pregos somente nos municípios brasileiros, que<br />
ficam com menos de 17% <strong>da</strong>s receitas tributárias totais.<br />
84
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Diversas pod<strong>em</strong> ser as razões e outras variáveis pod<strong>em</strong> interferir na estruturação e<br />
institucionalização <strong>da</strong>s condições organizacionais para o exercício <strong>em</strong> nível local de<br />
determina<strong>da</strong>s tarefas de gestão de recursos humanos. No entanto, a trajetória recente <strong>do</strong><br />
processo de descentralização <strong>da</strong> política pública de saúde certamente contribui para<br />
explicar a alta incidência (76,3%) de órgãos de RH presentes nas estruturas <strong>da</strong>s<br />
Secretarias de <strong>Saúde</strong> e, por outro la<strong>do</strong>, <strong>em</strong> 52,2% <strong>do</strong>s pesquisa<strong>do</strong>s que as<br />
transformações já estivess<strong>em</strong> <strong>em</strong> curso independent<strong>em</strong>ente <strong>da</strong>s estratégias e políticas<br />
que vêm sen<strong>do</strong> propostas pelo MS/SGTES.<br />
Em geral, os órgãos de recursos humanos <strong>da</strong>s SES e SMS, <strong>em</strong> especial as <strong>da</strong>s capitais,<br />
vêm colocan<strong>do</strong> <strong>em</strong> prática instrumentos <strong>da</strong> agen<strong>da</strong> <strong>da</strong> política de gestão <strong>do</strong> trabalho e <strong>da</strong><br />
educação <strong>em</strong> saúde, ain<strong>da</strong> que ocorram variações expressivas na amplitude e extensão<br />
dessa impl<strong>em</strong>entação.<br />
Confirman<strong>do</strong> tratar-se de um universo composto de uni<strong>da</strong>des díspares, caracteriza<strong>do</strong> por<br />
profun<strong>da</strong>s desigual<strong>da</strong>des regionais e de um grande número de municípios fiscal e<br />
administrativamente frágeis, a pesquisa mostrou que os órgãos de recursos humanos <strong>da</strong>s<br />
SES e, marca<strong>da</strong>mente <strong>da</strong>s SMS de municípios capitais, imprimiram uma maior dinâmica<br />
no órgão e têm mais recursos para programar a gestão e o desenvolvimento <strong>do</strong> trabalho<br />
e <strong>da</strong> educação <strong>em</strong> saúde, consoante às políticas defini<strong>da</strong>s pelo MS.<br />
Neste quadro, fica clara a colaboração que as SES pod<strong>em</strong> dispensar no cumprimento <strong>do</strong><br />
seu papel de articulação e cooperação técnica no que se refere à estruturação de efetiva<br />
política de gestão <strong>do</strong> trabalho e <strong>da</strong> educação na indução <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong>de regulatória e de<br />
planejamento <strong>da</strong> função recursos humanos nos municípios.<br />
Outra evidência encontra<strong>da</strong> na pesquisa diz respeito às variações no alcance <strong>da</strong>s<br />
funções de gestão no des<strong>em</strong>penho <strong>da</strong>s ações <strong>do</strong> componente <strong>da</strong> educação e <strong>do</strong><br />
trabalho. Observa-se uma variação <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s com índices de adesão mais<br />
significativos para as ações prioritárias <strong>da</strong> regulação <strong>do</strong> trabalho <strong>em</strong> relação aos<br />
programas estratégicos <strong>da</strong> educação <strong>em</strong> saúde, o que configura por um la<strong>do</strong> um quadro<br />
<strong>em</strong> que os órgãos de recursos humanos têm o potencial para constituír<strong>em</strong>-se, de fato, <strong>em</strong><br />
espaços efetivos de gestão <strong>do</strong> trabalho <strong>do</strong> sist<strong>em</strong>a de saúde, por outro, a necessi<strong>da</strong>de de<br />
fortalecimento <strong>da</strong>s competências para as políticas de educação.<br />
Para o desenvolvimento <strong>do</strong>s projetos <strong>da</strong> educação, necessário se faz a articulação e<br />
aproximação <strong>da</strong> estrutura de gestão de recursos humanos <strong>do</strong> SUS com as instituições<br />
forma<strong>do</strong>ras para o compartilhamento, responsabili<strong>da</strong>de na condução, acompanhamento e<br />
avaliação <strong>do</strong>s projetos de formação, qualificação e produção de pesquisas e estu<strong>do</strong>s,<br />
fazen<strong>do</strong> valer o man<strong>da</strong>to constitucional que consagra essa parceria.<br />
85
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Não há dúvi<strong>da</strong> quanto à interferência <strong>da</strong> variável autonomia <strong>do</strong> respectivo órgão de<br />
recursos humanos na institucionalização <strong>da</strong> sua capaci<strong>da</strong>de técnica, financeira,<br />
administrativa e organizacional para garantir que as funções de gestão estejam sen<strong>do</strong><br />
des<strong>em</strong>penha<strong>da</strong>s pela uni<strong>da</strong>de de governo. Em que pese os avanços alcança<strong>do</strong>s, a<br />
delegação <strong>da</strong> função alocativa de recursos orçamentários e financeiros e de autonomia<br />
organizativa à sua estrutura de gestão, possivelmente pod<strong>em</strong> ter impacto positivo quanto<br />
ao alcance <strong>do</strong> exercício <strong>da</strong>s funções de gestão, configuran<strong>do</strong> novos patamares de<br />
autonomia para os dirigentes <strong>da</strong> área.<br />
Outro aspecto evidencia<strong>do</strong> pela pesquisa é a possível capaci<strong>da</strong>de <strong>do</strong> MS, como gestor<br />
federal <strong>do</strong> sist<strong>em</strong>a de induzir políticas para a área por meio de recursos financeiros,<br />
administrativos, técnicos e de políticas, como o ProgeSUS, por ex<strong>em</strong>plo, condicionan<strong>do</strong><br />
diretamente à extensão <strong>do</strong> processo de fortalecimento e estruturação <strong>da</strong> área.<br />
Contu<strong>do</strong>, por força, <strong>da</strong> recuperação <strong>da</strong>s bases federativas <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> brasileiro, a partir<br />
<strong>da</strong> CF 88, União, Esta<strong>do</strong>s e municípios passaram a ser independentes no plano políticoinstitucional,<br />
econômico, social e administrativo, configuran<strong>do</strong> um país com profun<strong>da</strong>s<br />
desigual<strong>da</strong>des entre si quanto às suas capaci<strong>da</strong>des.<br />
Sob um Esta<strong>do</strong> federativo, os governos subnacionais têm a prerrogativa de não aderir às<br />
ações propostas pelo nível mais abrangente de governo e na<strong>da</strong> impede que realiz<strong>em</strong><br />
inovações institucionais para a gestão <strong>do</strong> sist<strong>em</strong>a 16 . Arretche (2000) l<strong>em</strong>bra que a partir<br />
de um <strong>da</strong><strong>do</strong> patamar de riqueza econômica e capacitação político-administrativa, o<br />
impacto <strong>da</strong>s estratégias de indução sobre os governos locais pode vir a tornar-se ca<strong>da</strong><br />
vez menos decisivo.<br />
Desta forma coloca<strong>da</strong>, o MS t<strong>em</strong> que d<strong>em</strong>onstrar não tão somente o poder de induzir<br />
políticas nos esta<strong>do</strong>s e municípios brasileiros, mas capaci<strong>da</strong>de s<strong>em</strong>elhante de<br />
acompanhamento, avaliação <strong>da</strong> impl<strong>em</strong>entação dessas políticas e <strong>do</strong>s instrumentos<br />
utiliza<strong>do</strong>s pelos gestores para operacionalizá-las. Assim, as <strong>análise</strong>s apresenta<strong>da</strong>s<br />
apontam para a necessi<strong>da</strong>de <strong>do</strong> constante monitoramento e avaliação <strong>da</strong><br />
operacionalização pelas instâncias federativas <strong>da</strong>s políticas de gestão <strong>do</strong> trabalho e <strong>da</strong><br />
educação <strong>em</strong> saúde para <strong>da</strong>r conta <strong>da</strong>s especifici<strong>da</strong>des <strong>da</strong> área e <strong>da</strong>s tendências de<br />
mu<strong>da</strong>nças nessas reali<strong>da</strong>des administrativas, contribuin<strong>do</strong> para o aclaramento <strong>da</strong><br />
estratégia de condução nacional <strong>da</strong>s políticas <strong>do</strong> MS/ SGTES.<br />
16 No município de São Paulo, o prefeito firmou <strong>em</strong> 21/01/08 contratos de R$ 77 milhões com a Santa Casa<br />
de Misericórdia de São Paulo, a Universi<strong>da</strong>de Federal de São Paulo e a Congregação Santa Catarina para<br />
que gerenci<strong>em</strong> 87 postos de saúde, 10 AMAs (Assistência Médica Ambulatorial) e 14 serviços, como os<br />
Centros de Atenção Psicossocial, que atend<strong>em</strong> 3 milhões de pessoas. O prefeito defende a iniciativa porque<br />
pode contratar com melhores salários, “flexibilizar” as jorna<strong>da</strong>s de trabalho e adquirir material com agili<strong>da</strong>de.<br />
(Radis - Comunicação <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong> - Rio de Janeiro, Nº. 67, março de 2008. Disponível <strong>em</strong><br />
www.ensp.fiocruz.br/radis. Arquivo acessa<strong>do</strong> <strong>em</strong> 28 de abril de 2008).<br />
86
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Indicações<br />
Revisar o formato, a substância, as estratégias e os incentivos de indução <strong>do</strong> ProgeSUS,<br />
de forma a considerá-lo como o projeto estruturante e estrutura<strong>do</strong>r <strong>do</strong> desenvolvimento<br />
<strong>da</strong>s capaci<strong>da</strong>des administrativas de gestão pública <strong>da</strong>s questões relativas ao trabalho e<br />
educação <strong>em</strong> saúde de esta<strong>do</strong>s e municípios brasileiros.<br />
Os argumentos que sustentam essa indicação situam-se nas pr<strong>em</strong>issas <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong>de<br />
de se contar com uma infra-estrutura mínima para a assunção dessas responsabili<strong>da</strong>des<br />
e as diversi<strong>da</strong>des e distinções <strong>da</strong>s capaci<strong>da</strong>des técnicas, operativas e econômicas de<br />
regiões e esta<strong>do</strong>s brasileiros.<br />
Nesta perspectiva, flexibilizar o desenho <strong>do</strong> <strong>atual</strong> ProgeSUS alargan<strong>do</strong> o conceito de<br />
programa, com a incorporação <strong>da</strong> dimensão <strong>da</strong> gestão pública <strong>da</strong> educação, <strong>da</strong>s<br />
estratégias de descentralização utiliza<strong>da</strong>s pelos executivos estaduais, <strong>do</strong> alinhamento<br />
<strong>do</strong>s governos estaduais para as tarefas de descentralização <strong>da</strong>s políticas e instrumentos<br />
de gestão <strong>do</strong> trabalho e <strong>da</strong> educação <strong>em</strong> saúde, de forma a se criar distintas<br />
mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>des de ProgeSUS, numa abor<strong>da</strong>g<strong>em</strong> adequa<strong>da</strong> a ca<strong>da</strong> contexto <strong>em</strong> particular.<br />
Consideran<strong>do</strong> as desigual<strong>da</strong>des operativas, políticas e de organização <strong>do</strong>s entes<br />
federa<strong>do</strong>s, o MS/SGTES deve estimular novos estu<strong>do</strong>s e pesquisas de base<br />
qualitativa para identificação, entendimento e valoração <strong>do</strong>s fatores e variáveis que<br />
pod<strong>em</strong> funcionar como facilita<strong>do</strong>res ou dificulta<strong>do</strong>res <strong>da</strong> assunção de atribuições e<br />
competências na área de gestão <strong>do</strong> trabalho e <strong>da</strong> educação <strong>em</strong> saúde, b<strong>em</strong> como as<br />
lógicas que presid<strong>em</strong> as escolhas que os entes federativos faz<strong>em</strong> nessa área, se é que<br />
são de fato escolhas, para melhorar a formulação <strong>da</strong> política e o planejamento <strong>da</strong>s ações.<br />
87
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
REFERÊNCIAS<br />
BIBLIOGRÁFICAS<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
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90
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
APÊNDICES<br />
91
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
APÊNDICE A – Listag<strong>em</strong><br />
de municípios<br />
92
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Listag<strong>em</strong> de Municípios<br />
Público alvo <strong>da</strong> pesquisa<br />
Esta<strong>do</strong>s e capitais<br />
Esta<strong>do</strong> (SES) Capital (SMS) UF<br />
Acre Rio Branco AC<br />
Alagoas Maceió AL<br />
Amapá Macapá AP<br />
Amazonas Manaus AM<br />
Bahia Salva<strong>do</strong>r BA<br />
Ceará Fortaleza CE<br />
Distrito Federal<br />
DF<br />
Espírito Santo Vitória ES<br />
Goiás Goiânia GO<br />
Maranhão São Luís MA<br />
Mato Grosso Cuiabá MT<br />
Mato Grosso <strong>do</strong> Sul Campo Grande MS<br />
Minas Gerais Belo Horizonte MG<br />
Pará Belém PA<br />
Paraíba João Pessoa PB<br />
Paraná Curitiba PR<br />
Pernambuco Recife PE<br />
Piauí Teresina PI<br />
Rio de Janeiro Rio de Janeiro RJ<br />
Rio Grande <strong>do</strong> Norte Natal RN<br />
Rio Grande <strong>do</strong> Sul Porto Alegre RS<br />
Rondônia Porto Velho RO<br />
Roraima Boa Vista RR<br />
Santa Catarina Florianópolis SC<br />
São Paulo São Paulo SP<br />
Sergipe Aracajú SE<br />
Tocantins Palmas TO<br />
93
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Municípios com mais de 100 mil habitantes<br />
Esta<strong>do</strong>/Município UF População<br />
Arapiraca (SMS) AL 199.964<br />
Alagoinhas (SMS) BA 138.366<br />
Barreiras (SMS) BA 134.333<br />
Camaçari (SMS) BA 191.855<br />
Feira de Santana (SMS) BA 527.625<br />
Ilhéus (SMS) BA 221.110<br />
Itabuna (SMS) BA 203.816<br />
Jequié (SMS) BA 148.724<br />
Juazeiro (SMS) BA 203.261<br />
Lauro de Freitas (SMS) BA 141.280<br />
Paulo Afonso (SMS) BA 102.689<br />
Porto Seguro (SMS) BA 133.976<br />
Simões Filho (SMS) BA 107.561<br />
Teixeira de Freitas (SMS) BA 121.156<br />
Vitória <strong>da</strong> Conquista (SMS) BA 285.927<br />
Caucaia (SMS) CE 303.970<br />
Crato (SMS) CE 113.497<br />
Itapipoca (SMS) CE 105.086<br />
Juazeiro <strong>do</strong> Norte (SMS) CE 236.296<br />
Maracanau (SMS) CE 193.879<br />
Sobral (SMS) CE 172.685<br />
Vitória (SMS) ES 313.312<br />
Cachoeiro de Itap<strong>em</strong>irim (SMS) ES 194.605<br />
Cariacica (SMS) ES 355.456<br />
Colatina (SMS) ES 110.513<br />
Guarapari (SMS) ES 105.116<br />
Linhares (SMS) ES 121.418<br />
São Mateus (SMS) ES 101.051<br />
Serra (SMS) ES 383.220<br />
Vila Velha (SMS) ES 396.323<br />
Águas Lin<strong>da</strong>s de Goiás (SMS) GO 159.294<br />
Anápolis (SMS) GO 313.412<br />
Apareci<strong>da</strong> de Goiânia (SMS) GO 435.323<br />
Luziânia (SMS) GO 180.227<br />
Rio Verde (SMS) GO 133.231<br />
94
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Valparaíso de Goiás (SMS) GO 119.493<br />
Açailândia (SMS) MA 103.609<br />
Caxias (SMS) MA 143.682<br />
Codó (SMS) MA 114.496<br />
Imperatriz (SMS) MA 232.256<br />
São José de Ribamar (SMS) MA 130.448<br />
Timon (SMS) MA 143.634<br />
Ron<strong>do</strong>nópolis (SMS) MT 166.830<br />
Várzea Grande (SMS) MT 248.728<br />
Corumbá (SMS) MS 100.268<br />
Doura<strong>do</strong>s (SMS) MS 183.096<br />
Araguari (SMS) MG 108.673<br />
Barbacena (SMS) MG 123.005<br />
Betim (SMS) MG 391.718<br />
Conselheiro Lafaiete (SMS) MG 111.467<br />
Contag<strong>em</strong> (SMS) MG 593.419<br />
Coronel Fabriciano (SMS) MG 103.724<br />
Divinópolis (SMS) MG 204.324<br />
Governa<strong>do</strong>r Vala<strong>da</strong>res (SMS) MG 257.535<br />
Ibirité (SMS) MG 167.436<br />
Ipatinga (SMS) MG 232.812<br />
Itabira (SMS) MG 106.289<br />
Juiz de Fora (SMS) MG 501.153<br />
Montes Claros (SMS) MG 342.586<br />
Passos (SMS) MG 105.098<br />
Patos de Minas (SMS) MG 136.997<br />
Poços de Cal<strong>da</strong>s (SMS) MG 151.605<br />
Pouso Alegre (SMS) MG 122.401<br />
Ribeirão <strong>da</strong>s Neves (SMS) MG 311.372<br />
Sabará (SMS) MG 131.398<br />
Santa Luzia (SMS) MG 214.398<br />
Sete Lagoas (SMS) MG 210.468<br />
Teófilo Otoni (SMS) MG 127.818<br />
Uberaba (SMS) MG 280.060<br />
Uberlândia (SMS) MG 585.262<br />
Varginha (SMS) MG 122.140<br />
Abaetetuba (SMS) PA 131.158<br />
Ananindeua (SMS) PA 482.171<br />
Bragança (SMS) PA 102.232<br />
Cametá (SMS) PA 105.416<br />
95
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Castanhal (SMS) PA 154.811<br />
Marabá (SMS) PA 195.807<br />
Santarém (SMS) PA 274.012<br />
Campina Grande (SMS) PB 376.132<br />
Santa Rita (SMS) PB 129.271<br />
Almirante Taman<strong>da</strong>ré (SMS) PR 109.733<br />
Apucarana (SMS) PR 115.823<br />
Araucária (SMS) PR 114.648<br />
Campo Largo (SMS) PR 105.474<br />
Cascavel (SMS) PR 278.185<br />
Colombo (SMS) PR 224.404<br />
Foz <strong>do</strong> Iguaçu (SMS) PR 301.409<br />
Guarapuava (SMS) PR 166.897<br />
Londrina (SMS) PR 488.287<br />
Maringá (SMS) PR 318.952<br />
Paranaguá (SMS) PR 144.797<br />
Pinhais (SMS) PR 120.195<br />
Ponta Grossa (SMS) PR 300.196<br />
São José <strong>do</strong>s Pinhais (SMS) PR 252.470<br />
Tole<strong>do</strong> (SMS) PR 105.687<br />
Cabo de Santo Agostinho (SMS) PE 169.229<br />
Camaragibe (SMS) PE 147.056<br />
Caruaru (SMS) PE 278.655<br />
Garanhuns (SMS) PE 126.776<br />
Jaboatão <strong>do</strong>s Guararapes (SMS) PE 640.722<br />
Olin<strong>da</strong> (SMS) PE 384.510<br />
Paulista (SMS) PE 294.030<br />
Petrolina (SMS) PE 253.686<br />
Vitória de Santo Antão (SMS) PE 124.351<br />
Parnaíba (SMS) PI 141.939<br />
Angra <strong>do</strong>s Reis (SMS) RJ 140.345<br />
Barra Mansa (SMS) RJ 175.328<br />
Belford Roxo (SMS) RJ 480.695<br />
Cabo Frio (SMS) RJ 159.685<br />
Campos <strong>do</strong>s Goytacases (SMS) RJ 426.212<br />
Duque de Caxias (SMS) RJ 842.890<br />
Itaboraí (SMS) RJ 215.877<br />
Macaé (SMS) RJ 156.410<br />
Magé (SMS) RJ 232.251<br />
Mesquita (SMS) RJ 182.546<br />
96
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Nilópolis (SMS) RJ 150.968<br />
Niterói (SMS) RJ 474.046<br />
Nova Friburgo (SMS) RJ 177.388<br />
Nova Iguaçú (SMS) RJ 830.902<br />
Petrópolis (SMS) RJ 306.002<br />
Queima<strong>do</strong>s (SMS) RJ 136.509<br />
Resende (SMS) RJ 117.416<br />
São Gonçalo (SMS) RJ 960.841<br />
São João de Meriti (SMS) RJ 464.327<br />
Teresópolis (SMS) RJ 148.965<br />
Volta Re<strong>do</strong>n<strong>da</strong> (SMS) RJ 255.695<br />
Mossoró (SMS) RN 227.357<br />
Paranamirim (SMS) RN 163.144<br />
Alvora<strong>da</strong> (SMS) RS 210.233<br />
Bagé (SMS) RS 121.299<br />
Bento Gonçalves (SMS) RS 102.452<br />
Cachoeirinha (SMS) RS 119.699<br />
Canoas (SMS) RS 329.174<br />
Caxias <strong>do</strong> Sul (SMS) RS 404.187<br />
Guaíba (SMS) RS 104.055<br />
Gravataí (SMS) RS 264.953<br />
Novo Hamburgo (SMS) RS 255.317<br />
Passo Fun<strong>do</strong> (SMS) RS 185.279<br />
Pelotas (SMS) RS 342.513<br />
Rio Grande (SMS) RS 195.392<br />
Santa Cruz <strong>do</strong> Sul (SMS) RS 117.949<br />
Santa Maria (SMS) RS 266.042<br />
São Leopol<strong>do</strong> (SMS) RS 209.611<br />
Sapucaia <strong>do</strong> Sul (SMS) RS 133.944<br />
Uruguaiana (SMS) RS 134.928<br />
Viamão (SMS) RS 256.709<br />
Ji-Paraná (SMS) RO 112.439<br />
Blumenau (SMS) SC 292.998<br />
Chapecó (SMS) SC 169.256<br />
Criciuma (SMS) SC 185.519<br />
Itajaí (SMS) SC 164.950<br />
Jaraguá <strong>do</strong> Sul (SMS) SC 128.237<br />
Joinville (SMS) SC 487.045<br />
Lages (SMS) SC 166.732<br />
Palhoça (SMS) SC 124.239<br />
97
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
São José (SMS) SC 196.907<br />
Americana (SMS) SP 200.607<br />
Araçatuba (SMS) SP 179.717<br />
Araras (SMS) SP 114.682<br />
Araraquara (SMS) SP 197.039<br />
Atibaia (SMS) SP 126.940<br />
Barretos (SMS) SP 109.238<br />
Barueri (SMS) SP 256.824<br />
Bauru (SMS) SP 350.492<br />
Birigui (SMS) SP 106.313<br />
Botucatu (SMS) SP 119.298<br />
Bragança Paulista (SMS) SP 140.789<br />
Campinas (SMS) SP 1.045.706<br />
Carapicuíba (SMS) SP 382.772<br />
Catanduva (SMS) SP 115.287<br />
Cotia (SMS) SP 175.008<br />
Cubatão (SMS) SP 119.068<br />
Diad<strong>em</strong>a (SMS) SP 389.503<br />
Embu (SMS) SP 240.037<br />
Ferrraz de Vasconcelos (SMS) SP 171.329<br />
Franca (SMS) SP 321.969<br />
Francisco Morato (SMS) SP 164.971<br />
Franco <strong>da</strong> Rocha (SMS) SP 122.273<br />
Guaratinguetá (SMS) SP 111.673<br />
Guarujá (SMS) SP 299.023<br />
Guarulhos (SMS) SP 1.251.179<br />
Hortolândia (SMS) SP 194.289<br />
In<strong>da</strong>iatuba (SMS) SP 175.933<br />
Itapecerica <strong>da</strong> Serra (SMS) SP 157.280<br />
Itapetininga (SMS) SP 140.425<br />
Itapevi (SMS) SP 196.551<br />
Itaquaquecetuba (SMS) SP 340.596<br />
Itu (SMS) SP 152.941<br />
Jacareí (SMS) SP 208.471<br />
Jandira (SMS) SP 110.045<br />
Jaú (SMS) SP 123.374<br />
Jundiaí (SMS) SP 344.779<br />
Limeira (SMS) SP 274.906<br />
Marília (SMS) SP 220.017<br />
Mauá (SMS) SP 406.242<br />
98
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Mogi <strong>da</strong>s Cruzes (SMS) SP 365.993<br />
Mogi Guaçu (SMS) SP 138.918<br />
Osasco (SMS) SP 705.450<br />
Ourinhos (SMS) SP 104.448<br />
Pin<strong>da</strong>monhangaba (SMS) SP 141.039<br />
Piracicaba (SMS) SP 360.762<br />
Poá (SMS) SP 108.017<br />
Praia Grande (SMS) SP 237.494<br />
Presidente Prudente (SMS) SP 204.036<br />
Ribeirão Pires (SMS) SP 116.677<br />
Ribeirão Preto (SMS) SP 551.312<br />
Rio Claro (SMS) SP 186.998<br />
Salto (SMS) SP 106.207<br />
Santa Bárbara d'Oeste (SMS) SP 185.623<br />
Santo André (SMS) SP 669.592<br />
Santos (SMS) SP 418.316<br />
São Bernar<strong>do</strong> <strong>do</strong> Campo (SMS) SP 788.560<br />
São Caetano <strong>do</strong> Sul (SMS) SP 134.295<br />
São Carlos (SMS) SP 214.786<br />
São José <strong>do</strong> Rio Preto (SMS) SP 406.826<br />
São José <strong>do</strong>s Campos (SMS) SP 600.049<br />
São Vicente (SMS) SP 325.437<br />
Sertãozinho (SMS) SP 104.618<br />
Sorocaba (SMS) SP 565.180<br />
Sumaré (SMS) SP 231.627<br />
Suzano (SMS) SP 272.452<br />
Taboão <strong>da</strong> Serra (SMS) SP 221.176<br />
Tatuí (SMS) SP 105.030<br />
Taubaté (SMS) SP 267.471<br />
Várzea Paulista (SMS) SP 107.760<br />
Votorantim (SMS) SP 105.446<br />
Nossa Senhora <strong>do</strong> Socorro (SMS) SE 171.841<br />
Araguaína (SMS) TO 127.521<br />
99
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Municípios com mais de 500 postos de trabalho <strong>em</strong> saúde<br />
Postos de<br />
Esta<strong>do</strong>/Município UF População<br />
<strong>Trabalho</strong><br />
Cruzeiro <strong>do</strong> Sul (SMS) AC 84.335 879<br />
Palmeira <strong>do</strong>s Índios (SMS) AL 69.466 542<br />
Pene<strong>do</strong> (SMS) AL 59.968 575<br />
Santana (SMS) AP 98.600 822<br />
Coari (SMS) AM 84.309 927<br />
Itacoatiara (SMS) AM 80.190 679<br />
Manacapuru (SMS) AM 83.703 753<br />
Tefé (SMS) AM 70.809 710<br />
Candeias (SMS) BA 82.323 659<br />
Eunápolis (SMS) BA 92.625 682<br />
Guanambi (SMS) BA 75.572 563<br />
Itaberaba (SMS) BA 62.201 463<br />
Santo Amaro (SMS) BA 61.079 3999<br />
Aracati (SMS) CE 67.533 519<br />
Canindé (SMS) CE 74.471 516<br />
Crateus (SMS) CE 73.558 643<br />
Icó (SMS) CE 63.808 532<br />
Iguatu (SMS) CE 91.859 892<br />
Limoeiro <strong>do</strong> Norte (SMS) CE 54.582 522<br />
Maranguape (SMS) CE 98.429 483<br />
Quixadá (SMS) CE 74.793 502<br />
Quixeramobim (SMS) CE 59.229 515<br />
Russas (SMS) CE 64.057 547<br />
Aracruz (SMS) ES 72.283 568<br />
Formosa (SMS) GO 90.247 652<br />
Itumbiara (SMS) GO 85.724 660<br />
Jataí (SMS) GO 83.479 813<br />
Planaltina (SMS) GO 94.717 564<br />
Santo Antônio <strong>do</strong> Descoberto (SMS) GO 74.867 536<br />
Trin<strong>da</strong>de (SMS) GO 99.235 618<br />
Bacabal (SMS) MA 96.112 814<br />
Barra <strong>do</strong> Cor<strong>da</strong> (SMS) MA 78.326 571<br />
Pinheiro (SMS) MA 72.668 648<br />
Barra <strong>do</strong> Garças (SMS) MT 56.127 685<br />
Cáceres (SMS) MT 89.054 946<br />
100
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Sinop (SMS) MT 99.490 627<br />
Alfenas (SMS) MG 75.889 607<br />
Barcarena (SMS) MG 74.120 726<br />
Manhuaçu (SMS) MG 72.542 518<br />
Mariana (SMS) MG 52.054 524<br />
Ouro Preto (SMS) MG 68.635 518<br />
Pará de Minas (SMS) MG 80.409 520<br />
Ubá (SMS) MG 96.689 624<br />
Altamira (SMS) PA 84.398 862<br />
Oriximiná (SMS) PA 53.135 506<br />
Parauapebas (SMS) PA 91.621 798<br />
Tucuruí (SMS) PA 85.499 956<br />
Bayeux (SMS) PB 93.870 817<br />
Cabedelo (SMS) PB 51.465 688<br />
Cajazeiras (SMS) PB 56.871 692<br />
Guarabira (SMS) PB 52.775 678<br />
Sousa (SMS) PB 63.358 892<br />
Patos (SMS) PB 98.316 1268<br />
Arapongas (SMS) PR 98.505 581<br />
Cambé (SMS) PR 97.173 539<br />
Umuarama (SMS) PR 95.237 588<br />
Arcoverde (SMS) PE 65.249 762<br />
Belo Jardim (SMS) PE 73.735 705<br />
Goiana (SMS) PE 75.579 793<br />
Gravatá (SMS) PE 70.899 501<br />
Igarassu (SMS) PE 90.904 774<br />
Ipojuca (SMS) PE 67.963 582<br />
Limoeiro (SMS) PE 57.238 1027<br />
Ouricuri (SMS) PE 59.078 619<br />
Pesqueira (SMS) PE 57.783 644<br />
Salgueiro (SMS) PE 54.303 662<br />
Serra Talha<strong>da</strong> (SMS) PE 70.017 701<br />
Surubim (SMS) PE 52.771 733<br />
Palmares (SMS) PE 54.574 637<br />
Floriano (SMS) PI 56.531 553<br />
Picos (SMS) PI 71.020 965<br />
Araruama (SMS) RJ 97.701 1399<br />
Cachoeiras de Macacú (SMS) RJ 53.765 550<br />
Itaguaí (SMS) RJ 93.662 728<br />
Maricá (SMS) RJ 95.653 744<br />
101
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Rio Bonito (SMS) RJ 52.529 636<br />
São Pedro d'Aldeia (SMS) RJ 76.414 478<br />
Saquar<strong>em</strong>a (SMS) RJ 61.591 633<br />
Seropédica (SMS) RJ 75.032 653<br />
Valença (SMS) RJ 69.756 673<br />
Açu (SMS) RN 50.606 506<br />
Alegrete (SMS) RS 87.877 505<br />
Erechim (SMS) RS 98.288 709<br />
Esteio (SMS) RS 86.000 563<br />
Ariqu<strong>em</strong>es (SMS) RO 85.031 643<br />
Cacoal (SMS) RO 75.988 758<br />
Vilhena (SMS) RO 63.947 674<br />
Balneário Camboriú (SMS) SC 94.222 557<br />
Biguaçu (SMS) SC 56.857 548<br />
Tubarão (SMS) SC 94.292 604<br />
Assis (SMS) SP 94.415 1357<br />
Bebe<strong>do</strong>uro (SMS) SP 79.233 877<br />
Caieiras (SMS) SP 91.365 345<br />
Cajamar (SMS) SP 61.427 559<br />
Itanhaém (SMS) SP 88.235 449<br />
Itapira (SMS) SP 67.632 607<br />
Lins (SMS) SP 70.554 1118<br />
Paulínia (SMS) SP 60.486 738<br />
Penápolis (SMS) SP 58.613 710<br />
Pirassununga (SMS) SP 69.950 398<br />
São José <strong>do</strong> Rio Par<strong>do</strong> (SMS) SP 53.522 361<br />
São Sebastião (SMS) SP 73.167 739<br />
Tupã (SMS) SP 65.842 749<br />
Votuporanga (SMS) SP 82.526 514<br />
Itabaiana (SMS) SE 84.315 600<br />
Gurupi (SMS) TO 71.643 1011<br />
102
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Universo <strong>da</strong> Pesquisa<br />
Esta<strong>do</strong>/Município<br />
Sete Lagoas (SMS)<br />
Abaetetuba (SMS)<br />
Açailandia (SMS)<br />
Acre (SES)<br />
Alagoas (SES)<br />
Alagoinhas (SMS)<br />
Alfenas (SMS)<br />
Almirante Taman<strong>da</strong>ré (SMS)<br />
Altamira (SMS)<br />
Alvora<strong>da</strong> (SMS)<br />
Amapá (SES)<br />
Amazonas (SES)<br />
Americana (SMS)<br />
Ananindeua (SMS)<br />
Anápolis (SMS)<br />
Angra <strong>do</strong>s Reis (SMS)<br />
Apareci<strong>da</strong> de Goiânia (SMS)<br />
Apucarana (SMS)<br />
Aracaju (SMS)<br />
Aracati (SMS)<br />
Araçatuba (SMS)<br />
Aracruz (SMS)<br />
Araguaína (SMS)<br />
Araguari (SMS)<br />
Arapiraca (SMS)<br />
Arapongas (SMS)<br />
Araraquara (SMS)<br />
Araras (SMS)<br />
Araruama (SMS)<br />
Araucária (SMS)<br />
Arcoverde (SMS)<br />
Assis (SMS)<br />
Atibaia (SMS)<br />
Bacabal (SMS)<br />
Bagé (SMS)<br />
UF<br />
MG<br />
PA<br />
MA<br />
AC<br />
AL<br />
BA<br />
MG<br />
PR<br />
PA<br />
RS<br />
AP<br />
AM<br />
SP<br />
PA<br />
GO<br />
RJ<br />
GO<br />
PR<br />
SE<br />
CE<br />
SP<br />
ES<br />
TO<br />
MG<br />
AL<br />
PR<br />
SP<br />
SP<br />
RJ<br />
PR<br />
PE<br />
SP<br />
SP<br />
MA<br />
RS<br />
103
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Bahia (SES)<br />
Balneário Camboriú (SMS)<br />
Barbacena (SMS)<br />
Barra <strong>do</strong> Cor<strong>da</strong> (SMS)<br />
Barra <strong>do</strong> Garças (SMS)<br />
Barra Mansa (SMS)<br />
Barreiras (SMS)<br />
Barueri (SMS)<br />
Bauru (SMS)<br />
Bayeux (SMS)<br />
Bebe<strong>do</strong>uro (SMS)<br />
Belém (SMS)<br />
Belford Roxo (SMS)<br />
Belo Horizonte (SMS)<br />
Bento Gonçalves (SMS)<br />
Betim (SMS)<br />
Biguaçu (SMS)<br />
Birigui (SMS)<br />
Blumenau (SMS)<br />
Boa Vista (SMS)<br />
Botucatu (SMS)<br />
Bragança (SMS)<br />
Bragança Paulista (SMS)<br />
Cabedelo (SMS)<br />
Cabo de Santo Agostinho (SMS)<br />
Cabo Frio (SMS)<br />
Cáceres (SMS)<br />
Cachoeira de Macacu (SMS)<br />
Cachoeirinha (SMS)<br />
Cachoeiro de Itap<strong>em</strong>irim (SMS)<br />
Cacoal (SMS)<br />
Caieiras (SMS)<br />
Cajamar (SMS)<br />
Cajazeiras (SMS)<br />
Camaçari (SMS)<br />
Camaragibe (SMS)<br />
Cambé (SMS)<br />
Cametá (SMS)<br />
Campina Grande (SMS)<br />
Campinas (SMS)<br />
BA<br />
SC<br />
MG<br />
MA<br />
MT<br />
RJ<br />
BA<br />
SP<br />
SP<br />
PB<br />
SP<br />
PA<br />
RJ<br />
MG<br />
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MG<br />
SC<br />
SP<br />
SC<br />
RR<br />
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PA<br />
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RJ<br />
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RJ<br />
RS<br />
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RO<br />
SP<br />
SP<br />
PB<br />
BA<br />
PE<br />
PR<br />
PA<br />
PB<br />
SP<br />
104
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Campo Grande (SMS)<br />
Campo Largo (SMS)<br />
Campos <strong>do</strong>s Goytacases (SMS)<br />
Candeias (SMS)<br />
Canindé (SMS)<br />
Canoas (SMS)<br />
Carapicuíba (SMS)<br />
Cariacica (SMS)<br />
Caruaru (SMS)<br />
Cascavel (SMS)<br />
Castanhal (SMS)<br />
Catanduva (SMS)<br />
Caucaia (SMS)<br />
Caxias (SMS)<br />
Caxias <strong>do</strong> Sul (SMS)<br />
Ceará (SES)<br />
Chapecó (SMS)<br />
Coari (SMS)<br />
Codó (SMS)<br />
Colatina (SMS)<br />
Colombo (SMS)<br />
Conselheiro Lafaiete(SMS)<br />
Contag<strong>em</strong> (SMS)<br />
Coronel Fabriciano (SMS)<br />
Cotia (SMS)<br />
Crateus (SMS)<br />
Crato (SMS)<br />
Criciuma (SMS)<br />
Cruzeiro <strong>do</strong> Sul (SMS)<br />
Cubatão (SMS)<br />
Cuiabá (SMS)<br />
Curitiba (SMS)<br />
Diad<strong>em</strong>a (SMS)<br />
Distrito Federal (SES)<br />
Divinópolis (SMS)<br />
Doura<strong>do</strong>s (SMS)<br />
Duque de Caxias (SMS)<br />
Embu (SMS)<br />
Erechim (SMS)<br />
Espírito Santo (SES)<br />
MS<br />
PR<br />
RJ<br />
BA<br />
CE<br />
RS<br />
SP<br />
ES<br />
PE<br />
PR<br />
PA<br />
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SC<br />
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ES<br />
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MG<br />
MG<br />
MG<br />
SP<br />
CE<br />
CE<br />
SC<br />
AC<br />
SP<br />
MT<br />
PR<br />
SP<br />
DF<br />
MG<br />
MS<br />
RJ<br />
SP<br />
RS<br />
ES<br />
105
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Esteio (SMS)<br />
Eunápolis (SMS)<br />
Feira de Santana (SMS)<br />
Ferrraz de Vasconcelos (SMS)<br />
Floriano (SMS)<br />
Florianópolis (SMS)<br />
Formosa (SMS)<br />
Fortaleza (SMS)<br />
Foz <strong>do</strong> Iguaçu (SMS)<br />
Franca (SMS)<br />
Francisco Morato (SMS)<br />
Franco <strong>da</strong> Rocha (SMS)<br />
Garanhuns (SMS)<br />
Goiânia (SMS)<br />
Goiás (SES)<br />
Governa<strong>do</strong>r Vala<strong>da</strong>res (SMS)<br />
Gravatá (SMS)<br />
Gravataí (SMS)<br />
Guaíba (SMS)<br />
Guarapuava (SMS)<br />
Guarujá (SMS)<br />
Guarulhos (SMS)<br />
Ibirité (SMS)<br />
Icó (SMS)<br />
Igarassu (SMS)<br />
Iguatu (SMS)<br />
Ilhéus (SMS)<br />
Imperatriz (SMS)<br />
Ipatinga (SMS)<br />
Itabira (SMS)<br />
Itaboraí (SMS)<br />
Itabuna (SMS)<br />
Itacoatiara (SMS)<br />
Itaguaí (SMS)<br />
Itajaí (SMS)<br />
Itanhaém (SMS)<br />
Itapecerica <strong>da</strong> Serra (SMS)<br />
Itapetininga (SMS)<br />
Itapevi (SMS)<br />
Itapira (SMS)<br />
RS<br />
BA<br />
BA<br />
SP<br />
PI<br />
SC<br />
GO<br />
CE<br />
PR<br />
SP<br />
SP<br />
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GO<br />
MG<br />
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RS<br />
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SP<br />
SP<br />
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MA<br />
MG<br />
MG<br />
RJ<br />
BA<br />
AM<br />
RJ<br />
SC<br />
SP<br />
SP<br />
SP<br />
SP<br />
SP<br />
106
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Itaquaquecetuba (SMS)<br />
Itu (SMS)<br />
Itumbiara (SMS)<br />
Jaboatão <strong>do</strong>s Guararapes (SMS)<br />
Jacareí (SMS)<br />
Jandira (SMS)<br />
Jaraguá <strong>do</strong> Sul<br />
Jataí (SMS)<br />
Jaú (SMS)<br />
Jequié (SMS)<br />
João Pessoa (SMS)<br />
Joinville (SMS)<br />
Juazeiro (SMS)<br />
Juazeiro <strong>do</strong> Norte (SMS)<br />
Juiz de Fora (SMS)<br />
Jundiaí (SMS)<br />
Lages (SMS)<br />
Lauro de Freitas (SMS)<br />
Limeira (SMS)<br />
Limoeiro (SMS)<br />
Limoeiro <strong>do</strong> Norte (SMS)<br />
Linhares (SMS)<br />
Lins (SMS)<br />
Londrina (SMS)<br />
Luziânia (SMS)<br />
Macaé (SMS)<br />
Macapá (SMS)<br />
Maceió (SMS)<br />
Manacapuru (SMS)<br />
Manaus (SMS)<br />
Manhuaçu (SMS)<br />
Marabá (SMS)<br />
Maracanau (SMS)<br />
Maranguape (SMS)<br />
Maranhão (SES)<br />
Mariana (SMS)<br />
Maricá (SMS)<br />
Marília (SMS)<br />
Maringá (SMS)<br />
Mato Grosso (SES)<br />
SP<br />
SP<br />
GO<br />
PE<br />
SP<br />
SP<br />
SC<br />
GO<br />
SP<br />
BA<br />
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SP<br />
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BA<br />
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MG<br />
PA<br />
CE<br />
CE<br />
MA<br />
MG<br />
RJ<br />
SP<br />
PR<br />
MT<br />
107
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Mato Grosso <strong>do</strong> Sul (SES)<br />
Mauá (SMS)<br />
Minas Gerais (SES)<br />
Mogi <strong>da</strong>s Cruzes (SMS)<br />
Mogi Guaçu (SMS)<br />
Montes Claros (SMS)<br />
Mossoró (SMS)<br />
Natal (SMS)<br />
Nilópolis(SMS)<br />
Niterói (SMS)<br />
Nova Friburgo (SMS)<br />
Nova Iguaçú (SMS)<br />
Novo Hamburgo (SMS)<br />
Olin<strong>da</strong> (SMS)<br />
Osasco (SMS)<br />
Ourinhos (SMS)<br />
Palhoça (SMS)<br />
Palmares (SMS)<br />
Palmas (SMS)<br />
Palmeira <strong>do</strong>s Índios (SMS)<br />
Pará (SES)<br />
Paraíba (SES)<br />
Paraná (SES)<br />
Paranaguá (SMS)<br />
Paranamirim (SMS)<br />
Parauapebas (SMS)<br />
Parintins (SMS)<br />
Parnaíba (SMS)<br />
Passo Fun<strong>do</strong> (SMS)<br />
Passos (SMS)<br />
Patos (SMS)<br />
Patos de Minas (SMS)<br />
Paulínia (SMS)<br />
Paulista (SMS)<br />
Paulo Afonso (SMS)<br />
Pelotas (SMS)<br />
Pene<strong>do</strong> (SMS)<br />
Pernambuco (SES)<br />
Petrolina (SMS)<br />
Petrópolis (SMS)<br />
MS<br />
SP<br />
MG<br />
SP<br />
SP<br />
MG<br />
RN<br />
RN<br />
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PB<br />
MG<br />
SP<br />
PE<br />
BA<br />
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PE<br />
PE<br />
RJ<br />
108
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Piauí (SES)<br />
Picos (SMS)<br />
Pin<strong>da</strong>monhangaba (SMS)<br />
Pinhais (SMS)<br />
Piracicaba (SMS)<br />
Pirassununga (SMS)<br />
Planaltina (SMS)<br />
Poços de Cal<strong>da</strong>s (SMS)<br />
Ponta Grossa (SMS)<br />
Porto Alegre (SMS)<br />
Porto Seguro (SMS)<br />
Porto Velho (SMS)<br />
Pouso Alegre (SMS)<br />
Praia Grande (SMS)<br />
Presidente Prudente (SMS)<br />
Queima<strong>do</strong>s (SMS)<br />
Quixadá (SMS)<br />
Quixeramobim (SMS)<br />
Recife (SMS)<br />
Resende (SMS)<br />
Ribeirão <strong>da</strong>s Neves (SMS)<br />
Ribeirão Pires (SMS)<br />
Ribeirão Preto (SMS)<br />
Rio Bonito (SMS)<br />
Rio Branco (SMS)<br />
Rio Claro (SMS)<br />
Rio de Janeiro (SES)<br />
Rio de Janeiro (SMS)<br />
Rio Grande (SMS)<br />
Rio Grande <strong>do</strong> Norte (SES)<br />
Rio Grande <strong>do</strong> Sul (SES)<br />
Rio Verde (SMS)<br />
Rondônia (SES)<br />
Ron<strong>do</strong>nópolis (SMS)<br />
Roraima (SES)<br />
Russas (SMS)<br />
Sabará (SMS)<br />
Salgueiro (SMS)<br />
Salto (SMS)<br />
Salva<strong>do</strong>r (SMS)<br />
PI<br />
PI<br />
SP<br />
PR<br />
SP<br />
SP<br />
GO<br />
MG<br />
PR<br />
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GO<br />
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RR<br />
CE<br />
MG<br />
PE<br />
SP<br />
BA<br />
109
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Santa Catarina (SES)<br />
Santa Cruz <strong>do</strong> Sul (SMS)<br />
Santa Luzia (SMS)<br />
Santa Maria (SMS)<br />
Santana (SMS)<br />
Santarém (SMS)<br />
Santo André (SMS)<br />
Santos (SMS)<br />
São Bernar<strong>do</strong> <strong>do</strong> Campo (SMS)<br />
São Caetano <strong>do</strong> Sul (SMS)<br />
São Carlos (SMS)<br />
São João de Meriti (SMS)<br />
São José (SMS)<br />
São José <strong>do</strong> Rio Par<strong>do</strong> (SMS)<br />
São José <strong>do</strong> Rio Preto (SMS)<br />
São José <strong>do</strong>s Campos (SMS)<br />
São José <strong>do</strong>s Pinhais (SMS)<br />
São Leopol<strong>do</strong> (SMS)<br />
São Luís (SMS)<br />
São Mateus (SMS)<br />
São Paulo (SES)<br />
São Paulo (SMS)<br />
São Vicente (SMS)<br />
Sapucaia <strong>do</strong> Sul (SMS)<br />
Saquar<strong>em</strong>a (SMS)<br />
Sergipe (SES)<br />
Serra (SMS)<br />
Serra Talha<strong>da</strong> (SMS)<br />
Sertãozinho (SMS)<br />
Sinop (SMS)<br />
Sobral (SMS)<br />
Sorocaba (SMS)<br />
Sousa (SMS)<br />
Sumaré (SMS)<br />
Surubim (SMS)<br />
Suzano (SMS)<br />
Taboão <strong>da</strong> Serra (SMS)<br />
Tatuí (SMS)<br />
Taubaté (SMS)<br />
Teixeira de Freitas (SMS)<br />
SC<br />
RS<br />
MG<br />
RS<br />
AP<br />
PA<br />
SP<br />
SP<br />
SP<br />
SP<br />
SP<br />
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SP<br />
PB<br />
SP<br />
PE<br />
SP<br />
SP<br />
SP<br />
SP<br />
BA<br />
110
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Teófilo Otoni (SMS)<br />
Teresina (SMS)<br />
Teresópolis (SMS)<br />
Timon (SMS)<br />
Tocantins (SES)<br />
Tole<strong>do</strong> (SMS)<br />
Trin<strong>da</strong>de (SMS)<br />
Tucuruí (SMS)<br />
Ubá (SMS)<br />
Uberaba (SMS)<br />
Uberlândia (SMS)<br />
Umuarama (SMS)<br />
Valença (SMS)<br />
Valparaíso (SMS)<br />
Varginha (SMS)<br />
Várzea Grande (SMS)<br />
Viamão (SMS)<br />
Vila Velha (SMS)<br />
Vilhena (SMS)<br />
Vitória (SMS)<br />
Vitória <strong>da</strong> Conquista (SMS)<br />
Volta Re<strong>do</strong>n<strong>da</strong> (SMS)<br />
MG<br />
PI<br />
RJ<br />
MA<br />
TO<br />
PR<br />
GO<br />
PA<br />
MG<br />
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RJ<br />
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ES<br />
BA<br />
RJ<br />
111
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Municípios não pesquisa<strong>do</strong>s<br />
Município<br />
Açu (SMS)<br />
Águas Lin<strong>da</strong>s de Goiás (SMS)<br />
Alegrete (SMS)<br />
Ariqu<strong>em</strong>es (SMS)<br />
Barcarena (SMS)<br />
Barretos (SMS)<br />
Belo Jardim (SMS)<br />
Corumbá (SMS)<br />
Goiana (SMS)<br />
Guanambi (SMS)<br />
Guarabira (SMS)<br />
Guarapari (SMS)<br />
Guaratinguetá (SMS)<br />
Gurupi (SMS)<br />
Hortolândia (SMS)<br />
In<strong>da</strong>iatuba (SMS)<br />
Ipojuca (SMS)<br />
Itabaiana (SMS)<br />
Itapipoca (SMS)<br />
Ji-Paraná (SMS)<br />
Magé (SMS)<br />
Mesquita (SMS)<br />
Nossa Senhora <strong>do</strong> Socorro (SMS)<br />
Oriximiná (SMS)<br />
Ouricuri (SMS)<br />
Ouro Preto (SMS)<br />
Pará de Minas (SMS)<br />
Penápolis (SMS)<br />
Pesqueira (SMS)<br />
Pinheiro (SMS)<br />
Poá (SMS)<br />
Santa Bárbara d'Oeste (SMS)<br />
Santa Rita (SMS)<br />
Santo Amaro (SMS)<br />
Santo Antônio <strong>do</strong> Descoberto (SMS)<br />
UF<br />
RN<br />
GO<br />
RS<br />
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MG<br />
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PE<br />
MA<br />
SP<br />
SP<br />
PB<br />
BA<br />
GO<br />
112
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
São Gonçalo (SMS)<br />
São José de Ribamar (SMS)<br />
São Sebastião (SMS)<br />
Seropédica (SMS)<br />
Simões Filho (SMS)<br />
Tefé (SMS)<br />
Tubarão (SMS)<br />
Tupã (SMS)<br />
Uruguaiana (SMS)<br />
Valparaíso de Goiás (SMS)<br />
Várzea Paulista (SMS)<br />
Vitória de Santo Antão (SMS)<br />
Votorantim (SMS)<br />
Votuporanga (SMS)<br />
Itaberaba (SMS)<br />
São Pedro d'Aldeia (SMS)<br />
RJ<br />
MA<br />
SP<br />
RJ<br />
BA<br />
AM<br />
SC<br />
SP<br />
RS<br />
GO<br />
SP<br />
PE<br />
SP<br />
SP<br />
BA<br />
RJ<br />
113
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
APÊNDICE B - Survey<br />
114
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
MINISTÉRIO DA SAÚDE<br />
SECRETARIA DE GESTÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE<br />
REDE OBSERVATÓRIO DE RECURSOS HUMANOS EM SAÚDE<br />
INSTITUTO DE MEDICINA SOCIAL/UERJ<br />
Estação de <strong>Trabalho</strong> IMS/UERJ<br />
Rede Observatório de Recursos Humanos <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong><br />
GESTÃO DO TRABALHO E DA<br />
EDUCAÇÃO EM SAÚDE<br />
QUESTIONÁRIO PARA GESTORES DE RECURSOS HUMANOS EM SAÚDE<br />
Set<strong>em</strong>bro 2007<br />
115
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Ministério <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong><br />
Secretaria de <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> na <strong>Saúde</strong><br />
Sr(a) Gestor(a) de Recursos Humanos <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>,<br />
A Rede Observatório de Recursos Humanos <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong> MS/OPAS, <strong>em</strong> parceria<br />
com o MS/Secretaria de <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>, está realizan<strong>do</strong> a<br />
pesquisa <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>.<br />
O objetivo <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> é fornecer subsídios às instâncias <strong>do</strong> SUS <strong>em</strong> questões<br />
relativas à gestão <strong>do</strong> trabalho e <strong>da</strong> educação para a área <strong>da</strong> saúde, ten<strong>do</strong> como marco<br />
referencial a centrali<strong>da</strong>de de recursos humanos para a formulação e impl<strong>em</strong>entação <strong>da</strong><br />
Política de <strong>Saúde</strong>.<br />
A pesquisa está sob a coordenação <strong>da</strong> Estação de <strong>Trabalho</strong> <strong>do</strong> Instituto de<br />
Medicina Social/UERJ, sen<strong>do</strong> operacionaliza<strong>da</strong> por meio de questionário disponibiliza<strong>do</strong><br />
no site www.obsnetims.org.br, a ser respondi<strong>do</strong> pelos responsáveis pela área de<br />
Recursos Humanos de Secretarias de <strong>Saúde</strong> de municípios com mais de 50 mil<br />
habitantes e mais de 500 postos de trabalho público <strong>em</strong> saúde, <strong>da</strong>s capitais e de<br />
Secretarias Estaduais de <strong>Saúde</strong>.<br />
Neste contexto, solicitamos a cooperação de Vossa Senhoria para o que se fizer<br />
necessário visan<strong>do</strong> o pleno desenvolvimento <strong>do</strong> trabalho. Caso necessite de algum<br />
esclarecimento, pedimos entrar <strong>em</strong> contato com a Estação de <strong>Trabalho</strong> <strong>do</strong> IMS/UERJ<br />
pelo telefone (021) 2234-7378 e/ou endereço eletrônico obsrhs@ims.uerj.br, para<br />
informações adicionais.<br />
Ao expressar os agradecimentos desta Secretaria e <strong>da</strong> equipe de pesquisa,<br />
reafirmo que a sua colaboração é muito importante para o êxito <strong>da</strong> Política de <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong><br />
<strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> para o SUS.<br />
Atenciosamente,<br />
Francisco Eduar<strong>do</strong> Campos<br />
Secretário de <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> na <strong>Saúde</strong><br />
116
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Carta aos Gestores de Recursos Humanos <strong>da</strong>s Secretarias Estaduais e<br />
Municipais de <strong>Saúde</strong><br />
Preza<strong>do</strong>s Gestores,<br />
A Estação de <strong>Trabalho</strong> <strong>do</strong> Instituto de Medicina Social <strong>da</strong> Rede Observatório de<br />
Recursos Humanos <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>, iniciativa <strong>do</strong> Ministério <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong> <strong>em</strong> parceria com a<br />
Organização Pan-Americana de <strong>Saúde</strong>, está realizan<strong>do</strong> uma pesquisa sobre a <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong><br />
<strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>.<br />
Destacamos a importância deste estu<strong>do</strong> para configurar a gestão <strong>do</strong> trabalho e <strong>da</strong><br />
educação nas secretarias estaduais e municipais, consideran<strong>do</strong> as diretrizes e<br />
estratégias desenvolvi<strong>da</strong>s pela Secretaria de <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> na<br />
<strong>Saúde</strong> (SGTES) <strong>do</strong> Ministério <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong>.<br />
A sua participação responden<strong>do</strong> às questões <strong>do</strong> formulário será fun<strong>da</strong>mental para<br />
o alcance <strong>do</strong>s objetivos <strong>da</strong> pesquisa, possibilitan<strong>do</strong> conhecer como estão sen<strong>do</strong><br />
incorpora<strong>da</strong>s nos processos gerenciais e na estrutura organizacional as diretrizes<br />
recomen<strong>da</strong><strong>da</strong>s pelo Ministério <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong>. Esperamos que os resulta<strong>do</strong>s contribuam para<br />
o fortalecimento <strong>da</strong> gestão <strong>do</strong> trabalho e <strong>da</strong> educação, identifican<strong>do</strong> aspectos positivos,<br />
debili<strong>da</strong>des e propon<strong>do</strong> ajustes.<br />
Cabe esclarecer que será resguar<strong>da</strong><strong>da</strong> a privaci<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s instituições<br />
participantes, b<strong>em</strong> como <strong>do</strong>s respondentes, na <strong>análise</strong> e divulgação <strong>da</strong>s informações<br />
coleta<strong>da</strong>s. Assim, reafirmamos a importância de sua colaboração, solicitan<strong>do</strong> que<br />
respon<strong>da</strong> o mais prontamente possível.<br />
Atenciosamente,<br />
Célia Regina Pierantoni<br />
Professora Adjunta e Coordena<strong>do</strong>ra <strong>da</strong><br />
Estação de <strong>Trabalho</strong> IMS/UERJ<br />
Rede Observatório de Recursos Humanos <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong> MS/OPAS<br />
117
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Universi<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio de Janeiro<br />
Rede Observatório de Recursos Humanos <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong><br />
Estação de <strong>Trabalho</strong> <strong>do</strong> Instituto de Medicina Social<br />
Termo de Consentimento Livre e Esclareci<strong>do</strong><br />
Declaro, por meio deste termo, que concordei <strong>em</strong> responder a pesquisa de campo<br />
GESTÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE, desenvolvi<strong>da</strong> pela Estação de<br />
<strong>Trabalho</strong> <strong>do</strong> Instituto de Medicina Social (IMS) <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio de Janeiro<br />
(UERJ) <strong>da</strong> Rede Observatório de Recursos Humanos <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. Fui informa<strong>do</strong>(a) <strong>do</strong>s objetivos<br />
estritamente acadêmicos <strong>do</strong> estu<strong>do</strong>, que, <strong>em</strong> linhas gerais é configurar a gestão <strong>do</strong> trabalho nas<br />
SES e SMS, a luz <strong>da</strong>s diretrizes aponta<strong>da</strong>s e estratégias desenvolvi<strong>da</strong>s pela SGTES.<br />
Estou ciente de que, caso eu tenha dúvi<strong>da</strong> ou me sinta prejudica<strong>do</strong>(a), poderei contatar a<br />
pesquisa<strong>do</strong>ra responsável ou seus colabora<strong>do</strong>res, ou ain<strong>da</strong> o Comitê de Ética <strong>em</strong> Pesquisa <strong>do</strong><br />
Instituto de Medicina Social <strong>da</strong> UERJ (CEP-IMS), situa<strong>do</strong> na rua São Francisco Xavier, 524 - sala<br />
7.003-D, Maracanã, Rio de Janeiro (RJ), CEP 20559-900, telefone (x-21) 2587-7303 ramal 248 ou<br />
232 e fax (x-21) 2264-1142.<br />
Rio de Janeiro, ____ de _________________ de _____<br />
assinatura <strong>do</strong>(a) participante: ______________________________<br />
assinatura <strong>da</strong> pesquisa<strong>do</strong>ra:<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Universi<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio de Janeiro<br />
Rede Observatório de Recursos Humanos <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong><br />
Estação de <strong>Trabalho</strong> <strong>do</strong> Instituto de Medicina Social<br />
Termo de Consentimento Livre e Esclareci<strong>do</strong><br />
Declaro, por meio deste termo, que concordei <strong>em</strong> responder a pesquisa de campo<br />
GESTÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE, desenvolvi<strong>da</strong> pela Estação de<br />
<strong>Trabalho</strong> <strong>do</strong> Instituto de Medicina Social (IMS) <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio de Janeiro<br />
(UERJ) <strong>da</strong> Rede Observatório de Recursos Humanos <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. Fui informa<strong>do</strong>(a) <strong>do</strong>s objetivos<br />
estritamente acadêmicos <strong>do</strong> estu<strong>do</strong>, que, <strong>em</strong> linhas gerais é configurar a gestão <strong>do</strong> trabalho nas<br />
SES e SMS, a luz <strong>da</strong>s diretrizes aponta<strong>da</strong>s e estratégias desenvolvi<strong>da</strong>s pela SGTES.<br />
Estou ciente de que, caso eu tenha dúvi<strong>da</strong> ou me sinta prejudica<strong>do</strong>(a), poderei contatar a<br />
pesquisa<strong>do</strong>ra responsável ou seus colabora<strong>do</strong>res, ou ain<strong>da</strong> o Comitê de Ética <strong>em</strong> Pesquisa <strong>do</strong><br />
Instituto de Medicina Social <strong>da</strong> UERJ (CEP-IMS), situa<strong>do</strong> na rua São Francisco Xavier, 524 - sala<br />
7.003-D, Maracanã, Rio de Janeiro (RJ), CEP 20559-900, telefone (x-21) 2587-7303 ramal 248 ou<br />
232 e fax (x-21) 2264-1142.<br />
Rio de Janeiro, ____ de _________________ de _____<br />
assinatura <strong>do</strong>(a) participante: ______________________________<br />
assinatura <strong>da</strong> pesquisa<strong>do</strong>ra:<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Instruções de Preenchimento<br />
As questões são auto-explicativas. Se tiver dúvi<strong>da</strong>s, considere o conceito<br />
s<strong>em</strong>pre no seu significa<strong>do</strong> mais comum.<br />
Preste atenção nas instruções apresenta<strong>da</strong>s a seguir antes de<br />
responder:<br />
1. Assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclareci<strong>do</strong> constante no corpo<br />
<strong>do</strong> questionário, <strong>em</strong> cumprimento aos requisitos <strong>da</strong> Resolução CNS 196/96<br />
e suas compl<strong>em</strong>entares.<br />
2. Observar o fluxo <strong>da</strong>s questões.<br />
3. Observar se há questões <strong>em</strong> que existe a possibili<strong>da</strong>de de marcar mais de<br />
uma alternativa. Nesse caso, marque com “X” até quantas for<strong>em</strong> indica<strong>da</strong>s.<br />
4. Não deixar nenhuma questão <strong>em</strong> branco, exceto quan<strong>do</strong> o fluxo indicar<br />
salto de questões.<br />
Obriga<strong>da</strong> pela sua colaboração!<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
BLOCO I<br />
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO<br />
1 – Secretaria <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>/Município:<br />
2 – UF:<br />
3 – Endereço completo <strong>da</strong> SES/SMS:<br />
4 – Telefone: -<br />
5 – Fax: -<br />
6 – Endereço eletrônico <strong>da</strong> SMS/SES:<br />
7 – Possui órgão específico de RH na SES/SMS?<br />
A –Sim<br />
B – Não<br />
8 – Subordinação <strong>do</strong> órgão de RH <strong>da</strong> saúde na administração:<br />
IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL<br />
9 – Nome <strong>do</strong> responsável pelo RH <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong>:<br />
9.1. Profissão:<br />
9.2. Cargo/ Função:<br />
9.3. Telefone: -<br />
9.4. Fax: -<br />
-<br />
9.5. E-mail:<br />
10 – Nome <strong>do</strong> responsável pelas informações:<br />
Cargo/ Função:<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
BLOCO II<br />
11 – De que forma tomou conhecimento <strong>da</strong> existência <strong>da</strong> Secretaria de <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong><br />
e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> na <strong>Saúde</strong> (SGTES)?<br />
A – Pelo site<br />
B – Por correspondência<br />
C – Por outro profissional<br />
D – Pela visita de um técnico<br />
E – Foi convi<strong>da</strong><strong>do</strong> para alguma reunião<br />
F – Em uma conferência/congresso/reunião<br />
G – Pela imprensa<br />
H – Outra. Especifique: _________________________________________________________<br />
12 – Mantém contato com a SGTES? (Assinale com X quantas respostas for<strong>em</strong> necessárias)<br />
A – Sim, visitan<strong>do</strong> a SGTES (Passe para questão 14)<br />
B – Sim, por telefone/fax (Passe para questão 14)<br />
C – Sim, por e-mail (Passe para questão 14)<br />
D – Sim, por correspondência (Passe para questão 14)<br />
E – Não<br />
13 – Por que não mantém contato com a SGTES?<br />
A – Não houve necessi<strong>da</strong>de<br />
B – Encontrou dificul<strong>da</strong>des para fazer contato<br />
C – Não teve interesse pelos programas/iniciativas <strong>da</strong> SGTES<br />
D – Outra. Especifique:_________________________________________________________<br />
14 – Acessa ou já acessou o site <strong>da</strong> SGTES?<br />
A – Sim, apenas uma vez<br />
B – Sim, regularmente<br />
C – Sim, raramente<br />
D – Nunca acessou<br />
15 – Sabe quais são as competências <strong>da</strong> SGTES?<br />
A – Sim<br />
B – Não<br />
16 – Indique, entre as opções abaixo, as competências <strong>da</strong> SGTES que considera mais<br />
importantes para a área de Recursos Humanos <strong>da</strong> SES/SMS na qual trabalha: (Assinale com<br />
X quantas respostas for<strong>em</strong> necessárias)<br />
A – Elaborar e propor políticas de formação e desenvolvimento profissional para a área <strong>da</strong><br />
saúde<br />
B – Participar de processo de seleção <strong>da</strong> clientela para cursos de treinamento e ativi<strong>da</strong>des de<br />
acor<strong>do</strong> com a área específica<br />
