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Matemática01 - Matemática Básica (320)

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<strong>Matemática</strong><br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

1


SISTEMA COC DE ENSINO<br />

Direção-Geral: Sandro Bonás<br />

Direção Pedagógica: Zelci C. de Oliveira<br />

Direção Editorial: Roger Trimer<br />

Gerência Pedagódica: Luiz Fernando Duarte<br />

Gerência Editorial: Osvaldo Govone<br />

Gerência Operacional: Danilo Maurin<br />

Gerência de Relacionamento: Danilo Lippi<br />

Ouvidoria: Regina Gimenes<br />

Conselho Editorial: José Tadeu B.<br />

Terra, Luiz Fernando Duarte, Osvaldo<br />

Govone e Zelci C. de Oliveira<br />

PRODUÇÃO EDITORIAL<br />

Autoria: Clayton Furukawa, Frederico R. F.<br />

do Amaral Braga e Jeferson Petronilho<br />

Editoria: José F. Rufato, Marina A.<br />

Barreto e Paulo S. Adami<br />

Coordenação editorial: Luzia H. Fávero F. López<br />

Assistente Editorial: George R. Baldim<br />

Projeto gráfico e direção de<br />

arte: Matheus C. Sisdeli<br />

Preparação de originais: Marisa A. dos Santos<br />

e Silva e Sebastião S. Rodrigues Neto<br />

Iconografia e licenciamento de texto:<br />

Cristian N. Zaramella, Marcela Pelizaro<br />

e Paula de Oliveira Quirino.<br />

Diagramação: BFS bureau digital<br />

Ilustração: BFS bureau digital<br />

Revisão: Flávia P. Cruz, Flávio R. Santos,<br />

José S. Lara, Leda G. de Almeida e<br />

Maria Cecília R. D. B. Ribeiro.<br />

Capa: LABCOM comunicação total<br />

Fechamento: Matheus C. Sisdeli<br />

Rua General Celso de Mello Rezende, 301 – Tel.: (16) 3238·6300<br />

CEP 14095-270 – Lagoinha – Ribeirão Preto-SP<br />

www.sistemacoc.com.br


Sumário<br />

CAPÍTULO 01 POTENCIAÇÃO E RADICIAÇÃO 7<br />

1. Potenciação 7<br />

2. Radiciação 10<br />

CAPÍTULO 02 PRODUTOS NOTÁVEIS 17<br />

1. Quadrado da soma de dois termos 17<br />

2. Quadrado da diferença de dois termos 17<br />

3. Produto da soma pela diferença de dois termos 17<br />

4. Cubo da soma de dois termos 17<br />

5. Cubo da diferença de dois termos 17<br />

CAPÍTULO 03 FATORAÇÃO 19<br />

1. Definição 19<br />

2. Casos de fatoração 20<br />

CAPÍTULO 04 PORCENTAGEM 22<br />

1. Introdução 22<br />

2. Definição 22<br />

3. Forma decimal 22<br />

4. Porcentagem de quantias 22<br />

5. Lucro 24<br />

6. Aumento percentual 25<br />

7. Desconto percentual 26<br />

8. Aumentos e descontos sucessivos 28<br />

CAPÍTULO 05 MÚLTIPLOS E DIVISORES 30<br />

1. Conceitos básicos 30<br />

2. Propriedades 33<br />

3. Máximo divisor comum 35<br />

4. Mínimo múltiplo comum 36<br />

5. MDC e MMC pelo método da decomposição isolada 36<br />

6. MMC e MDC pelo método da fatoração simultânea 36<br />

7. MDC pelo método das divisões sucessivas 37<br />

8. Propriedades do MDC e do MMC 37<br />

CAPÍTULO 06 EQUAÇÕES 39<br />

1. Introdução 39<br />

2. Equação matemática 39<br />

3. Raiz (ou solução) de uma equação 39<br />

4. Resolução de equações 39<br />

5. Equações equivalentes 40<br />

6. Equação do 1º grau 40<br />

7. Problemas matemáticos 40<br />

8. Passos para resolver um problema matemático 40


9. Equação do 2º grau 43<br />

10. Resolução de equações com mudança de variável 47<br />

11. Equações irracionais 48<br />

CAPÍTULO 07 TEORIA DOS CONJUNTOS 50<br />

1. Introdução 50<br />

2. Notação e representação 50<br />

3. Relação de pertinência 50<br />

4. Relação de inclusão 51<br />

5. Conjuntos especiais 51<br />

6. Conjunto universo 52<br />

7. Conjunto de partes 52<br />

8. Igualdade de conjuntos 52<br />

9. Operações com conjuntos 52<br />

10. Número de elementos da união e da intersecção de conjuntos 55<br />

11. Conjuntos numéricos 56<br />

12. Operações com intervalos 57<br />

EXERCÍCIOS PROPOSTOS 59<br />

Capítulo 01 61<br />

Capítulo 02 66<br />

Capítulo 03 68<br />

Capítulo 04 70<br />

Capítulo 05 78<br />

Capítulo 06 83<br />

Capítulo 07 93<br />

GABARITO 102


Teoria


<strong>Matemática</strong> básica<br />

<strong>Matemática</strong><br />

CAPÍTULO 01 POTENCIAÇÃO E RADICIAÇÃO<br />

PV-13-11<br />

1. Potenciação<br />

A. Definições<br />

Em todas as definições apresentadas abaixo, a<br />

representa um número real e n, um número<br />

natural diferente de zero.<br />

1. Para n maior que 1, a n é igual ao produto<br />

de n fatores idênticos a a, isto é:<br />

a<br />

n<br />

= a · a · a...<br />

a<br />

<br />

<br />

n fatores idênticos<br />

Notação: O elemento a é chamado base, n é<br />

denominado expoente e a n , potência.<br />

2. Para n= 1, define-se: a 1 = a.<br />

3. Para n = 0 e a ≠ 0, define-se: a 0 = 1.<br />

4. Expoente inteiro e negativo: a– n<br />

= 1 ,<br />

an<br />

com a ≠ 0.<br />

Exemplos<br />

1. 10 5 = 10 · 10 · 10 · 10 · 10 = 10.000<br />

2. 5 1 = 5<br />

3. (–2) 0 = 1<br />

4.<br />

1 1 1<br />

3– 4<br />

= = =<br />

34<br />

3 ⋅ 3 ⋅ 3 ⋅ 3 81<br />

B. Propriedades<br />

Consideremos os números reais a e b e os<br />

números naturais m e n. Então, são válidas as<br />

seguintes propriedades:<br />

• P 1 : Produto de potências de mesma<br />

base<br />

Para multiplicarmos potências de mesma base,<br />

conservamos a base e somamos os expoentes.<br />

a m · a n = a m + n<br />

Justificativa<br />

am<br />

= a⋅a⋅a⋅ ... ⋅a<br />

<br />

<br />

⎫<br />

m vezes ⎪<br />

a a a a a a m<br />

n<br />

⎬ ⋅ an<br />

=<br />

= ⋅ ⋅ ⋅...<br />

⋅<br />

<br />

<br />

⎪<br />

n vezes ⎭⎪<br />

= a ⋅ a ⋅ a⋅ ... ⋅ a ⋅ a ⋅ a ⋅ a ... ⋅a<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

m vezes<br />

am<br />

⋅ an<br />

= a<br />

n vezes<br />

⋅ a ⋅ a ⋅ ... ⋅a<br />

<br />

<br />

( m + n)<br />

vezes<br />

Assim: a m · a n = a m + n<br />

Exemplos<br />

1. 10 5 · 10 2 = 10 5 + 2 = 10.000.000<br />

2. (–10) 5 · (–10) 2 = (–10) 5 + 2 = – 10.000.000<br />

• P 2 : Quociente de potências de mesma<br />

base<br />

Para dividirmos potências de mesma base,<br />

conservamos a base e subtraímos os expoentes.<br />

a<br />

a<br />

m<br />

= a<br />

m –<br />

n<br />

a<br />

≠<br />

n<br />

, 0<br />

Justificativa<br />

am<br />

= a ⋅ a ⋅ ... ⋅ a e an<br />

= a ⋅ a ⋅ ... ⋅a<br />

<br />

<br />

m vezes<br />

1º) Sendo m > n, temos:<br />

a<br />

a<br />

m<br />

n<br />

m vezes<br />

n vezes<br />

<br />

<br />

a a a a<br />

= ⋅ ⋅ ⋅ ... ⋅ = a ⋅ a ⋅ ... ⋅a<br />

a ⋅ a ⋅ a ... ⋅a<br />

=<br />

<br />

( m – n)<br />

vezes<br />

n vezes<br />

2º) Se m = n: a a<br />

m<br />

n<br />

a m – n<br />

= 1 = a( m–<br />

n)<br />

= a0<br />

= 1<br />

3º) Se m < n: a m<br />

1<br />

= = ⎛ a<br />

an<br />

a ⋅ a ⋅ ⋅ a ⎝ ⎜ 1 ⎞ a⎠ ⎟ =<br />

...<br />

<br />

<br />

Exemplos<br />

1.<br />

5<br />

5<br />

7<br />

4<br />

2.<br />

2<br />

2<br />

3. 2<br />

2<br />

3<br />

4<br />

( n–<br />

m)<br />

vezes<br />

= 57–<br />

4<br />

= 53<br />

= 125<br />

1<br />

= 23– 4<br />

= 2–<br />

1<br />

=<br />

2<br />

2<br />

= 2<br />

2 – x<br />

x<br />

( n–<br />

m)<br />

( m–<br />

n)<br />

• P 3 : Produto de potências de mesmo<br />

expoente<br />

Para multiplicarmos potências de mesmo expoente,<br />

conservamos o expoente e multiplicamos<br />

as bases.<br />

a n · b n = (a · b) n<br />

7


<strong>Matemática</strong><br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

Justificativa<br />

an<br />

= a ⋅ a ⋅a ⋅... ⋅ a e bn<br />

= b ⋅ b ⋅ b⋅ ... ⋅ b<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

a<br />

n<br />

( n)<br />

vezes<br />

n vezes<br />

⋅ bn<br />

= a ⋅ a ⋅a ⋅... ⋅a ⋅ b ⋅ b ⋅ b⋅ ... ⋅ b =<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

n vezes<br />

= ab ⋅ ab ⋅ab<br />

⋅ ... ⋅ab<br />

<br />

<br />

n vezes<br />

Assim: a n · b n = (ab) n<br />

Exemplos<br />

1. 2 3 · 3 3 = (2 · 3) 3 = 6 3<br />

2. (a · b · c) 2 = a 2 · b 2 · c 2<br />

n vezes<br />

• P 4 : Quociente de potências de mesmo<br />

expoente<br />

Para dividirmos potências de mesmo expoente,<br />

conservamos o expoente e dividimos as<br />

bases.<br />

a<br />

b<br />

n<br />

n<br />

n<br />

a<br />

= ⎛<br />

⎜<br />

⎝ b<br />

⎟<br />

⎞ , b ≠<br />

0<br />

⎠<br />

Justificativa<br />

an<br />

= a ⋅ a ⋅a ⋅... ⋅ a e bn<br />

= b ⋅ b ⋅ b⋅ ... ⋅ b<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

a<br />

b<br />

n<br />

n<br />

a<br />

b<br />

n<br />

n<br />

n vezes<br />

n vezes<br />

<br />

<br />

a ⋅ a ⋅a<br />

⋅...<br />

⋅a<br />

=<br />

b ⋅ b ⋅ b⋅ ... ⋅ b<br />

<br />

<br />

n vezes<br />

a<br />

= ⎛ ⎝ ⎜ ⎞ b⎠<br />

⎟ ⎛ ⎝ ⎜ a ⎞ ⎠ ⎟ ⎛ ⎝ ⎜ a ⎞ ⎠ ⎟ ⋅ ⋅ ⎛ ⎝ ⎜ a<br />

...<br />

⎞ b b b⎠ ⎟<br />

<br />

<br />

n vezes<br />

Assim a n<br />

⎛ a<br />

: =<br />

bn<br />

⎝<br />

⎜<br />

⎞ b⎠ ⎟<br />

Exemplos<br />

1.<br />

2.<br />

22<br />

11<br />

2<br />

a3<br />

b ⋅ c<br />

3 3<br />

n<br />

2<br />

= ⎛ ⎝ ⎜ ⎞<br />

11⎠<br />

⎟<br />

2<br />

⎛ a3<br />

=<br />

⎝<br />

⎜ ( b ⋅ c)<br />

3<br />

n vezes<br />

⎞ a<br />

⎠<br />

⎟ = ⎛ ⎞<br />

⎝<br />

⎜ b ⋅ c⎠<br />

⎟<br />

3<br />

• P 5 : Potência de uma potência<br />

Para elevarmos uma potência a um novo expoente,<br />

conservamos a base e multiplicamos<br />

os expoentes.<br />

(a m ) n = a m · n<br />

Justificativa<br />

( ) = ⋅ ⋅ ⋅<br />

am n am am ... am<br />

<br />

<br />

n vezes<br />

n vezes<br />

<br />

<br />

<br />

am n am+ m+ ... + m<br />

am n am<br />

⋅ n<br />

( ) ⋅ = ⇒( ) =<br />

Exemplos<br />

1. (2 5 ) 2 = 2 5 · 2 = 2 10<br />

(( ) ) = =<br />

2. 5 5<br />

⋅ ⋅<br />

5<br />

5 2 3 5 2 3 30<br />

Observação<br />

As propriedades apresentadas podem ser estendidas<br />

para os expoentes m e n inteiros.<br />

Exemplos<br />

a. 2 3 · 2 –2 = 2 3 + (–2) = 2 1 (P 1 )<br />

52<br />

b. = 5 2 – (–3) = 5 2 + 3 = 5 5 (P 2 )<br />

5–3<br />

c. 5 –3 · 2 –3 = (5 · 2) –3 = 10 –3 (P 3 )<br />

7–<br />

2 – 2<br />

7<br />

d. = ⎛ 5–<br />

2<br />

4<br />

⎝ ⎜ ⎞ 5⎠ ⎟ ( P )<br />

e. (2 –2 ) –3 = 2 (–2) · (–3) = 2 6<br />

C. Situações especiais<br />

A. (–a) n e –a n<br />

As potências (–a) n e –a n , em geral, apresentam<br />

resultados diferentes, pois:<br />

(– a) n<br />

= (– a) ⋅ (– a) ⋅ (– a) ⋅... ⋅( – a)<br />

<br />

<br />

n vezes<br />

– an<br />

= – a ⋅ a ⋅ a⋅<br />

... ⋅a<br />

<br />

<br />

n vezes<br />

Exemplos<br />

1. (–2) 2 = (–2) · (–2) = 4<br />

2. –2 2 = –(2) · (2) = –4<br />

PV-13-11<br />

8


<strong>Matemática</strong> básica<br />

<strong>Matemática</strong><br />

( )<br />

B. a e a<br />

m n<br />

As potências a<br />

( )<br />

m n<br />

m<br />

n<br />

e a<br />

resultados diferentes, pois:<br />

( a m ) n = ( a m ) ⋅ ( a m ) ⋅ ( a m )⋅...<br />

⋅( a<br />

m )<br />

<br />

<br />

<br />

n vezes<br />

m<br />

n , em geral, apresentam<br />

e<br />

a<br />

n vezes<br />

<br />

a<br />

...<br />

m n =<br />

m ⋅ m⋅ ⋅m<br />

Exemplos<br />

1. (2 5 ) 2 = 2 5 · 2 = 2 10<br />

2<br />

2. 2 = 2<br />

⋅<br />

= 2<br />

5 5 5 25<br />

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS<br />

PV-13-11<br />

01. UFMG<br />

O valor da expressão (a –1 + b –1 ) –2 é:<br />

a. ab<br />

( a + b)<br />

2<br />

b.<br />

ab<br />

( a<br />

2 + b<br />

2 )<br />

2<br />

c. a 2 + b 2<br />

d. a2b2<br />

( a + b) 2<br />

Resolução<br />

⎡ ⎤<br />

−2 −2<br />

b a<br />

a−<br />

b−<br />

− ⎛ ⎞ ⎛ + ⎞ ⎢<br />

1<br />

( +<br />

1<br />

2 1 1 1 ⎥<br />

) = +<br />

⎝<br />

⎜ a b ⎠<br />

⎟ =<br />

⎝<br />

⎜<br />

ab ⎠<br />

⎟ = ⎢ ⎥ =<br />

⎢⎛<br />

b + a⎞<br />

⎥<br />

⎝<br />

⎜<br />

ab ⎠<br />

⎟<br />

⎣⎢<br />

⎦⎥<br />

2<br />

⎛ ab ⎞<br />

⎝<br />

⎜ + ⎠<br />

⎟ =<br />

a b<br />

Resposta<br />

D<br />

02. UECE<br />

a2b2<br />

( a + b)<br />

2<br />

Se a = 3 2 e b = a 2 , então o valor do produto ab<br />

é igual a:<br />

a. 3 6<br />

b. 3 8<br />

c. 9 6<br />

d. 9 8<br />

Resolução<br />

a · b = a · a 2 = a 3 = ( 3 ) = 3<br />

Resposta<br />

A<br />

2 3 6<br />

2<br />

03. UFRGS<br />

Sabendo-se que 6 x + 2 = 72, tem-se que 6 –x vale:<br />

a. – 4<br />

b. – 2<br />

c. 0<br />

d. 1 2<br />

e. 2<br />

Resolução<br />

6 x + 2 = 72 → 6 x · 6 2 = 72 → 6 x = 72<br />

36 → 6x = 2<br />

6 –x 1 1<br />

=<br />

6<br />

= x<br />

2<br />

Resposta<br />

D<br />

04. ENEM<br />

A resolução das câmeras digitais modernas é<br />

dada em megapixels, unidade de medida que<br />

representa um milhão de pontos. As informações<br />

sobre cada um desses pontos são armazenadas,<br />

em geral, em 3 bytes. Porém, para<br />

evitar que as imagens ocupem muito espaço,<br />

elas são submetidas a algoritmos de compressão,<br />

que reduzem em até 95% a quantidade de bytes<br />

necessários para armazená-las. Considere 1 KB =<br />

1.000 bytes, 1 MB = 1.000 KB, 1 GB = 1.000 MB.<br />

Utilizando uma câmera de 2.0 megapixels cujo<br />

algoritmo de compressão é 95%, João fotografou<br />

150 imagens para seu trabalho escolar. Se<br />

ele deseja armazená-las de modo que o espaço<br />

restante no dispositivo seja o menor espaço<br />

possível, ele deve utilizar:<br />

a. um CD de 700 MB.<br />

b. um pendrive de 1 GB.<br />

9


<strong>Matemática</strong><br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

c. um HD externo de 16 GB.<br />

d. um memory stick de 16 MB.<br />

e. um cartão de memória de 64 MB.<br />

Resolução<br />

• 1 megapixel = 10 6 pontos<br />

• 1 ponto = 3 bytes<br />

Após compressão, 1 ponto ocupará:<br />

5 · 3 bytes = 0,15 byte<br />

100<br />

Trabalho de João:<br />

150 · 2 · 10 6 · 0,15 = 45 · 10 6 bytes =<br />

45 ⋅ 106<br />

= MB = 45 MB<br />

106 Resposta<br />

E<br />

05. Ibmec-SP<br />

Os astrônomos estimam que, no universo visível,<br />

existem, aproximadamente, 100 bilhões<br />

de galáxias, cada uma com 100 bilhões de estrelas.<br />

De acordo com esses números, se cada<br />

2. Radiciação<br />

A. Definições<br />

estrela tiver, em média, 10 planetas a sua volta,<br />

então existem no universo visível, aproximadamente:<br />

a. 10 12 planetas.<br />

b. 10 17 planetas.<br />

c. 10 23 planetas.<br />

d. 10 121 planetas.<br />

e. 10 220 planetas.<br />

Resolução<br />

100 bilhões de galáxias: 10 2 · 10 9 = 10 11 galáxias<br />

100 bilhões de estrelas: 10 2 · 10 9 = 10 11 estrelas<br />

em cada galáxia<br />

Logo, temos:<br />

(nº de galáxias) · (nº estrelas/galáxias)<br />

10 11 galáxias · 10 11 estrelas = 10 22 estrelas<br />

Cada estrela tem, em média, 10 planetas.<br />

Assim, (nº de estrelas) · (nº de planetas/estrelas)<br />

10 22 · 10 = 10 23 planetas<br />

Resposta<br />

C<br />

1. Considere a um número real não negativo e n um número natural diferente de zero.<br />

n<br />

O símbolo a representa um número real b, não negativo, que satisfaz a igualdade b n = a.<br />

n<br />

Notação: O número a é chamado radicando, n é denominado índice e a é a raiz n-ésima de a.<br />

2<br />

Observação: O símbolo a representa o mesmo que a.<br />

Exemplos<br />

1. 25 = 5, pois 5 2 = 25 (raiz quadrada de 25)<br />

1<br />

2. 2<br />

3<br />

3. 0<br />

= 2, pois 2 1 = 2 (raiz primeira de 2)<br />

= 0, pois 0 3 = 0 (raiz cúbica de zero)<br />

PV-13-11<br />

2. Considere a um número real e n um número natural ímpar.<br />

O símbolo<br />

Exemplos<br />

n<br />

a<br />

3<br />

1. 8 = 2, pois 2 3 = 8<br />

representa um número real b que satisfaz a igualdade b n = a.<br />

3<br />

2. – 8 = – 2 , pois (–2) 3 = –8<br />

10


<strong>Matemática</strong> básica<br />

<strong>Matemática</strong><br />

PV-13-11<br />

B. Raiz quadrada do quadrado<br />

de um número real<br />

a 2<br />

= a, se a for um número real não negativo.<br />

a 2<br />

= – a, se a for um número real negativo.<br />

Costuma-se indicar: a 2<br />

= a (valor absoluto de a),<br />

Exemplos<br />

1. 5 2<br />

= 5<br />

2<br />

( ) = =<br />

2. – 5 –(– 5)<br />

5<br />

2<br />

( ) = ><br />

3. 2– 3 2– 3, pois 2 – 3 0<br />

2<br />

( ) = ( ) = <<br />

4. 2– 5 – 2– 5 5 – 2 pois 2 – 5 0<br />

Observação<br />

Não devemos confundir 4 = 2 com 4 = ± 2,<br />

pois é falso, de acordo com a definição.<br />

Então, 2 = 4 e –2 = – 4.<br />

Se considerarmos a equação x 2 = 4, teremos<br />

como solução as raízes 2 e –2, pois:<br />

x 2 = 4 ⇒ x = ± 4 ⇒ x = ± 2<br />

C. Potências com expoente racional<br />

Definição<br />

n<br />

ak<br />

k<br />

= an, com a > 0, n inteiro e k inteiro positivo.<br />

Exemplo<br />

1<br />

52 2<br />

= 51<br />

= 5<br />

Observação<br />

Todas as propriedades apresentadas para potências<br />

de expoentes inteiros são válidas para<br />

expoentes racionais.<br />

D. Propriedades<br />

Consideraremos os números reais a e b não<br />

negativos e os números naturais não nulos m,<br />

n e p. Então:<br />

• P 1 : Produto de radicais de mesmo índice<br />

Para multiplicarmos radicais com o mesmo<br />

índice, conservamos o índice e multiplicamos<br />

os radicandos.<br />

n<br />

n n<br />

a<br />

⋅ b<br />

= ab<br />

Justificativa<br />

1 1 1<br />

n n n n n n<br />

( ) = ⋅<br />

a ⋅ b = a ⋅ b = a ⋅ b a b<br />

Exemplos<br />

1. 3 102<br />

3 10<br />

3<br />

10 2 10 1 3<br />

⋅ = ⋅ = 103<br />

= 10<br />

2. 2 ⋅ 64 = 2 ⋅ 64 = 2⋅ 8 = 8 2<br />

P 2 : Divisão de radicais de mesmo índice<br />

Para dividirmos radicais com o mesmo índice,<br />

conservamos o índice e dividimos os radicandos.<br />

Justificativa<br />

Exemplos<br />

1.<br />

2.<br />

5<br />

n<br />

n<br />

n<br />

n<br />

a a<br />

= n b b<br />

( b<br />

≠ 0<br />

)<br />

1<br />

a an<br />

a n<br />

= = ⎛<br />

b ⎝ ⎜ ⎞ b⎠ ⎟ =<br />

1<br />

bn<br />

128 128<br />

5 5<br />

= = 32 = 2<br />

5<br />

4 4<br />

4<br />

25<br />

4 2<br />

= = = 0,<br />

4<br />

25 5<br />

• P 3 : Potência de uma raiz<br />

Para elevarmos uma raiz a um expoente,<br />

basta elevarmos o radicando a esse expoente.<br />

m<br />

n<br />

m<br />

( n a<br />

) =<br />

a<br />

Justificativa<br />

m<br />

m<br />

( ) = ⎛ 1<br />

⎞<br />

⎝ ⎜<br />

m<br />

n<br />

a an<br />

a n<br />

n<br />

am<br />

⎠<br />

⎟ = =<br />

Observação<br />

A propriedade P 3 também é válida quando o<br />

expoente m é inteiro negativo.<br />

1<br />

n<br />

a<br />

b<br />

11


<strong>Matemática</strong><br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

Exemplos<br />

1. ( 5)<br />

2<br />

= 52<br />

= 5<br />

3 3<br />

2. ( 3 2)<br />

2 = 2 2 = 4<br />

Exemplos<br />

a. 6 104<br />

:<br />

10 4 2 3<br />

=<br />

:<br />

= 10<br />

6 2 2<br />

8 8:<br />

4 20 4 5<br />

b. 220<br />

= 2<br />

:<br />

= 2<br />

• P 4 : Raiz de outra raiz<br />

Para obtermos a raiz de uma outra raiz, basta<br />

conservarmos o radicando e multiplicarmos<br />

os índices.<br />

Justificativa<br />

n<br />

n n ⋅<br />

m<br />

m a =<br />

a<br />

⎛ 1 ⎞<br />

n 1 ⎝<br />

⎜<br />

m⎠<br />

⎟ 1<br />

n n m n ⋅m<br />

m a = am<br />

= a = a<br />

⋅<br />

= a<br />

Exemplos<br />

4 2 ⋅ 4 ⋅ 5 40<br />

5<br />

1) 7 = 7 = 7<br />

2⋅2 4<br />

2) 3 = 3 = 3<br />

• P 5 : Simplificação de radicais<br />

Quando multiplicamos ou dividimos o índice<br />

de uma raiz e o expoente de seu radicando<br />

por um mesmo número natural não nulo, o<br />

valor da raiz não se altera.<br />

Justificativa<br />

n<br />

m<br />

n<br />

n⋅<br />

p<br />

am<br />

= a n = a<br />

n⋅p<br />

= a<br />

Exemplos<br />

a<br />

m<br />

= a m ⋅<br />

p<br />

( p<br />

≠ 0<br />

)<br />

m⋅p<br />

2⋅4<br />

n⋅p<br />

m ⋅p<br />

1. 53 53 4 8<br />

=<br />

⋅<br />

= 5<br />

3⋅2<br />

12<br />

2. 6 22<br />

= 2 1 ⋅ 2 = 3 21<br />

=<br />

3 2<br />

Observação<br />

Como podemos observar nos exemplos, o valor<br />

de uma raiz não se altera quando dividimos o<br />

índice do radical e o expoente do radicando<br />

por um fator comum natural não nulo.<br />

n<br />

a<br />

m<br />

n:<br />

p<br />

= a<br />

:<br />

m p<br />

c. 8 54<br />

2<br />

= 5 1 = 5<br />

E. Simplificação de radicais<br />

Simplificar um radical significa transformá-lo<br />

em uma expressão equivalente ao radical<br />

dado, porém escrita de forma mais simples.<br />

Obtemos essa transformação através da aplicação<br />

das propriedades anteriormente vistas.<br />

Exemplos<br />

3<br />

a. 81⋅x5 ⋅ y7 ⋅ z3<br />

=<br />

3<br />

34 ⋅x5 ⋅ y7 ⋅ z3<br />

=<br />

=<br />

3<br />

33 ⋅3⋅x3 ⋅x2 ⋅ y6 ⋅ y ⋅ z3<br />

=<br />

3 33<br />

3<br />

= ⋅ x<br />

3 ⋅<br />

3<br />

y6<br />

3<br />

⋅ z3<br />

⋅<br />

3<br />

3⋅ x2y<br />

=<br />

= 3⋅ ⋅ ⋅ ⋅ 3<br />

x y2 z<br />

3<br />

x2y<br />

b. 5 a2 b6<br />

c<br />

5<br />

a 2 b 5 5<br />

⋅ ⋅ = ⋅ ⋅b⋅ c = b a2bc<br />

c. 3<br />

324 = 3 22 ⋅ 34<br />

= 3 2 2 ⋅3 3 ⋅ 3 =<br />

= 3 3 22<br />

⋅ 3 = 3 3 12<br />

F. Redução de radicais<br />

ao mesmo índice<br />

Para reduzirmos dois ou mais radicais a um<br />

mesmo índice, inicialmente, calculamos o<br />

MMC de todos os índices, obtendo, assim, o<br />

índice comum a todos os radicais. Em seguida,<br />

dividimos o novo índice por todos os índices<br />

anteriores, multiplicando o resultado pelos expoentes<br />

dos fatores do respectivo radicando.<br />

Exemplos<br />

a. 3 xy2<br />

4<br />

; x 3 e y<br />

MMC (3, 4, 2) = 12, então:<br />

3<br />

xy2<br />

=<br />

12<br />

x4y8<br />

; 4 x3<br />

= x 9 ; y = 12 y<br />

3 4<br />

b. 2, 3 e 5<br />

12 6<br />

MMC (2, 3, 4) = 12, então:<br />

2 12 26<br />

3 3 3 4 12<br />

= ; = ; 5 = 5<br />

12 4 3<br />

PV-13-11<br />

12


<strong>Matemática</strong> básica<br />

<strong>Matemática</strong><br />

Observações<br />

1. Conforme vimos nas propriedades P 1 e<br />

P 2 , a multiplicação e a divisão de raízes<br />

só devem ser efetuadas se os radicais<br />

tiverem índices iguais, então esta propriedade,<br />

que permite reduzir os radicais<br />

ao mesmo índice, é bastante importante<br />

nesses casos.<br />

Exemplo<br />

12<br />

5 2 3 5 12 26<br />

3 3 12<br />

⋅ ⋅ = ⋅ ⋅ = 5 ⋅2 ⋅3<br />

3 4 4<br />

12 4 6 3<br />

2. Para que possamos comparar raízes,<br />

também devemos tê-las com os índices<br />

iguais, e a maior raiz será aquela que<br />

tiver o maior radicando.<br />

Exemplos<br />

3 3⋅2 1 2 6<br />

2 = 2<br />

⋅<br />

= 4<br />

2⋅3<br />

3 31 3 6<br />

=<br />

⋅<br />

= 3<br />

3<br />

⎫<br />

⎪<br />

3<br />

⎬ ⇒ 3 > 2<br />

⎭⎪<br />

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS<br />

PV-13-11<br />

01.<br />

Dê o valor de:<br />

a. 81<br />

4<br />

b. 16<br />

3<br />

c. 125<br />

3<br />

d. –125<br />

6<br />

e. 0<br />

Resolução<br />

a. 81 = 9 , pois 9 2 = 81<br />

4<br />

b. 16 = 2 , pois 2 4 = 16<br />

3<br />

c. 125 = 5 , pois 5 3 = 125<br />

3<br />

d. − 125 = −5<br />

, pois (–5) 3 = –125<br />

6<br />

e. 0 = 0 , pois 0 6 = 0<br />

02. UECE<br />

3 3<br />

A expressão numérica 5 54 – 3 16 é igual a:<br />

3<br />

a. 1.<br />

458<br />

3<br />

b. 729<br />

3<br />

c. 2 70<br />

3<br />

d. 2 38<br />

Resolução<br />

3<br />

5 54 = 5 ⋅ 3 2 ⋅ 33<br />

= 5 ⋅ 3 ⋅ 3 2 = 15 3 2<br />

3 3 3<br />

3 3<br />

3<br />

3 16 = 3 ⋅ 24<br />

= 3 ⋅ 2 ⋅ 2 = 3 ⋅ 2 2 = 6 2<br />

3 3 3 3 3<br />

5 54 – 3 16 = 15 2 – 6 2 = 9 2 =<br />

3<br />

93<br />

3<br />

= ⋅ 2 = 1458<br />

Resposta<br />

A<br />

03. UFAL<br />

A expressão 10 + 10 ⋅ 10 – 10 é igual a:<br />

a. 0<br />

b. 10<br />

c. 10 – 10<br />

d. 3 10<br />

e. 90<br />

Resolução<br />

( )( − ) =<br />

10 + 10.<br />

10 − 10 = 10 + 10 10 10<br />

10 2 − 10 2 = 100 − 10 = 90 = 3 10<br />

Resposta<br />

D<br />

04.<br />

Forme uma sucessão decrescente com os<br />

números reais 2 3 , 3 2 e 2.<br />

Resolução<br />

2 3 22 4<br />

⋅ = ⋅ 3 = 12 = 12<br />

3 2 32 4<br />

⋅ = ⋅ 2 = 18 = 18<br />

1 ⋅ 4 4<br />

1<br />

2 = 2 = 21 ⋅ 4<br />

= 16<br />

18 > 16 > 12<br />

4 4 4<br />

Resposta<br />

3 ⋅ 2 > 2 > 2 ⋅ 3<br />

13


<strong>Matemática</strong><br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

05. UFC-CE<br />

Dentre as alternativas a seguir, marque aquela<br />

que contém o maior número.<br />

3<br />

a. 5⋅6<br />

b.<br />

3<br />

6 5<br />

c.<br />

3<br />

5 6<br />

3<br />

d. 5 6<br />

3<br />

e. 6 5<br />

G. Racionalização de denominadores<br />

Resolução<br />

5⋅ 6 = 30 = 30<br />

3 3 6<br />

3<br />

6 ⋅ 5 = 3 63<br />

⋅ 5 = 3 1080 = 6 1 080<br />

3<br />

5 ⋅ 6 = 3 53·<br />

6 = 3 750 =<br />

6 750<br />

3<br />

5 6 =<br />

52<br />

⋅ 6 = 150 = 150<br />

3 3 6<br />

3 3 3 6<br />

6 5 = 62<br />

⋅ 5 = 180 = 180<br />

6<br />

O maior número é 1.080<br />

Resposta<br />

B<br />

3<br />

= 6 5.<br />

Racionalizar um denominador de uma fração significa transformá-lo em outra sem radicais irracionais<br />

no denominador, a fim de facilitar o cálculo da divisão. Em termos práticos, racionalizar<br />

um denominador significa eliminar o radical do denominador.<br />

A racionalização pode ser feita multiplicando-se o numerador e o denominador da fração por um<br />

mesmo fator, obtendo, assim, uma fração equivalente à anterior.<br />

Esse fator é chamado fator de racionalização ou fator racionalizante.<br />

n<br />

1º caso: Denominadores do tipo a m<br />

Observamos que:<br />

n<br />

n<br />

m<br />

n<br />

a<br />

⋅ a n–<br />

m = n<br />

a<br />

m<br />

⋅ a n–<br />

m<br />

=<br />

m<br />

n<br />

a<br />

m +<br />

n<br />

–<br />

= a<br />

n<br />

= a<br />

n<br />

Assim, nas frações que apresentarem denominador do tipo a m , basta multiplicarmos o seu<br />

n<br />

numerador e o seu denominador por a n–<br />

m<br />

(fator racionalizante) para eliminarmos o radical<br />

(número irracional) do denominador.<br />

Exemplos<br />

Racionalizar os denominadores:<br />

PV-13-11<br />

a.<br />

1<br />

=<br />

5<br />

1⋅<br />

5<br />

=<br />

5⋅<br />

5<br />

5<br />

5<br />

b.<br />

2 2<br />

= =<br />

3<br />

4 2<br />

3 2<br />

3 3 3<br />

2 ⋅ 2 2 2 2 2<br />

= = =<br />

22<br />

3<br />

⋅ 2 8 2<br />

3 3<br />

3<br />

2<br />

Notemos que, se no denominador aparecer uma raiz quadrada, o fator racionalizante é outra raiz<br />

quadrada igual à existente no denominador da fração.<br />

14


<strong>Matemática</strong> básica<br />

<strong>Matemática</strong><br />

2º caso: Denominadores do tipo a ± b<br />

Neste caso, vamos relembrar o produto notável (A + B) · (A – B) = A 2 – B 2 . Notamos que este produto<br />

notável, aplicado aos denominadores deste caso, produz resultado racional.<br />

Ou seja:<br />

2 2<br />

( )( ) = ( ) ( ) =<br />

a + b a – b a – b a–<br />

b<br />

Portanto, se tivermos que racionalizar denominadores do tipo a ± b, basta multiplicarmos<br />

o numerador e o denominador da fração pelo conjugado do denominador, eliminando assim o<br />

radical (número irracional) do denominador.<br />

Assim:<br />

denominador: a + b → conjugado: a – b<br />

denominador: a – b → conjugado: a + b<br />

Exemplos<br />

1)<br />

2)<br />

( )<br />

( ) = +<br />

1 1 ⋅ 3 + 2 3 2<br />

=<br />

3 – 2 ( 3 – 2)⋅ ( 3 + 2) = +<br />

3–<br />

2<br />

2 2 ⋅( 6 2 1<br />

6 2 + 1<br />

= – )<br />

6 2 + 1 6 2 – 1<br />

( )⋅ ( ) = ⋅<br />

( 3 2)<br />

( 6 2 – 2)<br />

12–<br />

2<br />

=<br />

36 ⋅ 2–<br />

1 71<br />

Observação<br />

1<br />

A racionalização permite fazer divisões com erros menores. Por exemplo, na fração<br />

