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Dezembro/2014 - Revista VOi 115

Grupo Jota Comunicação

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• bem-estar<br />

O<br />

Prevenção<br />

contínua<br />

Outubro Rosa já passou, mas os cuidados<br />

com a prevenção do câncer de mama não<br />

podem ser esquecidos. De acordo com o<br />

Inca (Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes<br />

da Silva) este é o segundo tipo mais frequente<br />

no mundo. A doença apresenta 22% de novos casos<br />

a cada ano, em torno de 57 mil diagnósticos. O número<br />

de morte ainda é alto: 13.345 em parte devido<br />

à descoberta tardia.<br />

A mamografia já tem contribuído de forma significativa<br />

para a redução da mortalidade, principalmente<br />

nos países que apresentam um programa de monitoramento.<br />

Mas é preciso ir além, tanto nos avanços<br />

para a detecção da doença quanto no tratamento da<br />

mesma. Um grande salto tecnológico nesse sentido<br />

são as mamografias 3D, também conhecidas como<br />

Tomossíntese.<br />

O software é capaz de detectar com mais precisão<br />

o câncer de mama ainda antes de aparecerem<br />

os nódulos. “A radiografia permite que sejam feitos<br />

cortes milimétricos de toda a mama. Depois essas<br />

imagens são reconstruídas no monitor reduzindo ao<br />

Foto: Fabio Ortolan<br />

máximo a sobreposição dos tecidos. Desta forma,<br />

lesões que poderiam passar despercebidas aparecem<br />

de forma muito mais segura e eficiente”, esclarece<br />

Maria Helena Louveira, médica radiologista com<br />

especialidade em diagnóstico de câncer de mama.<br />

A profissional observa que alguns estudos americanos<br />

mostraram que esse recurso é capaz de aumentar<br />

em 27% a eficiência do exame devido à “redução<br />

dos falsos positivos, que são as imagens falsas que<br />

às vezes simulam uma doença. São dois benefícios:<br />

aumento da detecção e redução dos falsos positivos”.<br />

O software, de acordo com Maria Helena, vem<br />

para melhorar os resultados e descobrir ainda mais<br />

precocemente a doença. “Quanto mais cedo, melhor<br />

as chances de cura. Antes dele, a grande dificuldade<br />

da mamografia era justamente a sobreposição do<br />

tecido, principalmente nas pessoas que têm muitas<br />

glândulas mamárias, que chamamos de mamas<br />

densas, característica das pacientes mais jovens”,<br />

realça a médica. A mamografia 3D é capaz também<br />

de diagnosticar com mais precisão a doença em<br />

pacientes com prótese de silicone.<br />

Fique ligada!<br />

Para fazer a prevenção de forma correta, a rotina preconizada<br />

pelo CBR (Colégio Brasileiro de Radiologia) indica<br />

realizar a mamografia anualmente a partir dos 40 anos,<br />

quando começam a aumentar as chances da mulher desenvolver<br />

a doença. O exame com tecnologia 3D ainda não tem<br />

cobertura dos planos de saúde e custa em torno de R$ 400.<br />

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