C – Planejar, coordenar e apoiar as ativi<strong>da</strong>des relaciona<strong>da</strong>s ao trabalho e à educação na área<br />
<strong>da</strong> saúde.<br />
D – Elaborar treinamento introdutório para servi<strong>do</strong>res recém-admiti<strong>do</strong>s<br />
E – Manter controle mensal <strong>da</strong> escala anual de férias <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res<br />
F – Promover a articulação com os órgãos educacionais, enti<strong>da</strong>des sindicais e de fiscalização<br />
<strong>do</strong> exercício profissional e os movimentos sociais.<br />
G – Controlar a execução <strong>da</strong> folha de pagamento <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res<br />
H – Promover a integração <strong>do</strong>s setores <strong>da</strong> saúde e <strong>da</strong> educação no senti<strong>do</strong> de fortalecer as<br />
instituições forma<strong>do</strong>ras de profissionais atuantes na área<br />
122
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
I – Promover a concessão de salário-família e vale-transporte<br />
17 – A criação <strong>da</strong> SGTES provocou ou v<strong>em</strong> provocan<strong>do</strong> mu<strong>da</strong>nças na estrutura <strong>do</strong> órgão de<br />
RH <strong>da</strong> SMS/SES?<br />
A – Sim<br />
B – Não (Passe para questão 19)<br />
C – Não sabe avaliar (Passe para questão 20)<br />
18 – Aponte a(s) principal(is) mu<strong>da</strong>nça(s): (Assinale com um X no máximo 3 alternativas)<br />
A – O órgão de RH foi cria<strong>do</strong> (Passe para questão 20)<br />
B – Houve a reestruturação <strong>do</strong> organograma (Passe para questão 20)<br />
C – Houve a reestruturação <strong>da</strong> área física (Passe para questão 20)<br />
D – Houve a reestruturação <strong>da</strong> equipe (Passe para questão 20)<br />
E – Houve adesão a projetos de cooperação técnica propostos pela SGTES (Passe para<br />
questão 20)<br />
F – Outra. Especifique: __________________________________________________________<br />
(Passe para questão 20)<br />
19 – Por que não provocou mu<strong>da</strong>nças?<br />
A – As mu<strong>da</strong>nças já estavam ocorren<strong>do</strong> antes <strong>da</strong> criação <strong>da</strong> SGTES<br />
B – A estrutura existente <strong>do</strong> órgão de RH já era adequa<strong>da</strong><br />
C – As estratégias de mu<strong>da</strong>nças propostas pela SGTES não atendiam às necessi<strong>da</strong>des <strong>do</strong><br />
órgão de RH<br />
D – Não houve interesse pelos programas/iniciativas <strong>da</strong> SGTES<br />
E – A administração local não justifica a estrutura específica de RH<br />
F – Outra. Especifique: _________________________________________________________<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
BLOCO III<br />
20 – Possui Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS)?<br />
A – Sim, específico <strong>da</strong> SMS/SES<br />
B – Sim, geral para to<strong>do</strong>s os trabalha<strong>do</strong>res <strong>do</strong> município/ esta<strong>do</strong> (Passe para questão 22)<br />
C – Não possui PCCS (Passe para questão 22)<br />
D – Não sabe (Passe para questão 26)<br />
21 – O PCCS específico <strong>da</strong> SMS/SES está:<br />
A – Elabora<strong>do</strong> e não aprova<strong>do</strong> (Passe para questão 24)<br />
B – Aprova<strong>do</strong>, mas não implanta<strong>do</strong> (Passe para questão 24)<br />
C – Aprova<strong>do</strong> e implanta<strong>do</strong> (Passe para questão 24)<br />
D – Em processo de reformulação (Passe para questão 24)<br />
22 – Existe proposta de criação de PCCS específico <strong>em</strong> an<strong>da</strong>mento?<br />
A – Sim (Passe para questão 24)<br />
B – Sim, <strong>em</strong> fase de elaboração (Passe para questão 24)<br />
C – Não<br />
D – Não sabe<br />
23 – Por que não foi elabora<strong>da</strong> uma proposta de criação de PCCS? (Assinale com um X no<br />
máximo 2 alternativas)<br />
A – A SES/SMS não t<strong>em</strong> autonomia para elaborar o PCCS (Passe para questão 26)<br />
B – Não existe uma política de RH que cont<strong>em</strong>ple a implantação de PCCS (Passe para questão<br />
26)<br />
C – Não houve interesse <strong>da</strong> administração local (Passe para questão 26)<br />
D – Não houve acor<strong>do</strong> quanto ao PCCS a ser implanta<strong>do</strong> (Passe para questão 26)<br />
E – A equipe técnica de RH não <strong>do</strong>mina o assunto (Passe para questão 26)<br />
F – Outra. Especifique:__________________________________________________________<br />
(Passe para questão 26)<br />
24 – As diretrizes nacionais <strong>do</strong> PCCS instituí<strong>da</strong>s pela SGTES/Ministério <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong><br />
influenciaram ou estão influencian<strong>do</strong> a construção <strong>do</strong> plano?<br />
A – Sim (Passe para questão 26)<br />
B – Não (Passe para questão 25)<br />
C – Não sabe (Passe para questão 26)<br />
D – Não conhece as diretrizes (Passe para questão 26)<br />
25 – Por que razão as diretrizes não influenciaram/estão influencian<strong>do</strong> a construção <strong>do</strong><br />
plano?<br />
A – As diretrizes não atend<strong>em</strong> às necessi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> política de RH <strong>da</strong> SES/SMS<br />
B – Não houve interesse pelas diretrizes<br />
C – As diretrizes não foram compreendi<strong>da</strong>s<br />
D – Outra. Especifique:__________________________________________________________<br />
26 – No Esta<strong>do</strong>/Município foi instala<strong>da</strong> uma Mesa de Negociação <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong>?<br />
A – Sim (Passe para questão 28)<br />
B – Não<br />
C – Não, mas está pensan<strong>do</strong> <strong>em</strong> instalar<br />
D – Não t<strong>em</strong> conhecimento (Passe para questão 34)<br />
124
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
E – Não sabe o que é (Passe para questão 34)<br />
27 – Por que não foi instala<strong>da</strong>?<br />
A – Não houve interesse <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res, <strong>em</strong>prega<strong>do</strong>res, gestores e governo. (Passe para<br />
questão 34)<br />
B – Não compreendeu a proposta (Passe para questão 34)<br />
C – Não teve assessoria técnica para a implantação (Passe para questão 34)<br />
D – Não considera um avanço a proposta de Mesa de Negociação (Passe para questão 34)<br />
E – A SMS/SES já utiliza outra ferramenta para negociação <strong>do</strong> trabalho no SUS (Passe para<br />
questão 34)<br />
F – Outra. Especifique:__________________________________________________________<br />
(Passe para questão 34)<br />
28 – Quan<strong>do</strong> foi instala<strong>da</strong>?<br />
A – Antes de 2003 B – Depois de 2003<br />
29 – Essa Mesa de Negociação <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> é:<br />
A – Para to<strong>do</strong>s os setores <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>/Município<br />
B – Só para o setor <strong>da</strong> saúde<br />
C – Não sabe<br />
30 – O órgão de RH <strong>da</strong> SES/SMS t<strong>em</strong> assento/acompanha na/a Mesa de Negociação <strong>do</strong><br />
<strong>Trabalho</strong>?<br />
A – Sim<br />
B – Não<br />
C – Não sabe<br />
31 – Já participou de algum debate promovi<strong>do</strong> pela Mesa de Negociação <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong>?<br />
A – Sim<br />
B – Não<br />
32 – A instalação <strong>da</strong> Mesa de Negociação <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> provocou mu<strong>da</strong>nça(s) nas relações<br />
de trabalho <strong>do</strong> SUS?<br />
A – Sim<br />
B – Não (Passe para questão 34)<br />
C – Não sabe (Passe para questão 34)<br />
33 – Indique até 5 áreas <strong>em</strong> que ocorreram as mu<strong>da</strong>nças mais importantes:<br />
A – Jorna<strong>da</strong> de trabalho<br />
B – Condições de trabalho<br />
C – Salário<br />
D – Carreiras<br />
E – Realização de concursos e processos seletivos públicos<br />
F – Políticas de desprecarização de vínculos trabalhistas<br />
G – Iniciativas legislativas<br />
H – Conflitos grevistas<br />
I – PCCS<br />
J – Políticas de incentivo<br />
K – Avaliação de des<strong>em</strong>penho<br />
L – <strong>Saúde</strong> <strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r<br />
M – Seguri<strong>da</strong>de social<br />
N – Pendências judiciais/trabalhistas<br />
O – Outras. Especifique: ________________________________________________________<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
34 – Conhece o Programa de Desprecarização <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> no SUS (DesprecarizaSUS)?<br />
Obs.: Por trabalho precário o Ministério <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong> entende a situação de desobediência às normas<br />
vigentes <strong>do</strong> direito administrativo e <strong>do</strong> direito trabalho, sen<strong>do</strong> defini<strong>do</strong> como uma situação de<br />
desproteção social, quan<strong>do</strong> exerci<strong>do</strong> com a ausência <strong>do</strong>s direitos inerentes ao tipo de contrato<br />
firma<strong>do</strong>. (BRASIL. Ministério <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong>. Secretaria de <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> na<br />
<strong>Saúde</strong>. /DGERTS, “Agen<strong>da</strong> Positiva”, 2005.)<br />
A – Sim e participa (Passe para questão 36)<br />
B – Sim e não participa<br />
C – Não (Passe para questão 41)<br />
35 – Por que não participa <strong>do</strong> DesprecarizaSUS?<br />
A – Os objetivos e estratégias <strong>do</strong> programa não se aplicam às necessi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> SES/SMS<br />
(Passe para questão 41)<br />
B – Não existe trabalho precário no âmbito <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>/Município (Passe para questão 42)<br />
C – Não houve interesse pelo programa (Passe para questão 41)<br />
D – Não houve compreensão acerca <strong>do</strong> conceito de trabalho precário e <strong>da</strong> aplicação <strong>do</strong><br />
programa (Passe para questão 41)<br />
E – O município/ esta<strong>do</strong> está impedi<strong>do</strong> de desprecarizar vínculos de trabalho pelos limites<br />
impostos pela lei de responsabili<strong>da</strong>de fiscal. (Passe para questão 41)<br />
F – Outra. Especifique: __________________________________________________________<br />
(Passe para questão 41)<br />
36 – Em seu Esta<strong>do</strong>/Município, o DesprecarizaSUS t<strong>em</strong> contribuí<strong>do</strong> para solucionar o<br />
probl<strong>em</strong>a <strong>do</strong>s vínculos precários de trabalho no SUS?<br />
A – Sim<br />
B – Não (Passe para questão 38)<br />
C – Não sabe (Passe para questão 38)<br />
37 – De que forma? (Assinale com X até 3 alternativas)<br />
A – Realização de concursos e processos seletivos públicos<br />
B – Levantamento <strong>da</strong>s formas de precarização <strong>do</strong> trabalho no SUS<br />
C – Criação <strong>do</strong> Comitê Estadual/Municipal de Desprecarização <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> no SUS<br />
D – Substituição <strong>do</strong> trabalho precário existente por formas legais de contratação<br />
E – Iniciativa de (re)formulação de PCCS<br />
F – Não mais recrutan<strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>res através de contratações não convencionais<br />
G – Formulação de um plano de desprecarização <strong>do</strong> trabalho para o Esta<strong>do</strong>/Município<br />
H – Outras. Especifique:_________________________________________________________<br />
38 – Em seu Município existe um Comitê Municipal de Desprecarização <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> no<br />
SUS?<br />
A – Sim<br />
B – Não (Passe para questão 40)<br />
C – Não sabe (Passe para questão 40)<br />
39 – O órgão de RH participa <strong>da</strong>s reuniões desse Comitê?<br />
A – Sim<br />
B – Não<br />
C – Não sabe<br />
40 – T<strong>em</strong> conhecimento <strong>da</strong> existência <strong>do</strong> Comitê Interinstitucional de Desprecarização <strong>do</strong><br />
<strong>Trabalho</strong> no SUS?<br />
A – Sim (Passe para questão 42)<br />
126
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
B – Sim, via cartilha elabora<strong>da</strong> por esse Comitê (Passe para questão 42)<br />
C – Não (Passe para questão 42)<br />
41 – Que ações vêm sen<strong>do</strong> desenvolvi<strong>da</strong>s <strong>em</strong> seu Esta<strong>do</strong>/Município para solucionar o<br />
probl<strong>em</strong>a <strong>do</strong>s vínculos precários de trabalho no SUS? (Assinale com X até 3 alternativas)<br />
A – Realização de concursos e processos seletivos públicos<br />
B – Levantamento <strong>da</strong>s formas de precarização <strong>do</strong> trabalho no SUS<br />
C – Substituição <strong>do</strong> trabalho precário existente por formas legais de contratação<br />
D – Iniciativa de formulação de PCCS<br />
E – Não mais recrutan<strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>res através de contratações não convencionais<br />
F – Formulação de um plano de desprecarização <strong>do</strong> trabalho para o Esta<strong>do</strong>/Município<br />
G – Cumprin<strong>do</strong> as decisões judiciais e os termos de ajuste de condutas com vistas à<br />
regularização <strong>do</strong>s vínculos precários<br />
H – Outras. Especifique:_________________________________________________________<br />
42 – T<strong>em</strong> conhecimento <strong>do</strong> Programa de Qualificação e Estruturação <strong>da</strong> <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong><br />
e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> no SUS (ProgeSUS)?<br />
A – Sim<br />
B – Não (Passe para questão 46)<br />
43 – A SMS/SES apresentou algum projeto de adesão ao ProgeSUS?<br />
A – Sim e foi aprova<strong>do</strong> (Passe para questão 45)<br />
B – Sim, mas não foi aprova<strong>do</strong> (Passe para questão 45)<br />
C – Não<br />
D – Não sabe (Passe para questão 46)<br />
44 – Por que não apresentou projeto?<br />
A – Não soube elaborar o projeto (Passe para questão 46)<br />
B – Não teve assessoria técnica <strong>do</strong> Ministério <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong> para elaboração <strong>do</strong> projeto (Passe para<br />
questão 46)<br />
C – Não soube <strong>da</strong> existência <strong>do</strong> ProgeSUS (Passe para questão 46)<br />
D – As ações propostas pelo ProgeSUS não atend<strong>em</strong> às necessi<strong>da</strong>des <strong>do</strong> órgão de RH (Passe<br />
para questão 46)<br />
E – O órgão de RH não necessita de (re)estruturação e/ou modernização (Passe para questão<br />
46)<br />
F – Outra. Especifique: __________________________________________________________<br />
(Passe para questão 46)<br />
45 – A SMS/SES participou de alguma iniciativa <strong>do</strong> ProgeSUS para a modernização <strong>do</strong><br />
órgão de RH? (Assinale com X quantas respostas for<strong>em</strong> necessárias)<br />
A – Sim, de reunião técnica<br />
B – Sim, de processo de capacitação<br />
C – Sim, de outros eventos<br />
D – Não<br />
E – Não sabe<br />
46 – O órgão de RH possui algum sist<strong>em</strong>a de informação?<br />
A – Sim<br />
B – Não (Passe para questão 48)<br />
C – Não sabe (Passe para questão 48)<br />
47 – O ProgeSUS influenciou a implantação desse sist<strong>em</strong>a?<br />
A – Sim<br />
127
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
B – Não<br />
C – Não sabe<br />
48 – Em relação aos bancos de <strong>da</strong><strong>do</strong>s SIG <strong>Trabalho</strong> e Conprof, organiza<strong>do</strong>s e<br />
disponibiliza<strong>do</strong>s pela SGTES:<br />
A – Conheço e utilizo<br />
B – Conheço, mas não utilizo<br />
C – Não conheço<br />
128
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
BLOCO IV<br />
49 – O Esta<strong>do</strong>/Município está referencia<strong>do</strong> a algum Pólo de <strong>Educação</strong> Permanente <strong>em</strong><br />
<strong>Saúde</strong> (PEPS)?<br />
A – Sim<br />
B – Não (Passe para questão 56)<br />
C – Não sabe (Passe para questão 56)<br />
50 – O PEPS possui Colegia<strong>do</strong> de <strong>Gestão</strong>?<br />
A – Sim<br />
B – Não (Passe para questão 52)<br />
C – Não sabe (Passe para questão 52)<br />
51 – O órgão de RH participa desse Colegia<strong>do</strong>?<br />
A – Sim<br />
B – Não<br />
C – Não sabe<br />
52 – Qual(is) a(s) principal(is) dificul<strong>da</strong>de(s) enfrenta<strong>da</strong>(s) pelo PEPS? (Assinale com X no<br />
máximo 5 alternativas).<br />
A – Entendimento <strong>da</strong> portaria nº. 198/GM/MS, de 13/02/2004, que instituiu a Política Nacional<br />
de <strong>Educação</strong> Permanente <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>.<br />
B – Ausência/insuficiência de normatização <strong>em</strong> relação à elaboração e execução de projetos<br />
C – Desorganização <strong>da</strong> equipe no local<br />
D – Coordenação <strong>do</strong> trabalho<br />
E – Infra-estrutura física<br />
F – Dialogo com instituições de ensino<br />
G – Identificação de probl<strong>em</strong>as e priori<strong>da</strong>des<br />
H – Negociação, pactuação e aprovação de projetos.<br />
I – Poucos recursos orçamentário-financeiros para muitos projetos<br />
J – Liberação de recursos financeiros<br />
K – Execução financeira por parte <strong>do</strong>s PEPS<br />
L – Relacionamento com as equipes matriciais<br />
M – Ausência de reuniões para deliberações e acompanhamento <strong>do</strong>s projetos<br />
N – Existência prévia de Pólos de Capacitação para o Programa <strong>Saúde</strong> <strong>da</strong> Família<br />
O – Disputas políticas<br />
P – Não t<strong>em</strong> enfrenta<strong>do</strong> dificul<strong>da</strong>des<br />
Q – Não sabe<br />
R – Outras. Especifique: ________________________________________________________<br />
53 – Qual(is) o(s) principal(is) aspecto(s) positivo(s) <strong>do</strong> PEPS? (Assinale com X no máximo<br />
5 alternativas).<br />
A – Existência <strong>da</strong> portaria nº. 198/GM/MS, de 13/02/2004, que instituiu a Política Nacional de<br />
<strong>Educação</strong> Permanente <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>.<br />
B – Articulação de uma equipe local<br />
C – A oferta/regulari<strong>da</strong>de de cursos<br />
D – Coordenação <strong>do</strong> trabalho<br />
E – Infra-estrutura física<br />
F – Dialogo com instituições de ensino<br />
G – Integração <strong>da</strong>s ações de educação <strong>em</strong> serviço<br />
H – Formulação de projetos de educação que aten<strong>da</strong>m à d<strong>em</strong>an<strong>da</strong> local<br />
I – Negociação, pactuação e aprovação de projetos.<br />
129
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
J – Liberação de recursos financeiros<br />
K – Execução financeira por parte <strong>do</strong>s PEPS<br />
L – Reuniões para deliberações e acompanhamento <strong>do</strong>s projetos<br />
M – Relacionamento com as equipes matriciais<br />
N – Existência prévia de Pólos de Capacitação para o Programa <strong>Saúde</strong> <strong>da</strong> Família<br />
O – Participação <strong>da</strong>s SES<br />
P – Não identifica aspectos positivos<br />
Q – Não sabe<br />
R – Outros. Especifique: ________________________________________________________<br />
54 – O PEPS t<strong>em</strong> recebi<strong>do</strong> apoio <strong>do</strong> Ministério <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong>?<br />
A – Sim<br />
B – Não (Passe para questão 56)<br />
C – Não sabe (Passe para questão 56)<br />
55 – Aponte as principais formas de apoio: (Assinale com X no máximo 3 alternativas)<br />
A – Transferência de recursos financeiros<br />
B – Investimento direto <strong>em</strong> infra-estrutura e equipamentos<br />
C – Treinamento <strong>da</strong> equipe profissional <strong>do</strong> PEPS<br />
D – Assessoria técnica para elaboração <strong>do</strong>s projetos<br />
E – Resolução de conflitos e encaminhamentos de soluções<br />
F – Monitoramento, acompanhamento e avaliação <strong>do</strong>s projetos.<br />
G – Nenhum<br />
H – Não sabe<br />
I – Outro. Especifique: __________________________________________________________<br />
56 – Conhece o Projeto Vivência e Estágio na Reali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> SUS (VER-SUS Brasil)?<br />
A – Sim<br />
B – Não (Passe para a questão 59)<br />
57 – A coordenação de RH participou/participa <strong>do</strong> VER-SUS Brasil?<br />
A – Sim<br />
B – Não<br />
C – Não sabe<br />
58 – A adesão <strong>do</strong>s alunos ao VER-SUS está:<br />
A – Aumentan<strong>do</strong><br />
B – Diminuin<strong>do</strong><br />
C – Estável<br />
D – Não sabe<br />
59 – Conhece o Programa Nacional de Reorientação <strong>da</strong> Formação Profissional <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong><br />
(Pró-<strong>Saúde</strong>)?<br />
A – Sim<br />
B – Não (Passe para questão 62)<br />
60 – Seu Município/Esta<strong>do</strong> está participan<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pró-<strong>Saúde</strong>?<br />
A – Sim<br />
B – Não<br />
C – Não sabe<br />
61 – O órgão de RH participa <strong>da</strong>s reuniões <strong>do</strong> Pró-<strong>Saúde</strong> com as instituições de ensino?<br />
A – Sim<br />
130
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
B – Não<br />
C – Não sabe<br />
62 – Houve/t<strong>em</strong> havi<strong>do</strong> cooperação entre a SMS e instituições de ensino para capacitar e/ou<br />
especializar trabalha<strong>do</strong>res <strong>do</strong> SUS?<br />
A – Sim<br />
B – Não (Passe para questão 66)<br />
C – Não sabe (Passe para questão 66)<br />
63 – De que forma? (Assinale com X quantas respostas for<strong>em</strong> necessárias)<br />
A – Cursos de especialização<br />
B – Treinamento Introdutório<br />
C – Cursos regulares para t<strong>em</strong>as e programas específicos<br />
D – Campo de estágio<br />
64 – As parcerias têm si<strong>do</strong> incentiva<strong>da</strong>s pelas políticas <strong>da</strong> SGTES?<br />
A – Sim, totalmente<br />
B – Sim, parcialmente<br />
C – Não<br />
D – Não sabe<br />
65 – O órgão de RH t<strong>em</strong> participa<strong>do</strong> dessas parcerias?<br />
A – Sim, totalmente<br />
B – Sim, parcialmente<br />
C – Não participa<br />
D – Não sabe<br />
66 – O Município/Esta<strong>do</strong> t<strong>em</strong> Programa de Residência <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong> <strong>da</strong> Família?<br />
A – Sim, cria<strong>do</strong> antes de 2003<br />
B – Sim, cria<strong>do</strong> depois de 2003<br />
C – Não<br />
D – Não sabe<br />
67 – A SMS/SES está articula<strong>da</strong> com alguma Escola Técnica <strong>do</strong> SUS (ETSUS)?<br />
A – Sim<br />
B – Não (Passe para a questão 70)<br />
C – Não sabe (Passe para a questão 70)<br />
68 – A SMS/SES já d<strong>em</strong>an<strong>do</strong>u algum curso <strong>da</strong> ETSUS?<br />
A – Sim e foi atendi<strong>da</strong> totalmente<br />
B – Sim, mas foi atendi<strong>da</strong> parcialmente<br />
C – Não, porque não houve necessi<strong>da</strong>de de qualificação de pessoal (Passe para a questão 70)<br />
D – Não, porque não houve acesso à ETSUS de referência (Passe para a questão 70)<br />
E – Não, porque não houve interesse (Passe para a questão 70)<br />
F – Não sabe (Passe para a questão 70)<br />
69 – Que cursos foram d<strong>em</strong>an<strong>da</strong><strong>do</strong>s? (Assinale com X quantas respostas for<strong>em</strong><br />
necessárias)<br />
A – Agente Comunitário de <strong>Saúde</strong> (ACS)<br />
B – Técnico de Enfermag<strong>em</strong><br />
C – Auxiliar de Enfermag<strong>em</strong><br />
D – Técnico <strong>em</strong> Higiene Dental (THD)<br />
E – Auxiliar de Consultório Dentário (ACD)<br />
131
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
F – Agente de End<strong>em</strong>ias<br />
G – Agente Local de Vigilância <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong><br />
H – Não sabe<br />
I – Outros. Especifique: _________________________________________________________<br />
132
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
BLOCO V<br />
70 – Na sua avaliação, a criação <strong>da</strong> SGTES resultou para o órgão de RH <strong>da</strong> SMS/SES <strong>em</strong>:<br />
(Assinale com X no máximo 5 alternativas)<br />
A – Fortalecimento <strong>da</strong> área de gestão <strong>do</strong> trabalho<br />
B – Fortalecimento <strong>da</strong> área de gestão <strong>da</strong> educação<br />
C – Favorecimento <strong>da</strong> integração entre as áreas de gestão <strong>do</strong> trabalho e <strong>da</strong> educação<br />
D – Aumento <strong>do</strong> prestígio político <strong>da</strong> área de recursos humanos na estrutura <strong>da</strong> SMS/SES<br />
E – Aumento <strong>da</strong> autonomia <strong>do</strong> gestor <strong>do</strong> órgão de RH<br />
F – Per<strong>da</strong> de reconhecimento <strong>da</strong> área de RH na SES/SMS<br />
G – Favorecimento <strong>da</strong> separação <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des de gestão <strong>do</strong> trabalho e <strong>da</strong> educação<br />
H – Diminuição <strong>da</strong> autonomia <strong>do</strong> gestor <strong>do</strong> órgão de RH<br />
I – Outra. Especifique:__________________________________________________________<br />
71 – Em sua opinião, <strong>em</strong> relação à área de recursos humanos, as iniciativas <strong>da</strong> SGTES<br />
implicaram <strong>em</strong>: (Assinale com X no máximo 3 alternativas)<br />
A – Ampliação de recursos financeiros<br />
B – Reorientação <strong>da</strong>s políticas de recursos humanos <strong>em</strong> saúde<br />
C – Destaque nas políticas de saúde<br />
D – Qualificação <strong>da</strong> gestão de RH<br />
E – Não provocaram mu<strong>da</strong>nças<br />
F – Não sabe avaliar<br />
G – Outra. Especifique:__________________________________________________________<br />
72 – Avalie as seguintes iniciativas <strong>da</strong> SGTES:<br />
PCCS<br />
Mesas de Negociação<br />
DesprecarizaSUS<br />
ProgeSUS<br />
VER-SUS<br />
Pólos de <strong>Educação</strong><br />
Permanente<br />
Pró-<strong>Saúde</strong><br />
Programas de<br />
capacitação/especialização<br />
Bom Regular Insuficiente Desconhece<br />
73 – Na sua opinião, com a criação <strong>da</strong> SGTES, o interesse <strong>da</strong> administração local pela área<br />
de RH:<br />
A – Aumentou<br />
B – Diminuiu<br />
C – Não se modificou<br />
D – Não sabe avaliar<br />
74 – Na sua avaliação, com as propostas de mu<strong>da</strong>nças na Portaria 198/GM/MS, de<br />
13/02/2004, que instituiu a Política Nacional de <strong>Educação</strong> Permanente <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>, o<br />
processo de educação <strong>em</strong> saúde:<br />
A – Vai melhorar<br />
B – Vai piorar<br />
C – Não se modificará<br />
D – Não sabe avaliar<br />
E – Desconhece as propostas de mu<strong>da</strong>nça<br />
133
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
APÊNDICE C – Grupo<br />
focal<br />
134
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
C.1 – Questões <strong>da</strong><br />
ativi<strong>da</strong>de escrita<br />
135
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
D.1<br />
Estação de <strong>Trabalho</strong> IMS/UERJ<br />
Grupo Focal<br />
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong><br />
Roteiro de Discussão<br />
1 - Como está organiza<strong>da</strong> a estrutura de Recursos Humanos <strong>em</strong> sua secretaria? Qual a<br />
sua posição no organograma <strong>da</strong> instituição? Como avalia o grau de autonomia <strong>do</strong> gestor<br />
de RH nesta estrutura?<br />
______________________________________________________________<br />
______________________________________________________________<br />
______________________________________________________________<br />
______________________________________________________________<br />
______________________________________________________________<br />
______________________________________________________________<br />
______________________________________________________________<br />
______________________________________________________________<br />
______________________________________________________________<br />
______________________________________________________________<br />
______________________________________________________________<br />
______________________________________________________________<br />
______________________________________________________________<br />
136
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
2 - Os resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong> pesquisa apontaram que 55% <strong>da</strong>s SMS capitais e 50% <strong>da</strong>s SES<br />
possu<strong>em</strong> PCCS específico para o setor saúde. Expresse sua opinião sobre as vantagens<br />
e os desafios para se elaborar e implantar um PCCS específico para a saúde.<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
__________________________________<br />
3 - Em relação à Informação para a área de RH:<br />
o<br />
o<br />
o<br />
Comente sobre o acesso e a suficiência <strong>da</strong>s informações disponibiliza<strong>da</strong>s?<br />
Como você obtém as informações necessárias para o setor de RH?<br />
Quais as vantagens e os desafios para a implantação e manutenção de um<br />
Sist<strong>em</strong>a de Informação para RH <strong>em</strong> saúde?<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
137
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
4 – “Observou-se com os resulta<strong>do</strong>s preliminares <strong>da</strong> pesquisa que 63% <strong>da</strong>s SMS de<br />
capitais e 55% <strong>da</strong>s SES respondentes, estão referencia<strong>da</strong>s a algum pólo de educação<br />
permanente <strong>em</strong> saúde, b<strong>em</strong> como destes 80% e 87%, respectivamente, participam <strong>do</strong><br />
colegia<strong>do</strong> de gestão”.<br />
o<br />
Aponte os principais pontos positivos e negativos no funcionamento <strong>do</strong>s PEPS.<br />
o Como você avalia as mu<strong>da</strong>nças observa<strong>da</strong>s com a portaria 1996/2007 <strong>em</strong><br />
substituição a portaria 198/ 2004?<br />
dificultaram a operacionalização <strong>do</strong> Pólo.<br />
Indique aspectos que facilitaram e/ou<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
5 - Como você avalia as parcerias <strong>da</strong> secretaria de saúde de seu município/ esta<strong>do</strong> com<br />
as instituições de ensino superior e com as escolas técnicas? Essas parcerias<br />
respond<strong>em</strong> às necessi<strong>da</strong>des de preparação <strong>do</strong> pessoal <strong>da</strong> sua secretaria?<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
_______________________________________________________________________<br />
______________________________________________________________________<br />
138
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
C.2 – Questões para<br />
debate<br />
139
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
1 - Que questões você considera relevantes para a área de RH que a<br />
política <strong>do</strong> Ministério <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong> não cont<strong>em</strong>pla e que você considera fun<strong>da</strong>mentais<br />
para área?<br />
2 - Que mu<strong>da</strong>nças estão ocorren<strong>do</strong> na estruturação e organização <strong>do</strong><br />
órgão gestor de RH <strong>da</strong> sua secretaria e que você identifica como fun<strong>da</strong>mentais<br />
para a consecução <strong>do</strong>s seus objetivos?<br />
3 - Como você avalia as perspectivas para a área de RH no nível local?<br />
140
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
C.3 – Resumo <strong>do</strong>s<br />
produtos <strong>do</strong>s grupos<br />
focais<br />
141
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
1 - REGIÕES SUL E SUDESTE<br />
Ativi<strong>da</strong>de Escrita:<br />
Questão 1: Organograma e autonomia<br />
Verificou-se que <strong>em</strong> cinco <strong>da</strong>s oito Secretarias participantes, o órgão/setor de RH está<br />
localiza<strong>do</strong> no terceiro escalão, <strong>em</strong> duas no segun<strong>do</strong> escalão e <strong>em</strong> uma no quarto<br />
escalão.<br />
Um respondente (SMS/SE) afirmou que a autonomia <strong>do</strong> órgão/setor de RH <strong>atual</strong>mente é<br />
pequena e que o encaminhamento <strong>da</strong>s ações depende de deliberação <strong>do</strong> gabinete.<br />
Foi também afirma<strong>do</strong> por um <strong>do</strong>s respondentes (SES/SE) que o gestor de RH possui<br />
autonomia para ações cont<strong>em</strong>pla<strong>da</strong>s no Plano Estadual de <strong>Saúde</strong>.<br />
Outro respondente (SMS/SE) declarou que o órgão/setor de RH é “relativamente<br />
autônomo”, pois há muitas situações que ficam sob a responsabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Secretaria de<br />
Administração. Na Secretaria de <strong>Saúde</strong>, afirmou, há mais autonomia e na maioria <strong>da</strong>s<br />
vezes, as opiniões advin<strong>da</strong>s <strong>do</strong> RH são considera<strong>da</strong>s nas toma<strong>da</strong>s de decisões.<br />
Questão 2: PCCS<br />
Vantagens:<br />
- Reconhecimento e incentivo aos profissionais;<br />
- Carreira própria para SES, ten<strong>do</strong> <strong>em</strong> vista as diferenças com outras carreiras <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>;<br />
- Possibili<strong>da</strong>de de ascensão na carreira;<br />
- Valorização <strong>do</strong>s profissionais de saúde;<br />
- Melhoria salarial;<br />
- Possibili<strong>da</strong>de de crescimento na carreira relaciona<strong>da</strong> ao des<strong>em</strong>penho profissional;<br />
- Cont<strong>em</strong>pla as necessi<strong>da</strong>des específicas <strong>do</strong> setor;<br />
142
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
- Estimula o processo de avaliação de des<strong>em</strong>penho e o mapeamento de competências<br />
específicas;<br />
- Aumento <strong>da</strong> motivação <strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r;<br />
- Satisfação <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res ao ser<strong>em</strong> enquadra<strong>do</strong>s, pois receb<strong>em</strong> o reconhecimento pelo<br />
t<strong>em</strong>po dedica<strong>do</strong> à instituição através de r<strong>em</strong>uneração financeira;<br />
- Possibili<strong>da</strong>de de planejamento <strong>do</strong> impacto financeiro futuro, pois é feito um<br />
levantamento de quantos profissionais irão progredir;<br />
- Motivação para os profissionais que ingressarão via concurso público, pois consegu<strong>em</strong>,<br />
antes mesmo de ingressar, entender a política de r<strong>em</strong>odelação.<br />
Desafios:<br />
- Qualificação <strong>do</strong>s profissionais;<br />
- Debate com sindicatos;<br />
- Atendimento a to<strong>da</strong> d<strong>em</strong>an<strong>da</strong> <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res;<br />
- Probl<strong>em</strong>as financeiros;<br />
- Legali<strong>da</strong>de de alguns pontos;<br />
- Política de Esta<strong>do</strong>, pois ao mexer no PCCS <strong>da</strong> Secretaria de <strong>Saúde</strong>, o Esta<strong>do</strong> sofre<br />
pressão <strong>da</strong>s d<strong>em</strong>ais Secretarias;<br />
- Colocar <strong>em</strong> prática o que está disposto na lei;<br />
- Planos de carreira implicam <strong>em</strong> dispensa e n<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre o planejamento financeiro<br />
considera tal pr<strong>em</strong>issa;<br />
- A elaboração de um PCCS enseja a participação também <strong>do</strong>s representantes <strong>do</strong>s<br />
servi<strong>do</strong>res, mas as lideranças sindicais n<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre possu<strong>em</strong> conhecimentos técnicos<br />
para a discussão;<br />
- O Esta<strong>do</strong> possui restrições orçamentárias, o que às vezes não é considera<strong>do</strong> pelo<br />
movimento sindical;<br />
- Disputa de interesses corporativos;<br />
- Revisão <strong>do</strong> plano para atender a reali<strong>da</strong>de <strong>atual</strong>;<br />
- Minimização <strong>da</strong>s diferenças salariais decorrentes <strong>do</strong>s vínculos <strong>em</strong>pregatícios;<br />
143
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
- Inclusão no PCCS <strong>da</strong> saúde de to<strong>do</strong>s os trabalha<strong>do</strong>res <strong>da</strong> área;<br />
- Resistência, devi<strong>do</strong> ao aumento <strong>da</strong> autonomia <strong>da</strong> área de gestão <strong>da</strong> saúde <strong>em</strong> relação<br />
à gestão de pessoal <strong>da</strong> Prefeitura;<br />
- Implantação de processo de avaliação legitima<strong>do</strong>;<br />
- Barreiras políticas provenientes de outras Secretarias;<br />
- Convencimento <strong>do</strong> Secretário de Administração e <strong>do</strong> prefeito quanto à necessi<strong>da</strong>de de<br />
um PCCS específico para a saúde;<br />
- Discussão <strong>em</strong> conjunto com representações <strong>da</strong>s 14 profissões <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong>, ten<strong>do</strong> <strong>em</strong><br />
vista a diversi<strong>da</strong>de de interesses;<br />
- Minimização <strong>do</strong>s efeitos <strong>do</strong> “salário <strong>do</strong> médico” para as d<strong>em</strong>ais categorias que não<br />
aceitam a diferença salarial;<br />
- Sensibilização quanto à necessi<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s auxiliares administrativos <strong>da</strong> saúde receber<br />
salários diferentes <strong>do</strong>s d<strong>em</strong>ais auxiliares <strong>do</strong> quadro, pois executam tarefas diferencia<strong>da</strong>s<br />
(trabalhar <strong>em</strong> plantão, aos sába<strong>do</strong>s, <strong>do</strong>mingos e feria<strong>do</strong>s).<br />
Questão 3: Informação para área de RH<br />
Um participante <strong>da</strong> pesquisa (SMS/SE) não respondeu essa questão.<br />
Acesso, suficiência e obtenção <strong>da</strong>s informações<br />
- Informações são disponibiliza<strong>da</strong>s através <strong>do</strong> sist<strong>em</strong>a <strong>em</strong> conjunto com a SEAP;<br />
- Esta<strong>do</strong> possui um sist<strong>em</strong>a próprio com to<strong>da</strong>s as informações necessárias;<br />
- Acesso a to<strong>da</strong>s as informações;<br />
- Acesso à SMRH e manutenção, <strong>em</strong> paralelo, de um banco de informações onde são<br />
produzi<strong>da</strong>s outras informações;<br />
-Encontra-se <strong>em</strong> implantação o SIGRHS <strong>do</strong> MS, que irá aprimorar o banco próprio de<br />
informações sobre quadro de RH;<br />
- Existência de um sist<strong>em</strong>a próprio de RH, onde constam to<strong>do</strong>s os <strong>da</strong><strong>do</strong>s necessários,<br />
incluin<strong>do</strong> cursos e capacitações <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res;<br />
144
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
- Informações descentraliza<strong>da</strong>s nas regionais e Departamento, to<strong>do</strong>s interliga<strong>do</strong>s à DRH<br />
que alimenta e gerencia o Sist<strong>em</strong>a;<br />
- Os <strong>da</strong><strong>do</strong>s relativos aos servi<strong>do</strong>res não tiveram o tratamento adequa<strong>do</strong>, to<strong>da</strong>via, estão<br />
<strong>em</strong> curso, na instituição, ações que visam alterar este panorama;<br />
- Da<strong>do</strong>s estão armazena<strong>da</strong>s no Sist<strong>em</strong>a de Administração de Pessoal, utiliza<strong>do</strong> para<br />
to<strong>do</strong>s os servi<strong>do</strong>res <strong>do</strong> esta<strong>do</strong>, tanto lota<strong>do</strong>s na administração direta quanto indireta;<br />
- Fácil acesso às informações com a junção de <strong>do</strong>is sist<strong>em</strong>as. A mesma informação<br />
circula nos bancos de <strong>da</strong><strong>do</strong>s que alimentam o CNES. Outras informações relativas à rede<br />
de saúde e <strong>da</strong><strong>do</strong>s epid<strong>em</strong>iológicos são disponibiliza<strong>do</strong>s através <strong>da</strong> Gerência de<br />
Epid<strong>em</strong>iologia e Informação. As folhas de pagamento feitas pela Gerência de <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong><br />
<strong>Trabalho</strong> e <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong> (exceto de servi<strong>do</strong>res efetivos) utilizam o mesmo<br />
sist<strong>em</strong>a <strong>da</strong> Secretaria Adjunta de Recursos Humanos <strong>da</strong> Prefeitura, a qual disponibiliza<br />
as informações para consulta e inserção de <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res lota<strong>do</strong>s numa sede <strong>da</strong><br />
SMS. As dificul<strong>da</strong>des são decorrentes de tratar-se de um sist<strong>em</strong>a pago e que exige a<br />
presença de um técnico <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa;<br />
- Existência de um sist<strong>em</strong>a de informação que liga a SMS através de Intranet às outras<br />
instâncias <strong>da</strong> Secretaria, o qual possibilita a confecção de relatórios gerenciais utiliza<strong>do</strong>s<br />
pelo setor de RH e por outras áreas <strong>da</strong> SMS;<br />
- Sist<strong>em</strong>a de gestão de RH alimenta<strong>do</strong> por <strong>da</strong><strong>do</strong>s provenientes <strong>da</strong> Secretaria <strong>da</strong> Fazen<strong>da</strong><br />
e <strong>da</strong><strong>do</strong>s gera<strong>do</strong>s no Departamento de Seleção e Ca<strong>da</strong>stro de CRH.<br />
Vantagens para implantação e manutenção de um Sist<strong>em</strong>a de Informação para RH <strong>em</strong><br />
saúde<br />
- Gerenciamento <strong>da</strong> força de trabalho, com a possibili<strong>da</strong>de de tomar decisões, elaborar<br />
estratégias de ações e verificar o potencial <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res;<br />
- Possibili<strong>da</strong>de de uma gestão basea<strong>da</strong> <strong>em</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong>s concretos;<br />
- Ações com <strong>em</strong>basamento mais sóli<strong>do</strong>;<br />
- Perfil <strong>do</strong>s funcionários (previsões, estimativas);<br />
- Planejamento e <strong>análise</strong> de ações volta<strong>da</strong>s para a quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res.<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Desafios para implantação e manutenção de um Sist<strong>em</strong>a de Informação para RH <strong>em</strong><br />
saúde<br />
- Escolha de um Sist<strong>em</strong>a apropria<strong>do</strong> e o início <strong>da</strong> coleta de <strong>da</strong><strong>do</strong>s, ten<strong>do</strong> <strong>em</strong> vista a falta<br />
de padronização;<br />
- Convencimento <strong>do</strong>s departamentos quanto à importância <strong>do</strong> sist<strong>em</strong>a;<br />
- Capacitação de profissionais para o uso adequa<strong>do</strong> <strong>do</strong> Sist<strong>em</strong>a e sua manutenção;<br />
- Manutenção de informações <strong>atual</strong>iza<strong>da</strong>s <strong>da</strong>s instituições parcerias;<br />
- Compartilhamento de formas de <strong>da</strong><strong>do</strong>s (ex: formação, educação adicional que o<br />
servi<strong>do</strong>r tenha feito).<br />
Questão 4: Pólos de <strong>Educação</strong> Permanente <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong><br />
Um participante <strong>da</strong> pesquisa (SES/S) afirmou que existe Pólo, mas que não participa.<br />
Outro respondente (SMS/SE) alegou não acompanhar tão de perto esta política para<br />
opinar.<br />
Um <strong>do</strong>s respondentes (SMS/SE) declarou não ter <strong>do</strong>mínio sobre o assunto, pois na<br />
Gerência de <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong> há o Centro de <strong>Educação</strong> <strong>em</strong><br />
<strong>Saúde</strong>, uma uni<strong>da</strong>de que coordena o processo de educação no município.<br />
Aspectos positivos<br />
- Maior articulação com as SMS;<br />
-Identificação <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des <strong>em</strong> educação <strong>da</strong>s SMS;<br />
- Possibili<strong>da</strong>de de estu<strong>da</strong>r os passos de trabalho através <strong>do</strong>s fóruns cria<strong>do</strong>s de forma<br />
descentraliza<strong>da</strong> e organizar as d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s para o desenvolvimento <strong>do</strong>s serviços.<br />
Aspectos negativos<br />
- As relações iniciais entre as enti<strong>da</strong>des participantes nos PEPS foram muito negativas;<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
- Dois respondentes (SMS/S e SMS/SE) afirmaram que existiram muitos conflitos;<br />
- Elaboração de projetos pontuais e nenhuma liberação de recursos;<br />
- Falta ou insuficiência de organização institucional <strong>do</strong>s atores participantes <strong>do</strong> Pólo;<br />
- Alocação de Recursos decidi<strong>do</strong>s na esfera federal.<br />
Mu<strong>da</strong>nças a partir <strong>da</strong> Portaria nº 1996 de 2007.<br />
- Início de uma nova fase de funcionamento <strong>do</strong>s PEPS após a Port.1996/07.<br />
- Ain<strong>da</strong> não há como avaliar;<br />
- Cont<strong>em</strong>plar a questão de RH na pactuação;<br />
- Dois respondentes avaliaram como pertinentes as mu<strong>da</strong>nças;<br />
- Mais integração entre o Esta<strong>do</strong> e os municípios, facilitan<strong>do</strong> a estratégia a ser toma<strong>da</strong>;<br />
- Dois participantes <strong>da</strong> pesquisa não responderam esse it<strong>em</strong>: um (SMS/SE) afirmou não<br />
ter condições de responder sobre esse assunto e outro (SMS/SE) alegou não li<strong>da</strong>r com<br />
as especifici<strong>da</strong>des <strong>do</strong> PEPS.<br />
Questão 5: Parcerias com instituições de ensino superior e escolas técnicas<br />
- Além <strong>da</strong>s parcerias com as instituições de ensino superior e com as escolas técnicas,<br />
há também a Escola <strong>do</strong> Governo que v<strong>em</strong> fazen<strong>do</strong> um excelente trabalho na qualificação<br />
<strong>do</strong>s profissionais;<br />
- Parceria com to<strong>da</strong>s as IES <strong>do</strong> município para cooperação técnica, cessão de campo de<br />
estágio, etc. Contu<strong>do</strong>, a formação ain<strong>da</strong> está longe de atender as necessi<strong>da</strong>des plenas<br />
de preparação de pessoal para atuar na rede pública de saúde;<br />
- Um respondente (SES/S) afirmou que não há muita informação a respeito, apenas que<br />
n<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre as necessi<strong>da</strong>des são correspondi<strong>da</strong>s pelas parcerias;<br />
- A qualificação de servi<strong>do</strong>res <strong>do</strong> SUS, num esta<strong>do</strong> com dimensões geográficas muito<br />
grandes só pode ser feita via parcerias. A ca<strong>da</strong> dia são maiores as d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s por<br />
capacitação, o que faz com que o esforço para a formalização de parcerias seja uma<br />
constante;<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
- As relações com as IES ocorr<strong>em</strong> de maneira excelente, com a celebração de convênios<br />
de parceria. Há investimentos nas áreas de maior vulnerabili<strong>da</strong>de social para a<br />
impl<strong>em</strong>entação <strong>do</strong>s estágios curriculares e residência <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong> <strong>da</strong> Família. Atualmente<br />
a relação com a ESPMG e a escola técnica de enfermag<strong>em</strong> <strong>da</strong> UFMG foi estreita<strong>da</strong> com<br />
a realização <strong>do</strong> curso para os ACS;<br />
- Um ex<strong>em</strong>plo <strong>da</strong> existência de articulação é a residência estar sen<strong>do</strong> discuti<strong>da</strong> e<br />
realiza<strong>da</strong> conjuntamente com a SES;<br />
- Parcerias com as IES são muito positivas e, de maneira geral, respond<strong>em</strong> às<br />
necessi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> SES;<br />
- Parcerias são tími<strong>da</strong>s e não efetiva<strong>da</strong>s.<br />
Ativi<strong>da</strong>de Oral:<br />
Questão 1: Questões relevantes para a área de RH não cont<strong>em</strong>pla<strong>da</strong>s pela política <strong>do</strong><br />
Ministério <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong><br />
- Área não faz parte <strong>do</strong> nível estratégico, o que acarreta impossibili<strong>da</strong>de de cruzar os<br />
indica<strong>do</strong>res de RH com os de saúde.<br />
- Normatização <strong>da</strong> localização <strong>da</strong> estrutura de RH na SMS/SES.<br />
- Proposição de uma estrutura mínima de RH pelo Ministério <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong>.<br />
- Investimento na capacitação <strong>da</strong> equipe de RH.<br />
- Política <strong>do</strong> MS é muito tími<strong>da</strong> face às necessi<strong>da</strong>des de RH, exigin<strong>do</strong> maior<br />
disponibili<strong>da</strong>de de recursos financeiros.<br />
- Os processos educativos desenvolvi<strong>do</strong>s pelos programas verticais ain<strong>da</strong> se constitu<strong>em</strong><br />
<strong>em</strong> probl<strong>em</strong>a para área de RH, necessitan<strong>do</strong> de proposição de solução pelo MS.<br />
- Falta de um canal de informação entre a SGTES e os gestores de RH <strong>da</strong>s SMS/SES.<br />
- Necessi<strong>da</strong>de de maior controle <strong>do</strong> MS <strong>em</strong> relação à indicação de participantes para<br />
cursos organiza<strong>do</strong>s pela SGTES, para que realmente sejam cont<strong>em</strong>pla<strong>do</strong>s profissionais<br />
<strong>da</strong> área de RH.<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Questão 2: Mu<strong>da</strong>nças que estão ocorren<strong>do</strong> na estruturação e organização <strong>do</strong> órgão<br />
gestor de RH<br />
- Secretarias de <strong>Saúde</strong> realizaram mu<strong>da</strong>nça na estrutura de RH transforman<strong>do</strong>-a <strong>em</strong> uma<br />
Secretaria de Inovação e Logística, separan<strong>do</strong> a área de gestão <strong>do</strong> trabalho <strong>da</strong> educação<br />
<strong>em</strong> saúde. Tais estruturas têm como atribuição a capacitação intra-muros.<br />
- Criação de um banco de <strong>da</strong><strong>do</strong>s paralelo para obter informações para área, o qual será<br />
aprimora<strong>do</strong> com o SIGRHS.<br />
- O crescimento <strong>da</strong> área já aponta para a necessi<strong>da</strong>de de criação de uma estrutura<br />
adjunta de RH com autonomia orçamentária.<br />
- A estrutura <strong>atual</strong> de RH não foi influencia<strong>da</strong> pelas políticas <strong>da</strong> SGTES, entretanto, vêm<br />
sen<strong>do</strong> estu<strong>da</strong><strong>do</strong>s os processos de condução <strong>da</strong> área.<br />
Questão 3: Perspectivas para a área de RH no nível local<br />
- O grupo vê com otimismo a perspectiva para a área de RH no nível local e considera<br />
positiva a atuação <strong>do</strong> Ministério <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong> na indução de políticas.<br />
- É fun<strong>da</strong>mental incentivar a atuação integra<strong>da</strong> entre Município, Esta<strong>do</strong> e MS, como<br />
forma de superar as dificul<strong>da</strong>des.<br />
- Foi destaca<strong>da</strong> a importância de a área ser <strong>do</strong>ta<strong>da</strong> de autonomia, possibilitan<strong>do</strong> maior<br />
independência <strong>do</strong>s órgãos de RH <strong>em</strong> relação às SES e MS.<br />
- Esperança na consoli<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> SGTES e que isso se repercuta no nível local.<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
2 - REGIÕES NORTE E CENTRO-OESTE<br />
Ativi<strong>da</strong>de Escrita:<br />
Questão 1: Organograma e autonomia<br />
Observou-se que <strong>em</strong> oito Secretarias de <strong>Saúde</strong>, o órgão/setor de RH está localiza<strong>do</strong> no<br />
3ºescalão, <strong>em</strong> uma Secretaria no 2ºescalão e <strong>em</strong> outra no 4º escalão. Não foi possível<br />
identificar <strong>em</strong> que posição <strong>do</strong> organograma está o órgão/setor de RH de uma <strong>da</strong>s<br />
Secretarias participantes.<br />
Abaixo segu<strong>em</strong> as informações relaciona<strong>da</strong>s à autonomia <strong>do</strong> setor/órgão de RH:<br />
- Oficialmente a DRH está subordina<strong>da</strong> ao Departamento Administrativo, mas na prática,<br />
desde 2001, possui status de Departamento liga<strong>do</strong> direto ao Secretário, participan<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />
Colegia<strong>do</strong> de Gestor. ADRH possui autonomia e participa <strong>do</strong>s processos de decisões. Os<br />
processos de capacitação ain<strong>da</strong> estão fragmenta<strong>do</strong>s nas áreas programáticas,<br />
entretanto, há seis meses iniciou-se um processo de aproximação;<br />
- Posição estratégica para coordenar e diss<strong>em</strong>inar a política de gestão <strong>do</strong> trabalho e <strong>da</strong><br />
educação na saúde. Na reali<strong>da</strong>de, o diretor é apenas figura ilustrativa para o RH, pois<br />
cui<strong>da</strong> <strong>da</strong> administração de custos e o contato é feito diretamente com o secretário;<br />
- A Coordena<strong>do</strong>ria de <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> t<strong>em</strong> to<strong>da</strong> autonomia <strong>em</strong> relação a pessoal:<br />
folha de pagamento, folha de freqüência, cessão, aposenta<strong>do</strong>ria, lançamento na vi<strong>da</strong><br />
funcional <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res;<br />
-A Coordena<strong>do</strong>ria de <strong>Gestão</strong> de Recursos Humanos está subordina<strong>da</strong> ao gabinete <strong>da</strong><br />
Secretaria Municipal de <strong>Saúde</strong>, a qual está subordina<strong>da</strong> à Secretaria Municipal de<br />
Administração. Algumas decisões pod<strong>em</strong> ser toma<strong>da</strong>s com a autorização <strong>da</strong><br />