5 há a<br />

divisão de 1 por 5 =2,2360679774.... Como o denominador é um decimal infinito e não periódico,<br />

fica difícil saber qual é a melhor aproximação para a 5 , mas, ao utilizar a fração equivalente<br />

5<br />

5<br />

, não só teremos o trabalho facilitado como também conseguiremos uma melhor aproximação.<br />

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS<br />

PV-13-11<br />

01.<br />

Racionalize os denominadores e simplifique,<br />

se possível, as frações.<br />

a.<br />

1<br />

5<br />

b. 14 7<br />

6<br />

c.<br />

7<br />

d.<br />

4<br />

4<br />

4<br />

e. 3 + 7<br />

3–<br />

7<br />

Resolução<br />

a.<br />

1 5<br />

· =<br />

5 5<br />

5<br />

5<br />

15


<strong>Matemática</strong><br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

b.<br />

c.<br />

d.<br />

e.<br />

14 7 14 · 7<br />

· =<br />

7 7 7<br />

= 2·<br />

7<br />

6 7 42<br />

· =<br />

7 7 7<br />

4<br />

4 43<br />

4<br />

4 · 43<br />

· = = 4 26<br />

=<br />

4 4<br />

4 43<br />

4<br />

2 = 2·<br />

2<br />

( 3 + 7)<br />

( 3 + 7)<br />

9 6 7<br />

·<br />

3 − 7 3 + 7 9 − 7<br />

7<br />

= 8 + 3 7<br />

( )<br />

02. UCSal-BA<br />

1<br />

Se x = 3 − 3 + −<br />

3 + 3<br />

a. x ≥ 5<br />

b. 3 ≤ x < 5<br />

c. 1 ≤ x < 3<br />

d. 0 ≤ x < 1<br />

e. x < 0<br />

Resolução<br />

( ) = + +<br />

x = 3 –<br />

3 – 3<br />

3 +<br />

9 3 · 3 + 3<br />

( – ) 3 – 9<br />

x = 3 –<br />

3 – 3 3 + 3<br />

3 + +<br />

6 6<br />

x = 3 –<br />

3 – 3 + 3 + 3<br />

3 +<br />

6<br />

x = 3–<br />

6<br />

3 +<br />

6<br />

x = 4 – 3<br />

x ≅ 4 – 1,<br />

7<br />

x ≅ 2,<br />

3<br />

1<br />

3 − 3 , então:<br />

x = 3 –<br />

1<br />

1<br />

3 + –<br />

( 3 + 3) ( 3 – 3)<br />

x = 3 –<br />

1 ( 3 – 3)<br />

1<br />

3 + · – ·<br />

( 3 + 3)<br />

( 3 – 3) ( 3 – 3)<br />

( 3 + 3)<br />

3 + 3<br />

( )<br />

03. Fuvest-SP<br />

2 + 3<br />

=<br />

3<br />

a. 2 + 2 6 + 3<br />

3<br />

b. 5 + 2 6<br />

3<br />

c. 2 + 6<br />

6<br />

d. 3 + 6<br />

3<br />

e.<br />

6 + 3<br />

6<br />

Resolução<br />

( )<br />

2 + 3<br />

3<br />

Resposta<br />

D<br />

·<br />

·<br />

3<br />

=<br />

3<br />

6 + 3<br />

=<br />

2<br />

3<br />

( )<br />

6 + 3<br />

3<br />

PV-13-11<br />

Resposta<br />

C<br />

16


<strong>Matemática</strong> básica<br />

<strong>Matemática</strong><br />

CAPÍTULO 02 PRODUTOS NOTÁVEIS<br />

Os produtos notáveis obedecem a leis especiais<br />

de formação e, por isso, sua utilização diferença de dois termos<br />

3. Produto da soma pela<br />

permite agilizar determinados tipos de cálculos<br />

que, pelas regras normais da multiplicação (a + b) (a – b) = a 2 – ab + ab – b<br />

2<br />

de expressões, ficariam mais longos. Apresentam-se<br />

em grande número e dão origem a um<br />

(a + b) (a – b) = a 2 – b 2<br />

conjunto de identidades de grande aplicação.<br />

Considere a e b, expressões em R.<br />

4. Cubo da soma de dois termos<br />

(a + b) 3 = (a + b) · (a + b) 2 = (a + b) · (a 2 + 2ab + b 2 )<br />

1. Quadrado da soma de dois termos (a + b) 3 = a 3 + 2a 2 b + ab 2 + a 2 b + 2ab 2 + b 3<br />

(a + b) 2 = (a + b) · (a + b) = a 2 + 2ab + b 2<br />

(a + b) 3 = a 3 + 3a 2 b + 3ab 2 + b 3<br />

(a + b) 2 = a 2 + 2ab + b 2<br />

5. Cubo da diferença de dois termos<br />

2. Quadrado da diferença<br />

(a – b) 3 = (a – b) · (a 2 – 2ab + b 2 )<br />

de dois termos<br />

(a – b) 3 = a 3 – 2a 2 b + ab 2 – a 2 b + 2ab 2 – b 3<br />

(a – b) 2 = (a – b) · (a – b) = a 2 – 2ab + b 2<br />

(a – b) 2 = a 2 – 2ab + b 2 (a – b) 3 = a 3 – 3a 2 b + 3ab 2 – b 3<br />

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS<br />

PV-13-11<br />

01.<br />

Desenvolva os produtos notáveis abaixo:<br />

a. (3x + 2) 2<br />

b. ⎛ 1 ⎞<br />

+ x<br />

⎝<br />

⎜<br />

x ⎠<br />

⎟<br />

2<br />

c. (3x – 2y) 2<br />

2<br />

d.<br />

x2<br />

⎛ x ⎞<br />

–<br />

⎝<br />

⎜<br />

3 4⎠<br />

⎟<br />

Resolução<br />

a. (3x + 2) 2 = (3x) 2 + 2 · (3x) · 2 + 2 2<br />

= 9x 2 + 12x + 4<br />

Resposta<br />

9x 2 + 12x + 4<br />

2 2<br />

⎛ 1 ⎞ 1 1<br />

b. + x 2 x x2<br />

⎝<br />

⎜<br />

x ⎠<br />

⎟ = ⎛ ⎝ ⎜ ⎞ x⎠ ⎟ + ⋅ ⎛ ⎝ ⎜ ⎞ x⎠ ⎟ ⋅ + =<br />

1 2x<br />

= + + x2<br />

=<br />

x2<br />

x<br />

1<br />

= + 2 + x<br />

2<br />

x2<br />

Resposta<br />

1<br />

+ 2 + x<br />

x2<br />

2<br />

c. (3x – 2y) 2 = (3x) 2 – 2(3x) · (2y) + (2y) 2 =<br />

= 9x 2 – 12xy + 4y 2<br />

Resposta<br />

9x 2 – 12 xy + 4y 2<br />

d. x2<br />

2<br />

x x2<br />

2<br />

x2 2<br />

⎛ ⎞<br />

x x<br />

– –2<br />

⎝<br />

⎜<br />

3 4⎠<br />

⎟ = ⎛ ⎝ ⎜ ⎞ ⎛ ⎞<br />

3 ⎠<br />

⎟<br />

⎝<br />

⎜ 3 ⎠<br />

⎟ ⋅ ⎛ ⎝ ⎜ ⎞<br />

4 ⎠<br />

⎟ + ⎛ ⎝ ⎜ ⎞<br />

4 ⎠<br />

⎟ =<br />

x4<br />

2x3 x2<br />

= – + =<br />

y 12 4<br />

Resposta<br />

x4 x3 x2<br />

= – +<br />

9 6 4<br />

x x x<br />

4 3 2<br />

9 6 16<br />

– +<br />

Observe que, quando desenvolvemos o quadrado<br />

da soma ou da diferença de um binômio,<br />

produzimos um trinômio chamado trinômio<br />

quadrado perfeito.<br />

17


<strong>Matemática</strong><br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

02.<br />

Desenvolva os produtos notáveis abaixo:<br />

a. (3xy + 5) (3xy – 5)<br />

( )( )<br />

b. 3 5 + 2 3 5 – 2<br />

c. (x + 2) 3<br />

d. (2x – 2) 3<br />

Resolução<br />

a. (3xy + 5) · (3xy – 5) = (3xy) 2 – 5 2 = 9x 2 y 2 – 25<br />

Resposta<br />

9x 2 y 2 – 25<br />

b. 3 5 + 2 3 5 – 2<br />

( )⋅( ) =<br />

Resposta<br />

2<br />

= ( ) = ⋅ =<br />

3 5 – 22<br />

9 5 – 4 41<br />

41<br />

c. (x + 2) 3 = x 3 + 3 · x 2 · 2 + 3 · x · 2 2 + 2 3 = x 3 + 6x 2 +<br />

+ 12x + 8<br />

Resposta<br />

x 3 + 6x 2 + 12x + 8<br />

d. (2x – 2) 3 = (2x) 3 – 3 · (2x) 2 · 2 + 3 · 2x · 2 2 – 2 3 =<br />

= 8x 3 – 3 · 4 · x 2 · 2 + 3 · 2 · x · 4 – 8 =<br />

= 8x 3 – 24x 2 + 24x – 8<br />

Resposta<br />

8x 3 – 24x 2 + 24x – 8<br />

03.<br />

Desenvolva: (x – 1) 2 – (2x + 4) (2x – 4).<br />

Resolução<br />

(x – 1) 2 – (2x + 4) (2x – 4) =<br />

= (x – 1) 2 – ((2x) 2 – 4 2 ) =<br />

= (x – 1) 2 – (4x 2 – 16) =<br />

= x 2 – 2x + 1 – (4x 2 – 16) =<br />

= x 2 – 2x – 4x 2 + 17 =<br />

= –3x 2 – 2x + 17<br />

Resposta<br />

–3x 2 – 2 x + 17<br />

04.<br />

Calcule 31 · 29 usando produto notável.<br />

Resolução<br />

31 · 29 =<br />

= (30 + 1) · (30 – 1) =<br />

= (30) 2 – 1 2 =<br />

= 900 – 1 =<br />

= 899<br />

Resposta<br />

899<br />

05.<br />

1<br />

Sendo x + = 2, determine x<br />

x<br />

Resolução<br />

3<br />

⎛<br />

x+ 1 ⎞<br />

=23<br />

⎝<br />

⎜<br />

x⎠<br />

⎟<br />

x + 3x · 1<br />

x + 3 · x · 1<br />

x + 1 3 2<br />

x<br />

2 3<br />

x + 3x + 3 x + 1 3<br />

= 8<br />

x3<br />

x3<br />

⎛ 1⎞<br />

1<br />

+ 3 +<br />

⎝<br />

⎜ x<br />

⎠<br />

⎟ + = 8<br />

x x3<br />

x + 3 2 + 1 3<br />

⋅<br />

x<br />

x + 1 3<br />

= 2<br />

x3<br />

3<br />

= 8<br />

= 8<br />

3<br />

1<br />

+ .<br />

x3<br />

PV-13-11<br />

18


<strong>Matemática</strong> básica<br />

<strong>Matemática</strong><br />

CAPÍTULO 03 FATORAÇÃO<br />

PV-13-11<br />

1. Definição<br />

Fatorar uma expressão algébrica é modificar<br />

sua forma de soma algébrica para produto,<br />

isto é, obter outra expressão que:<br />

a. seja equivalente à expressão dada;<br />

b. sua forma equivalente se apresente na<br />

forma de produto.<br />

Na maioria dos casos, o resultado de uma fatoração<br />

é um produto notável.<br />

Nas técnicas de fatoração que estudaremos a<br />

seguir, suponha a, b, c, x e y expressões não<br />

fatoráveis.<br />

2. Casos de fatoração<br />

A. Fator comum<br />

Devemos reconhecer o fator comum, seja ele<br />

numérico, literal ou misto; em seguida, colocamos<br />

em evidência esse fator comum e simplificamos<br />

a expressão deixando entre parênteses<br />

a soma algébrica.<br />

Observe os exemplos abaixo.<br />

a. ab + ac = a · (b + c)<br />

b. 3x 3 y – 6x 2 y 3 = 3x 2 y(x – 2y 2 )<br />

B. Agrupamento<br />

Devemos dispor os termos do polinômio de<br />

modo que formem dois ou mais grupos entre<br />

os quais haja um fator comum e, em seguida,<br />

colocar o fator comum em evidência.<br />

Observe:<br />

ax + ay + bx + by =<br />

= a · (x + y) + b · (x + y) =<br />

= (a + b) · (x +y)<br />

C. Diferença de quadrados<br />

Utilizamos a fatoração pelo método de diferença<br />

de quadrados sempre que dispusermos<br />

da diferença entre dois monômios cujas<br />

literais tenham expoentes pares. A fatoração<br />

algébrica de tais expressões é obtida com os<br />

seguintes passos:<br />

1º) Extraímos as raízes quadradas dos fatores<br />

numéricos de cada monômio;<br />

2º) Dividimos por dois os expoentes das literais;<br />

3º) Escrevemos a expressão como produto<br />

da soma pela diferença dos novos monômios<br />

assim obtidos.<br />

Por exemplo, a expressão a 2 – b 2 seria fatorada<br />

da seguinte forma:<br />

a 2 – b 2 = (a + b) · (a – b)<br />

D. Trinômio quadrado perfeito<br />

Uma expressão algébrica pode ser identificada<br />

como trinômio quadrado perfeito sempre que<br />

resultar do quadrado da soma ou diferença<br />

entre dois monômios.<br />

Por exemplo, o trinômio x 4 + 4x 2 + 4 é quadrado<br />

perfeito, uma vez que corresponde a (x 2 + 2) 2 .<br />

São, portanto, trinômios quadrados perfeitos<br />

todas as expressões da forma a 2 ± 2ab + b 2 ,<br />

fatoráveis nas formas seguintes:<br />

a 2 + 2ab + b 2 = (a + b) 2<br />

e<br />

a 2 – 2ab + b 2 = (a – b) 2<br />

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS<br />

01.<br />

Fatore a expressão: 8x 3 – 6x 2<br />

Resolução<br />

8x 3 – 6x 2 = 2x 2 (4x – 3)<br />

Resposta<br />

2x 2 (4x – 3)<br />

02.<br />

Fatore a expressão: x 3 – x 2 + x – 1<br />

Resolução<br />

x 3 – x 2 + x – 1 = x 2 (x – 1) + 1(x – 1) = (x – 1) · (x 2 + 1)<br />

Resposta<br />

(x – 1) · (x 2 + 1)<br />

19


<strong>Matemática</strong><br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

03.<br />

Fatore a expressão: x 2 – 25y 2<br />

Resolução<br />

x 2 – 25y 2 = x 2 – (5y) 2 = (x + 5y) · (x – 5y)<br />

Resposta<br />

(x + 5y) · (x – 5y)<br />

04.<br />

Fatore: (x 2 + 2xy + y 2 ) + 2(x + y) + 1<br />

Resolução<br />

(x 2 + 2xy + y 2 ) + 2(x + y) + 1 =<br />

(x + y) 2 + 2(x + y) + 1 = [(x + y) + 1] 2 = (x + y + 1) 2<br />

Resposta<br />

(x + y + 1) 2<br />

05. Vunesp<br />

Por hipótese, considere a = b.<br />

Multiplique ambos os membros por a.<br />

a 2 = ab.<br />

Subtraia de ambos os membros b 2 .<br />

a 2 – b 2 = ab – b 2<br />

Fatore os termos de ambos os membros.<br />

(a + b) · (a – b) = b (a – b)<br />

Simplifique os fatores comuns (a + b) = b.<br />

Use a hipótese que a = b.<br />

2b = b<br />

Simplifique a equação e obtenha 2 = 1.<br />

A explicação para isso é:<br />

a. A álgebra moderna, quando aplicada à<br />

teoria dos conjuntos, prevê tal resultado.<br />

b. A hipótese não pode ser feita, pois<br />

como 2 = 1, a deveria ser (b + 1).<br />

c. Na simplificação dos fatores comuns,<br />

ocorreu divisão por zero, gerando o<br />

absurdo.<br />

d. Na fatoração, faltou um termo igual a<br />

– 2ab, no membro esquerdo.<br />

e. Na fatoração, faltou um termo igual<br />

a +2ab, no membro esquerdo.<br />

Resolução<br />

(a + b) · (a – b) = b (a – b) ⇔ a + b = b<br />

A equivalência acima só é possível se dividirmos<br />

os dois membros por (a – b), porém da<br />

hipótese a = b, assim a – b = 0, e a divisão por<br />

zero não é definida.<br />

Resposta<br />

C<br />

06.<br />

Simplifique a expressão: a 4<br />

+ a 2<br />

+ 1<br />

.<br />

a2<br />

+ a+<br />

1<br />

Resolução<br />

a4 + a2<br />

+ 1 a a 1 a a<br />

a2<br />

+ a+ 1<br />

= + + + −<br />

a2<br />

+ a+<br />

1<br />

a2<br />

2<br />

( + 1) − a<br />

a2<br />

+ a + 1<br />

= a 2 - a + 1<br />

Resposta<br />

a 2 – a + 1<br />

2<br />

4 2 2 2<br />

=<br />

a<br />

2<br />

+ a + 1<br />

a + 2a + 1−a<br />

=<br />

a2<br />

+ a+<br />

1<br />

a2 a a2<br />

( + 1 + ) ( + 1 − a)<br />

4 2 2<br />

=<br />

E. Trinômio do 2º grau<br />

Considerando o trinômio do 2º grau ax 2 + bx + c, a ≠ 0 e suas raízes reais x 1 e x 2 , a seguinte igualdade<br />

é verdadeira:<br />

ax 2 + bx + c = a · (x – x 1 ) · (x – x 2 )<br />

F. Soma e diferença de cubos<br />

Observe a multiplicação:<br />

(a + b) · (a 2 – ab + b 2 ) =<br />

= a 3 – a 2 b + ab 2 + ba 2 – ab 2 + b 3 =<br />

= a 3 + b 3<br />

PV-13-11<br />

20


<strong>Matemática</strong> básica<br />

<strong>Matemática</strong><br />

A partir deste resultado, podemos fatorar a soma de dois cubos:<br />

a 3 + b 3 = (a + b) · (a 2 – ab + b 2 )<br />

Pode-se mostrar, de modo semelhante, que a 3 – b 3 = (a – b) · (a 2 + ab + b 2 ).<br />

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS<br />

PV-13-11<br />

01.<br />

Fatore a expressão: x2 − ( 1 + 2) x + 2 .<br />

Resolução<br />

x<br />

2<br />

–( 1 + 2)<br />

x + 2 = 0<br />

S = 1 + 2<br />

P = 2<br />

x<br />

= 1 ; x = 2<br />

1 2<br />

∴( x – 1)( x – 2)<br />

Resposta<br />

( x – 1) · ( x – 2)<br />

02.<br />

Fatore a expressão: x 6 – y 6 .<br />

Resolução<br />

x 6 – y 6 = (x 2 ) 3 – (y 2 ) 3 =<br />

= (x 2 – y 2 ) · (x 2 + x 2 y 2 + y 2 ) =<br />

= (x + y) · (x - y) · (x 2 + (xy) 2 + y 2 )<br />

Resposta<br />

(x + y) · (x – y) · (x 2 + (xy) 2 + y 2 )<br />

03.<br />

Simplifique a expressão:<br />

x3 − y3 x3 + y3<br />

−<br />

x − y x + y<br />

Resolução<br />

x3 − y3 x3 + y3<br />

− =<br />

x − y x + y<br />

( x − y) ( x + xy + y ) ( x + y) x − xy + y<br />

=<br />

−<br />

x − y<br />

x + y<br />

= x2 + xy + y2 x2 xy y2 2xy<br />

04.<br />

( )<br />

2 2 2 2<br />

( ) − ( − + ) =<br />

Sendo (a + b) 3 = a 3 + 3a 2 b + 3ab 2 + b 3 e (a – b) 3 =<br />

= a 3 – 3a 2 b + 3ab 2 – b 3 , fatore as expressões:<br />

a. 8x 3 + 12x 2 + 6x + 1<br />

b. 8a 3 – 12a 2 b + 6ab 2 – b 3<br />

Resolução<br />

a. 8x 3 + 12x 2 + 6x + 1 =<br />

= (2x) 3 + 3 · (2x) 2 · 1 + 3 · 2x · 1 2 + 1 3 =<br />

= (2x + 1) 3<br />

Como também já foi dado no enunciado,<br />

pode-se obter esse resultado sem esse procedimento.<br />

b. 8a 3 – 12a 2 b + 6ab 2 – b 3<br />

8a 3 – 12a 2 b + 6ab 2 – b 3 =<br />

= (2a) 3 – 3 · (2a) 2 · b + 3 (2a) · b 2 – b 3 =<br />

= (2a – b) 3<br />

=<br />

21


<strong>Matemática</strong><br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

CAPÍTULO 04 PORCENTAGEM<br />

1. Introdução<br />

3. Forma decimal<br />

Em uma empresa há três categorias de funcionários,<br />

A, B e C, que possuem salários disentações<br />

equivalentes:<br />

A forma percentual 30% pode ter outras repreferentes<br />

reajustados na mesma época. Para<br />

não haver desconforto, é necessário fazer o<br />

30 3<br />

30% = = = 0,<br />

3<br />

aumento de maneira proporcional. O funcionário<br />

responsável pelos cálculos consegue<br />

100 10<br />

aplicar uma proporção idêntica a cada categoria,<br />

recorrendo apenas à regra de três simples. 30 3<br />

• 30% é a representação percentual.<br />

Tal procedimento pode ser até viável nessa situação,<br />

porém, se aumentarmos a quantidade<br />

• = são representações fracionárias.<br />

100 10<br />

de salários distintos, este procedimento será • 0,3 é sua representação decimal.<br />

inadequado, por isso foi preciso desenvolver<br />

uma técnica matemática para calcular proporções<br />

equivalentes; tal técnica, utilizada desde<br />

4. Porcentagem de quantias<br />

o século XVII, é conhecida por porcentagem. O cálculo x% de P é efetuado da seguinte maneira:<br />

2. Definição<br />

x<br />

P<br />

100 ⋅<br />

A porcentagem (ou percentagem) é uma forma<br />

de apresentar frações em que o denomina-<br />

x% de P = ⎛ P<br />

x<br />

dor é igual a 100, podendo também ser consideradas<br />

as formas equivalentes. Para facilitar a Exemplo<br />

⎝ ⎜ ⎞<br />

⎠<br />

⎟ ⋅<br />

100<br />

sua representação foi criado o símbolo % que<br />

se lê: “por cento” e que significa: “dividir por 35% de 200 =<br />

⎛ 35 ⎞<br />

200 70<br />

cem”.<br />

⎝<br />

⎜<br />

100⎠<br />

⎟ ⋅ =<br />

A representação 30% é o mesmo que<br />

30<br />

100 .<br />

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS<br />

01.<br />

Calcule o valor de:<br />

a. 30% de 84<br />

b. 2,5% de 44<br />

Resolução<br />

a. 30% de 84 = 0,30 · 84 = 25,20<br />

b. 2,5% de 44 = 0,025 · 44 = 1,10<br />

Resposta<br />

a. 25,20<br />

b. 1,10<br />

02. Fuvest-SP<br />

(10%) 2 é igual a:<br />

a. 100%<br />

b. 20%<br />

c. 5%<br />

d. 1%<br />

e. 0,1%<br />

Resolução<br />

( 10%)<br />

2<br />

10 10 1 00 1<br />

= ⋅ = = = 1%<br />

100 100 10.<br />

00 0 100<br />

Resposta<br />

D<br />

PV-13-11<br />

22


<strong>Matemática</strong> básica<br />

<strong>Matemática</strong><br />

PV-13-11<br />

03.<br />

Quatro é quantos por cento de cinco?<br />

Resolução<br />

Sendo x% a taxa percentual, temos, pela definição,<br />

que:<br />

x<br />

100 ⋅ 5 = 4<br />

x 4<br />

=<br />

100 5<br />

Ou, de outra forma:<br />

4 80<br />

= 0, 8 = = 80%<br />

5 100<br />

Resposta<br />

80%<br />

04. Unicap-PE<br />

Determine, em reais, 10% do valor de um<br />

bem, sabendo que 15% do preço do citado<br />

bem é R$ 18,00.<br />

Resolução<br />

Valor do bem = x<br />

15% · x = 18<br />

0,15x = 18<br />

x = 18<br />

0,<br />

15<br />

x = R$ 120,00<br />

∴10% de R$ 120,00 = R$ 12,00<br />

Resposta<br />

R$ 12,00<br />

05. UFRGS-RS<br />

O gráfico abaixo representa o valor de um dólar<br />

em reais em diferentes datas do ano de<br />

2003.<br />

R$<br />

4,0<br />

3,5<br />

3,0<br />

2,5<br />

2,0<br />

1,5<br />

1,0<br />

0,5<br />

0,0<br />

Evolução das cotações da moeda norte-americana<br />

3,533<br />

3,526<br />

3,563<br />

3,353<br />

2,890<br />

2,966<br />

2,872<br />

2,966<br />

2,967<br />

01/1 31/1 28/2 31/3 30/4 31/5 30/6 31/7 31/8 Dia<br />

A partir desses dados, pode-se afirmar que, no<br />

primeiro semestre de 2003, o real, em relação<br />

ao dólar:<br />

a. desvalorizou 0,661.<br />

b. desvalorizou mais de 10%.<br />

c. manteve seu valor.<br />

d. valorizou menos de 10%.<br />

e. valorizou mais de 20%.<br />

Resolução<br />

No início do semestre:<br />

1 dólar = R$ 3,533<br />

1<br />

Logo: 1 real =<br />

3,<br />

533<br />

No final do semestre:<br />

1 dólar = 2,872 reais<br />

1<br />

Logo: 1 real =<br />

2,<br />

872<br />

Montando a equação da variação do real, temos:<br />

1 1 3,<br />

533<br />

· x = → x = → x ≅ 1,<br />

23<br />

3,<br />

533 2,<br />

872 2,<br />

872<br />

Portanto, uma valorização de 23%.<br />

Resposta<br />

E<br />

06. ENEM<br />

Para se obter 1,5 kg do dióxido de urânio puro,<br />

matéria-prima para a produção de combustível<br />

nuclear, é necessário extrair-se e tratar-se<br />

1,0 tonelada de minério. Assim, o rendimento<br />

(dado em % em massa) do tratamento do minério<br />

até chegar ao dióxido de urânio puro é de:<br />

a. 0,10%<br />

b. 0,15%<br />

c. 0,20%<br />

d. 1,5%<br />

e. 2,0%<br />

Resolução<br />

Massa do minério = 1,0 t = 1.000 kg<br />

Massa do dióxido de urânio puro = 1,5 kg<br />

1.000 kg –––––– 100%<br />

1,5 kg –––––– x<br />

x = 0,15%<br />

Resposta<br />

B<br />

23


<strong>Matemática</strong><br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

07. Unicamp-SP modificado<br />

Quando uma determinada marca de café custa<br />

R$12,00 o quilo, seu preço representa 40% do<br />

preço do quilo de outra marca de café. Qual o<br />

preço do quilo desse café?<br />

Resolução<br />

Seja x o preço do quilo do café, assim 12 = 0,4 x<br />

12<br />

∴ x = = 30.<br />

0,<br />

4<br />

Resposta<br />

O preço do quilo é R$ 30,00.<br />

08. ENEM<br />

A escolaridade dos jogadores de futebol nos<br />

grandes centros é maior do que se imagina,<br />

como mostra a pesquisa abaixo, realizada com<br />

os jogadores profissionais dos quatro principais<br />

clubes de futebol do Rio de Janeiro.<br />

60<br />

40<br />

20<br />

0<br />

14<br />

Fundamental<br />

incompleto<br />

16<br />

Fundamental<br />

Total: 112 jogadores<br />

14<br />

Médio<br />

incompleto<br />

54<br />

Médio<br />

14<br />

Superior<br />

incompleto<br />

O Globo, 24/7/2005.<br />

De acordo com esses dados, o percentual dos<br />

jogadores dos quatro clubes que concluíram o<br />

Ensino Médio é de, aproximadamente:<br />

a. 14%<br />

b. 48%<br />

c. 54%<br />

d. 60%<br />

e. 68%<br />

Resolução<br />

Observando o gráfico, o número de jogadores<br />

que concluiu o Ensino Médio é 68, sendo 54<br />

apenas do Ensino Médio e 14 do Superior incompleto<br />

(que concluíram obrigatoriamente o<br />

Ensino Médio).<br />

Assim, num total de 112 jogadores, o percentual<br />

dos jogadores dos quatro clubes que concluiu<br />

o Ensino Médio é 68 = 0, 607.<br />

112<br />

Logo, a melhor alternativa é a que traz 60%.<br />

Resposta<br />

D<br />

5. Lucro<br />

Chamamos de lucro a diferença entre o preço de venda e o preço de custo.<br />

Lucro = preço de venda – preço de custo.<br />

Caso essa diferença seja negativa, ela será chamada de prejuízo.<br />

Assim, podemos escrever:<br />

Preço de custo + lucro = preço de venda<br />

Preço de custo – prejuízo = preço de venda<br />

Podemos expressar o lucro na forma de porcentagem de duas formas:<br />

PV-13-11<br />

Lucro sobre o custo =<br />

Lucro sobre a venda =<br />

lucro<br />

preço de custo · 100<br />

%<br />

lucro<br />

preço de venda · 100<br />

%<br />

Observação – A mesma análise pode ser feita para o caso de prejuízo.<br />

24


<strong>Matemática</strong> básica<br />

<strong>Matemática</strong><br />

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS<br />

PV-13-11<br />

01. PUC-SP<br />

A semirreta representada no gráfico seguinte<br />

expressa o custo de produção C, em reais, de n<br />

quilos de certo produto.<br />

180<br />

80<br />

C (reais)<br />

0 20 n (quilogramas)<br />

Se o fabricante vender um quilo desse produto<br />

a R$ 102,00, a porcentagem de lucro sobre o<br />

preço de custo será de:<br />

a. 25%<br />

b. 20%<br />

c. 18%<br />

d. 15%<br />

e. 14%<br />

Resolução<br />

Se para 20 quilos o preço aumenta R$ 100,00,<br />

para cada 1 quilo, aumenta R$ 5,00.<br />

Custo de 1 quilo = R$ 102,00<br />

L = R$ 17,00<br />

L<br />

C = 17<br />

= 0, 2<br />

85<br />

= 20%<br />

Resposta<br />

B<br />

6. Aumento percentual<br />

02. Fuvest-SP<br />

Um vendedor ambulante vende os seus produtos<br />

com lucro de 50% sobre o preço de venda.<br />

Então, o seu lucro sobre o preço de custo é<br />

de:<br />

a. 10%<br />

b. 25%<br />

c. 33,333...%<br />

d. 100%<br />

e. 120%<br />

Resolução<br />

Sejam:<br />

L : lucro, P c : preço de custo e P v : preço de venda<br />

L = 0, 50 · Pv<br />

() I<br />

PC + L = PV ⇒ PC + 0, 50 · PV = PV<br />

PC = 0, 50 · PV ⇒ PV = 2 · PC<br />

( II)<br />

Substituindo () I em ( II), temos :<br />

L = 0, 5 · 2 · P ⇒ L = P<br />

C<br />

Portanto, o lucro representa 100% do preço de<br />

custo.<br />

Resposta<br />

D<br />

Consideremos um valor inicial V que deve sofrer um aumento de p% de seu valor. Chamemos de<br />

A o valor do aumento e V A o valor após o aumento. Então:<br />

C<br />

p<br />

A = p %<br />

de V<br />

= ⋅ V 100<br />

p<br />

VA = V + A = V + ⋅ V<br />

100<br />

p<br />

V A<br />

V<br />

⎛<br />

⎞ = ⎜<br />

1<br />

+<br />

⎝<br />

⎟ ⋅ 100 ⎠<br />

25


<strong>Matemática</strong><br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

em que<br />

⎛ p ⎞<br />

p<br />

1 +<br />

⎝<br />

⎜ 100 ⎠<br />

⎟ é o fator de aumento.<br />

VD V D V V<br />

100<br />

⋅<br />

D = p %<br />

de V<br />

=<br />

p<br />

100<br />

⋅ V<br />

70 1,5% 0,985 0,985 · 70<br />

Exemplos<br />

p<br />

Valor Aumento Fator de Valor após<br />

⎛<br />

⎞<br />

D<br />

inicial percentual aumento aumento<br />

V<br />

⎜ 1 –<br />

⎝<br />

⎟ ⋅ 100 ⎠<br />

50 24% 1,24 1,24 · 50<br />

40 5% 1,05 1,05 · 40 em que ⎛<br />

1– ⎞<br />

⎝<br />

⎜ 100 ⎠<br />

⎟<br />

é o fator de desconto.<br />

70 250% 3,50 3,50 · 70<br />

Exemplos<br />

7. Desconto percentual<br />

Valor Desconto Fator de Valor após<br />

Consideremos um valor inicial V que deve sofrer<br />

um desconto de p% de seu valor. Chame-<br />

inicial percentual desconto desconto<br />

mos de D o valor do desconto e V D o valor após 50 24% 0,76 0,76 · 50<br />

o desconto. Então:<br />

40 5% 0,95 0,95 · 40<br />

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS<br />

01.<br />

Dado o valor V, exprimir em função de V:<br />

a. o valor de um aumento de 25%;<br />

b. o valor após um aumento de 25%;<br />

c. o valor de um desconto de 45%;<br />

d. o valor após um desconto de 45%.<br />

Resolução<br />

25<br />

a. 25% de V =<br />

100 · V = 0,25 V<br />

b. V + 25% de V = V + 25 · V = V + 0,25 V = 1,25 V<br />

100<br />

c. 45% de V = 45<br />

100 · V = 0,45 V<br />

45<br />

d. V – 45% de V = V – · V = V – 0,45 V = 0,55 V<br />

100<br />

Resposta<br />

a. 0,25 V<br />

b. 1,25 V<br />

c. 0,45 V<br />

d. 0,55 V<br />

02. Fuvest-SP<br />

Uma certa mercadoria, que custava R$ 12,50,<br />

teve um aumento, passando a custar R$ 13,50.<br />

A majoração sobre o preço antigo é de:<br />

a. 1,0%<br />

b. 10,0%<br />

c. 12,5%<br />

d. 8,0%<br />

e. 10,8%<br />

Resolução<br />

Seja f A o fator de aumento.<br />

Assim:<br />

13,<br />

50<br />

12, 50⋅ fA<br />

= 13,<br />

50 ⇒ fA<br />

= = 1,<br />

08<br />

12,<br />

50<br />

O aumento foi de 8%.<br />

Resposta<br />

D<br />

PV-13-11<br />

26


<strong>Matemática</strong> básica<br />

<strong>Matemática</strong><br />

PV-13-11<br />

03. Uespi<br />

Joana e Marta vendem um perfume a domicílio.<br />

Joana dá desconto de R$ 10,00 sobre o<br />

preço do perfume e recebe de comissão 15%<br />

do preço de venda. Marta vende o mesmo<br />

perfume com desconto de R$ 20,00 e recebe<br />

30% de comissão sobre o preço de venda. Se<br />

as duas recebem o mesmo valor de comissão,<br />

qual o preço do perfume?<br />

a. R$ 26,00<br />

b. R$ 27,00<br />

c. R$ 28,00<br />

d. R$ 29,00<br />

e. R$ 30,00<br />

Resolução<br />

Preço do perfume = x<br />

Joana vende por x – 10 e ganha 0,15 · (x – 10)<br />

Marta vende por x – 20 e ganha 0,3 · (x – 20)<br />

0,15 · (x – 10) = 0,3 · (x – 20)<br />

x = R$ 30,00<br />

Resposta<br />

E<br />

04. Vunesp<br />

O fabricante de determinada marca de papel higiênico<br />

fez uma “maquiagem” no seu produto,<br />

substituindo as embalagens com quatro rolos,<br />

cada um com 40 metros, que custavam R$ 1,80,<br />

por embalagens com quatro rolos, cada um<br />

com 30 metros, com custo de R$ 1,62.<br />

Nessas condições, pode-se concluir que o preço<br />

do papel higiênico foi:<br />

a. aumentado em 10%.<br />

b. aumentado em 20%.<br />

c. aumentado em 25%.<br />

d. aumentado em 10%.<br />

e. mantido o mesmo.<br />

Resolução<br />

Seja x 1 : preço do metro na 1ª embalagem<br />

x 2 : preço do metro na 2ª embalagem<br />

f: fator (aumento ou desconto)<br />

x<br />

x<br />

1<br />

2<br />

1,<br />

80<br />

= = 0,<br />

045 centavos<br />

40<br />

1,<br />

62<br />

= = 0,<br />

054 centavos<br />

30<br />

5,4 = f · 4,5<br />

f = 5 , 4<br />

4,<br />

5<br />

f = 1,2<br />

∴ o aumento foi de 20%.<br />

Resposta<br />

B<br />

05. Uespi<br />

Um artigo é vendido à vista com 15% de desconto<br />

ou em duas parcelas iguais, sem desconto,<br />

uma paga no ato da compra e a outra após<br />

um mês. Quais os juros mensais embutidos na<br />

compra a prazo? Indique o inteiro mais próximo.<br />

a. 41%<br />

b. 42%<br />

c. 43%<br />

d. 44%<br />

e. 45%<br />

Resolução<br />

Preço do produto = x<br />

À vista = 0,85 x<br />

⎧1ª parcela = 0,<br />

5 x<br />

A prazo⎨<br />

⎩2ª parcela = 0,<br />

5x<br />

Se vendesse sem juros, na segunda parcela deveria<br />

pagar 0,35x.<br />

Logo, os juros são: 0,35x · j = 0,5x; J = fator de<br />

aumento<br />

j @ 1,42 ∴ aumento aproximado de 42%<br />

Resposta<br />

B<br />

27


<strong>Matemática</strong><br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