coordena<strong>do</strong>ra <strong>do</strong> RH, no entanto a maior parte delas, sejam burocráticas ou referentes a<br />
pagamento de pessoal, necessita <strong>do</strong> conhecimento <strong>do</strong> Secretário de <strong>Saúde</strong>. A<br />
Coordena<strong>do</strong>ria de RH trabalha junto com a Coordena<strong>do</strong>ria de Assistência à <strong>Saúde</strong>,<br />
porém muitas decisões depend<strong>em</strong> <strong>da</strong> autorização <strong>da</strong> Coordena<strong>do</strong>ria de Assistência à<br />
<strong>Saúde</strong>;<br />
- Bom grau de autonomia;<br />
150
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
- O Departamento de <strong>Gestão</strong> de Recursos humanos funciona com quatro Gerências, t<strong>em</strong><br />
autonomia regular e é liga<strong>do</strong> diretamente ao Gestor;<br />
- Na estrutura <strong>atual</strong>, o RH não t<strong>em</strong> autonomia, fican<strong>do</strong> diretamente liga<strong>do</strong> à<br />
Supeintendência de Logística, que trata <strong>da</strong>s questões financeiras, sen<strong>do</strong> também<br />
subordina<strong>do</strong> à Secretaria de Administração;<br />
- A Divisão de pessoal cumpre o que já v<strong>em</strong> determina<strong>do</strong> pelo gabinete <strong>do</strong> Secretário.<br />
Sua participação é para informar quantos servi<strong>do</strong>res exist<strong>em</strong>, se certa função recebe<br />
determina<strong>da</strong> gratificação ou qual o salário de uma função específica. Apesar de existir um<br />
Departamento ao qual está subordina<strong>do</strong>, o RH só faz serviços burocráticos de rotina<br />
como freqüências e férias, os quais influenciam a elaboração <strong>da</strong> folha de pagamento<br />
mensal feita na Secretaria Municipal de Administração;<br />
- O DRH está subordina<strong>do</strong> à Diretoria Administrativa e Financeira e sua autonomia é<br />
limita<strong>da</strong> segun<strong>do</strong> a hierarquia. No entanto, o gestor financeiro dá total liber<strong>da</strong>de para<br />
elaboração <strong>da</strong>s ações de RH.<br />
Questão 2: PCCS<br />
Um respondente (SMS/CO) informou não ter muito conhecimento sobre o PCCS, pois <strong>em</strong><br />
seu município o plano ain<strong>da</strong> não está implanta<strong>do</strong>.<br />
Outro participante informou que as negociações ain<strong>da</strong> não foram inicia<strong>da</strong>s na sua<br />
Secretaria, de forma que são muito grandes os desafios.<br />
Vantagens:<br />
- Construção de um <strong>do</strong>cumento a partir <strong>da</strong> mobilização <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res e <strong>do</strong>s diversos<br />
segmentos que o representa;<br />
- A perspectiva de carreira, a inserção de novas categorias profissionais atenden<strong>do</strong> às<br />
necessi<strong>da</strong>des reais <strong>do</strong> serviço, uma r<strong>em</strong>uneração isonômica <strong>do</strong>s cargos e o<br />
reconhecimento de to<strong>da</strong>s as profissões de saúde dentro <strong>do</strong> plano resolveriam grande<br />
parte <strong>do</strong>s probl<strong>em</strong>as, como a rotativi<strong>da</strong>de de pessoal, a precarização de vínculos, o<br />
investimento no processo de formação e preparação de pessoal <strong>em</strong> profissionais de<br />
carreira e não <strong>em</strong> profissionais presta<strong>do</strong>res de serviço;<br />
151
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
- Maior comprometimento <strong>da</strong> força de trabalho com o sist<strong>em</strong>a;<br />
- Ferramenta que facilita o processo de gestão, soma<strong>do</strong> às outras ações;<br />
- Setor saúde t<strong>em</strong> suas especifici<strong>da</strong>des e singulari<strong>da</strong>des que pod<strong>em</strong> ser reconheci<strong>da</strong>s e<br />
valoriza<strong>da</strong>s, servin<strong>do</strong> como estímulo e motivação para os trabalha<strong>do</strong>res;<br />
- Salário <strong>do</strong>braria;<br />
- Servi<strong>do</strong>res que já concluíram o antigo 2º grau, mu<strong>da</strong>riam <strong>do</strong> nível el<strong>em</strong>entar para o<br />
médio;<br />
- Reconhecimento <strong>do</strong> serviço presta<strong>do</strong> <strong>em</strong> termos de garantia de benefícios;<br />
- Desenvolvimento <strong>do</strong> servi<strong>do</strong>r;<br />
- Normatização <strong>do</strong> processo (carreira);<br />
- Estabelecimento de parâmetros e procedimentos;<br />
- Definição de carga horária;<br />
- Evolução na carreira;<br />
- Maior r<strong>em</strong>uneração, aponta<strong>da</strong> por <strong>do</strong>is participantes, contribuin<strong>do</strong> para que as<br />
ativi<strong>da</strong>des sejam des<strong>em</strong>penha<strong>da</strong>s com mais quali<strong>da</strong>de e eficácia;<br />
- Possibili<strong>da</strong>de de trabalhar a complexi<strong>da</strong>de e evolução <strong>do</strong> SUS;<br />
- Contribui para o progresso <strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r.<br />
Desafios:<br />
- Convencimento <strong>do</strong>s Secretários de <strong>Saúde</strong>, de Fazen<strong>da</strong> e de Administração <strong>da</strong><br />
necessi<strong>da</strong>de <strong>do</strong> PCCS específico para saúde;<br />
- Consenso entre as partes interessa<strong>da</strong>s quanto às normas para implantação <strong>do</strong> PCCS;<br />
- Diversos interesses políticos;<br />
- Aju<strong>da</strong> <strong>do</strong> MS aos gestores de RH <strong>da</strong>s SES e SMS para elaboração de um <strong>do</strong>cumento e<br />
de um discurso mais eficaz e eficiente para sensibilizar os gestores na discussão desse<br />
processo;<br />
- Consenso <strong>em</strong> relação aos cargos, tabelas salariais e vantagens;<br />
- Sist<strong>em</strong>a de progressão na carreira que não seja apenas por t<strong>em</strong>po de serviço, mas que<br />
inclua qualificação, aprimoramento e/ou <strong>atual</strong>ização de conhecimentos;<br />
152
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
- Elaboração de um plano que aten<strong>da</strong> a SES e os servi<strong>do</strong>res;<br />
- Participação de to<strong>do</strong>s os atores envolvi<strong>do</strong>s;<br />
- Diferenças culturais e econômicas de ca<strong>da</strong> Esta<strong>do</strong>.<br />
Questão 3: Informação para área de RH<br />
Um participante (SMS/N) <strong>da</strong> pesquisa afirmou não conseguir responder a questão, pois<br />
desenvolve suas ativi<strong>da</strong>des no gabinete <strong>do</strong> Secretário.<br />
Acesso, suficiência e obtenção <strong>da</strong>s informações<br />
- Acesso limita<strong>do</strong> pela burocracia, insuficiência de informações, inexistência de um<br />
sist<strong>em</strong>a informatiza<strong>do</strong> e falta banco de <strong>da</strong><strong>do</strong>s;<br />
- Informações coleta<strong>da</strong>s manualmente pelos servi<strong>do</strong>res, o que justifica a falta de<br />
agili<strong>da</strong>de. As informações são libera<strong>da</strong>s após muitas explicações, ofícios, m<strong>em</strong>oran<strong>do</strong>s e<br />
audiência com o superintendente;<br />
- As diretrizes <strong>do</strong> Governo <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> modificaram a estrutura organizacional e os<br />
processos de trabalho. Núcleos sistêmicos foram implanta<strong>do</strong>s, os processos de trabalho<br />
(fluxos) foram mapea<strong>do</strong>s e está <strong>em</strong> fase de implantação um sist<strong>em</strong>a de Administração de<br />
Pessoas (SEAP). Já o MS, com o ProgeSUS e seus componentes, contribui com a<br />
qualificação, recursos para estrutura física e também com um sist<strong>em</strong>a de informação;<br />
- Informações fragmenta<strong>da</strong>s e insuficientes, obti<strong>da</strong>s diretamente <strong>do</strong> sist<strong>em</strong>a. Há facili<strong>da</strong>de<br />
no acesso, mas é preciso paciência para interligar os <strong>da</strong><strong>do</strong>s e formatar o que é preciso;<br />
- Informações obti<strong>da</strong>s por meio de <strong>do</strong>cumentos <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res. O sist<strong>em</strong>a de RH está<br />
liga<strong>do</strong> ao administrativo <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> – SAD;<br />
- O setor de RH é considera<strong>do</strong> o setor central <strong>da</strong> Secretaria de <strong>Saúde</strong>, pois nele passam<br />
as informações funcionais <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res, desde sua entra<strong>da</strong> no órgão institucional até o<br />
seu desligamento. Embora esteja subordina<strong>do</strong> ao sist<strong>em</strong>a de <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>da</strong> Secretaria<br />
Municipal de Administração, quan<strong>do</strong> o setor de RH precisa de <strong>da</strong><strong>do</strong>s tais como relatórios,<br />
o sist<strong>em</strong>a é eficiente. Alguns <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>do</strong> RH são solicita<strong>do</strong>s ao setor de informática <strong>da</strong><br />
Secretaria, porém essa dependência acaba atrasan<strong>do</strong> alguns an<strong>da</strong>mentos de relatórios.<br />
A Secretaria de <strong>Saúde</strong> possui um sist<strong>em</strong>a de informação chama<strong>do</strong> ERGON, onde to<strong>do</strong>s<br />
153
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
os <strong>da</strong><strong>do</strong>s são armazena<strong>do</strong>s e <strong>atual</strong>iza<strong>do</strong>s conforme a d<strong>em</strong>an<strong>da</strong> e necessi<strong>da</strong>de <strong>do</strong><br />
serviço, pois as informações publica<strong>da</strong>s <strong>em</strong> Diário Oficial são acompanha<strong>da</strong>s, deven<strong>do</strong><br />
também ser lança<strong>da</strong>s no sist<strong>em</strong>a de informação;<br />
- Informações limita<strong>da</strong>s a salários, faltas, plantões, etc;<br />
- Via ca<strong>da</strong>stramento <strong>em</strong> planilha Excel;<br />
- Informações disponibiliza<strong>da</strong>s de forma insuficiente, pois os <strong>da</strong><strong>do</strong>s funcionais encontramse<br />
na Secretaria Municipal de Administração. Em termos gerais, a obtenção <strong>da</strong>s<br />
informações se dá via ofícios entre Secretários.<br />
- Informações suficientes, porém disponibiliza<strong>da</strong>s de forma desorganiza<strong>da</strong> e não<br />
agrupa<strong>da</strong>;<br />
- Existência de um sist<strong>em</strong>a de RH para to<strong>da</strong>s as áreas s<strong>em</strong> uma ferramenta específica<br />
para a saúde. A SES armazena seus <strong>da</strong><strong>do</strong>s específicos de forma quase artesanal, ou<br />
seja, <strong>em</strong> planilhas eletrônicas. Faltam relatórios gerenciais para facilitar a toma<strong>da</strong> de<br />
decisões.<br />
Vantagens para implantação e manutenção de um Sist<strong>em</strong>a de Informação para RH <strong>em</strong><br />
saúde<br />
- Socialização <strong>da</strong>s informações, agili<strong>da</strong>de e transparência;<br />
- Existência de um Sist<strong>em</strong>a de Informação de RH gerencia<strong>do</strong> pela CONDATA, órgão<br />
responsável pelo sist<strong>em</strong>a de processamento de <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>da</strong> prefeitura, atenden<strong>do</strong><br />
parcialmente as necessi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> área. A dificul<strong>da</strong>de é a falta de autonomia no<br />
gerenciamento e alimentação <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s, principalmente quanto à <strong>análise</strong> funcional. É<br />
libera<strong>do</strong> o acesso a qualquer relatório <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> funcional (cargo-função, quantitativo, carga<br />
horária, lotação, admiti<strong>do</strong>s, exonera<strong>do</strong>s, vínculo), porém, as consultas que diz<strong>em</strong> respeito<br />
às questões financeiras, necessitam de autorização <strong>da</strong> Administração. É preciso uma<br />
melhor utilização <strong>do</strong>s recursos ofereci<strong>do</strong>s pelo sist<strong>em</strong>a vigente;<br />
- Diretrizes mais claras e relevantes para área de RH com a criação <strong>da</strong> SGTES e <strong>do</strong>s<br />
programas <strong>do</strong> DGERTS e <strong>do</strong> DEGES, traz conseqüências positivas no acesso às<br />
informações <strong>da</strong> área;<br />
- Emissão de relatórios para <strong>análise</strong> e definição de estratégias de ação;<br />
- Maior controle <strong>do</strong> pessoal, facilitan<strong>do</strong> os levantamentos de <strong>da</strong><strong>do</strong>s;<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
- Um sist<strong>em</strong>a <strong>atual</strong>iza<strong>do</strong> facilita o bom des<strong>em</strong>penho <strong>do</strong>s serviços na rede;<br />
- Acesso bom, via sist<strong>em</strong>a integra<strong>do</strong> de Recursos humanos – SIGRH e legislação;<br />
- Mensuração <strong>da</strong> mão de obra e conhecimento de ca<strong>da</strong> servi<strong>do</strong>r para o planejamento <strong>da</strong><br />
gestão;<br />
-Agili<strong>da</strong>de nos serviços;<br />
Desafios para implantação e manutenção de um Sist<strong>em</strong>a de Informação para RH <strong>em</strong><br />
saúde<br />
- Conquista de crédito <strong>do</strong> Superintendente;<br />
- Vencimento <strong>da</strong>s barreiras impostas;<br />
- Adesão <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res para alimentação e <strong>atual</strong>ização <strong>do</strong> sist<strong>em</strong>a;<br />
- Implantação <strong>do</strong> sist<strong>em</strong>a nas uni<strong>da</strong>des de saúde, o que facilitaria o controle <strong>do</strong>s<br />
processos de movimentação de pessoal e de capacitação;<br />
- Diretrizes <strong>do</strong> Governo <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> ora se compl<strong>em</strong>entam com as diretrizes <strong>do</strong> MS, ora se<br />
diverg<strong>em</strong>;<br />
- Caminha-se para um processo de modernização <strong>do</strong>s “setores” de RH, o qual exige<br />
cautela, ética, responsabili<strong>da</strong>de, compromisso, conhecimento de to<strong>do</strong>s os atores<br />
envolvi<strong>do</strong>s nas três esferas. Porém, ain<strong>da</strong> há dificul<strong>da</strong>de de se quebrar paradigmas, de<br />
reestruturar o serviço e de implantar novas tecnologias. Há falta de sist<strong>em</strong>a articula<strong>do</strong> e<br />
integra<strong>do</strong>, poucas diretrizes e ausência de política para área;<br />
- Atualização <strong>do</strong> sist<strong>em</strong>a e diss<strong>em</strong>inação <strong>da</strong> importância de se trabalhar os <strong>da</strong><strong>do</strong>s;<br />
- Cursos de informática, compra de computa<strong>do</strong>res e também a manutenção <strong>do</strong>s<br />
sist<strong>em</strong>as;<br />
- Existência de um servi<strong>do</strong>r prepara<strong>do</strong> e qualifica<strong>do</strong> para trabalhar com o sist<strong>em</strong>a;<br />
- Sist<strong>em</strong>a de informação <strong>do</strong> RH deverá estar interliga<strong>do</strong> com a prefeitura, pois li<strong>da</strong>m com<br />
informações relaciona<strong>da</strong>s entre si, tais como as licenças médicas e folha de pagamento;<br />
- Pessoal para alimentar informações;<br />
- Equipamentos e treinamento de pessoal.<br />
155
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Questão 4: Pólos de <strong>Educação</strong> Permanente <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong><br />
A questão não foi respondi<strong>da</strong> por quatro participantes <strong>da</strong> pesquisa: três (1 SES/CO e 2<br />
SMS/N) alegaram não ter conhecimento sobre essa política e um (SMS CO) afirmou que<br />
<strong>em</strong> seu Esta<strong>do</strong>/município não existe Pólo de <strong>Educação</strong> Permanente <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>.<br />
Embora tenha declara<strong>do</strong> não ter conhecimento <strong>do</strong> Pólo de <strong>Educação</strong> Permanente na<br />
Secretaria de <strong>Saúde</strong>, um <strong>do</strong>s respondentes (SMS/CO) afirmou que existe uma Gerência<br />
Técnica de <strong>Educação</strong> Permanente, a qual está subordina<strong>da</strong> à Coordena<strong>do</strong>ria de <strong>Gestão</strong><br />
de Recursos Humanos. Essa gerência trabalha <strong>em</strong> parceria com a Secretaria Municipal<br />
de Administração, pois os cursos ofereci<strong>do</strong>s pela prefeitura são repassa<strong>do</strong>s à Secretaria<br />
de <strong>Saúde</strong>, na qual se verificam questões de vagas e horários <strong>do</strong>s cursos. Anualmente,<br />
junto com os gerentes técnicos de programas e respectivos gerentes <strong>da</strong>s Uni<strong>da</strong>des, a<br />
Secretaria de <strong>Saúde</strong> faz, também, um levantamento <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des e d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s de<br />
cursos para os servi<strong>do</strong>res.<br />
Foi ain<strong>da</strong> afirma<strong>do</strong> por um <strong>do</strong>s respondentes (SES/N) que, <strong>em</strong> seu Esta<strong>do</strong>, o PEPS está<br />
constituí<strong>do</strong>, mas até a implantação <strong>da</strong> Portaria 1996/2007 nenhuma discussão havia si<strong>do</strong><br />
operacionaliza<strong>da</strong>. Houve ofertas de cursos dirigi<strong>do</strong>s pela escola técnica <strong>do</strong> SUS, s<strong>em</strong> que<br />
fosse obedeci<strong>do</strong> o que está preconiza<strong>do</strong>.<br />
Aspectos positivos<br />
- Ro<strong>da</strong>s de discussão/aproximação entre instituições forma<strong>do</strong>ras e de serviços;<br />
- <strong>Educação</strong> Permanente passou a fazer parte <strong>da</strong>s priori<strong>da</strong>des <strong>do</strong> MS;<br />
- Oportuni<strong>da</strong>de de integração entre os diferentes atores <strong>do</strong> processo de educação e<br />
formação <strong>da</strong> área <strong>da</strong> saúde;<br />
- Visibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong><strong>da</strong> ao processo de educação permanente;<br />
- Disponibili<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s atores <strong>em</strong> discutir o processo, to<strong>do</strong>s saben<strong>do</strong> que era uma<br />
construção coletiva e que tinham responsabili<strong>da</strong>de no contexto.<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Aspectos negativos<br />
- Instituições forma<strong>do</strong>ras se aproximaram, mas não incorporaram a proposta <strong>da</strong><br />
educação permanente;<br />
-Favoritismo <strong>do</strong> MS a determina<strong>da</strong>s regiões e <strong>do</strong>s serviços <strong>em</strong> relação às instituições;<br />
-Falta de respeito aos critérios para distribuição <strong>do</strong>s recursos;<br />
- Prevalência <strong>da</strong> “cultura de balcão”;<br />
- Falta de articulações e definições quanto ao processo de execução <strong>do</strong>s projetos;<br />
- O Pólo se transformou <strong>em</strong> arena onde o produto <strong>da</strong> disputa era o dinheiro;<br />
- As acad<strong>em</strong>ias impuseram suas opiniões e coman<strong>do</strong>s desrespeitan<strong>do</strong> a “ro<strong>da</strong>” <strong>do</strong> pólo;<br />
- Forma <strong>do</strong> repasse;<br />
- Forma de pactuação;<br />
- D<strong>em</strong>ora na liberação <strong>do</strong>s recursos;<br />
- A estratégia não foi b<strong>em</strong> compreendi<strong>da</strong>, geran<strong>do</strong> conflitos;<br />
- Interpretações equivoca<strong>da</strong>s <strong>da</strong>s diretrizes <strong>do</strong> Pólo.<br />
Mu<strong>da</strong>nças a partir <strong>da</strong> Portaria nº 1996 de 2007.<br />
- Estabelecimento de uma nova forma de relacionamento entre as Secretarias Municipais<br />
e Estaduais, permitin<strong>do</strong> uma discussão ampla e participativa na elaboração <strong>do</strong> Plano de<br />
<strong>Educação</strong> Permanente para as regiões;<br />
- Financiamento fun<strong>do</strong> a fun<strong>do</strong>;<br />
- Efetivação <strong>da</strong> participação <strong>do</strong>s municípios e esta<strong>do</strong>s, pois r<strong>em</strong>ete para eles a<br />
responsabili<strong>da</strong>de <strong>do</strong> processo, ao mesmo t<strong>em</strong>po <strong>em</strong> que chamam outros atores para a<br />
co-responsabili<strong>da</strong>de (controle social, acad<strong>em</strong>ias, escolas técnicas priva<strong>da</strong>s e públicas);<br />
- Ordenação <strong>da</strong> formação conforme preconiza a Lei 8080;<br />
- Regionalização <strong>da</strong>s ações que, depois de estrutura<strong>da</strong> a rede, permite o olhar macro <strong>da</strong><br />
educação no seu território, facilitan<strong>do</strong> estabelecimento de estratégias;<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
- Obrigação de o Município fazer a educação, o que é exigi<strong>do</strong> no Pacto;<br />
- Expectativa de, efetivamente, ser cria<strong>do</strong> um projeto a longo prazo para a <strong>Educação</strong><br />
Permanente, iniciativa que se tornará concreta;<br />
- No Esta<strong>do</strong> não há efetivamente o PEPS, mas a partir <strong>da</strong>s verbas <strong>da</strong> Portaria 1996/2007<br />
estão pactua<strong>da</strong>s oficinas para sua implantação;<br />
- Possibili<strong>da</strong>de de aproximação e de integração <strong>da</strong> ESP com o setor RH, reforçan<strong>do</strong> a<br />
criação <strong>da</strong> CIES e, de certa forma, colocan<strong>do</strong> a CIB estadual como articula<strong>do</strong>ra desse<br />
processo. Atualmente, a CIB, o RH, a ESP e to<strong>do</strong>s os gestores <strong>da</strong>s outras áreas <strong>da</strong> SES<br />
reún<strong>em</strong>-se s<strong>em</strong>analmente para instituir a CIES e as Câmaras Técnicas <strong>da</strong> CIB. Assim o<br />
setor participa <strong>da</strong> construção <strong>do</strong> Plano Estadual de <strong>Educação</strong> Permanente e é<br />
fun<strong>da</strong>mental que o RH se insira e participe <strong>da</strong>s políticas e diretrizes estratégicas de to<strong>da</strong>s<br />
as áreas <strong>da</strong> Secretaria. É com a aquisição de conhecimento que se consegue ganhar e<br />
fixar espaço na gestão <strong>do</strong> SUS.<br />
Questão 5: Parcerias com Instituições de ensino superior e Escolas Técnicas<br />
Um <strong>do</strong>s participantes (SES/CO) não soube responder a questão, alegan<strong>do</strong> que a Escola<br />
Técnica pertence à outra Coordena<strong>do</strong>ria. Outro respondente afirmou desconhecer o que<br />
foi questiona<strong>do</strong>.<br />
Aspectos destaca<strong>do</strong>s por aqueles que responderam a questão:<br />
- Parcerias realiza<strong>da</strong>s para o cumprimento <strong>da</strong> carga horária de estágios nas uni<strong>da</strong>des de<br />
saúde <strong>da</strong> SES. Os estu<strong>da</strong>ntes são inseri<strong>do</strong>s nas uni<strong>da</strong>des após um curso de introdução<br />
ao serviço e conhecimento <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de e <strong>do</strong>s SUS. É nesse momento que se percebe a<br />
distância entre as instituições e reali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> SUS;<br />
- Parcerias não atend<strong>em</strong> às necessi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> instituição. Existe um distanciamento entre<br />
a SMS e a SES. Internamente, há fragmentação <strong>da</strong>s ações de planejamento nos<br />
processos de capacitação e formação, que vêm sen<strong>do</strong> retoma<strong>do</strong>s pela DRH;<br />
-A Escola de <strong>Saúde</strong> Pública e a Escola Técnica faz<strong>em</strong> essa articulação com as<br />
Instituições de ensino para promover a formação de trabalha<strong>do</strong>res para o SUS. A ESP<br />
conta com recursos <strong>do</strong> governo estadual e federal. As metas de formação/capacitação<br />
têm si<strong>do</strong> alcança<strong>da</strong>s, <strong>em</strong> virtude <strong>da</strong>s parcerias com outras IES. No entanto, ain<strong>da</strong> não<br />
está sen<strong>do</strong> eficaz a meto<strong>do</strong>logia utiliza<strong>da</strong> para formar os profissionais, o que está muito<br />
aquém <strong>do</strong> espera<strong>do</strong>. Acredita-se que o SUS está contribuin<strong>do</strong> com estas discussões com<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
o Ministério <strong>da</strong> <strong>Educação</strong>, por meio de vários programas como o Larga Escala e o<br />
PROFAE. Em 2007, o setor de RH começou a se articular com as instituições<br />
forma<strong>do</strong>ras, no senti<strong>do</strong> de aproximar o ensino <strong>do</strong> serviço, através <strong>da</strong> regulação <strong>do</strong>s<br />
estágios curriculares obrigatórios, inserin<strong>do</strong> os estu<strong>da</strong>ntes na prática de saúde.<br />
- As parcerias são estabeleci<strong>da</strong>s na mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>de de convênios onde ficam explicita<strong>do</strong>s os<br />
direitos e obrigações de ca<strong>da</strong> parte, b<strong>em</strong> como as responsabili<strong>da</strong>des. Ain<strong>da</strong> há muito o<br />
que melhorar, pois exist<strong>em</strong> necessi<strong>da</strong>des não supri<strong>da</strong>s, reali<strong>da</strong>de que estava obscura<br />
pela falta <strong>do</strong> conhecimento sobre o processo de <strong>Educação</strong> Permanente;<br />
- A Secretaria de Esta<strong>do</strong> possui Escola Técnica, mas o município não. Ao ser<strong>em</strong> abertos<br />
cursos na SES, a informação é repassa<strong>da</strong> ao Município, para que sejam verifica<strong>da</strong>s as<br />
qualificações para os servi<strong>do</strong>res. Recent<strong>em</strong>ente, a Prefeitura fez um convênio com<br />
algumas Universi<strong>da</strong>des particulares, oferecen<strong>do</strong>, assim, ao servi<strong>do</strong>r público,<br />
possibili<strong>da</strong>des de descontos nas parcelas de suas mensali<strong>da</strong>des. A Secretaria de <strong>Saúde</strong><br />
recebe também estagiários de ensino médio e de nível superior, conforme publicação <strong>em</strong><br />
Diário Oficial de 04/01/2008. A Secretaria de <strong>Saúde</strong> possui Residência Médica, cujos<br />
residentes atuarão no Programa <strong>Saúde</strong> <strong>da</strong> Família;<br />
- As parcerias são boas, atend<strong>em</strong> parcialmente as necessi<strong>da</strong>des de preparação de<br />
pessoal, mas precisam evoluir;<br />
- Instituições forma<strong>do</strong>ras estão muito distantes <strong>do</strong> serviço e trabalhan<strong>do</strong> ain<strong>da</strong> na lógica<br />
<strong>da</strong> oferta.<br />
- Não exist<strong>em</strong> parcerias, n<strong>em</strong> capacitação de pessoal;<br />
- Recent<strong>em</strong>ente foi cria<strong>do</strong> o curso de especialização para médicos no Esta<strong>do</strong>. No<br />
Município existe um termo de compromisso com Escolas Técnicas, <strong>em</strong> que a Secretaria<br />
t<strong>em</strong> um percentual de vagas para os cursos de nível médio. As necessi<strong>da</strong>des de<br />
preparação são muitas e o que é ofereci<strong>do</strong> não cont<strong>em</strong>pla to<strong>da</strong> a rede de profissionais,<br />
principalmente na região que não consegue baixar o índice de malária.<br />
- Atualmente as parcerias com IES são muito tími<strong>da</strong>s e esporádicas. Nos últimos 12<br />
meses, a ETSUS v<strong>em</strong> resgatan<strong>do</strong> seu papel, principalmente, com o apoio <strong>da</strong> SES e MS.<br />
Embora tenha d<strong>em</strong>onstra<strong>do</strong> capaci<strong>da</strong>de de formar e capacitar os profissionais de saúde,<br />
inclusive desbravan<strong>do</strong> to<strong>do</strong> o Esta<strong>do</strong>, ain<strong>da</strong> não alcançou um patamar de excelência.<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Ativi<strong>da</strong>de Oral:<br />
Questão 1: Questões relevantes para a área de RH não cont<strong>em</strong>pla<strong>da</strong>s pela política <strong>do</strong><br />
Ministério <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong><br />
- Falta de uma identi<strong>da</strong>de dentro <strong>do</strong> serviço é uma questão cultural dentro <strong>da</strong> instituição.<br />
- Atualmente, a agen<strong>da</strong> <strong>do</strong> MS cont<strong>em</strong>pla as necessi<strong>da</strong>des <strong>da</strong>s instituições locais.<br />
- Necessi<strong>da</strong>de de aproximação entre a Secretaria Municipal e Estadual de <strong>Saúde</strong> e de<br />
impl<strong>em</strong>entação de políticas que cobr<strong>em</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> a realização <strong>do</strong>s seus compromissos,<br />
contu<strong>do</strong>, s<strong>em</strong> a clareza se estas questões compet<strong>em</strong> ao MS.<br />
- Capacitação <strong>do</strong>s técnicos <strong>da</strong> área de RH para evitar a descontinui<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s ações,<br />
ten<strong>do</strong> <strong>em</strong> vista que falta o entendimento <strong>da</strong>s políticas impl<strong>em</strong>enta<strong>da</strong>s e que o<br />
conhecimento é uma questão que fortalece a Instituição.<br />
- Área de RH está na contramão <strong>do</strong> Pacto <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong>, o qual prevê a desburocratização,<br />
contu<strong>do</strong>, para que se alcanc<strong>em</strong> resulta<strong>do</strong>s eficazes, é preciso regular, o que requer a<br />
burocratização.<br />
- Quan<strong>do</strong> compara<strong>da</strong> às <strong>em</strong>presas priva<strong>da</strong>s, a área de gestão de RH está muito aquém e<br />
ain<strong>da</strong> há muito que caminhar para fazer a <strong>Gestão</strong> por Competência.<br />
- Diretrizes <strong>do</strong> governo, às vezes, diverg<strong>em</strong> <strong>da</strong>s diretrizes estaduais e municipais.<br />
- RH precisa se tornar estratégico na gestão, ser respeita<strong>do</strong> e estar inseri<strong>do</strong> <strong>em</strong> to<strong>da</strong>s as<br />
políticas.<br />
- MS está fazen<strong>do</strong> um trabalho eficiente, no entanto, precisa estar mais próximo <strong>do</strong>s<br />
Esta<strong>do</strong>s e Municípios, articulan<strong>do</strong> os diálogos entre as esferas, contribuin<strong>do</strong> para<br />
solucionar os impasses e sensibilizar os gestores quanto à importância <strong>do</strong> setor. Há<br />
diferentes qualificações e falta uma política estrutura<strong>da</strong> de RH, fazen<strong>do</strong> com que as<br />
pessoas se percam nas argumentações. Nesse senti<strong>do</strong>, é importante que o MS esteja,<br />
junto com esta<strong>do</strong>s e municípios, elaboran<strong>do</strong> diretrizes nacionais.<br />
- Tu<strong>do</strong> o que está na agen<strong>da</strong> <strong>do</strong> Ministério t<strong>em</strong> funciona<strong>do</strong> e a Secretaria t<strong>em</strong> si<strong>do</strong><br />
beneficia<strong>da</strong> com os recursos <strong>do</strong> ProgeSUS, utiliza<strong>do</strong>s para compra de computa<strong>do</strong>res.<br />
- Não há como pensar <strong>em</strong> incluir na<strong>da</strong>, se a agen<strong>da</strong> <strong>atual</strong> ain<strong>da</strong> não foi cumpri<strong>da</strong>.<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
- É preciso impl<strong>em</strong>entação dessa agen<strong>da</strong>, um processo que é lento e difícil. Não é<br />
necessário acrescentar na<strong>da</strong>, mas ampliar horizonte <strong>em</strong> relação ao que está posto e<br />
estabeleci<strong>do</strong>.<br />
Questão 2: Mu<strong>da</strong>nças que estão ocorren<strong>do</strong> na estruturação e organização <strong>do</strong> órgão<br />
gestor de RH<br />
- Falta interesse na impl<strong>em</strong>entação <strong>da</strong> Mesa de Negociação e não há uma discussão <strong>do</strong><br />
Plano de Cargos, Carreiras e Salários, pois o prefeito não aceita a Mesa e quer plano de<br />
carreira único para a Prefeitura. Existe um Plano de Carreira específico para a saúde,<br />
mas que não atende à reali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Instituição.<br />
- Leis estaduais estão vetan<strong>do</strong> a cessão de funcionários municipais, o que é<br />
inconstitucional e vai contra a Lei Orgânica <strong>do</strong> SUS. Há um desencontro de diretrizes<br />
para alinhamento de política.<br />
- O Secretário é uma pessoa aberta, o que t<strong>em</strong> possibilita<strong>do</strong> avanços. Há um Plano de<br />
Carreira consoli<strong>da</strong><strong>do</strong>, mas que precisa ser modifica<strong>do</strong> a to<strong>do</strong> o momento. Apesar <strong>do</strong>s<br />
avanços, o RH ain<strong>da</strong> é arcaico, faltam informações, relatórios gerenciais e instrumentos<br />
de gestão. Inicialmente, o ProgeSUS foi sinônimo de deboche, no entanto, à medi<strong>da</strong> <strong>em</strong><br />
que foram chegan<strong>do</strong> materiais e computa<strong>do</strong>res, as pessoas passaram a acreditar nesse<br />
programa. Contu<strong>do</strong>, o ProgeSUS ain<strong>da</strong> não obteve sucesso e não houve sensibilização<br />
<strong>do</strong>s gestores quanto ao impacto <strong>da</strong>s políticas <strong>do</strong> MS, os quais vê<strong>em</strong> como burocrático e<br />
rotineiro o serviço de RH.<br />
- O ProgeSUS possibilitou a compra de materiais como cadeiras, mesas e um<br />
computa<strong>do</strong>r, modifican<strong>do</strong> a sala. No entanto, o trabalho de RH é to<strong>do</strong> burocrático,<br />
cui<strong>da</strong>n<strong>do</strong> de freqüências, licença prêmio, férias, etc.<br />
- O PCCS ain<strong>da</strong> está <strong>em</strong> tramitação, contu<strong>do</strong>, é grande a cobrança <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res, mas<br />
mesmo qu<strong>em</strong> está no setor de RH não t<strong>em</strong> informações de como está a negociação. O<br />
Conselho Municipal de <strong>Saúde</strong> t<strong>em</strong> Mesa de Negociação, para a qual a coordena<strong>do</strong>ra de<br />
RH foi chama<strong>da</strong> a participar. Nenhuma decisão <strong>do</strong> Secretário é passa<strong>da</strong> adiante s<strong>em</strong> o<br />
conhecimento e aprovação <strong>do</strong> Conselho.<br />
- O PCCS não foi implanta<strong>do</strong>, o que provocou muita revolta, ten<strong>do</strong> <strong>em</strong> vista os baixos<br />
salários.<br />
- A reali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Secretaria está b<strong>em</strong> abaixo <strong>da</strong>s d<strong>em</strong>ais. O participante t<strong>em</strong> procura<strong>do</strong><br />
escutar o que as d<strong>em</strong>ais Secretarias estão fazen<strong>do</strong>, para ver o que pode implantar nos<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
próximos meses e o que mais t<strong>em</strong> ouvi<strong>do</strong> é a palavra “sozinho”. Na Secretaria foi cria<strong>da</strong><br />
uma Divisão de Recursos Humanos, mas s<strong>em</strong> alguém para liderar, de forma que as<br />
questões de RH ain<strong>da</strong> estão sen<strong>do</strong> trata<strong>da</strong>s na Divisão de Pessoal.<br />
- Há avanços e atrasos. Existe um sist<strong>em</strong>a próprio de RH com equipamentos e uma<br />
fun<strong>da</strong>ção de ensino e pesquisa. Ain<strong>da</strong> é preciso uma maior discussão com os d<strong>em</strong>ais<br />
municípios.<br />
- Apesar <strong>da</strong> existência de um PCCS novo, para to<strong>da</strong> a Prefeitura, mas com uma<br />
diferenciação para a saúde, há o desejo de um Plano específico que possa seguir as<br />
diretrizes nacionais. Há dificul<strong>da</strong>de de operacionalização <strong>da</strong> Mesa de Negociação, assim<br />
como de integração entre ensino e serviço. A Mesa está se tornan<strong>do</strong> uma discussão de<br />
forças partidárias e precisa chegar a um consenso <strong>do</strong> que é bom ou ruim para os<br />
trabalha<strong>do</strong>res. O RH encontra-se sozinho nos processos de mu<strong>da</strong>nça, mesmo ten<strong>do</strong><br />
suporte <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, o qual está passan<strong>do</strong> por uma reestruturação <strong>do</strong>s processos de<br />
trabalho.<br />
- Há um Plano de Cargos e Vencimento que contou com a participação <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res<br />
<strong>da</strong> saúde e que, ao ser aprova<strong>do</strong>, deveria sofrer alterações. O difícil agora é se chegar a<br />
um consenso sobre essas mu<strong>da</strong>nças.<br />
- Mu<strong>da</strong>nça primordial refere-se à autonomia <strong>do</strong> setor de RH, que não é mais uma divisão<br />
de pessoal e está liga<strong>do</strong> à Superintendência de Logística, responsável pelas questões<br />
financeiras, sen<strong>do</strong> um suporte para a Secretaria de Administração. Foi elabora<strong>do</strong> um<br />
novo organograma para que esse departamento, além de fazer gestão <strong>do</strong> trabalho e <strong>da</strong><br />
educação, também tivesse autonomia.<br />
- O RH está na Superintendência de Administração e Finanças, é uma gerência e,<br />
enquanto tal, não possui, principalmente, autonomia financeira.<br />
- O RH conseguiu ter autonomia a partir de 2006, quan<strong>do</strong> passou a pertencer à Uni<strong>da</strong>de<br />
de Administração Geral.<br />
- Há sete anos trabalha-se com a lógica <strong>da</strong> gestão <strong>do</strong> trabalho e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> na <strong>Saúde</strong>.<br />
Com o avançar <strong>da</strong>s políticas <strong>do</strong> MS e com a criação <strong>da</strong> SGTES, algumas discussões<br />
referentes à gestão <strong>do</strong> trabalho ganharam força e as ações de RH tiveram mais<br />
transparência. Atualmente, no Plano Municipal de <strong>Saúde</strong>, uma <strong>da</strong>s grandes diretrizes é a<br />
de RH, a qual t<strong>em</strong> uma grande meta condiciona<strong>da</strong> a <strong>do</strong>is fatores: a satisfação <strong>do</strong> usuário<br />
e a <strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r <strong>do</strong> SUS.<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Questão 3: Perspectivas para a área de RH no nível local<br />
- Trata-se <strong>do</strong> início de um processo, o qual deve ser leva<strong>do</strong> a sério, com compromisso<br />
ético, respeito pela equipe e participação de to<strong>do</strong>s. Se o MS só assumir seu papel na<br />
formação de pessoal e não se articular com as Secretarias, esse processo tenderá ao<br />
fracasso. É preciso também que o MS esteja monitoran<strong>do</strong> e avalian<strong>do</strong> os resulta<strong>do</strong>s e<br />
que os gestores saibam mais sobre as diretrizes e as políticas <strong>do</strong> ProgeSUS.<br />
- Acredita-se que qu<strong>em</strong> fazia o serviço burocrático, irá se inteirar e fará questão de<br />
participar.<br />
- O ProgeSUS está sen<strong>do</strong> importante na estruturação <strong>da</strong> equipe e qualificação <strong>do</strong>s<br />
servi<strong>do</strong>res. Não basta ter pessoal qualifica<strong>do</strong> e faltar material, questão essa que está<br />
sen<strong>do</strong> reacendi<strong>da</strong>. Agora existe mais ânimo de chegar ao setor e de conhecer a<br />
Secretaria. Não é suficiente conhecer apenas as questões burocráticas, mas também as<br />
<strong>da</strong> atenção básica e as de média e alta complexi<strong>da</strong>de.<br />
- Há muito trabalho e o que evoluir. Entre as barreiras a ser<strong>em</strong> enfrenta<strong>da</strong>s está a<br />
necessi<strong>da</strong>de de maior sensibilização política <strong>em</strong> relação ao desenvolvimento <strong>da</strong> mão-deobra.<br />
Há pessoas que quer<strong>em</strong> mu<strong>da</strong>nças, mas o gestor precisa pensar na área de RH<br />
como desenvolvimento de pessoal e não apenas como responsável pela folha de<br />
pagamento.<br />
- O Pacto fortalece a área de RH, pois, à medi<strong>da</strong> que o gestor assume compromissos,<br />
deve estar ciente de que será cobra<strong>do</strong>. Foi um grande avanço a inclusão <strong>do</strong> RH no<br />
Pacto, permitin<strong>do</strong> uma perspectiva boa. É preciso também ler bastante e adquirir mais<br />
conhecimentos, pois os trabalha<strong>do</strong>res <strong>do</strong> RH são os fomenta<strong>do</strong>res de mu<strong>da</strong>nças nesse<br />
processo, o que precisa se <strong>da</strong>r de forma positiva.<br />
- Existe uma preocupação com a Escola de <strong>Saúde</strong> Pública, a qual está sen<strong>do</strong> transferi<strong>da</strong><br />
para a responsabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Secretaria de Fazen<strong>da</strong>.<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
3 - REGIÃO NORDESTE<br />
Ativi<strong>da</strong>de Escrita<br />
Questão 1: Organograma e Autonomia<br />
Das 13 Secretarias que participaram dessa ativi<strong>da</strong>de, observou-se que <strong>em</strong> oito<br />
Secretarias o setor/órgão de RH está localiza<strong>do</strong> no 2º escalão <strong>do</strong> organograma, <strong>em</strong> duas<br />
no 3º escalão e <strong>em</strong> três não foi possível identificar <strong>em</strong> que escalão está situa<strong>do</strong>.<br />
Em relação à autonomia <strong>do</strong> gestor de RH nessas estruturas, foram feitas as seguintes<br />
observações:<br />
- Existe autonomia técnica, porém, há definições que são discuti<strong>da</strong>s com o Secretário e o<br />
Conselho Gestor, forma<strong>do</strong> pelos d<strong>em</strong>ais superintendentes.<br />
- Não há autonomia e setor não é valoriza<strong>do</strong>. To<strong>da</strong>s as coordenações têm poder de<br />
decisão quanto às capacitações e educação continua<strong>da</strong> na Secretaria. O setor restringese<br />
à logística.<br />
- O gestor de RH t<strong>em</strong> um bom grau de autonomia, pois está diretamente liga<strong>do</strong> ao<br />
Secretário de Esta<strong>do</strong> de <strong>Saúde</strong>, ocupan<strong>do</strong> uma posição hierárquica de relevância na<br />
instituição e poden<strong>do</strong> participar de espaços de articulação <strong>da</strong> política com os Colegia<strong>do</strong>s<br />
Gestores.<br />
- O grau de autonomia <strong>do</strong> RH é relativo, pois só algumas decisões pod<strong>em</strong> ser<br />
efetivamente aplica<strong>da</strong>s s<strong>em</strong> a influência ou autorização <strong>do</strong> gabinete.<br />
- Existe autonomia na maior parte <strong>da</strong>s questões relaciona<strong>da</strong>s à gestão <strong>do</strong> trabalho e <strong>da</strong><br />
educação na saúde. No entanto, algumas decisões, tais como as referentes a pagamento<br />
de pessoal, são toma<strong>da</strong>s <strong>em</strong> conjunto com o gabinete e os d<strong>em</strong>ais coordena<strong>do</strong>res <strong>da</strong><br />
SESAP, via Colegia<strong>do</strong> de <strong>Gestão</strong>.<br />
- A <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> possui grau de autonomia relativa. To<strong>da</strong>s as questões<br />
relaciona<strong>da</strong>s à área são analisa<strong>da</strong>s, discuti<strong>da</strong>s e encaminha<strong>da</strong>s ao Secretário para ser<strong>em</strong><br />
decidi<strong>da</strong>s. Contu<strong>do</strong>, <strong>em</strong> 99% <strong>da</strong>s questões o setor é consulta<strong>do</strong> e sua opinião é relevante<br />
na toma<strong>da</strong> de decisão.<br />
- A Coordenação de <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>, cria<strong>da</strong> <strong>em</strong> 2007, é<br />
responsável por to<strong>da</strong> a administração de pessoal <strong>da</strong> Secretaria. Seu grau de autonomia é<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
o mesmo <strong>da</strong>s d<strong>em</strong>ais coordenações, com recursos orçamentários e responsabili<strong>da</strong>des<br />
previstas no regulamento <strong>da</strong> SESA.<br />
- Diferente <strong>do</strong> que mostra o organograma, o acesso <strong>da</strong> área de RH é direto ao Gabinete.<br />
O gestor de RH possui “relativa” autonomia, estan<strong>do</strong> subordina<strong>do</strong> ao gestor <strong>do</strong> Fun<strong>do</strong><br />
Municipal de <strong>Saúde</strong>. Realiza-se gestão compartilha<strong>da</strong>, operacionaliza<strong>da</strong> por meio de<br />
Ro<strong>da</strong>s de <strong>Gestão</strong> realiza<strong>da</strong>s s<strong>em</strong>analmente.<br />
- Na prática é o Secretário qu<strong>em</strong> determina o que se deve ou não fazer, de mo<strong>do</strong> que é<br />
aparente a autonomia <strong>do</strong> órgão de RH.<br />
- A Diretoria de RH está subordina<strong>da</strong> ao Gabinete e sua autonomia é parcial. As políticas<br />
<strong>do</strong> trabalho são defini<strong>da</strong>s juntamente com a Secretaria de Administração.<br />
- O RH ain<strong>da</strong> não se encontra <strong>em</strong> posição estratégica no organograma, b<strong>em</strong> como não<br />
possui forma organizativa compatível com a amplitude <strong>da</strong> política de gestão <strong>do</strong> trabalho e<br />
educação na saúde, apesar <strong>do</strong>s muitos avanços já feitos a partir <strong>do</strong> ProgeSUS.<br />
Questão 2: PCCS<br />
Vantagens:<br />
- Possibili<strong>da</strong>de <strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r <strong>do</strong> SUS se sentir incluí<strong>do</strong> no processo de construção e<br />
consoli<strong>da</strong>ção <strong>do</strong> SUS;<br />
- Satisfação e estímulo ao crescimento pessoal <strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r;<br />
- Realização de concurso;<br />
- Regularização <strong>do</strong>s vínculos de trabalho;<br />
- Perspectiva de carreira articula<strong>da</strong> à progressão funcional, mecanismo importante para<br />
avaliação de des<strong>em</strong>penho e educação permanente;<br />
- Estabili<strong>da</strong>de;<br />
-Respeito aos direitos <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res;<br />
- Atenção diferencia<strong>da</strong> aos profissionais <strong>da</strong> saúde, cujo trabalho possui características<br />
bastante específicas;<br />
- Domínio <strong>do</strong> processo de trabalho <strong>da</strong> saúde e <strong>da</strong>s categorias envolvi<strong>da</strong>s;<br />
- Compor negociação com menos sindicatos;<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
- Valorização <strong>do</strong> trabalho e <strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r;<br />
- Instrumento ordena<strong>do</strong>r de carreira <strong>do</strong> SUS e de desenvolvimento humano no SUS;<br />
- Fortalecimento <strong>da</strong> área de RH;<br />
- Fortalecimento de to<strong>do</strong>s os profissionais de saúde;<br />
- Cont<strong>em</strong>plação <strong>do</strong>s anseios <strong>do</strong>s profissionais <strong>da</strong> saúde;<br />
- Avanço na relação de trabalho, na valorização <strong>da</strong> formação e <strong>da</strong> <strong>atual</strong>ização <strong>do</strong>s<br />
profissionais e de suas iniciativas na busca de novos saberes.<br />
Desafios:<br />
- Levar para o PCCS <strong>do</strong> setor saúde os trabalha<strong>do</strong>res que não estão incluí<strong>do</strong>s no “grupo<br />
ocupacional de saúde, os quais são terceiriza<strong>do</strong>s ou estão sob a responsabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s<br />
Secretarias de Administração;<br />
- Atender as expectativas <strong>da</strong>s diversas categorias;<br />
- Aliar as expectativas <strong>do</strong>s profissionais com o orçamento <strong>da</strong> SES;<br />
- Financiamento e a lei de responsabili<strong>da</strong>de fiscal;<br />
-Cultura clientelista e fisiologista;<br />
- Lutas corporativas e sindicais;<br />
-Isonomia salarial;<br />
- Enquadramento <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res e o que fazer com os que não serão enquadra<strong>do</strong>s;<br />
- Satisfação <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des de to<strong>da</strong>s as categorias;<br />
- Manter atenção específica ao trabalha<strong>do</strong>r <strong>da</strong> saúde, argumentan<strong>do</strong> junto às outras<br />
áreas <strong>do</strong> governo e aos d<strong>em</strong>ais trabalha<strong>do</strong>res;<br />
- Impl<strong>em</strong>entação <strong>da</strong> mu<strong>da</strong>nça salarial por capacitações, dificulta<strong>da</strong> pela administração<br />
financeira <strong>da</strong> prefeitura;<br />
- Insatisfação <strong>do</strong>s d<strong>em</strong>ais trabalha<strong>do</strong>res;<br />
- Unificar to<strong>do</strong>s os trabalha<strong>do</strong>res de saúde num único plano;<br />
- Processo complexo com negociações basea<strong>da</strong>s <strong>em</strong> interesses diferentes e, <strong>em</strong> alguns<br />
momentos, divergentes.<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
- Unificação, ten<strong>do</strong> <strong>em</strong> vista o movimento corporativista de categoria médica;<br />
- Inserção <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res <strong>do</strong> SUS;<br />
- Regulamentação e criação de uma Comissão de Avaliação de Des<strong>em</strong>penho,<br />
consideran<strong>do</strong> o nível de formação, complexi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong>de executa<strong>da</strong> e o grau de<br />
responsabili<strong>da</strong>de técnica exigi<strong>da</strong> aos profissionais face à condição de trabalho ofereci<strong>da</strong><br />
pela instituição;<br />
- No Plano geral estão incluí<strong>da</strong>s to<strong>da</strong>s as categorias <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>;<br />
- discussão com as Secretarias de Esta<strong>do</strong> de Administração e Planejamento;<br />
- Pouco preparo, ain<strong>da</strong>, <strong>da</strong>s secretarias, desde a estrutura material até a instituição e<br />
impl<strong>em</strong>entação de comissões volta<strong>do</strong>s para o PCCS;<br />
- Questionamentos a cerca <strong>da</strong>s <strong>análise</strong>s situacionais <strong>do</strong>s profissionais.<br />
Questão 3: Informação para área de RH<br />
Acesso, suficiência e obtenção <strong>da</strong>s informações<br />
- A maioria <strong>da</strong>s informações <strong>da</strong> RH está <strong>em</strong> um sist<strong>em</strong>a de informação sob a<br />
responsabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Secretaria de Administração, principalmente aquelas referentes à<br />
folha de pagamento. Quan<strong>do</strong> necessita, a SES solicita relatórios de um Sist<strong>em</strong>a de<br />
Informação que ela mesma alimenta. Encontra-se <strong>em</strong> fase de implantação um SI-RH que<br />
será alimenta<strong>do</strong> na própria SESAB/RH e oferecerá maior número de informações para o<br />
setor, além <strong>da</strong>s informações disponíveis (mais volta<strong>da</strong>s para administração de pessoal),<br />
para melhor subsidiar o processo de planejamento <strong>da</strong> gestão <strong>do</strong> trabalho e educação <strong>em</strong><br />
saúde.<br />
- O Sist<strong>em</strong>a de Informação ain<strong>da</strong> é incipiente, incompleto;<br />
- O acesso se dá via sist<strong>em</strong>as de informações interliga<strong>do</strong>s ao sist<strong>em</strong>a de informação <strong>da</strong><br />
Secretaria de Administração que processa os <strong>da</strong><strong>do</strong>s referentes aos servi<strong>do</strong>res de to<strong>do</strong> o<br />
Esta<strong>do</strong>. Trata-se de um sist<strong>em</strong>a acessível e que dispõe de informações suficientes.<br />
- As informações para o setor de RH ain<strong>da</strong> são insuficientes. Só estão disponíveis a folha<br />
de pagamento, o prontuário <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res e o programa FolhaNet <strong>da</strong> Secretaria de<br />
Administração, que possibilita a visualização <strong>da</strong>s informações sobre IR, contra-cheques,<br />
<strong>da</strong><strong>do</strong>s ca<strong>da</strong>strais e fazer lançamentos de adicional noturno, hora-extra, faltas, férias e<br />
167
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
atrasos <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res. É necessário um sist<strong>em</strong>a de informação de RH na estrutura e<br />
organização <strong>do</strong> setor, ten<strong>do</strong> <strong>em</strong> vista que é muito grande a d<strong>em</strong>an<strong>da</strong> e o setor carece de<br />
programas que agiliz<strong>em</strong> o trabalho;<br />
- Há um sist<strong>em</strong>a de informação na CRH volta<strong>do</strong> para confecção de folhas de pagamento.<br />
É possível utilizar suas informações na gestão, no entanto, depende de um analista de<br />
sist<strong>em</strong>a. Estes <strong>da</strong><strong>do</strong>s não pod<strong>em</strong> ser disponibiliza<strong>do</strong>s aleatoriamente e ain<strong>da</strong> não são<br />
acessíveis para usuários comuns de programas de informática. O sist<strong>em</strong>a depende de<br />
uma linguag<strong>em</strong> específica. Apenas uma parte destas informações pode ser acessa<strong>da</strong><br />
com mais facili<strong>da</strong>de. As informações são obti<strong>da</strong>s mediante solicitação feita a um técnico.<br />
Costuma-se também acessar o banco de <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>do</strong> DATASUS_CNES, além <strong>do</strong>s<br />
seguintes sites: INEP, CNPQ e MEC;<br />
- As informações disponibiliza<strong>da</strong>s não são suficientes, pois há uma dependência <strong>do</strong><br />
sist<strong>em</strong>a de RH de Administração. Entretanto, existe um trabalho para ampliação de<br />
<strong>da</strong><strong>do</strong>s neste sist<strong>em</strong>a, o qual t<strong>em</strong> como vantag<strong>em</strong> ser comum a duas Secretarias <strong>da</strong><br />
Prefeitura, o que faz as informações ser<strong>em</strong> mais rápi<strong>da</strong>s, além <strong>da</strong> possibili<strong>da</strong>de de se<br />
trabalhar on line no fechamento <strong>da</strong> folha de pagamento. Entre os probl<strong>em</strong>as está o fato<br />