8. Aumentos e descontos sucessivos<br />

A. Aumentos sucessivos<br />

Consideremos um valor inicial V, que irá sofrer<br />

dois aumentos sucessivos de p 1 % e p 2 %. Sendo<br />

V 1 o valor após o primeiro aumento, temos:<br />

V<br />

1<br />

= p1<br />

V ⋅ ⎛<br />

1 + ⎞<br />

⎝<br />

⎜ 100 ⎠<br />

⎟<br />

Sendo V 2 o valor após o segundo aumento, temos:<br />

V<br />

= p2<br />

V ⋅ ⎛<br />

1 + ⎞<br />

⎝<br />

⎜ 100 ⎠<br />

⎟<br />

2 1<br />

⎛<br />

p<br />

⎞<br />

V 2<br />

= V ⋅ 1 +<br />

⎜<br />

1<br />

⎝ 100<br />

⎟<br />

⎠ ⎛<br />

1<br />

p<br />

2<br />

⎞<br />

⋅ ⎜<br />

+<br />

⎝ 100<br />

⎟<br />

⎠<br />

B. Descontos sucessivos<br />

Sendo V um valor inicial, vamos considerar<br />

que ele irá sofrer dois descontos sucessivos de<br />

p 1 % e p 2 %.<br />

Sendo V 1 o valor após o primeiro desconto,<br />

temos:<br />

V<br />

1<br />

= p1<br />

V ⋅ ⎛ ⎝ ⎜ 1–<br />

⎞<br />

100 ⎠<br />

⎟<br />

Sendo V 2 o valor após o segundo desconto,<br />

temos:<br />

V<br />

= p2<br />

V ⋅ ⎛ ⎝ ⎜ 1–<br />

⎞<br />

100 ⎠<br />

⎟<br />

2 1<br />

V 2 = V 1<br />

⋅<br />

⎛ 1 ⎝ ⎜⎛ p<br />

1 ⎞<br />

100 ⎛<br />

p<br />

2<br />

⎞<br />

– 1<br />

⎟<br />

⎠ ⋅ ⎜<br />

⎝<br />

– 100<br />

⎟<br />

⎠<br />

C. Aumento e desconto sucessivos<br />

(Desconto e aumento sucessivo)<br />

Seja V um valor inicial, vamos considerar que<br />

irá sofrer um aumento de p 1 % e, sucessivamente,<br />

um desconto de p 2 %.<br />

Sendo V 1 o valor após o aumento, temos:<br />

V<br />

1<br />

= p1<br />

V ⋅ ⎛<br />

1 + ⎞<br />

⎝<br />

⎜ 100 ⎠<br />

⎟ ⋅<br />

Sendo V 2 o valor após o desconto, temos:<br />

V<br />

= p2<br />

V ⋅ ⎛ ⎝ ⎜ 1–<br />

⎞<br />

100 ⎠<br />

⎟<br />

2 1<br />

⎛<br />

p<br />

1 ⎞<br />

V 2<br />

= V ⋅ 1 +<br />

1<br />

⎜<br />

⎝ 100 ⎟<br />

⎠ ⋅⎛<br />

⎛<br />

p<br />

2<br />

⎞<br />

⎜ –<br />

⎝ 100<br />

⎟<br />

⎠<br />

Observação: Se for um desconto seguido de<br />

aumento, teremos:<br />

V<br />

2<br />

= p1 p2<br />

V ⋅ ⎛ ⎝ ⎜1 ⎞ 1 100 ⎠<br />

⎟ ⋅ ⎛<br />

+ ⎞<br />

–<br />

⎝<br />

⎜ 100 ⎠<br />

⎟<br />

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS<br />

PV-13-11<br />

01. FGV-SP<br />

Certo capital C aumentou em R$ 1.200,00 e,<br />

em seguida, esse montante decresceu 11%,<br />

resultando em R$ 32,00 a menos do que C.<br />

Sendo assim, o valor de C, em R$, é:<br />

a. 9.600,00<br />

b. 9.800,00<br />

c. 9.900,00<br />

d. 10.000,00<br />

e. 11.900,00<br />

Resolução<br />

Chamaremos C de capital e M de montante.<br />

Logo, teremos o sistema:<br />

⎧M<br />

= C + 1.<br />

200 ⎧M–<br />

C = 1.<br />

200<br />

⎨<br />

⇒ ⎨<br />

⎩M– 0,<br />

11 M = C – 32 ⎩0,<br />

89 M– C = – 32<br />

,<br />

Multiplicando a segunda equação inteira por<br />

(–1), temos:<br />

28


<strong>Matemática</strong> básica<br />

<strong>Matemática</strong><br />

⎧M–<br />

C = 1.<br />

200<br />

⎨<br />

⇒ M–<br />

0, 89 M = 1.<br />

232 ⇒<br />

⎩–<br />

0,89 M + C = 32<br />

1.<br />

232<br />

⇒ 0, 11M<br />

= 1.<br />

232 ⇒ M = = 11.<br />

200<br />

0,<br />

11<br />

Como M = 11.200, temos, da primeira equação:<br />

M – C = 1.200 ⇒ 11.200 – C = 1.200 ⇒ – C<br />

= 1.200 – 11.200 ⇒ C = 10.000<br />

Resposta<br />

D<br />

02. Vunesp<br />

Uma instituição bancária oferece um rendimento<br />

de 15% ao ano para depósitos feitos<br />

numa certa modalidade de aplicação financeira.<br />

Um cliente deste banco deposita 1.000<br />

reais nessa aplicação. Ao final de n anos, o capital<br />

que esse cliente terá em reais, relativo a<br />

esse depósito, é:<br />

a. 1.000 + 0,15 n<br />

b. 1.000 – 0,15 n<br />

c. 1.000 · 0,15 n<br />

d. 1.000 + 1, 15 n<br />

e. 1.000 · 1,15 n<br />

Resolução<br />

n<br />

⎛ p ⎞<br />

VA<br />

= + v<br />

⎝<br />

⎜1 ⎠<br />

⎟ ⋅ 100<br />

V<br />

V<br />

A<br />

A<br />

⎛ 15 ⎞<br />

= +<br />

⎝<br />

⎜1<br />

⎠<br />

⎟ ⋅ 1.<br />

000<br />

100<br />

= 1. 000 ⋅ ( 1, 15)<br />

n<br />

n<br />

03. Fuvest-SP<br />

O preço de uma mercadoria subiu 25%. Calcule<br />

a porcentagem que se deve reduzir do seu<br />

preço atual para que volte a custar o que custava<br />

antes do aumento.<br />

Resolução<br />

Se a mercadoria custa x, então, com o aumento<br />

de 25%, ela custará:<br />

1 5<br />

x + x = x<br />

4 4<br />

Vfinal<br />

· desconto = Vinicial<br />

5<br />

x ⋅ D = x<br />

4<br />

x<br />

D =<br />

5<br />

x<br />

4<br />

4<br />

D =<br />

5<br />

D = 0,<br />

8<br />

∴ logo, o desconto terá sido de 20%.<br />

04. PUC-SP<br />

Descontos sucessivos de 20% e 30% são equivalentes<br />

a um único desconto de:<br />

a. 25%<br />

b. 26%<br />

c. 44%<br />

d. 45%<br />

e. 50%<br />

Resolução<br />

PV-13-11<br />

Resposta<br />

E<br />

VD<br />

= ⎛ V<br />

⎝ ⎜ 20 ⎞<br />

⎠<br />

⎟ ⋅ ⎛ ⎝ ⎜<br />

30 ⎞<br />

1– 1–<br />

⎠<br />

⎟ ⋅<br />

100 100<br />

V = 0, 8 ⋅ 0, 7 ⋅ V = 0,<br />

56 ⋅ V<br />

V<br />

D<br />

D<br />

= 0, 56 V = ⎛ V<br />

⎝ ⎜ 44 ⎞<br />

1–<br />

⎠<br />

⎟ ⋅<br />

100<br />

Assim, o valor do desconto é de 44%.<br />

29


<strong>Matemática</strong><br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

CAPÍTULO 05 MÚLTIPLOS E DIVISORES<br />

1. Conceitos básicos<br />

A. Números naturais<br />

Os números 0, 1, 2, 3, ... formam o conjunto<br />

dos números naturais, que é representado<br />

pelo símbolo .<br />

Assim:<br />

= {0, 1, 2, 3,...}<br />

Representamos o conjunto dos números naturais<br />

não nulos por *.<br />

Assim:<br />

* = (1, 2, 3, ...} = N – {0}<br />

B. Números inteiros<br />

Os números..., –3, –2, –1, 0, 1, 2, 3, ... formam<br />

o conjunto dos números inteiros, que é repressentado<br />

pelo símbolo ¢. Assim:<br />

¢ = {..., –3, –2, –1, 2, 3,...}<br />

Representamos o conjunto dos números inteiros<br />

não nulos por ¢*.<br />

Assim sendo:<br />

¢* = {..., –3, –2, –1, 1, 2, 3, ...}<br />

Observemos algumas outras notações:<br />

• ¢ + : conjunto dos inteiros não negativos:<br />

¢ + = (0, 1, 2, 3, ...} = <br />

• ¢ – : conjunto dos inteiros não positivos:<br />

¢ – = {..., –3, –2, –1, 0}<br />

• ¢ * + : conjunto dos inteiros positivos:<br />

¢ * + = {1, 2, 3, ...} = *<br />

• ¢* – : conjunto dos inteiros negativos:<br />

¢* – :{..., –3, –2, –1}.<br />

C. Divisor de um número inteiro<br />

Dados dois números inteiros, d e n, d é um divisor<br />

ou fator de n se existir um número inteiro<br />

k, satisfazendo: n = k · d.<br />

Exemplos<br />

1. 2 é um divisor de 6, pois 2 · 3 = 6. Nesse<br />

caso, 3 seria o valor de k.<br />

2. 5 é um fator de –35, pois 5 · (–7) = – 35,<br />

nesse caso, –7 seria o valor de k.<br />

3. Zero é divisor de zero, pois 0 · (k) = 0,<br />

para qualquer valor inteiro de k.<br />

No entanto, 0(zero) não é divisor de 5, pois<br />

não existe um inteiro k, tal que:<br />

0 · k = 5<br />

Observemos que 1 é divisor de qualquer<br />

número inteiro k, pois sempre vai existir um<br />

número inteiro k tal que:<br />

1 · k = k<br />

Indicaremos por D (n) todos os divisores inteiros<br />

do número inteiro n.<br />

Observemos algumas outras notações:<br />

• D * + (n): divisores inteiros positivos (ou naturais)<br />

do número inteiro n.<br />

• D* – ( n) : divisores inteiros negativos do número<br />

inteiro n.<br />

Observação: Sendo n não nulo<br />

D * + (n) = D+ (n) e D*<br />

–<br />

(n) = D<br />

–<br />

(n)<br />

D. Múltiplos de um número inteiro<br />

Dados dois números inteiros d e n, n é um<br />

múltiplo de d se existir um número inteiro k,<br />

satisfazendo: n = k · d.<br />

1. 35 é múltiplo de 5, pois 35 = 7 · 5. Nesse<br />

caso, 7 seria o valor de k.<br />

2. – 38 é múltiplo de 2, pois – 38 = – 19 · 2.<br />

Nesse caso, – 19 seria o valor de k.<br />

3. Zero é múltiplo de qualquer número inteiro<br />

d, pois 0 = 0 · (d), para qualquer<br />

valor inteiro de d.<br />

Indicaremos por M(d) todos os múltiplos<br />

inteiros do número inteiro.<br />

Observemos algumas outras notações:<br />

• M + (d): múltiplos inteiros não negativos<br />

(ou naturais) do número inteiro d.<br />

• M – (d): múltiplos inteiros não positivos<br />

do número inteiro d.<br />

• M * + (d): múltiplos inteiros positivos do<br />

número inteiro d.<br />

• M * + (d): múltiplos inteiros negativos do<br />

número inteiro d.<br />

PV-13-11<br />

30


<strong>Matemática</strong> básica<br />

<strong>Matemática</strong><br />

E. Paridade de números inteiros<br />

Dizemos que um número inteiro a é par se, e<br />

somente se, a ∈M(2). Sendo, então, a um múltiplo<br />

de 2, temos que a forma geral de apresentarmos<br />

um número par é:<br />

a = 2k, em que k ∈ ¢<br />

Dizemos que um número inteiro b é ímpar se,<br />

e somente se, b ∉ M(2). A forma geral de apresentarmos<br />

um número ímpar é:<br />

Na última divisão, o quociente já é menor que<br />

o divisor e ainda não obtivemos divisão exata,<br />

portanto o 673 é um número primo.<br />

Observações importantes<br />

1) Os números –1, 0 e 1 não são classificados<br />

nem como primo nem como<br />

número composto.<br />

2) Todo número composto pode ser fatorado<br />

ou decomposto num produto<br />

de fatores primos.<br />

PV-13-11<br />

b = 2k + 1, em que k ∈ ¢<br />

F. Números primos e compostos<br />

Um número inteiro é dito número primo quando<br />

na sua relação de divisores inteiros tivermos<br />

apenas quatro divisores.<br />

p é primo ⇔ n [D(p)] = 4<br />

Um número inteiro é dito número composto<br />

quando na sua relação de divisores inteiros tivermos<br />

mais de quatro divisores.<br />

a é composto ⇔ n [D(a)] ≥ = 4.<br />

Para reconhecermos se um número é primo,<br />

devemos dividir este número, sucessivamente,<br />

pelos números primos: 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, ...<br />

até obtermos um quociente x menor ou igual<br />

ao divisor. Se até então não tivermos obtido<br />

divisão exata, dizemos que o número é primo.<br />

Exemplos<br />

a) Reconhecer se o número 673 é primo.<br />

673 2<br />

1 336<br />

673 5<br />

3 134<br />

673 13<br />

2 61<br />

673 17<br />

10 39<br />

673 23<br />

6 29<br />

673 3<br />

1 224<br />

673 7<br />

1 96<br />

673 13<br />

10 51<br />

673 19<br />

8 35<br />

673 29<br />

6 23<br />

G. Divisibilidade aritmética<br />

Podemos verificar quando um número é divisível<br />

por outro efetuando a operação de divisão.<br />

Existem, porém, critérios que nos permitem<br />

reconhecer a divisibilidade entre dois números<br />

sem que façamos a divisão. Tais critérios se<br />

aplicam aos principais e mais usados divisores,<br />

como observaremos a seguir:<br />

• divisibilidade por 2: um número é divisível<br />

por 2 quando for par.<br />

• divisibilidade por 3: um número é<br />

divisível por 3 quando a soma dos<br />

algarismos que o formam resultar em<br />

um número múltiplo de 3.<br />

Exemplos<br />

3.210 é divisível por 2, pois é par, e também é<br />

divisível por 3, pois a soma dos algarismos<br />

3 + 2 + 1 + 0 = 6 é divisível por 3.<br />

• divisibilidade por 4: um número é divisível<br />

por 4 quando o número formado<br />

pelos seus dois últimos algarismos da<br />

direita for divisível por 4.<br />

Exemplo<br />

1.840 é divisível por 4, pois os dois últimos algarismos,<br />

40, é divisível por 4.<br />

• divisibilidade por 5: um número é divisível<br />

por 5 quando o seu algarismo da<br />

unidade for zero ou cinco.<br />

• divisibilidade por 6: um número é divisível<br />

por 6 quando for divisível, separadamente,<br />

por 2 e por 3.<br />

• divisibilidade por 8: um número é divisível<br />

por 8 quando o número formado<br />

pelos três últimos algarismos da direita<br />

for divisível por 8.<br />

31


<strong>Matemática</strong><br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

Exemplo<br />

35.712 é divisível por 8, pois 712 é divisível por 8.<br />

• divisibilidade por 9: um número é divisível<br />

por 9 quando a soma dos algarismos<br />

que o formam resultar em um<br />

número múltiplo de 9.<br />

Teremos, finalmente, a fatoração completa do<br />

número 90:<br />

90 = 2 · 3 · 3 · 5<br />

Como procedimento geral, podemos estabelecer<br />

uma regra para a decomposição de um<br />

número natural em fatores primos.<br />

Exemplo<br />

18.711 é divisível por 9, pois:<br />

1 + 8 + 7 + 1 + 1 = 18 é múltiplo de 9.<br />

• divisibilidade por 10: um número é<br />

divisível por 10 quando o seu algarismo<br />

da unidade for zero.<br />

• divisibilidade por 11: um número é<br />

divisível por 11 quando a diferença entre as<br />

somas dos valores absolutos dos algarismos<br />

de posição ímpar e a dos algarismos<br />

de posição par for divisível por 11.<br />

Exemplo<br />

83.765 é divisível por 11, pois a diferença<br />

da soma dos algarismos de posição<br />

ímpar (5 + 7 + 8 = 20) e a soma dos<br />

algarismos de posição par (3 + 6 = 9) é<br />

um número divisível por 11.<br />

• divisibilidade por 12: um número é<br />

divisível por 12 quando for divisível,<br />

separadamente, por 3 e por 4.<br />

H. Fatoração numérica<br />

Todo número composto pode ser decomposto<br />

ou fatorado num produto de números primos.<br />

Assim, por exemplo, o número 90, que não é<br />

primo, pode ser decomposto como:<br />

90 = 2 · 45<br />

O número 45, por sua vez, sendo composto,<br />

pode ser fatorado na forma:<br />

45 = 3 · 15<br />

Dessa forma, poderíamos apresentar o número<br />

90 com uma fatoração:<br />

90 = 2 · 3 · 15<br />

Sendo o número 15 também um número composto,<br />

podemos apresentá-lo através do seguinte<br />

produto:<br />

15 = 3 · 5<br />

Regra<br />

Para decompormos um número natural em<br />

fatores primos, dividimos o número dado<br />

pelo seu menor divisor primo; dividimos o<br />

quociente obtido pelo seu menor divisor<br />

primo e procedemos da mesma maneira<br />

com os demais quocientes obtidos até chegarmos<br />

a um quociente igual a 1. O produto<br />

indicado de todos os fatores primos obtidos<br />

representa o número fatorado.<br />

Exemplos<br />

90<br />

45<br />

15<br />

5<br />

1<br />

2<br />

3<br />

3<br />

5<br />

300<br />

150<br />

75<br />

25<br />

5<br />

1<br />

2<br />

2<br />

3<br />

5<br />

5<br />

72<br />

36<br />

18<br />

9<br />

3<br />

1<br />

90 = 2 · 3 2 · 5 300 = 2 2 · 3 · 5 2 72 = 2 3 · 3 2<br />

I. Número de divisores de<br />

um número natural<br />

Determinação dos divisores naturais do<br />

número 20<br />

Decomposição prima do número 20: 20 = 2 2 · 5<br />

Divisores de 20:<br />

2 0 · 5 0 = 1<br />

2 0 · 5 1 = 5<br />

2 1 · 5 0 = 2<br />

2 1 · 5 1 = 10<br />

2 2 · 5 0 = 4<br />

2 2 · 5 1 = 20<br />

D(20) = {1; 2; 4; 5; 10; 20}<br />

Observação: É possível provar que:<br />

2<br />

2<br />

2<br />

3<br />

3<br />

PV-13-11<br />

32


<strong>Matemática</strong> básica<br />

<strong>Matemática</strong><br />

PV-13-11<br />

Regra<br />

O número de divisores naturais de um número<br />

natural N é igual ao produto dos expoentes<br />

dos seus fatores primos aumentado,<br />

cada expoente, do número 1.<br />

Assim, se N = a α · b β · c γ<br />

, com a, b e c primos,<br />

temos:<br />

n[D + (N)] = (α + 1) · (β + 1) · (γ + 1)<br />

Exemplo<br />

No exemplo anterior, n[D(20)] = (2 + 1) · (1 + 1) = 6<br />

Como observação, podemos estabelecer que<br />

o número de divisores inteiros de um número<br />

natural é o dobro do número de divisores naturais,<br />

pois a cada divisor natural existem dois<br />

divisores inteiros: um positivo e o oposto .<br />

Assim:<br />

n[D(N)] = 2 · n[D + (N)]<br />

Exemplo<br />

Consideremos: 60 = 2 2 · 3 1 · 5 1<br />

Temos que o número de divisores naturais de<br />

60 é:<br />

n[D + (60)] = (2 + 1) · (1 + 1) · (1 + 1) = 12<br />

Temos que, a partir desse resultado, o número<br />

de divisores inteiros de 60 é:<br />

n[D(60)] = 2 · n[D + (60)] = 2 · 12 = 24<br />

J. Determinação dos divisores<br />

de um número natural<br />

Regra<br />

Para estabelecermos os divisores de um<br />

número natural, inicialmente, devemos decompor<br />

o número em fatores primos e, à<br />

direita dessa fatoração, passamos um traço<br />

vertical. A seguir, colocamos ao lado direito<br />

do traço e acima do primeiro fator o número<br />

1. Os demais divisores do número dado são<br />

obtidos a partir da unidade, multiplicando-se<br />

cada um dos fatores primos que estão à esquerda<br />

do traço pelos números que estão à<br />

direita e situados acima dele, evitando-se as<br />

repetições.<br />

Exemplo<br />

Determinar os divisores naturais do número<br />

natural 60.<br />

1<br />

60 2 2 D+<br />

( 60)<br />

30<br />

15<br />

5<br />

1<br />

2<br />

3<br />

5<br />

4<br />

3, 6,<br />

12<br />

5, 10, 20, 15, 30,<br />

60<br />

D ( 60) { 1, 2, 3, 4, 5, 6, 10, 12, 15, 20, 30, 60}<br />

+<br />

=<br />

2. Propriedades<br />

Os múltiplos e os divisores dos números naturais<br />

apresentam algumas propriedades que<br />

nos são muito úteis e que passaremos a estudar<br />

a seguir.<br />

• Propriedade 1<br />

Se um número natural P dividido por um número<br />

natural d deixa resto r, então (P – r) é<br />

múltiplo de d.<br />

Justificativa<br />

P d<br />

r q ⇒ P = d ⋅ q + r ⇒ P – r = d ⋅ q<br />

Portanto, (P – r) é múltiplo de d.<br />

Exemplo<br />

45 6<br />

3 7 ⇒ 45 – 3 = 42 que é, de fato, um<br />

múltiplo do divisor 6.<br />

• Propriedade 2<br />

Se um número natural P dividido por um número<br />

natural d deixa resto r, então P + (d – r)<br />

é um múltiplo de d.<br />

Justificativa<br />

P d ⇒ P = d ⋅ q + r ( igualdade I)<br />

r q<br />

33


<strong>Matemática</strong><br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

Adicionando-se (d – r) aos dois membros da<br />

igualdade I, teremos:<br />

P + (d – r) = d · q + r + (d – r)<br />

P + (d – r) = d · q + d<br />

Assim:<br />

P + (d – r) = d · (q + 1)<br />

Portanto, P + (d – r) é um múltiplo de d.<br />

Exemplo<br />

45 6 ⇒ 45 + ( 6 – 3)<br />

= 48 , que é, de fato, um<br />

3 7<br />

múltiplo do divisor 6.<br />

• Propriedade 3<br />

Se um número A é múltiplo de um número<br />

B, então o número A será múltiplo de todos<br />

os divisores de B.<br />

Justificativa<br />

Sendo A um múltiplo de B, temos que:<br />

A = k · B, onde k ∈ ¢ (I).<br />

Sendo d um divisor qualquer de B, temos que:<br />

B = k 1 · d, em que k 1 ∈ ¢ (II)<br />

Substituindo (II) em (I), temos:<br />

A = k · k 1 · d, em que k · k 1 ∈ ¢<br />

Portanto, A é um múltiplo de d.<br />

Exemplo<br />

O número 40 é múltiplo de 20, pois 40 = 20 · 2.<br />

Os divisores naturais de 20 são: 1; 2; 4; 5; 10<br />

e 20.<br />

O número 40 também é múltiplo dos divisores<br />

de 20.<br />

• Propriedade 4<br />

Para um conjunto com n números naturais<br />

não nulos consecutivos, um deles é múltiplo<br />

de n.<br />

Justificativa<br />

Consideremos a sequência dos números naturais<br />

não nulos:<br />

1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16,...<br />

Observemos que os múltiplos do número 3<br />

aparecem de três em três nesta sequência e<br />

que, portanto, qualquer conjunto com três<br />

números consecutivos vai apresentar, necessariamente,<br />

um múltiplo de 3.<br />

Podemos extrapolar a ideia para todos os números<br />

naturais, confirmando a propriedade.<br />

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS<br />

01.<br />

Dado o número inteiro 60:<br />

a. decomponha-o em fatores primos;<br />

b. determine o seu número de divisores<br />

naturais;<br />

c. determine o seu número de divisores<br />

inteiros;<br />

d. determine todos os seus divisores naturais;<br />

e. determine todos os seus divisores inteiros.<br />

Resolução<br />

a. 60 2<br />

30 2<br />

15 3<br />

5 5<br />

1<br />

∴ 60 = 2 2 · 3 · 5<br />

b. D(60) = (2+1) · (1+1) · (1+1) = 12<br />

c. D(60) = 12 ·2 = 24<br />

d.<br />

1<br />

60 2 2<br />

30 2 4<br />

15 3 3, 6, 12<br />

5 5 5, 10, 20, 15, 30, 60<br />

1<br />

D + (60) ={1, 2, 4, 3, 6, 5, 10, 12, 15, 20, 30, 60}<br />

e. D(60) = {±1, ±2, ±3, ±4, ±5, ±6, ±10, ±12,<br />

±15, ±20, ±30, ±60}<br />

PV-13-11<br />

34


<strong>Matemática</strong> básica<br />

<strong>Matemática</strong><br />

PV-13-11<br />

02. UEPB<br />

Se k é um número inteiro positivo, então o<br />

conjunto A formado pelos elementos k 2 + k é,<br />

necessariamente:<br />

a. o conjunto dos inteiros não negativos.<br />

b. um conjunto de múltiplos de 3.<br />

c. um conjunto de números ímpares.<br />

d. um conjunto de números primos.<br />

e. um conjunto de múltiplos de 2.<br />

Resolução<br />

k 2 + k = k(k + 1)<br />

Número par para qualquer k.<br />

Resposta<br />

E<br />

03.<br />

Mostre que se a divisão de um número natural<br />

n, com n positivo, por 5, dá resto 1, então<br />

(n – 1) · (n + 4) é múltiplo de 25.<br />

Resolução<br />

Sabemos que: n 5 ⇒ n = q ⋅ 5 + 1<br />

1 q<br />

Pelas propriedades dos divisores:<br />

• n – 1 é múltiplo de 5 n – 1 = 5 K 1 (1)<br />

• n + (5 – 1) é múltiplo de 5 n + 4 = 5 K 2 (2)<br />

Multiplicando 1 por 2:<br />

(n – 1) (n + 4) = 5 K 1 · 5 K 2<br />

(n – 1) (n + 4) = 25 K 1 · K 2<br />

K 1 · K 2 = K ∈ ¢<br />

Logo, (n – 1) (n + 4) = 25 K<br />

Assim, (n – 1) (n + 4) é múltiplo de 25.<br />

3. Máximo divisor comum<br />

04. UEPE<br />

O número N = 6 3 ·10 4 · 15 x , sendo x um inteiro<br />

positivo, admite 240 divisores inteiros e positivos.<br />

Indique x.<br />

Resolução<br />

A fatoração em primos de N é:<br />

2 7 · 3 3+x · 5 4+x , logo seu número de divisores é<br />

8(4 + x)(5 + x) = 240.<br />

Segue que (4+x)(5+x) = 30<br />

⇒ 20 + 4x + 5x + x 2 = 30<br />

⇒ x 2 + 9x + 10 = m 0<br />

∴ x = 1 ou x = – 10 (não convém)<br />

Resposta<br />

x = 1<br />

05. Fuvest-SP<br />

Um número natural N tem três algarismos.<br />

Quando dele subtraímos 396, resulta o número<br />

que é obtido invertendo-se a ordem dos algarismos<br />

de N. Se, além disso, a soma do algarismo<br />

das centenas e do algarismo das unidades de N é<br />

igual a 8, então o algarismo das centenas de N é:<br />

a. 4<br />

b. 5<br />

c. 6<br />

d. 7<br />

e. 8<br />

Resolução<br />

N = abc<br />

abc − 396 = cba<br />

100a + 10b + c − 396 = 100c + 10b + a<br />

99a<br />

− 99c<br />

= 396<br />

⎧ a − c = 4<br />

⎨<br />

⎩ a + c = 8<br />

a = 6<br />

c = 2<br />

Resposta<br />

C<br />

O máximo divisor comum (MDC) de dois ou mais<br />

números é o maior número, que é divisor comum<br />

de todos os números dados.<br />

35


<strong>Matemática</strong><br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

Podemos estabelecer uma sequência de etapas<br />

até determinarmos o valor do máximo divisor<br />

comum de dois ou mais números como<br />

veremos a seguir, num exemplo.<br />

Consideremos:<br />

1. O número 18 e os seus divisores naturais:<br />

D + (18) = {1, 2, 3, 6, 9, 18}<br />

2. O número 24 e os seus divisores naturais:<br />

D + (24) = {1, 2, 3, 4, 6, 8, 12, 24}<br />

Podemos descrever, agora, os divisores<br />

comuns a 18 e 24:<br />

D + (18) ∩ D + (24) = {1, 2, 3, 6}<br />

Observando os divisores comuns, podemos<br />

identificar o maior divisor comum dos números<br />

18 e 24, ou seja:<br />

MDC (18, 24) = 6<br />

4. Mínimo múltiplo comum<br />

O mínimo múltiplo comum (MMC) de dois<br />

ou mais números é o menor número positivo<br />

que é múltiplo comum de todos os números<br />

dados.<br />

Podemos estabelecer uma sequência de etapas<br />

até determinarmos o valor do mínimo<br />

múltiplo comum de dois ou mais números,<br />

como veremos a seguir, num exemplo.<br />

Consideremos:<br />

1. O número 6 e os seus múltiplos positivos:<br />

M * +(6) = {6, 12, 18, 24, 30, 36, 42, 48, 54,...}<br />

2. O número 8 e os seus múltiplos positivos:<br />

M * + (8) = (8, 16, 24, 32, 40, 48, 56, 64,...}<br />

Podemos descrever, agora, os múltiplos positivos<br />

comuns:<br />

M * + (6) ∩ M * + (8) = {24, 48, 72, ...}<br />

Observando os múltiplos comuns, podemos<br />

identificar o mínimo múltiplo comum dos números<br />

6 e 8, ou seja: MMC (6, 8) = 24.<br />

5. MDC e MMC pelo método<br />

da decomposição isolada<br />

Para determinarmos o MDC e o MMC de vários<br />

números, devemos colocar todos os números<br />

na forma fatorada. Após esse procedimento,<br />

podemos estabelecer:<br />

1) O máximo divisor comum (MDC) dos<br />

núneros é o produto de todos os fatores<br />

comuns às fatorações com os menores<br />

expoentes com os quais eles se apresentam<br />

nas suas respectivas decomposições.<br />

2) O mínimo múltiplo comum (MMC) dos<br />

números é o produto de todos os fatores<br />

existentes nas decomposições, comuns ou<br />

não, considerados com os maiores expoentes<br />

com os quais eles se apresentam<br />

nas suas respectivas decomposições.<br />

Exemplo<br />

Consideremos os números A, B e C já fatorados:<br />

A = 2 3 · 3 · 5 2<br />

B = 2 2 · 5 · 7<br />

C = 2 4 · 3 2 · 5 3<br />

Teremos que:<br />

MDC (A, B, C) = 2 2 · 5 e MMC (A, B, C) = 2 4 · 3 2 · 5 3 · 7<br />

6. MMC e MDC pelo método<br />

da fatoração simultânea<br />

Podemos determinar o MDC e o MMC de dois<br />

ou mais números pelo uso de um procedimento<br />

que prevê a fatoração simultânea de todos<br />

os números dados.<br />

Para este procedimento, inicialmente, decompomos,<br />

simultaneamente, os números, dividindo<br />

sucessivamente pelo menor fator primo<br />

e, no caso de algum número ou quociente não<br />

ser divisível pelo fator primo, o número deve<br />

ser repetido no algoritmo. Obtemos o MMC<br />

multiplicando todos os fatores primos da decomposição.<br />

Podemos, à medida que efetuamos fatoração<br />

simultânea, ir assinalando quais são os farores<br />

primos que dividem, ao mesmo tempo, todos<br />

os números ou quocientes. Obtemos o MDC<br />

multiplicando todos esses fatores assinalados.<br />

PV-13-11<br />

36


<strong>Matemática</strong> básica<br />

<strong>Matemática</strong><br />

PV-13-11<br />

Exemplo<br />

Consideremos os números 2.520 e 2.700:<br />

2. 520, 2.<br />

700<br />

1. 260, 1.<br />

350<br />

2 *<br />

2 *<br />

630,<br />

375 2<br />

315,<br />

675 3 *<br />

105,<br />

225 3 *<br />

35,<br />

75 3<br />

35,<br />

25 5 *<br />

7,<br />

5<br />

7,1<br />

5<br />

7<br />

1,<br />

1<br />

Teremos que:<br />

MDC (2.700, 2.520) = 2 2 · 3 2 · 5 e<br />

MMC (2.700, 2.520) = 2 3 · 3 3 · 5 2 · 7<br />

7. MDC pelo método das<br />

divisões sucessivas<br />

A determinação do MDC pelo método das<br />

divisões sucessivas é um processo desenvolvido<br />

por Euclides e consiste, basicamente,<br />

em dividir o número maior pelo número menor.<br />

Se a divisão for exata, o MDC será o menor<br />

número. Porém, caso a divisão apresente<br />

resto diferente de zero, deveremos dividir o<br />

menor número pelo resto e, assim, sucessivamente,<br />

até chegarmos a uma divisão exata. O<br />

último divisor será o MDC dos números.<br />

Exemplos<br />

a) Determinar o MDC dos números 252 e<br />

140.<br />

1 1 4 quocientes<br />

252 140 112 28<br />

112 28 0 restos<br />

Posteriormente, tomamos o terceiro número<br />

com o MDC dos dois primeiros:<br />

5 2<br />

165 30 15<br />

15 0<br />

MDC (330, 210, 165) = 15<br />

8. Propriedades do MDC e do MMC<br />

• Propriedade 1<br />

MDC (A, B) · MMC (A, B) = A · B<br />

Justificativa<br />

Consideremos os números A e B decompostos<br />

em fatores primos:<br />

α<br />

A = a 1<br />

β<br />

⋅ b 1<br />

γ<br />

⋅ c 1 ⋅ ⋅⋅⋅pε<br />

1<br />

e<br />

α<br />

B = a 2<br />

β γ δ<br />

⋅ b 2 ⋅c 2 ⋅ ⋅⋅⋅p<br />

2<br />

Para o cálculo do MDC (A, B), tomamos os<br />

fatores comuns com os menores expoentes;<br />

para o cálculo do MMC (A, B), tomamos todos<br />

os fatores comuns ou não comuns com os<br />

maiores expoentes. Vamos considerar o caso<br />

do fator a:<br />

α 1 < α 2 , teremos α 1 no MDC e α 2 no MMC.<br />

α 1 > α 2 , teremos α 1 no MMC e α 2 no MDC.<br />

No produto A · B, o fator a terá expoente<br />

(α 1 + α 2 ). No produto MDC (A, B) · MMC (A, B),<br />

o fator a também terá expoente (α 1 + α 2 ).<br />

Fazendo a mesma consideração para todos os<br />

outros fatores primos, verificaremos que os<br />

mesmos fatores, com os mesmos expoentes,<br />

que compõem o produto dos números A e B,<br />

compõem, também, o produto do MDC e o<br />

MMC desses números e, portanto:<br />

MDC (252, 140) = 28<br />

b) Determinar o MDC dos números 330,<br />

210 e 165. Tomemos, inicialmente, os<br />

dois maiores números:<br />

1 1 1 3<br />

330 210 120 90 30<br />

120 90 30 0<br />

MDC (330, 210) = 30<br />

MDC (A, B) · MMC (A, B) = A · B<br />

• Propriedade 2<br />

MDC (k · A, k · B) = k · MDC (A, B)<br />

• Propriedade 3<br />

MMC (k · A, k · B) = k · MMC (A, B)<br />

37


<strong>Matemática</strong><br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

• Propriedade 4<br />

Os divisores comuns de dois ou mais números<br />

naturais são os divisores do MDC desses números.<br />

• Propriedade 5<br />

Os múltiplos comuns de dois ou mais números<br />

naturais são os múltiplos do MMC desses números.<br />

• Propriedade 6<br />

Dois números são considerados primos entre<br />

si se o MDC deles é igual a 1.<br />

Os números 5 e 7 são primos entre si, bem<br />

como 4 e 9, pois MDC (5, 7) = 1 e MDC (4, 9) = 1.<br />

Notemos que, para que os números sejam primos<br />

entre si, não é necessário que eles sejam primos.<br />

• Propriedade 7<br />

Dois números naturais consecutivos são, sempre,<br />

primos entre si.<br />

• Propriedade 8<br />

Para os dois números primos entre si, o MMC<br />

é o produto deles.<br />

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS<br />

01. Unisul-SC<br />

Num painel de propaganda, três luminosos se<br />

acendem em intervalos regulares: o primeiro a<br />

cada 12 segundos, o segundo a cada 18 segundos<br />

e o terceiro a cada 30 segundos. Se, em um<br />

dado instante, os três se acenderem ao mesmo<br />

tempo, os luminosos voltarão a se acender, simultaneamente,<br />

depois de:<br />

a. 2 minutos e 30 segundos.<br />

b. 3 minutos.<br />

c. 2 minutos.<br />

d. 1 minuto e 30 segundos.<br />

e. 36 segundos.<br />

Resolução<br />

Os luminosos se acendem simultaneamente<br />

em um tempo múltiplo dos intervalos, pela<br />

primeira vez no menor múltiplo .<br />

mmc(12, 30, 18) = 180 s = 3 min<br />

Resposta<br />

B<br />

02.<br />

Os restos das divisões de 247 e de 315 por x são<br />

7 e 3, respectivamente. Os restos das divisões<br />

de 167 e de 213 por y são 5 e 3, respectivamente.<br />

O maior valor possível para a soma x + y é:<br />

a. 36<br />

b. 34<br />

c. 30<br />

d. 25<br />

e. 48<br />

Resolução<br />

247 – 7 é múltiplo de x ⇒ x é divisor de 240.<br />

315 – 3 é múltiplo de x ⇒ x é divisor de 312.<br />

O número x é o maior divisor comum de 240 e de<br />

312.<br />

240 = 24<br />

. 3.<br />

5 ⎫<br />

312 = 23<br />

⎬<br />

. 3.<br />

13 ⎭<br />

⇒ ( ) = = ∴ =<br />

mdc 240, 312 23<br />

. 3 24 x 24<br />

167 – 5 é múltiplo de y ⇒ y é divisor de 162<br />

213 – 3 é múltiplo de y ⇒ y é divisor de 210<br />

O número y é o maior divisor comum de 162 e de 210.<br />

162 = 2 . 34<br />

⎫<br />

⎬<br />

210 = 2 . 3. 5.<br />

7 ⎭<br />

mdc 160, 210 2 . 3 6 y 6<br />

⇒ ( ) = = ∴ =<br />

Assim, o valor máximo de x + y é 30.<br />

Resposta<br />

C<br />

03. Unicamp-SP<br />

Uma sala retangular medindo 3 m por 4,25 m<br />

deve ser ladrilhada com ladrilhos quadrados<br />

iguais. Supondo que não haja espaço entre ladrilhos<br />

vizinhos, pergunta-se:<br />

a. Qual deve ser a dimensão máxima, em<br />

centímetros, de cada um desses ladrilhos<br />

para que a sala possa ser ladrilhada<br />

sem cortar nenhum ladrilho?<br />

b. Quantos desses mesmos ladrilhos são<br />

necessários?<br />

Resolução<br />

Sala: 300 cm x 425 cm<br />

a. Seja n o lado do ladrilho<br />

n = mdc (300, 425) ∴ n = 25 cm<br />

b. No lado de 425 cm : 425 ÷ 25 = 17<br />

No lado de 300 cm : 300 ÷ 25 = 12<br />

Número de ladrilhos: 17 · 12 = 204 ladrilhos<br />

Resposta<br />

a. 15 cm<br />

b. 204 ladrilhos<br />

PV-13-11<br />

38


<strong>Matemática</strong> básica<br />

<strong>Matemática</strong><br />

CAPÍTULO 06 EQUAÇÕES<br />

PV-13-11<br />

1. Introdução<br />

Observemos as igualdades abaixo:<br />

I. 4 + 7 = 10<br />

II. 4 + 7 = 11<br />

III. 4 + x = 7<br />

As duas primeiras igualdades são sentenças<br />

matemáticas fechadas, uma vez que cada uma<br />

delas admite uma, e somente uma, das seguintes<br />

classificações: FALSA ou VERDADEIRA.<br />

No caso acima, a sentença (I) é FALSA e a (II) é<br />

VERDADEIRA.<br />

A igualdade (III) é uma sentença matemática<br />

aberta, pois não podemos classificá-la como<br />

FALSA ou VERDADEIRA, porque não sabemos<br />

o valor que a letra x representa. Na sentença<br />

matemática aberta, o ente matemático<br />

desconhecido, geralmente representado<br />

por uma letra, recebe o nome de incógnita,<br />

ou variável. Dependendo do valor que se<br />

atribui à incógnita em uma sentença aberta,<br />

pode-se obter uma sentença FALSA ou VER-<br />

DADEIRA. Por exemplo, em (III), se atribuirmos<br />

o valor 3 para a letra x, teremos uma<br />

sentença VERDADEIRA, mas, se atribuirmos<br />

o valor 4, teremos uma sentença FALSA.<br />

2. Equação matemática<br />

As sentenças matemáticas abertas com uma<br />

ou mais incógnitas são denominadas equações<br />

matemáticas.<br />

Exemplos de equações matemáticas:<br />

01. 2x + 10 = 0<br />

02. x 2 + 1 = 0<br />

03. x + x = 2<br />

04. 1 x + 1 = 1<br />

05. x 2 – 11x + 28 = 0<br />

06. 0 · x = 1<br />

07. 2 x = 4<br />

08. 0 · x = 0<br />

3. Raiz (ou solução) de uma equação<br />

É o número do conjunto universo que, quando<br />

colocado no lugar da incógnita, transforma a<br />

sentença matemática aberta em uma sentença<br />

matemática fechada verdadeira. De<br />

maneira prática, podemos dizer que raiz é o<br />

número que, substituído no lugar da incógnita,<br />

“torna” a igualdade verdadeira.<br />

Observação – Conjunto universo de uma<br />

equação é o conjunto constituído dos possíveis<br />

valores que a incógnita pode assumir.<br />

Exemplo 1 – Observe a equação 2x + 10 = 0 definida<br />

em .<br />

a. O conjunto universo é o conjunto ,<br />

conjunto dos números reais.<br />

b. Se substituirmos x por – 5 na equação<br />

2x + 10 = 0, teremos 2(– 5) + 10 = 0,<br />

que é uma igualdade verdadeira. Dizemos,<br />

então, que – 5 é raiz da equação.<br />

c. O número 5, mesmo sendo um elemento<br />

pertencente ao conjunto universo,<br />

não é solução da equação 2x + 10 = 0,<br />

pois 2(5) + 10 = 0 é falsa.<br />

Exemplo 2 – Observe a equação 2x + 10 = 0 definida<br />

em .<br />

a. O conjunto universo é o conjunto ,<br />

conjunto dos números naturais.<br />

b. Se substituirmos x por – 5 na equação<br />

2x + 10 = 0, teremos: 2(– 5) + 10 = 0, que<br />

é uma igualdade verdadeira, mas – 5 não<br />

é raiz da equação, pois o número – 5 não<br />

é elemento pertencente ao conjunto .<br />

4. Resolução de equações<br />

Encontrar todas as raízes (ou soluções) da equação<br />

e representá-las em um conjunto denominado<br />

conjunto solução.<br />

Ao resolver uma equação, é preciso estar atento<br />

ao conjunto universo em que está definida<br />

a equação.<br />

39


<strong>Matemática</strong><br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

5. Equações equivalentes<br />

São aquelas que possuem as mesmas raízes,<br />

isto é, o mesmo conjunto solução, no mesmo<br />

universo.<br />

Exemplo<br />

As equações 2x + 10 = 0 e x + 5 = 0 são equivalentes,<br />

pois ambas possuem uma única raiz,<br />

que é –5.<br />

Os teoremas a seguir permitem transformar<br />

uma equação em outra equação equivalente.<br />

T 1 . Adicionar (subtrair) um mesmo número, do<br />

conjunto universo, em ambos os membros da<br />

igualdade.<br />

a = b ⇔ a + c = b + c ou a = b ⇔ a – c = b – c<br />

T 2 . Multiplicar (dividir) um mesmo número diferente<br />

de zero, do conjunto universo, em ambos<br />

os membros da igualdade.<br />

a = b ⇔ a · c = b · c ou a = b ⇔ a b<br />

=<br />

c c<br />

Exemplo<br />

Observe a equação 2x + 10 = 0 definida em .<br />

Considere os procedimentos a seguir:<br />

2x + 10 = 0<br />

2x + 10 = 0 (vamos subtrair 10 dos dois membros<br />

da igualdade, T 1 .)<br />

2x + 10 – 10 = 0 – 10)<br />

2x = – 10 (agora, vamos dividir os membros da<br />

igualdade por 2, T 2 )<br />

2<br />

2<br />

x =<br />

–<br />

x = – 5<br />

10<br />

2<br />

Pelo teorema T 1 , a equação 2x + 10 = 0 é equivalente<br />

à equação 2x = – 10 e, pelo teorema T 2 ,<br />

esta é equivalente à equação x = – 5. Assim,<br />

podemos dizer que as três equações são equivalentes<br />

entre si, sendo que a última é a mais<br />

simples e nos leva à solução. O uso de teoremas<br />

de equivalência é de grande auxílio na resolução<br />

de equações matemáticas.<br />

6. Equação do 1º grau<br />

Observando os oito exemplos de equações citados<br />

anteriormente, percebemos que há diversos<br />

tipos distintos de equações, por isso é<br />

preciso organizar as equações em grupos com<br />

características semelhantes.<br />

O primeiro grupo que iremos organizar para<br />

estudo é o das equações do 1º grau.<br />

Denominamos equação do 1º grau em , na<br />

incógnita x, toda equação que pode ser escrita<br />

na forma ax + b = 0, com a ≠ 0, a ∈ e b ∈.<br />

Dentre os oito exemplos de equações citados<br />

anteriormente, apenas a primeira equação é<br />

do 1º grau, e comparando a forma geral<br />

ax + b = 0 com a equação 2x + 10 = 0, verificamos<br />

que a = 2 e b = 10.<br />

Observe que a 6ª e a 8ª equações, embora<br />

possam ser escritas na forma ax + b = 0, não<br />

são equações do 1º grau, pois a = 0.<br />

Os dois teoremas citados anteriormente nos<br />

auxiliam na resolução de equações do 1º grau.<br />

Observe:<br />

Forma geral: ax + b = 0<br />

(T 1 ) Subtraindo b dos dois membros da<br />

igualdade: ax + b – b = 0 – b<br />

Equação equivalente: ax = – b<br />

(T 2 ) Dividindo os dois membros por a:<br />

ax b<br />

= –<br />

a a<br />

Equação equivalente: x = – b a (descobrimos o<br />

valor do x)<br />

b<br />

S = –<br />

a<br />

7. Problemas matemáticos<br />

Proposição a ser resolvida a partir dos dados<br />

do problema, os quais são informações contidas<br />

no enunciado da questão de forma explícita<br />

ou implícita. Um problema matemático<br />

pode ter uma solução, mais de uma solução<br />

ou não ter solução.<br />

Para resolver um problema matemático, precisamos<br />

encontrar todos os possíveis valores das<br />

incógnitas propostas no enunciado da questão.<br />

8. Passos para resolver um problema<br />

matemático<br />

01. Equacionar o problema (organizar os<br />

dados da questão em uma ou mais<br />

equações matemáticas).<br />

PV-13-11<br />

40


<strong>Matemática</strong> básica<br />

<strong>Matemática</strong><br />

02. Resolver as equações.<br />

03. Analisar os resultados encontrados<br />

avaliando se algum serve, se todos servem<br />

ou se nenhum deles serve.<br />

04. Apresentar a resposta final.<br />

Exemplo<br />

A soma das idades de dois irmãos é 30. A idade<br />

do mais velho excede a idade do mais novo em<br />

10 anos. Quais são as idades dos irmãos?<br />

Podemos organizar os dados do problema em<br />

uma tabela, que é um artifício de muita utilidade.<br />

Ainda do enunciado: 30 – x = x + 10<br />

(a idade do mais velho excede a idade do<br />

mais novo em 10 anos.)<br />

30 – 10 = x + x<br />

20 = 2x<br />

10 = x<br />

Resposta – O irmão mais novo tem 10 anos e o<br />

irmão mais velho tem 20 anos.<br />

3º modo<br />

O mesmo problema poderia ser resolvido utilizando-se<br />

duas incógnitas.<br />

Idade<br />

Idade dos irmãos<br />

Mais novo<br />

x<br />

Irmão mais novo<br />

x<br />

Mais velho<br />

y<br />

PV-13-11<br />

Irmão mais velho<br />

x + 10 (o enunciado diz<br />

que a idade do mais velho<br />

excede a idade do mais<br />

novo em 10 anos.)<br />

Ainda do enunciado, temos: x + x + 10 = 30<br />

(a soma das idades é 30).<br />

Resolver a equação: 2x + 10 = 30<br />

2x = 20<br />

x = 10<br />

Resposta – O irmão mais novo tem 10 anos e o<br />

irmão mais velho tem 20 anos.<br />

Um problema pode ter mais de um modo de<br />

se resolver.<br />

2º modo<br />

No exemplo anterior, poderíamos montar a tabela<br />

do seguinte modo:<br />

(A soma das idades é 30.) x + y = 30<br />

(A idade do mais velho excede a idade do mais<br />

novo em 10 anos.) y = x + 10<br />

Substituir a 2ª equação na 1ª: x + x + 10 = 30<br />

2x = 20<br />

x = 10<br />

Substituir o resultado na 2ª equação: y = 10 + 10<br />

y = 20<br />

Resposta – O irmão mais novo tem 10 anos e o<br />

irmão mais velho tem 20 anos.<br />

Idade dos irmãos<br />

Irmão mais novo<br />

x<br />

Irmão mais velho 30 – x (a soma das idades é 30.)<br />

41


<strong>Matemática</strong><br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS<br />

01.<br />

Resolver em a equação x − 1<br />

+ x =<br />

2 3 1.<br />

Resolução<br />

1º passo: reduzindo a um denominador comum:<br />

x − 1 x + =<br />

2 3 1<br />

3⋅ 1 2 6 1<br />

mmc (2; 3) = 6 →<br />

( x − ) + ⋅ x = ⋅<br />

6 6<br />

Multiplicando ambos os<br />

membros por 6, temos: 3 · (x – 1) + 2 · x = 6 · 1<br />

2º passo: isolar a incógnita em um dos membros da igualdade com auxílio dos teoremas T 1 e T 2<br />

anteriores:<br />

3 · x – 3 + 2 · x = 6<br />

5 · x – 3 = 6<br />

5 · x = 6 + 3<br />

5 · x = 9<br />

x = 9 5<br />

x = 1,8<br />

Conjunto solução → S = {1,8}<br />

02.<br />

Yasmin, ao sair de casa, tinha em sua bolsa moedas, todas de mesmo valor. Entrou em uma loja e<br />

deixou metade delas na compra de um produto A. Em seguida, gastou a metade das moedas que<br />

sobraram na compra de um produto B, em outra loja, ficando com exatamente 30 moedas. Com<br />

quantas moedas Yasmin saiu de casa?<br />

Resolução<br />

Moedas<br />

Inicial 1ª compra 1ª sobra 2ª compra 2ª sobra<br />

x<br />

x<br />

2<br />

⎛ x⎞<br />

x<br />

x −<br />

⎝<br />

⎜<br />

⎠<br />

⎟ =<br />

2 2<br />

⎛ x<br />

⎝<br />

⎜ ⎞ 2⎠ ⎟ x<br />

=<br />

2 4<br />

x x x<br />

− = = 30<br />

2 4 4<br />

PV-13-11<br />

x<br />

= 30<br />

4<br />

x = 30 · 4<br />

x = 120<br />

Resposta<br />

Yasmin tinha 120 moedas.<br />

42


<strong>Matemática</strong> básica<br />

<strong>Matemática</strong><br />

PV-13-11<br />

9. Equação do 2º grau<br />

A. Introdução<br />

O segundo grupo de equações que iremos<br />

organizar para estudo são as equações do 2º<br />

grau.<br />

B. Equação do 2º grau<br />

Denominamos equação do 2º grau em<br />

, na incógnita x, toda equação que<br />

pode ser escrita na forma ax 2 + bx + c = 0,<br />

com a ≠ 0, a ∈, b ∈ e c ∈.<br />

Exemplo<br />

A equação 2x 2 + x – 1 = 0 é do segundo grau.<br />

Comparando-a com a forma genérica ax 2 + bx + c = 0,<br />

temos: a = 2, b = 1 e c = –1.<br />

C. Resolvendo equações do 2º grau<br />

Exemplo<br />

Resolver, em , as equações:<br />

a. x 2 – 25 = 0<br />

b. x 2 – 2 x = 0<br />

c. x 2 – 4x – 7 = 0<br />

Resolução:<br />

a. x 2 – 25 = 0<br />

x 2 = 25<br />

x = ± 25 (Note que o símbolo ± é<br />

exigência da equação do 2º grau, e não da raiz<br />

quadrada.)<br />

x = ± 5 (leia-se x igual a mais ou menos cinco.)<br />

A igualdade acima apresenta como soluções<br />

x = 5 ou x = – 5.<br />

S = {5, – 5}<br />

b. x 2 – 2x = 0<br />

(Observe que x é um fator comum.)<br />

x (x –<br />

2) = 0 (Uma multiplicação de reais igual<br />

a zero significa que pelo menos<br />

um dos fatores é igual a zero.)<br />

x = 0 ou x – 2 = 0<br />

x = 0 ou x = 2<br />

S = {0; 2}<br />

c. x 2 – 4x – 7 = 0<br />

x 2 – 4x = 7<br />

(Somar número conveniente nos<br />

dois membros da igualdade para<br />

que o trinômio que irá surgir, no<br />

membro da esquerda, seja um trinômio<br />

quadrado perfeito.)<br />

x 2 –4x + 4 = 7 + 4<br />

(x – 2) 2 = 11<br />

( x − 2) = 11 ou ( x − 2)<br />

= − 11<br />

x = 2 + 11 ou x = 2 − 11<br />

S = { 2 + 11, 2 − 11}<br />

As equações, dos itens (a) e (b) do exemplo<br />

acima, são conhecidas como equações incompletas<br />

do 2º grau, pois apresentam<br />

b = 0 ou c = 0.<br />

D. Equações incompletas do 2º grau<br />

As equações incompletas do 2º grau são de<br />

dois tipos:<br />

a. ax 2 + c = 0 (b = 0, resolução rápida: isolar<br />

o x)<br />

b. ax 2 + bx = 0 (c = 0, resolução rápida:<br />

fatoração)<br />

E. Uma fórmula para resolver<br />

equações do 2º grau<br />

Dada a equação do 2º grau na forma genérica<br />

ax 2 + bx + c = 0, consideremos os passos matemáticos<br />

a seguir.<br />

ax 2 + bx + c = 0<br />

Multiplicando os dois membros da equação por<br />

4a, temos:<br />

4a 2 x 2 + 4abx + 4ac = 0<br />

4a 2 x 2 + 4abx = – 4ac<br />

Adicionando-se b 2 a cada um dos membros<br />

da equação, temos:<br />

4a 2 x 2 + 4abx + b 2 = – 4ac + b 2<br />

(2ax) 2 + 2(2ax)b + b 2 = b 2 – 4ac<br />

Observe que (2ax + b) 2 = (2ax) 2 + 2(2ax)b + b 2<br />

(trinômio quadrado perfeito) e substituindo,<br />

temos:<br />

(2ax + b) 2 = b 2 – 4ac<br />

43


<strong>Matemática</strong><br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

O termo b 2 – 4ac é denominado discriminante<br />

e costuma ser representado pela letra grega ∆.<br />

(2ax + b) 2 =<br />

2ax + b = ±<br />

2ax = – b ±<br />

–b ± ∆<br />

x =<br />

2a<br />

∆<br />

∆<br />

Conclusão – Dada a equação do 2º grau<br />

ax 2 + bx + c = 0, a ≠ 0, podemos encontrar os valores<br />

de x através da fórmula x = com<br />

–b ± ∆<br />

2a<br />

= b 2 – 4ac. Essa fórmula costuma ser designada<br />

por fórmula resolutiva de Bhaskara.<br />

Exemplo<br />

Resolver em as equações:<br />

a. – 4x 2 – 10x – 4 = 0<br />

b. x 2 – 20x + 100 = 0<br />

c. – x 2 – 2x – 2 = 0<br />

Resolução<br />

⎧a<br />

= − 4<br />

⎪<br />

a. − 4x2<br />

− 10x − 4 = 0 ⎨b<br />

= − 10<br />

⎪<br />

⎩c<br />

= − 4<br />

∆ = b 2 – 4ac = (– 10) 2 – 4 · ( – 4) · (– 4)<br />

∆ = 100 – 64<br />

∆ = 36<br />

b<br />

x = − ± ∆<br />

2a<br />

x = − ( − 10)<br />

± 36<br />

2⋅( −4)<br />

10 ± 6<br />

x =<br />

−8<br />

10 + 6 10 − 6<br />

x = ou x =<br />

−8<br />

−8<br />

1<br />

x = − 2 ou x = −<br />

2<br />

⎧ 1⎫<br />

S = ⎨−2;<br />

− ⎬<br />

⎩ 2⎭<br />

⎧a<br />

= 1<br />

b. x 2<br />

⎪<br />

− 20x + 100 = 0 ⎨b<br />

= −20<br />

⎪<br />

⎩c<br />

= 100<br />

∆ = b 2 – 4ac = ( –20) 2 – 4 · 1 · 100<br />

∆ = 400 – 400<br />

∆ = 0<br />

b<br />

x = − ± ∆<br />

2a<br />

x = − ( − 20)<br />

± 0<br />

2⋅1<br />

20 ± 0<br />

x =<br />

2<br />

20 + 0 20 − 0<br />

x = ou x =<br />

2<br />

2<br />

x = 10 ou x = 10<br />

S = {10}<br />

c. – x 2 – 2x – 2 = 0<br />

Mutiplicando os dois membros por (–1), temos:<br />

⎧a<br />

= 1<br />

x 2<br />

⎪<br />

+ 2x + 2 = 0 ⎨b<br />

= 2<br />

⎪<br />

⎩c<br />

= 2<br />

∆ = b 2 – 4ac = 2 2 – 4 · 1 · 2<br />

∆ = – 4<br />

Na fórmula resolutiva, é necessário calcular<br />

∆ e, neste exemplo, precisaríamos encontrar<br />

- 4, porém este número não existe no<br />

conjunto dos números reais. Dizemos, então,<br />

que não existe solução real.<br />

S = Ø (conjunto vazio)<br />

Observações:<br />

I. No exemplo a, encontramos um valor<br />

de ∆ positivo e duas raízes reais e distintas.<br />

II. No exemplo b, o valor do ∆ é zero e as<br />

duas raízes são reais e iguais.<br />

III. No exemplo c, o ∆ é negativo e não existem<br />

raízes reais.<br />

De maneira geral, em uma equação do 2º grau,<br />

podemos dizer que:<br />

a. ∆ > 0 ⇔ há duas raízes reais e distintas;<br />

b. ∆ = 0 ⇔ há duas raízes reais e iguais;<br />

c. ∆ < 0 ⇔ não há raiz real.<br />

PV-13-11<br />

44


<strong>Matemática</strong> básica<br />

<strong>Matemática</strong><br />

PV-13-11<br />

F. A soma e o produto das raízes<br />

de uma equação do 2º grau<br />

Consideremos a equação do 2º grau<br />

ax 2 + bx + c = 0, a ≠ 0.<br />

Pela fórmula resolutiva, temos:<br />

x 1<br />

= − b + ∆<br />

x<br />

2 2<br />

= − b − ∆<br />

;<br />

a<br />

2a<br />

Indicaremos a soma das raízes por S e o produto<br />

por P.<br />

S = x1 + x2<br />

= − b + ∆<br />

+ − b − ∆<br />

2a<br />

2a<br />

= − b + ∆<br />

S<br />

− b − ∆<br />

2a<br />

2b<br />

S = −<br />

2a<br />

b<br />

S = −<br />

a<br />

⎛<br />

P = − b<br />

⎜<br />

+ ∆ ⎞<br />

⎟<br />

⎝ ⎠<br />

⋅ ⎛ − b − ∆ ⎞<br />

2a<br />

⎜ ⎟<br />

⎝ 2a<br />

⎠<br />

⎛ b2 − ( ∆)<br />

2 ⎞<br />

P = ⎜ ⎟<br />

⎝ 4a2<br />

⎠<br />

⎛ b2<br />

− ∆⎞<br />

P =<br />

⎝<br />

⎜<br />

4a2<br />

⎠<br />

⎟<br />

⎛ b2 − ( b2<br />

− 4 ⋅ac)<br />

⎞<br />

P =<br />

⎝<br />

⎜<br />

4a2<br />

⎠<br />

⎟<br />

⎛ b2 − b2<br />

+ 4 ⋅ac⎞<br />

P =<br />

⎝<br />

⎜<br />

4a2<br />

⎠<br />

⎟<br />

4ac<br />

P =<br />

4aa<br />

c<br />

P =<br />

a<br />

Resumindo – Dada a equação do 2º grau<br />

ax 2 + bx + c = 0, com raízes x 1 e x 2 , então:<br />

S = x 1 + x 2 = - b a e P = x 1 · x 2 = c a<br />

Exemplo<br />

Resolver, em , a equação<br />

x<br />

2 − ( 3 − 1 ) x − 3 = 0<br />

Resolução:<br />

⎧a<br />

= 1<br />

⎪<br />

x2 − ( 3 − 1) x − 3 = 0⎨b<br />

= −( 3 − 1)<br />

⎪<br />

⎩c<br />

= − 3<br />

Soma das raízes:<br />

b 3<br />

S = − = − [ − ( − 1)]<br />

= 3 − 1<br />

a 1<br />

c<br />

= = − 3<br />

Produto das raízes: P = −<br />

a 1<br />

Os números 3 e –1 são dois números reais<br />

que possuem soma igual a 3 –1 e produto<br />

igual a – 3. Assim, as raízes são x 1 = –1 e x 2 = 3.<br />

S = {–1; 3}<br />

G. Escrever uma equação do 2º<br />

grau conhecendo suas raízes<br />

Considere a seguinte proposta: escrever uma<br />

equação do 2º grau que tem como raízes os<br />

números 10 e 8.<br />

A equação x 2 – 18x + 80 = 0 satisfaz a proposta.<br />

Vejamos:<br />

10 2 – 18 · 10 + 80 = 100 – 180 + 80 = 0<br />

(10 é uma raiz.)<br />

8 2 – 18 · 8 + 80 = 64 – 144 + 80 = 0 (8 é uma<br />

raiz.)<br />

Analisemos como foi montada a equação.<br />

A forma geral de uma equação do 2º grau é<br />

ax 2 + bx + c = 0. Observe que a foi substituído<br />

por 1, b por –18 e c por 80, em que 18 é a<br />

soma das raízes e 80 é o produto.<br />

Podemos dizer que ax 2 + bx + c = 0 é equivalente<br />

a x 2 – Sx + P = 0, em que S é a soma<br />

das raízes e P é produto das raízes. As seguintes<br />

passagens justificam essa afirmativa.<br />

ax 2 + bx + c = 0 (dividir os dois membros da<br />

igualdade por a.)<br />

ax2<br />

+ bx + c 0 =<br />

a a<br />

a<br />

a x b<br />

a x c<br />

2<br />

+ + = 0<br />

a<br />

b b<br />

Como S S<br />

a a e P c<br />

= − , − = = ,<br />

a te mos:<br />

x 2 – Sx + P = 0<br />

3<br />

45


<strong>Matemática</strong><br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS<br />

01.<br />

Resolver, em , a equação x 2<br />

− 2 x = 3 .<br />

x − 2<br />

Resolução<br />

x2 − 2x<br />

= 3 (C.E.: x ≠ 2)<br />

x − 2<br />

x 2 – 2x = 3 (x – 2)<br />

x 2 – 2x = 3x – 6<br />

⎧a<br />

= 1<br />

x2 ⎪<br />

− 5x<br />

+ 6 = 0⎨b<br />

= −5<br />

⎪<br />

⎩c<br />

= 6<br />

∆ = b 2 – 4 · a · c<br />

∆ = (–5) 2 – 4 · 1 · 6<br />

∆ = 1<br />

b<br />

x = − ± ∆<br />

2a<br />

x = − ( − 5)<br />

± 1<br />

2⋅1<br />

5<br />

x = − 1 5<br />

ou x = + 1<br />

2 2<br />

x<br />

= 2 ou x = 3<br />

não serve<br />

S = { 3}<br />

02.<br />

Escreva duas equações do 2º grau que tenham<br />

como raízes os números 4 e 3.<br />

Resolução<br />

S = 4 + 3 = 7<br />

P = 4 · 3 = 12<br />

ax 2 + bx + c = 0 é equivalente a x 2 – Sx + P = 0;<br />

assim, temos:<br />

x 2 – 7x + 12 = 0<br />

Para encontrar uma segunda equação, basta<br />

multiplicar ou dividir os dois membros da<br />

igualdade por um número real diferente de<br />

zero.<br />

x 2 – 7x + 12 = 0 (multiplicar os dois lados por 5)<br />

5x 2 – 35x + 60 = 0, que é equivalente a<br />

x 2 – 7x + 12 = 0<br />

Resposta<br />

Duas equações que têm como raízes 4 e 3 são:<br />

x 2 – 7x + 12 = 0 e 5x 2 – 35x + 60 = 0<br />

Obs. – Dividindo ou multiplicando a equação<br />

x 2 – 7x + 12 = 0 por um número real diferente<br />

de zero, obteremos novas equações<br />

equivalentes, portanto há infinitas equações<br />

do 2º grau que possuem as raízes<br />

4 e 3.<br />

03.<br />

Considere a equação ax 2 + bx + c = 0, a ≠ 0 ,<br />

com raízes x 1 e x 2 . Mostre que a expressão<br />

ax 2 + bx + c é equivalente à expressão<br />

a · (x – x 1 ) · (x – x 2 ).<br />

Resolução<br />

Como x 1 e x 2 são raízes da equação ax 2 + bx + c = 0,<br />

temos que x 1 + x 2 = - b (soma das raízes ) e<br />

a<br />

x 1· x 2 = c (produto das raízes)<br />

a<br />

⎛ b<br />

a · x 2 + b · x + c = a x<br />

a x c<br />

⋅<br />

2<br />

⎞<br />

+ +<br />

⎝<br />

⎜<br />

a⎠<br />

⎟ =<br />

⎡<br />

= − ⎛ b ⎞ ⎤<br />

a⎢x<br />

−<br />

⎝<br />

⎜<br />

⎠<br />

⎟ + ⎥<br />

⎣ a x c<br />

2<br />

= a ·[x 2 –(x 1 + x 2 )· x + (x 1 · x 2 )] =<br />

a⎦<br />

= a [x 2 – x · x 1 – x · x 2 + x 1 · x 2 ) =<br />

= a [x (x – x 1 ) – x 2 (x – x 1 )] =<br />

= a · [(x – x 1 ) · (x – x 2 )]=<br />

= a · (x – x 1 ) · (x – x 2 )<br />

Assim, temos que: ax 2 + bx + c = a · (x – x 1 ) · (x – x 2 )<br />

(c. q. d.)<br />

A forma a · (x – x 1 ) · (x – x 2 ) é a forma fatorada de<br />

ax 2 + bx + c, quando x 1 e x 2 são as raízes.<br />

PV-13-11<br />

46


<strong>Matemática</strong> básica<br />

<strong>Matemática</strong><br />

10. Resolução de equações<br />

com mudança de variável<br />

Frequentemente nos deparamos com equações<br />

que, mesmo não sendo do 2º grau, podem<br />

ser resolvidas com o auxílio dela. Nessas<br />

situações, devemos nos valer de mudanças<br />

nas variáveis da equação de tal forma que ela<br />

se transforme, temporariamente, numa equação<br />

do 2º grau, como nos exemplos que veremos<br />

a seguir:<br />

Exemplos<br />

a) Resolver a equação:<br />

x 4 – 3x 2 – 4 = 0<br />

Notemos que esta é uma equação de quarto<br />

grau, porém com uma característica particular:<br />

apresenta apenas os termos de grau par.<br />

Se fizermos:<br />

x 2 = y<br />

teremos:<br />

y 2 – 3y – 4 = 0<br />

Resolvendo esta equação, teremos:<br />

y 1 = –1 e y 2 = 4<br />

Considerando que y está ocupando o lugar de<br />

x 2 , teremos:<br />

x 2 = –1 ou x 2 = 4<br />

Considerando x ∈ R, teremos:<br />

Assim:<br />

x = –2 ou x = 2<br />

S= {–2,2}<br />

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS<br />

PV-13-11<br />

01.<br />

Resolver, em , a equação:<br />

x 6 – 28 x 3 + 27 = 0<br />

Resolução<br />

Fazendo x 3 = t, teremos x 6 = t 2 , logo:<br />

t 2 – 28 t + 27 = 0<br />

∆ = 784 – 108 = 676<br />

28 ± 26 t1<br />

= 27<br />

t = =<br />

2 t = 1<br />

Então, teremos:<br />

x<br />

x<br />

3<br />

= 27<br />

= 3<br />

3 3<br />

x<br />

x<br />

3<br />

= 1<br />

= 1<br />

x = 3 x = 1<br />

Resposta<br />

S = {1, 3}<br />

2<br />

3 3<br />

02.<br />

Resolva em : (x 2 + 2) 2 - 5(x 2 + 2) + 6 = 0.<br />

Resolução<br />

(x 2 + 2) 2 - 5(x 2 + 2) + 6 = 0<br />

Fazendo x 2 + 2 = m, vem:<br />

m 2 - 5m + 6 = 0<br />

S=<br />

5<br />

P=<br />

6<br />

( 2,<br />

3)<br />

Então:<br />

x 2 + 2 = 2<br />

x 2 = 0<br />

x = 0<br />

ou<br />

x 2 + 2 = 3<br />

x 2 = 1<br />

x=±1<br />

S = {0, - 1, 1}<br />

47


<strong>Matemática</strong><br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