de tratar-se de sist<strong>em</strong>a compra<strong>do</strong> e com uma manutenção cara. Também falta<br />
capacitação <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res de RH de SMS para acessar e <strong>atual</strong>izar <strong>da</strong><strong>do</strong>s, o que t<strong>em</strong><br />
dificulta<strong>do</strong> o funcionamento pleno <strong>do</strong> sist<strong>em</strong>a;<br />
- A CGTES necessita de informações que o sist<strong>em</strong>a de RH corporativo <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> não<br />
cont<strong>em</strong>pla. Informações como o grau de forma<strong>do</strong>, especiali<strong>da</strong>des, pós-graduação<br />
(mestra<strong>do</strong>/<strong>do</strong>utora<strong>do</strong>), formação técnica, desvio de função, absenteísmo, entre outras, só<br />
são obti<strong>da</strong>s quan<strong>do</strong> o trabalha<strong>do</strong>r faz avaliação de des<strong>em</strong>penho e apresenta seus<br />
certifica<strong>do</strong>s. O PCCS, que está <strong>em</strong> vigor desde 1992, é que possibilita, através <strong>da</strong> folha<br />
de pagamento, identificar referencial salarial, gratificações de especiali<strong>da</strong>des, enfim,<br />
saber quantos são e onde estão os trabalha<strong>do</strong>res, <strong>em</strong> termos de referência salarial.<br />
Utiliza-se ain<strong>da</strong> o CNES e t<strong>em</strong> si<strong>do</strong> feito conta<strong>do</strong> com a ESP para construção de um<br />
banco de informações <strong>do</strong>s egressos <strong>do</strong>s cursos oferta<strong>do</strong>s aos trabalha<strong>do</strong>res <strong>do</strong> SUS.<br />
Desde 2007 t<strong>em</strong>-se refleti<strong>do</strong> sobre a construção e planejamento <strong>da</strong> gestão <strong>do</strong> trabalho e<br />
<strong>da</strong> educação, na perspectiva de construção de um sist<strong>em</strong>a de informações, inclusive de<br />
acesso intergestores (estaduais e municipais);<br />
- Existe um sist<strong>em</strong>a de informação para a prefeitura, o CONSIST, acessa<strong>do</strong> por<br />
profissionais ca<strong>da</strong>stra<strong>do</strong>s e por to<strong>do</strong>s os que trabalham nos setores de RH <strong>da</strong>s<br />
Secretarias. Os assuntos que têm relação com o RH, como processos, sist<strong>em</strong>as,<br />
capacitações existentes, são organiza<strong>do</strong>s pela Secretaria de Administração <strong>do</strong> município.<br />
168
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
As informações ain<strong>da</strong> estão muito centraliza<strong>da</strong>s e não são disponibiliza<strong>da</strong>s<br />
suficient<strong>em</strong>ente;<br />
- O acesso às informações ain<strong>da</strong> é precário, devi<strong>do</strong> à ausência de sist<strong>em</strong>as integra<strong>do</strong>s; a<br />
dificul<strong>da</strong>de de equipamentos aju<strong>da</strong> no processo de desinformação. Existe também<br />
dificul<strong>da</strong>de para se obter informações <strong>da</strong>s áreas de RH <strong>do</strong>s d<strong>em</strong>ais esta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Brasil. As<br />
informações são obti<strong>da</strong>s através <strong>do</strong> sist<strong>em</strong>a de informação, <strong>do</strong> SIGRHS, <strong>da</strong>s pastas<br />
funcionais, <strong>da</strong> internet, <strong>da</strong> revista <strong>da</strong> RETSUS e <strong>do</strong> CONASS;<br />
- A folha de pagamento contém muitas informações que não são disponibiliza<strong>da</strong>s e<br />
quan<strong>do</strong> são, é fora <strong>do</strong> prazo. Os d<strong>em</strong>ais sist<strong>em</strong>as (ca<strong>da</strong>stro/freqüência/lotação) não<br />
estão <strong>em</strong> rede;<br />
- O acesso às informações é proveniente de uma <strong>em</strong>presa pública de processamento de<br />
<strong>da</strong><strong>do</strong>s, responsável pela folha de pagamento. Está sen<strong>do</strong> implanta<strong>do</strong> um sist<strong>em</strong>a de<br />
informação integra<strong>do</strong>, que cont<strong>em</strong>pla to<strong>do</strong> o processo de informação de RH;<br />
- Não há um Sist<strong>em</strong>a de Informação Gerencial específico de RH, n<strong>em</strong> foi obti<strong>do</strong> sucesso<br />
com as experiências realiza<strong>da</strong>s com o SIGRHS. A ausência desta ferramenta dificulta<br />
muito o trabalho, pois a obtenção de informação é feita manualmente ou via folha de<br />
pagamento, limitan<strong>do</strong> as ações de planejamento e de gestão de RH.<br />
- O RH ain<strong>da</strong> não se posiciona e não é visto com um setor estratégico no que diz respeito<br />
às diversas informações de que precisa e possui. As informações são gera<strong>da</strong>s de forma<br />
ain<strong>da</strong> <strong>em</strong>pírica e o acesso a elas é deficiente. Ain<strong>da</strong> exist<strong>em</strong> setores no RH <strong>em</strong> que<br />
informações como freqüência, quantitativo de servi<strong>do</strong>r e lotação são obti<strong>da</strong>s de forma<br />
precária (manual).<br />
Vantagens para implantação e manutenção de um Sist<strong>em</strong>a de Informação para RH <strong>em</strong><br />
saúde<br />
- A integração <strong>da</strong> informação, possibilitan<strong>do</strong> comparar esta<strong>do</strong>s e municípios;<br />
- Possibili<strong>da</strong>de de toma<strong>da</strong> de decisão de forma mais <strong>em</strong>basa<strong>da</strong> nas necessi<strong>da</strong>des e<br />
potenciali<strong>da</strong>des locais;<br />
- Fidedigni<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s informações;<br />
- Rapidez de respostas e redução <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po de trabalho;<br />
- Reorganização <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des dentro <strong>da</strong> área de gestão <strong>do</strong> trabalho;<br />
169
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
- Informações mais rápi<strong>da</strong>s e homogêneas;<br />
- Geração de relatórios.<br />
Desafios para implantação e manutenção de um Sist<strong>em</strong>a de Informação para RH <strong>em</strong><br />
saúde<br />
- Profissionalização <strong>do</strong> pessoal <strong>da</strong> rede, pois este setor ain<strong>da</strong> é terceiriza<strong>do</strong>;<br />
- Precisam ser mais debati<strong>da</strong>s e socializa<strong>da</strong>s estas discussões para melhor entendimento<br />
<strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des <strong>do</strong> grupo;<br />
- Transposição <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>do</strong>s sist<strong>em</strong>as municipais e estaduais já existentes para um<br />
banco de <strong>da</strong><strong>do</strong>s nacional;<br />
- Encontrar um programa que cont<strong>em</strong>ple o ca<strong>da</strong>stramento de informações <strong>do</strong>s<br />
<strong>do</strong>cumentos e a tramitação nos setores;<br />
- Oferecer um sist<strong>em</strong>a com alto grau de <strong>atual</strong>ização, fidedigni<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s informações e<br />
fácil acessibili<strong>da</strong>de para gestores de to<strong>do</strong>s os níveis;<br />
- Custo é alto e requer suporte tecnológico;<br />
- Exigência de um intenso trabalho de pesquisa e organização de <strong>da</strong><strong>do</strong>s;<br />
- Implantação de um sist<strong>em</strong>a integra<strong>do</strong> à folha de pagamento;<br />
- Cont<strong>em</strong>plar identificação e qualificação de ca<strong>da</strong> servi<strong>do</strong>r;<br />
- Comunicar-se com outros setores <strong>da</strong> administração;<br />
- Ter manutenção local;<br />
- Preparação <strong>do</strong>s profissionais de RH;<br />
- <strong>Gestão</strong> que respon<strong>da</strong> às necessi<strong>da</strong>des <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res;<br />
- Que a visão <strong>do</strong> que é RH e o seu papel caminhe junto com o papel <strong>da</strong> saúde.<br />
170
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Questão 4: Pólos de <strong>Educação</strong> Permanente<br />
Quatro participantes <strong>da</strong> pesquisa não responderam a questão. Um deles (SMS) afirmou<br />
não saber opinar sobre assunto, ten<strong>do</strong> <strong>em</strong> vista que o pólo funcionava como uma<br />
ativi<strong>da</strong>de separa<strong>da</strong>, sob responsabili<strong>da</strong>de <strong>do</strong> setor de educação continua<strong>da</strong> e os<br />
resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong>s discussões não eram socializa<strong>do</strong>s. Outro participante <strong>da</strong> pesquisa (SMS)<br />
declarou apenas não possuir conhecimento a respeito <strong>do</strong> assunto. Um deles (SES)<br />
deixou a questão <strong>em</strong> branco e outro (SMS) não opinou, alegan<strong>do</strong> não ter acompanha<strong>do</strong> o<br />
funcionamento <strong>do</strong>s Pólos.<br />
Aspectos Positivos:<br />
- Integração ensino/serviço/controle social;<br />
- <strong>Educação</strong> como processo de mu<strong>da</strong>nças na melhoria <strong>do</strong>s serviços;<br />
- Discussão coletiva <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des de educação;<br />
- Foi pauta<strong>da</strong> uma política de educação permanente <strong>em</strong> saúde que, mesmo não<br />
conseguin<strong>do</strong> os resulta<strong>do</strong>s idealiza<strong>do</strong>s, gerou movimento, encontros e debates;<br />
- Ampliação <strong>da</strong> discussão, com a cooperação de diferentes atores;<br />
- Espaço para integração ensino/serviço/gestão/comuni<strong>da</strong>de;<br />
- Aglutinação <strong>da</strong> discussão e decisão de processos educativos nas diferentes áreas;<br />
- Fortalecimento de atitudes de cooperação, negociação, consenso;<br />
- Obrigação <strong>da</strong> SESAP e SMS de assumir<strong>em</strong> função de coordenação e liderança, sob<br />
risco de perder espaço, o que aconteceu <strong>em</strong> muitos pólos;<br />
- Concepção de que, no cotidiano <strong>do</strong> serviço, os saberes também são construí<strong>do</strong>s e as<br />
práticas são repensa<strong>da</strong>s e modifica<strong>da</strong>s ao longo desse processo de aprendizag<strong>em</strong>-ação;<br />
- Espaço de articulação que foi instituí<strong>do</strong>;<br />
- Necessi<strong>da</strong>de <strong>do</strong> serviço se organizar internamente;<br />
- Mais poder para os municípios.<br />
171
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Aspectos Negativos:<br />
-Tornaram-se espaços de poder de algumas instituições de ensino<br />
- Balcões de oferta de cursos;<br />
- Indefinição <strong>do</strong> papel <strong>da</strong>s SES e o reconhecimento <strong>da</strong> sua função regula<strong>do</strong>ra;<br />
- Falta de integração entre as instituições, o que fez com que muitas instituições<br />
utilizass<strong>em</strong> as mesmas práticas formativas e educativas, manten<strong>do</strong> a mesma lógica<br />
heg<strong>em</strong>ônica;<br />
- Disputa de poder entre os representantes <strong>do</strong>s serviços e as universi<strong>da</strong>des. Com a<br />
obrigação de divisões consensuais, houve uma melhora <strong>da</strong>s relações;<br />
- Não inserção formal nos espaços de gestão <strong>do</strong> SUS, crian<strong>do</strong> uma autonomia fictícia;<br />
- Encaminhamentos posteriores <strong>do</strong> Pólo para o MS;<br />
- Empoderamento <strong>da</strong>s acad<strong>em</strong>ias;<br />
-Falta de capacitação <strong>do</strong>s profissionais <strong>da</strong> saúde frente à reali<strong>da</strong>de e necessi<strong>da</strong>des<br />
advin<strong>da</strong>s <strong>do</strong> processo de trabalho;<br />
- Dos três pólos cria<strong>do</strong>s no Esta<strong>do</strong>, apenas um conseguiu financiamento <strong>do</strong>s seus<br />
projetos; os d<strong>em</strong>ais ficaram inativos.<br />
- Não deixa clara a participação <strong>do</strong> controle social;<br />
- Decisões toma<strong>da</strong>s mais pelos gestores;<br />
Mu<strong>da</strong>nças a partir <strong>da</strong> Portaria nº 1996 de 2007.<br />
- Possibili<strong>da</strong>de de articulação <strong>da</strong> educação na saúde com as d<strong>em</strong>ais políticas <strong>do</strong> SUS;<br />
- Implantação de CIES;<br />
- Proposição de um modelo de gestão para a educação <strong>em</strong> saúde articula<strong>do</strong> ao Pacto de<br />
<strong>Gestão</strong>, através <strong>do</strong> Termo de Compromisso de <strong>Gestão</strong> e com os espaços <strong>da</strong>s CIB<br />
regionais;<br />
-A partir <strong>do</strong> repasse regular fun<strong>do</strong> ao fun<strong>do</strong> para a educação garante continui<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s<br />
ações com agili<strong>da</strong>de e flexibili<strong>da</strong>de, o que não é possível pelos tradicionais mecanismos<br />
de convênios;<br />
172
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
- Necessi<strong>da</strong>de de mais t<strong>em</strong>po para ser<strong>em</strong> evidencia<strong>do</strong>s os efeitos dessa nova portaria;<br />
- Operacionalização <strong>da</strong> política ao SUS, fortalecen<strong>do</strong> o papel <strong>do</strong>s gestores e alteran<strong>do</strong><br />
aspectos importantes como o repasse <strong>do</strong>s recursos, a vinculação <strong>da</strong> área de educação<br />
profissional e a vinculação <strong>da</strong> decisão aos Colegia<strong>do</strong>s de Gestores Regionais e às CIBs,<br />
entre outros;<br />
- Melhor definição <strong>do</strong> papel <strong>da</strong> área de RH e <strong>da</strong> forma de operacionalizar o Pólo;<br />
- Financiamento ain<strong>da</strong> está sen<strong>do</strong> difícil de operar, devi<strong>do</strong> aos processos licitatórios<br />
exigi<strong>do</strong>s;<br />
- Inserção <strong>da</strong>s Secretarias de <strong>Educação</strong> no debate, enquanto atores <strong>da</strong> construção dessa<br />
política, como também <strong>da</strong> comissão de apoio técnico;<br />
- Nova forma de financiamento;<br />
- Desafios: compreensão <strong>do</strong> que é EP e como as áreas de RH irão operacionalizar essa<br />
Portaria no que se refere a financiamento;<br />
- Tornou a política mais operacional, na medi<strong>da</strong> <strong>em</strong> que destina um bloco de<br />
financiamento anual (liga<strong>do</strong> à assinatura <strong>do</strong> Termo de Compromisso de <strong>Gestão</strong>) e<br />
mobiliza as Secretarias Estaduais de <strong>Saúde</strong> como media<strong>do</strong>ras desse processo<br />
compl<strong>em</strong>entar <strong>da</strong> política de educação permanente.<br />
Questão 5: Parcerias com Instituições de Ensino Superior e Escolas Técnicas<br />
- As IES ain<strong>da</strong> não respond<strong>em</strong> às necessi<strong>da</strong>des de preparação de pessoal, apesar <strong>da</strong>s<br />
iniciativas existentes de ordenamento <strong>da</strong> formação para o SUS;<br />
- Parcerias são positivas, porém, é preciso mais integração e compreensão <strong>do</strong> papel de<br />
ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s instituições e de um melhor aproveitamento de suas potenciali<strong>da</strong>des;<br />
- SES s<strong>em</strong>pre se posiciona como d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>nte que t<strong>em</strong> clareza <strong>da</strong>s suas necessi<strong>da</strong>des, e<br />
<strong>do</strong> quanto os processos educacionais dev<strong>em</strong> responder às necessi<strong>da</strong>des <strong>do</strong>s serviços.<br />
Enquanto gestora, a SES deve saber o que e como quer e os parceiros dev<strong>em</strong> estar<br />
atentos a estas d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s, não o contrário. As dificul<strong>da</strong>des estão no campo jurídico<br />
institucional no que se refere à quali<strong>da</strong>de, ten<strong>do</strong> <strong>em</strong> vista que nos processos licitatórios o<br />
que prevalece é o menor preço;<br />
173
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
- As parcerias atend<strong>em</strong> as necessi<strong>da</strong>des. A avaliação é satisfatória, pois a SMS não<br />
conseguiria impl<strong>em</strong>entar cursos de pós-graduação e nas áreas técnicas s<strong>em</strong> essas<br />
parcerias.<br />
- Com as IES as parcerias são pontuais, fragmenta<strong>da</strong>s e, algumas vezes, realiza<strong>da</strong>s<br />
segun<strong>do</strong> interesses e relações pessoais. Há uma melhor formalização, mesmo que<br />
burocrática, na área de convênios para estágios e residências médicas. A Escola Técnica<br />
pertence à SESAP e integra a gestão <strong>da</strong> CSRH, assim não há grandes probl<strong>em</strong>as.<br />
Exist<strong>em</strong> situações de distanciamento entre as ações educativas relaciona<strong>da</strong>s à educação<br />
<strong>do</strong>s trabalhos de nível médio e superior, que são conduzi<strong>da</strong>s por áreas diferentes;<br />
- As parcerias têm se <strong>da</strong><strong>do</strong> de forma satisfatória e, <strong>em</strong>bora ain<strong>da</strong> não respon<strong>da</strong>m<br />
plenamente às necessi<strong>da</strong>des de preparação <strong>do</strong> pessoal, estão num processo de<br />
aprendizag<strong>em</strong> rico <strong>em</strong> trocas de experiências e conhecimentos. Foi cria<strong>do</strong> um fórum de<br />
integração ensino/serviço, onde são discuti<strong>do</strong>s os campos de estágios e alguns aspectos<br />
de formação e que está sen<strong>do</strong> importante para as discussões <strong>do</strong> Pró-<strong>Saúde</strong>.<br />
- As parcerias são de extr<strong>em</strong>a necessi<strong>da</strong>de e têm si<strong>do</strong> construí<strong>do</strong>s no esta<strong>do</strong> esses<br />
espaços de diálogo, a partir <strong>do</strong> ordenamento e regulação <strong>do</strong>s estágios na rede SUS. O<br />
diálogo estabeleci<strong>do</strong> entre os parceiros t<strong>em</strong> segui<strong>do</strong> no senti<strong>do</strong> <strong>da</strong> reflexão <strong>do</strong>s papéis e<br />
de integração ensino/serviço;<br />
- As parcerias têm si<strong>do</strong> realiza<strong>da</strong>s de forma muito positiva, quantitativa e<br />
qualitativamente, pois têm propicia<strong>do</strong> concretas ações formativas no Sist<strong>em</strong>a Municipal<br />
de <strong>Saúde</strong>. São grandes as necessi<strong>da</strong>des de preparação <strong>do</strong> pessoal, decorrentes,<br />
inclusive, de uma d<strong>em</strong>an<strong>da</strong> que se acumulou ao longo <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po. No entanto, observa-se<br />
um grande esforço para superação deste quadro.<br />
- As parcerias precisam de ampliação, principalmente com a escola técnica (ETSUS) que<br />
atua de forma muito individualista e com pouca interação com o serviço. Assim, para que<br />
a resposta de preparação de pessoal para o serviço seja amplia<strong>da</strong>, essas parcerias<br />
precisam ser fortaleci<strong>da</strong>s;<br />
- Ten<strong>do</strong> <strong>em</strong> vista que a capacitação se dá a partir <strong>da</strong> reali<strong>da</strong>de e necessi<strong>da</strong>des <strong>do</strong> serviço<br />
e <strong>do</strong>s profissionais, as parcerias ain<strong>da</strong> não respond<strong>em</strong> satisfatoriamente;<br />
- Não existe articulação entre as instituições de ensino para a implantação de novos<br />
cursos e as parcerias são bastante fragmenta<strong>da</strong>s;<br />
-As parcerias são limita<strong>da</strong>s ou inexistentes, mas há muitas expectativas nesse aspecto<br />
com a criação <strong>da</strong> ETES;<br />
174
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
- As parcerias estão <strong>em</strong> negociação e são um avanço para otimização <strong>da</strong> formação<br />
profissional e <strong>do</strong> processo de trabalho. Essa negociação deve ser permanente, visto que<br />
ain<strong>da</strong> resistências para aliar os currículos <strong>da</strong>s instituições de ensino à reali<strong>da</strong>de e<br />
diretrizes <strong>do</strong> SUS, por se tratar de conceitos institucionaliza<strong>do</strong>s.<br />
Ativi<strong>da</strong>de Oral<br />
Questão 1: Questões relevantes para a área de RH não cont<strong>em</strong>pla<strong>da</strong>s pela política <strong>do</strong><br />
Ministério <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong><br />
- Estabelecimento de parâmetros para o dimensionamento de pessoal, o que contribui<br />
para o planejamento de concursos públicos;<br />
- Maior apoio às Mesas de Negociação <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong>;<br />
- Desenvolvimento <strong>do</strong> Plano de Cargos, Carreiras e Salários;<br />
- Suporte financeiro para traçar o perfil <strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r de saúde no Esta<strong>do</strong>;<br />
- Mais articulação nas questões referentes à desprecarização <strong>do</strong> trabalho;<br />
Suporte para o desenvolvimento de uma educação continua<strong>da</strong> e de um currículo<br />
articula<strong>do</strong> com o mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> trabalho, o que exige uma competência diferencia<strong>da</strong> e<br />
renova<strong>da</strong>;<br />
- Desenvolvimento de uma linha de cursos menores (capacitação ou avaliação);<br />
- Dimensionamento <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des de saúde, ferramenta importante para gestão <strong>do</strong><br />
trabalho, sobre a qual se t<strong>em</strong> pouco conhecimento;<br />
- Dificul<strong>da</strong>des na estrutura básica: ferramentas, material, pessoal;<br />
- Divulgação <strong>da</strong> importância <strong>da</strong> área de gestão <strong>do</strong> trabalho e <strong>da</strong> educação <strong>em</strong> saúde e<br />
sensibilização <strong>do</strong>s gestores para essa questão, uma vez que a consoli<strong>da</strong>ção <strong>do</strong> SUS<br />
requer o fortalecimento <strong>da</strong> área;<br />
- Necessi<strong>da</strong>de de estreitar a comunicação entre os três entes federais;<br />
- No ProgeSUS, ain<strong>da</strong> está acanha<strong>da</strong> a questão <strong>do</strong> INFOSUS, ferramenta importante<br />
para <strong>da</strong>r visibili<strong>da</strong>de à área e mu<strong>da</strong>r a visão <strong>do</strong> gestor.<br />
175
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Questão 2: Mu<strong>da</strong>nças que estão ocorren<strong>do</strong> na estruturação e organização <strong>do</strong> órgão<br />
gestor de RH<br />
- O órgão de RH foi cria<strong>do</strong> há <strong>do</strong>is anos e meio e ganhou reconhecimento na instituição.<br />
Com o ProgeSUS, a situação ain<strong>da</strong> melhorou. O que não se conseguiu para o setor foi<br />
financiamento.<br />
- Haverá uma mu<strong>da</strong>nça gerencial com repercussão na área de RH. Existirá uma<br />
fun<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> área hospitalar, uma fun<strong>da</strong>ção para laboratórios, h<strong>em</strong>ocentro e<br />
h<strong>em</strong>oterapias e uma fun<strong>da</strong>ção que irá englobar a área de informação na saúde junto com<br />
a educação, o que possibilitará a realização de concursos;<br />
- Já ocorreu reestruturação há algum t<strong>em</strong>po e houve um avanço nessa mu<strong>da</strong>nça de<br />
gestão, no papel dessa superintendência, que era muito volta<strong>do</strong> ou para a administração<br />
ou para a educação. Está sen<strong>do</strong> muito discuti<strong>da</strong> a qualificação <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res e o<br />
papel <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> enquanto condutor <strong>da</strong> política de educação permanente.<br />
- Está ocorren<strong>do</strong> um processo de reestruturação, com a reforma <strong>do</strong> ambiente de trabalho<br />
e a chega<strong>da</strong> de novos computa<strong>do</strong>res e impressoras, o que facilitou o encaminhamento<br />
<strong>da</strong>s ações. No entanto, o setor de RH só gere trabalha<strong>do</strong>res e está desvincula<strong>do</strong> <strong>da</strong><br />
educação, constituin<strong>do</strong>-se <strong>em</strong> áreas que necessitam de aproximação.<br />
- A criação <strong>da</strong> SGTES foi um marco, trazen<strong>do</strong> uma melhor definição <strong>da</strong>s políticas de RH.<br />
A própria organização <strong>da</strong> SGTES se deve à entra<strong>da</strong> no MS de um grupo que vinha<br />
realizan<strong>do</strong> estu<strong>do</strong>s nessa área há muito t<strong>em</strong>po e que possuía uma produção intelectual.<br />
Assim, <strong>em</strong> alguns esta<strong>do</strong>s essa reestruturação já vinha ocorren<strong>do</strong>. O Ministério deu mais<br />
visibili<strong>da</strong>de à política que já existia. Atualmente se t<strong>em</strong> mais clareza <strong>do</strong>s RH e é a<br />
coordena<strong>do</strong>ria mais próxima <strong>do</strong> gabinete<br />
- A Coordena<strong>do</strong>ria de <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> saúde foi cria<strong>da</strong> <strong>em</strong> 2006 e<br />
teve colaboração <strong>da</strong> Mesa de Negociação. Há um distanciamento entre as áreas <strong>do</strong><br />
trabalho e <strong>da</strong> educação. Com a SGTES houve uma aproximação <strong>da</strong> educação<br />
permanente com a saúde e as escolas técnicas. Questão que deve ser destaca<strong>da</strong> é<br />
quanto à falta de conhecimento sobre o SUS. Não se pode formar profissionais só com<br />
técnicas, eles precisam saber onde estão, de mo<strong>do</strong> que a formação deve ser foca<strong>da</strong> no<br />
SUS.<br />
- Em Fortaleza houve avançou <strong>da</strong> política de <strong>Educação</strong> Permanente. Foi cria<strong>do</strong> o<br />
Sist<strong>em</strong>a Municipal de <strong>Saúde</strong> Escola, possibilitan<strong>do</strong> uma série de estratégias e ações que<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
aproximaram o ensino <strong>do</strong> serviço. Na gestão <strong>do</strong> trabalho ain<strong>da</strong> falta sensibilização <strong>do</strong>s<br />
gestores, principalmente <strong>do</strong>s hospitais, secretarias regionais e uni<strong>da</strong>des básicas.<br />
- Avanços na área de gestão <strong>do</strong> trabalho, com mu<strong>da</strong>nças na estrutura física, estruturação<br />
<strong>da</strong> equipe e aquisição de conhecimentos, o que leva a uma reflexão sobre a prática de<br />
trabalho. No entanto, essa é uma área com mais dificul<strong>da</strong>des de ascensão que a de<br />
gestão de trabalho, <strong>em</strong> virtude de questões políticas.<br />
- Necessi<strong>da</strong>de de maior apropriação <strong>do</strong> papel <strong>do</strong> setor de RH e de aproximação com a<br />
área de educação.<br />
- Significativo avanço com o ProgeSUS, de forma que o RH passou a ser entendi<strong>do</strong> como<br />
uma política, promoven<strong>do</strong> uma valorização <strong>do</strong> setor, o qual passou a ser chama<strong>do</strong> para<br />
discussões e grupos de trabalho. Chegou-se a um consenso de que políticas como a de<br />
educação permanente, de desprecarização, PCCS, são fun<strong>da</strong>mentais para o<br />
funcionamento <strong>do</strong> SUS. Mas ain<strong>da</strong> são necessárias mu<strong>da</strong>nças na forma organizativa <strong>do</strong><br />
setor que não é compatível com a importância dessa política, dentre as quais a<br />
ampliação <strong>do</strong> espaço físico, capacitação de pessoal e tu<strong>do</strong> o que se refere a uma posição<br />
mais estratégica <strong>da</strong> área de RH. Existe um projeto para transformar a supervisão de RH<br />
<strong>em</strong> uma Superintendência de <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>, com a<br />
reordenação de setores <strong>atual</strong>mente separa<strong>do</strong>s: área de humanização, de educação <strong>em</strong><br />
saúde, entre outras. Essas áreas precisam ter uma visão de que se trata não de uma<br />
ação corporativista para departamentalizar o RH, mas de uma tendência <strong>do</strong> SUS, para a<br />
qual o gestor já está sensibiliza<strong>do</strong>.<br />
- Melhoria significativa <strong>da</strong> estrutura física, no entanto, ain<strong>da</strong> há necessi<strong>da</strong>de de<br />
articulação com os d<strong>em</strong>ais setores e melhoria no sist<strong>em</strong>a de informação, o qual ain<strong>da</strong> é<br />
muito centraliza<strong>do</strong>. Não se sabe, por ex<strong>em</strong>plo, o número exato de trabalha<strong>do</strong>res <strong>da</strong><br />
saúde, informação importante para toma<strong>da</strong>s de decisão.<br />
- Secretaria de Administração detém o monopólio <strong>da</strong>s informações, dificultan<strong>do</strong> o acesso<br />
e n<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre conseguin<strong>do</strong> mantê-las <strong>atual</strong>iza<strong>da</strong>s.<br />
Questão 3: Perspectivas para a área de RH no nível local<br />
- Não há como as mu<strong>da</strong>nças não avançar<strong>em</strong>. É necessário consoli<strong>da</strong>r o que preconiza o<br />
SUS, o que passa pela reestruturação <strong>do</strong> trabalho e <strong>da</strong> educação. O trabalha<strong>do</strong>r precisa<br />
se conscientizar de que também é responsável pelo usuário, o qual precisa sair <strong>da</strong><br />
posição de qu<strong>em</strong> está receben<strong>do</strong> um favor.<br />
177
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
- Expectativa de que haverá avanço, ten<strong>do</strong> <strong>em</strong> vista que houve estruturação <strong>do</strong> setor,<br />
mas não a qualificação. A questão <strong>da</strong> educação já está sen<strong>do</strong> trabalha<strong>da</strong> no<br />
departamento. Falta avanço na questão <strong>da</strong> qualificação <strong>do</strong> próprio departamento.<br />
- T<strong>em</strong> havi<strong>do</strong> militância na área e com a Comissão de Integração Ensino e Serviço os<br />
gestores não consegu<strong>em</strong> mais indicar pessoas não qualifica<strong>da</strong>s. A Mesa de Negociação<br />
também expõ<strong>em</strong> os trabalha<strong>do</strong>res <strong>do</strong> setor. O que preocupa é a diversi<strong>da</strong>de de<br />
conhecimentos exigi<strong>da</strong> de um gestor de RH, o qual não pode estar alheio ao processo.<br />
Ao indicar um coordena<strong>do</strong>r de RH, o Secretário precisa tomar muito cui<strong>da</strong><strong>do</strong>.<br />
- Os hospitais ain<strong>da</strong> trabalham segun<strong>do</strong> o modelo antigo de gestão de RH e o Setor<br />
Pessoal ain<strong>da</strong> é vincula<strong>do</strong> ao diretor. Já foram feitos movimentos de qualificação nessa<br />
área, existe um fórum de RH, foi realiza<strong>do</strong> curso de curta duração de gestão no trabalho,<br />
mais não é o suficiente. Apenas a qualificação de gestores não adianta, é fun<strong>da</strong>mental<br />
que sejam ofereci<strong>do</strong>s cursos para as pequenas uni<strong>da</strong>des. Uma parte de política ain<strong>da</strong><br />
t<strong>em</strong> dificul<strong>da</strong>de de se estabelecer, pois no âmbito local as pessoas não estão<br />
incorpora<strong>da</strong>s.<br />
- Nos hospitais o senti<strong>do</strong> <strong>da</strong> gestão de educação não é cont<strong>em</strong>pla<strong>do</strong>. É preciso olhar a<br />
questão <strong>da</strong> formação na rede, crian<strong>do</strong> dentro <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des de maior complexi<strong>da</strong>de a<br />
uni<strong>da</strong>de de desenvolvimento de pessoas, mu<strong>da</strong>n<strong>do</strong> a visão de divisão de pessoal. Não<br />
tratar apenas de faltas, plantão, pagamento, mas analisar as pessoas no seu campo<br />
maior e pensar <strong>em</strong> educação permanente, não só <strong>em</strong> educação continua<strong>da</strong>.<br />
- A perspectiva é boa e trata-se de processo longo de mu<strong>da</strong>nças.<br />
- Necessária uma revisão <strong>do</strong> conceito de RH, que vai além <strong>do</strong> controle <strong>da</strong> folha de<br />
pagamento, para que a área seja respeita<strong>da</strong> perante outras secretarias, o gestor e os<br />
próprios trabalha<strong>do</strong>res e usuários.<br />
- Entusiasmo com as perspectivas futuras <strong>da</strong> política de gestão <strong>do</strong> trabalho e <strong>da</strong><br />
educação na saúde, s<strong>em</strong> a qual o SUS não se consoli<strong>da</strong>. Área é estratégica, na medi<strong>da</strong><br />
<strong>em</strong> que probl<strong>em</strong>as como o trabalho precário e falta de PCCS compromet<strong>em</strong> a quali<strong>da</strong>de<br />
<strong>do</strong> sist<strong>em</strong>a.<br />
- O SUS não pode mais conviver com a falta de recursos. Gasta-se muito com ações<br />
educativas, capacitan<strong>do</strong> pessoas que não ficam no sist<strong>em</strong>a, e com políticas que não<br />
atend<strong>em</strong> o SUS de uma forma geral.<br />
- Há um entusiasmo, mas também a consciência de que o caminho a ser trilha<strong>do</strong> é tenso<br />
e árduo. Diante <strong>do</strong> que já se evoluiu, acredita-se ser possível reverter as expectativas <strong>em</strong><br />
trabalho concreto, mas é preciso que seja revisto o papel que se quer ocupar enquanto<br />
178
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
ator social <strong>do</strong> SUS. Municípios que há certo t<strong>em</strong>po não possuíam sequer Secretaria<br />
Municipal de <strong>Saúde</strong>, hoje já apresentam, ain<strong>da</strong> que sejam estruturas precárias. Muito se<br />
avançou, porém permanec<strong>em</strong> muitos desafios.<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
C.4 – Produtos <strong>da</strong>s<br />
ativi<strong>da</strong>des escritas<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
REGIÕES SUL E SUDESTE<br />
Questão 1<br />
SES Paraná<br />
SECRETARIA<br />
Direção Geral<br />
RH<br />
Terceiro escalão.<br />
SMS Curitiba<br />
SECRETARIA<br />
SMS<br />
SUPERINTENDENCIA ADMINISTRATIVA<br />
NÚCLEO DE GESTÃO DO TRABALHO E<br />
EDUCAÇÃO EM SAÚDE<br />
Núcleo de RH liga<strong>do</strong> a outra Secretaria SMRH.<br />
Faz parte administração (cartorial)<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
SES Rio Grande <strong>do</strong> Sul<br />
SECRETARIO<br />
DEPARTAMENTO<br />
ADMINISTRATIVO<br />
ESCOLA SAÚDE<br />
PÚBLICA<br />
DIVISÃO DE RH<br />
ÁREA DE<br />
DESENVOLVIMENT<br />
O<br />
Oficialmente é o organograma acima, mas o RH possui lugar na mesa diretora <strong>da</strong> SES,<br />
sen<strong>do</strong> considera<strong>do</strong> Departamento na prática. A ESP fica com a parte de desenvolvimento<br />
<strong>da</strong> SES (seus funcionários).<br />
SES Minas Gerais<br />
SECRETÁRIO<br />
SUBSECRETARIA<br />
INOVAÇÃO /<br />
LOGÍSTICA<br />
SUPERINTENDENCIA<br />
GESTÃO<br />
ASSESSORIA GESTÃO<br />
ESTRATÉGICA<br />
GERÊNCIA DE RH<br />
GERENCIA DE<br />
EDUCAÇÃO<br />
PERMANENTE<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
SMS Belo Horizonte<br />
SMS Belo Horizonte<br />
Secretário<br />
GGTE –<br />
Gerencia de<br />
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong><br />
<strong>Trabalho</strong> e<br />
<strong>Educação</strong> <strong>em</strong><br />
<strong>Saúde</strong><br />
SMS São Paulo<br />
A minha posição é assessoria técnica <strong>da</strong> direção <strong>do</strong> C.R.H. A autonomia <strong>do</strong> C.R.H<br />
<strong>atual</strong>mente é pequena, depende de deliberação <strong>do</strong> gabinete para encaminhamento de<br />
ações<br />
SECRETARIO<br />
CHEFIA DE GABINETE<br />
COORDENADORA DE RECURSOS HUMANOS<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
SES São Paulo<br />
Secretário<br />
CRH CSS CGCSS CCTISS<br />
O gestor de RH nesta estrutura possui autonomia para ações cont<strong>em</strong>pla<strong>da</strong>s no Plano<br />
Estadual de <strong>Saúde</strong>, construin<strong>do</strong> <strong>em</strong> pactuação com as d<strong>em</strong>ais coordena<strong>do</strong>rias.<br />
SMS Vitória<br />
Secretário<br />
Sub<br />
Sub<br />
Sub<br />
Sub<br />
Gerência <strong>da</strong><br />
gestão <strong>do</strong><br />
<strong>Trabalho</strong><br />
Gerência <strong>da</strong><br />
<strong>Educação</strong> <strong>em</strong><br />
<strong>Saúde</strong><br />
Estamos nas caixinhas nº 3, mas somos dividi<strong>do</strong>s <strong>em</strong> duas gerências: a <strong>da</strong> <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong><br />
<strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. Somos “relativamente autonômos”, pois muitas<br />
situações onde o peso <strong>da</strong> divisão maior é <strong>da</strong> Secretária de Administração. Na secretaria<br />
de <strong>Saúde</strong> percebo termos mais autonomias, na maioria <strong>da</strong>s vezes somos ouvi<strong>do</strong>s<br />
considera<strong>do</strong>s para que sejam toma<strong>da</strong>s as decisões.<br />
184
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Questão 2<br />
VANTAGENS: é o reconhecimento e incentivo aos profissionais.<br />
DESAFIOS: Qualificação.<br />
A PMC t<strong>em</strong> PCCS geral para a Prefeitura, mas que cont<strong>em</strong>pla especifici<strong>da</strong>des, nas<br />
diversas Secretarias, entre elas a SMS. A SMS pode propor <strong>atual</strong>izações e<br />
aperfeiçoamento na parte de suas especifici<strong>da</strong>des.<br />
VANTAGENS: carreira própria para SES, ten<strong>do</strong> <strong>em</strong> vista as diferenças com outras<br />
carreiras <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>.<br />
DESAFIOS: Debater com sindicatos; atender to<strong>da</strong> d<strong>em</strong>an<strong>da</strong> <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res; financeira;<br />
legali<strong>da</strong>de de alguns pontos; política de Esta<strong>do</strong>, pois mexer no PCCS <strong>da</strong> SES, o Esta<strong>do</strong><br />
terá pressão de outras Secretarias.<br />
Enten<strong>do</strong> que exist<strong>em</strong> vantagens quanto os órgãos possu<strong>em</strong> como, um <strong>do</strong>s instrumentos<br />
de gestão de sua força de trabalho um plano de carreiras, cargos e salários.<br />
Naturalmente que, fazer valer o que está disposto na lei que o cria é um grande desafio,<br />
até porque, <strong>em</strong> boa medi<strong>da</strong>, planos de carreira implicam <strong>em</strong> dispensa e n<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre o<br />
planejamento financeiro é jeito considera<strong>do</strong> tal pr<strong>em</strong>issa. Outro desafio que aponto é que<br />
a elaboração de um PCCS enseja a participação também <strong>do</strong>s representantes <strong>do</strong>s<br />
servi<strong>do</strong>res o que tal missão ain<strong>da</strong> mais espinhosa posto que as lideranças sindicais as<br />
vezes não possu<strong>em</strong> conhecimentos técnicos para a discussão, o que de mo<strong>do</strong> geral<br />
implica numa politização <strong>da</strong> discussão cujo resulta<strong>do</strong> pode ser tão benéfico ao<br />
trabalha<strong>do</strong>r . Saliente-se que o esta<strong>do</strong> t<strong>em</strong> restrições de cunho orçamentário o que às<br />
vezes, telefone delibera<strong>do</strong> não é considera<strong>do</strong> pelo movimento sindical.<br />
VANTAGENS: possibili<strong>da</strong>de de ascensão na carreira, valorização <strong>do</strong> servi<strong>do</strong>r;<br />
DESAFIOS: disputa de interesses corporativos e revisão <strong>do</strong> plano para atender a<br />
reali<strong>da</strong>de <strong>atual</strong>.<br />
185
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
VANTAGENS: valorizar os profissionais de saúde; melhoria salarial; possibili<strong>da</strong>de de<br />
crescimento na carreira relaciona<strong>da</strong> ao des<strong>em</strong>penho profissional.<br />
DESAFIOS: Minimização <strong>da</strong>s diferenças salariais decorrentes <strong>do</strong>s vínculos<br />
<strong>em</strong>pregatícios; Incluir no PCCS <strong>da</strong> saúde os trabalha<strong>do</strong>res <strong>da</strong> saúde não somente os<br />
profissionais <strong>da</strong> saúde. Há resistência, devi<strong>do</strong> ao aumento <strong>da</strong> autonomia <strong>da</strong> área de<br />
gestão <strong>da</strong> saúde frente; A gestão de pessoal <strong>da</strong> Prefeitura como um to<strong>do</strong>.<br />
As vantagens <strong>da</strong> implantação de PCCS específico para a saúde são: cont<strong>em</strong>plam as<br />
necessi<strong>da</strong>des específicas <strong>do</strong> setor; estimulam o processo de avaliação de des<strong>em</strong>penho e<br />
o mapeamento de competências específicas; aumento de motivação.<br />
Desafios: implantação de processo de avaliação legitima<strong>do</strong>; barreiras políticas<br />
provenientes de outras secretarias<br />
Os desafios são vários:<br />
- Convencer o secretário de Administração e o prefeito <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong>de de um PCCS<br />
específico para a saúde;<br />
- Discutir <strong>em</strong> conjunto com apresentações <strong>da</strong>s 14 profissões <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong> (os interesses são<br />
varia<strong>do</strong>s).<br />
- Minimizar os efeitos <strong>do</strong> “salário <strong>do</strong> médico” para as d<strong>em</strong>ais categorias que não aceitam<br />
a diferença;<br />
- Sensibilizar que os auxiliares administrativos <strong>da</strong> saúde dev<strong>em</strong> ter um salário diferente<br />
<strong>do</strong>s d<strong>em</strong>ais auxiliares <strong>do</strong> quadro, pois executam tarefas diferencia<strong>da</strong>s (trabalham <strong>em</strong><br />
plantão, sába<strong>do</strong>, <strong>do</strong>mingo e feria<strong>do</strong>s)<br />
Vantagens:<br />
- A ???? <strong>do</strong> histórico <strong>da</strong> aprovação <strong>do</strong> plano;<br />
- A satisfação <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res ao ser<strong>em</strong> enquadra<strong>do</strong>s, pois t<strong>em</strong> o reconhecimento <strong>do</strong>a nos<br />
dedica<strong>do</strong>s à instituição através de r<strong>em</strong>uneração financeira;<br />
- A possibili<strong>da</strong>de de poder planejar o impacto financeiro futuro, uma vez que consegue ter<br />
um desenho de quantos profissionais irão progredir;<br />
- A motivação para aqueles que irão ingressar via concurso público, pois consegu<strong>em</strong>,<br />
antes mesmo de ingressar, entender a política de r<strong>em</strong>odelação.<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Questão 3<br />
a) As informações são disponibiliza<strong>da</strong>s através <strong>do</strong> sist<strong>em</strong>a <strong>em</strong> conjunto a SEAP.<br />
b) O Esta<strong>do</strong> possui um sist<strong>em</strong>a próprio com to<strong>da</strong>s as informações necessárias.<br />
a) T<strong>em</strong>os acesso a 100% <strong>da</strong>s informações.<br />
b) T<strong>em</strong>os acesso a SMRH e mant<strong>em</strong>os <strong>em</strong> paralelo um banco de informações onde<br />
produzimos outras informações que t<strong>em</strong>os necessi<strong>da</strong>des.<br />
c) Estamos implantan<strong>do</strong> o S16-Rh <strong>do</strong> MS. Que vai aprimorar nosso banco próprio de<br />
informações sobre nosso quadro de RH.<br />
a) T<strong>em</strong>os um sist<strong>em</strong>a próprio de Rh, onde consta to<strong>do</strong>s os <strong>da</strong><strong>do</strong>s necessários, incluin<strong>do</strong><br />
cursos, capacitações <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res.<br />
b) Descentralizan<strong>do</strong> nos regionais (19 no RS) e Departamento, onde to<strong>do</strong>s são<br />
interliga<strong>do</strong>s a DRH que alimento e gerência o Sist<strong>em</strong>a.<br />
c) Na implantação a maior dificul<strong>da</strong>de é escolher o Sist<strong>em</strong>a apropria<strong>do</strong> e o início <strong>da</strong><br />
coleta de <strong>da</strong><strong>do</strong>s, ten<strong>do</strong> <strong>em</strong> vista a falta de padronização, b<strong>em</strong> como “convencer” os<br />
departamentos <strong>da</strong> importância <strong>do</strong> sist<strong>em</strong>a. A grande vantag<strong>em</strong> é o gerenciamento <strong>da</strong><br />
força de trabalho poden<strong>do</strong> tomar decisões e estratégias de ações, verificar o potencial<br />
<strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res.<br />
Informação são <strong>da</strong><strong>do</strong>s que faz<strong>em</strong> senti<strong>do</strong>. Qualquer ação seja de intervenção, de<br />
elaboração de políticos. Instrumentos de gestão t<strong>em</strong> como (ou deveriam ter) informações<br />
qualifica<strong>da</strong>s. To<strong>da</strong>via, as informações relativas ao universo <strong>da</strong> força de ser<strong>em</strong><br />
qualifica<strong>da</strong>s. Essa situação t<strong>em</strong> como um <strong>do</strong>s principais motivos, o fato de que os <strong>da</strong><strong>do</strong>s<br />
relativos aos servi<strong>do</strong>res não tiveram o tratamento adequa<strong>do</strong>. To<strong>da</strong>via esta <strong>em</strong> curso na<br />
instituição ações que visam alterar este panorama, <strong>da</strong> qual destacam a vali<strong>da</strong>ção <strong>do</strong>s<br />
postos funcionais de to<strong>do</strong>s os servi<strong>do</strong>res, o reca<strong>da</strong>stramento <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s com ênfase<br />
importante na qualificação, com vistas à criação de um banco <strong>do</strong> potencial. Quan<strong>do</strong> à<br />
obtenção <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s estas estão armazena<strong>da</strong>s no SISAP Sist<strong>em</strong>a de administração de<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
pessoal, sist<strong>em</strong>a este utiliza<strong>do</strong> para to<strong>do</strong>s os servi<strong>do</strong>res <strong>do</strong> esta<strong>do</strong>, tanto lota<strong>do</strong>s na<br />
administração direta quanto indireta.<br />
Hoje o acesso às informações é feito de maneira fácil através <strong>da</strong> junção <strong>do</strong>s sist<strong>em</strong>as<br />
utiliza<strong>do</strong>s ARTE-RH e GESTÃO. A mesma informação circula nos bancos de <strong>da</strong><strong>do</strong>s que<br />
alimentam o CNES. Outras informações relativas à rede de saúde e <strong>da</strong><strong>do</strong>s<br />
epid<strong>em</strong>iológicos são disponibiliza<strong>do</strong>s através <strong>da</strong> Gerência de Epid<strong>em</strong>iologia e<br />
Informação. As folhas de pagamento feitas pela GGTE (exceto de servi<strong>do</strong>res efetivos)<br />
utiliza o mesmo ARTE-RH <strong>da</strong> Secretaria Adjunta de Recursos Humanos <strong>da</strong> Prefeitura.<br />
Esta Secretaria disponibiliza os <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>da</strong> Folha para consulta e inserção de <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>do</strong>s<br />
servi<strong>do</strong>res lota<strong>do</strong>s numa sede <strong>da</strong> SMS.<br />
As dificul<strong>da</strong>des são decorrentes de ser o ARTE um sist<strong>em</strong>a pago e que exige a presença<br />
de um técnico <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa.<br />
No CRH há um sist<strong>em</strong>a de informação desenvolvi<strong>do</strong> e <strong>em</strong> funcionamento, que liga a SMS<br />
através de intranet às outras instâncias <strong>da</strong> Secretaria. Este sist<strong>em</strong>a nos possibilita a<br />
confecção de vários relatórios gerenciais, que são utiliza<strong>do</strong>s pelo próprio RH e por outras<br />
áreas <strong>da</strong> SMS. A vantag<strong>em</strong> <strong>do</strong> Sist<strong>em</strong>a de Informação são a possibili<strong>da</strong>de de possibilitar<br />
a gestão basea<strong>do</strong> <strong>em</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong>s concretos, o que possibilita proposição mais concretas.<br />
Para nós, <strong>atual</strong>mente, o grande desafio t<strong>em</strong> si<strong>do</strong> o de capacitar os profissionais quanto<br />
ao uso adequa<strong>do</strong> <strong>do</strong> Sist<strong>em</strong>a e a manutenção <strong>do</strong> Sist<strong>em</strong>a. Um probl<strong>em</strong>a a ser resolvi<strong>do</strong> é<br />
a manutenção de informações <strong>atual</strong>iza<strong>da</strong>s <strong>da</strong>s instituições parcerias.<br />
A SES possui um sist<strong>em</strong>a de gestão de RH alimenta<strong>do</strong> por <strong>da</strong><strong>do</strong>s provenientes de<br />
Secretaria <strong>da</strong> Fazen<strong>da</strong> e <strong>da</strong><strong>do</strong>s gera<strong>do</strong>s no Departamento de Seleção e Ca<strong>da</strong>stro de<br />
CRH.<br />
VANTAGENS: ações com <strong>em</strong>basamento mais sóli<strong>do</strong>; toma<strong>da</strong> de decisão; perfil <strong>do</strong>s<br />
funcionários (previsões, estimativas); planejamento e <strong>análise</strong> de ações volta<strong>da</strong>s para a<br />
Quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res.<br />
DESAFIOS: compartilhamento de formas de <strong>da</strong><strong>do</strong>s (ex: formação, educação adicional<br />
que o servi<strong>do</strong>r tenha feito).<br />
Vitória não respondeu essa questão<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Questão 4<br />
Existe o Pólo. Não participo.<br />
a) As relações iniciais entre as enti<strong>da</strong>des participantes nos PEPS foi muito negativa.<br />
Muitos conflitos. Elaboração de projetos pontuais e nenhuma liberação de recursos.<br />
b) Está se inician<strong>do</strong> uma nova fase de funcionamento <strong>do</strong>s PEPS após a Port.1996/07.<br />
Não dá para avaliar ain<strong>da</strong> o fator + positivo nos últimos t<strong>em</strong>pos foi cont<strong>em</strong>plar a questão<br />
de RH na pactuação.<br />
A DRH não participou <strong>do</strong>s PEPS, mas sab<strong>em</strong>os que, com as mu<strong>da</strong>nças nas portarias, o<br />
esta<strong>do</strong> participou mais integra<strong>do</strong> com os municípios, fican<strong>do</strong> mais “fácil” a estratégia a ser<br />
toma<strong>da</strong>.<br />
Qualquer ação que vise regular e organizar o processo de desenvolvimento <strong>do</strong>s<br />
trabalha<strong>do</strong>res considero como b<strong>em</strong> vin<strong>da</strong>. To<strong>da</strong>via os Pólos, talvez por ser uma idéia<br />
inova<strong>do</strong>ra e que exije maior organização institucional <strong>da</strong>queles atores que dele<br />
participavam, e como essa organização não existia ou era insuficiente não foram adiante.<br />
Relativamente às mu<strong>da</strong>nças estabeleci<strong>da</strong>s pela portaria1996/2007, não tenho condições<br />
de responder.<br />
Não tenho <strong>do</strong>mínio sobre o assunto porque dentro <strong>da</strong> GGTE existe o Centro de<br />
<strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong> cria<strong>do</strong> como uma uni<strong>da</strong>de, cuja gerência é que coordena o<br />
processo de educação no município. Participo de reuniões com a equipe técnica <strong>do</strong> CES<br />
e <strong>da</strong>s discussões para a educação <strong>em</strong> saúde. A relação com o pólo era conflituosa e<br />
avaliamos como pertinentes as mu<strong>da</strong>nças com a portaria 1996/2007.<br />
A ci<strong>da</strong>de de São Paulo pertence ao Pólo de educação Permanente <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s de SP.<br />
Os pontos positivos foram a possibili<strong>da</strong>de de estu<strong>do</strong>s os passos de trabalho através <strong>do</strong>s<br />
fóruns cria<strong>do</strong>s descentraliza<strong>da</strong>mente e organizar as d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s para o desenvolvimento<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
<strong>do</strong>s serviços. O maior desafio é integrar e conscientizar <strong>da</strong> importância, a to<strong>do</strong>s os atores<br />
necessários ao b<strong>em</strong> encaminhamento <strong>do</strong> processo, inter-secretaria e fora dela.<br />
Pontos Positivos: maior articulação com as SMS; identificação <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des <strong>em</strong><br />
educação <strong>da</strong>s SMS, o que seria informação para ação <strong>da</strong>s DRS‟S.<br />
Pontos Negativos: alocação de Recursos decidi<strong>do</strong>s na Esfera Federal.<br />
Não li<strong>do</strong> com as especifici<strong>da</strong>des <strong>do</strong> PEPS<br />
Não acompanhou tão de perto essa questão para opinar.<br />
Questão 5<br />
Além <strong>da</strong>s parcerias com as instituições de ensino superior e com as escolas técnicas,<br />
t<strong>em</strong>os também a Escola <strong>do</strong> Governo que vêm fazen<strong>do</strong> um excelente trabalho com a<br />
preparação <strong>do</strong> pessoal, qualifican<strong>do</strong> os profissionais.<br />
A SMS é parceria de to<strong>da</strong>s as instituições de ES <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de, para coop. Técnica, cessão<br />
de campo de estágio, etc. Porém a formação ain<strong>da</strong> longe de atender as necessi<strong>da</strong>des<br />
plenas de preparação de pessoal para atuar na rede pública de saúde.<br />
Não possuo muita informação a respeito, mas com referência a informação obti<strong>da</strong>, n<strong>em</strong><br />
s<strong>em</strong>pre os necessi<strong>da</strong>des são correspondi<strong>do</strong>s pelas parcerias. Estamos implantan<strong>do</strong> a<br />
Escola Técnica no RS, através <strong>da</strong> ESP/RS.<br />
Não se pode pensar <strong>em</strong> qualificar servi<strong>do</strong>res <strong>do</strong> SUS, num esta<strong>do</strong> com 853 municípios e<br />
com dimensões geográficas tão grandes, como é o caso de MG, que não seja pela via de<br />
parcerias. O movimento de SES/ MG é nesse senti<strong>do</strong> e v<strong>em</strong> <strong>da</strong>n<strong>do</strong> resulta<strong>do</strong>s positivos.<br />
Como ex<strong>em</strong>plo disso, t<strong>em</strong>os o Programa de integração Serviço Ensino que, há mais de<br />
30 anos conta com a participação de estu<strong>da</strong>ntes egressos <strong>da</strong>s universi<strong>da</strong>des católica,<br />