03.<br />

Resolver em a equação<br />

x<br />

2<br />

– 4x<br />

+ 5–<br />

4 + 1 = 0 ( x ≠0)<br />

x x2<br />

Resolução<br />

Primeiro, arrumamos a equação:<br />

1 4<br />

x2<br />

+ – 4x<br />

– +<br />

x2<br />

5 = 0<br />

x<br />

⎛ 1 1<br />

x2<br />

⎞<br />

+ 4 x 5 0 I<br />

⎝<br />

⎜<br />

x2<br />

⎠<br />

⎟ ⎛<br />

⎝<br />

⎜ + ⎞<br />

–<br />

x⎠<br />

⎟ + = ()<br />

Faremos a seguinte troca:<br />

1<br />

x + = t<br />

x<br />

Elevando ao quadrado, teremos:<br />

11. Equações irracionais<br />

1 1<br />

x2<br />

+ 2 + = t2 ⇒ x2<br />

+ = t2<br />

–2<br />

x2<br />

x2<br />

Substituindo em (I):<br />

(t 2 – 2) – 4t + 5 = 0<br />

t 2 – 4t + 3 = 0<br />

4 t<br />

t = ± 2 = 3<br />

=<br />

2 t = 1<br />

Voltando à mudança variável:<br />

1<br />

1<br />

x + = 3 x + = 1<br />

x<br />

x<br />

x<br />

2– 3x + 1 = 0 x2<br />

– x + 1 = 0<br />

3 ± 5 1<br />

x =<br />

x = ± – 3<br />

não é real<br />

2<br />

2<br />

Daí, teremos:<br />

⎧3–<br />

5 3 + 5 ⎫<br />

S = ⎨ , ⎬<br />

⎩ 2 2 ⎭<br />

Equação irracional é uma equação em que há incógnita em um ou mais radicais. São equações<br />

irracionais:<br />

3<br />

1. x + 2 = 5<br />

2. x + 1 = x – 2<br />

3. 3x<br />

+ 1 + x –1 = 6<br />

As raízes podem ter qualquer índice, mas, no nosso estudo, trataremos apenas das equações<br />

irracionais que apresentarem raízes quadradas. Não existe fórmula para resolver essas equações,<br />

mas temos um processo de resolução prático e seguro que nos conduz a equações cuja resolução<br />

já conhecemos.<br />

Vamos acompanhar o método por meio de um exemplo.<br />

Resolver a equação:<br />

x + 3 + x = 3<br />

PV-13-11<br />

1º passo: Isolamos o radical num dos membros da equação. Se existir mais de um radical, escolher<br />

um deles e isolar.<br />

x + 3 = 3 – x<br />

2º passo: Elevamos ao quadrado os dois membros da equação.<br />

2 2<br />

( x + 3) = ( 3 – x)<br />

x + 3 = 9 – 6x + x<br />

x2<br />

– 7x<br />

+ 6 = 0<br />

2<br />

48


<strong>Matemática</strong> básica<br />

<strong>Matemática</strong><br />

3º passo: Resolvemos a equação.<br />

Se na primeira vez que elevarmos a equação<br />

ao quadrado continuar a existir a raiz quadrada,<br />

ela deve ser isolada e a equação será<br />

novamente elevada ao quadrado tantas vezes<br />

forem necessárias até que não exista mais nenhum<br />

radical:<br />

x 2 – 7x + 6 = 0, que resolvida, fica: x = 1 ou x = 6<br />

4º passo: Dessa maneira, obtemos uma outra<br />

equação que não tem, necessariamente, o<br />

mesmo conjunto verdade da equação proposta.<br />

Quase sempre, a última equação admite<br />

todas as raízes da primeira equação.<br />

Para contornar esse problema, iremos efetuar<br />

uma verificação para eliminar as raízes estranhas<br />

e obter o conjunto solução correto. Essa<br />

verificação consiste em substituir na equação<br />

original os valores de x obtidos.<br />

Observe:<br />

para x = 1: 1 + 3 + 1 = 3<br />

4 + 1 = 3<br />

2 + 1 = 3 ( V)<br />

para x = 6: 6 + 3 + 6 = 3<br />

9 + 6 = 3<br />

3 + 6 = 3<br />

9 = 3 ( F)<br />

Notamos que 1 é solução da equação, mas 6<br />

não é. Assim:<br />

S = {1}<br />

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS<br />

PV-13-11<br />

01. PUC-SP<br />

O conjunto de soluções inteiras da equação<br />

4x<br />

+ 1 = 2x<br />

– 1 é:<br />

a. {2}<br />

b. {0,2}<br />

c. {0}<br />

{ }<br />

{ }<br />

d. 0 , 1 2<br />

e.<br />

1<br />

2<br />

Resolução<br />

4x<br />

+ 1 = 2x<br />

– 1<br />

2 2<br />

4 1 2 1 4 1 4<br />

2<br />

( x + ) = ( x – ) ⇒ x + = x – 4x<br />

+ 1 ⇒<br />

⎧x<br />

= 0 ( não convém)<br />

⇒ x2<br />

– 2x<br />

= 0⎨<br />

⎩x<br />

= 2∴ V = { 2}<br />

Resposta<br />

A<br />

02. FEI-SP<br />

Seja V o conjunto dos números reais que são soluções<br />

da equação irracional 2x<br />

– 7 + x = 1.<br />

Assim:<br />

a. V = {2; 18}<br />

b. V = {2}<br />

c. V = {18}<br />

d. V = ∅<br />

e. V = {–2; –18}<br />

Resolução<br />

2x<br />

– 7 + x = 1<br />

2 2<br />

( ) = ( + + ) ⇒ = + + + +<br />

2x 7 x 1 2x 7 x 2 7 x 1<br />

2<br />

( ) = ( ) 2<br />

2 7 + x = x – 8 ⇒ 2 7 + x x – 8<br />

⎧x<br />

= 2 ( não convém)<br />

⇒ x2 – 20x<br />

+ 18 = 0⎨<br />

⎩x<br />

= 18∴ V = { 18}<br />

Resposta<br />

C<br />

49


<strong>Matemática</strong><br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

CAPÍTULO 07 TEORIA DOS CONJUNTOS<br />

1. Introdução<br />

A teoria dos conjuntos representa instrumento<br />

de grande utilidade nos diversos desenvolvimentos<br />

da <strong>Matemática</strong>, bem como em outros<br />

ramos das ciências físicas e humanas.<br />

Devemos aceitar, inicialmente, a existência de<br />

alguns conceitos primitivos (noções que adotamos<br />

sem definição) e que estabelecem a<br />

linguagem do estudo da teoria dos conjuntos.<br />

Adotaremos a existência de três conceitos primitivos:<br />

elemento, conjunto e perti nência.<br />

Assim, é preciso entender que cada um de<br />

nós é um elemento do conjunto de moradores<br />

desta cidade, ou melhor, cada um de nós é um<br />

elemento que pertence ao conjunto de habitantes<br />

da cidade, mesmo que não tenhamos<br />

definido o que é conjunto, o que é elemento e<br />

o que é pertinência.<br />

2. Notação e representação<br />

A notação dos conjuntos é feita mediante a<br />

utilização de uma letra maiúscula do nosso<br />

alfabeto, e a representação de um conjunto<br />

pode ser feita de diversas maneiras, como veremos<br />

a seguir.<br />

A. Listagem dos elementos<br />

Apresentamos um conjunto por meio da listagem<br />

de seus elementos quando relacionamos<br />

todos os elementos que pertencem ao conjunto<br />

considerado e envolvemos essa lista por um<br />

par de chaves. Os elementos de um conjunto,<br />

quando apresentados na forma de listagem,<br />

devem ser separados por vírgula ou por ponto<br />

e vírgula, caso tenhamos a presença de números<br />

decimais.<br />

Exemplos<br />

a. Seja A o conjunto das cores da bandeira<br />

brasileira, então:<br />

A = {verde, amarelo, azul, branco}<br />

b. Seja B o conjunto das vogais do nosso<br />

alfabeto, então:<br />

B = {a, e, i, o, u}<br />

c. Seja C o conjunto dos algarismos do<br />

sistema decimal de numeração, então:<br />

C = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}<br />

B. Uma propriedade de<br />

seus elementos<br />

Há situações em que podemos fazer a apresentação<br />

do conjunto por meio de uma propriedade<br />

dos elementos do conjunto e que<br />

sirva somente a eles.<br />

A = {x / x possui uma determinada propriedade P}<br />

Exemplos<br />

a. Seja B o conjunto das vogais do nosso<br />

alfabeto, então:<br />

B = {x / x é vogal do nosso alfabeto}<br />

b. Seja C o conjunto dos algarismos do sistema<br />

decimal de numeração, então:<br />

C = {x/x é algarismo do sistema decimal<br />

de numeração}<br />

C. Diagrama de Euler-Venn<br />

A apresentação de um conjunto por meio do<br />

diagrama de Euler-Venn é gráfica e, portanto,<br />

muito prática. Os elementos são representados<br />

por pontos interiores a uma linha fechada<br />

não entrelaçada. Dessa forma, os pontos exteriores<br />

à linha representam elementos que não<br />

pertencem ao conjunto considerado.<br />

Exemplo<br />

B<br />

i<br />

u<br />

a<br />

e<br />

o<br />

3. Relação de pertinência<br />

Quando queremos indicar que um determinado<br />

elemento x faz parte de um conjunto A, dizemos<br />

que o elemento x pertence ao conjunto<br />

A e indicamos:<br />

x ∈ A<br />

em que o símbolo ∈é uma versão da letra grega<br />

epsílon e está consagrado em toda matemática<br />

como símbolo indicativo de pertinência.<br />

Para indicarmos que um elemento x não<br />

pertence ao conjunto A, indicamos:<br />

x ∉A<br />

t<br />

PV-13-11<br />

50


<strong>Matemática</strong> básica<br />

<strong>Matemática</strong><br />

PV-13-11<br />

Exemplo<br />

A = {a; e; i; o; u}<br />

A letra a pertence ao conjunto A: a ∈ A.<br />

A letra c não pertence ao conjunto A: c ∉ A.<br />

4. Relação de inclusão<br />

Dizemos que o conjunto A está contido no<br />

conjunto B se todo elemento que pertencer<br />

a A pertencer também a B. Indicamos que o<br />

conjunto A está contido em B por meio da seguinte<br />

simbologia:<br />

A ⊂ B (lê-se: A contido em B.)<br />

Observação: Há também a notação:<br />

B ⊃ A (lê-se: B contém A.)<br />

O conjunto A não está contido em B quando<br />

existe pelo menos um elemento de A que não<br />

pertence a B. Indicamos que o conjunto A não<br />

está contido em B dessa maneira:<br />

A ⊄ B (lê-se: A não está contido em B)<br />

B<br />

A<br />

B<br />

A<br />

B<br />

Observação: A é subconjunto de A, para todo<br />

conjunto A.<br />

Importante – A relação de pertinência relaciona<br />

um elemento a um conjunto e a relação de<br />

inclusão refere-se sempre a dois conjuntos.<br />

Falso: a ⊂ {a; e; i; o; u}<br />

{a} ∈ {a; e; i; o; u}<br />

Verdadeiro: a ∈ {a; e; i; o; u}<br />

{a} ⊂ {a ; e; i; o; u}<br />

{a} ∈ {{a} ; e; i; o; u}<br />

{a} ⊄ {{a} ; e; i; o; u}<br />

A<br />

B<br />

A<br />

B<br />

B<br />

A<br />

A<br />

Podemos notar que existe uma diferença entre<br />

a e {a}. O primeiro é o elemento a, e o segundo<br />

é o conjunto formado pelo elemento a.<br />

Um conjunto pode ser um elemento de um<br />

outro conjunto. No exemplo {{a} ; e; i; o; u},<br />

um dos elementos é o conjunto {a}.<br />

Uma cidade é um conjunto de pessoas que<br />

representam os moradores da cidade, porém<br />

uma cidade é um elemento do conjunto de<br />

cidades que formam um Estado.<br />

5. Conjuntos especiais<br />

A. Conjunto unitário<br />

Chamamos de conjunto unitário aquele formado<br />

por um só elemento.<br />

Exemplo<br />

Conjunto dos satélites naturais da Terra:<br />

{LUA}<br />

B. Conjunto vazio<br />

Chamamos de conjunto vazio aquele formado<br />

por nenhum elemento. Obtemos um conjunto<br />

vazio considerando um conjunto formado por<br />

elementos que admitem uma propriedade impossível.<br />

O conjunto vazio pode ser representado pela<br />

letra norueguesa ∅ ou pelo símbolo { }.<br />

Não podemos confundir as duas notações representando<br />

o conjunto vazio por {∅}, pois estaríamos<br />

apresentando um conjunto unitário<br />

cujo elemento é ∅.<br />

O conjunto vazio está contido em qualquer<br />

conjunto e, por isso, é considerado subconjunto<br />

de qualquer conjunto, inclusive dele mesmo.<br />

Demonstração<br />

Vamos admitir que o conjunto vazio não esteja<br />

contido num dado conjunto A. Nesse caso,<br />

existe um elemento x que pertence ao conjunto<br />

vazio e que não pertence ao conjunto A, o<br />

que é um absurdo, pois o conjunto vazio não<br />

tem elemento algum. Conclusão: o conjunto<br />

vazio está contido no conjunto A, qualquer<br />

que seja A.<br />

51


<strong>Matemática</strong><br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

6. Conjunto universo<br />

Quando desenvolvemos um determinado assunto<br />

dentro da matemática, precisamos admitir<br />

um conjunto ao qual pertencem os elementos<br />

que desejamos utilizar. Esse conjunto<br />

é chamado de conjunto universo e é representado<br />

pela letra maiúscula U.<br />

Uma determinada equação pode ter diversos<br />

conjuntos solução de acordo com o conjunto<br />

universo que for estabelecido.<br />

Exemplos<br />

a. A equação 2x 3 – 5x 2 – 4x + 3 = 0 apresenta:<br />

1<br />

S =<br />

{<br />

1 3<br />

2<br />

, –<br />

} , se U = <br />

S = {–1, 3} se U = ¢<br />

S = {3} se U = <br />

7. Conjunto de partes<br />

Dado um conjunto A, dizemos que o seu conjunto<br />

de partes, representado por P(A), é o<br />

conjunto formado por todos os subconjuntos<br />

do conjunto A.<br />

A. Determinação do<br />

conjunto de partes<br />

Vamos observar, com o exemplo a seguir, o<br />

procedimento que se deve adotar para a determinação<br />

do conjunto de partes de um dado<br />

conjunto A. Seja o conjunto A = {2, 3, 5}. Para<br />

obtermos o conjunto de partes do conjunto A,<br />

basta escrevermos todos os seus subconjuntos:<br />

1º) Subconjunto vazio: ∅, pois o conjunto<br />

vazio é subconjunto de qualquer conjunto.<br />

2º) Subconjuntos com um elemento: {2},<br />

{3}, {5}.<br />

3º) Subconjuntos com dois elementos: {2, 3},<br />

{2, 5} e {3, 5}.<br />

4º) Subconjuntos com três elementos:<br />

A = {2, 3, 5}, pois todo conjunto é subconjunto<br />

dele mesmo.<br />

Assim, o conjunto das partes do conjunto A<br />

pode ser apresentado da seguinte forma: P(A)<br />

= {∅, {2}, {3}, {5}, {2, 3}, {2, 5}, {3, 5}, {2, 3, 5}}.<br />

B. Número de elementos<br />

do conjunto de partes<br />

Podemos determinar o número de elementos<br />

do conjunto de partes de um conjunto A dado,<br />

ou seja, o número de subconjuntos do referido<br />

conjunto, sem que haja necessidade de escrever<br />

todos os elementos do conjunto P (A).<br />

Para isso, basta partirmos da ideia de que cada<br />

elemento do conjunto A tem duas opções na<br />

formação dos subconjuntos: ou o elemento<br />

pertence ao subconjunto ou ele não pertence<br />

ao subconjunto e, pelo uso do princípio multiplicativo<br />

das regras de contagem, se cada elemento<br />

apresenta duas opções, teremos:<br />

n[P(A)] = 2 n(A)<br />

Observemos o exemplo anterior: o conjunto<br />

A = {2, 3, 5} apresenta três elementos e, portanto,<br />

é de se supor, pelo uso da relação apresentada,<br />

que n [P (A)] = 2 3 = 8, o que de fato<br />

ocorreu.<br />

8. Igualdade de conjuntos<br />

Dois conjuntos são iguais se, e somente se,<br />

eles possuírem os mesmos elementos, em<br />

qualquer ordem e independentemente do número<br />

de vezes que cada elemento se apresenta.<br />

Vejamos os exemplos:<br />

{1, 3, 7} = {1, 1, 1, 3, 7, 7, 7, 7} = {7, 3, 1}<br />

Observação<br />

Se o conjunto A está contido em B (A ⊂ B) e B<br />

está contido em A (B ⊂ A), podemos afirmar<br />

que A = B.<br />

9. Operações com conjuntos<br />

A. União de conjuntos<br />

Dados os conjuntos A e B, dizemos que a união<br />

dos conjuntos A e B, de notação A ∪ B (lê-se: A<br />

união B), é o conjunto formado pelos elementos<br />

que pertencem a A ou B. Podemos representar<br />

a união de dois conjuntos pela seguinte<br />

sentença:<br />

A ∪ B = {x l x ∈ A ou x ∈ B}<br />

PV-13-11<br />

52


<strong>Matemática</strong> básica<br />

<strong>Matemática</strong><br />

Graficamente, temos:<br />

Graficamente, temos:<br />

A<br />

B<br />

A<br />

B<br />

A<br />

B<br />

A<br />

B<br />

A ∪ B<br />

A ∪ B<br />

–<br />

–<br />

A<br />

B<br />

A<br />

B<br />

A ∪ B<br />

B. Intersecção de conjuntos<br />

Dados os conjuntos A e B, dizemos que a<br />

intersecção dos conjuntos A e B, de notação<br />

A ∩ B (lê-se: A intersecção B), é o conjunto formado<br />

pelos elementos que pertencem a A e a<br />

B. Podemos representar a intersecção de dois<br />

conjuntos pela seguinte sentença:<br />

A ∩ B = {x / x ∈A e x ∈ B}<br />

D. Conjunto complementar<br />

Quando dois conjuntos A e B são de tal maneira<br />

que B está contido em A (B ⊂ A), dizemos<br />

que a diferença A – B é o conjunto complementar<br />

de B em relação a A, cuja representação<br />

podemos ver a seguir:<br />

B<br />

C A = A – B<br />

Graficamente, temos:<br />

–<br />

Graficamente, temos:<br />

A<br />

B<br />

B<br />

A<br />

A<br />

B<br />

A<br />

B<br />

Exemplo<br />

PV-13-11<br />

A<br />

B<br />

∅<br />

Dados A = {0, 1, 3, 4}, B = {2, 3, 4, 5}, C = {4, 5}<br />

e D = {5, 6, 7}, calcule:<br />

a. (A ∪ C) ∩ B<br />

b. (B ∩ C) ∪ D<br />

c. (B – A) ∩ C<br />

d. C C B<br />

U (A ∩ B)<br />

Resolução<br />

C. Diferença de conjuntos<br />

Dados os conjuntos A e B, dizemos que a diferença<br />

dos conjuntos A e B, nessa ordem e com<br />

notação A – B (lê-se: A menos B), é o conjunto<br />

formado pelos elementos que pertencem a A<br />

e não pertencem a B. Podemos representar a<br />

diferença de dois conjuntos por meio da seguinte<br />

sentença:<br />

A – B = {x l x ∈ A e x ∉ B}<br />

a. (A ∪C) B = {0, 1, 3, 4, 5} {2, 3, 4, 5} = {3, 4, 5}<br />

b. (B C) D = {4, 5} {5, 6, 7} = {4, 5, 6, 7}<br />

c. (B – A) C = {2, 5} {4, 5} = {5}<br />

d. (A B) = {2, 3} {3, 4}<br />

C<br />

B<br />

= {2, 3, 4}<br />

53


<strong>Matemática</strong><br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS<br />

01.<br />

De acordo com a figura, classifique com V ou F<br />

cada uma das afirmações.<br />

C<br />

a. A ∈ r<br />

b. A ⊂ r<br />

c. {A} ⊂ r<br />

<br />

d. AB ∈ r<br />

<br />

e. AB ⊂ r<br />

<br />

<br />

f. DE ⊂ AE<br />

g. A ∈ AC<br />

h. A ⊂ AC<br />

A<br />

Resolução<br />

a. V, pois A é ponto de r.<br />

b. F, pois a relação ⊂ só é usada entre subconjunto<br />

e conjunto, e não entre elemento e<br />

conjunto.<br />

c. V, pois o ponto A é elemento da reta r.<br />

<br />

d. F, pois AB não é elemento de r, mas sim<br />

subconjunto de r.<br />

<br />

e. V, pois todo ponto da semirreta AB é elemento<br />

de r.<br />

<br />

f. V, pois todo ponto DE também é ponto de<br />

AE . Logo, a relação ⊂ está correta.<br />

<br />

g. V, pois A é o ponto AC .<br />

h. F, pois a relação ⊂ só é usada entre subconjunto<br />

e conjunto, e não entre elemento e<br />

conjunto.<br />

02. Vunesp<br />

Suponhamos que:<br />

A ∪ B = {a, b, c, d, e, f, g, h}<br />

A ∩ B = {d, e}<br />

A – B = {a, b, c}<br />

D<br />

B<br />

E<br />

r<br />

s<br />

Então:<br />

a. B = {f, g, h}<br />

b. B = {d, e, f, g, h}<br />

c. B = {a, b, c, d, e}<br />

d. B = {d, e}<br />

e. B = ∅<br />

Resolução<br />

A<br />

b<br />

B = {d, e, f, g, h}<br />

03. UFC-CE<br />

a<br />

c<br />

d<br />

e<br />

Se um conjunto A possui n elementos, então<br />

o conjunto P(A), das partes de A, possui 2 n<br />

elementos. Qual é o número de elementos do<br />

conjunto das partes de P(A)?<br />

a. 2 n<br />

b. 4 n<br />

c. 2 2n<br />

d. 8 n<br />

e. 16 n<br />

Resolução<br />

n = 1 P(A) = 2 1 = 2<br />

nº de elementos do conjunto das partes de<br />

P(A) = 22 1 = 4<br />

n = 2 P(A) = 2 2 = 4<br />

nº de elementos do conjunto das partes de<br />

P(A) = 22 2 = 16<br />

.<br />

.<br />

.<br />

n = n P(A) = 2 n<br />

nº de elementos do conjunto das partes de<br />

P(A) = 2 2n<br />

Resposta<br />

C<br />

f<br />

h<br />

g<br />

B<br />

PV-13-11<br />

54


<strong>Matemática</strong> básica<br />

<strong>Matemática</strong><br />

10. Número de elementos da união<br />

e da intersecção de conjuntos<br />

Dados dois conjuntos, A e B, como vemos na<br />

figura abaixo, podemos estabelecer uma relação<br />

entre os respectivos números de elementos.<br />

A<br />

A<br />

B<br />

B<br />

Observações<br />

1ª) Se os conjuntos A e B forem disjuntos<br />

ou mesmo se um deles estiver contido<br />

no outro, ainda assim a relação dada<br />

será verdadeira.<br />

2ª) Podemos ampliar a relação do número<br />

de elementos para três ou mais conjuntos<br />

com a mesma eficiência.<br />

Observe o diagrama e comprove.<br />

A<br />

B<br />

A B C<br />

A<br />

B<br />

n (A ∪ B) = n (A) + n(B) – n (A ∩ B)<br />

Note que ao subtrairmos os elementos comuns<br />

(n (A ∩ B)), evitamos que eles sejam<br />

contados duas vezes.<br />

A C B C<br />

C<br />

n (A ∪ B ∪ C) = n (A) + n (B) + n (C) – n (A ∩ B) –<br />

– n (A ∩ C) – n (B ∩ C) + n (A ∩ B ∩ C)<br />

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS<br />

PV-13-11<br />

01.<br />

A e B são dois conjuntos tais que 13 elementos<br />

pertencem a A e não pertencem a B; 13 elementos<br />

pertencem a B e não pertencem a A e<br />

39 elementos pertencem a A ou B. O número<br />

de elementos que pertencem a a e a B é:<br />

a. 0<br />

b. 13<br />

c. 39<br />

d. 26<br />

e. 23<br />

Resolução<br />

Fazendo um esquema:<br />

A<br />

B<br />

13 x 13<br />

n (A) = 13 + x n (A ∪ B) = n (A) + n (B) – n (A ∩ B)<br />

n (B) = 13 + x 39 = 13 + x + 13 + x – x<br />

n (A ∪ B) = 39 39 = 26 + x<br />

x = 39 – 26<br />

x = 13<br />

Resposta<br />

B<br />

02. FVG-SP<br />

Uma empresa entrevistou 300 de seus funcionários<br />

a respeito de três embalagens, A, B e<br />

C, para o lançamento de um novo produto. O<br />

resultado foi o seguinte: 160 indicaram a embalagem<br />

A; 120 indicaram a embalagem B; 90<br />

indicaram a embalagem C; 30 indicaram as<br />

embalagens A e B; 40 indicaram as embalagens<br />

A e C; 50 indicaram as embalagens B e C;<br />

e 10 indicaram as 3 embalagens.<br />

Pergunta-se:<br />

a. quantas pessoas indicaram apenas a<br />

embalagem A?<br />

b. quantas pessoas indicaram as embalagens<br />

A ou B?<br />

c. quantas não indicaram a embalagem C?<br />

d. quantas não tinham preferência por<br />

nenhuma das três embalagens?<br />

Resolução<br />

Usaremos os diagramas para resolver.<br />

Vamos começar por A ∩ B ∩ C, que tem 10<br />

elementos.<br />

55


<strong>Matemática</strong><br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

A<br />

B<br />

Da mesma forma, completamos os conjuntos<br />

A, B e C; veja que 40 pessoas não têm preferência<br />

alguma.<br />

10<br />

A<br />

B<br />

U<br />

C<br />

Para n (A ∩ B) e já colocamos 10, restam 20<br />

elementos para completar a região A ∩ B; para<br />

completar (A ∩ C), faltam 30 e, para completar<br />

(B ∩ C), faltam 40.<br />

A<br />

20<br />

C<br />

B<br />

10<br />

30 40<br />

100 20 50<br />

10<br />

30 40<br />

10<br />

C<br />

Agora, consultando o diagrama final, podemos<br />

responder às questões.<br />

a. 100 pessoas indicaram apenas a embalagem<br />

A;<br />

b. 100 + 30 + 10 + 20 + 50 + 40 = 250 indicaram<br />

as embalagens A ou B;<br />

c. 100 + 20 + 50 + 40 = 210 não indicaram a<br />

embalagem C;<br />

d. 40 pessoas não tinham preferência por<br />

nenhuma embalagem.<br />

40<br />

11. Conjuntos numéricos<br />

• Conjunto dos números naturais:<br />

= {0, 1, 2, 3, ...}<br />

• Conjunto dos números inteiros:<br />

¢ = {..., –3, –2, –1, 0, 1, 2, 3, ...}<br />

• Conjunto dos números inteiros não negativos<br />

¢ + = {0, 1, 2, 3, ...} = <br />

Vamos convencionar que qualquer conjunto numérico que, em sua representação, tiver acrescentado<br />

o símbolo * (asterisco) ficará sem o elemento 0 (zero). Assim:<br />

PV-13-11<br />

* = {1, 2, 3, 4, ...}<br />

¢* = {..., –3, –2, –1, 1, 2, 3, ...}<br />

• Conjunto dos números racionais: <br />

⎧<br />

p<br />

⎫<br />

Q = ⎨<br />

x x<br />

=<br />

, onde<br />

p<br />

∈<br />

Z e<br />

q<br />

∈<br />

Z<br />

*<br />

⎬<br />

⎩ q<br />

⎭<br />

56


<strong>Matemática</strong> básica<br />

<strong>Matemática</strong><br />

PV-13-11<br />

Com relação aos números racionais, eles podem<br />

ser encontrados de três maneiras: número<br />

inteiro ou número decimal exato ou número<br />

decimal periódico (dízimas periódicas).<br />

Os números que não podem ser colocados na<br />

forma de fração com numerador inteiro e denominador<br />

inteiro não nulo são chamados de<br />

números irracionais.<br />

5<br />

Exemplos: 2, p,<br />

7<br />

• Conjunto dos números reais: <br />

= {x / x é racional ou x é irracional}<br />

Os números reais podem ser associados<br />

biunivoca men te com cada ponto de uma reta,<br />

estabelecendo o que nós chamaremos de reta<br />

real ou eixo real.<br />

–4 –3 –2 –1 0 1 2 3 4<br />

Origem<br />

A partir dessa representação gráfica, iremos<br />

observar algumas propriedades importantes<br />

dos números reais.<br />

O eixo real apresenta uma ordenação dos números<br />

de tal maneira que qualquer número colocado à<br />

direita de um outro será maior que este outro.<br />

a<br />

b > a<br />

Numa comparação entre números reais representados<br />

no eixo real, podemos estabelecer<br />

subconjuntos de extrema importância e que<br />

serão chamados de intervalos reais, cuja<br />

representação vamos estudar a seguir:<br />

a<br />

a<br />

a<br />

a<br />

b<br />

b<br />

b<br />

b<br />

x<br />

x<br />

x<br />

a < x < b ] a, b [ ( a,b )<br />

a ≤ x ≤ b [ a, b ] [ a, b ]<br />

a < x ≤ b ] a, b ] ( a, b ]<br />

x x > a ] a, +∞ [ ( a, + ∞ )<br />

x<br />

x ≤ b ] –∞, b ] ( – ∞, b ]<br />

Podemos “explicar” o aparecimento dos conjuntos<br />

numéricos através da necessidade que<br />

a <strong>Matemática</strong> manifestava em apresentar<br />

b<br />

resultados que os conjuntos numéricos existentes<br />

até então não forneciam. A partir dos<br />

conjuntos dos números naturais, operações<br />

como, por exemplo, a subtração 5 – 8 só puderam<br />

apresentar um resultado com o aparecimento<br />

do conjunto dos números inteiros. A<br />

divisão de número 8 por 3 só pode apresentar<br />

resultado dentro do conjunto dos números racionais.<br />

O cálculo da raiz quadrada do número<br />

17, por exemplo, é um resultado possível<br />

somente dentro do conjunto dos números<br />

irracionais. Pela reunião do conjunto dos números<br />

racionais com os números irracionais,<br />

obtivemos o conjunto dos números reais. Por<br />

mais amplo que possa parecer o conjunto dos<br />

números reais, não foi suficiente para cumprir<br />

todas as exigências quanto a esgotar as necessidades<br />

de resultados possíveis dentro da<br />

<strong>Matemática</strong>. Algumas operações matemáticas<br />

só puderam apresentar resultados dentro do<br />

conjunto dos números complexos.<br />

Irracionais<br />

12. Operações com intervalos<br />

Vejamos com exemplos:<br />

1º) Dados A = [0, 3] e B = [1, 5[, calcule:<br />

a. A ∪ B<br />

b. A ∩ B<br />

c. B – A<br />

Resolução<br />

0 1 3 5<br />

A ∪ B = [0, 5[ = {x ∈ l 0 ≤ x < 5}<br />

A ∩ B = [1, 3] = {x ∈ l 1 ≤ x ≤ 3}<br />

B – A = [0,1 [ = {x ∈ l 0 ≤ x < 1}<br />

A<br />

B<br />

A<br />

A<br />

B<br />

B<br />

A – B<br />

57


<strong>Matemática</strong><br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS<br />

01. Unisinos-RS<br />

Chama-se conjunto dos números racionais o<br />

conjunto:<br />

a. { x x ∈<br />

}<br />

a<br />

b. { b a ∈ , b ∈ <br />

}<br />

e b ≠ 0<br />

a<br />

c. { b a ∈ ,<br />

}<br />

b ∈ <br />

{ }<br />

d. x ∈ R x = a, a ∈<br />

a<br />

e. { b a ∈ , b ∈ <br />

}<br />

e b ≠ 0<br />

Resolução<br />

Número racional é aquele que pode ser expresso<br />

na forma de uma fração com numerador<br />

inteiro e denominador inteiro e diferente<br />

de zero, como na forma descrita na alternativa B.<br />

Resposta<br />

B<br />

02. PUC-MG<br />

Quatro intervalos reais, A, B, C e D, são tais<br />

que:<br />

x ∈A ⇔ −10 ≤ x ≤ 10<br />

x ∈B ⇔ 0 < x ≤ 5<br />

x ∈C ⇔ −3 ≤ x < 2<br />

D = B − C<br />

Sendo D o complementar de D em relação ao<br />

conjunto A, então:<br />

a. x ∈D ⇔ −10 ≤ x < 2 ou 2 < x ≤ 10<br />

b. x ∈D ⇔ −10 ≤ x < − 3 ou 5 < x ≤ 10<br />

c. x ∈D ⇔ −10 ≤ x ≤ 0 ou 2 < x ≤ 10<br />

d. x ∈D ⇔ −10 ≤ x ≤ 2 ou 2 ≤ x ≤ 10<br />

e. x ∈D ⇔ −10 ≤ x < 2 ou 5 < x ≤ 10<br />

Resolução<br />

0<br />

5<br />

B:<br />

–3<br />

C:<br />

2<br />

2 5<br />

B – C = D :<br />

D = C<br />

D= A − D<br />

A<br />

–10<br />

B:<br />

D:<br />

2 5<br />

10<br />

–10 2 5 10<br />

D:<br />

{ < < ≤ }<br />

D = x ∈R − 10 ≤ x 2 ou 5 x 10<br />

Resposta<br />

E<br />

PV-13-11<br />

58


Exercícios Propostos


<strong>Matemática</strong> básica<br />

<strong>Matemática</strong><br />

Capítulo 01<br />

PV-13-14<br />

01.<br />

Calcule:<br />

02.<br />

a. 2 3 f. (– 2) 4<br />

b. 3 5 g. – 2 4<br />

c. 0 6 h. (– 1) 41<br />

d. 1 n , n ∈ i. (– 6) 1<br />

e. 2 4 j. 23 0<br />

Se (x –1 + y –1 ) –1 = 2, então y é igual a:<br />

a.<br />

x<br />

1 - 2x<br />

b. - -<br />

x<br />

1 2x<br />

c.<br />

2x<br />

x - 2<br />

d. x - 2<br />

2x<br />

e.<br />

x<br />

1+ x<br />

03. UEL-PR<br />

Simplificando-se a expressão:<br />

3−n 2−n 1−n<br />

3 + 3 ⋅ 3 − 9 ⋅ 3<br />

a. 1 6<br />

9 ⋅ 3<br />

b. 1 3<br />

2−n<br />

c. 6 · 3 n – 1<br />

d. 1 – 3 1 – n<br />

e. –3 n + 1<br />

para n ∈ , obtém-se:<br />

04. Mackenzie-SP<br />

O número de algarismos do produto 5 15 · 4 6 é:<br />

a. 21<br />

b. 15<br />

c. 18<br />

d. 17<br />

e. 23<br />

05. Mackenzie-SP<br />

98 50 34<br />

A fração 2 + 4 − 8<br />

2 − 32 + 2<br />

a. 1<br />

b. - 11 6<br />

c. 2<br />

d. - 5 2<br />

e. 7 4<br />

99 20 101<br />

é igual a:<br />

06. Vunesp<br />

Considere as sequências (a n ) e (b n ) definidas<br />

por a n + 1 = 2 n e b n + 1 = 3 n , n ≠ 0. Então, o valor<br />

de a 11 · b 6 é:<br />

a. 2 11 · 3 6<br />

b. (12) 5<br />

c. 5 15<br />

d. 6 15<br />

e. 6 30<br />

07. UFRN<br />

A acidez de uma solução depende da sua concentração<br />

de íons hidrogênio [H + ]. Tal acidez<br />

é medida por uma grandeza denominada pH,<br />

expressa em escala logarítmica de base 10 –1 .<br />

Assim, quando dizemos que o pH de uma solução<br />

é x, isso significa que a concentração de<br />

íons hidrogênio é 10 –x mol/L. O pH do café é 5<br />

e o do leite de magnésia é 10.<br />

Podemos dizer que o café, em relação ao leite<br />

de magnésia, apresenta uma concentração<br />

de íons hidrogênio:<br />

a. 100 vezes maior.<br />

b. 1.000 vezes maior.<br />

c. 10.000 vezes maior.<br />

d. 100.000 vezes maior.<br />

08. ENEM<br />

Dados divulgados pelo Instituto Nacional de<br />

Pesquisas Espaciais mostraram o processo de<br />

devastação sofrido pela Região Amazônica<br />

61


<strong>Matemática</strong><br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

entre agosto de 1999 e agosto de 2000. Analisando<br />

fotos de satélites, os especialistas concluíram<br />

que, nesse período, sumiu do mapa<br />

um total de 20.000 quilômetros quadrados<br />

de floresta. Um órgão de imprensa noticiou o<br />

fato com o seguinte texto:<br />

O assustador ritmo de destruição é de um<br />

campo de futebol a cada oito segundos.<br />

Considerando que um ano tem aproximadamente<br />

32 · 10 6 s (trinta e dois milhões<br />

de segundos) e que a medida da área<br />

oficial de um campo de futebol é aproximadamente<br />

10 –2 km 2 (um centésimo de<br />

quilômetro quadrado), as informações<br />

apresentadas nessa notícia permitem concluir<br />

que tal ritmo de desmatamento, em<br />

um ano, implica a destruição de uma área<br />

de:<br />

a. 10.000 km 2 , e a comparação dá a ideia<br />

de que a devastação não é tão grave<br />

quanto o dado numérico nos indica.<br />

b. 10.000 km 2 , e a comparação dá a ideia<br />

de que a devastação é mais grave do<br />

que o dado numérico nos indica.<br />

c. 20.000 km 2 , e a comparação retrata<br />

exatamente o ritmo da destruição.<br />

d. 40.000 km 2 , e o autor da notícia exagerou<br />

na comparação, dando a falsa impressão<br />

de gravidade a um fenômeno<br />

natural.<br />

e. 40.000 km 2 e, ao chamar a atenção<br />

para um fato realmente grave, o autor<br />

da notícia exagerou na comparação.<br />

09.<br />

Dê o valor de:<br />

a. 121<br />

b.<br />

c.<br />

d.<br />

e.<br />

3<br />

4<br />

3<br />

1<br />

8<br />

625<br />

-27<br />

0<br />

10. ESA-RJ<br />

Simplificando 2 8 − 4 18 + 32 , obtemos:<br />

a. + 2<br />

b. - 8<br />

c. + 8<br />

d. -4 2<br />

e. -2 2<br />

⎞<br />

⎟ ,encontrare-<br />

⎠<br />

11. EFOA-MG<br />

⎛<br />

Calculando ⎜a ·<br />

mos: ⎝<br />

a a a<br />

12.<br />

a. 1<br />

6<br />

a<br />

b. 4 · a –1<br />

c. a –1<br />

8<br />

d. a<br />

e. a -1<br />

−1 −1 −1<br />

Forme uma sucessão decrescente com os números<br />

reais , e 2.<br />

13.<br />

Calcule:<br />

3 4<br />

a. 2 · 3<br />

3<br />

b. 16<br />

4 32<br />

14. CPCAR<br />

A diferença 8 0,666... – 9 0,5 é igual a:<br />

a. –2<br />

b. 2 –3<br />

c. –2 2<br />

d. 1<br />

15. UPF-RS<br />

Sendo<br />

, então A –1 vale:<br />

PV-13-14<br />

f.<br />

g.<br />

h.<br />

2,<br />

25<br />

0,<br />

04<br />

3<br />

0,<br />

008<br />

a. 4 d. 1 8<br />

b. 8 e. 14<br />

c. 1 4<br />

62


<strong>Matemática</strong> básica<br />

<strong>Matemática</strong><br />

16. Fuvest-SP<br />

3<br />

2 + 2<br />

10<br />

28 30<br />

8<br />

a. 2 5<br />

2<br />

b. 2 6<br />

c. 2 8<br />

=<br />

d. 2 9<br />

17. Fuvest-SP<br />

a. Qual a metade de 2 22 ?<br />

b. Calcule 8 2 3 + 90,5 .<br />

18. CPCAR<br />

1<br />

3<br />

58<br />

⎛<br />

e. 2 ⎞<br />

⎜ ⎟<br />

⎝ 10 ⎠<br />

Ao se resolver a expressão numérica:<br />

⎡<br />

−6<br />

( 25 · 10 ) · 0,<br />

000075 ⎤ ⎡ 3<br />

5 1,<br />

5 ⎤<br />

3<br />

0<br />

⎢<br />

⎥ : ⎢ · ( 0, 0010)<br />

4 ⎥ − ,<br />

⎣⎢<br />

10<br />

⎦⎥<br />

⎣ 10 ⎦<br />

o valor encontrado é:<br />

3<br />

a. 2<br />

c. 423.000<br />

d. 439.000<br />

e. 441.000<br />

21.<br />

Racionalize os denominadores e simplifique,<br />

se possível, as frações.<br />

a.<br />

b.<br />

c.<br />

22. UEPB<br />

1<br />

3<br />

10<br />

5<br />

7<br />

8<br />

d.<br />

e.<br />

3<br />

5<br />

5<br />

2 + 1<br />

2 − 1<br />

Calculando o valor de 9 –0,333 ..., obtemos:<br />

a.<br />

b.<br />

PV-13-14<br />

3<br />

b. 3<br />

c. 1<br />

d. 0,1<br />

19. Unesp<br />

Uma fórmula matemática para se calcular aproximadamente<br />

a área, em metros quadrados, da<br />

superfície corporal de uma pessoa, é dada por:<br />

11 2<br />

3<br />

S(p) = · p , em que p é a massa da pessoa<br />

100<br />

em quilogramas.<br />

Considere uma criança de 8 kg. Determine:<br />

a. a área da superfície corporal da criança;<br />

b. a massa que a criança terá quando a<br />

área de sua superfície corporal duplicar.<br />

(Use a aproximação 2 = 1,4.)<br />

20. Uneb-BA<br />

A expressão P(t) = k · 2 0,05t fornece o número P<br />

de milhares de habitantes de uma cidade, em<br />

função do tempo t em anos. Se em 1990 essa<br />

cidade tinha 300.000 habitantes, quantos habitantes,<br />

aproximadamente, espera-se que ela<br />

tenha no ano de 2000?<br />

a. 325.000<br />

b. 401.000<br />

c.<br />

d.<br />

e.<br />

23. Fuvest-SP<br />

O valor da expressão é:<br />

a. 2<br />

1<br />

b.<br />

2<br />

c. 2<br />

d. 1 2<br />

e. 2 + 1<br />

24. Fuvest-SP<br />

2 2<br />

-<br />

5 - 3 3 é igual a:<br />

2<br />

a. 5 +<br />

3<br />

3 + 4<br />

b. 5 + 3 - 3 2<br />

c. 5 - 3 - 3 2<br />

d. 5 + 3 - 3 4<br />

e. 5 - 3 - 3 4<br />

63


<strong>Matemática</strong><br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

25. ESPM-SP<br />

O valor da expressão 2 − 1 2 1<br />

2 + 1<br />

− + é igual a:<br />

2 − 1<br />

a. 2 2<br />

b. - 2 2<br />

c. 0<br />

d. 4 2<br />

e. - 4 2<br />

26. Uespi<br />

A expressão 7 + 1 7 1<br />

7 − 1<br />

+ − , na forma racionalizada,<br />

é igual<br />

7 + 1<br />

a:<br />

27.<br />

a. 8 3<br />

b. 8 5<br />

c. 1<br />

d. 8 7<br />

e. 8 11<br />

a. Racionalize os denominadores das frações:<br />

29. UFV-MG<br />

7<br />

A expressão<br />

, em que a é um número<br />

positivo, equivale a:<br />

7 + a − a<br />

a. 7<br />

b. 7 + a + a<br />

c. 7<br />

7<br />

d.<br />

7<br />

e. 1<br />

30. FGV-SP<br />

A expressão 3 5 − 2 13 é igual a:<br />

7 5 + 3 13<br />

a. - 1<br />

15<br />

b.<br />

c.<br />

5 65 - 2 13<br />

3<br />

183 - 23 65<br />

128<br />

d. - 7<br />

128<br />

e. 1<br />

31. Inatel-MG<br />

A expressão<br />

30<br />

5 - 3 - 2<br />

é equivalente a:<br />

a.<br />

5 + 10 + 15<br />

2<br />

N<br />

b. - 5 - 10 - 15<br />

2<br />

b. Calcule o valor de:<br />

c. 5 + 25 −<br />

2<br />

28. Cesgranrio-RJ<br />

Sendo x > 0, com denominador racionalizado,<br />

a razão<br />

a. 2x + 1<br />

1<br />

b.<br />

2<br />

x + x<br />

x<br />

c.<br />

2x<br />

+ 1<br />

torna-se:<br />

x<br />

d.<br />

2x<br />

+ 1<br />

2<br />

e. x + x − x<br />

d. 10 + 5<br />

2<br />

e. 10 + 6<br />

3<br />

32. Unifor-CE<br />

Simplificando-se ,<br />

obtém-se:<br />

a. d.<br />

b. e. 6<br />

c.<br />

PV-13-14<br />

64


<strong>Matemática</strong> básica<br />

<strong>Matemática</strong><br />

33. UFC<br />

Seja A =<br />

igual a:<br />

a. –2 2<br />

b. 3 2<br />

c. –2 3<br />

d. 3 3<br />

e. 2 3<br />

1<br />

e B =<br />

3 + 2<br />

1<br />

, então, A + B é<br />

3 − 2<br />

34. UFMG-modificado<br />

A expressão a − 1<br />

a − 1<br />

9 3 2<br />

2<br />

· ( ) ⎛ 1⎞<br />

: −<br />

2<br />

− a ⎝<br />

⎜<br />

a⎠<br />

⎟ , com a ≠ 0, é<br />

equivalente a:<br />

a. 9<br />

-a 5<br />

b. 9<br />

a 5<br />

c. 9<br />

-a 7<br />

37. UNB-DF<br />

1<br />

1 5 + 8<br />

Se P = , Q = , R = ,<br />

7 − 5 8 − 5 3<br />

então:<br />

a. P < Q < R<br />

b. P < Q, Q < R<br />

c. P > Q > R<br />

d. P > Q = R<br />

e. Q > P = R<br />

38. CPCAR<br />

O inverso de<br />

igual a:<br />

a.<br />

b.<br />

6<br />

3<br />

xy<br />

y<br />

5<br />

2<br />

x y<br />

x<br />

x x<br />

3 , com x > 0 e y > 0, é<br />

y y<br />

c.<br />

6<br />

yx<br />

x<br />

5<br />

2<br />

3<br />

d. xy<br />

y<br />

PV-13-14<br />

d. 9<br />

a 7<br />

9<br />

e. - a a<br />

35. Mackenzie-SP<br />

1<br />

A expressão −<br />

1 − 2<br />

a. 2<br />

b. –2<br />

c. 2<br />

2<br />

d. 2( 2 + 1)<br />

e. –2 2<br />

1<br />

é igual a:<br />

2 + 1<br />

36. PUC-MG<br />

2<br />

Se x =<br />

3 +2 2 e y = 56<br />

, então x + y é igual<br />

a:<br />

4 - 2<br />

a. 22<br />

b. 22 2<br />

c. 8 2<br />

d. 22 + 8 2<br />

e. 160 + 4 2<br />

39. Fuvest-SP<br />

Qual é o valor da expressão 3 + 1 +<br />

3 − 1<br />

a. 3<br />

b. 4<br />

c. 3<br />

d. 2<br />

e. 2<br />

3 − 1<br />

3 + 1<br />

?<br />

40. Unifesp<br />

Se 0 < a < b, racionalizando o denominador,<br />

tem-se que:<br />

1 b − a<br />

=<br />

a + b b − a<br />

Assim, o valor da soma:<br />

1<br />

1 + 2 + 1<br />

2 + 3 + 1<br />

3 + 4 + ... + 1<br />

999 + 1.000 é:<br />

a. 10 10 -1<br />

b. 10 10<br />

c. 99<br />

d. 100<br />

e. 101<br />

65


<strong>Matemática</strong><br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

Capítulo 02<br />

41.<br />

Desenvolva os produtos notáveis:<br />

a. (2x + 3y) 2<br />

b. (5x – 2y) 2<br />

c. (3a 2 – b) 2<br />

42.<br />

Desenvolva os produtos notáveis:<br />

a. (x - 2y)(x + 2y)<br />

b. (a 3 - 2b)(a 3 + 2b)<br />

c. (2xy + z 2 )(2xy - z 2 )<br />

43.<br />

Desenvolva os produtos notáveis:<br />

a. (x + 2y) 3<br />

b. (2x – y) 3<br />

c. (2x – 2y) 3<br />

44.<br />

Desenvolva os produtos notáveis:<br />

⎛ 1 ⎞⎛<br />

1 ⎞<br />

a. ⎜ x + x<br />

⎝ x<br />

⎟⎜<br />

−<br />

⎠⎝<br />

x<br />

⎟<br />

⎠<br />

⎛ x y ⎞⎛<br />

x y ⎞<br />

b. ⎜ + ⎟⎜<br />

− ⎟<br />

⎝ y x ⎠⎝<br />

y x ⎠<br />

45. ETF-RJ<br />

Qual a expressão que deve ser somada a<br />

x 2 – 6x + 5 para que resulte o quadrado de (x – 3)?<br />

a. 3x<br />

b. 4x<br />

c. 3<br />

d. 4<br />

e. 3x + 4x<br />

46.<br />

Sendo x + y = 4 e x · y = 5, então x 2 + y 2 é igual a:<br />

a. 6<br />

b. 4<br />

c. – 6<br />

d. 10<br />

e. – 1<br />

47.<br />

Sendo x 2 + y 2 = 65 e x · y = 28, então x + y é<br />

igual a:<br />

a. ± 5<br />

b. ± 7<br />

c. ± 9<br />

d. ± 11<br />

e. ± 13<br />

48. ESPM-SP<br />

A expressão (a + b + c) 2 é igual a:<br />

a. a 2 + 2ab + b 2 + c 2<br />

b. a 2 + b 2 + c 2 + 2ab + 2ac + 2bc<br />

c. a 2 + b 2 + c 2 + 2abc<br />

d. a 2 + b 2 + c 2 + 4abc<br />

e. a 2 + 2ab + b 2 + 2bc + c 2<br />

49. Ibmec-SP<br />

A diferença entre o quadrado da soma e o<br />

quadrado da diferença de dois números reais<br />

é igual:<br />

a. à diferença dos quadrados dos dois números.<br />

b. à soma dos quadrados dos dois números.<br />

c. à diferença dos dois números.<br />

d. ao dobro do produto dos números.<br />

e. ao quádruplo do produto dos números.<br />

50. FCC-SP<br />

A expressão que deve ser somada a<br />

a 2 + 6a 2 b 2 – 12a 2 b para que resulte o quadrado<br />

de 2a – 3ab é:<br />

a. 3a 2 + 3a 2 b 2<br />

b. a 2 – 9a 2 b 2 + 12a 2 b<br />

c. – 3a 2 – 3a 2 b 2<br />

d. 3a 2 + 3a 2 b 2 + 24a 2 b<br />

e. 3a 2 – 3a 2 b 2 + 24a 2 b<br />

51. 1<br />

Sendo x + = t , obter em função de t o valor<br />

de: x<br />

2 1<br />

a. x +<br />

2<br />

x<br />

3 3<br />

b. x + x<br />

−<br />

c. x 3 + x – 3<br />

PV-13-14<br />

66


<strong>Matemática</strong> básica<br />

<strong>Matemática</strong><br />

PV-13-14<br />

52.<br />

( x + y) 2 − ( x − y)<br />

2<br />

Sendo E =<br />

, calcule o valor da<br />

( 2xy)<br />

2<br />

expressão E + 1, sabendo que x – 1 · y – 1 é 2.<br />

53.<br />

2 2<br />

⎛ 1 ⎞<br />

Sendo A = ⎜x+<br />

e B x<br />

⎝ ⎠<br />

⎟ = ⎛<br />

⎜<br />

⎝<br />

− 1 ⎞<br />

⎟ , calcule<br />

2<br />

x ⎠<br />

(A + B) 2 .<br />

54. ESPM<br />

Sabendo-se que x + y –1 = 7 e que x = 4y, o valor<br />

da expressão x 2 + y – 2 é igual a:<br />

a. 49<br />

b. 47<br />

c. 45<br />

d. 43<br />

e. 41<br />

55. Fuvest-SP<br />

Se x + 1 = b calcule x +<br />

1 2<br />

, em função de b.<br />

2<br />

x<br />

x<br />

56. FATEC-SP<br />

Efetuando-se (579.865) 2 – (579.863) 2 , obtêm-se:<br />

a. 4<br />

b. 2.319.456<br />

c. 2.319.448<br />

d. 2.086.246<br />

e. 1.159.728<br />

57.<br />

Num paralelepípedo retângulo de dimensões<br />

a, b e c, sabe-se que a área total S e a diagonal<br />

d são dadas pelas fórmulas:<br />

S = 2ab + 2ac + 2bc<br />

2 2 2<br />

d = a + b + c<br />

Dado um paralelepípedo retângulo com S = 108<br />

e d = 6, obtenha a + b + c.<br />

58. Fuvest-SP<br />

A diferença entre o cubo da soma de dois números<br />

inteiros e a soma de seus cubos pode<br />

ser:<br />

a. 4<br />

b. 5<br />

c. 6<br />

d. 7<br />

e. 8<br />

59. UFPR<br />

Se 2 x + 2 –x = 3, o valor de 8 x + 8 –x é:<br />

a. 12<br />

b. 18<br />

c. 21<br />

d. 24<br />

e. 28<br />

60.<br />

Sendo E 2 = 1 + 1.155 · 1.157 com E > 0, então:<br />

a. E = 26<br />

b. E = 28<br />

c. E = 32<br />

d. E = 34<br />

e. E = 36<br />

67


<strong>Matemática</strong><br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

Capítulo 03<br />

61.<br />

Simplificar a expressão x 2 xy y 2<br />

+ 2 +<br />

, supon-<br />

2 2<br />

x − y<br />

do seu denominador diferente de zero.<br />

62.<br />

Resolva os itens a seguir:<br />

a. Fatorar: 25x 2 + 70x + 49<br />

b. Fatorar: x 2 – 2x + 1<br />

c. Fatorar: a 3 – 10a 2 + 25a<br />

d. Calcular: 2.499 2<br />

63. FEBA<br />

Sabe-se que a + b = ab = 10. Então, o valor de<br />

a b<br />

+ é:<br />

b a<br />

a. 2<br />

b. 4<br />

c. 8<br />

d. 16<br />

e. 20<br />

64. Fameca-SP<br />

Dado que x = a + x –1 , a expressão x 2 + x –2 é igual<br />

a:<br />

a. a 2 + 2<br />

b. 2a + 1<br />

c. a 2 + 1<br />

d. 2a – 1<br />

e. a 2<br />

65.<br />

Resolva os itens a seguir:<br />

a. Fatorar: a 3 – 8<br />

b. Fatorar: x 3 + 1<br />

c. Fatorar: x 3 + 2x 2 + 2x + 1<br />

66.<br />

Resolva os itens a seguir:<br />

a. a 3<br />

- 1<br />

2<br />

a - 1<br />

3 3<br />

m + n<br />

b.<br />

3 2 2<br />

m − m n + mn<br />

c. x 3 x 2 y xy 2 y 3<br />

+ 3 + 3 + x + 2xy + y<br />

:<br />

3 3<br />

2 2<br />

x + y x − xy + y<br />

2 2<br />

67.<br />

Sabendo-se que a + 1 = 3, calcular o valor de<br />

a<br />

a 3 + 1 3<br />

a .<br />

68.<br />

Fatore as expressões.<br />

a. x 4 – y 4<br />

b. (a + b) 2 – c 2<br />

c. 4a 2 – 49b 2m<br />

d. (x + 3) 2 – (3x – 4) 2<br />

69.<br />

Resolva os itens a seguir:<br />

a. Fatorar: x 2 + 2y 2 + 3xy + x + y<br />

b. Fatorar: 4a 2 – 9b 2<br />

c. Fatorar: (x + y) 2 – (x – y) 2<br />

d. Fatorar: x 4 – y 4<br />

e. Calcular: 2.501 · 2.499<br />

70.<br />

Resolva os itens a seguir:<br />

a. Fatorar: 6a 4 b 2 c + 8a 3 b 5 – 12ab 3 c 2<br />

b. Fatorar: (a + b) · x + 2 · (a + b)<br />

c. Fatorar: 2x + ax + 2y + ay<br />

d. Fatorar: x 3 + x 2 – 3x – 3<br />

e. Fatorar: x 2 – 5x + 6<br />

71. PUC-MG<br />

A diferença entre os quadrados de dois números<br />

ímpares, positivos e consecutivos é 40. Esses<br />

números pertencem ao intervalo:<br />

a. [3, 9]<br />

b. [4, 10]<br />

c. [8, 14]<br />

d. [10, 15]<br />

e. [11, 14]<br />

PV-13-14<br />

68


<strong>Matemática</strong> básica<br />

<strong>Matemática</strong><br />

PV-13-14<br />

72. UEFS-BA<br />

Simplificando a expressão<br />

2<br />

2 2<br />

x + xy x −y<br />

, obtém-se:<br />

·<br />

2 2 2<br />

xy −y<br />

x + y + 2xy<br />

a.<br />

1<br />

d. x 2<br />

2 2<br />

x + y<br />

2y<br />

b.<br />

c.<br />

1<br />

2 2<br />

x + y + 3xy<br />

+ x<br />

x + y + xy<br />

2x<br />

2<br />

2 2<br />

73. Fatec-SP<br />

O valor da expressão<br />

, é:<br />

a.<br />

b.<br />

c. 2<br />

d. – 0,75<br />

e.<br />

e. x y<br />

, para<br />

74. Unifor-CE<br />

A expressão 2 2<br />

x + x + 3 x 2<br />

com x 1<br />

2<br />

x + 2x<br />

+ 1<br />

− +<br />

, ≠ − ,<br />

x + 1<br />

é equivalente a:<br />

2<br />

⎛ x −1<br />

⎞<br />

a. ⎜ ⎟<br />

⎝ x + 1 ⎠<br />

x −1<br />

b.<br />

x + 1<br />

c. 1<br />

2<br />

x + 4x<br />

+ 5<br />

d.<br />

2<br />

( x + 1)<br />

x + 5<br />

e.<br />

x + 1<br />

75. UFG-GO<br />

Simplificando ( x y) 3 y( y x)<br />

2<br />

+ − 2 +<br />

, temos:<br />

2 2<br />

x − y<br />

a. ( y x)<br />

2<br />

+<br />

x − y<br />

b. x - y<br />

c. x - y - 2x 2 y<br />

d. x 2 y 2<br />

+<br />

x − y<br />

e. x + y<br />

76. UFU-MG<br />

15 1<br />

Sabendo-se que x + y = e x − y =<br />

7 14 , qual é o<br />

valor da expressão:<br />

2 2 3 3<br />

( x + xy + y )( x − y ) x − xy<br />

E =<br />

( x − y )( x + xy + y ) : ( 2<br />

2<br />

) ?<br />

2 2 2 2<br />

2x<br />

a. 30 c. 60 e. 25<br />

b. d.<br />

77. UFPE<br />

A diferença 55555 2 – 44444 2 não é igual a:<br />

a. 9 · 11111 2<br />

b. 99999 · 11111<br />

c. 1111088889<br />

d. 33333 2<br />

e. 11110 · 88889<br />

78. Fatec-SP<br />

Se a, x, y e z são números reais tais que<br />

2x − 2y+ ax−ay<br />

2 + a<br />

z =<br />

: , então z é igual a:<br />

3 2 2<br />

a −a − a + 1 a − 1<br />

a. x - y<br />

d. x + y<br />

a-1<br />

a− 1<br />

x-y<br />

b.<br />

e. ( x − y) · ( a + 1 )<br />

2<br />

a -1<br />

a−<br />

1<br />

c. x + y<br />

a+ 1<br />

79. Unifesp<br />

1 27<br />

Se<br />

3<br />

x + x + 1<br />

= 37<br />

, então 1<br />

é igual a:<br />

3<br />

x + x + 2<br />

a. 27<br />

84<br />

b. 27<br />

64<br />

c. 27<br />

38<br />

d. 28<br />

37<br />

e. 64<br />

27<br />

80.<br />

3 3<br />

Prove que 20 + 14 2 + 20 − 14 2 é um<br />

número racional.<br />

69


<strong>Matemática</strong><br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

Capítulo 04<br />

81.<br />

Calcule o valor de:<br />

a. 0,1% de 460<br />

82.<br />

b. 125% de 540<br />

Represente as porcentagens na forma decimal<br />

e os decimais e frações na forma de porcentagem.<br />

a. 64% d. 135%<br />

83.<br />

b. 142,7% e.<br />

c. 0,37% f.<br />

Se um em cada <strong>320</strong> habitantes de uma cidade<br />

é engenheiro, então a porcentagem de engenheiros<br />

nessa cidade é de:<br />

a. 0,32%<br />

b. 3,2%<br />

c. 0,3125%<br />

d. 0,3215%<br />

e. 3,125%<br />

84. UFV-MG<br />

Observando a figura, podemos dizer que a razão<br />

entre a área colorida e a área do triângulo<br />

MNP é expressa, na forma percentual, por:<br />

a. 37,5%<br />

b. 37%<br />

c. 63%<br />

d. 53%<br />

e. 62,5%<br />

85. FGV<br />

Se P é 30% de Q, Q é 20% de R e S é 50% de R,<br />

então P é igual a:<br />

S<br />

3<br />

a.<br />

250<br />

3<br />

b.<br />

25<br />

c. 1<br />

86. Unicamp-SP<br />

Uma quantidade de 6.240 litros de água apresentava<br />

um índice de salinidade de 12%. Devido<br />

à evaporação, esse índice subiu para 18%.<br />

Calcule, em litros, a quantidade de água que<br />

evaporou.<br />

87. Fuvest-SP<br />

O salário de Antônio é igual a 90% do de Pedro.<br />

A diferença entre os salários é de R$ 500,00. O<br />

salário de Antônio é:<br />

a. R$ 5.500,00<br />

b. R$ 45.000,00<br />

c. R$ 4.000,00<br />

d. R$ 4.500,00<br />

e. R$ 3.500,00<br />

88. Vunesp<br />

Uma pesquisa realizada com pessoas com idade<br />

maior ou igual a sessenta anos residentes<br />

na cidade de São Paulo, publicada na revista<br />

Pesquisa/Fapesp de maio de 2003, mostrou<br />

que, dentre os idosos que nunca frequentaram<br />

a escola, 17% apresentam algum tipo de<br />

problema cognitivo (perda de memória, de<br />

raciocínio e de outras funções cerebrais). Se<br />

dentre 2.000 idosos pesquisados, um em cada<br />

cinco nunca foi à escola, o número de idosos<br />

pesquisados nessa situação e que apresentam<br />

algum tipo de problema cognitivo é:<br />

a. 680<br />

b. 400<br />

c. 240<br />

d. 168<br />

e. 68<br />

d.<br />

e.<br />

6<br />

5<br />

4<br />

3<br />

PV-13-14<br />

70


<strong>Matemática</strong> básica<br />

<strong>Matemática</strong><br />

PV-13-14<br />

89. Fuvest-SP<br />

Num colégio com 1.000 alunos, 65% dos quais<br />

são do sexo masculino, todos os estudantes<br />

foram convidados a opinar sobre o novo plano<br />

econômico do governo. Apurados os resultados,<br />

verificou-se que 40% dos homens e 50%<br />

das mulheres manifestaram-se favoravelmente<br />

ao plano. A porcentagem de estudantes favoráveis<br />

ao plano vale:<br />

a. 43,5% d. 17,5%<br />

b. 45% e. 26%<br />

c. 90%<br />

90. ENEM<br />

O tabagismo (vício em fumo) é responsável<br />

por uma grande quantidade de doenças e<br />

mortes prematuras na atualidade. O Instituto<br />

Nacional do Câncer divulgou que 90% dos<br />

casos diagnosticados de câncer de pulmão e<br />

80% dos casos diagnosticados de enfisema<br />

pulmonar estão associados ao consumo de<br />

tabaco. Paralelamente, foram mostrados os<br />

resultados de uma pesquisa realizada em um<br />

grupo de 2.000 pessoas com doenças de pulmão,<br />

das quais 1.500 são casos diagnosticados<br />

de câncer e 500 são casos diagnosticados de<br />

enfisema.<br />

Com base nessas informações, pode-se estimar<br />

que o número de fumantes desse grupo<br />

de 2.000 pessoas é, aproximadamente:<br />

a. 740<br />

b. 1.100<br />

c. 1.310<br />

d. 1.620<br />

e. 1.750<br />

91. Fuvest-SP<br />

Um recipiente contém uma mistura de leite<br />

natural e leite de soja num total de 200 litros,<br />

dos quais 25% são de leite natural. Qual<br />

a quantidade de leite de soja que deve ser<br />

acrescentada a essa mistura para que venha a<br />

conter 20% de leite natural?<br />

92. Fuvest-SP<br />

Um lote de livros foi impresso em duas gráficas,<br />

A e B, sendo que A imprimiu 70% dos livros<br />

e B, 30%. Sabe-se que 3% dos livros impressos<br />

em A e 2% dos livros impressos em<br />

B são defeituosos. Qual a porcentagem dos<br />

livros defeituosos do lote?<br />

93. Faap-SP<br />

Em 20 kg de uma liga com 30% de cobre, quantos<br />

quilos se deve acrescentar desse material<br />

para que aquela porcentagem passe para<br />

40%?<br />

94.<br />

Um negociante vendeu mercadorias compradas<br />

a R$ 4.000,00 por R$ 5.000,00. De quantos<br />

por cento foi seu lucro sobre o preço de compra<br />

e sobre o preço de venda?<br />

95. Fuvest-SP<br />

Em uma prova de 25 questões, cada resposta<br />

certa vale + 0,4 e cada resposta errada vale<br />

– 0,1. Um aluno resolveu todas as questões e<br />

teve nota 0,5. Qual a porcentagem de acertos<br />

desse aluno?<br />

a. 25%<br />

b. 24%<br />

c. 20%<br />

d. 16%<br />

e. 5%<br />

96. ITA-SP<br />

Certa liga contém 20% de cobre e 5% de estanho.<br />

Quantos quilos de cobre e quantos quilos<br />

de estanho devem ser adicionados a 100 quilos<br />

dessa liga para a obtenção de uma outra<br />

com 30% de cobre e 10% de estanho?<br />

97. ENEM<br />

As “margarinas” e os chamados “cremes vegetais”<br />

são produtos diferentes, comercializados<br />

em embalagens quase idênticas. O consumidor,<br />

para diferenciar um produto do outro, deve ler<br />

com atenção os dizeres do rótulo, geralmente<br />

em letras muito pequenas. As figuras que seguem<br />

representam rótulos desses dois produtos.<br />

Peso líquido 500 g<br />

MARGARINA<br />

65% de lipídeos<br />

Valor energético por porção de 10 g: kcal<br />

71


<strong>Matemática</strong><br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

Peso líquido 500 g<br />

CREME VEGETAL<br />

35% de lipídeos<br />

Valor energético por porção de 10 g: kcal<br />

Uma função dos lipídios no preparo das massas<br />

alimentícias é torná-las mais macias. Uma<br />

pessoa que, por desatenção, use 200 g de<br />

creme vegetal para preparar uma massa cuja<br />

receita pede 200 g de margarina não obterá<br />

a consistência desejada, pois estará utilizando<br />

uma quantidade de lipídios que é, em relação<br />

à recomendada, aproximadamente:<br />

a. o triplo.<br />

b. o dobro.<br />

c. a metade.<br />

d. um terço.<br />

e. um quarto.<br />

98.<br />

Uma pessoa aplica 60% do seu capital a uma<br />

taxa de 20% ao ano. A que taxa ao ano essa pessoa<br />

deve aplicar a outra parte do seu capital<br />

para que, após um ano, os montantes obtidos<br />

sejam iguais?<br />

a. 30% d. 80%<br />

b. 40% e. 120%<br />

c. 60%<br />

99.<br />

A União da Indústria de cana-de-açúcar,<br />

Unica, quer retomar os 25% de etanol<br />

anidro misturado na gasolina. Há dois<br />

meses, o governo federal reduziu o nível<br />

para 20% como uma forma de controlar a<br />

escalada dos preços do etanol e evitar um<br />

desabastecimento.<br />

O Estado de S. Paulo, 14.12.2011.<br />

Admita que certo tanque contenha 9.000 litros<br />

de uma mistura combustível composta de 80%<br />

de gasolina e 20% de etanol anidro. Para que<br />

essa mistura passe a ter 25% de etanol anidro,<br />

conforme desejo dos produtores, será necessário<br />

adicionar à mistura original uma quantidade,<br />

em litros, de etanol anidro igual a:<br />

a. 600 d. 450<br />

b. 550 e. 400<br />

c. 500<br />

100. ENEM<br />

A eficiência de anúncios num painel eletrônico<br />

localizado em uma certa avenida movimentada<br />

foi avaliada por uma empresa. Os resultados<br />

mostraram que, em média:<br />

– passam, por dia, 30.000 motoristas em<br />

frente ao painel eletrônico;<br />

– 40% dos motoristas que passam observam<br />

o painel;<br />

– um mesmo motorista passa três vezes<br />

por semana pelo local.<br />

Segundo os dados acima, se um anúncio de<br />

um produto ficar exposto durante sete dias<br />

nesse painel, é esperado que o número mínimo<br />

de motoristas diferentes que terão observado<br />

o painel seja:<br />

a. 15.000<br />

b. 28.000<br />

c. 42.000<br />

d. 71.000<br />

e. 84.000<br />

101. Uneb-BA<br />

O preço do cento de laranja sofreu dois aumentos<br />

consecutivos de 10% e 20%, passando<br />

a custar R$ 5,28. O preço do cento da laranja<br />

antes dos aumentos era de:<br />

a. R$ 4,00<br />

b. R$ 3,80<br />

c. R$ 3,70<br />

d. R$ 4,40<br />

e. R$ 4,20<br />

102. Fafeod-MG<br />

Um vendedor resolve aumentar o preço de<br />

venda de um determinado produto em 30%.<br />

Sabendo-se que o lucro do vendedor antes do<br />

aumento era de 15% e que não houve alteração<br />

no preço de custo, podemos afirmar que<br />

após o aumento seu lucro é de:<br />

a. 18%<br />

b. 15%<br />

c. 45%<br />

d. 49,5%<br />

e. 19,5%<br />

PV-13-14<br />

72


<strong>Matemática</strong> básica<br />

<strong>Matemática</strong><br />

PV-13-14<br />

103. Fuvest-SP<br />

A cada ano que passa, o valor de um carro diminui<br />

30% em relação ao valor anterior. Se V<br />

for o valor do carro no primeiro ano, o seu valor<br />

no oitavo ano será:<br />

a. (0,7) 7 · V<br />

b. (0,3) 7 · V<br />

c. (0,7) 8 · V<br />

d. (0,3) 8 · V<br />

e. (0,3) 9 · V<br />

104. Mackenzie-SP<br />

Numa loja, um determinado produto de preço<br />

p é posto em promoção, do tipo “leve 5 e<br />

pague 3”. O desconto que a promoção oferece<br />

sobre o preço p do produto é de:<br />

a. 40%<br />

b. 35%<br />

c. 30%<br />

d. 25%<br />

e. 20%<br />

105. UFG-GO<br />

Uma empresa concedeu aumento de 8% a<br />

seus funcionários. Após o aumento, um dos<br />

funcionários passou a receber R$ 237,60. Qual<br />

era o salário deste funcionário?<br />

106. FGV-SP<br />

Roberto Mathias investiu R$ 12.000,00 em<br />

ações das empresas A e B. Na época da compra,<br />

os preços unitários das ações eram R$ 20,00<br />

para a empresa A e R$ 25,00 para a B.<br />

Depois de algum tempo, o preço unitário de<br />

A aumentou 200% e o de B aumentou apenas<br />

10%. Nessa ocasião, o valor total das ações da<br />

carteira era de R$ 17.000,00.<br />

A diferença, em valor absoluto, entre as quantidades<br />

de ações compradas de A e B foi de:<br />

a. 200<br />

b. 225<br />

c. 300<br />

d. 250<br />

e. 275<br />

107. UFMG<br />

Um comerciante aumentou os preços de suas<br />

mercadorias em 150%. Como a venda não estava<br />

satisfatória, voltou aos preços praticados<br />

antes do aumento. Em relação aos preços aumentados,<br />

o percentual de redução foi de:<br />

a. 0%<br />

b. 60%<br />

c. 75%<br />

d. 100%<br />

e. 150%<br />

108. FGV-SP<br />

Um lucro de 30% sobre o preço de venda de<br />

uma mercadoria representa que porcentagem<br />

sobre o preço de custo da mesma mercadoria?<br />

a. 30%<br />

b. 15%<br />

c. 42,86%<br />

d. 7,5%<br />

e. 21,42%<br />

109. Fuvest-SP<br />

Um vendedor ambulante vende os seus produtos<br />

com lucro de 50% sobre o preço de venda.<br />

Então, o seu lucro sobre o preço de custo é<br />

de:<br />

a. 10%<br />

b. 25%<br />

c. 33,333...%<br />

d. 100%<br />

e. 120%<br />

110. UERJ<br />

Um trem transportava, em um de seus vagões,<br />

um número inicial n de passageiros. Ao parar<br />

em uma estação, 20% desses passageiros desembarcaram.<br />

Em seguida, entraram nesse<br />

vagão 20% da quantidade de passageiros que<br />

nele permeneceu após o desembarque. Dessa<br />

forma, o número final de passageiros no vagão<br />

corresponde a 120.<br />

Determine o valor de n.<br />

73


<strong>Matemática</strong><br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