Federal/ MG, entre outras, vêm <strong>do</strong>s cursos de enfermag<strong>em</strong>, medicina, o<strong>do</strong>ntologia e<br />
outros v<strong>em</strong> preparan<strong>do</strong> profissionais para ativar no SUS. Naturalmente que as d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s<br />
190
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
por capacitação aumentam a ca<strong>da</strong> dia, o que faz com que o esforço para a formalização<br />
de parcerias seja uma constante.<br />
As relações com as Instituições de ensino superior estão ocorren<strong>do</strong> de maneira excelente<br />
com a celebração de convênios de parceria, principalmente com UFMG, PUC e<br />
UNIFENAS. Investimos nas áreas de maior vulnerabili<strong>da</strong>de social para a impl<strong>em</strong>entação<br />
<strong>do</strong>s estágios curriculares e residência de <strong>Saúde</strong> <strong>da</strong> Família. Também com o objetivo de<br />
qualificar a rede própria (especializações, Telesaúde, etc).<br />
Atualmente a relação com a ESPMG e a escola técnica de enfermag<strong>em</strong> <strong>da</strong> UFMG foi<br />
estreita<strong>da</strong> com a realização <strong>do</strong> curso para os ACS.<br />
Creio que este é um processo que está caminhan<strong>do</strong>. Há articulação <strong>em</strong> algumas<br />
questões, por ex<strong>em</strong>plo, a residência t<strong>em</strong> si<strong>do</strong> discuti<strong>da</strong> e realiza<strong>da</strong> conjuntamente com a<br />
secretaria <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>. A parceria com a instituição de ensino nos egressos já exist<strong>em</strong> há<br />
muito t<strong>em</strong>po, porém está sen<strong>do</strong> revista no momento no que se refere a organização <strong>do</strong><br />
estágio não r<strong>em</strong>unera<strong>do</strong>.<br />
As parcerias com as instituições de ensino superior são muito positivas. De maneira<br />
geral, respond<strong>em</strong> às necessi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> SES.<br />
Na minha opinião é muito tími<strong>da</strong>. Não percebo efetivação <strong>da</strong>s parcerias, mas acredito<br />
que aqui não informar que após um ano e meio de discussão foi elabora<strong>da</strong> com o<br />
conjunto de atores a política de educação <strong>da</strong> ?????.<br />
Acredito ser o começo...<br />
191
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
REGIÕES NORTE E CENTRO-OESTE<br />
Questão 1<br />
SES Goiás<br />
SES<br />
SAF<br />
Superintendência de<br />
Administração e<br />
Finanças<br />
ESAP-GO<br />
Superintendência <strong>da</strong><br />
Escola Estadual de<br />
<strong>Saúde</strong> Pública<br />
GRRH<br />
Gerência de<br />
Regulação <strong>em</strong><br />
Recursos Humanos<br />
GDP<br />
Gerência de<br />
Desenvolvimento de<br />
Pessoas<br />
SMS Goiânia<br />
Gabinete <strong>do</strong><br />
Secretário<br />
Departamento<br />
Administrativo<br />
Divisão de RH<br />
Oficialmente a DRH está subordina<strong>da</strong> ao Departamento Administrativo. No entanto, na<br />
prática, desde 2001 possui status de Departamento liga<strong>do</strong> direto ao Secretário,<br />
participan<strong>do</strong> <strong>do</strong> Colegia<strong>do</strong> de Gestor.<br />
192
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
A DRH possui autonomia e participa <strong>do</strong>s processos de decisões. Culturalmente os<br />
processos de capacitação ain<strong>da</strong> estão fragmenta<strong>do</strong>s nas áreas programáticas,<br />
entretanto, neste momento (há 6 meses) estamos <strong>em</strong> processo de aproximação.<br />
SES Mato Grosso<br />
Secretário<br />
Estadual<br />
Secretário<br />
Adjunto de<br />
<strong>Saúde</strong><br />
Secretário<br />
Executivo <strong>do</strong><br />
Núcleo de<br />
<strong>Saúde</strong><br />
Diretorias e<br />
Superintendê<br />
ncias <strong>da</strong><br />
área<br />
programática<br />
Superintendê<br />
ncia de<br />
<strong>Gestão</strong> de<br />
Pessoas<br />
SGP<br />
Coordena<strong>do</strong>ria<br />
de<br />
Provimento,<br />
Manutenção e<br />
Monitorament<br />
o<br />
Coordena<strong>do</strong>ria<br />
de Aplicação e<br />
Desenvolvime<br />
nto<br />
Gerência de<br />
Provimento e<br />
Seleção<br />
Gerência de<br />
Despesa de<br />
Pessoal<br />
Gerência de<br />
Movimentação<br />
Controle e<br />
Informação <strong>da</strong><br />
Vi<strong>da</strong> Funcional<br />
Gerência de<br />
Aplicação<br />
Gerência de<br />
Desenvolvime<br />
nto e<br />
Quali<strong>da</strong>de de<br />
Vi<strong>da</strong><br />
193
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
SMS Cuiabá<br />
Secretário<br />
Diretor<br />
Administrativo e<br />
Financeiro<br />
Coordena<strong>do</strong>ria<br />
de RH<br />
Gerência de<br />
administraçã<br />
o de RH<br />
Gerência de<br />
r<strong>em</strong>uneração<br />
Gerência de<br />
desenvolvime<br />
nto de<br />
pessoas<br />
Posição estratégica (nível de coordenar e diss<strong>em</strong>inar a política de gestão <strong>do</strong> trabalho e<br />
educação na saúde). Na reali<strong>da</strong>de, nos reportamos direto ao secretário, o diretor é<br />
apenas figura ilustrativa para o RH, pois ele fica com a administração de custos.<br />
194
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
SES Mato Grosso <strong>do</strong> Sul<br />
Gabinete<br />
Diretoria<br />
Coordena<strong>do</strong>ria de<br />
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong><br />
A Coordena<strong>do</strong>ria de <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> t<strong>em</strong> to<strong>da</strong> autonomia com relação a pessoal:<br />
folha de pagamento, folha de freqüência, cedência, aposenta<strong>do</strong>ria, lançamento na vi<strong>da</strong><br />
funcional <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res.<br />
SMS Campo Grande<br />
Secretário Municipal de<br />
<strong>Saúde</strong><br />
Coordena<strong>do</strong>ria de<br />
<strong>Gestão</strong> de RH<br />
Coordena<strong>do</strong>ria Geral de<br />
Assistência à <strong>Saúde</strong><br />
Divisão de RH<br />
195
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
A Coordena<strong>do</strong>ria de <strong>Gestão</strong> de Recursos Humanos está subordina<strong>da</strong> juntamente com o<br />
gabinete <strong>da</strong> Secretaria Municipal de <strong>Saúde</strong>, a qual está subordina<strong>da</strong> à Secretaria de<br />
Administração <strong>do</strong> Município – Prefeitura. Algumas decisões pod<strong>em</strong> ser toma<strong>da</strong>s ten<strong>do</strong> a<br />
autorização <strong>da</strong> Coordena<strong>do</strong>ra <strong>do</strong> RH, porém a maioria <strong>da</strong>s decisões, seja elas<br />
burocráticas, ou referentes a pagamento de pessoal, t<strong>em</strong> que ter o conhecimento <strong>do</strong><br />
Secretário de <strong>Saúde</strong>. A Coordena<strong>do</strong>ria de RH trabalha também juntamente com a<br />
Coordena<strong>do</strong>ria de Assistência à <strong>Saúde</strong>, porém muitas <strong>da</strong>s decisões depende <strong>da</strong><br />
autorização <strong>da</strong> Coordena<strong>do</strong>ria de Assistência à <strong>Saúde</strong>.<br />
SES Distrito Federal<br />
Gerência de<br />
administraç<br />
ão de RH<br />
Diretoria de<br />
<strong>Gestão</strong> de<br />
Pessoal<br />
Gerência de<br />
vigilância à<br />
saúde <strong>do</strong><br />
Trabalha<strong>do</strong>r<br />
*Gerência<br />
Pessoal ativo<br />
Gerência de<br />
pessoal<br />
inativo<br />
Gerência de<br />
seleção de<br />
pessoal para<br />
saúde<br />
Gerência de<br />
vigilância à<br />
saúde <strong>do</strong><br />
Trabalha<strong>do</strong>r<br />
*Posição<br />
**Grau autonomia - bom<br />
196
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
SMS Manaus<br />
Secretário Gestor<br />
Departamento<br />
de <strong>Gestão</strong> de<br />
Recursos<br />
Humanos<br />
O Departamento de <strong>Gestão</strong> de Recursos humanos está funcionan<strong>do</strong> com quatro<br />
Gerências, t<strong>em</strong> autonomia regular e é liga<strong>do</strong> diretamente ao Gestor.<br />
SMS Boa Vista<br />
Secretário Municipal de<br />
<strong>Saúde</strong><br />
Sup. Logística<br />
Sup. Atenção à <strong>Saúde</strong><br />
Recursos Humanos<br />
Não estrutura <strong>atual</strong> o Recursos Humanos não t<strong>em</strong> autonomia, fican<strong>do</strong> diretamente liga<strong>do</strong><br />
a Superintendência de logística, que trata <strong>da</strong>s questões financeiras sen<strong>do</strong> também<br />
subordina<strong>do</strong> a Secretaria de Administração.<br />
197
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
SMS Macapá<br />
Secretário<br />
Coordenações<br />
Departamento Adm. E<br />
Financeiro<br />
Departamento<br />
Planejamento informação<br />
<strong>em</strong> saúde<br />
Divisão pessoal<br />
Divisão de Recursos<br />
Humanos - s<strong>em</strong><br />
ninguém<br />
SMS Porto Velho<br />
Gabinete<br />
Secretário<br />
Departamento<br />
Administrativo<br />
Divisão de<br />
pessoal<br />
A Divisão de pessoal só cumpre o que já v<strong>em</strong> determina<strong>do</strong> pelo gabinete <strong>do</strong> Secretário,<br />
quan<strong>do</strong> muito participa é para a informar quantos servi<strong>do</strong>res existe, se a função tal<br />
198
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
recebe tal gratificação <strong>em</strong> qual é o salário de um determina<strong>da</strong> função. Apesar de existir<br />
um Departamento a qu<strong>em</strong> somos subordina<strong>do</strong>s parece não existir, o pacote já v<strong>em</strong><br />
pronto escrito pelo Sr. Secretário, enfim o R>H. só faz os serviços burocráticos de rotina,<br />
como freqüências, férias, <strong>em</strong> fim, os serviços mensais que influenciam para confecção <strong>da</strong><br />
folha de pagamento mensal que é feito na secretaria de Administração <strong>da</strong> Prefeitura.<br />
SMS Pará<br />
Secretario<br />
DAF – Diretoria<br />
Administrativa e<br />
Financeira<br />
DT – Diretoria<br />
Técnica<br />
DO – Diretoria<br />
Operacional<br />
DDASS- Diretoria<br />
de<br />
Desenvolvimento<br />
Audit. nos Seviços<br />
de <strong>Saúde</strong><br />
DRH –<br />
Departamento de<br />
Recursos<br />
Humanos<br />
O DRH é um departamento estan<strong>do</strong> subordina<strong>do</strong> à DAF que é a diretoria Administrativa e<br />
Financeira. Nossa autonomia é limita<strong>da</strong> à hierarquia, mas o gestor financeiro nos dá total<br />
liber<strong>da</strong>de para traçar ações de RH.<br />
199
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Questão 2<br />
Vantagens: construir um <strong>do</strong>cumento a partir <strong>da</strong> mobilização <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res e os<br />
diversos seguimentos que o representam.<br />
Desafios: convencer os gestores (Secretários: <strong>Saúde</strong>, Fazen<strong>da</strong>, Administração) <strong>da</strong><br />
necessi<strong>da</strong>de <strong>do</strong> PCCS específico para saúde;<br />
Alcançar o consenso entre as partes interessa<strong>da</strong>s quanto ás normas para implantação <strong>do</strong><br />
PCCS e até de definir essas normas;<br />
Obs.: Em Goiás, o plano não cont<strong>em</strong>pla carreiras, portanto, é apenas de cargo e<br />
vencimentos.<br />
Implantar um PCCS conforme orientações <strong>do</strong> MS é um desafio enquanto gestor de RH,<br />
na medi<strong>da</strong> <strong>em</strong> que acreditamos que a perspectiva de carreira, a inserção de novas<br />
categorias profissionais atenden<strong>do</strong> às necessi<strong>da</strong>des reais <strong>do</strong> serviço, uma r<strong>em</strong>uneração<br />
isonômica <strong>do</strong>s cargos, o reconhecimento de to<strong>da</strong>s as profissões de saúde dentro <strong>do</strong><br />
plano, resolveriam grande parte <strong>do</strong>s probl<strong>em</strong>as, como a rotativi<strong>da</strong>de de pessoal, a<br />
precarização de vínculos, o investimento no processo de formação e preparação de<br />
pessoal <strong>em</strong> profissionais de carreira e não <strong>em</strong> profissionais presta<strong>do</strong>res de serviço.<br />
Enfim, a proposta de um PCCS conforme diretrizes <strong>do</strong> MS garantiria um<br />
comprometimento mais de força de trabalho com o Sist<strong>em</strong>a. É claro que o plano por si só<br />
não garante isto, entretanto, é uma ferramenta que facilita o processo de gestão, soma<strong>do</strong><br />
a outras ações.<br />
Ressalto que a SMS Goiânia possui PCCS próprio, porém com várias distorções s<strong>em</strong><br />
perspectiva de carreira.<br />
A SES-MT teve seu 1º PCCS específico, que cont<strong>em</strong>pla to<strong>da</strong>s as profissões <strong>da</strong> área, no<br />
ano de 2001, pela Lei Estadual 7.360, revoga<strong>da</strong> <strong>em</strong> 2004, quan<strong>do</strong> foi publica<strong>da</strong> a Lei<br />
8269/04 que estabelece o PCCS vigente.<br />
Considero o processo de implantação de PCCS específico para o setor saúde um <strong>do</strong>s<br />
maiores desafios para a área de <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong>, ten<strong>do</strong> <strong>em</strong> vista os diversos<br />
interesses políticos.<br />
200
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Acho de extr<strong>em</strong>a importância o MS participar dessas discussões com os Esta<strong>do</strong>s e<br />
Municípios junto a prefeitos, governa<strong>do</strong>res e legisla<strong>do</strong>res. Foi importante o MS lançar as<br />
diretrizes <strong>do</strong> PCCS, mas acho que eles pod<strong>em</strong> atuar de forma mais relevante aju<strong>da</strong>n<strong>do</strong><br />
os gestores de RH <strong>da</strong>s SES e SMS elaborar<strong>em</strong> um <strong>do</strong>cumento e um discurso mais eficaz<br />
e eficiente para sensibilizar os gestores no processo de discussão desse processo.<br />
Vantagens: o universo <strong>da</strong> saúde é totalmente diferente <strong>da</strong>s outras secretarias, t<strong>em</strong> suas<br />
especifici<strong>da</strong>des e singulari<strong>da</strong>des que pod<strong>em</strong> ser reconheci<strong>da</strong>s e valoriza<strong>da</strong>s, sen<strong>do</strong><br />
estímulo e motivação para os trabalha<strong>do</strong>res.<br />
Desafios: chegar a um consenso <strong>em</strong> relação aos cargos, tabelas salariais e vantagens;<br />
sist<strong>em</strong>a de progressão na carreira (não apenas por t<strong>em</strong>po de serviço, incluir qualificação<br />
e aprimoramento e/ou <strong>atual</strong>ização de conhecimentos como condicionante).<br />
O meu esta<strong>do</strong> já possui o PCCS, publica<strong>do</strong> e não implanta<strong>do</strong>, só que os servi<strong>do</strong>res para<br />
receber<strong>em</strong> o PCCS estão entran<strong>do</strong> na justiça – causa ganha. O Plano foi elabora<strong>do</strong> por<br />
uma consultora <strong>da</strong> administração passa<strong>da</strong>. As vantagens é que o salário <strong>do</strong>braria,<br />
através <strong>do</strong> interstício, e os servi<strong>do</strong>res que já completaram o 2º grau, mu<strong>da</strong>riam de nível<br />
el<strong>em</strong>entar pra médio.<br />
Não tenho muito conhecimento sobre o PCCS, porém no meu município ain<strong>da</strong> não está<br />
implanta<strong>do</strong>. Sei que exist<strong>em</strong> comentários a respeito para verificar a implantação <strong>do</strong><br />
PCCS no município. Tenho conhecimento que para o servi<strong>do</strong>r é de grande interesse a<br />
implantação, pois é uma forma de reconhecimento <strong>do</strong> serviço presta<strong>do</strong> <strong>em</strong> termos de<br />
garantia de benefícios.<br />
O PCCS é um instrumento de <strong>Gestão</strong> importante pro desenvolvimento <strong>do</strong> servi<strong>do</strong>r e na<br />
normatização <strong>do</strong> processo (carreira) Vantagens: estabelece parâmetros e procedimentos,<br />
define carga horária, evolução na carreira, r<strong>em</strong>uneração. Elaborar um plano que aten<strong>da</strong> a<br />
SES e aos Servi<strong>do</strong>res.<br />
Em Manaus o PCCS está no ALE para aprovação. As Vantagens que o PCCS traria aos<br />
servi<strong>do</strong>res seriam r<strong>em</strong>unerações a maior, o que des<strong>em</strong>penhariam suas ativi<strong>da</strong>des com<br />
mais quali<strong>da</strong>de eficaz.<br />
201
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
No SMS no possui um plano específico para a área de saúde e sim abrange a to<strong>da</strong><br />
prefeitura. A grande vantag<strong>em</strong> de ter um PCCS volta<strong>do</strong> especificamente à área voz com<br />
que possamos trabalhar a complexi<strong>da</strong>de e evolução <strong>do</strong> SUS.<br />
As negociações ain<strong>da</strong> não foram implanta<strong>da</strong>s na SEMSA. Os desafios nesta situação são<br />
imensos.<br />
Até a presente <strong>da</strong>ta não existe PCCS <strong>em</strong> nossa Secretaria, <strong>em</strong>bora faça parte de to<strong>da</strong><br />
discurssão <strong>do</strong> Sr. Secretário nas reuniões <strong>do</strong>s Conselhos e d<strong>em</strong>ais diretores. Existe uma<br />
Portaria recent<strong>em</strong>ente nomean<strong>do</strong> uma comissão para elaboração <strong>do</strong> PCCS, mas não<br />
saíram <strong>do</strong> papel, segun<strong>do</strong> comentários as pessoas nomea<strong>da</strong>s que são <strong>da</strong>s Secretarias<br />
de fazen<strong>da</strong>. Planejamento, Procura<strong>do</strong>ria geral, ain<strong>da</strong> não se manifestação.<br />
É real que o PCCS traz muito mais benefícios para a mão de obra, pois dá uma luz de<br />
crescimento e progresso. Porém para chegar a um PCCS que seja condizente à<br />
reali<strong>da</strong>de e que aten<strong>da</strong> a to<strong>do</strong>s os anseios <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res há de se fazer de uma forma<br />
participativa com to<strong>do</strong>s os atores envolvi<strong>do</strong>s.<br />
Um <strong>do</strong>s desafios que observo é a diferença cultural e reali<strong>da</strong>de econômica de ca<strong>da</strong><br />
Esta<strong>do</strong>. Há de se chegar a um consenso neste senti<strong>do</strong><br />
202
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Questão 3<br />
O acesso às informações é limita<strong>do</strong> pela burocracia, além <strong>da</strong> insuficiência destas. Não<br />
existe um sist<strong>em</strong>a informatiza<strong>do</strong>; falta banco de <strong>da</strong><strong>do</strong>s.<br />
As informações obti<strong>da</strong>s part<strong>em</strong> <strong>do</strong> esforço <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res <strong>em</strong> colher <strong>da</strong><strong>do</strong>s manualmente,<br />
<strong>da</strong>í a falta de agili<strong>da</strong>de. E estas informações são passa<strong>da</strong>s depois de muitas explicações,<br />
ofícios, m<strong>em</strong>oran<strong>do</strong>s e audiência com o superintendente para que ele libere os servi<strong>do</strong>res<br />
para fazer a coleta de <strong>da</strong><strong>do</strong>s e nos passar as informações.<br />
Vantag<strong>em</strong>: socialização <strong>da</strong>s informações, agili<strong>da</strong>de e transparência.<br />
Desafio: conquistar o crédito <strong>do</strong> Superintendente, vencer as barreiras impostas, adesão<br />
<strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res no exercício de alimentação <strong>do</strong> sist<strong>em</strong>a para mantê-lo <strong>atual</strong>iza<strong>do</strong>.<br />
A SMS Goiânia possui um Sist<strong>em</strong>a de Informação de RH gerencia<strong>do</strong> pela CONDATA,<br />
órgão responsável pelo sist<strong>em</strong>a de processamento de <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>da</strong> prefeitura. É um sist<strong>em</strong>a<br />
que atende parcialmente as necessi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> área. A dificul<strong>da</strong>de é a falta de autonomia<br />
no gerenciamento e alimentação <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s, principalmente quanto à <strong>análise</strong> funcional.<br />
Na Secretaria t<strong>em</strong>os acesso a qualquer relatório <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> funcional (cargo-função,<br />
quantitativo, c-H, lotação, admiti<strong>do</strong>s, exonera<strong>do</strong>s, vínculo), porém, as consultas que<br />
diz<strong>em</strong> respeito ao financeiro (impactos, por ex<strong>em</strong>plo) precisamos solicitar autorização à<br />
Administração.<br />
Precisamos impl<strong>em</strong>entar o nosso sist<strong>em</strong>a e utilizar melhor os recursos que ele nos<br />
oferece. O desafio hoje seria a implantação <strong>do</strong> sist<strong>em</strong>a nos ?????? e nas uni<strong>da</strong>des, o<br />
que facilitaria o controle <strong>do</strong>s processos de movimentação de pessoal e processos de<br />
capacitação.<br />
Hoje t<strong>em</strong>os diretrizes mais claras e relevantes para área de RH com a criação <strong>da</strong> SGTES<br />
e <strong>do</strong>s programas <strong>do</strong> DGERTS e <strong>do</strong> DEGES, e isso traz conseqüências positivas no<br />
acesso <strong>da</strong>s informações na área. T<strong>em</strong>os também diretrizes <strong>do</strong> Governo <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> que<br />
ora se compl<strong>em</strong>entam com as diretrizes <strong>do</strong> MS, ora se diverg<strong>em</strong>. Sab<strong>em</strong>os que as<br />
discussões <strong>do</strong>s processos de trabalho <strong>da</strong> área de RH nas organizações públicas ain<strong>da</strong><br />
estão muito distantes <strong>da</strong>s <strong>em</strong>presas priva<strong>da</strong>s.<br />
203
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Hoje as diretrizes <strong>do</strong> Governo <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> modificaram a estrutura organizacional e os<br />
processos de trabalho. Implantaram-se os núcleos sistêmicos, mapearam os processos<br />
de trabalho (fluxos), estamos <strong>em</strong> fase de implantação de um sist<strong>em</strong>a de Administração<br />
de Pessoas (SEAP). Já o MS, nos traz o ProgeSUS com seus componentes que nos<br />
qualifica, nos oferece recurso para estrutura física e também nos oferece um sist<strong>em</strong>a de<br />
informação.<br />
To<strong>da</strong>via, é fato que estamos caminhan<strong>do</strong> para um processo de modernização <strong>do</strong>s<br />
“setores” de RH, processo esse que exige cautela, ética, responsabili<strong>da</strong>de, compromisso,<br />
conhecimento de to<strong>do</strong>s os atores envolvi<strong>do</strong>s nas três esferas. Porém, ain<strong>da</strong> nos<br />
deparamos com dificul<strong>da</strong>de de quebrar paradigmas, reestruturar o serviço, implantar<br />
novas tecnologias... Nos deparamos também com falta de sist<strong>em</strong>a articula<strong>do</strong> e integra<strong>do</strong>,<br />
poucas diretrizes, ausência de política para área...<br />
As instituições ain<strong>da</strong> são fragmenta<strong>da</strong>s e insuficientes.<br />
Direto <strong>do</strong> sist<strong>em</strong>a, tenho facili<strong>da</strong>de no acesso, mas t<strong>em</strong> que ter paciência para poder ir<br />
interligan<strong>do</strong> os <strong>da</strong><strong>do</strong>s para formatar o que preciso.<br />
Vantagens: <strong>em</strong>issão de relatórios para se proceder a <strong>análise</strong> para depois traçar linhas de<br />
atuação, estabelecen<strong>do</strong> estratégias.<br />
Desafios: manter <strong>atual</strong>iza<strong>do</strong> e diss<strong>em</strong>inar a importância de ser trabalhar os <strong>da</strong><strong>do</strong>s.<br />
As informações de servi<strong>do</strong>res municipaliza<strong>do</strong>s vêm através de <strong>do</strong>cumentos (t<strong>em</strong>po<br />
depois) e o nosso sist<strong>em</strong>a de RH está liga<strong>do</strong> ao administrativo <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> – SAD.<br />
A vantag<strong>em</strong> é o maior controle <strong>do</strong> pessoal, facilitan<strong>do</strong> os levantamentos de <strong>da</strong><strong>do</strong>s. O<br />
desafio seria <strong>em</strong> relação a cursos de informática, compra de computa<strong>do</strong>res e também a<br />
manutenção <strong>do</strong>s mesmos sist<strong>em</strong>as.<br />
O setor de RH é considera<strong>do</strong> o setor central <strong>da</strong> Secretaria de <strong>Saúde</strong>, pois nele passa as<br />
informações funcionais <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res, desde sua entra<strong>da</strong> no órgão institucional até o<br />
seu desligamento. A Secretaria de <strong>Saúde</strong> é dividi<strong>da</strong> <strong>em</strong> quatro Distritos Sanitários, de<br />
acor<strong>do</strong> com a bacia hidrográfica <strong>da</strong> região, no entanto, ca<strong>da</strong> Distrito possui um diretor, o<br />
qual, quan<strong>do</strong> há necessi<strong>da</strong>de de informações e <strong>da</strong><strong>do</strong>s, entra <strong>em</strong> contato com o setor de<br />
RH. Esse setor está subordina<strong>do</strong> ao sist<strong>em</strong>a de <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>da</strong> Secretaria de Administração-<br />
Prefeitura, no entanto, quan<strong>do</strong> o setor de RH precisa de <strong>da</strong><strong>do</strong>s, como relatórios, o<br />
204
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
sist<strong>em</strong>a é eficiente. Alguns <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>do</strong> RH são solicita<strong>do</strong>s ao setor de informática <strong>da</strong><br />
Secretaria, porém essa dependência acaba atrasan<strong>do</strong> alguns an<strong>da</strong>mentos de relatórios.<br />
É de fun<strong>da</strong>mental importância um sist<strong>em</strong>a de informação de RH <strong>em</strong> saúde, pois um<br />
sist<strong>em</strong>a <strong>atual</strong>iza<strong>do</strong> nos facilita para o bom des<strong>em</strong>penho <strong>do</strong>s serviços na rede. A<br />
Secretaria de <strong>Saúde</strong> <strong>do</strong> meu município possui um sist<strong>em</strong>a de informação chama<strong>do</strong><br />
ERGON, onde to<strong>do</strong>s são armazena<strong>do</strong>s e <strong>atual</strong>iza<strong>do</strong>s conforme a d<strong>em</strong>an<strong>da</strong> e<br />
necessi<strong>da</strong>de <strong>do</strong> serviço, pois as informações publica<strong>da</strong>s <strong>em</strong> Diário Oficial são<br />
acompanha<strong>da</strong>s deven<strong>do</strong> também ser lança<strong>do</strong>s no sist<strong>em</strong>a de informação. Para o setor de<br />
RH ter o seu próprio sist<strong>em</strong>a de <strong>da</strong><strong>do</strong>s é necessário um servi<strong>do</strong>r que esteja prepara<strong>do</strong> e<br />
qualifica<strong>do</strong> para trabalhar com o sist<strong>em</strong>a, pois exigirá t<strong>em</strong>po e concentração. O sist<strong>em</strong>a<br />
de informação <strong>do</strong> RH estar interliga<strong>do</strong> com a prefeitura; esta ligação é necessária, pois as<br />
informações são relaciona<strong>da</strong>s entre si, principalmente <strong>em</strong> relação a licenças médicas e<br />
folha de pagamento.<br />
O acesso a informação disponibiliza<strong>do</strong>s é bom; através <strong>do</strong> sist<strong>em</strong>a integra<strong>do</strong> de<br />
Recursos humanos – SIGRH e legislação facilmente e outras informações; centro<br />
operacional e <strong>atual</strong>ização <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s.<br />
Não consigo responder esta questão pois desenvolver minhas ativi<strong>da</strong>des no gabinete <strong>do</strong><br />
Secretário.<br />
Hoje para se ter panorama completo de trabalho com as ferramentas atuam, se limitan<strong>do</strong><br />
muito a questão de valores de salários, faltas, plantões, etc.. As vantagens seria na<br />
mensuração dessa mão de obra e conhecer ca<strong>da</strong> servi<strong>do</strong>r de subsídios para<br />
planejamento de <strong>Gestão</strong>.<br />
Uma não respondi<strong>da</strong>; através de ca<strong>da</strong>stramento <strong>em</strong> planilha de excel; os desafios de<br />
impl<strong>em</strong>entar esta <strong>em</strong> relação aos comenta<strong>do</strong>res e pessoal para alimentar informações.<br />
Não tenho como enumerar as vantagens, como citar: agili<strong>da</strong>de nos serviços.<br />
Informações nos são disponibiliza<strong>do</strong>s suficient<strong>em</strong>ente pois to<strong>do</strong> o corpo de informações<br />
funcionais, funcionam na Secretaria Municipais de administração.. Para obter<br />
informações <strong>em</strong> termos gerais é necessário fazermos através de ofício de Secretario para<br />
Secretário. São muitas as vantagens, quantas são as informações que t<strong>em</strong>os de contar<br />
205
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
um a um , e os desafios é a implantação de um sist<strong>em</strong>a de informação paar RH, os<br />
equipamentos e um treinamento de pessoal.<br />
Hoje dispomos de informações suficientes, porém de forma desorganiza<strong>da</strong> e<br />
desagrupa<strong>da</strong>.<br />
O Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pará possui um sist<strong>em</strong>a de RH para to<strong>da</strong>s as áreas e não há uma<br />
ferramenta específica para a saúde, porém a SES armazena seus <strong>da</strong><strong>do</strong>s específicos de<br />
forma quase que artesanal, ou seja, <strong>em</strong> planilhas eletrônicas.<br />
Eu como gestor de RH me recinto de falta de relatórios gerenciais para fácil acesso e<br />
visualização para a toma<strong>da</strong> de decisão.<br />
Não vejo probl<strong>em</strong>a <strong>em</strong> alimentar um banco de <strong>da</strong><strong>do</strong>s, porém não posso executar um<br />
“retrabalho” to<strong>da</strong>s as vezes que é lança<strong>da</strong> uma nova ferramenta, pois afinal somo 9300<br />
servi<strong>do</strong>res.<br />
206
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Questão 4<br />
Positivos: As ro<strong>da</strong>s de discussão/aproximação institucional forma<strong>do</strong>ras e serviços; a E.P.<br />
passou a compor o leque de priori<strong>da</strong>des no MS.<br />
Negativos: Instituições forma<strong>do</strong>ras se aproximaram, porém não incorporaram a proposta<br />
<strong>da</strong> E. P.; favoristismo <strong>do</strong> MS a determina<strong>da</strong>s regiões e <strong>do</strong>s serviços <strong>em</strong> relação às<br />
instituições; faltou respeito aos critérios para distribuição <strong>do</strong>s recursos; prevalência <strong>da</strong><br />
cultura de balcão.<br />
Participamos pouco <strong>da</strong> estruturação <strong>do</strong> Pólo, pois na época estava a cargo <strong>da</strong> Assessoria<br />
de Planejamento a estruturação <strong>do</strong> mesmo. Porém, pelo que acompanhei acredito que a<br />
forma como foi passa<strong>do</strong> e planeja<strong>do</strong>, faltou articulações e definições quanto ao processo<br />
de execução <strong>do</strong>s projetos.<br />
Acredito que a Portaria 1996/97 estabelece uma nova forma de relacionamento entre as<br />
Secretarias Municipais e Estaduais, permitin<strong>do</strong> uma discussão ampla e participativa na<br />
elaboração <strong>do</strong> Plano de <strong>Educação</strong> Permanente para as regiões. A dificul<strong>da</strong>de que<br />
enfrentamos hoje é a morosi<strong>da</strong>de na criação <strong>da</strong>s CIES, talvez por uma indefinição <strong>do</strong><br />
Esta<strong>do</strong>, até mesmo pelo momento que v<strong>em</strong> enfrentan<strong>do</strong> quanto à situação <strong>da</strong> Escola,<br />
que na reforma administrativa passou a fazer parte <strong>da</strong> Secretaria de Fazen<strong>da</strong>.<br />
A falta de aproximação e integração <strong>da</strong> ESP com o RH faz com que o setor fique distante<br />
dessa discussão sobre o PEPS. Verificamos a possibili<strong>da</strong>de de aproximação com a<br />
publicação <strong>da</strong> portaria 1996 que acaba reforçan<strong>do</strong> a criação <strong>da</strong> CIES e de certa forma,<br />
coloca a CIB estadual como articula<strong>do</strong>ra desse processo. Hoje, a CIB, o RH, a ESP e<br />
to<strong>do</strong>s os gestores <strong>da</strong>s outras áreas <strong>da</strong> SES estão senta<strong>do</strong>s <strong>em</strong> reuniões s<strong>em</strong>anais para<br />
instituir a CIES e as Câmaras Técnicas <strong>da</strong> CIB. Desta forma, pod<strong>em</strong>os ter a nossa<br />
participação na construção <strong>do</strong> Plano Estadual de <strong>Educação</strong> Permanente.<br />
É de fun<strong>da</strong>mental importância que o setor de RH se insira e participe <strong>da</strong>s políticas e<br />
diretrizes estratégicas de to<strong>da</strong>s as áreas <strong>da</strong> Secretaria. É se <strong>em</strong>poderan<strong>do</strong> de<br />
conhecimento que se consegue ganhar e fixar espaço na gestão <strong>do</strong> SUS.<br />
207
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Negativos: o Pólo se transformou <strong>em</strong> arena onde o produto <strong>da</strong> disputa era o dinheiro; as<br />
acad<strong>em</strong>ias impuseram suas opiniões e coman<strong>do</strong>s desrespeitan<strong>do</strong> a “ro<strong>da</strong>” <strong>do</strong> pólo.<br />
Positivos: oportuni<strong>da</strong>de de integração entre os diferentes atores <strong>do</strong> processo de<br />
educação e formação <strong>da</strong> área <strong>da</strong> saúde; visibili<strong>da</strong>de que se deu ao processo de<br />
educação permanente.<br />
Mu<strong>da</strong>nças: financiamento fun<strong>do</strong> a fun<strong>do</strong>; efetivação <strong>da</strong> participação <strong>do</strong>s municípios e<br />
esta<strong>do</strong>s, pois r<strong>em</strong>ete para eles a responsabili<strong>da</strong>de <strong>do</strong> processo, ao mesmo t<strong>em</strong>po <strong>em</strong><br />
que chama outros atores para a co-responsabili<strong>da</strong>de (controle social, acad<strong>em</strong>ias, escolas<br />
técnicas priva<strong>da</strong>s e públicas); ordenação <strong>da</strong> formação conforme preconiza a Lei 8080;<br />
regionalização <strong>da</strong>s ações que, depois de estrutura<strong>da</strong> a rede, permite o olhar macro <strong>da</strong><br />
educação no seu território, facilitan<strong>do</strong> estabelecimento de estratégias; obrigação de o<br />
município fazer a educação, pois isso é “cobra<strong>do</strong>” no pacto.<br />
Aspectos que facilitaram: disponibili<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s atores <strong>em</strong> discutir o processo, to<strong>do</strong>s<br />
saben<strong>do</strong> que era uma construção coletiva e que tinham responsabili<strong>da</strong>de no contexto.<br />
Aspectos que dificultaram: forma <strong>do</strong> repasse; forma de pactuação, d<strong>em</strong>ora na liberação<br />
<strong>do</strong>s recursos; a estratégia não foi b<strong>em</strong> compreendi<strong>da</strong> (processo lento), geran<strong>do</strong> conflitos,<br />
interpretações equivoca<strong>da</strong>s <strong>da</strong>s diretrizes <strong>do</strong> Pólo (educação permanente).<br />
Não conheço, pois só trabalho com pessoal.<br />
Não tenho conhecimento <strong>do</strong> Pólo de <strong>Educação</strong> Permanente na Secretaria de <strong>Saúde</strong>. Sei<br />
que t<strong>em</strong>os na Secretaria a Gerência Técnica de <strong>Educação</strong> Permanente, a qual está<br />
subordina<strong>da</strong> à Coordena<strong>do</strong>ria de <strong>Gestão</strong> de Recursos Humanos. O setor de Gerência<br />
Técnica de <strong>Educação</strong> Permanente trabalha <strong>em</strong> parceria com a Secretaria de<br />
Administração – Prefeitura., pois os cursos ofereci<strong>do</strong>s pela prefeitura são repassa<strong>do</strong>s à<br />
Secretaria de <strong>Saúde</strong>, na qual verificam questões de vagas e horários <strong>do</strong>s cursos; a<br />
Secretaria de <strong>Saúde</strong> verifica, também, anualmente, junto com os gerentes técnicos de<br />
programas e respectivos gerentes <strong>da</strong>s Uni<strong>da</strong>des, quais as necessi<strong>da</strong>des e d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s de<br />
cursos para os servi<strong>do</strong>res.<br />
Consciência que ca<strong>da</strong> vez mais e impactan<strong>do</strong> a educação <strong>do</strong> trabalho<br />
Desconheço<br />
208
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
No esta<strong>do</strong> de Roraima pólo de EP está constituí<strong>do</strong>, pois <strong>em</strong> nenhum momento depois <strong>da</strong><br />
portaria 198/2004 e até a implantação <strong>da</strong>1996 se operacionalizou nenhuma discussão, o<br />
que houve foi ofertas de curso dirigi<strong>do</strong> pela escola técnica <strong>do</strong> SUS, s<strong>em</strong> obedecer o que<br />
está preconiza<strong>do</strong>.<br />
Não t<strong>em</strong> pólo<br />
Não tenho conhecimento de funcionamento de pólo, como também <strong>da</strong>s mu<strong>da</strong>nças <strong>da</strong><br />
nova portaria 1996/2007.<br />
No Pará não há efetivamente a figura <strong>do</strong> PEPS, mas a partir <strong>da</strong>s verbas <strong>da</strong> Portaria<br />
1996/2007 estão pactua<strong>da</strong>s oficinas para a implantação.<br />
Com o advento <strong>da</strong> portaria surgiu uma esperança <strong>em</strong> efetivamente criar um projeto <strong>em</strong><br />
longo prazo para a educação permanente, pois será uma iniciativa concreta <strong>em</strong> nosso<br />
Esta<strong>do</strong>.<br />
209
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Questão 5<br />
As parcerias são realiza<strong>da</strong>s para o cumprimento <strong>da</strong> carga horária de estágios nas<br />
uni<strong>da</strong>des de saúde <strong>da</strong> SES, os estu<strong>da</strong>ntes são inseri<strong>do</strong>s nas uni<strong>da</strong>des após um curso de<br />
introdução ao serviço e conhecimento <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de e <strong>do</strong>s SUS. É nesse momento que<br />
perceb<strong>em</strong>os que as instituições ain<strong>da</strong> estão distantes <strong>da</strong> reali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> SUS.<br />
Da forma que v<strong>em</strong> sen<strong>do</strong> articula<strong>do</strong> hoje não atende às necessi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> instituição.<br />
Existe um distanciamento entre a SMS e a SES. Internamente também há uma<br />
fragmentação <strong>da</strong>s ações de planejamento nos processos de capacitação e formação, que<br />
vêm sen<strong>do</strong> retoma<strong>do</strong>s pela DRH.<br />
Sim, t<strong>em</strong>os a Escola de <strong>Saúde</strong> Pública e a Escola Técnica <strong>em</strong> nossa estrutura que faz<strong>em</strong><br />
essa articulação com as instituições de ensino para promover a formação de<br />
trabalha<strong>do</strong>res para o SUS. A ESP conta com recursos <strong>do</strong> governo estadual e federal.<br />
Acredito que t<strong>em</strong>os alcança<strong>do</strong> as metas de formação/capacitação graças às parcerias<br />
com outras instituições de ensino superior.<br />
O que ain<strong>da</strong> não estamos sen<strong>do</strong> eficazes é com a meto<strong>do</strong>logia utiliza<strong>da</strong> para formas<br />
estes profissionais, o que ain<strong>da</strong> está muito aquém <strong>do</strong> espera<strong>do</strong>. Mas acredito que o SUS<br />
está contribuin<strong>do</strong> com estas discussões com o Ministério <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> através de vários<br />
programas finaliza<strong>do</strong>s como o Larga Escala, o PROFAE,...<br />
Nosso RH começou a se articular no ano de 2007 com as instituições forma<strong>do</strong>ras, no<br />
senti<strong>do</strong> de aproximar ensino-serviço, através <strong>da</strong> regulação <strong>do</strong>s estágios curriculares<br />
obrigatórios, inserin<strong>do</strong> os estu<strong>da</strong>ntes na prática de saúde.<br />
As parcerias são estabeleci<strong>da</strong>s na mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>de de convênios onde ficam explicita<strong>do</strong>s os<br />
direitos e obrigações de ca<strong>da</strong> parte, b<strong>em</strong> como as responsabili<strong>da</strong>des. À medi<strong>da</strong> que<br />
estou aprenden<strong>do</strong> mais, vejo agora que ain<strong>da</strong> t<strong>em</strong> muito a melhorar, pois têm<br />
necessi<strong>da</strong>des que ain<strong>da</strong> não são supri<strong>da</strong>s, mas porque eu, enquanto serviço, não<br />
percebia essa reali<strong>da</strong>de que estava obscura pela falta <strong>do</strong> conhecimento sobre o processo<br />
de educação permanente.<br />
210
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Não saberia responder, pois a nossa Escola Técnica pertence a outra Coordena<strong>do</strong>ria.<br />
O município não possui escola técnica, no entanto, a Secretaria de Esta<strong>do</strong> possui;<br />
quan<strong>do</strong> abre algum curso na SES, eles repassam esta informação ao município, para que<br />
possamos verificar as qualificações para os servi<strong>do</strong>res. A prefeitura abriu recent<strong>em</strong>ente<br />
um convênio com algumas universi<strong>da</strong>des particulares, oferecen<strong>do</strong>, assim, ao servi<strong>do</strong>r<br />
público possibili<strong>da</strong>des de descontos nas parcelas de suas mensali<strong>da</strong>des, porém na<br />
matrícula não há desconto. A Secretaria de <strong>Saúde</strong> recebe também estagiários de ensino<br />
médio e de nível superior, conforme publicação <strong>em</strong> Diário Oficial de 04/01/2008.<br />
A Secretaria de <strong>Saúde</strong> possui a Residência Médica, na qual os residentes irão atuar no<br />
Programa <strong>Saúde</strong> <strong>da</strong> Família.<br />
Boa, mas precisa evoluir; atende <strong>em</strong> parte.<br />
Desconheço.<br />
Avaliou que as instituições forma<strong>do</strong>ras estão muito distantes <strong>do</strong> serviço e trabalhan<strong>do</strong><br />
ain<strong>da</strong> na lógica <strong>da</strong> oferta.<br />
Não t<strong>em</strong>os parcerias e n<strong>em</strong> capacitação de pessoal.<br />
Em Porto Velho recent<strong>em</strong>ente foi cria<strong>do</strong> o curso de especialização para médicos no<br />
Esta<strong>do</strong>, no município existe um termo de compromisso com escolas técnicas, <strong>em</strong> que a<br />
Secretaria t<strong>em</strong> um percentual de vagas para os cursos de nível médio. As necessi<strong>da</strong>des<br />
de preparação são muitas, as ofereci<strong>da</strong>s não cont<strong>em</strong>plam to<strong>da</strong> a nossa rede de<br />
profissionais, principalmente a região que não consegue baixar o número de índice <strong>da</strong><br />
malária.<br />
Hoje nossas parcerias com instituições de ensino superiores são muito tími<strong>da</strong>s e<br />
esporádicas. O nosso ????? faz parte de nossa estrutura e nos últimos 12 meses<br />
211
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
acor<strong>do</strong>u para sua função e v<strong>em</strong> resgatan<strong>do</strong> seu papel que foi proposto, principalmente<br />
pelo apoio <strong>da</strong> SES e Ministério <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong>.<br />
Por outro la<strong>do</strong>, ain<strong>da</strong> não chegou a um patamar que possamos avaliar como excelente,<br />
mas t<strong>em</strong> d<strong>em</strong>onstra<strong>do</strong> capaci<strong>da</strong>de de formar e capacitar os profissionais de saúde,<br />
inclusive desbravan<strong>do</strong> to<strong>do</strong> o Esta<strong>do</strong>.<br />
212
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
REGIÃO NORDESTE<br />
Questão 1<br />
SES Bahia<br />
Gabinete <strong>do</strong><br />
Secretário<br />
Superintendência<br />
de <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong><br />
trabalho e<br />
educação <strong>em</strong> saúde<br />
Superintendênci<br />
a de atenção a<br />
saúde<br />
Sup. de Ciência<br />
e Tecnologia<br />
Sup. de<br />
Regulação<br />
Sup. de Vig. à<br />
<strong>Saúde</strong><br />
Diretoria de <strong>Gestão</strong><br />
<strong>da</strong> educação e ao<br />
trabalho <strong>em</strong> saúde<br />
(rosangela<br />
Há uma autonomia técnica. No entanto, há definições que depend<strong>em</strong> de uma decisão<br />
política e pelo vínculo direto com o gestor (Secretário), é discuti<strong>do</strong> com o mesmo, assim<br />
como com o Conselho Gestor, forma<strong>do</strong> pelos d<strong>em</strong>ais superintendentes.<br />
213
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
SMS Salva<strong>do</strong>r<br />
Secretário<br />
CDRH<br />
Sub-coordenação e<br />
educação<br />
continua<strong>da</strong><br />
Sou <strong>da</strong> Sub-coordenação <strong>do</strong> CDRH. Não há autonomia. O setor não é valoriza<strong>do</strong>. To<strong>da</strong>s<br />
as coordenações têm poder de decisão quanto às capacitações e educação continua<strong>da</strong><br />
na Secretaria. O setor restringe-se à logística.<br />
214
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
SES Sergipe<br />
Secretario de <strong>Saúde</strong><br />
Coordenação<br />
administração RH<br />
ETSUS/ Se CEFED<br />
(Escola técnica de<br />
saúde <strong>do</strong> SUS <strong>em</strong><br />
Sergipe)<br />
Gerência de pessoal<br />
Avalio que este gestor t<strong>em</strong> um bom grau de autonomia, pois está diretamente liga<strong>do</strong> ao<br />
Secretário de Esta<strong>do</strong> de <strong>Saúde</strong>, fican<strong>do</strong> <strong>em</strong> uma situação hierárquica de relevância na<br />
instituição e poden<strong>do</strong> participar de espaços de articulação <strong>da</strong> política com os Colegia<strong>do</strong>s<br />
Gestores.<br />
SMS Aracaju<br />
Núcleo de<br />
<strong>Gestão</strong> de<br />
pessoas<br />
Na estrutura <strong>da</strong> Secretaria Municipal de <strong>Saúde</strong>, o grau de autonomia <strong>do</strong> RH é relativo,<br />
pois só algumas decisões pod<strong>em</strong> ser efetivamente aplica<strong>da</strong>s s<strong>em</strong> que o gabinete autorize<br />
ou influencie.<br />
215
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
SES Rio Grande <strong>do</strong> Norte<br />
Secretario<br />
Coordena<strong>do</strong>r<br />
ia de RH<br />
Sub. Coord.<br />
de Adm. de<br />
folha de<br />
pagamento<br />
Subcoord.<br />
de <strong>Gestão</strong><br />
<strong>da</strong>s relações<br />
<strong>do</strong> trabalho<br />
Subcoordena<br />
<strong>do</strong>ria <strong>da</strong><br />
capacitação<br />
Centro de<br />
formação de<br />
pessoal<br />
Subcoord de<br />
informação e<br />
investigação<br />
A Coordena<strong>do</strong>ria de RH t<strong>em</strong> autonomia de decisão na maior parte <strong>da</strong>s questões<br />
relaciona<strong>da</strong>s à gestão <strong>do</strong> trabalho e <strong>da</strong> educação na saúde. No entanto, para li<strong>da</strong>r com<br />
objeto de trabalho bastante “arrisca<strong>do</strong>”, especialmente os relaciona<strong>do</strong>s ao pagamento de<br />
pessoal, há uma prática de decisões conjuntas com o gabinete e os outros coodena<strong>do</strong>res<br />
<strong>da</strong> SESAP, através <strong>do</strong> Colegia<strong>do</strong> de <strong>Gestão</strong>.<br />
216
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
SMS Natal<br />
Secretario<br />
Municipal de saúde<br />
de Natal / RN<br />
Departamento de<br />
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> trabalho<br />
e educação na<br />
saúde<br />
Setor de <strong>Gestão</strong><br />
<strong>do</strong> trabalho<br />
Setor de <strong>Gestão</strong><br />
<strong>Educação</strong> na<br />
saúde<br />
Grau de autonomia relativa, na <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong>. Ficamos subordina<strong>do</strong>s ao<br />
Secretário. To<strong>da</strong>s as questões relaciona<strong>da</strong>s à área é discuti<strong>da</strong>, analisa<strong>da</strong> e encaminha<strong>da</strong><br />
pelo Departamento. Entretanto, quan<strong>do</strong> fala de autonomia relativa, é porque depend<strong>em</strong>os<br />
de encaminhamento e decisão de Secretário, mas <strong>em</strong> 99% <strong>da</strong>s questões <strong>da</strong> área somos<br />
consulta<strong>do</strong>s e nossa opinião é relevante para toma<strong>da</strong> de decisão.<br />
SES Ceará<br />
Secretario <strong>da</strong><br />
saúde<br />
Coordenação<br />
<strong>da</strong> gestão <strong>do</strong><br />
trabalho e<br />
educação <strong>em</strong><br />
saúde CGTES<br />
Coordenação<br />
de atenção a<br />
saúde<br />
Coordenação<br />
adm.<br />
financeira<br />
Coordenação<br />
de promoção e<br />
proteção a<br />
saúde<br />
A Coordenação de <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>, cria<strong>da</strong> <strong>em</strong> 2007, estan<strong>do</strong><br />
localiza<strong>da</strong> hierarquicamente no espaço <strong>da</strong>s coordenações - 2º nível na hierarquia (1º<br />
217
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
hierarquia superior: Secretário, Conselho Estadual, Secretário Adjunto e Secretário<br />
Executivo), denomina<strong>do</strong> hierarquia superior e 2º nível direção executiva com grau de<br />
ordenamento de recursos, constituí<strong>do</strong> com 5 núcleos. To<strong>da</strong> parte de administração de<br />
pessoal <strong>da</strong> SESA é geri<strong>da</strong> pela CGTES, a qual t<strong>em</strong> um grau de autonomia igual às<br />
d<strong>em</strong>ais coordenações com recursos orçamentários e responsabili<strong>da</strong>des previstas no<br />
regulamento <strong>da</strong> SESA.<br />
SMS Fortaleza<br />
Gabinete<br />
Fun<strong>do</strong><br />
Municipal de<br />
<strong>Saúde</strong><br />
Departament<br />
o<br />
Administrativ<br />
o<br />
Almoxarifa<strong>do</strong><br />
Departament<br />
o de RH<br />
Assessoria<br />
Jurídica<br />
Protocolo<br />
Dentro <strong>do</strong> organograma há “relativa” autonomia <strong>do</strong> gestor de RH, estan<strong>do</strong> subordina<strong>do</strong><br />
ao gestor <strong>do</strong> Fun<strong>do</strong> Municipal de <strong>Saúde</strong>. Trabalhamos com gestão compartilha<strong>da</strong>,<br />
operacionaliza<strong>da</strong> através <strong>da</strong>s Ro<strong>da</strong>s de <strong>Gestão</strong> que acontec<strong>em</strong> s<strong>em</strong>analmente.<br />
218
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
SES Alagoas<br />
Gabinete<br />
Superintendên<br />
cia Geral<br />
Coordenação<br />
Setorial de<br />
<strong>Gestão</strong> de<br />
Pessoas<br />
Apesar <strong>do</strong> organograma oficial ser esse, na reali<strong>da</strong>de o acesso <strong>da</strong> área de RH é direto ao<br />
Gabinete.<br />
219
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
SMS Maceió<br />
Secretário<br />
Municipal de<br />
<strong>Saúde</strong> /<br />
Secretario<br />
Assessoria<br />
especial de<br />
Administração e<br />
Finanças<br />
Cood. se<br />
desenvolviment<br />
o de RH<br />
Coordenação<br />
Geral de<br />
Administração<br />
Coordenação<br />
Geral de<br />
Administração<br />
de RH<br />
Coordenação de<br />
Planejamento<br />
de RH<br />
Patrimônio<br />
Almoxarifa<strong>do</strong><br />
A posição <strong>da</strong> CARH está, na estrutura, liga<strong>da</strong> diretamente à CGA (Coord. Geral de<br />
Adm.), porém, na prática o gestor (Secretário) faz um caminho direto. O Gestor, na<br />
prática, determina o que se deve ou não fazer. O RH t<strong>em</strong> uma autonomia aparente.<br />
SES Piauí<br />
1. Gabinete<br />
2. Diretoria Administrativa<br />
3. Diretoria Fun<strong>do</strong> Estadual de <strong>Saúde</strong><br />
4. Diretoria <strong>Gestão</strong> de Pessoas<br />
220
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Gerência Administrativa<br />
Coordenação <strong>da</strong> Folha de Pagamento<br />
Coordenação de Direitos e Deveres<br />
Gerência de Desenvolvimento e Qualificação<br />
Coordenação <strong>da</strong> ET-SUS<br />
Coordenação <strong>do</strong> Pólo Permanente de <strong>Educação</strong><br />
5. Diretoria de Assistência à Vigilância <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong><br />
6. Diretoria de Assistência Farmacêutica<br />
7. Diretoria de Vigilância Sanitária<br />
8. Diretoria de Organização Hospitalar<br />
9. Diretoria de Planejamento<br />
10. Diretoria de Laboratório Central<br />
A autonomia <strong>da</strong> Diretoria de RH é parcial, ela está subordina<strong>da</strong> ao Gabinete e às políticas<br />
<strong>do</strong> trabalho são defini<strong>da</strong>s juntamente com a Secretaria de Administração.<br />
Estou assumin<strong>do</strong> agora <strong>do</strong> Fun<strong>do</strong> Estadual de <strong>Saúde</strong>.<br />
SES Maranhão<br />
Secretario de<br />
saúde GAB<br />
UGAM uni<strong>da</strong>de<br />
gestor de<br />
ativi<strong>da</strong>de de meio<br />
SRH Supervisão<br />
Departamento<br />
de RH<br />
221
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
O RH <strong>da</strong> SESIMA ain<strong>da</strong> não se encontra <strong>em</strong> posição estratégica no nosso organograma,<br />
b<strong>em</strong> como não possui forma organizativa compatível com a amplitude <strong>da</strong> política de<br />
gestão <strong>do</strong> trabalho e educação na saúde, apesar <strong>do</strong>s muitos avanços já feitos a partir <strong>do</strong><br />
ProgeSUS.<br />
SMS Recife<br />
Assessoria<br />
Jurídica SS<br />
Diretoria<br />
Geral de<br />
<strong>Gestão</strong> de<br />
<strong>Trabalho</strong><br />
Assessoria<br />
técnica<br />
Gerência de<br />
<strong>Gestão</strong> de<br />
Pessoas<br />
Gerência de<br />
desenvolvime<br />
nto de<br />
pessoas<br />
Gerência de<br />
Fun<strong>do</strong><br />
Municipal de<br />
<strong>Saúde</strong><br />
Relações de<br />
<strong>Trabalho</strong><br />
Gerência de<br />
Serviço de<br />
<strong>análise</strong> de<br />
des<strong>em</strong>penh<br />
o <strong>do</strong>s<br />
serviços<br />
Gerência<br />
Op. De<br />
Registro e<br />
contratação<br />
de Pessoas<br />
Gerência de<br />
Análise de<br />
processos<br />
Gerência de<br />
Ed<br />
permanente<br />
Gerência<br />
Op. de<br />
Formação<br />
Profissional<br />
Gerência de<br />
Atenção <strong>do</strong><br />
Servi<strong>do</strong>r<br />
Sup.de<br />
Atenção <strong>do</strong><br />
Servi<strong>do</strong>r<br />
As gerências possu<strong>em</strong> ain<strong>da</strong> FG, que são as supervisões.<br />
Estou <strong>atual</strong>mente na GOEP – Gerência Operacional de <strong>Educação</strong> Permanente.<br />
222
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Questão 2<br />
O trabalha<strong>do</strong>r <strong>do</strong> SUS possui especifici<strong>da</strong>des e necessi<strong>da</strong>des de determina<strong>da</strong>s<br />
competências para o desenvolvimento de ações coerentes com os princípios <strong>do</strong> SUS.<br />
Deste mo<strong>do</strong>, é importante que ele, independente <strong>da</strong> sua formação profissional se sinta<br />
incluí<strong>do</strong> ao processo de construção e consoli<strong>da</strong>ção <strong>do</strong> SUS, e a sua inserção ao PCCS<br />
possibilita esse senti<strong>do</strong>, oferecen<strong>do</strong>-lhe os mesmos benefícios que os d<strong>em</strong>ais<br />
trabalha<strong>do</strong>res.<br />
Há uma tendência nas SES de terceirizar ou entregar às Secretarias de Administração a<br />
responsabili<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s profissionais que não estão incluí<strong>do</strong>s no rol <strong>do</strong> chama<strong>do</strong> “grupo<br />
ocupacional de saúde” ou aqueles de nível médio <strong>da</strong> área administrativa, assim como os<br />
motoristas. O desafio é trazer esses trabalha<strong>do</strong>res para o PCCS <strong>do</strong> setor saúde,<br />
conforme justificativa <strong>do</strong> plano para o setor.<br />
Vantagens: satisfação e estímulo ao crescimento pessoal <strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r<br />
Desfio: atender as expectativas <strong>da</strong>s diversas categorias; aliar estas expectativas com o<br />
orçamento <strong>da</strong> SES.<br />
Vantagens: o PCCS implica <strong>em</strong> um processo de concurso ou de regularização <strong>do</strong> vínculo<br />
com desprecarização e dá ao servi<strong>do</strong>r uma perspectiva de carreira articulan<strong>do</strong> à<br />
progressão funcional, mecanismo importante para as finali<strong>da</strong>des <strong>do</strong> serviço e <strong>do</strong> servi<strong>do</strong>r<br />
como avaliação de des<strong>em</strong>penho e educação permanente.<br />
Desafios: enfrentar a questão <strong>do</strong> financiamento, a lei de responsabili<strong>da</strong>de fiscal, a cultura<br />
clientelista e fisiologista; as lutas corporativas e sindicais; a isonomia ou não isonomia<br />
salarial.<br />
As vantagens <strong>da</strong> implantação <strong>do</strong> PCCS ocorr<strong>em</strong> por causa <strong>da</strong> estabili<strong>da</strong>de e seus direitos<br />
respeita<strong>do</strong>s e troca<strong>do</strong>s dentro de uma lógica e trajetória que o servi<strong>do</strong>r irá “percorrer”<br />
dentro <strong>da</strong>s secretarias.<br />
Os desafios a ser<strong>em</strong> supera<strong>do</strong>s estão no fato de como será o enquadramento desses<br />
servi<strong>do</strong>res, se to<strong>da</strong>s as categorias serão satisfeitas <strong>em</strong> suas necessi<strong>da</strong>des e como fazer<br />
com os que não serão enquadra<strong>do</strong>s.<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
O trabalho <strong>em</strong> saúde t<strong>em</strong> características bastante específicas, que justificam uma<br />
atenção diferencia<strong>da</strong> no PCCS. Esta diferenciação diz respeito aos seus profissionais,<br />
com conhecimentos aprofun<strong>da</strong><strong>do</strong>s e ao seu objeto: a saúde <strong>da</strong>s pessoas. A maior parte<br />
<strong>do</strong>s governos passa por dificul<strong>da</strong>des financeiras que não permit<strong>em</strong> uma atenção<br />
igualitária aos seus trabalha<strong>do</strong>res, assim, um PCCS para a área de saúde permite uma<br />
diferenciação, por se considerar uma área prioritária.<br />
Quanto aos desafios, a maior parte deles é manter uma atenção específica,<br />
argumentan<strong>do</strong> isto junto às outras áreas <strong>do</strong> governo e aos outros trabalha<strong>do</strong>res <strong>do</strong><br />
governo.<br />
Por outro la<strong>do</strong>, no nosso governo já existe uma prática de PCCS específicos (ex.:<br />
educação, segurança...).<br />
Vantagens: não necessitamos de administração para operar quan<strong>do</strong> <strong>do</strong> impacto salarial<br />
específico <strong>da</strong> saúde; ter <strong>do</strong>mínio <strong>do</strong> processo de trabalho <strong>da</strong> saúde e <strong>da</strong>s categorias<br />
envolvi<strong>da</strong>s; compor negociação com menos sindicatos.<br />
Desafios: impl<strong>em</strong>entar a mu<strong>da</strong>nça salarial por capacitações, pois administração<br />
financeira <strong>da</strong> prefeitura entrava; d<strong>em</strong>ais trabalha<strong>do</strong>res ficam insatisfeitos; unificar to<strong>do</strong>s<br />
os trabalha<strong>do</strong>res de saúde num único plano.<br />
Considero o PCCS um instrumento valioso para valorização <strong>do</strong> trabalho e <strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r,<br />
como ordena<strong>do</strong>r de carreira <strong>do</strong> SUS e desenvolvimento humano no SUS.<br />
Em nosso município, não t<strong>em</strong>os o PCCS específico para o setor saúde e é recente a<br />
criação <strong>do</strong> PCCS geral. Durante este processo de criação, a categoria médica conseguiu<br />
a elaboração de um plano específico para esta categoria, com melhorias <strong>em</strong> relação às<br />
d<strong>em</strong>ais.<br />
A partir desta experiência, perceb<strong>em</strong>os que uma <strong>da</strong>s grandes vantagens na elaboração e<br />
implantação de um PCCS específico para a saúde seria o fortalecimento desta área, o<br />
que t<strong>em</strong> estreita vinculação com poder político de “barganha”.<br />
A elaboração <strong>do</strong> PCCS geral foi fruto de muitos encontros <strong>do</strong>s gestores <strong>da</strong> prefeitura<br />
entre si e com as categorias profissionais. As negociações não ocorreram de forma<br />
simples e penso que o PCCS específico traria mais complexi<strong>da</strong>de, com aumento <strong>da</strong>s<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
negociações basea<strong>da</strong>s <strong>em</strong> interesses diferentes e, <strong>em</strong> alguns momentos, divergentes. No<br />
momento, acredito que esta reali<strong>da</strong>de não é vislumbra<strong>da</strong> no nosso município.<br />
Pod<strong>em</strong>os citar como vantag<strong>em</strong> <strong>do</strong> PCCS específico <strong>da</strong> saúde, o fortalecimento de to<strong>do</strong>s<br />
os profissionais de saúde com a mesma intensi<strong>da</strong>de e com o objetivo de resguar<strong>da</strong>r e<br />
fortalecer trabalha<strong>do</strong>res de saúde, perante os trabalha<strong>do</strong>res de outras áreas.<br />
Porém, essa unificação é um grande desafio para a <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong>, uma vez que é<br />
visível o movimento corporativista de categoria médica, o que gera uma tendência<br />
separatista.<br />
O município instituiu o PCCS para os profissionais de saúde <strong>do</strong> município desde 2002.<br />
Desafios: inserir os trabalha<strong>do</strong>res <strong>do</strong> SUS no PCCS; regulamentar e criar Comissão de<br />
Avaliação de Des<strong>em</strong>penho, consideran<strong>do</strong> o nível de formação, complexi<strong>da</strong>de <strong>da</strong><br />
ativi<strong>da</strong>de executa<strong>da</strong> e o grau de responsabili<strong>da</strong>de técnica exigi<strong>da</strong> aos profissionais face à<br />
condição de trabalho ofereci<strong>do</strong> pela instituição.<br />
Na Secretaria exist<strong>em</strong> <strong>do</strong>is planos:<br />
- um geral, que cont<strong>em</strong>pla to<strong>da</strong> a categoria com exceção <strong>do</strong>s médicos, que <strong>em</strong> nov<strong>em</strong>bro<br />
de 2007 conseguiram implantar seu próprio plano.<br />
- os desafios são enormes, haja vista que dentro <strong>do</strong> plano geral exist<strong>em</strong> to<strong>da</strong>s as<br />
categorias <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>. A vantag<strong>em</strong> é que o profissional <strong>da</strong> saúde t<strong>em</strong> o PCCS que<br />
cont<strong>em</strong>ple seus anseios.<br />
Já possuímos uma proposta de PCCS elabora<strong>da</strong> pela equipe técnica de Supervisão de<br />
Recursos Humanos. A maior dificul<strong>da</strong>de encontra<strong>da</strong> até agora, refere-se à discussão<br />
desta proposta com as Secretarias de Esta<strong>do</strong> de Administração e Planejamento.<br />
Recent<strong>em</strong>ente, criamos um canal de diálogo com estas organizações através de<br />
instituição de uma comissão intersetorial.<br />
Será um avanço na relação de trabalho, na valorização <strong>da</strong> formação e <strong>da</strong> <strong>atual</strong>ização <strong>do</strong>s<br />
profissionais e de suas iniciativas na busca de novos saberes.<br />
225
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Como desafios, pod<strong>em</strong>os citar o pouco preparo, ain<strong>da</strong>, <strong>da</strong>s secretarias para li<strong>da</strong>r com<br />
essa d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>. Preparo que vai desde a estrutura material até a instituição e<br />
impl<strong>em</strong>entação de grupos (comissões) volta<strong>do</strong>s para o PCCS. Além <strong>do</strong>s diversos<br />
questionamentos a cerca <strong>da</strong>s <strong>análise</strong>s situacionais <strong>do</strong>s profissionais.<br />
226
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Questão 3<br />
A maioria <strong>da</strong>s informações <strong>da</strong> RH estão <strong>em</strong> um sist<strong>em</strong>a de informação sob a<br />
responsabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Secretaria de Administração, principalmente aquelas referentes à<br />
folha de pagamento. A SES quan<strong>do</strong> necessita, solicita relatórios de um Sist<strong>em</strong>a de<br />
Informação que ela mesma alimenta.<br />
Encontra-se <strong>em</strong> fase de implantação um SI-RH que será alimenta<strong>do</strong> na própria<br />
SESAB/RH e onde ofereça maior número de informações para o setor de RH, além <strong>da</strong>s<br />
informações disponíveis (mais volta<strong>da</strong>s para administração de pessoal) e que possam<br />
melhor subsidiar o processo de planejamento <strong>da</strong> gestão <strong>do</strong> trabalho e educação <strong>em</strong><br />
saúde.<br />
O Sist<strong>em</strong>a de Informação ain<strong>da</strong> é incipiente, incompleto. O maior desafio é<br />
profissionalizar o pessoal <strong>da</strong> rede, pois este setor ain<strong>da</strong> é terceiriza<strong>do</strong>. Precisam ser<br />
discuti<strong>da</strong>s e socializa<strong>da</strong>s estas discussões para melhor entendimento <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des<br />
<strong>do</strong> grupo.<br />
A Coordenação de Administração t<strong>em</strong> acesso a informações através de sist<strong>em</strong>as de<br />
informações que estão interliga<strong>do</strong>s ao sist<strong>em</strong>a de informação <strong>da</strong> Secretaria de<br />
Administração que processa as informações e <strong>da</strong><strong>do</strong>s referentes aos servi<strong>do</strong>res de to<strong>do</strong> o<br />
Esta<strong>do</strong>. E a avaliação é que esse sist<strong>em</strong>a é acessível e dispõe de informações<br />
suficientes.<br />
Vantag<strong>em</strong>: a integração <strong>da</strong> informação, poden<strong>do</strong> comparar esta<strong>do</strong>s e municípios, ten<strong>do</strong><br />
uma visão nacional global.<br />
Desafios: estão relaciona<strong>do</strong>s ao fato de que muitas coordenações ou setores de RH <strong>da</strong><br />
saúde estão integra<strong>do</strong>s à Secretaria de RH <strong>da</strong>s administrações municipais e estaduais.<br />
Como um to<strong>do</strong>, o desafio seria conseguir transpor os <strong>da</strong><strong>do</strong>s desses sist<strong>em</strong>as municipais<br />
e estaduais já existente para um banco de <strong>da</strong><strong>do</strong>s nacional, se for possível.<br />
Acredito que as informações para o setor de RH ain<strong>da</strong> são insuficientes. Disponibilizamos<br />
somente <strong>da</strong> folha de pagamento, prontuário <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res e <strong>do</strong> programa chama<strong>do</strong><br />
FolhaNet <strong>da</strong> Secretaria de Administração que nos possibilita visualizar informações sobre<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
IR, contra-cheques, <strong>da</strong><strong>do</strong>s ca<strong>da</strong>strais e fazer lançamentos de adicional noturno, horaextra,<br />
faltas, férias e atrasos <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res. Na reali<strong>da</strong>de, <strong>em</strong> relação ao sist<strong>em</strong>a de<br />
informação de RH, é essencial na estrutura e organização <strong>do</strong> setor, ten<strong>do</strong> <strong>em</strong> vista que a<br />
d<strong>em</strong>an<strong>da</strong> é muito grande e o setor necessita de programas que agiliz<strong>em</strong> o trabalho. O<br />
grande desafio hoje é encontrar um programa que cont<strong>em</strong>ple o ca<strong>da</strong>stramento de<br />
informações <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos e a tramitação nos setores.<br />
T<strong>em</strong>os um sist<strong>em</strong>a de informação na CRH volta<strong>do</strong> para confecção de folhas de<br />
pagamento. É possível utilizar suas informações na gestão, no entanto, isto depende <strong>do</strong><br />
profissional <strong>da</strong> área, um analista de sist<strong>em</strong>a. Estes <strong>da</strong><strong>do</strong>s não pod<strong>em</strong> ser disponibiliza<strong>do</strong>s<br />
aleatoriamente e ain<strong>da</strong> não são acessíveis para usuários comuns de programas de<br />
informática. O sist<strong>em</strong>a depende de uma linguag<strong>em</strong> específica. Apenas uma parte destas<br />
informações pode ser acessa<strong>da</strong> com mais facili<strong>da</strong>de.<br />
Como obt<strong>em</strong>os informações: solicitan<strong>do</strong> ao técnico as informações <strong>do</strong> nosso sist<strong>em</strong>a;<br />
acessan<strong>do</strong> o banco de <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>do</strong> DATASUS_CNES (inclusive t<strong>em</strong>os a senha de acesso<br />
aos <strong>da</strong><strong>do</strong>s internos <strong>do</strong> CNES no Esta<strong>do</strong>), por disponibili<strong>da</strong>de de acesso ofereci<strong>da</strong> pela<br />
Coordenação de planejamento; navegan<strong>do</strong> <strong>em</strong> outros sites: INEP, CNPQ, MEC (estes<br />
para acessar informações relaciona<strong>da</strong>s à área de educação).<br />
O grande desafio é oferecer um sist<strong>em</strong>a com alto grau de <strong>atual</strong>ização, fidedigni<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s<br />
informações e fácil acessibili<strong>da</strong>de para gestores de to<strong>do</strong>s os níveis.<br />
As informações disponibiliza<strong>da</strong>s não são suficientes, pois depend<strong>em</strong>os <strong>do</strong> sist<strong>em</strong>a de RH<br />
de Administração. Entretanto, estamos trabalhan<strong>do</strong> para ampliação de <strong>da</strong><strong>do</strong>s neste<br />
sist<strong>em</strong>a. O que atrapalha e ser um sist<strong>em</strong>a compra<strong>do</strong> e a manutenção é cara. A<br />
vantag<strong>em</strong> é ser comum a duas Secretarias <strong>da</strong> Prefeitura, o que faz as informações ser<strong>em</strong><br />
mais rápi<strong>da</strong>s e trabalhar on line, no fechamento <strong>da</strong> folha de pagamento.<br />
A falta de capacitação <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res de RH de SMS para acessar e <strong>atual</strong>izar <strong>da</strong><strong>do</strong>s<br />
t<strong>em</strong> dificulta<strong>do</strong> mantermos o sist<strong>em</strong>a funcionan<strong>do</strong> plenamente.<br />
Considero hoje que a CGTES precisa de informações que o sist<strong>em</strong>a de RH corporativo<br />
<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> não cont<strong>em</strong>pla. A saúde precisa de um sist<strong>em</strong>a de informações de pessoas <strong>do</strong><br />
SUS, acessível para os trabalha<strong>do</strong>res. Necessitamos de informações quanto ao grau de<br />
forma<strong>do</strong>, especiali<strong>da</strong>des, pós-graduação (mestra<strong>do</strong>/<strong>do</strong>utora<strong>do</strong>), formação técnica, desvio<br />
de função, absenteísmo, entre outras que não estão ditas <strong>em</strong> lugar nenhum, só quan<strong>do</strong> o<br />
228
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
trabalho faz avaliação de des<strong>em</strong>penho que apresenta seus certifica<strong>do</strong>s. Precisamos<br />
deste banco de informações, inclusive ouvin<strong>do</strong> as necessi<strong>da</strong>des que o trabalha<strong>do</strong>r coloca<br />
para desenvolver seu trabalho. T<strong>em</strong>os um PCCS de 1992 que está <strong>em</strong> vigor e possibilita,<br />
através <strong>da</strong> folha de pagamento, identificar referencial salarial, gratificações de<br />
especiali<strong>da</strong>des, enfim, é o que hoje possibilita o conhecimento de quantos somos e onde<br />
estamos <strong>em</strong> termos de referência salarial. T<strong>em</strong>os lança<strong>do</strong> mão <strong>do</strong> CNES para olhar para<br />
a rede <strong>do</strong> SUS-Público, convenia<strong>do</strong>. T<strong>em</strong>os conta<strong>do</strong> também com a ESP para construir<br />
também um banco de informações <strong>do</strong>s egressos <strong>do</strong>s cursos oferta<strong>do</strong>s aos trabalha<strong>do</strong>res<br />
<strong>do</strong> SUS.<br />
Algo que t<strong>em</strong>os refleti<strong>do</strong> e trabalha<strong>do</strong> desde 2007 é a construção e planejamento <strong>da</strong><br />
gestão <strong>do</strong> trabalho e <strong>da</strong> educação, na perspectiva de construir um sist<strong>em</strong>a de<br />
informações, inclusive de acesso intergestores (Esta<strong>do</strong>s e municípios). Já levantamos as<br />
instituições de saúde e escolas de formação técnica. Vamos aplicar um instrumento que<br />
será aplica<strong>do</strong> junto a instituições públicas e convenia<strong>da</strong>s.<br />
Sab<strong>em</strong>os que o custo de montar esse sist<strong>em</strong>a é alto, requer suporte tecnológico e faz<strong>em</strong>se<br />
necessários recursos financeiros para desenvolver esta área.<br />
Existe um sist<strong>em</strong>a de informação para a prefeitura, o CONSIST. É acessa<strong>do</strong> por<br />
profissionais ca<strong>da</strong>stra<strong>do</strong>s e por to<strong>do</strong>s os que trabalham nos setores de RH <strong>da</strong>s<br />
Secretarias.<br />
Os assuntos que têm relação com o RH, como processos, sist<strong>em</strong>as, capacitações<br />
existentes, são organiza<strong>do</strong>s pela Secretaria de Administração <strong>do</strong> Município – SAM. Vêse,<br />
portanto, que as informações ain<strong>da</strong> estão muito centraliza<strong>da</strong>s. Também não são<br />
disponibiliza<strong>da</strong>s suficient<strong>em</strong>ente.<br />
A implantação e manutenção de um sist<strong>em</strong>a de informação para RH <strong>em</strong> saúde exigiriam<br />
um intenso trabalho de pesquisa e organização de <strong>da</strong><strong>do</strong>s. A vantag<strong>em</strong> seria a<br />
possibili<strong>da</strong>de de toma<strong>da</strong> de decisão, <strong>em</strong> muitas situações, de forma mais <strong>em</strong>basa<strong>da</strong> nas<br />
necessi<strong>da</strong>des e potenciali<strong>da</strong>des locais.<br />
O acesso às informações ain<strong>da</strong> é precário, devi<strong>do</strong> à ausência de sist<strong>em</strong>as integra<strong>do</strong>s; a<br />
dificul<strong>da</strong>de de equipamentos aju<strong>da</strong> no processo de desinformação. É importante l<strong>em</strong>brar<br />
também <strong>da</strong> dificul<strong>da</strong>de de se ter informações entre as áreas de RH <strong>do</strong>s esta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Brasil.<br />
As informações são obti<strong>da</strong>s através <strong>do</strong> sist<strong>em</strong>a de informação, <strong>do</strong> SIGRHS, <strong>da</strong>s pastas<br />
funcionais, <strong>da</strong> internet, <strong>da</strong> revista <strong>da</strong> RETSUS, <strong>do</strong> CONASS...<br />
229
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
As vantagens são inúmeras, que vai desde o fato de se ter uma informação fidedigna, de<br />
ter rapidez de respostas, redução de t<strong>em</strong>po e reorganização <strong>do</strong> trabalho dentro <strong>da</strong> área<br />
de gestão <strong>do</strong> trabalho.<br />
Desafios, pod<strong>em</strong>os citar a aquisição e implantação de um sist<strong>em</strong>a de gestão <strong>do</strong> trabalho<br />
e <strong>da</strong> educação integra<strong>do</strong> à folha de pagamento e conseqüent<strong>em</strong>ente to<strong>da</strong> a mu<strong>da</strong>nça<br />
que ocorre no cenário <strong>da</strong> GT <strong>da</strong> área.<br />
O Sist<strong>em</strong>a <strong>da</strong> Folha de Pagamento contém muitas informações que não são<br />
disponibiliza<strong>da</strong>s (quan<strong>do</strong> acontece, chega fora <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po, perden<strong>do</strong> a informação o seu<br />
objetivo).<br />
Os d<strong>em</strong>ais sist<strong>em</strong>as (ca<strong>da</strong>stro/freqüência/lotação) não estão <strong>em</strong> rede.<br />
Um sist<strong>em</strong>a que cont<strong>em</strong>ple identificação e qualificação de ca<strong>da</strong> servi<strong>do</strong>r, que ser<br />
comunique com outros setores <strong>da</strong> administração e de manutenção local.<br />
O acesso às informações é proveniente de uma <strong>em</strong>presa pública de processamento de<br />
<strong>da</strong><strong>do</strong>s, cujo processamento <strong>da</strong> folha de pagamento é feito por ela.<br />
Está sen<strong>do</strong> implanta<strong>do</strong> um sist<strong>em</strong>a de informação integra<strong>do</strong>, que cont<strong>em</strong>pla to<strong>do</strong> o<br />
processo de informação de RH.<br />
Ain<strong>da</strong> não possuímos um Sist<strong>em</strong>a de Informação Gerencial específico de RH. Não<br />
tiv<strong>em</strong>os sucesso com as experiências realiza<strong>da</strong>s com o SIGRHS. A ausência desta<br />
ferramenta dificulta muito o nosso trabalho uma vez que a obtenção de informação dá-se<br />
manualmente ou mediante acesso ao sist<strong>em</strong>a <strong>da</strong> folha de pagamento, cuja aplicação é<br />
limita<strong>da</strong> para as ações de planejamento e de gestão de RH.<br />
Informações: O RH ain<strong>da</strong> não se posiciona e não é visto com um setor estratégico no que<br />
diz respeito às diversas informações de que precisa e possui. As informações são<br />
gera<strong>da</strong>s de forma ain<strong>da</strong> <strong>em</strong>pírica e o acesso às informações de que se necessita é<br />
deficiente.<br />
Obtenção: ain<strong>da</strong> há setores no RH <strong>em</strong> que a informação é obti<strong>da</strong> de forma precária<br />
(manual), como freqüência, quantitativo de servi<strong>do</strong>r, lotação.<br />
230
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Implantação: vantag<strong>em</strong> – informações mais rápi<strong>da</strong>s, homogêneas e geração de<br />
relatórios; desafios – preparar os profissionais de RH, a gestão para responder às<br />
necessi<strong>da</strong>des <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res e para que a visão <strong>do</strong> que é RH e o seu papel caminhe<br />
junto com o papel <strong>da</strong> saúde.<br />
231
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Questão 4<br />
Positivos: Integração ensino/serviço/controle social; educação como processo de<br />
mu<strong>da</strong>nças na melhoria <strong>do</strong>s serviços; discussão coletiva <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des de educação.<br />
Negativos: tornaram-se espaços de poder de algumas instituições de ensino; balcões de<br />
oferta de cursos; indefinição <strong>do</strong> papel <strong>da</strong>s SES e o reconhecimento <strong>da</strong> sua função<br />
regula<strong>do</strong>ra.<br />
Não sei opinar. O pólo funcionava como uma ativi<strong>da</strong>de à parte. O técnico responsável<br />
(representante na instituição) era o setor de educação continua<strong>da</strong>, porém nunca<br />
socializou os resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong>s discussões. Era a “sala <strong>do</strong> pólo”, “pessoal <strong>do</strong> pólo”.<br />
Foi um ponto positivo <strong>do</strong> PEPS o fato de pautar uma política de educação permanente<br />
<strong>em</strong> saúde que, mesmo não conseguin<strong>do</strong> os resulta<strong>do</strong>s idealiza<strong>do</strong>s, gerou movimento,<br />
encontros e debates.<br />
Negativo é que não houve uma integração real entre as instituições, assim muitas<br />
instituições continuaram com suas práticas formativas e educativas com a mesma lógica<br />
heg<strong>em</strong>ônica.<br />
Com relação às mu<strong>da</strong>nças provoca<strong>da</strong>s pela Portaria 1996 de agosto de 2007, acho que<br />
houve mu<strong>da</strong>nças muito significativas na medi<strong>da</strong> <strong>em</strong> que traz para a educação na saúde a<br />
possibili<strong>da</strong>de de articular-se integra<strong>da</strong>mente às d<strong>em</strong>ais políticas <strong>do</strong> SUS. Isso porque traz<br />
para a experiência objetiva a implantação de CIES, propõe o espaço de gestão ou um<br />
modelo de gestão para a educação <strong>em</strong> saúde que está articula<strong>do</strong> ao Pacto de <strong>Gestão</strong>,<br />
através <strong>do</strong> Termo de Compromisso de <strong>Gestão</strong> e com os espaços <strong>da</strong>s CIB regionais.<br />
Acredito que também ao tornar o repasse regular fun<strong>do</strong> ao fun<strong>do</strong> para a educação<br />
garante continui<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s ações com agili<strong>da</strong>de e flexibili<strong>da</strong>de que não é possível pelos<br />
tradicionais mecanismos de convênios.<br />
É importante vivenciar por mais t<strong>em</strong>po os efeitos dessa nova portaria para as articulações<br />
<strong>do</strong> pólo, pois acredito que o desafio de mu<strong>da</strong>nças <strong>da</strong>s práticas de educação e formação<br />
permanece ain<strong>da</strong> por algum t<strong>em</strong>po.<br />
232
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Não possuo conhecimento a respeito <strong>do</strong> assunto.<br />
Positivos: ampliação <strong>da</strong> discussão, com a cooperação de diferentes atores, alguns com<br />
experiências interessantes a compartilhar; proporcionar um espaço para integração<br />
ensino/serviço/gestão/comuni<strong>da</strong>de; aglutinar a discussão e decisão de processos<br />
educativas nas diferentes áreas; fortalecer atitudes de cooperação, negociação,<br />
consenso; obrigar a SESAP e SMSs a assumir<strong>em</strong> uma função de coordenação e<br />
liderança, sob risco de perder espaço, o que aconteceu <strong>em</strong> muitos pólos, felizmente não<br />
no RN.<br />
Negativos: especialmente no início havia uma disputa de poder entre os representantes<br />
<strong>do</strong>s serviços com as universi<strong>da</strong>des. Depois, com a obrigação de divisões consensua<strong>da</strong>s,<br />
houve uma grande melhora <strong>da</strong>s relações; não inserção formal nos espaços de gestão <strong>do</strong><br />
SUS, crian<strong>do</strong> uma autonomia fictícia; encaminhamentos posteriores <strong>do</strong> pólo para MS.<br />
As mu<strong>da</strong>nças são muito boas, até porque foi construí<strong>da</strong> com nossa participação, através<br />
<strong>da</strong> Câmara Técnica de RH <strong>do</strong> CONASS. Acho que a Portaria trouxe operacionalização <strong>da</strong><br />
política ao SUS, fortalecen<strong>do</strong> o papel <strong>do</strong>s gestores e alteran<strong>do</strong> aspectos importantes<br />
como o repasse <strong>do</strong>s recursos, a vinculação <strong>da</strong> área de educação profissional e a<br />
vinculação <strong>da</strong> decisão aos Colegia<strong>do</strong>s de Gestores Regionais e às CIBs, entre outros.<br />
Não sei opinar sobre os pólos, pois não acompanhei o funcionamento deles.<br />
As mu<strong>da</strong>nças ocorri<strong>da</strong>s com a Portaria 1996/07 foram importantes para a gestão, pois<br />
definiu melhor o nosso papel e a forma de operacionalizar, entretanto, como fica a<br />
relação <strong>do</strong> financiamento está sen<strong>do</strong> difícil de operar, devi<strong>do</strong> aos processos licitatórios<br />
necessários; pelo t<strong>em</strong>po exíguo para execução destes e o processo de discussão dentro<br />
<strong>da</strong> instituição não ter si<strong>do</strong> apropria<strong>do</strong> pela gestão de uma forma mais ampla. Mas t<strong>em</strong>os<br />
convicção de que estamos trilhan<strong>do</strong> o caminho.<br />
No nosso município, consideramos um avanço a criação <strong>do</strong> Sist<strong>em</strong>a Municipal de <strong>Saúde</strong><br />
Escola – SMSE, atenden<strong>do</strong> o Art. 200 <strong>da</strong> CF que atribui ao SUS a competência para<br />
ordenar a formação de RH para a saúde. O Pólo de <strong>Educação</strong> Permanente foi um marco<br />
importante, trazen<strong>do</strong> a concepção de que, no cotidiano <strong>do</strong> serviço, <strong>da</strong>s práticas de<br />
trabalho, os saberes também são construí<strong>do</strong>s e as práticas são repensa<strong>da</strong>s e<br />
modifica<strong>da</strong>s ao longo desse processo de aprendizag<strong>em</strong>-ação. A partir disso, foi cria<strong>do</strong> o<br />
SMSE pela Portaria 160/2006, publica<strong>da</strong> no DOM. Sua idéia força é construir uma<br />
233
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
estratégia de EP transforman<strong>do</strong> to<strong>da</strong> a rede de serviços de saúde existente no município<br />
<strong>em</strong> espaços de educação contextualiza<strong>da</strong> e de desenvolvimento profissional. O “vetor” <strong>da</strong><br />
EP passa pelas cinco redes assistenciais: <strong>Saúde</strong> Mental, Atenção Primária, Hospitais,<br />
Atenção Especializa<strong>da</strong>, Urgência e Emergência.<br />
Pod<strong>em</strong>os citar como ponto positivo o espaço de articulação que foi cria<strong>do</strong>, ou melhor,<br />
instituí<strong>do</strong>. Pod<strong>em</strong>os citar também como conseqüência <strong>do</strong> PEPS a necessi<strong>da</strong>de <strong>do</strong> serviço<br />
se organizar internamente como ponto negativo, o <strong>em</strong>poderamento <strong>da</strong>s acad<strong>em</strong>ias sobre<br />
esse espaço de força nociva.<br />
A Portaria 1996/97 traz alguns pontos importantes que não constavam na 198/04, como a<br />
vin<strong>da</strong> <strong>da</strong>s Secretarias de <strong>Educação</strong> para o debate e como atores <strong>da</strong> construção dessa<br />
política, como também a comissão de apoio técnico, a nova forma de financiamento.<br />
Vale ressaltar que os desafios são enormes para a implantação dessa política, tais como<br />
o <strong>em</strong>poderamento <strong>do</strong> que é EP e as áreas de RH, como operacionalizar essa Portaria no<br />
que se refere a financiamento...<br />
A educação permanente precisa propor a capacitação (<strong>do</strong> pessoal <strong>da</strong> saúde), partin<strong>do</strong> <strong>da</strong><br />
reali<strong>da</strong>de e necessi<strong>da</strong>des advin<strong>da</strong>s <strong>do</strong> processo de trabalho vivencia<strong>do</strong> e senti<strong>do</strong> pelos<br />
trabalha<strong>do</strong>res <strong>do</strong> SUS.<br />
O pólo está muito distante <strong>em</strong> to<strong>do</strong>s os senti<strong>do</strong>.<br />
Não respondeu<br />
Na nossa avaliação, os PEPS não funcionavam no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Maranhão: <strong>do</strong>s três pólos<br />
cria<strong>do</strong>s, apenas um conseguiu financiamento <strong>do</strong>s seus projetos; os d<strong>em</strong>ais ficaram<br />
inativos.<br />
A Portaria 1196/2007 tornou a política mais operacional, na medi<strong>da</strong> <strong>em</strong> que destina um<br />
bloco de financiamento anual (liga<strong>do</strong> à assinatura <strong>do</strong> Termo de Compromisso de <strong>Gestão</strong>)<br />
e mobiliza as Secretarias Estaduais de <strong>Saúde</strong> como media<strong>do</strong>res desse processo<br />
compl<strong>em</strong>entar <strong>da</strong> política de educação permanente.<br />
Pólo não implanta<strong>do</strong> <strong>em</strong> PE e a CIES também não.<br />
234
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Positivo: deu mais poder aos municípios.<br />
Negativos: não deixa clara a participação <strong>do</strong> controle social, a avaliação, decisão fica<br />
mais com os gestores.<br />
A verba <strong>da</strong> 1996 veio para o PE (<strong>do</strong> ano de 97); pactos não foram assina<strong>do</strong>s.<br />
235
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Questão 5<br />
A SESAB, através <strong>do</strong> setor de RH possui uma Escola de Formação técnica <strong>do</strong> SUS. Com<br />
as instituições de ensino superior ain<strong>da</strong> não respond<strong>em</strong> as necessi<strong>da</strong>des de preparação<br />
de pessoal. Há iniciativas neste senti<strong>do</strong>, no ordenamento <strong>da</strong> formação para o SUS, mas<br />
ain<strong>da</strong> não dão conta dessas necessi<strong>da</strong>des.<br />
Positivo, porém, é preciso uma melhor integração de entendimento <strong>do</strong> papel de ca<strong>da</strong> uma<br />
<strong>da</strong>s instituições nesta parceria, e de aproveitar melhor as potenciali<strong>da</strong>des de ca<strong>da</strong> uma<br />
positivamente.<br />
Sim, pois a SES s<strong>em</strong>pre se posiciona como d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>nte que t<strong>em</strong> clareza <strong>da</strong>s suas<br />
necessi<strong>da</strong>des, e <strong>do</strong> quanto os processos educacionais dev<strong>em</strong> responder às<br />
necessi<strong>da</strong>des <strong>do</strong>s serviços.<br />
A Secretaria, enquanto gestor, deve saber o que quer, e como quer, e os parceiros<br />
dev<strong>em</strong> estar atentos a estas d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s e não o contrário. As dificul<strong>da</strong>des estão no<br />
campo jurídico institucional de como focar na questão mais qualitativa, ou de como dirigir<br />
os processos dentro dessa perspectiva quanto t<strong>em</strong>os que partir para processos<br />
licitatórios onde qu<strong>em</strong> prevalece é o menor preço.<br />
A avaliação é satisfatória, visto que apenas a SMS não teria possibili<strong>da</strong>de de impl<strong>em</strong>entar<br />
cursos de pós-graduação e nas áreas técnicas s<strong>em</strong> essas parcerias. As parcerias<br />
atend<strong>em</strong> as necessi<strong>da</strong>des.<br />
Com as IES t<strong>em</strong>o parcerias pontuais, fragmenta<strong>da</strong>s e algumas vezes de acor<strong>do</strong> com<br />
interesses e relações pessoais. Há uma melhor formalização, mesmo que burocrática, na<br />
área de convênios para estágios e residências médicas.<br />
A Escola Técnica pertence à SESAP e integra a gestão <strong>da</strong> CSRH, assim, não t<strong>em</strong>os<br />
grandes probl<strong>em</strong>as. Há situações de distanciamento entre as ações educativas<br />
relaciona<strong>da</strong>s à educação <strong>do</strong>s trabalhos de nível médio e superior, que são conduzi<strong>da</strong>s<br />
por áreas diferentes.<br />
236
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
A parceria t<strong>em</strong> se <strong>da</strong><strong>do</strong> de forma satisfatória. Nos últimos <strong>do</strong>is anos fiz<strong>em</strong>os S<strong>em</strong>inário<br />
Municipal, foi cria<strong>do</strong> um fórum de integração ensino/serviço, onde discutimos os campos<br />
de estágios e alguns aspectos de formação. As parcerias ain<strong>da</strong> não estão responden<strong>do</strong><br />
plenamente às necessi<strong>da</strong>des de preparação <strong>do</strong> pessoal, mas estão num processo de<br />
aprendizag<strong>em</strong> rico <strong>em</strong> trocas de experiências e conhecimentos. O nosso fórum de<br />
integração ensino/serviço está sen<strong>do</strong> importante para as discussões <strong>do</strong> Pró-<strong>Saúde</strong>.<br />
As parcerias são de extr<strong>em</strong>a necessi<strong>da</strong>de e t<strong>em</strong>os construí<strong>do</strong> no Esta<strong>do</strong> estes espaços<br />
de diálogo, a partir <strong>do</strong> ordenamento e regulação <strong>do</strong>s estágios na rede SUS. O diálogo<br />
estabeleci<strong>do</strong> entre os parceiros t<strong>em</strong> segui<strong>do</strong> no senti<strong>do</strong> <strong>da</strong> reflexão <strong>do</strong>s papéis e de<br />
integração ensino/serviço. As escolas e universi<strong>da</strong>des públicas estão definin<strong>do</strong> suas<br />
formas de contraparti<strong>da</strong> social para o SUS e instituições priva<strong>da</strong>s contraparti<strong>da</strong><br />
financeira.<br />
É possível avaliar as parcerias de forma muito positiva, quantitativa e qualitativamente,<br />
pois têm propicia<strong>do</strong> concretas ações formativas no Sist<strong>em</strong>a Municipal de <strong>Saúde</strong>.<br />
Sab<strong>em</strong>os que são grandes as necessi<strong>da</strong>des de preparação <strong>do</strong> pessoal, decorrentes,<br />
inclusive, de uma d<strong>em</strong>an<strong>da</strong> que se acumulou ao longo <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po. No entanto, observa-se<br />
um grande esforço para superação deste quadro, representa<strong>do</strong> através de projetos,<br />
estratégias e ações, como:<br />
Preceptoria de Território – visa articulação de práticas e saberes <strong>da</strong>s Redes Assistenciais<br />
no território, contribuin<strong>do</strong> com a organização <strong>do</strong>s processos de trabalho in loco. Idéia <strong>da</strong><br />
Ten<strong>da</strong> Inverti<strong>da</strong>.<br />
Promoção <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong> – com o desenvolvimento de estratégias para articulação <strong>da</strong>s<br />
uni<strong>da</strong>des de saúde com as escolas municipais. Projeto “Rostos, Vozes e Lugares”<br />
(a<strong>da</strong>ptar as metas <strong>do</strong> milênio no âmbito local).<br />
Projeto de Extensão Liga de <strong>Saúde</strong> <strong>da</strong> Família – dispositivo estratégico para reorientar a<br />
formação a partir <strong>da</strong> Extensão Popular. Idéia de sensibilizar os estu<strong>da</strong>ntes de saúde para<br />
a importância <strong>da</strong> Atenção Primária.<br />
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong>s Serviços de <strong>Saúde</strong> – Pós graduação. Especialização <strong>em</strong>: 1) <strong>Gestão</strong> de<br />
serviços de saúde na rede básica; 2) <strong>Gestão</strong> <strong>em</strong> serviços de saúde na rede hospitalar; 3)<br />
<strong>em</strong> saúde <strong>da</strong> família e comuni<strong>da</strong>de; 4) Medicina <strong>da</strong> família e comuni<strong>da</strong>de. Residências: 1)<br />
237
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Medicina <strong>da</strong> família e comuni<strong>da</strong>de; 2) Multiprofissional <strong>em</strong> saúde <strong>da</strong> família e<br />
comuni<strong>da</strong>de.<br />
Estágios nas redes – nível técnico/graduação/pós-graduação. Visa organizar os estágios<br />
e práticas de saúde realiza<strong>da</strong>s nas Redes de Serviços <strong>do</strong> Município, contribuin<strong>do</strong> para o<br />
fortalecimento <strong>da</strong>s diretrizes <strong>do</strong> sist<strong>em</strong>a municipal de saúde escola. Além disso, t<strong>em</strong>os a<br />
intenção de promover o diálogo entre os serviços de saúde e as instituições de ensino a<br />
cerca <strong>da</strong>s responsabili<strong>da</strong>des pelos seus territórios de abrangência.<br />
Cooperações técnicas:<br />
1)Cooperação Técnica de fortalecimento <strong>da</strong> saúde mental na atenção primária<br />
(organização de protocolos, intercâmbio e pesquisa no t<strong>em</strong>a, currículos relaciona<strong>do</strong>s).<br />
2) CIDE – intercâmbio de conhecimentos;<br />
- A<strong>da</strong>ptação <strong>do</strong> méto<strong>do</strong> de formação profissional e técnica utiliza<strong>da</strong> pelo Canadá para o<br />
planejamento e previsão a cerca <strong>da</strong> formação de trabalha<strong>do</strong>res para o setor saúde.<br />
- Elaboração e implantação de programas de estu<strong>do</strong>s por competências.<br />
3) Pesquisa <strong>em</strong> cooperação com a UFMG, Jamaica e Canadá.<br />
- Necessi<strong>da</strong>des <strong>em</strong> RH na saúde<br />
* Alguns cursos e estu<strong>do</strong>s a ser<strong>em</strong> promovi<strong>do</strong>s (planejamento – 2008):<br />
- Programa de formação de facilita<strong>do</strong>res <strong>em</strong> educação permanente <strong>em</strong> saúde;<br />
- Curso de Planejamento <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>;<br />
- Encontro de avaliação <strong>do</strong>s processos de humanização nas redes assistenciais <strong>da</strong><br />
atenção básica e saúde mental e hospitais;<br />
- II Mostra <strong>da</strong> SMSE;<br />
- II Curso HumanizaSUS;<br />
- Encontro ouvi<strong>do</strong>ria no SUS: sensibilização de gestores, trabalha<strong>do</strong>res e conselheiros;<br />
- Congresso Brasileiro de Medicina de Família e Comuni<strong>da</strong>de<br />
- Fortalecimento <strong>do</strong> Núcleo coordena<strong>do</strong>r <strong>da</strong> PMH.<br />
Além desses, há o “Ciran<strong>da</strong>s <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong>”, que visa a interlocução <strong>da</strong> <strong>Gestão</strong> <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong> e a<br />
população, e outros que se relacionam com as políticas de educação permanente e de<br />
humanização, considera<strong>do</strong>s eixos estruturantes.<br />
238
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
As parcerias precisam de ampliação, principalmente com a escola técnica (ETSUS) que<br />
atuam de forma muito individualista e com pouca interação com o serviço. Dessa forma,<br />
precisamos fortalecer essas parcerias para que a resposta de preparação de pessoal<br />
para o serviço seja amplia<strong>da</strong>.<br />
As parcerias não estão erra<strong>da</strong>s, porém como essa capacitação se dá a partir <strong>da</strong> reali<strong>da</strong>de<br />
e necessi<strong>da</strong>des <strong>do</strong> serviço/profissionais, não há também resposta satisfatória.<br />
Não existe articulação entre as instituições de ensino para a implantação de novos<br />
cursos. As parcerias são bastante fragmenta<strong>da</strong>s.<br />
Limita<strong>da</strong>s ou inexistentes. T<strong>em</strong>os muitas expectativas nesse aspecto com a criação <strong>da</strong><br />
ETES.<br />
As parcerias estão <strong>em</strong> negociação. Com certeza é um avanço para otimização <strong>da</strong><br />
formação profissional e <strong>do</strong> processo de trabalho. Essa negociação deve ser permanente,<br />
visto que aliar os currículos <strong>da</strong>s instituições de ensino à reali<strong>da</strong>de e diretrizes <strong>do</strong> SUS<br />
ain<strong>da</strong> sofre resistências fortes por se tratar de conceitos institucionaliza<strong>do</strong>s.<br />
Pró-<strong>Saúde</strong> aju<strong>do</strong>u muito – formação <strong>do</strong>s GT e a questão <strong>do</strong> colegia<strong>do</strong> que a portaria já<br />
está sain<strong>do</strong>.<br />
Medicina está mais aberto – 1º perío<strong>do</strong>.<br />
Enfermag<strong>em</strong> – só no 7º perío<strong>do</strong>.<br />
239
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
C.5 – Produtos <strong>do</strong>s<br />
debates (degravações)<br />
240
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
GRUPO FOCAL – REGIÕES NORTE E CENTRO-OESTE<br />
1º Dia<br />
Questão 1<br />
SMS Goiânia<br />
“A agen<strong>da</strong> hoje, fechou to<strong>da</strong> a necessi<strong>da</strong>de local. Se você trabalha com a perspectiva de<br />
elaboração de plano, você está estruturan<strong>do</strong> a área (<strong>Gestão</strong> <strong>da</strong> <strong>Educação</strong>, Mesa de<br />
Negociação posta). As dificul<strong>da</strong>des que enfrentamos são dificul<strong>da</strong>des locais mesmo, no<br />
âmbito <strong>da</strong>s questões políticas que corresponde à falta de uma identi<strong>da</strong>de <strong>do</strong> serviço<br />
dentro <strong>da</strong> instituição que é uma questão cultural <strong>da</strong> própria instituição. Mas a agen<strong>da</strong><br />
hoje, cont<strong>em</strong>pla as necessi<strong>da</strong>des <strong>da</strong>s instituições locais. Existe uma coisa que não sei se<br />
através <strong>do</strong> Ministério nós conseguimos amarrar ou através de algum instrumento<br />
consegue-se amarrar isso. Estou dizen<strong>do</strong> isso por causa <strong>do</strong> distanciamento entre a<br />
Secretaria Municipal e a Secretaria <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>. Não sei se é uma questão que compete<br />
ao Ministério à aproximação ou a impl<strong>em</strong>entação de políticas que cobre <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> à<br />
realização de seus compromissos com o município. Você t<strong>em</strong> isso no termo de gestão e<br />
na pactuação, mas isso não é cobra<strong>do</strong>. Uma outra coisa que eu vejo no setor de RH é a<br />
preparação <strong>do</strong>s técnicos <strong>da</strong> área. Hoje estou aqui, sou gestora, profissional de carreira<br />
<strong>em</strong> final de gestão; ano que v<strong>em</strong> estarei lá, não sei se nesse cargo, mas como técnica<br />
com certeza. Não sei se num segun<strong>do</strong> momento existe a proposta de levar o curso para<br />
dentro <strong>do</strong>s municípios e <strong>da</strong>s capitais ou de criar um curso que to<strong>do</strong>s os técnicos <strong>da</strong> área<br />
tenham acesso (pelo menos os que estão participan<strong>do</strong> <strong>do</strong> PROGESUS). O que eu<br />
percebo hoje, na prática, é a falta por parte <strong>do</strong>s profissionais técnicos de entendimento e<br />
visão <strong>da</strong> área e <strong>do</strong> seu papel, pois eu vejo as pessoas trabalhan<strong>do</strong> no setor de pessoal,<br />
por ex<strong>em</strong>plo, ou como lá na minha área no ensino-pesquisa, na gestão <strong>do</strong> trabalho, na<br />
área <strong>da</strong> capacitação, no serviço de administração de pessoal, s<strong>em</strong> essa compreensão.<br />
Eu tenho um grupo de quase 70 profissionais e poucos t<strong>em</strong> essa visão e passam por<br />
essa questão <strong>do</strong> conhecimento mesmo. Eu venho aos cursos e faço reuniões, repasso as<br />
informações, mas não t<strong>em</strong> esse entendimento, o que compromete muito o trabalho. Na<br />
minha avaliação, e pela minha experiência na <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> Planejamento ou como gestora<br />
241
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
<strong>da</strong> saúde ou <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des <strong>do</strong> UBE ou <strong>do</strong> HGG, eu percebo que falta o entendimento <strong>da</strong><br />
política. Eu estou aqui até 2008 e minha meta é deixar algo para o sist<strong>em</strong>a para que se<br />
possa organizar capacitação, porque na <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> existe uma organização que<br />
precisa melhorar as ferramentas, mas as pessoas têm clareza <strong>do</strong> trabalho. Já a<br />
capacitação é um investimento <strong>da</strong> instituição e o que dá retorno, o que fortalece a<br />
instituição, é a questão <strong>do</strong> conhecimento. Então o que enriquece a instituição, é você<br />
trabalhar no processo de formação. Esse é um desafio nosso enquanto Gestor. Você t<strong>em</strong><br />
que estabelecer e ter clareza <strong>da</strong>quilo que você pode alcançar <strong>da</strong>quilo que é competência,<br />
até onde você vai realmente fazer. A agen<strong>da</strong> <strong>do</strong> Ministério cont<strong>em</strong>pla a necessi<strong>da</strong>de<br />
nossa e os planos nossos. O município de Goiânia não t<strong>em</strong> interesse de implantar Mesa,<br />
não t<strong>em</strong> uma discussão com Plano de Carreira, pois o prefeito não aceita Mesa de<br />
Negociação. Ele quer Plano de Carreira único para prefeitura e nós t<strong>em</strong>os um plano<br />
específico, um plano de carreira próprio, mas que não atende a reali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> instituição.<br />
Hoje, com várias distorções que cont<strong>em</strong>plam a reali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> instituição, nós não t<strong>em</strong>os<br />
perspectiva nenhuma de carreira. Eu s<strong>em</strong>pre acho que to<strong>da</strong>s as administrações<br />
consegu<strong>em</strong> avançar <strong>em</strong> muitas coisas e dentro <strong>da</strong>quilo que hoje é possível fazer nós<br />
conseguimos fazer. Eu me preocupo muito com a questão <strong>da</strong> formação <strong>do</strong>s<br />
profissionais”.<br />
SES Mato Grosso<br />
“Ela foi b<strong>em</strong> clara <strong>em</strong> to<strong>do</strong>s os pontos que a gente precisa estar inseri<strong>do</strong>. E eu vou um<br />
pouquinho além, quan<strong>do</strong> a gente fala <strong>em</strong> impacto pela saúde eu acho que a área de RH<br />
está na contra mão <strong>do</strong> Pacto porque ele prevê a desburocratização e eu acho que para a<br />
gente conseguir resulta<strong>do</strong>s eficazes na área de RH a gente precisa regular, e para<br />
regular a gente precisa burocratizar, porque senão não há respeito, não segue fluxo, não<br />
segue processo de trabalho, acaba que eles são desvirtua<strong>do</strong>s <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des e não<br />
geram resulta<strong>do</strong>s eficazes. E eu acho que a gente está nesse momento, quan<strong>do</strong><br />
compara<strong>da</strong> à <strong>em</strong>presa priva<strong>da</strong>, muito aquém e possuímos muitos degraus para subir,<br />
para estar lá fazen<strong>do</strong> a <strong>Gestão</strong> por competência. Hoje a gente fala <strong>em</strong> avaliação de<br />
des<strong>em</strong>penho por competência, a gente escuta falar acha tu<strong>do</strong> lin<strong>do</strong> e quer implantar. Só<br />
que isso é muito difícil porque a gente não consegue n<strong>em</strong> quebrar paradigmas, n<strong>em</strong><br />
passar para eles as diretrizes <strong>do</strong> Governo Federal. Quan<strong>do</strong> a gente fala <strong>em</strong> PROGESUS<br />
na minha Secretaria, no RH, foi sinônimo de deboche e hoje eles acreditam porque vê<strong>em</strong><br />
o material, olham, observam que chegaram os computa<strong>do</strong>res. E quan<strong>do</strong> terminar esse<br />
242
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
curso nós t<strong>em</strong>os uma proposta de socialização desse curso fazen<strong>do</strong> um aprimoramento<br />
para equipe de RH e também para participantes <strong>da</strong> escola, vamos envolver a Secretaria<br />
de Administração porque é ela que dita as regras, as diretrizes <strong>do</strong> Governo <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>. E<br />
que ora se compl<strong>em</strong>entam e ora se diverg<strong>em</strong> com as diretrizes <strong>do</strong> Governo Federal. E eu<br />
acredito que as Secretarias Municipais também têm essa dificul<strong>da</strong>de porque nós t<strong>em</strong>os<br />
diretrizes <strong>do</strong> Governo Federal nas quais estamos viven<strong>do</strong> um processo muito importante<br />
para a área de RH com vários programas que estão se compl<strong>em</strong>entan<strong>do</strong>, mas também<br />
não pod<strong>em</strong>os esquecer nossas diretrizes de Governo Estadual e Municipal. Hoje a gente<br />
vive uma situação de mapeamento <strong>do</strong>s processos de trabalho, de montar o fluxo <strong>do</strong><br />
processo, de conhecer nossas ativi<strong>da</strong>des. Isso é muito importante, mas também a gente<br />
vive o momento <strong>em</strong> que as leis estaduais estão vetan<strong>do</strong> a possibili<strong>da</strong>de de cedências de<br />
profissionais para o município. E isso é divergente <strong>da</strong> Constituição Federal, vai contra a<br />
lei orgânica <strong>do</strong> SUS. Encontramos nesse momento de impasse desencontros de<br />
diretrizes de alinhamento de Políticas, o que é muito difícil, por isso que eu acho que o<br />
RH t<strong>em</strong> que se impoderar e se tornar estratégico dentro <strong>da</strong> <strong>Gestão</strong> <strong>da</strong> Secretaria<br />
Municipal e Estadual. Ele t<strong>em</strong> que receber respeito e estar inseri<strong>do</strong> <strong>em</strong> to<strong>da</strong>s as políticas.<br />
Ele t<strong>em</strong> que se impoderar para conhecer e conseguir fixar seu espaço ali. Hoje, meu<br />
Secretário é aberto a isso e por isso nos t<strong>em</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong> espaço e assim t<strong>em</strong>os consegui<strong>do</strong><br />