111. Unesp<br />

O lucro líquido mensal de um produtor rural<br />

com a venda de leite é de R$ 2.580,00. O custo<br />

de produção de cada litro de leite, vendido<br />

por R$ 0,52, é de R$ 0,32. Para aumentar em<br />

exatamente 30% o seu lucro líquido mensal,<br />

considerando que os valores do custo de produção<br />

e do lucro, por litro de leite, permaneçam<br />

os mesmos, quantos litros a mais de leite<br />

o produtor precisa vender mensalmente?<br />

a. 16.770<br />

b. 12.900<br />

c. 5.700<br />

d. 3.870<br />

e. 3.270<br />

112. Unifesp<br />

André aplicou parte de seus R$ 10.000,00 a<br />

1,6% ao mês, e o restante a 2% ao mês. No final<br />

de um mês, recebeu um total de R$ 194,00<br />

de juros das duas aplicações. O valor absoluto<br />

da diferença entre os valores aplicados a 1,6%<br />

e a 2% é:<br />

a. R$ 4.000,00.<br />

b. R$ 5.000,00.<br />

c. R$ 6.000,00.<br />

d. R$ 7.000,00.<br />

e. R$ 8.000,00.<br />

113. Fuvest-SP<br />

Sobre o preço de um carro importado incide<br />

um imposto de importação de 30%. Em função<br />

disso, o seu preço para o importador é de<br />

R$ 19.500,00. Supondo que tal imposto passe<br />

de 30% para 60%, qual será, em reais, o novo<br />

preço do carro para o importador?<br />

a. R$ 22.500,00<br />

b. R$ 24.000,00<br />

c. R$ 25.350,00<br />

d. R$ 31.200,00<br />

e. R$ 39.000,00<br />

114. Fuvest-SP<br />

Uma certa mercadoria é vendida nas lojas A e B,<br />

sendo R$ 20,00 mais cara em B. Se a loja B oferecesse<br />

um desconto de 10%, o preço nas duas<br />

lojas seria o mesmo. Qual é o preço na loja A?<br />

115. Uespi<br />

Uma máquina que fazia 80 fotocópias por minuto<br />

foi substituída por outra que é 30% mais<br />

veloz. Quantas fotocópias a nova máquina faz,<br />

em 30 segundos?<br />

a. 48 d. 54<br />

b. 50 e. 56<br />

c. 52<br />

116. Fuvest-SP<br />

Um comerciante compra calças, camisas e<br />

saias e as revende com lucro de 20%, 40% e<br />

30%, respectivamente. O preço x que o comerciante<br />

paga por uma calça é três vezes o que<br />

ele paga por uma camisa e duas vezes o que<br />

ele paga por uma saia. Certo dia, um cliente<br />

comprou duas calças, duas camisas e duas<br />

saias e obteve um desconto de 10% sobre o<br />

preço total.<br />

a. Quanto esse cliente pagou por sua<br />

compra, em função de x?<br />

b. Qual o lucro aproximado, em porcentagem,<br />

obtido pelo comerciante nessa<br />

venda?<br />

117. Unifesp<br />

Uma empresa brasileira tem 30% de sua dívida<br />

em dólares e os 70% restantes em euros. Admitindo-se<br />

uma valorização de 10% do dólar e<br />

uma desvalorização de 2% do euro, ambas em<br />

relação ao real, pode-se afirmar que o total da<br />

dívida dessa empresa, em reais:<br />

a. aumenta 8%.<br />

b. aumenta 4,4%.<br />

c. aumenta 1,6%.<br />

d. diminui 1,4%.<br />

e. diminui 7,6%.<br />

118. FGV-SP<br />

Um aparelho de TV é vendido por R$ 1.000,00<br />

em dois pagamentos iguais, sem acréscimo,<br />

sendo o 1º como entrada e o 2º, um mês após<br />

a compra. Se o pagamento for feito à vista, há um<br />

desconto de 4% sobre o preço de R$ 1.000,00. A<br />

taxa mensal de juros simples do financiamento<br />

é, aproximadamente, igual a:<br />

a. 8,7% d. 5,7%<br />

b. 7,7% e. 4,7%<br />

c. 6,7%<br />

PV-13-14<br />

74


<strong>Matemática</strong> básica<br />

<strong>Matemática</strong><br />

PV-13-14<br />

119. Unesp<br />

Suponhamos que, para uma dada eleição, uma<br />

cidade tivesse 18.500 eleitores inscritos. Suponhamos<br />

ainda que, para essa eleição, no caso<br />

de se verificar um índice de abstenções de 6%<br />

entre os homens e de 9% entre as mulheres,<br />

o número de votantes do sexo masculino será<br />

exatamente igual ao de votantes do sexo feminino.<br />

Determine o número de eleitores inscritos de<br />

cada sexo.<br />

120. Fuvest-SP<br />

O valor, em reais, de uma pedra semipreciosa<br />

é sempre numericamente igual ao quadrado<br />

de sua massa, em gramas. Infelizmente uma<br />

dessa pedras, de 8 gramas, caiu e se partiu em<br />

dois pedaços. O prejuízo foi o maior possível.<br />

Em relação ao valor original, o prejuízo foi de:<br />

a. 92%<br />

b. 80%<br />

c. 50%<br />

d. 20%<br />

e. 18%<br />

121. UFPE<br />

Se a liga A contém 25% de ouro e 75% de prata<br />

e a liga B contém 55% de ouro e 45% de prata,<br />

quantos gramas da liga A se deve misturar com<br />

a liga B de modo a se obterem 120 g de uma liga<br />

com a mesma concentração de ouro e prata?<br />

122. Fuvest-SP<br />

O preço de certa mercadoria sofre anualmente<br />

um acréscimo de 100%. Supondo que o preço<br />

atual seja R$ 100,00, daqui a três anos será:<br />

a. R$ 300,00<br />

b. R$ 400,00<br />

c. R$ 600,00<br />

d. R$ 800,00<br />

e. R$ 1.000,00<br />

123. Mackenzie-SP<br />

Nos três primeiros trimestres de um ano, a<br />

inflação foi, respectivamente, 5%, 4% e 6%.<br />

Nessas condições, a inflação acumulada nesse<br />

período foi:<br />

a. 15%<br />

b. 15,75%<br />

c. 16%<br />

d. 16,75%<br />

e. 15,25%<br />

124. FGV-SP<br />

O salário de um gerente sofreu em março e<br />

abril aumentos de 15% e 12%, respectivamente.<br />

No mês de maio, esse gerente foi obrigado<br />

a aceitar uma redução de 8% em seu salário<br />

em função de mudança de emprego. O que<br />

ocorreu com o salário desse gerente no trimestre?<br />

a. Aumentou em aproximadamente 18,5%.<br />

b. Aumentou em aproximadamente 28%.<br />

c. Aumentou em aproximadamente 25%.<br />

d. Aumentou em aproximadamente 21,5%.<br />

e. Aumentou em aproximadamente 17%.<br />

125. E.N.<br />

Uma senhora extremamente gorda resolveu<br />

fazer uma dieta e perdeu em três meses 30%<br />

de seu peso; entretanto, nos três meses seguintes,<br />

ela aumentou seu peso em 40%. No<br />

decorrer desse semestre, o peso da senhora:<br />

a. aumentou 16%.<br />

b. aumentou 10%.<br />

c. manteve seu valor inicial.<br />

d. diminuiu 10%.<br />

e. diminuiu 2%.<br />

126. Unesp<br />

Cássia aplicou o capital de R$ 15.000,00 a juros<br />

compostos, pelo período de 10 meses e à taxa<br />

de 2% a.m. (ao mês).<br />

Considerando a aproximação (1,02) 5 = 1,1,<br />

Cássia computou o valor aproximado do montante<br />

a ser recebido ao final da aplicação. Esse<br />

valor é:<br />

a. R$ 18.750,00.<br />

b. R$ 18.150,00.<br />

c. R$ 17.250,00.<br />

d. R$ 17.150,00.<br />

e. R$ 16.500,00<br />

127. FEI Modificado<br />

Fiz a compra de um aparelho numa loja em<br />

liquidação que dava 10% de desconto sobre<br />

o preço de qualquer mercadoria. Estava para<br />

75


<strong>Matemática</strong><br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

pagar a conta, com o referido desconto, quando<br />

encontrei na gerência um amigo de infância que,<br />

em nome da velha amizade, deu-me um desconto<br />

de 10% sobre o que estava prestes a pagar. Paguei,<br />

então, a importância de R$ 810,00. Qual era<br />

o preço inicial do aparelho?<br />

a. R$ 830,00<br />

b. R$ 900,00<br />

c. R$ 1.000,00<br />

d. R$ 1.110,00<br />

e. R$ 1.200,00<br />

128. Fatec-SP<br />

Numa microempresa, consomem-se atualmente<br />

X litros de combustível por dia. Para a<br />

próxima semana, haverá um aumento de 5%<br />

no preço do combustível. Com o objetivo de<br />

manter a mesma despesa, será feita uma redução<br />

no consumo. O novo consumo diário de<br />

combustível deverá ser de, aproximadamente:<br />

a. 94,2% X<br />

b. 95% X<br />

c. 95,13% X<br />

d. 95,24% X<br />

e. 95,5% X<br />

129. Fuvest-SP<br />

Pedro e João são concorrentes na venda de carnês.<br />

Em maio, eles venderam o mesmo número<br />

de carnês. Em junho, Pedro conseguiu aumentar<br />

em 32% as suas vendas. Porém, neste mês<br />

de junho, as vendas de João foram 25% superiores<br />

às de Pedro. Em relação ao mês de maio,<br />

de quanto foi o aumento nas vendas de João?<br />

a. 32% d. 60%<br />

b. 40% e. 65%<br />

c. 57%<br />

130. FEI<br />

Uma loja vende um liquidificador por R$ 16,00<br />

para pagamento à vista ou em duas prestações<br />

fixas de R$ 9,00, uma entrada e outra para 30<br />

dias. A taxa de juros mensais cobrada pela firma<br />

está no intervalo:<br />

a. de 10% a 14% ao mês.<br />

b. de 15% a 19% ao mês.<br />

c. de 20% a 24% ao mês.<br />

d. de 25% a 29% ao mês.<br />

e. de mais de 30% ao mês.<br />

131. Unesp<br />

O quadro, reproduzido da revista Veja (7/6/95),<br />

mostra quanto renderam os investimentos do<br />

início de 1995 a 31 de maio desse ano.<br />

Quanto renderam os<br />

investimentos do início<br />

do ano até 31 de maio,<br />

descontada a inflação<br />

(em %).<br />

– 3,7<br />

ouro<br />

– 18,2<br />

IBV<br />

– 21,5<br />

Ibovespa<br />

Perdas e lucros<br />

10,7 CDB<br />

– 1,6 dólar<br />

comercial<br />

– 6,2 dólar<br />

paralelo<br />

7,0<br />

poupança<br />

4,8<br />

fundão<br />

Considerando esses dados, suponhamos que<br />

uma pessoa, no primeiro dia útil de 1995, tinha<br />

investido na poupança metade das enconomias<br />

que possuía e investido no dólar paralelo<br />

a outra metade. Se o rendimento global<br />

obtido por ela no período foi de R$ 400,00,<br />

quanto investiu ao todo?<br />

132. Mackenzie-SP<br />

Numa loja, a diferença entre o preço de venda<br />

solicitado e o preço de custo de um determinado<br />

produto é 3.000. Se esse produto for<br />

vendido com 20% de desconto, ainda assim<br />

dará um lucro de 30% à loja. então, a soma entre<br />

os preços de venda e de custo é:<br />

a. 15.200<br />

b. 14.600<br />

c. 13.600<br />

d. 12.600<br />

e. 6.400<br />

133. Mackenzie-SP<br />

Um comerciante comprou uma peça de 50<br />

metros por R$ 1.000,00. Se ele vender 20 metros<br />

com lucro de 50%, 20 metros com lucro<br />

de 30% e 10 metros pelo preço de custo, o seu<br />

lucro total na venda dessa peça será de:<br />

a. 8% d. 32%<br />

b. 12% e. 40%<br />

c. 20%<br />

PV-13-14<br />

76


<strong>Matemática</strong> básica<br />

<strong>Matemática</strong><br />

PV-13-14<br />

134. Fuvest-SP<br />

Um automóvel consumia trimetil-2,24-pentano<br />

puro, ao preço de R$ 5/L e percorria 12 km/L.<br />

Posteriormente, passou a consumir a mistura<br />

de 80% de trimetil-2,2,2-pentano com 20%<br />

de álcool etílico, 20% mais cara (R$ 6/L), e a<br />

percorrer 10 km/L. O aumento percentual do<br />

custo do km percorrido foi de:<br />

a. 25% d. 60%<br />

b. 40% e. 72%<br />

c. 44%<br />

135. FGV-SP<br />

As vendas de uma empresa foram, em 1982,<br />

60% superiores às vendas de 1980. Em relação<br />

a 1982, as vendas de 1980 foram inferiores<br />

em:<br />

a. 25%<br />

b. 42,5%<br />

c. 30%<br />

d. 27,50%<br />

e. 37,5%<br />

136. Vunesp<br />

Um lojista sabe que, para não ter prejuízo, o<br />

preço de venda de seus produtos deve ser, no<br />

mínimo, 44% superior ao preço de custo. Assim,<br />

ele prepara a tabela de preços de venda<br />

acrescentando 80% ao preço de custo, porque<br />

sabe que o cliente gosta de obter desconto no<br />

momento da compra. Qual é o maior desconto<br />

que ele pode conceder ao cliente, sobre o<br />

preço de tabela, de modo a não ter prejuízo?<br />

a. 10%<br />

b. 15%<br />

c. 20%<br />

d. 25%<br />

e. 36%<br />

137. Fuvest-SP<br />

a. Se os preços aumentam 10% ao mês,<br />

qual a porcentagem de aumento em<br />

um trimestre?<br />

b. Supondo a inflação constante, qual<br />

deve ser a taxa trimestral de inflação<br />

para que a taxa anual seja 100%?<br />

138. FVG-SP<br />

O “Magazine Lúcia” e a rede “Corcovado” de<br />

hipermercados vendem uma determinada<br />

marca de aparelho de som do tipo Home Cinema<br />

pelo mesmo preço à vista. Na venda a<br />

prazo, ambas as lojas cobram a taxa de juros<br />

compostos de 10% ao mês, com planos de pagamentos<br />

distintos.<br />

Comprando a prazo no “Magazine Lúcia”, um<br />

consumidor deve pagar R$ 2.000,00 no ato<br />

da compra e R$ 3.025,00 depois de 2 meses,<br />

enquanto na rede “Corcovado” ele pode levar<br />

o aparelho sem desembolsar dinheiro algum,<br />

pagando uma parcela de R$ 1.980,00, 1 mês<br />

após a compra, e o saldo em 2 meses após a<br />

compra.<br />

a. Qual o valor à vista do aparelho de som?<br />

b. Se um consumidor comprar o aparelho<br />

de som a prazo na rede “Corcovado”,<br />

qual o valor da parcela final, vencível 2<br />

meses após a compra?<br />

139. UFMG<br />

Uma loja oferece duas formas de pagamento<br />

a seus clientes: 10% de desconto sobre o preço<br />

anunciado se o pagamento for à vista, ou<br />

o preço anunciado dividido em duas parcelas<br />

iguais: a 1ª no ato da compra e a 2ª no trigésimo<br />

dia após a compra.<br />

A taxa mensal de juros efetivamente cobrada,<br />

no pagamento parcelado, é de:<br />

a. 10% d. 30%<br />

b. 15% e. 50%<br />

c. 25%<br />

140. FGV-SP<br />

Numa loja, os preços dos produtos expostos<br />

na vitrine incluem um acréscimo de 50% sobre<br />

o preço de custo.<br />

Durante uma liquidação, o lojista decidiu vender<br />

os produtos com um lucro real de 20% sobre<br />

os preços de custo.<br />

a. Calcule o desconto que ele deve dar sobre<br />

os preços da vitrine.<br />

b. Quando não há liquidação, sua venda é<br />

a prazo, com um único pagamento após<br />

dois meses e uma taxa de juros compostos<br />

de 10% ao mês. Nessa condição,<br />

qual será a porcentagem do lucro sobre<br />

o preço de custo?<br />

77


<strong>Matemática</strong><br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

Capítulo 05<br />

141. Fuvest<br />

Determine os números que são divisores de<br />

40.<br />

142. Uespi<br />

O número de divisores do inteiro 1.800 é:<br />

a. 24<br />

b. 36<br />

c. 48<br />

d. 60<br />

e. 72<br />

143. ESPM-SP<br />

O número natural N = 180 · p, em que p é um<br />

número primo, possui 27 divisores naturais. O<br />

valor de p é:<br />

a. 2 d. 7<br />

b. 3 e. 11<br />

c. 5<br />

144. UFPE<br />

Um cubo tem aresta 2 3 · 3 2 . Para quantos naturais<br />

n este cubo pode ser dividido em (mais de<br />

um) cubos congruentes de aresta n?<br />

a. 7<br />

b. 9<br />

c. 11<br />

d. 13<br />

e. 15<br />

145. Unifesp<br />

O número de inteiros positivos que são divisores<br />

do número N = 21 4 · 35 3 , inclusive<br />

1 e N, é:<br />

a. 84<br />

b. 86<br />

c. 140<br />

d. 160<br />

e. 162<br />

146. Fatec-SP<br />

O número inteiro N = 16 15 + 2 56 é divisível por:<br />

a. 5 d. 13<br />

b. 7 e. 17<br />

c. 11<br />

147.<br />

Qual o número de dois algarismos que dividido<br />

por 25 tem resto 2 e que dividido por 9 tem<br />

resto 5?<br />

148. Unicamp-SP<br />

A divisão de um certo número positivo N por<br />

1.994 deixa resto 148. Calcule o resto da divisão<br />

de N + 2.000 pelo mesmo número 1.994.<br />

149.<br />

Determine o menor número que se deve somar<br />

a 8.746 para se obter um múltiplo de 11<br />

aumentado de 4 unidades.<br />

150.<br />

Mostre que a soma de um número de dois algarismos<br />

com aquele que se obtém invertendo-se<br />

a ordem de seus algarismos é múltiplo de 11.<br />

151. Unifesp<br />

O conhecido quebra-cabeça “Leitor virtual de<br />

pensamentos” baseia-se no seguinte fato: se<br />

x ≠ 0 é o algarismo das dezenas e y é o algarismo<br />

das unidades do número inteiro positivo<br />

“xy”, então o número z = “xy” − (x + y) é sempre<br />

múltiplo de 9.<br />

a. Verifique a veracidade da afirmação<br />

para os números 71 e 30.<br />

b. Prove que a afirmativa é verdadeira<br />

para qualquer número inteiro positivo<br />

de dois algarismos.<br />

152. UnB-DF<br />

Se x, y e z são três números inteiros positivos e<br />

⎧a = x+<br />

y<br />

⎪<br />

⎨b = y+<br />

z , então:<br />

⎪<br />

⎩c = x+<br />

y<br />

a. (a + b + c) é sempre um número par.<br />

b. (a + b + c) é sempre um número ímpar.<br />

c. (a + b + c) é sempre um múltiplo de 3.<br />

d. (a + b + c) é sempre um múltiplo de 5.<br />

e. (a + b + c) é sempre um múltiplo de 7.<br />

PV-13-14<br />

78


<strong>Matemática</strong> básica<br />

<strong>Matemática</strong><br />

PV-13-14<br />

153. UFMG<br />

Considera-se o conjunto M de todos os números<br />

inteiros formados por exatamente três algarismos<br />

iguais. Pode-se afirmar que todo n ∈ M é<br />

múltiplo de:<br />

a. 5<br />

b. 7<br />

c. 13<br />

d. 17<br />

e. 37<br />

154. FGV-SP<br />

Em uma sala de aula, a razão entre o número<br />

de homens e o de mulheres é 3 4 . Seja N o<br />

número total de pessoas (número de homens<br />

mais o de mulheres). Um possível valor para<br />

N é:<br />

a. 46<br />

b. 47<br />

c. 48<br />

d. 49<br />

e. 50<br />

155. Mackenzie-SP<br />

Um número N é formado por dois algarismos, a<br />

e b, tais que a + b = 7. Se N - 1 é divisível por 7,<br />

então N + 1 é múltiplo de:<br />

a. 11<br />

b. 9<br />

c. 3<br />

d. 13<br />

e. 5<br />

156. UFU-MG<br />

Considere a e b dois números inteiros, tais<br />

que a – b = 23, sendo b > 0. Sabendo-se que<br />

na divisão de a por b o quociente é 8 e o resto<br />

é o maior valor possível nessa divisão, então<br />

a + b é igual a:<br />

a. 29<br />

b. 26<br />

c. 32<br />

d. 36<br />

157. UFRR<br />

A quantidade de números primos de 2 algarismos<br />

que, divididos por 13, deixam resto 3 é<br />

igual a:<br />

a. 0<br />

b. 1<br />

c. 2<br />

d. 3<br />

e. 4<br />

158. Fuvest-SP<br />

Mostre que se m é um número ímpar, então<br />

m 2 - 1 é divisível por 8.<br />

159.<br />

Em uma festa com n pessoas, em um dado<br />

instante, 31 mulheres se retiraram e restaram<br />

convidados na razão de 2 homens para cada<br />

mulher. Um pouco mais tarde, 55 homens se<br />

retiraram e restaram, a seguir, convidados na<br />

razão de 3 mulheres para cada homem. O número<br />

n de pessoas presentes inicialmente na<br />

festa era igual a:<br />

a. 100<br />

b. 105<br />

c. 115<br />

d. 130<br />

e. 135<br />

160.<br />

Considere o critério de divisibilidade por 3:<br />

“um número natural é divisível por 3 quando<br />

a soma dos algarismos que o formam resultar<br />

em um número múltiplo de 3”.<br />

Prove a validade deste critério para um número<br />

natural de 3 algarismos.<br />

161. Vunesp<br />

Três viajantes partem num mesmo dia de uma<br />

cidade A. Cada um desses três viajantes retorna<br />

à cidade A exatamente a cada 30, 48 e 72<br />

dias, respectivamente. O número mínimo de<br />

dias transcorridos para que os três viajantes<br />

estejam juntos novamente na cidade A é:<br />

a. 144<br />

b. 240<br />

c. 360<br />

d. 480<br />

e. 720<br />

79


<strong>Matemática</strong><br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

162. Unicamp-SP<br />

Numa linha de produção, certo tipo de manutenção<br />

é feito na máquina A a cada 3 dias, na<br />

máquina B a cada 4 dias e na máquina C a cada<br />

6 dias.<br />

Se no dia 2 de dezembro foi feita a manutenção<br />

nas três máquinas, a próxima vez em que<br />

a manutenção das três ocorreu no mesmo dia<br />

foi:<br />

a. 5 de dezembro.<br />

b. 6 de dezembro.<br />

c. 8 de dezembro.<br />

d. 14 de dezembro.<br />

e. 26 de dezembro.<br />

163. UEM-PR<br />

As merendas servidas nas escolas da cidade<br />

de Alegria são todas preparadas em uma cozinha<br />

central e depois são embaladas em pacotes<br />

contendo, cada um, o mesmo número de<br />

merendas. Para facilitar o transporte, a quantidade<br />

de pacotes deve ser a menor possível.<br />

Sabendo que as escolas A, B, C e D recebem,<br />

respectivamente, 700, 630, 805 e 560 merendas,<br />

qual é o número de merendas em cada<br />

pacote?<br />

164. Mackenzie-SP<br />

Nas últimas eleições, três partidos políticos<br />

tiveram direito, por dia, a 90 s, 108 s e 144 s<br />

de tempo gratuito de propaganda na televisão,<br />

com diferentes números de aparições. O<br />

tempo de cada aparição, para todos os partidos,<br />

foi sempre o mesmo e o maior possível.<br />

A soma do número das aparições diárias dos<br />

partidos na TV foi de:<br />

a. 15<br />

b. 16<br />

c. 17<br />

d. 19<br />

e. 21<br />

165. PUC-MG<br />

A partir das 07h00min, as saídas de ônibus de<br />

Belo Horizonte para Sete Lagoas, Ouro Preto e<br />

Monlevade obedecem à seguinte escala:<br />

• Para Sete Lagoas, de 35 em 35 minutos.<br />

• Para Ouro Preto, de 40 em 40 minutos.<br />

• Para Monlevade, de 70 em 70 minutos.<br />

Às sete horas, os ônibus saem juntos. Após as<br />

sete horas, os ônibus para essas cidades voltarão<br />

a sair juntos às:<br />

a. 10h20min<br />

b. 11h40min<br />

c. 12h10min<br />

d. 13h00min<br />

166. PUC-MG<br />

O terreno da figura tem a forma de um triângulo<br />

retângulo cujos catetos medem, respectivamente,<br />

30 m e 40 m. Em volta desse terreno,<br />

devem ser plantadas n palmeiras igualmente<br />

espaçadas, considerando as distâncias medidas<br />

sobre os lados do triângulo, de modo que<br />

a distância entre uma e outra planta seja a<br />

maior possível e o número de palmeiras seja o<br />

menor. Nessas condições, o valor de n é:<br />

a. 10<br />

b. 12<br />

c. 15<br />

d. 20<br />

167. Fuvest-SP<br />

No alto da torre de uma emissora de televisão,<br />

duas luzes "piscam" com frequências diferentes.<br />

A primeira "pisca" 15 vezes por minuto<br />

e a segunda "pisca" 10 vezes por minuto. Se,<br />

num certo instante, as luzes piscam simultaneamente,<br />

após quantos segundos elas voltarão<br />

a "piscar" simultaneamente?<br />

a. 12 d. 15<br />

b. 10 e. 30<br />

c. 20<br />

168. Mackenzie-SP<br />

Um painel decorativo retangular, com dimensões<br />

2,31 m e 92,4 cm, foi dividido em um número<br />

mínimo de quadrados de lados paralelos<br />

aos lados do painel e áreas iguais. Esse número<br />

de quadrados é:<br />

a. 10 d. 14<br />

b. 8 e. 12<br />

c. 16<br />

PV-13-14<br />

80


<strong>Matemática</strong> básica<br />

<strong>Matemática</strong><br />

PV-13-14<br />

169. PUC-MG<br />

Um latifundiário decide lotear três terrenos<br />

com áreas de 145 ha, 174 ha e 232 ha, de<br />

modo que os lotes sejam de áreas iguais e<br />

cada um deles tenha a maior área possível.<br />

Nessas condições, o número de lotes, depois<br />

de feita a divisão, é:<br />

a. 15<br />

b. 17<br />

c. 19<br />

d. 21<br />

170. Mackenzie-SP<br />

Os números compreendidos entre 400 e<br />

1.500, divisíveis ao mesmo tempo por 18 e 75,<br />

têm soma:<br />

a. 1.600<br />

b. 2.350<br />

c. 1.350<br />

d. 2.700<br />

e. 1.800<br />

171. Unicamp-SP<br />

Uma sala retangular medindo 3 m por 4,25 m<br />

deve ser ladrilhada com ladrilhos quadrados<br />

iguais. Supondo que não haja espaço entre ladrilhos<br />

vizinhos, pergunta-se:<br />

a. qual deve ser a dimensão máxima, em<br />

centímetros, de cada um desses ladrilhos<br />

para que a sala possa ser ladrilhada<br />

sem cortar nenhum ladrilho?<br />

b. quantos desses mesmos ladrilhos são<br />

necessários?<br />

172. Cesgranrio-RJ<br />

Se o mínimo múltiplo comum entre os inteiros<br />

(2 m · 15) e (4 · 3 n ) é 360, então:<br />

a. m = n.<br />

b. m + n é ímpar.<br />

c. m · n é múltiplo de 4.<br />

d. m · n é múltiplo de 15.<br />

e. m = 2n.<br />

173. Unicamp-SP<br />

Dividindo-se 7.040 por n, obtém-se resto 20.<br />

Dividindo-se 12.384 por n, obtém-se resto 9.<br />

Ache n.<br />

174.<br />

No conjunto dos números naturais, considere<br />

um número n, que, quando dividido por<br />

3, deixa resto 2, quando dividido por 4 deixa<br />

resto 3 e quando dividido por 5 deixa resto 4.<br />

Conclui-se que o menor valor de n pertence ao<br />

intervalo:<br />

a. 30 < n < 50<br />

b. 80 < n < 110<br />

c. 50 < n < 80<br />

d. 130 < n < 180<br />

e. 110 < n < 140<br />

175. Fuvest-SP<br />

Maria quer cobrir o piso de sua sala com lajotas<br />

quadradas, todas com lado de mesma medida<br />

inteira, em centímetros. A sala é retangular, de<br />

lados 2 m e 5 m. Os lados das lajotas devem<br />

ser paralelos aos lados da sala, devendo ser<br />

utilizadas somente lajotas inteiras. Quais são<br />

os possíveis valores do lado das lajotas?<br />

176. UFMG<br />

Sejam a, b e c números primos distintos, em<br />

que a > b.<br />

O máximo divisor comum e o mínimo multiplo<br />

comum de m = a 2 · b · c 2 e n = a · b 2 são, respectivamente,<br />

21 e 1.764.<br />

Pode-se afirmar que a + b + c é:<br />

a. 9<br />

b. 10<br />

c. 12<br />

d. 42<br />

e. 62<br />

177.<br />

A altura, em centímetros, do nível da água armazenada<br />

em um reservatório com a forma de<br />

um prisma reto de base retangular é igual a x,<br />

conforme mostra a figura.<br />

h<br />

x<br />

81


<strong>Matemática</strong><br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

Usando todo esse volume de água armazenado,<br />

pode-se encher completamente uma<br />

quantidade exata de recipientes com capacidade<br />

de 20 litros cada, ou uma quantidade<br />

exata de recipientes com capacidade de 50 litros<br />

cada. Se x = h , onde h é a altura do reservatório,<br />

então a menor capacidade, em litros,<br />

3<br />

desse reservatório cheio é:<br />

a. 200<br />

b. 300<br />

c. 400<br />

d. 500<br />

e. 600<br />

178. PUC-RJ<br />

A editora do livro Como ser aprovado no vestibular<br />

recebeu os seguintes pedidos de três<br />

livrarias:<br />

Livraria<br />

Número de exemplares<br />

A 1.300<br />

179. Fuvest-SP<br />

O produto de dois números naturais a e b é<br />

600.<br />

a. Quais são os possíveis divisores naturais<br />

primos de a?<br />

b. Quais são os possíveis valores do máximo<br />

divisor comum de a e b?<br />

180.<br />

Murilo possui uma empresa e resolveu investir<br />

mais em propaganda. Para isso, procurou uma<br />

emissora de televisão que lhe ofereceu o seguinte<br />

pacote: 180 segundos diários durante a<br />

primeira semana; 216 segundos diários durante<br />

a segunda semana e 144 segundos diários<br />

na terceira semana. Por motivo de economia,<br />

Murilo gravou um único comercial. Assim:<br />

a. qual o máximo tempo do comercial<br />

para que ele seja exibido sem cortes<br />

nas três semanas?<br />

b. quantas vezes ele passará durante esse<br />

período?<br />

B 1.950<br />

C 3.900<br />

A editora deseja remeter os três pedidos em n<br />

pacotes iguais, de tal forma que n seja o menor<br />

possível. Calcule o número n.<br />

PV-13-14<br />

82


<strong>Matemática</strong> básica<br />

<strong>Matemática</strong><br />

Capítulo 06<br />

PV-13-14<br />

181.<br />

Resolver em as equações:<br />

a. 2 · (2 · (x – 8) – 10) = 100<br />

b. 2 x x<br />

+ + x = 1<br />

3 2<br />

182.<br />

Resolver em a equação x x 1<br />

− + = 1.<br />

2 3<br />

183.<br />

O professor Dzor Ganizado entrou em sua sala<br />

de aula sem preparar a aula. Em determinado<br />

instante inventou e propôs o seguinte problema:<br />

“Florinda tinha em sua carteira x reais.<br />

Com a visita de alguns parentes ela ganhou da<br />

avó o que tinha mais 10 reais, do avô o que tinha<br />

inicialmente mais 20 reais e do tio ganhou<br />

duas vezes o que tinha inicialmente mais 30<br />

reais. No final, Florinda ficou com um total de<br />

cinco vezes o que tinha inicialmente. Quantos<br />

reais tinha Florinda inicialmente?”<br />

Faça o que se pede:<br />

a. Equacione o problema proposto pelo<br />

professor e escreva a equação equivalente<br />

na forma mais simples.<br />

b. A equação encontrada é uma equação<br />

do 1º grau?<br />

c. Qual é o conjunto solução?<br />

184.<br />

Resolver em a equação x x 1 x 2<br />

− − − − = 1.<br />

2 3 4<br />

185.<br />

Pérola é uma leitora dedicada, porém sistemática.<br />

Ela tem uma mania, lê exatamente números<br />

de páginas inteiras e 5 páginas a mais do<br />

que leu no dia anterior. O último livro que leu<br />

tinha 100 páginas e foi lido em exatos 5 dias<br />

seguidos. Quantas páginas Pérola leu no quinto<br />

dia?<br />

186. Insper-SP<br />

Dois dados idênticos, cujas planificações são<br />

dadas na figura a seguir, possuem em suas faces<br />

pontuações diferentes das convencionais.<br />

Todas as faces dos dois dados, no entanto, têm<br />

iguais probabilidades de ficarem voltadas para<br />

cima quando eles são lançados.<br />

n<br />

2 3 4 2 3 4<br />

2 2<br />

3 3<br />

Considere que n representa um número inteiro<br />

e positivo.<br />

Nos dados convencionais, a soma dos pontos<br />

de duas faces opostas quaisquer é sempre<br />

igual a um mesmo valor. Para que os dados<br />

descritos no enunciado também tenham essa<br />

propriedade, n deverá representar o número:<br />

a. 1 d. 4<br />

b. 2 e. 5<br />

c. 3<br />

187. UFF<br />

Colocando-se 24 litros de combustível no tanque<br />

de uma caminhonete, o ponteiro do marcador,<br />

que indicava 1 4<br />

indicar 5 8 .<br />

n<br />

do tanque, passou a<br />

Determine a capacidade total do tanque de<br />

combustível da caminhonete. Justifique sua<br />

resposta.<br />

188. AFA-SP<br />

Três amigos, Samuel, Vitória e Júlia, foram a<br />

uma lanchonete.<br />

• Samuel tomou 1 guaraná, comeu 2 esfirras<br />

e pagou 5 reais.<br />

• Vitória tomou 2 guaranás, comeu 1 esfirra<br />

e pagou 4 reais.<br />

• Júlia tomou 2 guaranás, comeu 2 esfirras<br />

e pagou k reais.<br />

Considerando-se que cada um dos três pagou<br />

o valor exato do que consumiu, é correto afirmar<br />

que:<br />

a. o guaraná custou o dobro da esfirra.<br />

b. os três amigos, juntos, consumiram 16<br />

reais.<br />

c. cada esfirra custou 2 reais.<br />

d. Júlia pagou 8 reais pelo que consumiu.<br />

83


<strong>Matemática</strong><br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