progresso mais acelera<strong>do</strong> que a outras Secretarias. Nós já t<strong>em</strong>os um Plano de Carreira<br />
consoli<strong>da</strong><strong>do</strong>, homologa<strong>do</strong>, vigente desde 2001. Foi substituí<strong>do</strong> por um outro Plano de<br />
Carreira <strong>em</strong> 2004. É ti<strong>do</strong> como um <strong>do</strong>s melhores <strong>do</strong> Brasil. Mas dev<strong>em</strong>os s<strong>em</strong>pre<br />
modificá-lo, pois a to<strong>do</strong> o momento a gente percebe dificul<strong>da</strong>des que se vive num<br />
processo <strong>em</strong> que as leis muito antigas se impõ<strong>em</strong> a esse processo. Você se vê amarra<strong>da</strong><br />
naquilo. O que você pode fazer o que t<strong>em</strong> previsão legal e se arma. E eu acho que nós<br />
t<strong>em</strong>os que nos unir. Eu acho que o Ministério está fazen<strong>do</strong> um trabalho legal, mas na<br />
minha opinião o Governo deve estar mais perto, além de montar os projetos e programas,<br />
montou as diretrizes nacionais <strong>do</strong> PCCS. Eu acho bom que eles vis<strong>em</strong> essa forma de<br />
Município e Esta<strong>do</strong>, eles dev<strong>em</strong> estar conversan<strong>do</strong> e articulan<strong>do</strong> essas diretrizes <strong>em</strong><br />
conjunto com Esta<strong>do</strong> para o Município. Falta esse papel <strong>do</strong> Governo Federal, <strong>do</strong><br />
Ministério <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong>. Esse papel de estar mais próximo, de estar in<strong>do</strong>, de estar aju<strong>da</strong>n<strong>do</strong>,<br />
fortalecen<strong>do</strong> esses debates e esses impasses. Eu sei que isso é uma discussão política<br />
que faz o Plano de Carreira e que é muito difícil para os municípios alcançar<strong>em</strong> sucesso,<br />
mas me espanto com os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s (estes inferiores aos municípios e não o<br />
contrário). E eu acho que o Ministério t<strong>em</strong> sim condições e conhecimento muito amplo<br />
porque ele li<strong>da</strong> com to<strong>da</strong>s as reali<strong>da</strong>des <strong>do</strong> Brasil. Ele pode aju<strong>da</strong>r a gente montar um<br />
discurso mais forte e mais importante que sensibilize nossos Gestores, que mostre a<br />
importância de tanta qualificação, pois a gente v<strong>em</strong> de diversas qualificações e não<br />
243
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
t<strong>em</strong>os uma política estrutura<strong>da</strong> de RH. A gente se perde nessa argumentação. E eu acho<br />
importante esse papel <strong>do</strong> Ministério <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong> de estar elaboran<strong>do</strong> com os Esta<strong>do</strong>s e<br />
Municípios diretrizes para que o Governo Federal se aproxime desses Municípios e<br />
repasse o que t<strong>em</strong> que ser repassa<strong>do</strong> porque a gente fica crian<strong>do</strong> coisas que v<strong>em</strong> nossa<br />
cabeça. A gente age muito com base no senso comum por falta de políticas, mas a gente<br />
sabe que o processo de melhorias é muito importante. O que acontece é que ain<strong>da</strong><br />
viv<strong>em</strong>os to<strong>da</strong> a deficiência de um RH arcaico de muito papel, de falta de informação, de<br />
falta de instrumento de <strong>Gestão</strong>, de falta de relatórios Gerenciais, então nos deparamos<br />
ain<strong>da</strong> com essa reali<strong>da</strong>de, e isso não é fácil, não dá pra conseguir <strong>do</strong> dia para noite essa<br />
evolução. Esse é um processo que t<strong>em</strong> que ser cauteloso”.<br />
SMS Porto Velho<br />
“Porto velho, por ser um Esta<strong>do</strong> muito novo, falta muita coisa, mas esse ProgeSUS<br />
cont<strong>em</strong>pla muitas coisas que nós não tínhamos, por ex<strong>em</strong>plo, esses recursos que to<strong>do</strong><br />
mun<strong>do</strong> está dizen<strong>do</strong> que recebeu para comprar computa<strong>do</strong>res. Mas com o nosso recurso<br />
nós compramos um computa<strong>do</strong>r porque o restante foi para mesas e cadeiras. As nossas<br />
mesas eram de ferro, usa<strong>da</strong>s <strong>em</strong> antigos hospitais. Então, compramos um computa<strong>do</strong>r<br />
além de mesas e cadeiras para modificar a sala. O nosso trabalho de RH é a parte<br />
burocrática. É a parte de freqüências, licença prêmio, férias, essas coisas. Nós não<br />
participamos de Mesa de Negociação e etc. Mesmo porque, nós t<strong>em</strong>os um departamento<br />
acima <strong>do</strong> nosso, mas nunca houve trabalho com esse Departamento, porque é <strong>do</strong><br />
Secretário para lá. Esse ProgeSUS cont<strong>em</strong>pla tu<strong>do</strong> que falta”.<br />
SMS Campo Grande<br />
“Na Secretaria nós não t<strong>em</strong>os o Plano de Cargos e Carreiras. Eu sei que está <strong>em</strong><br />
creditação, que estão avalian<strong>do</strong> a necessi<strong>da</strong>de de autorização <strong>do</strong> Secretário. Mas os<br />
servi<strong>do</strong>res s<strong>em</strong>pre perguntaram: ”Você sabe alguma coisa <strong>do</strong> PCCS?”. Muitas vezes eu<br />
não sei, eu que estou ali no RH, e as pessoas de fora sab<strong>em</strong> mais que eu. Na questão <strong>da</strong><br />
insalubri<strong>da</strong>de a Secretaria de <strong>Saúde</strong> não t<strong>em</strong>, mas tínhamos e o Governa<strong>do</strong>r tirou. Isso é<br />
uma coisa que os Servi<strong>do</strong>res cobram por estar<strong>em</strong> na área de saúde. Não sei como está a<br />
negociação <strong>do</strong> PCCS, mas eu sei que possui Conselho Municipal de <strong>Saúde</strong>, que t<strong>em</strong><br />
Mesa de Negociação, Comissão Permanente que é a Comissão de RH. Esses dias<br />
244
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
chamaram a coordena<strong>do</strong>ra de RH para participar <strong>da</strong> Mesa de Negociação. Isso é<br />
importante porque o Secretaria de <strong>Saúde</strong> trabalhou junto com o Conselho. Nenhuma<br />
decisão <strong>do</strong> Secretário é passa<strong>da</strong> adiante s<strong>em</strong> conhecimento e aprovação <strong>do</strong> Conselho”.<br />
SMS Manaus<br />
“Eu escrevi “desconheço” no relatório. Lá eles têm PCCS que está sen<strong>do</strong> aprova<strong>do</strong> pela<br />
Ass<strong>em</strong>bléia, mas eles quer<strong>em</strong> diferenciar o PCCS <strong>do</strong>s médicos para as d<strong>em</strong>ais<br />
categorias. Então está sen<strong>do</strong> uma discussão que não t<strong>em</strong> fim. Tu<strong>do</strong> que está na agen<strong>da</strong><br />
t<strong>em</strong> funciona<strong>do</strong>, com relação ao ProgeSUS eu não tenho muito conhecimento, mas tenho<br />
ouvi<strong>do</strong> falar lá na minha Secretaria que eles receberam os recursos e compraram. E<br />
também estão levan<strong>do</strong> conhecimento para os municípios porque lá é tu<strong>do</strong> muito difícil.<br />
Na Amazônia a locomoção é de barco, via fluvial. Sen<strong>do</strong> difícil fazer alguma coisa longe.<br />
O PCCS foi feito publica<strong>do</strong>, mas o novo Governo entrou e não implantou. E foi uma<br />
revolta muito grande porque o salário é baixo; tiveram o benefício de mu<strong>da</strong>r de nível<br />
fun<strong>da</strong>mental para nível médio e estão nessa ânsia de receber luta pela justiça. E também<br />
fomos beneficia<strong>do</strong>s com o ProgeSUS porque lá não tenho na<strong>da</strong>. Os recursos chegaram,<br />
mas só compramos alguns computa<strong>do</strong>res. Lá também não t<strong>em</strong> Mesa, tu<strong>do</strong> é muito difícil<br />
também com relação à vi<strong>da</strong> pessoal”.<br />
Questão 2 e Questão 3<br />
SMS Goiânia<br />
“Lá na Secretaria, a gente v<strong>em</strong> desde 2003, assim que foi cria<strong>do</strong> a Secretaria de <strong>Gestão</strong><br />
de <strong>Trabalho</strong>, oficiosamente organizan<strong>do</strong> o nosso trabalho dessa forma. E eu até<br />
apresentei naquele diagnóstico que vocês man<strong>da</strong>ram que no início nós discutimos uma<br />
nova proposta de estruturação <strong>da</strong> instituição. Nesse organograma nós apresentamos a<br />
estruturação <strong>da</strong> área, <strong>da</strong> forma que nós entendíamos: uma Superintendência e uma<br />
Gerência de Ação de <strong>Trabalho</strong>. Assim como considera a reali<strong>da</strong>de local nossa,<br />
consideran<strong>do</strong> pesquisa, serviço de tese, a gente tentou fazer essa adequação na<br />
estruturação organizacional. Na prática a gente trabalha nessa organização. Eu acho que<br />
a questão <strong>do</strong> curso e <strong>do</strong> Pacto de <strong>Gestão</strong>, que inclui a área de <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e<br />
245
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
<strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong> como política <strong>do</strong> governo, alavancou esse processo de discussão<br />
dentro <strong>da</strong> instituição. E isso deu uma identi<strong>da</strong>de na instituição porque ela se vê fazen<strong>do</strong><br />
parte, hoje, de uma Política de <strong>Gestão</strong> de <strong>Trabalho</strong> e <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>. Antes as<br />
pessoas discutiam Vigilância <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong> e Epid<strong>em</strong>iologia, não discutiam <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong><br />
<strong>Trabalho</strong> e Processo de Formação. To<strong>da</strong>s essas Políticas, não necessariamente o<br />
ProgeSUS, fizeram um efeito no município. Esse foi um processo, na <strong>Gestão</strong> passa<strong>da</strong>,<br />
que nos fez avançar muito. A direção era <strong>do</strong> PT, e esse ano estamos com o PSDB, mas<br />
que manteve a mesma direção, talvez não com o mesmo apoio, entretanto aquilo que<br />
nós conquistamos na <strong>Gestão</strong> passa<strong>da</strong> foi manti<strong>do</strong>. Hoje na Secretaria, talvez não se<br />
tenha clareza <strong>da</strong> importância <strong>da</strong> área, mas o Secretário reconhece essa importância. Eu<br />
acho que você consegue mu<strong>da</strong>r as coisas a partir <strong>do</strong> momento que você insiste na<br />
formação, discute os processos e estabelece políticas de quali<strong>da</strong>de que valorize os<br />
servi<strong>do</strong>res. Você consegue manter esses trabalha<strong>do</strong>res prepara<strong>do</strong>s para trabalhar. Ele é<br />
uma pessoa que consegue enxergar isso e por isso não é uma pessoa que dificultou o<br />
processo. Ele deu uma identi<strong>da</strong>de para a área na instituição a partir dessa política no<br />
Ministério”.<br />
SES Mato Grosso<br />
“Lá no Mato Grosso a gente não teve sucesso com o ProgeSUS. Não houve<br />
sensibilização <strong>do</strong>s nossos gestores apesar <strong>da</strong> SGTES estar envolvi<strong>da</strong> trazen<strong>do</strong> essas<br />
questões, aproximan<strong>do</strong> <strong>da</strong> OPAS, CONASS, CONASEMS. Eu acho que ain<strong>da</strong> os nossos<br />
gestores não conhec<strong>em</strong> o impacto dessas políticas na Secretaria. Sab<strong>em</strong> que existe o<br />
programa, mas desconhece a sua importância. O ProgeSUS ain<strong>da</strong> não está incorpora<strong>do</strong><br />
nas Secretarias mas vai estar a partir <strong>do</strong> momento que houver uma multiplicação de<br />
conhecimentos ,uma qualificação de nossos trabalha<strong>do</strong>res. A partir disso o pessoal vai<br />
enxergar um outro processo e uma outra forma de encarar as coisas. Estamos no início<br />
de um processo. Esse processo deve ser leva<strong>do</strong> a sério com compromisso ético, respeito<br />
com a equipe e participação de to<strong>do</strong>s”.<br />
“Se o Ministério só assumir o papel de formar a gente e não articular com a gente eu sei<br />
que tu<strong>do</strong> tenderá ao fracasso. O Ministério <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong> deve estar controlan<strong>do</strong>,<br />
monitoran<strong>do</strong> e avalian<strong>do</strong> o que entrou e o que saiu (resulta<strong>do</strong>) ou então não<br />
conseguir<strong>em</strong>os. Infelizmente Secretário, Secretário adjunto, Superintendência, gestores<br />
de meu Esta<strong>do</strong> e <strong>da</strong> minha Secretaria não entend<strong>em</strong> o papel <strong>do</strong> RH e acham que é um<br />
246
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
serviço burocrático e rotineiro, de controle de freqüência, licença prêmio, de colocar <strong>em</strong><br />
ord<strong>em</strong>”.<br />
“Não sab<strong>em</strong> o que é desenvolvimento e o que é política de RH, não sab<strong>em</strong> sobre as<br />
diretrizes <strong>do</strong> ProgeSus, <strong>da</strong>s políticas <strong>do</strong> ProgeSUS e n<strong>em</strong> o que vai melhorar o processo<br />
de saúde”.<br />
“Já que estamos construin<strong>do</strong> juntos uma política, se eles não tomar<strong>em</strong> conhecimento<br />
disso, ir<strong>em</strong>os fracassar”.<br />
SMS Porto Velho<br />
“Qu<strong>em</strong> fazia o serviço burocrático vai se interar e fazer questão disso. Não é só o PCCS<br />
que está <strong>em</strong> discussão. E vale ressaltar que discussão envolve comissão”.<br />
SMS Campo Grande<br />
“Para o ProgeSUS, na questão de RH , estamos preparan<strong>do</strong> a equipe. Não adianta ter<br />
pessoal capacita<strong>do</strong> e falta de material (que só agora deu uma melhora<strong>da</strong>). Até mesmo eu<br />
que estou a 5 anos no setor de RH e nunca tive envolvimento com o Conselho sabia<br />
qual era a importância <strong>do</strong> Conselho. Então agora aqui nesse curso de especialização que<br />
está nos capacitan<strong>do</strong>, estou com mais ânimo de conhecer a uni<strong>da</strong>de e ver a Secretaria.<br />
Não adianta ver só a questão burocrática e não conhecer a atenção básica, de média<br />
complexi<strong>da</strong>de e alta complexi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> sua Secretaria”.<br />
247
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
2º Dia<br />
Questão 1<br />
SES Roraima<br />
“Não dá para pensar <strong>em</strong> incluir na<strong>da</strong> se a agen<strong>da</strong> <strong>atual</strong> não foi cumpri<strong>da</strong>”.<br />
SMS Macapá<br />
“Na reali<strong>da</strong>de o que ela colocou, está b<strong>em</strong> acima <strong>da</strong> reali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> minha Secretaria.<br />
Realmente eu vou trabalhar isso e n<strong>em</strong> tenho pensa<strong>do</strong> <strong>em</strong> na<strong>da</strong>. Tu<strong>do</strong> o que estou<br />
fazen<strong>do</strong> aqui é absorver conhecimento. Tanto é que às vezes eu me isento de falar para<br />
escutar o que as outras secretarias já estão fazen<strong>do</strong>, para ver o que eu vou poder<br />
implantar nesses poucos meses <strong>em</strong> que eu vou estar lá, porque ano que v<strong>em</strong> eu não sei<br />
se eu ain<strong>da</strong> vou estar”.<br />
SES Distrito Federal<br />
“Nós aqui estamos adianta<strong>do</strong>s <strong>em</strong> algumas coisas e atrasa<strong>do</strong>s <strong>em</strong> outras. Nós t<strong>em</strong>os um<br />
sist<strong>em</strong>a próprio de recursos humanos que possui equipamentos. T<strong>em</strong>os a fun<strong>da</strong>ção de<br />
ensino e pesquisa, que apesar de também estar atuan<strong>do</strong> na área <strong>da</strong> educação ain<strong>da</strong> falta<br />
muita coisa e agora que está ten<strong>do</strong> recursos próprios é que está rolan<strong>do</strong>, por ex<strong>em</strong>plo,<br />
t<strong>em</strong> vários municípios que precisam ain<strong>da</strong> discutir esses pontos to<strong>do</strong>s”.<br />
248
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
SMS Cuiabá<br />
“Lá <strong>em</strong> Cuiabá a gente percebe que é necessário haver uma impl<strong>em</strong>entação dessa<br />
agen<strong>da</strong> com as coisas que nós iniciamos. Essa construção é lenta e t<strong>em</strong> muitas<br />
dificul<strong>da</strong>des nesse processo. Então, quan<strong>do</strong> nós levamos a discussão <strong>do</strong> Plano de<br />
Carreira, eu estava lá na Comissão, na frente com as discussões; contrataram uma<br />
consultoria pagan<strong>do</strong> um absur<strong>do</strong> que chegou com um pacote pronto. Eu fiquei 4 meses<br />
brigan<strong>do</strong> com a consultoria, mostran<strong>do</strong> que as singulari<strong>da</strong>des <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong> são diferentes<br />
<strong>da</strong>s outras Secretarias, que o universo <strong>do</strong> SUS é distinto de uma Secretaria de<br />
Planejamento, de uma Secretaria de Obras. E assim, conseguimos colocar alguma coisa<br />
dentro, mas ain<strong>da</strong> ficou falho. Então até que ponto é viável ou não a impl<strong>em</strong>entação<br />
dessas discussões? Foi viável termos separa<strong>do</strong>? A nossa luta lá agora é fazer um plano<br />
só nosso, apesar de termos avança<strong>do</strong>, de termos um novo que vamos começar agora o<br />
enquadramento.<br />
O nosso Plano de Carreira é para a Prefeitura como um to<strong>do</strong>, mas o que nós<br />
conseguimos foi que dentro deste Plano de Carreiras tenha uma diferenciação para a<br />
<strong>Saúde</strong>. Mas nós quer<strong>em</strong>os ir muito mais além. Quer<strong>em</strong>os tirar de dentro <strong>da</strong> Prefeitura e<br />
ter um universo separa<strong>do</strong> porque assim nós conseguimos seguir to<strong>da</strong>s aquelas diretrizes<br />
<strong>em</strong>ana<strong>da</strong>s <strong>do</strong> PCCS que foram discuti<strong>da</strong>s a nível nacional. A outra coisa que eu vejo que<br />
t<strong>em</strong>os que impl<strong>em</strong>entar um pouquinho e que nós estamos ten<strong>do</strong> dificul<strong>da</strong>des, é com a<br />
operacionalização <strong>da</strong> Mesa de Negociação, a mesma dificul<strong>da</strong>de que agente percebe<br />
nessa integração Ensino e Serviço é a mesma que agente percebe na operacionalização<br />
<strong>da</strong> Mesa de Negociação, porque pela própria política partidária estabeleci<strong>da</strong> no país, a<br />
Mesa está se tornan<strong>do</strong> uma discussão de forças partidárias dentro dessa Mesa. Então<br />
nós t<strong>em</strong>os os diversos sindicatos, os diversos representantes <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res, mas <strong>em</strong><br />
to<strong>da</strong>s as ações e falas dentro <strong>do</strong>s representantes está implícita a política partidária. Então<br />
lá eu falei: “Gente, eu prefiro esperar um pouquinho a gente retomar a Mesa de uma<br />
forma construtiva e muito mais objetiva, porque a gente t<strong>em</strong> que evitar ao máximo que a<br />
tua a missão, a missão <strong>do</strong> teu parti<strong>do</strong> tenha que prevalecer dentro <strong>da</strong> Mesa.” A Mesa t<strong>em</strong><br />
que chegar a um consenso <strong>da</strong>quilo que é bom e ruim para os trabalha<strong>do</strong>res. T<strong>em</strong> que ser<br />
discuti<strong>do</strong> s<strong>em</strong>pre dentro de um foco. Então a gente está ten<strong>do</strong> dificul<strong>da</strong>des na<br />
operacionalização dessas agen<strong>da</strong>s. De que forma impl<strong>em</strong>entar? Porque é um processo<br />
novo, construí<strong>do</strong> e assim, por mais que a gente tenha acessoria, que liga, pergunta, fala,<br />
ele é um processo que não é b<strong>em</strong> aceito porque acaba se transforman<strong>do</strong>. Eu não vejo<br />
249
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
que tenha necessi<strong>da</strong>de de colocar algo de novo, mas eu vejo que a gente t<strong>em</strong> que<br />
ampliar o nosso horizonte, o nosso olhar sobre o que está posto e estabeleci<strong>do</strong>. Isso<br />
pode não contar pra qu<strong>em</strong> não começou, mas a gente que começou esse processo é<br />
uma forma sim, porque o RH na ver<strong>da</strong>de, se vê sozinho na discussão desses processos.<br />
Então a gente se torna uma pessoa chata: “Lá v<strong>em</strong> a Gil<strong>da</strong>, de novo, com esse negócio<br />
de carreira. Lá v<strong>em</strong> a Gil<strong>da</strong> com esse negócio de Negociação e conserto.” Então a gente<br />
acaba sen<strong>do</strong> tacha<strong>do</strong> e rotula<strong>do</strong> dessas coisas. O próprio Secretário, quan<strong>do</strong> chega<br />
alguma coisa de curso, de adicional disso e <strong>da</strong>quilo, ele n<strong>em</strong> lê, diz logo que é pra Gil<strong>da</strong>,<br />
que é coisa de Gil<strong>da</strong>. Então a gente acaba sen<strong>do</strong> rotula<strong>da</strong> mesmo. Eu mesmo, inúmeras<br />
vezes, me sinto perdi<strong>da</strong> lá, não tenho a qu<strong>em</strong> recorrer. Aí a (...) que é <strong>da</strong> SES também<br />
está assim, porque o Esta<strong>do</strong>, pra você ver como as coisas se entrelaçam, está passan<strong>do</strong><br />
por um processo de “reestruturação orgânica”, não na estrutura física, mas nos<br />
processos de trabalho. Então ao mesmo t<strong>em</strong>po que eu posso ter o suporte <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, eu<br />
me vejo sozinha enquanto capital. E eu sou referência <strong>em</strong> tu<strong>do</strong>. Então nesses t<strong>em</strong>pos<br />
atrás a nossa regulação foi in<strong>do</strong> para o buraco, foi acaban<strong>do</strong> to<strong>da</strong> a organização <strong>do</strong><br />
processo de trabalho e o pessoal ia falan<strong>do</strong>: “Gil<strong>da</strong>, pelo amor de Deus, t<strong>em</strong> que<br />
capacitar o povo!”. Não é capacitar o povo, aí eu venho lá com aquele olhar: “Não, gente,<br />
nós t<strong>em</strong>os que sentar com to<strong>do</strong>s os atores envolvi<strong>do</strong>s e aí a gente entra com o papel de<br />
RH no formenta<strong>do</strong>r <strong>do</strong> processo educativo de formação.” Mas assim, é difícil quan<strong>do</strong><br />
agente se vê sozinho. Sinceramente, assim, eu me vejo muito sozinha ultimamente nessa<br />
discussão”.<br />
SMS Macapá<br />
“A palavra que eu estou escutan<strong>do</strong> desde o início, porque eu escuto mais <strong>do</strong> que falo é<br />
SOZINHO”.<br />
SMS Cuiabá<br />
“É porque ninguém na <strong>Saúde</strong> gosta de trabalhar nos Recursos Humanos. Eu estou a 14<br />
anos no RH, trabalhan<strong>do</strong> o desenvolvimento. Já t<strong>em</strong> 8 anos que eu tenho um cargo<br />
comissiona<strong>do</strong> incorpora<strong>do</strong> ao meu vencimento. Então esse é o único cargo que passa<br />
Prefeito, passa Secretário e ninguém briga, ninguém puxa o tapete. Então dessa forma<br />
eu fui crescen<strong>do</strong> com o SUS e me interessan<strong>do</strong> por tu<strong>do</strong>. To<strong>do</strong> o dia eu tenho o seguinte<br />
250
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
hábito: tranco a minha porta, não me importa qu<strong>em</strong> está ali, e dedico meia hora to<strong>do</strong> o dia<br />
quan<strong>do</strong> chego para a leitura <strong>do</strong>s e-mails (que eu tenho o meu pessoal, mas relaciona<strong>do</strong><br />
ao trabalho, o <strong>do</strong> meu setor (que eu criei)e mais o site <strong>do</strong> Ministério). To<strong>do</strong> dia eu faço<br />
leitura, to<strong>do</strong> o dia tenho por hábito, abrir e ler tu<strong>do</strong> o que sai de novo, porque a gente<br />
marca muito, <strong>do</strong>rme de touca se a gente não lê e não estu<strong>da</strong>, não acompanha as<br />
mu<strong>da</strong>nças. Então t<strong>em</strong> isso, mas assim isso t<strong>em</strong> que ficar claro para nós que somos<br />
gestores de RH: as pessoas que estão no SUS prefer<strong>em</strong> ir to<strong>da</strong>s para a assistência, pra<br />
atenção direta, pra pensar na parte de gestão de outros processos, mas o Recursos<br />
Humanos é o filhinho feio”.<br />
SES Distrito Federal<br />
“Inclusive o nível médio <strong>do</strong> RH, no mês passa<strong>do</strong>, queria uma gratificação porque eles<br />
trabalham <strong>em</strong> isso e aquilo e o outro setor não”<br />
SMS Cuiabá<br />
“Mas aí, você já t<strong>em</strong> que levar a discussão para a precarização, como estão as relações<br />
de trabalho, de que forma você t<strong>em</strong> uma lei de carreiras que cont<strong>em</strong>pla ou não as<br />
categorias, mas pra isso você t<strong>em</strong> que estu<strong>da</strong>r”.<br />
SES Goiás<br />
“Ele não t<strong>em</strong> Plano de Carreira, o nosso plano é de Cargos e Vencimentos. E ai, quan<strong>do</strong><br />
ele foi aprova<strong>do</strong>, ficou de sofrer algumas alterações e o que está difícil é o pessoal entrar<br />
<strong>em</strong> consenso quanto essas alterações. Mas mesmo assim teve a participação <strong>do</strong>s (...),<br />
<strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res <strong>da</strong> saúde. Estabeleceu-se uma comissão para discutir o PCCS e hoje<br />
t<strong>em</strong> uma comissão defini<strong>da</strong>, através de portaria, para trabalhar <strong>em</strong> cima <strong>da</strong> correção e <strong>da</strong><br />
alteração <strong>do</strong> que t<strong>em</strong> que ser feito, mas os próprios servi<strong>do</strong>res não chegam <strong>em</strong> um<br />
consenso, então a coisa não sai.<br />
251
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
SES Roraima<br />
“Eu fiz assim, até pra poder te aju<strong>da</strong>r porque vai valer a experiência: Nós fiz<strong>em</strong>os um<br />
esboço <strong>em</strong> cima <strong>da</strong>s diretrizes <strong>do</strong> Ministério, porque a gente queria ir pra reunião já com<br />
alguma coisa visto que não adiantava chegar lá e pedir para as pessoas construír<strong>em</strong>.<br />
Então levamos um cd para ca<strong>da</strong> categoria, chamamos to<strong>do</strong>s os conselhos de classe, até<br />
a “CUT” estava, to<strong>do</strong>s os sindicatos e marcamos 20 vias para que eles less<strong>em</strong> e<br />
trouxess<strong>em</strong> as contribuições deles. Então foi assim: o Conselho tal trouxe.. , o outro<br />
trouxe... Na ver<strong>da</strong>de o pessoal gostou tanto que poucas coisas eles colocaram pra incluir,<br />
até porque as diretrizes <strong>do</strong> Ministério t<strong>em</strong> muitas coisas boas para a carreira <strong>do</strong> SUS, a<br />
não ser vale alimentação, essas coisas. Agora o probl<strong>em</strong>a maior foi que como a gente<br />
queria que fosse um x para to<strong>da</strong>s as categorias <strong>da</strong> área de saúde, o médico quer que se<br />
faça um PCCS só pra sua carreira. Eles quer<strong>em</strong> um PCCS diferencia<strong>do</strong>, só que a gente<br />
está baten<strong>do</strong> o pé que não, porque como ele já fez um concurso anterior que já tinha um<br />
vencimento básico pra to<strong>da</strong>s as carreiras de nível superior <strong>da</strong> área <strong>da</strong> saúde, a gente<br />
está queren<strong>do</strong> fazer a mesma coisa. O Conselho de Medicina é tanto que eles n<strong>em</strong><br />
vieram discutir com a gente. O que foi que eles colocaram? Os pediatras <strong>do</strong> hospital<br />
fizeram uma coisa que eles queriam que o salário inicial deles fosse de R$ 7.000,00.<br />
Para as outras categorias já está tu<strong>do</strong> pronto. Então agente vai fazer o que? Deixar os<br />
médicos de fora? E agente vai prejudicar as categorias que estão precisan<strong>do</strong> desse plano<br />
por causa <strong>do</strong>s médicos que quer<strong>em</strong> algo diferencia<strong>do</strong>? Então foi isso: a gente construiu<br />
um plano com to<strong>da</strong>s as categorias, com os sindicatos porque fica b<strong>em</strong> mais viável depois<br />
porque (...)”<br />
Alguém falou: “Foram os próprios trabalha<strong>do</strong>res que elaboram esse “enfoque” e a partir<br />
<strong>do</strong> que eles já tinham coloca<strong>do</strong> no PCCS que fizeram foi corta<strong>do</strong> um monte de coisas<br />
.Então foram cria<strong>do</strong>s os Cargos: lá t<strong>em</strong> o cargo de nível superior de analista de saúde e<br />
assim vai descen<strong>do</strong>. Lá t<strong>em</strong> a vantag<strong>em</strong> de que o médico não ganha mais <strong>do</strong> que a<br />
gente, eles pod<strong>em</strong> até ganhar através de produtivi<strong>da</strong>de que vai aumentar o salário dele,<br />
mas o salário-base deles é igual ao nosso, só que a t<strong>em</strong> que a carga horária também é<br />
menor”.<br />
252
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Questão 2<br />
SES Roraima<br />
“Não, a mu<strong>da</strong>nça primordial que eu vejo lá na Secretaria é que ele (recursos humanos)<br />
t<strong>em</strong> autonomia. Hoje ele está liga<strong>do</strong> à Superintendência de Logística que trata <strong>da</strong> parte<br />
financeira. Hoje ele não é uma divisão, ele também é um braço <strong>da</strong> Secretaria de<br />
Administração. Então assim, nós montamos um novo organograma para que esse<br />
departamento, além de estar fazen<strong>do</strong> <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>Educação</strong> na <strong>Saúde</strong>, tenha<br />
uma autonomia no nível financeiro (como a gente tinha coloca<strong>do</strong> de manhã), pra que ele<br />
também possa se sustentar (porque às vezes você procura no “PACS”, num plano<br />
municipal de saúde e você não vê na<strong>da</strong> de estruturação de recurso <strong>do</strong> departamento).<br />
Então a gente já está começan<strong>do</strong> a brigar para ele se sustentar depois”.<br />
SES Goiás<br />
“Goiás está na Superintendência de Administração e Finanças. Ele é uma gerência, já foi<br />
Superintendência e enquanto gerência ele não t<strong>em</strong> autonomia financeira, principalmente,<br />
e é uma coisa que não dá pra entender e ain<strong>da</strong> t<strong>em</strong> o agravante de que a Gerência de<br />
Regulação de Recursos Humanos está numa Superintendência e a Gerência de<br />
Regulamentação de Pessoas está <strong>em</strong> outra. Não dá pra dividir. Dificulta mais ain<strong>da</strong>”.<br />
SES Distrito Federal<br />
“No nosso caso, <strong>em</strong> 2006 passamos a pertencer à Uni<strong>da</strong>de de Administração Geral que<br />
era uma Sub-Secretaria. A partir de 2006 têm cinco Sub-Secretarias na Secretaria de<br />
<strong>Saúde</strong>, ten<strong>do</strong> uma Sub-Secretaria de Fator Humano <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong> que só cui<strong>da</strong> de Recursos<br />
Humanos. Hoje nós t<strong>em</strong>os essa autonomia que antes o Sub-Secretário <strong>da</strong> Uni<strong>da</strong>de Geral<br />
cui<strong>da</strong>va de material e recursos humanos, só que ele n<strong>em</strong> aparecia nos Recursos<br />
Humanos, a diretora que tomava to<strong>da</strong>s as providências. No caso agora nós t<strong>em</strong>os uma<br />
253
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Sub-Secretaria e uma Diretoria de <strong>Gestão</strong> de Pessoal e nessa diretoria têm 4 gerentes,<br />
então t<strong>em</strong> autonomia”.<br />
SMS Macapá<br />
“Em Macapá, eu já até expliquei no organogramazinho, que eu estou na Divisão de<br />
Pessoal, que está dentro <strong>do</strong> Departamento Administrativo e Financeiro. O que eu<br />
consegui foi que fosse cria<strong>da</strong> a Divisão de Recursos Humanos, que está lá, só que não<br />
t<strong>em</strong> ninguém. Não me colocaram lá e ficou s<strong>em</strong> ninguém. Então eu estou fazen<strong>do</strong><br />
Recursos Humanos ain<strong>da</strong> na Divisão de Pessoal”.<br />
SMS Cuiabá<br />
“Em Cuiabá nós trabalhamos (t<strong>em</strong> 7 anos) na lógica dessa interação. Então a gente<br />
trabalha na lógica <strong>da</strong> <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> na <strong>Saúde</strong> já t<strong>em</strong> 7 anos. E com o<br />
avançar <strong>da</strong> política mesmo e por conta <strong>da</strong> criação <strong>da</strong>s SGETS a gente ganhou forças <strong>em</strong><br />
algumas discussões com relação ao que é a <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong>. Nós conseguimos <strong>da</strong>r<br />
transparência para as ações de RH, tanto é que dentro <strong>do</strong> Plano Municipal de <strong>Saúde</strong>, no<br />
último que nós construímos, nós conseguimos colocar uma grande diretriz para a<br />
Secretaria. Tanto que a Secretaria t<strong>em</strong> 10 grandes diretrizes e uma delas é a parte <strong>do</strong><br />
RH. A gente conseguiu colocar isso, e estabelecen<strong>do</strong> uma grande meta, e essa nossa<br />
meta é condiciona<strong>da</strong> a 2 fatores que também obrigam este olhar <strong>do</strong> que é a <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong><br />
<strong>Trabalho</strong> e <strong>Educação</strong> na <strong>Saúde</strong>. Nós condicionamos a nossa meta à satisfação <strong>do</strong><br />
usuário, que está dentro <strong>do</strong> objetivo <strong>da</strong> Secretaria, e à satisfação <strong>do</strong> cliente interno que é<br />
o trabalha<strong>do</strong>r <strong>do</strong> SUS. Então nós condicionamos a nossa meta e ela está clara: é a<br />
Diretriz 6 com a sua meta 6 dentro <strong>do</strong> Plano Municipal de <strong>Saúde</strong>. Aí a gente começou a<br />
ganhar forças, mas eram pelas discussões sobre o Plano de Carreira e to<strong>da</strong> essa agen<strong>da</strong><br />
<strong>da</strong> SGETS. Desde que começou eu entrei de corpo e alma nisso aí porque é uma forma<br />
de crescimento. Mas o que ain<strong>da</strong> vejo de incipiente, mas após desse módulo eu já estou<br />
cheia de estratégias aqui na cabeça, é a parte <strong>da</strong> educação. Então o que eu estava<br />
fazen<strong>do</strong>, apesar <strong>do</strong> olhar diferente dentro <strong>do</strong> Pólo, que eu era m<strong>em</strong>bro desde que<br />
começou a sua construção (e eu estava dentro), eu não me perdia não. Então comecei<br />
tudinho... Mas o olhar que eu tinha sobre o processo de educação permanente era um<br />
outro. E agora, neste módulo aqui, esse olhar parece que fez um boom assim: “Poxa,<br />
254
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
espera ai, pára ai! Esse não era o caminho que a gente estava fazen<strong>do</strong>.” Entendeu?<br />
Então o senso crítico ficou muito mais aguça<strong>do</strong>. Mas assim, s<strong>em</strong> dúvi<strong>da</strong> nenhuma, eu vi o<br />
avanço que teve na parte <strong>da</strong> <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong>, que é um avanço assim: nós tínhamos<br />
discussão sobre os Recursos Humanos desde a déca<strong>da</strong> de 40, mas aí fizeram quase 10<br />
anos que essa discussão ficou para<strong>da</strong> e ela v<strong>em</strong> sen<strong>do</strong> retoma<strong>da</strong> com força. E é por ai<br />
mesmo, pra provocar mu<strong>da</strong>nça”.<br />
Questão 3:<br />
SES Roraima<br />
“Enxergo que t<strong>em</strong> muito trabalho, muita coisa pra evoluir ain<strong>da</strong>. Está no nível <strong>da</strong><br />
discussão, <strong>da</strong> construção. T<strong>em</strong> muita barreira ain<strong>da</strong>; t<strong>em</strong> que ter muita sensibilização<br />
política <strong>da</strong> importância, <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong>de de desenvolvimento <strong>da</strong> mão de obra. Então<br />
assim, eu vejo que apesar <strong>da</strong> gente estar desde o ano passa<strong>do</strong> com esses projetos (na<br />
ver<strong>da</strong>de foi final de 2006) a gente t<strong>em</strong> vontades pontuais de pessoas que quer<strong>em</strong> que a<br />
coisa aconteça; mas ain<strong>da</strong> a questão de que o gestor precisa internalizar que t<strong>em</strong> que<br />
deixar o RH <strong>da</strong> folha de pagamento dele braçal e pensar no RH de outra forma diferente.<br />
Como, por ex<strong>em</strong>plo, no desenvolvimento de pessoal mesmo, mas isso requer muito a<br />
questão <strong>da</strong> decisão política, ain<strong>da</strong> porque <strong>da</strong> nossa parte, a gente t<strong>em</strong> investi<strong>do</strong>, t<strong>em</strong><br />
cobra<strong>do</strong>, t<strong>em</strong> si<strong>do</strong> chato porque to<strong>do</strong> dia eu pergunto, mas ain<strong>da</strong> t<strong>em</strong> muito que avançar”.<br />
SMS Cuiabá<br />
“Eu vejo de uma maneira mais lógica que esse processo de construção nos fortalece. A<br />
partir <strong>do</strong> momento que o gestor assina alguma coisa ele t<strong>em</strong> que estar consciente <strong>em</strong><br />
que algum momento ele será cobra<strong>do</strong>. Então, como os Recursos Humanos ficaram claros<br />
ali no Pacto, acho que também foi um grande avanço e isso vai nos permitir uma<br />
perspectiva boa, vai nos permitir avançar porque eles pod<strong>em</strong> fazer to<strong>do</strong>s os itens <strong>do</strong><br />
Pacto e quan<strong>do</strong> chegar no nosso ponto vão falar: “Poxa vi<strong>da</strong>, mas não foi feito na<strong>da</strong>?”,<br />
mas então é hora de acor<strong>da</strong>r. Então eu vejo assim: se as Secretarias fizer<strong>em</strong> um<br />
planejamento e este for sen<strong>do</strong> segui<strong>do</strong> à medi<strong>da</strong> que ele for sen<strong>do</strong> operacionaliza<strong>do</strong>, aí<br />
eles vão ven<strong>do</strong>: “Poxa vi<strong>da</strong>, não pod<strong>em</strong>os deixar ninguém para trás porque se to<strong>do</strong>s os<br />
255
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
recursos estão amarra<strong>do</strong>s <strong>em</strong> blocos, então aonde está o bloco que está o RH? Então<br />
não vai vir na<strong>da</strong> para esse bloco de gestão porque t<strong>em</strong>os pontos falhos. Então eu vejo<br />
uma perspectiva muito boa nesse senti<strong>do</strong> e dentro <strong>do</strong> Pacto estão amarra<strong>da</strong>s to<strong>da</strong>s<br />
aquelas grandes ações que nós quer<strong>em</strong>os pra nossa <strong>Gestão</strong> de Recursos Humanos.<br />
Então eu tenho uma perspectiva muito boa com relação a isso. Então qual vai ser o<br />
nosso papel? Por isso que eu falo que a gente precisa ler muito e se apropriar de muito<br />
mais conhecimento porque nós vamos ser os formenta<strong>do</strong>res, os provoca<strong>do</strong>res de<br />
mu<strong>da</strong>nças nesse processo. E nós t<strong>em</strong>os que ser formenta<strong>do</strong>res e provoca<strong>do</strong>res de forma<br />
positiva desse processo de mu<strong>da</strong>nça. Então agora como a gente está ca<strong>da</strong> vez mais se<br />
<strong>em</strong>poderan<strong>do</strong> disso, pod<strong>em</strong>os ter uma melhor argumentação”.<br />
SES Distrito Federal<br />
“Nós aqui t<strong>em</strong>os, que o governo lançou, o Planejamento Satélite <strong>em</strong> ca<strong>da</strong> Sub-Secretaria.<br />
Na Secretaria de <strong>Saúde</strong> não foi só a visão, as metas, os argumentos e os objetivos <strong>da</strong><br />
Sub-Secretaria, ca<strong>da</strong> gerente t<strong>em</strong> que fazer a sua, ca<strong>da</strong> chefe de núcleo junto com seus<br />
servi<strong>do</strong>res t<strong>em</strong> que estabelecer as metas e, como começou este ano, eles falaram que<br />
vai ter um acompanhamento pra ver se está tu<strong>do</strong> informatiza<strong>do</strong>, se atingiram aquela<br />
meta. E a ca<strong>da</strong> ano acho que vai melhoran<strong>do</strong>”.<br />
SES Goiás<br />
“A situação está complica<strong>da</strong>. A Escola de <strong>Saúde</strong> Pública, responsável pelo<br />
desenvolvimento de pessoas, está sen<strong>do</strong> transferi<strong>da</strong> para a responsabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong><br />
Secretaria <strong>da</strong> Fazen<strong>da</strong>, está sen<strong>do</strong> tira<strong>da</strong> <strong>da</strong> Secretaria <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong> e sen<strong>do</strong> coloca<strong>da</strong> na<br />
Secretaria <strong>da</strong> Fazen<strong>da</strong>. Então, nós, no momento, estamos dependen<strong>do</strong> <strong>da</strong> Escola, por<br />
isso que a minha preocupação realmente é a Escola”.<br />
256
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
GRUPO FOCAL – NORDESTE<br />
1º Dia<br />
Questão 1<br />
SES Bahia<br />
“A Bahia é grande territorialmente e somos dividi<strong>do</strong>s por diretorias regionais de saúde. E<br />
nós sab<strong>em</strong>os que, no nível central, só a equipe de <strong>Gestão</strong> de <strong>Trabalho</strong> e <strong>Educação</strong><br />
sozinha não dá conta de <strong>da</strong>r apoio aos municípios. Levar o ProgeSUS para as instâncias<br />
descentraliza<strong>da</strong>s <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, tanto o projeto de estruturação área física, como de<br />
qualificação <strong>do</strong>s profissionais e também, a extensão <strong>do</strong>s sist<strong>em</strong>as de informação. Outra<br />
questão que é extr<strong>em</strong>amente importante, e t<strong>em</strong> uma dificul<strong>da</strong>de muito grande é a <strong>do</strong><br />
dimensionamento de pessoal. Pelo menos que se pensasse <strong>em</strong> parâmetros. Eu sei que<br />
ca<strong>da</strong> um é rari<strong>da</strong>de e ca<strong>da</strong> um é responsável por estabelecer parâmetros. Que eu possa<br />
estabelecer estu<strong>do</strong>s com base nos serviços, por ex<strong>em</strong>plo. Se eu vou estabelecer um<br />
serviço de radiologia, quantos profissionais mais ou menos eu preciso? Isso é recorrente<br />
de uma necessi<strong>da</strong>de que afetaria o planejamento de concursos públicos para saber a real<br />
necessi<strong>da</strong>de e não <strong>em</strong> cima <strong>do</strong> que a uni<strong>da</strong>de pede, mas a partir de parâmetros<br />
técnicos.”<br />
SES Rio Grande <strong>do</strong> Norte<br />
“Na área de ciência e tecnologia a gente percebe certa divisão de responsabili<strong>da</strong>de. Ela é<br />
conduzi<strong>da</strong> por uma área diferente lá no MS. E por conta disso, ela não é muito entendi<strong>da</strong><br />
como oportuni<strong>da</strong>de de desenvolvimento de pessoas.(...). Nós t<strong>em</strong>os o Núcleo de Ciência<br />
e tecnologia.”<br />
“O Esta<strong>do</strong> entende isso, coloca NCT dentro <strong>da</strong> RH, como é no nosso caso, mas mesmo<br />
assim a gente t<strong>em</strong> dificul<strong>da</strong>de de início. Há a necessi<strong>da</strong>de de se articular<strong>em</strong> um pouco<br />
mais, porque eu enten<strong>do</strong> pesquisa e ensino como sen<strong>do</strong> algo que t<strong>em</strong> que ser junto.<br />
Essa área t<strong>em</strong> que estar junta com a SGTES.”<br />
257
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
SMS Natal<br />
“A questão <strong>do</strong>s parâmetros e <strong>do</strong> dimensionamento, como nós somos <strong>do</strong> município, nós<br />
sentimos e falamos. A gente não tinha na<strong>da</strong>. Agora a gente aprende uma avalanche de<br />
coisas, mas essa área de dimensionamento... E nas questões <strong>do</strong>s concursos, a gente<br />
fica muito s<strong>em</strong> apoio. E os conselhos profissionais são qu<strong>em</strong> t<strong>em</strong> alguma coisa ou outra,<br />
mas que não conta pra gente.”<br />
“Além de maio apoio logístico pra essa questão <strong>da</strong>s Mesas de Negociação, pra gente<br />
traçar a importância mesmo <strong>da</strong> gestão. E dentro <strong>da</strong> gestão, mesmo quan<strong>do</strong> institui a<br />
Mesa, a gente não consegue trabalhar. Então seria importante esse apoio maior; não sei<br />
como ain<strong>da</strong>, mas seria uma coisa importante para a gente.”<br />
SES Ceará<br />
“No esta<strong>do</strong> nós estamos com uma grande dificul<strong>da</strong>de quan<strong>do</strong> a gente olha para o PAC<br />
de <strong>Gestão</strong>, tanto na gestão <strong>do</strong> trabalho como na gestão <strong>da</strong> educação, de como nós<br />
vamos desenvolver instrumentos para o plano de cargos, carreiras e salários. Pra que<br />
nós chegu<strong>em</strong>os a esse olhar pleno ao trabalha<strong>do</strong>r <strong>da</strong> saúde, a construção de vários<br />
instrumentos ficaram como a avaliação de des<strong>em</strong>penho <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res que não<br />
cont<strong>em</strong>pl<strong>em</strong> simplesmente a subjetivi<strong>da</strong>de, mas que cont<strong>em</strong>pl<strong>em</strong> esse sujeito<br />
trabalha<strong>do</strong>r. Que eu tenha individualmente, mas que também no coletivo, esse olhar para<br />
construção <strong>do</strong>s instrumentos avaliativos <strong>do</strong> trabalho <strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r <strong>da</strong> saúde.”<br />
“A outra questão é que no Esta<strong>do</strong> nós t<strong>em</strong>os uma fragili<strong>da</strong>de: nós encaminhamos ao<br />
Ministério uma pesquisa na questão <strong>do</strong>s recursos <strong>do</strong>s projetos de Fun<strong>do</strong> Nacional de<br />
<strong>Saúde</strong>, mas pode ter certeza que isso não vai ser prioriza<strong>do</strong> na hora de levantar<br />
priori<strong>da</strong>des para o Esta<strong>do</strong>. Mas eu percebo que ao conversar com as pessoas existe uma<br />
necessi<strong>da</strong>de de suporte de financiamento pra fazer o desenho <strong>do</strong> perfil <strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r no<br />
sul <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Ceará. Como está esse trabalha<strong>do</strong>r hoje? Como é que ele está? Nós<br />
não t<strong>em</strong>os esse universo com o perfil desse trabalha<strong>do</strong>r, ven<strong>do</strong> as condições de trabalho,<br />
olhan<strong>do</strong> para saúde <strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r <strong>da</strong> saúde até o desenho desse trabalha<strong>do</strong>r lá no<br />
serviço nessa rede.”<br />
“Outra dificul<strong>da</strong>de que nós t<strong>em</strong>os é a questão <strong>da</strong> desprecarização <strong>do</strong> trabalho. Eu sinto<br />
necessi<strong>da</strong>de, quan<strong>do</strong> a gente inclui isso como política como pacto de gestão, disso ser<br />
258
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
melhor articula<strong>do</strong>. Em três esferas de governo a gente coloca na participação, mas não<br />
acompanha isso , a gente não fica colocan<strong>do</strong> isso nos espaços de gestão. Você deve ser<br />
chata e deve questionar a política de desprecarização. È difícil criar no Esta<strong>do</strong> uma<br />
política com concurso público, com valorização <strong>do</strong> trabalho, às vezes convive en passant<br />
com a terceirização, com as cooperativas, com trabalho <strong>em</strong> saúde totalmente priva<strong>do</strong>.<br />
Que nos avaliamos . A partir <strong>do</strong> momento que colocamos isso como política, o que nós<br />
avançamos ou não avançamos?Teve ação no senti<strong>do</strong> de desprecarizar o seu trabalho? O<br />
que eu o município estamos fazen<strong>do</strong>? Não existe na<strong>da</strong> que diga qu<strong>em</strong> cumpriu as regras.<br />
Por que o financiamento t<strong>em</strong> que ser igual para qu<strong>em</strong> cumpriu determina<strong>da</strong>s regras e pra<br />
qu<strong>em</strong> não cumpriu?E tu<strong>do</strong> continua <strong>do</strong> mesmo jeito... Nós t<strong>em</strong>os que ter uma política pra<br />
tratar diferente, o diferente.”<br />
“Eu já tinha pensa<strong>do</strong> nisso, já que exist<strong>em</strong> incentivos epid<strong>em</strong>iológicos pra determina<strong>da</strong>s<br />
políticas e a desprecarização seja um incentivo fun<strong>da</strong>mental.”<br />
“Pra valorizar o trabalho isso t<strong>em</strong> que ser visto.”<br />
“Como é que eu estou na gestão <strong>do</strong> trabalho e não trato as questões que fragilizam? A<br />
questão é política e nós pod<strong>em</strong>os resolver. Eu a<strong>do</strong>ro essa área! Não sou gestora de<br />
carteirinha, s<strong>em</strong>pre fui técnica e s<strong>em</strong>pre fui trabalha<strong>do</strong>ra participante de movimento<br />
sindical, de C.A. Quan<strong>do</strong> a gente t<strong>em</strong> possibili<strong>da</strong>de de intervir, melhorar, nós t<strong>em</strong>os que<br />
fazer.”<br />
SES Sergipe<br />
“Sobre essa questão, dentro <strong>do</strong> campo <strong>da</strong> educação, são coloca<strong>do</strong>s grandes desafios,<br />
como desenvolver uma educação permanente e um currículo com to<strong>do</strong>s os pré-requisitos<br />
que tenham uma articulação com o mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> trabalho e exige uma competência,<br />
diferencia<strong>da</strong> e s<strong>em</strong>pre renova<strong>da</strong>. Desenvolver linha de cursos de especialização pode ser<br />
uma coisa menor, com cursos menores que ajud<strong>em</strong> as equipes a estar<strong>em</strong> se<br />
desenvolven<strong>do</strong> dentro dessa lógica (capacitação ou avaliação) que permitam o<br />
desenvolvimento na área, cursos técnicos que permitam avaliar suas ações, avaliar o<br />
processo de educação e avaliar política de educação permanente. E se o Ministério<br />
pudesse <strong>da</strong>r suporte pra gente nesse senti<strong>do</strong> seria interessante.”<br />
259
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Questão 2<br />
SMS Natal<br />
“Nós não tínhamos órgão. Ele foi cria<strong>do</strong> há <strong>do</strong>is anos e meio. Houve um reconhecimento<br />
na Instituição. A gente cont<strong>em</strong>plou algumas coisas pra vir para o setor, e outras que não<br />
conseguimos pod<strong>em</strong>os estar colocan<strong>do</strong> financiamento. Mas o mais importante foi o<br />
posicionamento <strong>da</strong> gestão que realmente criou o órgão, porque a gente reivindicava isso,<br />
mesmo s<strong>em</strong> estar na estrutura <strong>da</strong> época. Reivindicava que era necessário ter esse órgão.<br />
Ele foi cria<strong>do</strong> e efetiva<strong>do</strong>. Estava até brincan<strong>do</strong> com as meninas sobre o que se passou,<br />
e não colocou na época, como era antes. E foi assim estrutura<strong>do</strong> e quan<strong>do</strong> o Progesus<br />
chegou ficou melhor. Tu<strong>do</strong> agora também é esse departamento. Se não passasse pelo<br />
departamento não era acata<strong>do</strong> pelo gabinete e às vezes até devolvia para o<br />
departamento novamente. Realmente foi muito importante pra gente e com certeza,<br />
nesse senti<strong>do</strong>, a criação <strong>do</strong> departamento foi um diferencial.”<br />
SES Sergipe<br />
“Lá no Esta<strong>do</strong> a gente vai passar por uma mu<strong>da</strong>nça gerencial muito grande, que<br />
repercute na questão de RH, que é a instalação <strong>da</strong>s estatais. Essas terão uma fun<strong>da</strong>ção<br />
<strong>da</strong> área hospitalar, uma fun<strong>da</strong>ção para laboratórios h<strong>em</strong>ocentro e h<strong>em</strong>oterapias, e uma<br />
fun<strong>da</strong>ção que vai englobar a área de informação a saúde junto com a educação, isso vai<br />
<strong>da</strong>r condição de se fazer concursos públicos para segui<strong>do</strong>res <strong>da</strong> fun<strong>da</strong>ção. Reordena<br />
tu<strong>do</strong> dentro <strong>da</strong>s secretarias. E dentro <strong>da</strong> educação as reorganizações feitas foram:<br />
existiam <strong>do</strong>is setores responsáveis pela educação na escola técnica e instituto de<br />
formação que favoreciam a capacitação. A informação na questão <strong>da</strong> logística e <strong>da</strong><br />
escola técnica é que agregou a escola técnica de formação à escola técnica como<br />
responsável pela política de educação permanente e as outras áreas articula<strong>da</strong>s às<br />
escolas técnicas para capacitação <strong>da</strong> educação permanente (construção materni<strong>da</strong>des).<br />
A gente só consegue fazer isso se tiver uma gestão clara e se a gestão fizer essa opção.<br />
Você não consegue romper a fragmentação <strong>do</strong>s processos. A Escola fica muito presa e<br />
des<strong>em</strong>podera<strong>da</strong>, diante de tantos lugares que também pod<strong>em</strong> fazer... A escola acaba<br />
260
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
fican<strong>do</strong> só com a parte <strong>da</strong> logística, ela perde total capaci<strong>da</strong>de de articulação e condução<br />
de políticas, e vencer tu<strong>do</strong> isso foi uma conquista nossa. É muito difícil para qu<strong>em</strong> está na<br />
frente <strong>do</strong> hospital focar <strong>em</strong> educação permanente. A lógica é muito difícil, mas está<br />
haven<strong>do</strong> cursos, apoio e esforço de integração. Isso é muito positivo.”<br />
SES Bahia<br />
“A reestruturação aconteceu já t<strong>em</strong> um bom t<strong>em</strong>po. Nós perceb<strong>em</strong>os que houve um<br />
avanço nessa mu<strong>da</strong>nça de gestão e, pod<strong>em</strong>os dizer assim, no papel dessa<br />
superintendência que ficava com a sua configuração muito volta<strong>da</strong> pra..., porque ficava<br />
consoli<strong>da</strong><strong>da</strong> nas duas escolas e que na reali<strong>da</strong>de a questão <strong>do</strong> ordenamento <strong>da</strong><br />
formação <strong>do</strong> papel <strong>da</strong> superintendência não tinha meio nessa discussão. Acho que isso<br />
está sen<strong>do</strong> muito discuti<strong>do</strong>, o que é extr<strong>em</strong>amente importante na questão <strong>da</strong> qualificação<br />
<strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res e <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong>de de estabelecer o Esta<strong>do</strong>, enquanto condutor <strong>da</strong><br />
política de educação permanente, e isso de alguma forma, conduzia a superintendência<br />
nessa questão de gestão <strong>do</strong> trabalho efetivamente, coisa que não acontecia. Ficava<br />
muito volta<strong>da</strong>, ou para a administração, ou para a educação. Mas a nível <strong>da</strong>s duas<br />
escolas, esse papel, marco <strong>da</strong> condução <strong>da</strong> política estadual de gestão <strong>do</strong> trabalho e<br />
educação, passou um pouco essa responsabili<strong>da</strong>de.”<br />
SMS Salva<strong>do</strong>r<br />
“Eu estou há <strong>do</strong>is anos lá na secretaria, mas eu sinto pelo comentário <strong>da</strong>s pessoas de<br />
como era antes e agora. Como o RH t<strong>em</strong> toma<strong>do</strong> outra cara, uma nova reali<strong>da</strong>de depois<br />
<strong>da</strong> criação desse departamento de <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>Educação</strong>, como costumamos<br />
dizer lá a CDRH é que parece que é a coordenação menos importante e<br />
consequent<strong>em</strong>ente a <strong>Educação</strong> está dentro dela. <strong>Educação</strong> é só logística, mas está<br />
ten<strong>do</strong> um movimento para que reverta isso e seja pensa<strong>do</strong> como gestão e não como<br />
logística.”<br />
261
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
SMS Aracajú<br />
“Aracaju sofre um processo de reestruturação. O departamento deu a oportuni<strong>da</strong>de pra<br />
gente de reformar o ambiente de trabalho com novos computa<strong>do</strong>res e impressoras, o que<br />
facilitou no encaminhamento <strong>da</strong>s ações. Foi muito importante e mu<strong>do</strong>u a cara <strong>do</strong>s<br />
Recursos Humanos lá <strong>do</strong> município, porque nós estamos ten<strong>do</strong> um contato mais direto,<br />
contatos que viabiliz<strong>em</strong> melhor condição para os servi<strong>do</strong>res. O ponto negativo que eu<br />
vejo que o RH está desvincula<strong>do</strong> <strong>da</strong> questão <strong>da</strong> educação. A coordenação de educação<br />
permanente é uma e nós que somos <strong>do</strong> Rh somos outro, somos um núcleo de gestão.<br />
Então nós não t<strong>em</strong>os praticamente nenhuma ligação com a educação, nós só gerimos os<br />
trabalha<strong>do</strong>res. Então não há articulação entre o pessoal e o trabalho.”<br />
“O departamento poderia nos aju<strong>da</strong>r, não sei como ain<strong>da</strong>, mas encaminhan<strong>do</strong> uma<br />
questão de como unir, como colocar numa mesma coordenação, numa mesma mesa de<br />
espera essas duas áreas.”<br />
SES Rio Grande <strong>do</strong> Norte<br />
“A criação <strong>da</strong> SGTES foi um marco sim para uma melhor definição <strong>da</strong>s políticas<br />
relaciona<strong>da</strong>s a essa área. Apesar de que, nós dev<strong>em</strong>os l<strong>em</strong>brar que a própria<br />
estruturação <strong>da</strong> SGTES se deve a chega<strong>da</strong> de um grupo que vinha estu<strong>da</strong>n<strong>do</strong> nessa<br />
área há muito t<strong>em</strong>po. Ocorreu produção intelectual antes, que culminou na entra<strong>da</strong> desse<br />
grupo junto à gestão <strong>do</strong> Ministério. Por isso, que <strong>em</strong> alguns esta<strong>do</strong>s essa movimentação<br />
foi antes. No RN, a estruturação <strong>da</strong> CRH, também foi antes, pelo que eu tenho<br />
conhecimento, foi <strong>em</strong> 2000 a 2002, no final <strong>do</strong> governo Garibaldi. S<strong>em</strong> dúvi<strong>da</strong>, se lá já<br />
tinha a s<strong>em</strong>ente <strong>da</strong> indução <strong>do</strong> Ministério, houve uma valorização s<strong>em</strong> precedentes e,<br />
essa valorização, v<strong>em</strong> desde a visibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> política que, na ver<strong>da</strong>de ela ate já existia<br />
numa maior responsabilização <strong>da</strong> área por essa política. Era uma política entregue a<br />
muitas áreas. Autonomia dessa área pra produção e especialmente a junção <strong>da</strong> área de<br />
trabalho com educação. Antes, nós tínhamos uma assessoria de recursos humanos<br />
vincula<strong>do</strong>s ao secretário e ao setor de pessoal. E to<strong>da</strong>s as ações que foram <strong>em</strong><br />
decorrência disto foram importantes, seja por uma conferência, já pelo fato de termos<br />
consegui<strong>do</strong> levar uma discussão dessa política no âmbito nacional 2 anos atrás com<br />
262
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
essas Conferências de <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong>, ou não. Acho que isso foi um outro fator<br />
impulsiona<strong>do</strong>r.”<br />
“Agora a produção intelectual é forte, eu acho que hoje se t<strong>em</strong> mais clareza <strong>do</strong> pessoal,<br />
<strong>do</strong>s recursos humanos e de processo de trabalho <strong>em</strong> saúde. Ain<strong>da</strong> t<strong>em</strong> essa questão <strong>da</strong>s<br />
tecnologias, to<strong>da</strong> essa produção vincula<strong>da</strong> à área t<strong>em</strong> si<strong>do</strong> reforça<strong>da</strong>, e ninguém t<strong>em</strong><br />
mais corag<strong>em</strong> de dizer que a coordena<strong>do</strong>ria de RH está à parte. Pelo contrário: é como<br />
se alguém dissesse que cresce... A minha , s<strong>em</strong> duvi<strong>da</strong>, é a coordena<strong>do</strong>ria mais próxima<br />
<strong>do</strong> gabinete, s<strong>em</strong> sombra de dúvi<strong>da</strong>. Houve isso, movimento <strong>do</strong> Ministério, movimento<br />
intelectual e de visibili<strong>da</strong>de.”<br />
SES Ceará<br />
“No Ceará to<strong>da</strong> coordena<strong>do</strong>ria de <strong>Gestão</strong> de <strong>Trabalho</strong> e <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong> foi cria<strong>da</strong><br />
<strong>em</strong> 2006, to<strong>do</strong> processo de mu<strong>da</strong>nça <strong>da</strong> gestão estadual desse processo já v<strong>em</strong> num<br />
crescente, to<strong>do</strong> aporte de controle social, Mesa de Negociação( cria<strong>da</strong> <strong>em</strong> 2005, mas<br />
quase impl<strong>em</strong>enta<strong>da</strong> <strong>em</strong> 2003). Com o alavancamento <strong>da</strong> <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong>, com a<br />
visão <strong>do</strong> Ministério de sensibilizar-se e, saben<strong>do</strong> dessa prorrogação, a Mesa de<br />
Negociação aju<strong>do</strong>u na construção <strong>do</strong> processo, com o controle social que trouxe essa<br />
discussão pra dentro <strong>da</strong> <strong>Gestão</strong> e com a colaboração no senti<strong>do</strong> de construir essa<br />
estrutura SGTES . O nível de hierarquia era abaixo <strong>da</strong> hierarquia superior, <strong>da</strong><br />
governa<strong>do</strong>ria, coordenação de pessoas. To<strong>da</strong>s as pessoas <strong>da</strong> Secretaria Estadual estão<br />
dentro <strong>da</strong> coordena<strong>do</strong>ria de SGTES o que é um diferencial também. Fica meio<br />
complica<strong>do</strong> eu administrar, fazer a gestão <strong>do</strong> trabalho se eu administro fora <strong>do</strong> contexto<br />
desde a oferta salarial, de avaliação de des<strong>em</strong>penho e <strong>do</strong> crescimento na carreira. E uma<br />
aju<strong>da</strong> que o Ministério pode <strong>da</strong>r é estar fazen<strong>do</strong> as discussões inter-gestores tanto na<br />
CONASS ou CONASEMS. No fun<strong>do</strong>, as pessoas têm que saber que no campo pra baixo,<br />
o entendimento facilita a discussão que hoje está fragmenta<strong>da</strong>, os trabalha<strong>do</strong>res vão ver<br />
que na administração (está ten<strong>do</strong> dificul<strong>da</strong>de porque não está comigo, está com a<br />
Secretaria de Administração) é complica<strong>do</strong> pra ter esse olhar para esses trabalha<strong>do</strong>res.<br />
No esta<strong>do</strong> nós tiv<strong>em</strong>os to<strong>da</strong> essa situação no mesmo espaço <strong>da</strong> ciência e tecnologia, e<br />
no momento <strong>da</strong> pesquisa volta<strong>da</strong> para o SUS, às vezes t<strong>em</strong> uma distância. Quan<strong>do</strong> a<br />
gente trás essa discussão, a gente trás essa discussão pro campo <strong>da</strong> educação e <strong>do</strong><br />
trabalho: como vai estar aju<strong>da</strong>n<strong>do</strong> a pessoa a desenvolver a pesquisa <strong>em</strong> serviço? A<br />
gente fala <strong>em</strong> tantas mu<strong>da</strong>nças na educação também, mas na hora de executar está<br />
distante <strong>do</strong> processo. Trazer a ciência e tecnologia, como nós fiz<strong>em</strong>os e alguns esta<strong>do</strong>s<br />
263
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
já fizeram também acho que o campo ... A outra questão <strong>da</strong> estruturação, já coloca<strong>da</strong>, é<br />
a questão <strong>da</strong> aproximação <strong>da</strong> educação com a questão <strong>do</strong> trabalho. Isso é um salto: você<br />
olhar pro trabalho pro trabalha<strong>do</strong>r, essa dimensão é muito importante para o que nós<br />
quer<strong>em</strong>os de um futuro de gestão. Nós passamos esses dias to<strong>do</strong>s, discutin<strong>do</strong> muito a<br />
fragmentação, a educação permanente, a rede de escola técnica, entre outros. Não cabe<br />
mais estarmos falan<strong>do</strong> de financiamento de um bloco, com coisas fragmenta<strong>da</strong>s. Estas<br />
conclusões vão nos aju<strong>da</strong>r a ter um olhar, de nos aproximarmos de políticas volta<strong>da</strong>s pra<br />
isso. Outra colocação é como essa aproximação t<strong>em</strong> si<strong>do</strong> positiva nas escolas públicas<br />
<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>. Para esses trabalha<strong>do</strong>res que s<strong>em</strong>pre ficaram, meio assim, desloca<strong>do</strong>s <strong>da</strong><br />
saúde, era como se educação fosse separa<strong>da</strong> <strong>da</strong> saúde; eles atendiam as d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s que<br />
vinham direto pra escola, não passavam por dentro <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong>de <strong>do</strong> SUS. Hoje com a<br />
aproximação <strong>da</strong> construção nossa, <strong>da</strong> <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong>, nós estamos construin<strong>do</strong> a<br />
política <strong>da</strong> educação permanente com a comissão <strong>da</strong> escola. Isso trás uma valorização<br />
pra nós, o que é muito bom, porque estamos aju<strong>da</strong>n<strong>do</strong> a construir essa política volta<strong>da</strong><br />
pra dificul<strong>da</strong>de. O teatro t<strong>em</strong> que ter to<strong>do</strong>s os atores, a participação deve ser tanto <strong>do</strong>s<br />
trabalha<strong>do</strong>res na mesma negociação, com o controle social olhan<strong>do</strong> para o SUS, com<br />
pessoas porta<strong>do</strong>ras de deficiência. A dificul<strong>da</strong>de que sinto é quan<strong>do</strong> eu olho pra<br />
dimensão que é essa construção. A outra coisa é a questão <strong>do</strong> conhecimento <strong>do</strong> SUS na<br />
formação de to<strong>do</strong>s os trabalha<strong>do</strong>res inclusive estes. O it<strong>em</strong> que mais reprovou <strong>em</strong><br />
concursos foi o de conhecimentos <strong>do</strong> SUS, a prova tinha conhecimento <strong>do</strong> SUS e<br />
conhecimentos gerais, to<strong>da</strong>s eram classificatórias e o que mais reprovou foi<br />
conhecimento <strong>do</strong> SUS <strong>em</strong> to<strong>do</strong>s os níveis de formação e <strong>em</strong> to<strong>da</strong>s as categorias de<br />
profissionais (mais de 50% foram desclassifica<strong>do</strong>s nesse it<strong>em</strong>). Estamos discutin<strong>do</strong> que<br />
t<strong>em</strong> grade que não t<strong>em</strong> na<strong>da</strong> de Política de <strong>Saúde</strong>. Hoje não t<strong>em</strong> como formar<br />
profissionais só com técnica. Ele t<strong>em</strong> que saber onde ele está, que ci<strong>da</strong>dão é esse, que<br />
SUS é esse. Então to<strong>da</strong> formação nossa, t<strong>em</strong> que focar no SUS. Olhar primeiro pra<br />
dentro de nós mesmos.”<br />
Questão 3<br />
SMS Salva<strong>do</strong>r<br />
“Acho que não t<strong>em</strong> como não avançar, porque hoje as mu<strong>da</strong>nças estão aí. Existe a<br />
necessi<strong>da</strong>de de você consoli<strong>da</strong>r tu<strong>do</strong> que preconiza o SUS. Já está <strong>em</strong> t<strong>em</strong>po <strong>da</strong> gente<br />
parar e perguntar quan<strong>do</strong> a gente vai consoli<strong>da</strong>r, o que passa pela reestruturação mesmo<br />
264
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
é a questão <strong>do</strong> trabalho e <strong>da</strong> educação. Só vai conseguir chegar ao povo, ao controle<br />
social se o SUS chegar a esse pessoal. Este não vai ser educa<strong>do</strong> só na escola formal, o<br />
trabalha<strong>do</strong>r <strong>do</strong> SUS também precisa se conscientizar que ele também é responsável pelo<br />
cliente (e que o cliente saiba sobre o SUS). Imagine se ele como trabalha<strong>do</strong>r não sabe,<br />
imagine você o que vai cobrar? Quan<strong>do</strong> o nosso cliente vai sair <strong>da</strong> posição de<br />
“coitadinho” e parar de pensar que você está fazen<strong>do</strong> um favor pra ele? Se a escola<br />
formal não ensina, nós, enquanto trabalha<strong>do</strong>res, também não diz<strong>em</strong>os que ele não está<br />
receben<strong>do</strong> na<strong>da</strong> de graça. Tu<strong>do</strong>, esse momento que estamos passan<strong>do</strong> vai aju<strong>da</strong>r a<br />
passar por esse esta<strong>do</strong> de coisas que t<strong>em</strong> caminha<strong>do</strong> ate o momento.”<br />
SMS Natal<br />
“Eu acredito também num avanço porque nós estruturamos, mas não qualificamos ain<strong>da</strong>,<br />
mas fiz<strong>em</strong>os coisa que é marco; a formatação <strong>do</strong> setor que era um monte de planilhas.<br />
Trabalhamos muito na estruturação, deixan<strong>do</strong> a qualificação um pouco pra depois, mas já<br />
estamos trabalhan<strong>do</strong> a questão <strong>da</strong> educação, a polícia já dentro <strong>do</strong> departamento, a<br />
política de humanização (troux<strong>em</strong>os também a PNH pra trabalhar dentro desse<br />
departamento). E foi muito importante pra chegar nas uni<strong>da</strong>des de saúde. Começamos a<br />
trabalhar a questão <strong>da</strong> porta de entra<strong>da</strong> nas uni<strong>da</strong>des, <strong>do</strong> arquivo, o que foi importante e<br />
marcou essa avaliação no final <strong>do</strong> ano: to<strong>da</strong>s as uni<strong>da</strong>des colocaram isso como positivo.<br />
Uma coisa que chegou para as pessoas foi saber que existe o departamento e as<br />
políticas de trabalho <strong>do</strong> departamento, não ficou a nível interno n<strong>em</strong> a nível central,<br />
chegou às uni<strong>da</strong>des. Foi importante para as pessoas que fizeram reca<strong>da</strong>stramento online<br />
saber que estava sen<strong>do</strong> visto e que era mais fácil esse tipo de reca<strong>da</strong>stramento <strong>do</strong><br />
que trabalhar com um monte de papel. Alguns marcos aconteceram, mas falta a questão<br />
<strong>do</strong> avanço e a questão <strong>da</strong> qualificação no próprio departamento. Deve trabalhar melhor a<br />
questão <strong>da</strong> educação que não foi ain<strong>da</strong> discuti<strong>da</strong> e incorpora<strong>da</strong> n<strong>em</strong> pelo departamento<br />
n<strong>em</strong> fora, mas t<strong>em</strong> uma perspectiva boa.<br />
SES Rio Grande <strong>do</strong> Norte<br />
“Nós t<strong>em</strong>os ti<strong>do</strong> sorte de um bom t<strong>em</strong>po pra cá, especialmente na coordena<strong>do</strong>ria de RH<br />
que não é comum <strong>em</strong> algumas outras, a gente s<strong>em</strong>pre ter ti<strong>do</strong> pessoas com militância na<br />
área. Às vezes fica difícil porque (...) de indicação de responsáveis por área são<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
complica<strong>da</strong>s. Agora mais <strong>do</strong> que nunca isso vai se reforçar porque algumas políticas<br />
trataram de expor a área. Então a CIES (comissão de integração ensino e serviço <strong>da</strong><br />
política de educação permanente) é um olho grande dentro <strong>da</strong> secretaria. Então os<br />
gestores não consegu<strong>em</strong> mais colocar alguém não qualifica<strong>do</strong> porque se colocar é expor<br />
to<strong>do</strong> o SUS. A Mesa de Negociação também é uma coisa que expõ<strong>em</strong> muito a gestão.<br />
Então essas políticas impl<strong>em</strong>enta<strong>da</strong>s na área reforçam essa necessi<strong>da</strong>de de uma gestão<br />
com cui<strong>da</strong><strong>do</strong> de qualificação muito grande. Outra coisa que me preocupa é diversi<strong>da</strong>de<br />
de conhecimento exigi<strong>da</strong> de um gestor de RH. Então, se você quer coordenar, você<br />
precisa dá conta, talvez de não conhecer profun<strong>da</strong>mente, mas de conversar, entender e<br />
orientar a folha de pagamento, você precisa de sist<strong>em</strong>a de informação, precisa <strong>da</strong> área<br />
de educação e, precisa conhecer a área de gestão <strong>da</strong>s relações <strong>do</strong> trabalho. Além disso,<br />
ain<strong>da</strong> t<strong>em</strong> o Núcleo de Ciência e Tecnologia, t<strong>em</strong> que <strong>do</strong>minar ciência e tecnologia, um<br />
pouco de humanização.O comitê lá é vincula<strong>do</strong> à CRH e ao núcleo <strong>do</strong> servi<strong>do</strong>r que<br />
trabalha as relações mentais no trabalho. O gestor de RH hoje <strong>em</strong> dia não pode ser uma<br />
pessoa alheia ao processo, qualquer secretario t<strong>em</strong> que ter muito cui<strong>da</strong><strong>do</strong> na hora de<br />
indicar um coordena<strong>do</strong>r de RH. Essa amplitude <strong>da</strong> nossa área faz com que as<br />
expectativas sobre o nosso grupo sejam reais.”<br />
SES Bahia<br />
“O que eu vejo é a área de RH de <strong>Gestão</strong> <strong>da</strong> <strong>Educação</strong>, primeiro poden<strong>do</strong> intervir na<br />
reordenação <strong>da</strong> formação, <strong>em</strong> cima de levantamento de necessi<strong>da</strong>des de profissionais,<br />
de qualificação desses profissionais que você possa está identifican<strong>do</strong> falhas de<br />
educação. E, a minha necessi<strong>da</strong>de é essa, e dentro de um currículo mínimo que eu<br />
possa cont<strong>em</strong>plar questão de política de saúde, que a gente possa entregar ao setor<br />
saúde o efeito profissional <strong>da</strong>quilo que a gente espera e deseja. A área de RH t<strong>em</strong> um<br />
papel muito importante nessa possibili<strong>da</strong>de. É fazer um planejamento com base na<br />
informação que seja ágil, que tenha havi<strong>do</strong> informações e que possa, <strong>em</strong> cima disso,<br />
pensar no dimensionamento de pessoal, obten<strong>do</strong> essa informação a partir desse sist<strong>em</strong>a,<br />
não só pensan<strong>do</strong> nas informações <strong>da</strong> folha de pagamento, mas pensan<strong>do</strong> na questão <strong>da</strong><br />
qualificação que possa acompanhar o meu trabalha<strong>do</strong>r, no plano de carreira, que eu<br />
possa pensar na avaliação de des<strong>em</strong>penho e gratificação por competência. Esse sist<strong>em</strong>a<br />
possa estar me oferecen<strong>do</strong> isso. Na avaliação <strong>do</strong> processo trabalho também possa está<br />
oferecen<strong>do</strong> isso. Em processo de articulação que ele seja referência pra to<strong>da</strong>s as áreas<br />
<strong>da</strong> Secretaria, que seja referência na questão <strong>da</strong> qualificação, no ordenamento, educação<br />
266
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
<strong>em</strong> saúde. Se de fato for implantar tu<strong>do</strong> que está no planejamento, o caminho é esse<br />
mesmo, que estejamos consoli<strong>da</strong>n<strong>do</strong> e seja um arcabouço <strong>do</strong> planejamento que envolva<br />
pessoas <strong>do</strong> SUS e principalmente referência <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>. Pensan<strong>do</strong> na descentralização e<br />
no papel <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> enquanto assessor nessa construção <strong>do</strong>s municípios.”<br />
SES Ceará<br />
“Motivo <strong>da</strong> criação e estruturação <strong>do</strong> Sist<strong>em</strong>a de <strong>Trabalho</strong> e <strong>Educação</strong> que é o<br />
ordenamento <strong>da</strong>s estruturas para o SUS. O ordenamento é meio polêmico e confuso<br />
entre os gestores, o Esta<strong>do</strong> não pode assinar para a <strong>Educação</strong> porque qu<strong>em</strong> faz isso é o<br />
Ministério <strong>da</strong> <strong>Educação</strong>. Então eu entrei na FOREME, porque o Ministério <strong>da</strong> <strong>Educação</strong><br />
construiu agora os instrumentos mas o SUS negligenciou, a partir <strong>da</strong> sua criação<br />
surgimento constitucional e a lei orgânica, por muito t<strong>em</strong>po essa área <strong>da</strong> gestão <strong>do</strong><br />
trabalho. Ele foi negligente esse t<strong>em</strong>po to<strong>do</strong>, cresceu na precarização e estamos<br />
pagan<strong>do</strong> o pato por isso. Na ordenação nós t<strong>em</strong>os que começar a construir essas<br />
ferramentas, pra ordenar a formação. Exist<strong>em</strong> muitos instrumentos para a ordenação<br />
principalmente nos esta<strong>do</strong>s que deixaram de fazer isso. Nós estamos instalan<strong>do</strong> to<strong>do</strong><br />
sist<strong>em</strong>a de rede escola onde nós estamos regulan<strong>do</strong> esse campo de estágio. Isso é uma<br />
coisa tão pequena, mas que esta numa dimensão tão grande e motiva<strong>do</strong>ra de to<strong>do</strong>s, que<br />
nós vamos estruturar agora o nosso CIES. Nós estamos desde dez<strong>em</strong>bro neste foco,<br />
com a universi<strong>da</strong>de, escolas públicas, com as facul<strong>da</strong>des e com to<strong>da</strong> essa discussão<br />
monta<strong>da</strong> pra ordenamento. Pra regular o esta<strong>do</strong> vai se estabelecer um instrumento<br />
regulatório na rede pública que está privatiza<strong>do</strong>, logicamente nas escolas priva<strong>da</strong>s ,<br />
estamos construin<strong>do</strong> instrumentos de estabelecer quantitativos de profissionais, de<br />
estabelecer custo/estu<strong>da</strong>nte . Qual o custo <strong>do</strong> aluno para o SUS? Quanto custa se tenho<br />
aluno curricular na rede? Qual o custo de um aluno de internato na rede pública?<br />
Estamos construin<strong>do</strong> isso, e esse é o papel <strong>da</strong> gestão <strong>do</strong> trabalho. Ca<strong>da</strong> momento surge<br />
uma nova discussão, a idéia é que no meio <strong>do</strong> ano tenhamos esse instrumento<br />
regulatório. Qual é a lógica que está se construin<strong>do</strong> ? É a lógica <strong>da</strong> construção <strong>do</strong> SUS, a<br />
nossa lógica é o público <strong>do</strong> convênio particular, então é nessa lógica que vamos construir<br />
a nossa relação com a universi<strong>da</strong>de: primeiro o público, depois o convenia<strong>do</strong>, depois o<br />
priva<strong>do</strong>. Até a universi<strong>da</strong>de priva<strong>da</strong> está se adequan<strong>do</strong> a esse discurso porque a turma<br />
leva pra dentro <strong>da</strong> rede. Nós t<strong>em</strong>os uma grande universi<strong>da</strong>de priva<strong>da</strong>. E essa<br />
universi<strong>da</strong>de acha que por levar luvas e alguns equipamentos, alguns curativos<br />
biológicos já é o suficiente pra ela ser diferencia<strong>da</strong>, mas independente disso t<strong>em</strong> um<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
curso, se a gente não regular isso, independente <strong>do</strong> esta<strong>do</strong>, nós não ter<strong>em</strong>os condições<br />
de ter uma rede estrutura<strong>da</strong>, ou então ter<strong>em</strong>os que criar to<strong>da</strong> hora cursos ate que não dê<br />
mais pra agüentar. O importante é criar a estrutura enquanto a política <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>. Na<br />
hora que surge no Ministério, surge como uma ferramenta fun<strong>da</strong>mental para desenvolver<br />
a política que nós construímos tanto na Acad<strong>em</strong>ia quanto no controle social, desde o<br />
surgimento <strong>do</strong> SUS e <strong>da</strong>s conferências. Se observar as conferências e nós <strong>do</strong> RH, a<br />
SGTES está seguin<strong>do</strong> aquilo que a gente determinou na norma de RH, quan<strong>do</strong><br />
participamos <strong>da</strong> Mesa de Negociação, a gente segue a agen<strong>da</strong> construí<strong>da</strong> pra nós de<br />
RH. A produção está casa<strong>da</strong>. O instrumento de PCCS é o que eu acho importante para<br />
que o plano de carreira não seja apenas um reordenamento, uma revisão, o que t<strong>em</strong>os<br />
que fazer é revisar a diretriz que está lá coloca<strong>da</strong> pra gente e é a grande diretriz. O que<br />
falta pra nós, municípios e esta<strong>do</strong>s, é o monitoramento, acompanhamento. A gente<br />
discutiu isso na Mesa Nacional, falta um núcleo pra acompanhar os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s<br />
municípios que quer<strong>em</strong> fazer algo melhor, mais sustentável, não um rearranjo como<br />
t<strong>em</strong>os visto. Compartilhar nossas produções com a Mesa de Negociação, não só<br />
contrato. S<strong>em</strong>pre aparece grupo pra ser contrata<strong>do</strong>, pra prestar serviços, nós não<br />
precisamos só de contratos não, nós t<strong>em</strong>os que compartilhar as construções com a Mesa<br />
de Negociação. É importante pra gente ter sustentação e a gente trabalhar com Mesa de<br />
Negociação, ela traz compromisso, mas é uma ferramenta poderosa pra gente fazer.”<br />
SES Rio Grande <strong>do</strong> Norte<br />
“Só completar é o grande desafio de qualificação de retargua<strong>da</strong> <strong>da</strong> área nas nossas<br />
uni<strong>da</strong>des distritais e nas SMS. A reali<strong>da</strong>de é muito difícil os hospitais trabalham ain<strong>da</strong> no<br />
modelo antigo. O setor de RH e o setor Pessoal ain<strong>da</strong> são vincula<strong>do</strong>s ao diretor, quan<strong>do</strong><br />
o diretor quer,ele chama; a assessora quan<strong>do</strong> não quer, não chama. Já fiz<strong>em</strong>os<br />
movimentos de qualificação nessa área , nós t<strong>em</strong>os um fórum de RH que se reúne,<br />
trabalhamos um curso de curta duração de gestão no trabalho, mas é insuficiente, o<br />
movimento desse curso lá no local vai ser fun<strong>da</strong>mental. Maria Helena falou na abertura<br />
desse módulo quanto a esta possibili<strong>da</strong>de. Porque eu não acho q só nossa qualificação<br />
adianta, mas os cursos para as pequenas uni<strong>da</strong>des e secretaria de esta<strong>do</strong> para suas<br />
uni<strong>da</strong>des é fun<strong>da</strong>mental. Porque uma parte desta nossa política ain<strong>da</strong> t<strong>em</strong> dificul<strong>da</strong>de de<br />
se estabelecer, porque as pessoas <strong>do</strong> âmbito mais local não estão imbuí<strong>da</strong>s e não estão<br />
incorpora<strong>da</strong>s com tu<strong>do</strong> isso. Essa é uma expectativa, um desafio que seja comum a<br />
to<strong>do</strong>s os esta<strong>do</strong>s e não só no RN.”<br />
268
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
SES Ceará<br />
“Eu queria botar <strong>em</strong> discussão na ro<strong>da</strong> a questão <strong>do</strong>s hospitais de ensino: como que a<br />
gestão <strong>do</strong> trabalho é coloca<strong>da</strong>? Não há na<strong>da</strong> que cont<strong>em</strong>ple esse senti<strong>do</strong> <strong>da</strong> gestão de<br />
educação dentro <strong>do</strong>s hospitais que estão sen<strong>do</strong> classifica<strong>do</strong>s, identifica<strong>do</strong>s dentro <strong>da</strong><br />
rede de ensino. Então eu acho que t<strong>em</strong>os que trabalhar nessa perspectiva de alcance de<br />
olhar a questão <strong>da</strong> formação na rede, crian<strong>do</strong> dentro <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des de maior<br />
complexi<strong>da</strong>de, a uni<strong>da</strong>de de desenvolvimento de pessoas já mu<strong>da</strong>n<strong>do</strong> a visão de divisão<br />
de pessoal. Uma coisa é a divisão de pessoal que cui<strong>da</strong> só <strong>da</strong> falta, plantão, pagamento,<br />
outra coisa é o desenvolvimento <strong>da</strong>s pessoas no seu campo maior toman<strong>do</strong> a iniciativa<br />
de já fazer quan<strong>do</strong> mu<strong>da</strong>mos a estrutura <strong>da</strong> gestão dentro <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des. Agora eu vejo<br />
que a gente está trabalhan<strong>do</strong> com a rede e que ela t<strong>em</strong> que ser modificar por dentro.<br />
Dev<strong>em</strong>os ter também o perfil desse olhar pra gestão educação permanente, não só<br />
educação continua<strong>da</strong>, porque senão nós vamos estar falan<strong>do</strong> uma coisa e o pessoal <strong>da</strong>s<br />
uni<strong>da</strong>des outra.”<br />
SES Sergipe<br />
“É um processo longo de mu<strong>da</strong>nças. As fun<strong>da</strong>ções reordenam tu<strong>do</strong>, como eu disse, elas<br />
modificam to<strong>da</strong> lógica, reordena a questão <strong>da</strong> gestão de pessoal, cont<strong>em</strong>plan<strong>do</strong> a<br />
questão <strong>da</strong> educação. Isso é uma coisa que está lá na matriz <strong>da</strong>s fun<strong>da</strong>ções nos seus<br />
estatutos. Isso é previsto na lei. E que seja um sal<strong>do</strong>, e que possam gerar uma<br />
experiência pro país dentro <strong>da</strong> educação. Se olhan<strong>do</strong> só pra amplitude já é assusta<strong>do</strong>r,<br />
imagine abrin<strong>do</strong> o leque . E quan<strong>do</strong> ela abre esse leque pra gestão de pessoal t<strong>em</strong> que<br />
pensar <strong>em</strong> tanta coisa. É b<strong>em</strong> desafia<strong>do</strong>r, mas a perspectiva é boa pro tamanho <strong>do</strong><br />
desafio, pro tamanho <strong>da</strong> novi<strong>da</strong>de. T<strong>em</strong>os que ralar muito pra conseguir colocar tu<strong>do</strong> <strong>em</strong><br />
prática.”<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
2º Dia<br />
Questão 1<br />
SES Alagoas<br />
“Ele até enxerga, mas talvez não enxergue com essa proposta. Até porque, eu já<br />
conversei com Henrique e Maria Helena, que é sobre a questão <strong>do</strong> dimensionamento <strong>da</strong>s<br />
uni<strong>da</strong>des. Que talvez, qu<strong>em</strong> está na ponta precisasse de um aporte maior para poder<br />
auxiliar, porque isso é uma ferramenta importante para a gente estar trabalhan<strong>do</strong> dentro<br />
<strong>da</strong> área de gestão e, que existe uma falta de conhecimento dessas ferramentas muito<br />
grande.“<br />
“Eu acho que essa é uma coisa que agente poderia estar trazen<strong>do</strong>.”<br />
SMS Recife<br />
“Eu estou chegan<strong>do</strong> agora na gerencia <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> Permanente e, estou achan<strong>do</strong><br />
dificul<strong>da</strong>des mesmo na estrutura básica (ferramentas, material, pessoal) (...) a questão <strong>da</strong><br />
comissão <strong>da</strong> formação <strong>do</strong> PCCS e, eu acho que isso ain<strong>da</strong> vai estourar. Os profissionais<br />
estão se aproprian<strong>do</strong> melhor <strong>do</strong> assunto e quer<strong>em</strong> saber no contra-cheque o seu PCCS<br />
e, eu vejo que isso ain<strong>da</strong> é muito <strong>em</strong>purra<strong>do</strong>, as pessoas não estão se aproprian<strong>do</strong>, as<br />
pessoas não estão se qualifican<strong>do</strong>. Exist<strong>em</strong> muitos questionamentos quanto aos critérios<br />
de <strong>análise</strong> de titulação, então essa bomba vai estourar e a gente t<strong>em</strong> que ver isso ai.”<br />
SES Maranhão<br />
“Apesar de estar no Pacto <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong>, <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>Educação</strong> de <strong>Saúde</strong>, eu<br />
acredito que é preciso fazer um trabalho de maior divulgação e sensibilização <strong>do</strong>s<br />
gestores. Eu não sei se é a nível de CONAES ou CONASEMS (que também está nesse<br />
nível), sobre a importância <strong>da</strong> política de gestão <strong>do</strong> trabalho como um to<strong>do</strong>, não só no<br />
que se refere à desprecarização e PCCS, mas que sensibilizá-los e eu acho que informá-<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
los <strong>da</strong> importância estratégica desse novo componente <strong>da</strong> política <strong>da</strong> gestão <strong>do</strong> trabalho,<br />
<strong>da</strong> política pública de saúde que é a questão <strong>da</strong> gestão.Então, eu vejo que é por ai: a<br />
gente já percebeu a importância <strong>do</strong>s recursos humanos, <strong>da</strong>s ações educativas dentro <strong>da</strong><br />
política de saúde e que é uma área que realmente precisa ser fortaleci<strong>da</strong> e, importante<br />
para consoli<strong>da</strong>r mesmo o SUS, mas eu acho que ain<strong>da</strong> no nível de gestão isto precisa<br />
ser melhor apreendi<strong>do</strong> pelos gestores, que precisam ser muito sensibiliza<strong>do</strong>s pra essa<br />
questão mesmo: de que é importante, de que precisa ser fortaleci<strong>do</strong> e que agente sente<br />
barreiras neste aspecto. È uma mão de obra agente tentar operacionalizar certos<br />
conceitos que agente aprende aqui, por ex<strong>em</strong>plo, na especialização, algumas coisas na<br />
hora de operacionalizar não é fácil.”<br />
SMS Fortaleza<br />
“Eu acho que lá <strong>em</strong> Fortaleza a gente já avançou muito <strong>em</strong> relação à <strong>Educação</strong><br />
Permanente. Foi cria<strong>do</strong> o Sist<strong>em</strong>a Municipal de <strong>Saúde</strong> – Escola e, com isso, uma série<br />
de estratégias e ações que tornam realmente concreta a relação de serviço e a teoria e<br />
isso assim, não só através de cursos, mas na prática <strong>do</strong> serviço é visível e não só pela<br />
<strong>Gestão</strong>, aponta<strong>do</strong> como algo importante, como um marco. Já <strong>em</strong> relação à <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong><br />
<strong>Trabalho</strong>, eu não vejo que há tanto avanço, essa sensibilização é aquilo que o Marlon<br />
comentou, ain<strong>da</strong> é muito pouco, talvez o secretário perceba isso, eu acredito que sim,<br />
mas quan<strong>do</strong> a gente desce um pouquinho e vai para a direção <strong>do</strong>s hospitais, pra<br />
coordenação, nas secretarias regionais, nas uni<strong>da</strong>des básicas não. Então, isso ain<strong>da</strong> é<br />
um caminho que eu percebo como muito longo pra a gente alcançar.(...)”<br />
“E o PCCS, lá a gente não t<strong>em</strong> específico para a <strong>Saúde</strong>, ele é geral. E o geral é muito<br />
recente, é criação <strong>do</strong> ano passa<strong>do</strong>, então é outro caminho também. Houve uma<br />
separação <strong>da</strong> categoria médica, que t<strong>em</strong> um poder de barganha muito maior e quan<strong>do</strong> já<br />
estava chegan<strong>do</strong> na frente, retrocedeu e para não paralisar o plano inteiro foi separa<strong>do</strong>, o<br />
que eu acho que t<strong>em</strong> uma relação muito forte com o poder, com barganha mesmo.”<br />
SES Alagoas<br />
“Precisa estreitar mais a comunicação, principalmente entre os 3 entes federais. Pra você<br />
ter uma idéia! Hoje, nós nos surpreend<strong>em</strong>os numa sala de aula de uma especialização à<br />
respeito de oficinas que vão acontecer e já estão marca<strong>da</strong>s para s<strong>em</strong>ana que v<strong>em</strong>, <strong>em</strong><br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
Salva<strong>do</strong>r, sobre o apoio à nova Portaria quan<strong>do</strong> a gente questionou pessoas <strong>do</strong><br />
Ministério sobre coisas <strong>do</strong> ministério, que n<strong>em</strong> eles mesmos, souberam responder. Aí,<br />
v<strong>em</strong> o pessoal <strong>da</strong> ENSP, e traz essa informação pra a gente; e diz que isso já está sen<strong>do</strong><br />
discuti<strong>do</strong> a nível de CONAES / CONASEMS. Então assim, as articulações estão<br />
acontecen<strong>do</strong>, mas a comunicação não está fluin<strong>do</strong>. Então assim, fica muito difícil: como<br />
agente vai mu<strong>da</strong>r se agente, ex<strong>em</strong>plo chega um gestor e diz que vamos implantar uma<br />
escola pública aqui no Esta<strong>do</strong> e eu digo: “Meu Deus, de onde ele tirou isso?” depois, na<br />
sala de aula, é que eu fico saben<strong>do</strong> que está surgin<strong>do</strong> esse discurso a nível de CONAES.<br />
Então, a gente perde o time <strong>do</strong> que está acontecen<strong>do</strong> por falta de comunicação. A<br />
informação não está surgin<strong>do</strong> de forma clara. Acho que existe um esforço muito grande<br />
<strong>da</strong> Secretaria de <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>Educação</strong> pra a gente estar mu<strong>da</strong>n<strong>do</strong> essa<br />
reali<strong>da</strong>de, mas eu acho que a gente t<strong>em</strong> que estar fazen<strong>do</strong> uma avaliação desta<br />
comunicação, o que é muito complica<strong>da</strong> porque pra você ter retorno de alguma coisa<br />
dentro <strong>do</strong> Ministério, na Secretaria é muito complica<strong>do</strong>, muito difícil. Eu já liguei pra área<br />
<strong>da</strong> <strong>Educação</strong> e a moça me disse: “Minha amiga, olhe no site que você vai ver.”. Se eu<br />
quisesse olhar no site, eu não tinha liga<strong>do</strong>... Eu realmente estava queren<strong>do</strong> mais<br />
informações a respeito de um programa <strong>da</strong> área <strong>da</strong> educação. Não é simplesmente<br />
olhan<strong>do</strong> no site que a gente vai conseguir resolver os probl<strong>em</strong>as porque assim, a<br />
sensação que as vezes passa é que são feitas os nortes, as diretrizes, as políticas, mas<br />
assim cumpram-se.Mas como? De que forma? Eu preciso de aju<strong>da</strong>!Então eu acho que<br />
isso seja um pouco <strong>da</strong> minha fala, mas acho que até pelo curso a gente percebe muito<br />
esse discurso.”<br />
Questão 2<br />
SES Alagoas<br />
“Lá <strong>em</strong> Alagoas, além <strong>da</strong> questão <strong>da</strong> estrutura física, que eu acho que foi uma questão<br />
b<strong>em</strong> atenuante, acho que esse processo que está sen<strong>do</strong> feito, é um processo de<br />
<strong>em</strong>poderamento de conhecimento e isso faz com que você mude a prática, queren<strong>do</strong> ou<br />
não, porque você está o t<strong>em</strong>po to<strong>do</strong> refletin<strong>do</strong> a sua prática e fazen<strong>do</strong> ligações <strong>do</strong> que<br />
você pode levar <strong>da</strong>qui pra lá. Então às vezes, o avanço não é tão rápi<strong>do</strong> até porque a<br />
gente li<strong>da</strong> com uma área extr<strong>em</strong>amente cheia de peculiari<strong>da</strong>des. A área de gestão <strong>do</strong><br />
272
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
trabalho eu acho que t<strong>em</strong> muito mais dificul<strong>da</strong>des de ascender <strong>do</strong> que a de educação,<br />
porque na área <strong>da</strong> gestão <strong>do</strong> trabalho perpassam nas questões políticas. Tu<strong>do</strong> t<strong>em</strong> um<br />
liés político e que às vezes não existe um arranjo, exist<strong>em</strong> brechas. Então é muito difícil<br />
você se posicionar enquanto gestor, você tentar fazer o que deveria ser feito, você<br />
conseguir achar a estratégia adequa<strong>da</strong> para evoluir num canto e retroagir num outro. Um<br />
ex<strong>em</strong>plo mesmo é a negociação no meu Esta<strong>do</strong>. Eu estou com greve de to<strong>do</strong>s os d<strong>em</strong>ais<br />
servi<strong>do</strong>res <strong>da</strong> saúde desde agosto de 2007 e ain<strong>da</strong> a greve não terminou e, nós já<br />
estamos <strong>em</strong> abril de 2008. Então é muito complica<strong>do</strong>. Agora sim, que de fato precisa<br />
fazer uma avaliação de como a área de Recursos Humanos ou de gestão <strong>do</strong> trabalho era<br />
e como ela está hoje eu posso dizer que ela avançou pra mais de 100%, <strong>em</strong> tu<strong>do</strong>:<br />
estrutura física, estruturação de equipe, <strong>em</strong> conhecimento <strong>da</strong> equipe. T<strong>em</strong> muito a<br />
caminhar? T<strong>em</strong> muito ain<strong>da</strong>, mas eu acho que esse projeto está <strong>da</strong>n<strong>do</strong> essa condição <strong>da</strong><br />
gente repensar um pouco nisso.”<br />
SMS Recife<br />
“Acho que é mais ou menos o que ela falou. É a questão <strong>da</strong> gente se apropriar <strong>do</strong> nosso<br />
papel nos Recursos Humanos, não só tarefeiro, não só de conflito, o papel <strong>do</strong> setor de<br />
RH é muito tenso. Então, a gente começar a participar de uma coisa elabora<strong>da</strong>, questão<br />
de educação, a questão <strong>do</strong> link com a área de educação para amenizarmos um pouco<br />
essa tensão, para fazermos mais protagonistas <strong>do</strong> que tarefeiros, <strong>do</strong> que aquela coisa<br />
mais vertical. Faz parte <strong>da</strong> evolução, nós t<strong>em</strong>os que nos apropriamos mais e estamos<br />
vivencian<strong>do</strong> isto e não somos nós que vamos colher estes frutos.”<br />
SES Maranhão<br />
“Houve um avanço significativo com o PROGESUS, o impacto que ele teve na área de<br />
RH, especialmente, com as que a gente t<strong>em</strong> contato, que é a Estadual e a super estadual<br />
lá <strong>do</strong> Maranhão, foi de seguinte aspecto: que hoje, o RH, de uma forma geral, é<br />
entendi<strong>do</strong> como uma política, então houve uma valorização <strong>do</strong> nosso setor, na medi<strong>da</strong><br />
<strong>em</strong> que ele é chama<strong>do</strong> a fazer parte de discussões e de grupos de trabalho que antes<br />
não acontecia e assim, com uma política de educação permanente, hoje a gente já está<br />
envolvi<strong>do</strong> com expediente de trabalho de um grande impacto como o PCCS, a<br />
desprecarização, levantamento <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des de cargos públicos, utilizan<strong>do</strong><br />
273
<strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> <strong>Saúde</strong>: <strong>análise</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>atual</strong><br />
Junho/2008<br />
concursos. Então é uma série de processos de trabalho de grande impacto, de grande<br />
relevância, <strong>em</strong> que há um consenso geral que é fun<strong>da</strong>mental para o funcionamento <strong>do</strong><br />
nosso sist<strong>em</strong>a único de saúde lá <strong>do</strong> nosso esta<strong>do</strong>. Então, ele é convoca<strong>do</strong>(...) nós<br />
faz<strong>em</strong>os parte hoje de uma série de grupos de trabalho que antes na existia.”<br />
“O RH antes era visto para fazer folhas de pagamentos, li<strong>da</strong>r com férias, com<br />
aposenta<strong>do</strong>ria, essa visão é muito de tarefas, muito pragmática, muito volta<strong>da</strong> para<br />
execução de ações, s<strong>em</strong> participar de processos estratégicos, de formulações de<br />
políticas. Entretanto, muita coisa ain<strong>da</strong> precisa ser vista <strong>da</strong> seguinte forma: hoje nós não<br />
t<strong>em</strong>os uma forma organizativa compatível com a importância dessa política, nós ain<strong>da</strong><br />
somos uma supervisão, nós precisamos de tu<strong>do</strong> o que se refere a essa visão de infraestrutura(ampliação<br />
de espaço físico, mais recursos humanos capacita<strong>do</strong>s) e tu<strong>do</strong> o que<br />
se refere à posição mais estratégica <strong>da</strong> área de RH. Nós t<strong>em</strong>os um projeto hoje de<br />
transformar a supervisão de RH <strong>em</strong> uma Superintendência de <strong>Gestão</strong> <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e<br />
<strong>Educação</strong> na <strong>Saúde</strong>, reordenan<strong>do</strong> vários setores que estão separa<strong>do</strong>s: área de<br />
humanização, área de educação <strong>em</strong> saúde e outros setores que de uma forma ou de<br />
outra estão envolvi<strong>do</strong>s com a gestão <strong>do</strong> <strong>Trabalho</strong> e <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> na <strong>Saúde</strong> a esse<br />
projeto. Mas ain<strong>da</strong> precisamos avançar muito no entendimento disso. Essas áreas que<br />
vão ser reordena<strong>da</strong>s precisam ter a mesma visão de que este processo é alguma coisa<br />
que vai realmente vir na perspectiva <strong>do</strong> SUS, não é uma ação corporativista<br />
departamentalizar o RH , é uma ação que é uma tendência que é <strong>do</strong> SUS. O nosso<br />
gestor já está sensível a isso e nós já t<strong>em</strong>os desenvolvi<strong>do</strong> o contato, já t<strong>em</strong>os<br />
estabeleci<strong>do</strong>s discussões com a nossa central que é a Secretaria de Planejamento <strong>do</strong><br />
Esta<strong>do</strong> que li<strong>da</strong> com essas questões de criação de estrutura, de cargos, essas<br />
coisas.Então muito já foi feito, mas ain<strong>da</strong> precisamos caminhar bastante.”<br />
SMS Fortaleza<br />
“Acho que t<strong>em</strong> muita s<strong>em</strong>elhança com o que já foi fala<strong>do</strong>. Eu só quero destacar que<br />
houve uma melhoria significativa <strong>em</strong> relação à estrutura física, mas que a gente ain<strong>da</strong><br />
precisa muito de uma articulação com os outros setores, de melhoria nos sist<strong>em</strong>as de<br />
informação principalmente.E a gente t<strong>em</strong> lacunas enormes que se você perguntar<br />
exatamente o número de trabalha<strong>do</strong>res não t<strong>em</strong> e, isso é um absur<strong>do</strong>! A gente precisa<br />
dessas e de muitas outras para <strong>em</strong>basar mais <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des, <strong>da</strong>s potenciali<strong>da</strong>des<br />
para a toma<strong>da</strong> de decisão.”<br />
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Junho/2008<br />
“O sist<strong>em</strong>a de informação é muito centraliza<strong>do</strong>, é um sist<strong>em</strong>a <strong>da</strong> prefeitura que está como<br />
um to<strong>do</strong>, na Secretaria de Administração e ai agente pega algumas informações lá ,<br />
algumas <strong>em</strong> outro setor que só está na saúde porque ain<strong>da</strong> não foi (...) então essa é a<br />
nossa reali<strong>da</strong>de.”<br />
SMS Recife<br />
“Há também um monopólio <strong>da</strong> informação com a administração e como a saúde não<br />
detém , não conhece, não t<strong>em</strong> a apropriação <strong>do</strong> que é a saúde e de como ela trabalha e<br />
isso é uma coisa muito <strong>da</strong> administração. Então, as vezes a gente precisa de uma<br />
informação importante pra gente e, a gente muito mal t<strong>em</strong> acesso à (...) você só pode<br />
acessar para informação, não pode (...)e as vezes a gente quer saber onde é que está<br />
um servi<strong>do</strong>r e a gente t<strong>em</strong> que ir pra freqüência quan<strong>do</strong> a administração não t<strong>em</strong> perna<br />
para <strong>atual</strong>izar a informação e não nos dá esse poder.”<br />
SES Alagoas<br />
“Então assim só pra completar: dentro <strong>do</strong> PROGESUS, <strong>da</strong> forma como ele foi<br />
desenha<strong>do</strong>, acho que uma coisa que a gente t<strong>em</strong> muito acanha<strong>do</strong> é a questão <strong>do</strong><br />
INFOSUS, que talvez se ele começasse a ro<strong>da</strong>r, começaria a <strong>da</strong>r mais visibili<strong>da</strong>de às<br />
áreas, começa a mostrar um pouco mais a cara e o próprio gestor começa a ter uma<br />
outra visão. Então, eu acho que agente está precisan<strong>do</strong> pra ont<strong>em</strong> começar a detonar o<br />
INFOSUS e colocar na prática a proposta que ele t<strong>em</strong> no papel.”<br />
Questão 3<br />
SES Recife<br />
“Tenho muito que crescer, muito que aprender. Nós mesmos, os gestores, os<br />
trabalha<strong>do</strong>res que não são gestores, nós t<strong>em</strong>os que rever conceitos <strong>do</strong> que é o RH, que<br />
não é só folha de pagamento e que se não é só isso o que t<strong>em</strong>os que fazer?Vamos ficar<br />
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Junho/2008<br />
só na reclamação <strong>do</strong> que é ou vamos correr atrás pra nos melhorarmos, pra nós<br />
fazermos respeitar diante de outras secretarias, diante de nosso próprio gestor e diante<br />
<strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res de <strong>do</strong>s usuários”.<br />
SES Maranhão<br />
“Eu fico entusiasma<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> eu penso que as perspectivas futuras <strong>da</strong> política de gestão<br />
<strong>do</strong> trabalho e <strong>da</strong> educação na saúde porque eu acho que s<strong>em</strong> ela o SUS não consoli<strong>da</strong>.<br />
Penso que nós encontramos gargalho e, nós nesta política que são nós <strong>do</strong> sist<strong>em</strong>a de<br />
saúde. Acho que hoje o SUS não pode mais conviver com per<strong>da</strong> de recursos, com<br />
desvios de recursos, você capacita um monte de gente, gasta-se <strong>do</strong>is anos pra isso e<br />
essas pessoas não ficam no sist<strong>em</strong>a, gasta-se muito com ações educativas, gasta-se<br />
muito com políticas que não atend<strong>em</strong> o SUS de uma forma geral, por ex<strong>em</strong>plo: a questão<br />
<strong>do</strong> trabalho precário, a questão <strong>da</strong> falta de PCCS, tu<strong>do</strong> isso repercute no sist<strong>em</strong>a na falta<br />
de quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> sist<strong>em</strong>a. Então, na medi<strong>da</strong> <strong>em</strong> que o SUS sofre um impacto direto dessa<br />
de política, eu acredito assim que , como eu sou muito entusiasma<strong>do</strong>, fico <strong>em</strong>polga<strong>do</strong><br />
quan<strong>do</strong> eu percebo que é uma área nervosa , estratégica para que o SUS se consolide.<br />
Se não desenrolar isso, não t<strong>em</strong> como. Não t<strong>em</strong> dinheiro, o SUS vai estar s<strong>em</strong>pre li<strong>da</strong>n<strong>do</strong><br />
com a questão <strong>do</strong> sub-financiamento e exist<strong>em</strong> <strong>em</strong>bates políticos no que se refere a isso,<br />
e isso a gente sabe de que é preciso de mais recursos e também não <strong>da</strong> mais pra<br />
trabalhar o SUS na base <strong>do</strong> voluntaria<strong>do</strong>, <strong>do</strong> improviso e não torná-lo sustentável, viável<br />
no ponto de vista de gestão. Então, acredito que a área <strong>da</strong> gestão <strong>do</strong> trabalho e<br />
educação na saúde v<strong>em</strong> nessa perspectiva de qualificar o sist<strong>em</strong>a e torná-lo concreto,<br />
consoli<strong>da</strong><strong>do</strong>.”<br />
SES Alagoas<br />
A fala <strong>do</strong> Marlon é interessante, porque eu acho que realmente a gente t<strong>em</strong> que ser muito<br />
entusiasta, mas não sen<strong>do</strong> romântico, porque nós sab<strong>em</strong>os que é um caminho muito<br />
tenso e árduo que a gente t<strong>em</strong> que seguir. Então acredito sim que a gente possa estar<br />
reverten<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s os nossos sonhos e expectativas num trabalho concreto e que a gente<br />
possa estar quantifican<strong>do</strong> e mensuran<strong>do</strong> isso, mas a gente ain<strong>da</strong> precisa fazer um dever<br />
de casa muito grande. Nós evoluímos, o que nós tínhamos <strong>do</strong> -1 nós partimos pro 1,<br />
assim a gente saiu <strong>do</strong> negativo e já estamos no positivos, mas t<strong>em</strong>os muito o que<br />
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caminhar ain<strong>da</strong>. E ai, eu acho que é papel nosso e estar realmente reven<strong>do</strong> que papel é<br />
esse que eu quero ocupar enquanto ator social desse sist<strong>em</strong>a único de saúde. E ai, o<br />
que é que a gente esta fazen<strong>do</strong> <strong>em</strong> prol <strong>do</strong> que já foi feito?Como é que a gente está<br />
trabalhan<strong>do</strong> com isso?Quais são as discussões que estão sen<strong>do</strong> abertas com relação<br />
àquilo que foi levanta<strong>do</strong> num conjunto de atores sociais? Isso está repercutin<strong>do</strong>, está<br />
linkan<strong>do</strong> com a nossa prática?a gente t<strong>em</strong> grande desafios, mas com certeza vamos<br />
conseguir.”<br />
SES Maranhão<br />
“Eu uso s<strong>em</strong>pre uma metáfora que alguns anos atrás, no Maranhão, você ia nos<br />
municípios <strong>do</strong> Maranhão e você não via sequer uma secretaria municipal de saúde ,<br />
porque não tinha na<strong>da</strong> disso. Hoje, você encontra, claro! que <strong>em</strong> estruturas precárias,<br />
algumas instituições, organizações e isso foi coloca<strong>do</strong> numa reunião de trabalho que<br />
estávamos ten<strong>do</strong> com os secretários municipais de saúde quan<strong>do</strong> muita coisa foi<br />
coloca<strong>da</strong> <strong>da</strong> dificul<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Pacto dessa gestão <strong>do</strong> trabalho. E eu acredito no SUS, que é<br />
possível porque muito já t<strong>em</strong> avança<strong>do</strong>, muitos passos já foram <strong>da</strong><strong>do</strong>s, t<strong>em</strong> consoli<strong>da</strong><strong>do</strong><br />
muita coisa e eu acredito na política, mas nós t<strong>em</strong>os muitos nós para desatar, desafios<br />
muito grandes que para ser<strong>em</strong> supera<strong>do</strong>s vamos precisar de muita gente.”<br />
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