189. FGV-SP modificado<br />

Por volta de 1650 a.C., o escriba Ahmes resolvia<br />

equações como x + 0,5x = 30, por meio de<br />

uma regra de três, que chamava de “regra do<br />

falso”. Atribuía um valor falso à variável, por<br />

exemplo, x = 10 , 10 + 0,5 .10 = 15 e montava<br />

a regra de três:<br />

Valor falso<br />

10<br />

10 x<br />

= → x = 20<br />

15 30<br />

Valor verdadeiro<br />

15 30<br />

Resolva este problema do Papiro Ahmes pelo<br />

método acima:<br />

“Uma quantidade, sua metade, seus dois terços,<br />

todos juntos somam 26. Qual é a quantidade?<br />

190. Fuvest-SP<br />

Uma geladeira é vendida em n parcelas iguais,<br />

sem juros. Caso se queira adquirir o produto,<br />

pagando-se 3 ou 5 parcelas a menos, ainda<br />

sem juros, o valor de cada parcela deve ser<br />

acrescido de R$ 60,00 ou de R$ 125,00, respectivamente.<br />

Com base nessas informações,<br />

conclui-se que o valor de n é igual a:<br />

a. 13<br />

b. 14<br />

c. 15<br />

d. 16<br />

e. 17<br />

191. FGV-SP<br />

Em uma escola, a razão entre o número de alunos<br />

e o de professores é de 50 para 1.<br />

Se houvesse mais 400 alunos e mais 16 professores,<br />

a razão entre o número de alunos e o de<br />

professores seria de 40 para 1.<br />

Podemos concluir que o número de alunos da<br />

escola é:<br />

a. 1.000<br />

b. 1.050<br />

c. 1.100<br />

d. 1.150<br />

e. 1.200<br />

x<br />

192. FGV-SP<br />

Marta quer comprar um tecido para forrar<br />

uma superfície de 10 m 2 . Quantos metros,<br />

aproximadamente, ela deve comprar de uma<br />

peça que tem 1,5 m de largura e que, ao lavar,<br />

encolhe cerca de 4% na largura e 8% no comprimento?<br />

Aproxime a resposta para o número inteiro<br />

mais próximo.<br />

193. FGV-SP<br />

?<br />

1,5 m<br />

A figura incluída nesta questão representa<br />

quatro balanças.<br />

As duas primeiras balanças estão em equilíbrio.<br />

Temos pesos de 1, 2, 5, 10 e 20 gramas.<br />

Nos pratos da esquerda, os pesos têm a forma<br />

de cubos e cones, em que cada cubo pesa x<br />

gramas e cada cone, y gramas.<br />

1 a 2 a<br />

20 g<br />

20 g 20 g<br />

3 aa 4 a 4 a ?<br />

? ?<br />

a. Qual é o menor número de pesos que<br />

devemos colocar no prato da direita da<br />

3ª balança para que ela fique em equilíbrio?<br />

b. Queremos colocar no prato da direita<br />

da 4ª balança somente pesos de 2 g e<br />

5 g. Quantos pesos devemos colocar,<br />

de modo que ela fique em equilíbrio?<br />

Descreva todos os modos possíveis.<br />

PV-13-14<br />

84


<strong>Matemática</strong> básica<br />

<strong>Matemática</strong><br />

194. FGV-SP<br />

Segundo antiga lenda chinesa, um gênio, que<br />

vivia em um estreito desfiladeiro, avisou aos<br />

camponeses da região que quem passasse<br />

pela sua morada teria de pagar 16 moedas.<br />

Entretanto, para não desagradá-los, na volta,<br />

como prova de amizade, dobraria a quantia<br />

que tinham na bolsa.<br />

Um astuto camponês juntou todas as suas<br />

economias e, em um só dia, atravessou o desfiladeiro<br />

e voltou quatro vezes.<br />

Para sua surpresa, descobriu, no fim do dia,<br />

que a sua bolsa estava completamente vazia.<br />

Quantas moedas tinha ele inicialmente?<br />

195. Vunesp<br />

Uma estrada foi percorrida por um ciclista em<br />

dois dias. No primeiro dia percorreu 0,35 da estrada<br />

pela manhã, 1 15<br />

à tarde e à noite.<br />

5 100<br />

A parte da estrada que deixou para percorrer no<br />

dia seguinte foi de:<br />

a. 0,7<br />

b. 0,3<br />

c. 0,35<br />

d. 2<br />

10<br />

e.<br />

75<br />

100<br />

Releia o texto com atenção e responda à questão:<br />

Quantos ovos carregava cada uma?<br />

197. ESPM-SP<br />

Numa família de 4 pessoas, a mãe pesa o triplo da<br />

filha, o pai pesa 12 kg a mais que a mãe e o filho<br />

pesa a metade do pai. Se o peso médio dos elementos<br />

dessa família é 51,25 kg, pode-se afirmar<br />

que o filho pesa:<br />

a. 32 kg a menos que a mãe.<br />

b. 36 kg a menos que o pai.<br />

c. o dobro da filha.<br />

d. 17 kg a mais que a filha.<br />

e. a metade da mãe.<br />

198. FGV-SP<br />

Um feirante vende maçãs, peras e pêssegos<br />

cobrando certo preço por unidade para cada<br />

tipo de fruta. Duas maçãs, três peras e quatro<br />

pêssegos custam R$ 13,00; três maçãs, uma<br />

pera e cinco pêssegos custam R$ 11,50.<br />

Se o preço de cada pera for R$ 2,00, podemos<br />

afirmar que o preço de seis maçãs, seis peras e<br />

seis pêssegos é:<br />

a. R$ 27,00<br />

b. R$ 26,50<br />

c. R$ 26,00<br />

d. R$ 25,50<br />

e. R$ 25,00<br />

PV-13-14<br />

196. FGV-SP<br />

No seu livro Introdução à Àlgebra, Leonhard<br />

Euler propõe um curioso e interessante problema<br />

aos leitores:<br />

Duas camponesas juntas carregam 100 ovos<br />

para vender em uma feira e cada uma vai cobrar<br />

seu preço por ovo. Embora uma tivesse<br />

levado mais ovos que a outra, as duas receberam<br />

a mesma quantia em dinheiro. Uma delas<br />

disse, então:<br />

— Se eu tivesse trazido o mesmo número de<br />

ovos que você trouxe, teria recebido 15 kreuzers<br />

(antiga moeda austríaca).<br />

Ao que a segunda respondeu:<br />

— Se eu tivesse trazido a quantidade de ovos<br />

que você trouxe, teria recebido 20 3 kreuzers.<br />

199. UFMG<br />

De um recipiente cheio de água tiram-se 2 3 de<br />

seu conteúdo. Recolocando-se 30d de água, o<br />

conteúdo passa a ocupar a metade do volume<br />

inicial. A capacidade do recipiente é:<br />

a. 45d<br />

b. 75d<br />

c. 120d<br />

d. 150d<br />

e. 180d<br />

85


<strong>Matemática</strong><br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

200. PUC-SP<br />

Vítor e Valentina possuem uma caderneta de<br />

poupança conjunta. Sabendo que cada um deles<br />

dispõe de certa quantia para, numa mesma<br />

data, aplicar nessa caderneta, considere as seguintes<br />

afirmações:<br />

• se apenas Vítor depositar nessa caderneta<br />

a quarta parte da quantia de que<br />

dispõe, o seu saldo duplicará;<br />

• se apenas Valentina depositar nessa caderneta<br />

a metade da quantia que tem,<br />

o seu saldo triplicará;<br />

• se ambos depositarem ao mesmo tempo<br />

as respectivas frações das quantias que<br />

têm, mencionadas nos itens anteriores, o<br />

saldo será acrescido de R$ 4.947,00.<br />

Nessas condições, se nessa data não foi feito<br />

qualquer saque de tal conta, é correto afirmar<br />

que:<br />

a. Valentina tem R$ 6.590,00.<br />

b. Vítor tem R$ 5.498,00.<br />

c. Vítor tem R$ 260,00 a mais que Valentina.<br />

d. o saldo inicial da caderneta era<br />

R$ 1.649,00.<br />

e. o saldo inicial da caderneta era<br />

R$ 1.554,00.<br />

201.<br />

Resolver em as equações:<br />

a. x 2 – 400 = 0<br />

b. x 2 – 7 · x = 0<br />

c. x 2<br />

− 40x<br />

+ 1.<br />

000 = 0<br />

2<br />

202.<br />

Resolver em as equações:<br />

a. x 2 – 7 = 0<br />

b. x 2 + 4 = 0<br />

c. 5x 2 – 6 · x = 0<br />

d. x 2 – x 5 = 0<br />

203.<br />

Resolver em as equações:<br />

a. x 2 – x – 1 = 0<br />

b. x 2 – 5 · x – 8 = 0<br />

204. ESPM-SP<br />

Por causa de limitações do mercado, o preço<br />

unitário de uma certa mercadoria pode variar<br />

de 15 a 30 reais.<br />

Quando se cobram x reais por unidade, são<br />

vendidas 86 – 2x unidades por dia.<br />

Dessa forma, podemos concluir que receita diária<br />

é obtida multiplicando-se o preço unitário<br />

pela quantidade de unidades vendidas, isto é,<br />

R = x · (86 – 2x), em que R representa a receita<br />

diária. Existem dois possíveis valores de x, que<br />

não estão compreendidos entre 15 a 30 reais,<br />

para os quais a receita diária fica nula. Qual é a<br />

média aritmética destes valores?<br />

a. R$ 18,50<br />

b. R$ 21,50<br />

c. R$ 16,00<br />

d. R$ 20,00<br />

e. R$ 23,50<br />

205. Cesgranrio-RJ<br />

Sobre a equação 1.983x 2 - 1.984x - 1.985 = 0,<br />

a afirmação correta é:<br />

a. não tem raízes reais.<br />

b. tem duas reais e distintas.<br />

c. tem duas raízes simétricas.<br />

d. tem duas raízes positivas.<br />

e. tem duas raízes negativas.<br />

206. FGV-SP<br />

O produto de 3 números positivos e consecutivos<br />

é igual a 8 vezes a sua soma. A soma dos<br />

quadrados desses 3 números é igual a:<br />

a. 77<br />

b. 110<br />

c. 149<br />

d. 194<br />

e. 245<br />

207. Fuvest-SP<br />

No segmento AC , toma-se um ponto B de forma<br />

que AB BC<br />

= 2 .<br />

AC AB<br />

Então, o valor de BC<br />

AB é:<br />

a. 1 2<br />

PV-13-14<br />

86


<strong>Matemática</strong> básica<br />

<strong>Matemática</strong><br />

PV-13-14<br />

b. 3 - 1<br />

2<br />

c. 5 -1<br />

d.<br />

e.<br />

208. UFPE<br />

5 -1<br />

2<br />

5 -1<br />

3<br />

O proprietário de uma loja comprou certo<br />

número de artigos, todos custando o mesmo<br />

valor, por R$ 1.200,00. Cinco dos artigos estavam<br />

danificados e não puderam ser comercializados;<br />

os demais foram vendidos com lucro<br />

de R$ 10,00 por unidade. Se o lucro total do<br />

proprietário com a compra e a venda dos artigos<br />

foi de R$ 450,00, quantos foram os artigos<br />

comprados inicialmente?<br />

209. ENEM<br />

Vinte anos depois da formatura, cinco colegas<br />

de turma decidem organizar uma confraternização.<br />

Para marcar o dia e o local da confraternização,<br />

precisam comunicar-se por telefone.<br />

Cada um conhece o telefone de alguns colegas<br />

e desconhece o de outros. No quadro a seguir,<br />

o número 1 indica que o colega da linha correspondente<br />

conhece o telefone do colega da<br />

coluna correspondente; o número 0 indica que<br />

o colega da linha não conhece o telefone do colega<br />

da coluna. Exemplo: Beto sabe o telefone<br />

do Dino que não conhece o telefone do Aldo.<br />

Aldo Beto Carlos Dino Ênio<br />

Aldo 1 1 0 1 0<br />

Beto 0 1 0 1 0<br />

Carlos 1 0 1 1 0<br />

Dino 0 0 0 1 1<br />

Ênio 1 1 1 1 1<br />

O número mínimo de telefonemas que o Aldo<br />

deve fazer para se comunicar com Carlos é:<br />

a. 1 d. 4<br />

b. 2 e. 5<br />

c. 3<br />

210. ESPM-SP modificado<br />

No estudo da geometria plana, estuda-se a<br />

seguinte propriedade: “Em qualquer polígono<br />

convexo o número d de diagonais e o número<br />

n de lados se relacionam pela fórmula<br />

( n − 3)<br />

· n<br />

d = ”. Por exemplo, um quadrilátero<br />

2<br />

convexo tem 4 lados, isto é, n = 4 e o número<br />

( 4 − 3)<br />

· 4<br />

de diagonais dada por d =<br />

= 2 diagonais.<br />

2<br />

Resolva o problema a seguir com base nas informações<br />

acima:<br />

“Se o número de lados de um polígono convexo<br />

fosse acrescido de 3 unidades, seu número<br />

de diagonais triplicaria. Qual é o número de<br />

lados do polígono?<br />

211. UFSC<br />

As equações x 2 + px = 0 e 4x – 1 = 0 têm uma<br />

raiz em comum. Determine o valor de p.<br />

212. Unicamp-SP<br />

Quarenta pessoas em excursão pernoitam em<br />

um hotel. Somados, os homens despendem<br />

R$ 2.400,00. O grupo de mulheres gasta a<br />

mesma quantia, embora cada uma tenha pago<br />

R$ 64,00 a menos que cada homem.<br />

Denotando por x o número de homens do grupo,<br />

uma expressão que modela esse problema<br />

e permite encontrar tal valor é:<br />

a. 2.400x = (2.400 − 64x)(40 − x)<br />

b. 2.400x = (2.400 + 64x)(40 − x)<br />

c. 2.400(40 − x) = (2.400 – 64x)x<br />

d. 2.400(40 − x) = (2.400 + 64x)x<br />

213. UFPR<br />

Durante o mês de dezembro, uma loja de cosméticos<br />

obteve um total de R$ 900,00 pelas<br />

vendas de um certo perfume. Com a chegada<br />

do mês de janeiro, a loja decidiu dar um<br />

desconto para estimular as vendas, baixando<br />

o preço desse perfume em R$ 10,00. Com<br />

isso, vendeu em janeiro 5 perfumes a mais<br />

do que em dezembro, obtendo um total de<br />

R$ 1.000,00 pelas vendas de janeiro. O preço<br />

pelo qual esse perfume foi vendido em dezembro<br />

era de:<br />

a. R$ 55,00<br />

87


<strong>Matemática</strong><br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

214.<br />

b. R$ 60,00<br />

c. R$ 65,00<br />

d. R$ 70,00<br />

e. R$ 75,00<br />

Considere um retângulo de largura (x – 2) cm,<br />

comprimento (x + 2) cm e área 103 cm 2 . Em<br />

relação ao número que fornece o perímetro<br />

pode-se afirmar que:<br />

a. é primo.<br />

b. é quadrado perfeito.<br />

c. é múltiplo de 5.<br />

d. pode ser ímpar.<br />

e. é irracional.<br />

215. Fuvest-SP<br />

Dada a equação<br />

a. V = ∅<br />

b. V = {–1, 0, 1}<br />

c. V = {–1, 1}<br />

d. V = {–1, 0}<br />

e. V = {0}<br />

216. FGV-SP modificado<br />

, então:<br />

O transporte aéreo de pessoas entre duas cidades,<br />

A e B, é feito por uma única companhia<br />

em um único voo diário.<br />

O avião utilizado tem 180 lugares, e o preço da<br />

passagem p relaciona-se com o número x de passageiros<br />

por dia pela relação p = 300 – 0,75x.<br />

Quantos passageiros esse avião transportou<br />

em um dia que a receita da companhia foi de<br />

R$ 22.500,00?<br />

217. ESPM-SP modificado<br />

Um triângulo retângulo se diz pitagórico se<br />

as medidas dos seus lados são expressas por<br />

números inteiros, numa certa unidade. Se um<br />

dos catetos de um triângulo pitagórico mede<br />

50 cm menos que a hipotenusa e o outro cateto<br />

mede 1 cm a menos, também em relação<br />

à hipotenusa, seu perímetro será igual a:<br />

a. 192 cm<br />

b. 132 cm<br />

c. 151 cm<br />

d. 125 cm<br />

e. 137 cm<br />

218. Insper-SP<br />

Numa empresa de auditoria, há duas máquinas<br />

trituradoras de papel, cuja função é fragmentar<br />

os documentos descartados todas as<br />

semanas nos escritórios da empresa.<br />

O volume de papel descartado semanalmente<br />

é sempre o mesmo e as duas máquinas levam<br />

juntas, trabalhando sem interrupções, 20<br />

horas para fragmentar todos os documentos.<br />

Cada uma das máquinas precisou ficar parada<br />

para manutenção durante uma semana,<br />

na qual todo o papel foi triturado apenas pela<br />

outra. Percebeu-se que as máquinas não têm<br />

rendimento igual e que a mais rápida levou 9<br />

horas a menos que a mais lenta para fazer a<br />

fragmentação.<br />

O tempo que a mais lenta levou para triturar<br />

todo o papel sozinha é igual a:<br />

a. 41 horas.<br />

b. 43 horas.<br />

c. 45 horas.<br />

d. 47 horas.<br />

e. 49 horas.<br />

219. UFAC<br />

A condição sobre p, de modo que a equação<br />

px 2 + x + 1 = 0 tenha duas raízes reais e distintas,<br />

é:<br />

a. p < 1 4<br />

b. p > 1 4<br />

1<br />

c. p < e p ≠ 0<br />

4<br />

d. p = 1 4<br />

e. p = 0<br />

220. Fuvest-SP<br />

O conjunto verdade da equação:<br />

x + 2 2 1<br />

+ = − é:<br />

2 x − 2 2<br />

a. {– 2}<br />

b. {– 2; – 1}<br />

c. {2; – 1}<br />

d. ∅<br />

e. {– 2; 1}<br />

PV-13-14<br />

88


<strong>Matemática</strong> básica<br />

<strong>Matemática</strong><br />

221.<br />

Na equação do 2º grau 2x 2 – 5x + 1 = 0, as letras<br />

p e q representam suas raízes. Calcule:<br />

a. p + q<br />

b. p · q<br />

c. 1 +<br />

1<br />

p q<br />

d. p 2 + q 2<br />

222.<br />

Na equação do 2º grau 2 · x 2 – x – 1 = 0 as<br />

letras r e s representam suas raízes. Calcule:<br />

a. r + s<br />

b. r · s<br />

c. 1 +<br />

1<br />

r s<br />

d. r 2 + s 2<br />

223.<br />

Se x 1 e x 2 são as raízes da equação<br />

3x 2 - 2x - 8 = 0, sendo x 1 < x 2 , então 3 2<br />

2<br />

x - 2x 1 - 8<br />

é igual a:<br />

a. 2 3<br />

c. 16 3<br />

226.<br />

A soma das raízes da equação<br />

(k – 2)x 2 – 3kx + 1 = 0, com k ≠ 2, é igual ao produto<br />

dessas raízes. Nessas condições, temos:<br />

a. k = 1/2<br />

b. k = 3/2<br />

c. k = 1/3<br />

d. k = 2/3<br />

e. k = -2<br />

227. UFSCar-SP<br />

Considere a equação x 2 + kx + 36 = 0, em que x’<br />

e x” representam suas raízes. Para que exista a<br />

relação 1 1 1<br />

x' + x"<br />

= 12<br />

, o valor de k na equação<br />

deverá ser:<br />

a. – 15<br />

b. – 10<br />

c. + 12<br />

d. + 15<br />

e. + 36<br />

228. UEPI<br />

PV-13-14<br />

b. 8 3<br />

224. FESP-PE<br />

d. 20 3<br />

A equação do 2 o grau ax 2 + x – 6 = 0 tem uma<br />

raiz cujo valor é 2. A outra raiz é:<br />

a. – 3<br />

b. – 2<br />

c. – 1<br />

d. 1<br />

e. 3<br />

225. UECE<br />

Se s e p são, respectivamente, a soma e o produto<br />

das raízes da equação<br />

1 0<br />

x x 2<br />

1− x<br />

+ − − = ,<br />

x<br />

então:<br />

a. s = p<br />

b. s · p é negativo<br />

c. s > p<br />

d. s < p<br />

Sejam x 1 e x 2 as raízes da equação<br />

4x 2 – 20x + 24 = 0. O valor de 5 ⋅ ( x + x )<br />

10x x<br />

a. 12<br />

25<br />

b. 20<br />

25<br />

c. 25<br />

12<br />

229. FGV-SP modificado<br />

d. 25<br />

24<br />

e. 30<br />

25<br />

1 2 2<br />

1 2<br />

Sejam A e B as raízes da equação x 2 – nx + 2 = 0.<br />

1 1<br />

Se A + e B + são raízes da equação<br />

B A<br />

x 2 – p · x + q = 0, então q é igual a:<br />

a. 4,5<br />

b. 4<br />

c. 3,5<br />

d. 2,5<br />

e. 2<br />

é:<br />

89


<strong>Matemática</strong><br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

230. Unifor-CE<br />

Seja a equação x 2 + 4x + k = 0, em que k é uma<br />

constante real. Se uma das raízes dessa equação<br />

é igual à terça parte da outra, então o número<br />

k é tal que:<br />

a. k ≤ – 4<br />

b. – 4 < k ≤ 0<br />

c. 0 < k ≤ 2<br />

d. 2 < k ≤ 4<br />

e. k > 4<br />

231. Unicentro-PR<br />

Dois colegas foram resolver uma equação do<br />

2º grau, com o coeficiente do termo do 2º<br />

igual a 1. Um copiou errado o coeficiente do<br />

termo do 1º grau e encontrou as raízes 2 e 3.<br />

O outro copiou errado o termo independente<br />

e obteve as raízes 3 e 4. Se x 1 e x 2 , com x 1 < x 2 ,<br />

forem as raízes da equação original, então<br />

2x 1 – x 2 será igual a:<br />

a. – 6<br />

b. – 4<br />

c. – 2<br />

d. 2<br />

e. 4<br />

232.<br />

Dada a equação 2x 2 - 5x - 7 = 0 com raízes x 1<br />

e x 2 , obtenha:<br />

a. x 1 + x 2<br />

b. x 1 · x 2<br />

2 2<br />

c. x + x<br />

233.<br />

1<br />

2<br />

Se as raízes x 1 e x 2 da equação x 2 – 3ax + a 2 = 0<br />

satisfazem a condição x 1<br />

2<br />

+ x 2<br />

2<br />

= 1,75, podemos<br />

concluir que o valor de a é:<br />

234.<br />

a. 1 2<br />

b. – 1 2<br />

c. ± 1 2<br />

d. 1<br />

e. 0<br />

Resolver em<br />

x<br />

2<br />

a equação:<br />

− ( 47 + 7) · x + 329 = 0<br />

235.<br />

a. Escreva uma equação do 2º grau na forma<br />

ax 2 + bx + c = 0, sabendo que 2 e 5<br />

são suas raízes.<br />

b. Escreva a equação do item anterior na<br />

forma fatorada.<br />

236.<br />

Escrever uma equação do 2º grau que tenha<br />

como raízes os números 5 e 6.<br />

237.<br />

Escreva o trinômio do 2º grau x 2 – 5 · x + 4 na<br />

forma fatorada a · (x – x 1 ) · (x – x 2 ).<br />

238. AFA-SP modificado<br />

Os números 3 e 1 são raízes da equação do 2º<br />

grau a · x 2 + b · x + c = 0 (a ≠ 0) e 2 é raiz da<br />

equação a · x 2 + b · x + c = 2. Determine o valor<br />

de a 2 + b 2 + c 2 .<br />

239.<br />

Uma equação do 2º grau a · x 2 + b · x + c = 0<br />

(a ≠ 0), definida em , apresenta uma curiosidade<br />

em relação trinômio ax 2 + bx + c: para<br />

qualquer valor de x em tem-se:<br />

a · x 2 + b · x + c = a · (1 – x) 2 + b · (1 – x) + c.<br />

Assim, o oposto da média aritmética das raízes<br />

da equação do 2º grau é igual a:<br />

a. – 0,25<br />

b. – 0,5<br />

c. 1<br />

d. –2<br />

e. 4<br />

240. Unifor-CE<br />

Sejam a e b as raízes reais da equação<br />

2x 2 – 3x – 2 = 0. Uma equação do 2º grau cujas<br />

raízes são (a + 1) e (b + 1) pode ser:<br />

a. 2x 2 – 7x + 3 = 0<br />

b. 2x 2 + 7x + 3 = 0<br />

c. 2x 2 – 5x + 3 = 0<br />

d. x 2 + 5x = 0<br />

e. x 2 – 5x = 0<br />

PV-13-14<br />

90


<strong>Matemática</strong> básica<br />

<strong>Matemática</strong><br />

PV-13-14<br />

241.<br />

Resolva, em , a equação: x 4 – 3x 2 – 4 = 0<br />

242.<br />

Resolva, em , a equação: x 4 – 20x 2 – 21 = 0<br />

243.<br />

Resolva em : x 6 – 4x 3 + 3 = 0<br />

244.<br />

Resolva, em , a equação: x 2<br />

− 2 x =<br />

2<br />

x x − 2<br />

245.<br />

Resolva em : x 4 x 2 2<br />

+ 2 + 1 x 1<br />

2<br />

x − 4x<br />

+ 4<br />

+ +<br />

x − 2 = 2<br />

246.<br />

Resolva, em , a equação: x − 2+ 3 x − 2 = 10<br />

247. Mackenzie-SP<br />

Sejam x e y dois números reais e positivos,<br />

de tal forma que ocorra a igualdade<br />

x 2 + 2xy + y 2 + x + y – 6 = 0.<br />

Assim, a soma x + y vale:<br />

a. 2<br />

b. 3<br />

c. 4<br />

d. 5<br />

e. 6<br />

248. FEI-SP<br />

A soma das raízes reais da equação<br />

x 6 – 19x 3 – 216 = 0 é:<br />

a. 1<br />

b. 2<br />

c. 0<br />

d. – 1<br />

e. – 2<br />

249.<br />

Resolva, em<br />

250.<br />

Resolva, em<br />

, a equação:<br />

, a equação:<br />

251. PUC-SP<br />

A solução da equação x − 2x<br />

+ 2 = 3 é:<br />

a. 1 d. 3<br />

b. –1 e. 7<br />

c. 2<br />

252. UFV-MG<br />

Com relação à equação<br />

, é correto<br />

afirmar que:<br />

a. seu conjunto solução é vazio.<br />

b. seu conjunto solução é formado por<br />

dois números inteiros negativos.<br />

c. seu conjunto solução é unitário.<br />

d. seu conjunto solução é formado por<br />

dois números inteiros positivos.<br />

e. seu conjunto solução é formado por<br />

dois números simétricos.<br />

253. UEL-PR<br />

O conjunto solução da equação x - 1 = x + 11,<br />

em , está contido no intervalo:<br />

a. ]– ∞; 0]<br />

b. [–3; 2]<br />

c. [–2; 5[<br />

d. ]3; 6]<br />

e. [6; + ∞[<br />

254.<br />

Resolva, em , a equação: x + 2 − x − 3 = 1<br />

255.<br />

Subtraindo-se 3 de um certo número, obtém-se<br />

o dobro da sua raiz quadrada. Qual é esse número?<br />

a. 2 d. 9<br />

b. 3 e. 11<br />

c. 7<br />

256. PUC-SP<br />

O conjunto verdade da equação irracional<br />

x − 1+ 2x<br />

− 2 = 2 é:<br />

a. V = {3}<br />

b. V = {3; 9}<br />

c. V = {9}<br />

d. V = ∅<br />

e. V = {0}<br />

91


<strong>Matemática</strong><br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

257. PUC-SP<br />

3 2<br />

As raízes de x − x − 1 = x − 1 estão no intervalo:<br />

a. [–2; –1]<br />

b. [–1; 0]<br />

c. [0; 3]<br />

d. [3; 7]<br />

e. [7; + ∞]<br />

258. UECE<br />

A soma das raízes da equação<br />

2<br />

x − 2 x − 15= 0 é:<br />

a. 98<br />

b. 97<br />

c. 96<br />

d. 95<br />

3 3<br />

259. FAAP-SP<br />

Resolver a equação .<br />

260. Urca-RS<br />

Com relação à equação:<br />

x + 11 − 2x + 5 = −3x<br />

− 2<br />

podemos afirmar que ela:<br />

a. admite uma única solução real positiva.<br />

b. admite uma única solução real negativa.<br />

c. não admite solução real.<br />

d. admite duas soluções reais negativas.<br />

e. admite duas soluções reais positivas.<br />

PV-13-14<br />

92


<strong>Matemática</strong> básica<br />

<strong>Matemática</strong><br />

Capítulo 07<br />

PV-13-14<br />

261.<br />

Escreva como se lê cada sentença abaixo.<br />

a. e ∈ C<br />

b. d ∉ C<br />

c. A ⊂ B<br />

d. A ⊄ B<br />

e. D ⊃ C<br />

262.<br />

Utilize os símbolos ∈, ∉, ⊂, ⊄ e ⊃ e complete<br />

as lacunas de modo a tornar as sentenças verdadeiras.<br />

a. a ______ {a, e, i, o, u}<br />

b. b ______ {a, e, i, o, u}<br />

c. {a} _____ {a, e, i, o, u}<br />

d. {a, b, e, i, o} ______ {a, e, i, o, u}<br />

e. {a, b, e, c, i, o, u} ______ {a, e, i, o, u}<br />

263.<br />

Diga se é verdadeira ou falsa cada uma das<br />

afirmações.<br />

a. ∅ ∈ A,∀ A<br />

b. ∅ ⊂ A,∀ A<br />

c. 0 ∈ ∅<br />

d. ∅ ∈ {0}<br />

e. ∅ ⊂ {0}<br />

f. A ⊂ A,∀ A<br />

g. A ⊂ ∅,∀ A.<br />

h. {5} ⊂ {∅, {1}, {5}, {1, 5}}<br />

i. {x} ∈ {x, {x, y}}<br />

264.<br />

Quantos elementos possui o conjunto<br />

A = {x ∈¢ | x é primo e x é par}?<br />

265.<br />

Quanto elementos possui o conjunto<br />

B = {x ∈ | x 2 + 1 = 0}?<br />

266.<br />

Classifique em V (verdadeiro) ou F (falso):<br />

a. ∅ ⊂ ∅<br />

b. ∅ ∈ ∅<br />

c. {∅} ∈ ∅<br />

267.<br />

d. ∅ ∈ {∅}<br />

e. {∅} ⊂ ∅<br />

f. ∅ ⊃ ∅<br />

g. {∅} ∈ {{∅}, ∅}<br />

Considere as seguintes afirmações sobre o<br />

conjunto A = {– 3, –2, –1, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7}:<br />

I. ∅ ⊂ A e n(A) = 11<br />

II. ∅ ∈ A e n(A) = 11<br />

III. 0 ∈ A e {0} ⊂ A<br />

IV. 0 ⊂ A e {0} ∈ A<br />

Pode-se dizer, então, que é (são) verdadeira (s):<br />

a. apenas I e III.<br />

b. apenas II e IV.<br />

c. apenas II e III.<br />

d. apenas IV.<br />

e. todas as afirmações.<br />

268.<br />

Escreva em forma de listagem (ou enumeração)<br />

cada um dos conjuntos abaixo.<br />

a. {x ∈ ¢ | –2 < x ≤ 5}<br />

b. {x ∈ | –2 < x ≤ 5}<br />

c. {x ∈ | 5 · x = 3}<br />

269.<br />

Escreva uma propriedade que define cada um<br />

dos conjuntos enumerados abaixo.<br />

a. {..., –3, –1, 1, 3, 5, 7, ...}<br />

b. {0, 1, 4, 9, 16, 25, 36, 49, 64, ...}<br />

c. {–8, 8}<br />

270.<br />

Determinar os possíveis valores de x e y para<br />

que as igualdades abaixo sejam verdadeiras.<br />

a. {–1, 0, 1} = {–1, 1, x}<br />

b. {–1, 0, 1} = {–1, 0, 1, y}<br />

271.<br />

Obtenha x e y, de modo que: {0, 1, 2} = {0, 1, x}<br />

e {2, 3} = {2, 3, y}.<br />

93


<strong>Matemática</strong><br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

272.<br />

Se x e y são números tais que:<br />

{–1, 0, 3, 7} = {–1, 0, x, y} , então podemos afirmar<br />

que:<br />

a. x = 3 e y = 7<br />

b. x < y<br />

c. x > y<br />

d. x ≠ 3<br />

e. x + y = 10<br />

273.<br />

Determine todos os subconjuntos de A = {0, 1}.<br />

274.<br />

Determine todos os subconjuntos de A = {a, e, i}.<br />

275.<br />

Quantos subconjuntos tem um conjunto com<br />

10 elementos?<br />

276.<br />

Um conjunto A com n elementos é tal que o<br />

número de elementos de P(A) = 4.096. Determine<br />

o valor de n.<br />

277. FCMSC-SP<br />

Um conjunto A possui n elementos e um conjunto<br />

B possui um elemento a mais do que A.<br />

Sendo x e y os números de subconjuntos de A<br />

e B, respectivamente, tem-se que:<br />

a. y é o dobro de x.<br />

b. y é o triplo de x.<br />

x<br />

c. y = +<br />

2 1.<br />

d. y = x + 1.<br />

e. y pode ser igual a x.<br />

278.<br />

Classifique em V (verdadeiro) ou F (falso) cada<br />

sentença abaixo.<br />

a. ∅ é um conjunto unitário.<br />

b. {∅ } é um conjunto unitário.<br />

c. {–1, 1} = {1, –1}<br />

d. {0, 1} = {0, 0, 0, 1, 1, 1, 1}<br />

e. A ⊂ A, qualquer que seja o conjunto A.<br />

279. Uespi<br />

Seja o conjunto A abaixo:<br />

A = {0, {0}, 1, {1}, {0,1}}<br />

É correto afirmar que:<br />

a. 0 ∉ A<br />

b. {0, 1} ∈ A<br />

c. {0, 1} ⊄ A<br />

d. os elementos de A são 0 e 1.<br />

e. o número de subconjuntos de A é 2 2 = 4.<br />

280. UFF-RJ<br />

Dado o conjunto P = { {0}, 0, ∅, {∅} }, considere<br />

as afirmativas:<br />

I. {0} ∈ P<br />

II. {0} ⊂ P<br />

III. ∅ ∈ P<br />

Com relação a estas afirmativas, conclui-se<br />

que:<br />

a. todas são verdadeiras.<br />

b. apenas a I é verdadeira.<br />

c. apenas a II é verdadeira.<br />

d. apenas a III é verdadeira.<br />

e. todas são falsas.<br />

281. Unifesp<br />

O quadro mostra o resultado de uma pesquisa<br />

realizada com 200 moradores de competição<br />

da cidade de São Paulo, visando apontar o percentual<br />

desses nadadores que já tiveram lesões<br />

(dores) em certas articulações do corpo,<br />

decorrentes da prática de natação, nos últimos<br />

três anos.<br />

Articulação<br />

Percentual de nadadores<br />

ombro 80%<br />

coluna 50%<br />

joelho 25%<br />

pescoço 20%<br />

Com base no quadro, determine quantos nadadores<br />

do grupo pesquisado tiveram lesões<br />

(dores) no joelho ou no pescoço, considerando<br />

que 5% dos nadadores tiveram lesões nas<br />

duas articulações, joelho e pescoço.<br />

PV-13-14<br />

94


<strong>Matemática</strong> básica<br />

<strong>Matemática</strong><br />

PV-13-14<br />

282. Vunesp<br />

Se A = {1, 2, x}, B = {2, 3}, C = {3, 4} e<br />

(A – B) ∩ C = ∅, então C – A será igual ao conjunto:<br />

a. {x}<br />

b. {3}<br />

c. {4}<br />

d. C<br />

e. {4} ou {3, 4}, dependendo do valor de x.<br />

283. PUC-RS<br />

Dados os conjuntos A = {a, b, c}, B = {a, d} e<br />

C = {a, b, d}, o conjunto X tal que A ∪ C = B ∪ X<br />

e B ∩ X = ∅ é:<br />

a. {a}<br />

b. {b}<br />

c. {c}<br />

d. {a, b}<br />

e. {b, c}<br />

284. UFPE<br />

Dados os conjuntos A e B, a operação<br />

de diferença simétrica (⊕) é definida<br />

por A ⊕ B = (A ∪ B) – (A ∩ B).<br />

Se A = {1, {1}, ∅, a} e B = {1, 2, {∅}, a, b}, então<br />

o conjunto A ⊕ B é igual a:<br />

a. {1, {1}, ∅, {∅}, 2, a, b}<br />

b. {1, a}<br />

c. {{1}, {∅}, 2, b}<br />

d. {{1}, ∅, {∅}, 2, b}<br />

e. ∅<br />

285. UFRGS-RS<br />

O conjunto A é subconjunto de<br />

B e A ≠ B, A ∪ (B – A) é:<br />

a. B<br />

b. A<br />

c. ∅<br />

d. A – B<br />

e. A ∩ B<br />

286. UEPG-PR<br />

Indica-se por n(X) o número de elementos do<br />

conjunto X. Se A e B são conjuntos tais que<br />

n(A) = 20, n(B – A) = 15 e n(A ∩ B) = 8, assinale<br />

o que for correto.<br />

01. n(A – B) = 12<br />

02. n(B) = 23<br />

03. n(A ∪ B) = 35<br />

04. n(A ∪ B) – n(A ∩ B) = 27<br />

05. n(A) – n(B) = n(A – B)<br />

287. UFT-TO<br />

Foi aplicado um teste contendo três questões<br />

para um grupo de 80 alunos. O gráfico abaixo<br />

representa a porcentagem de acerto dos alunos<br />

por questão.<br />

Acertos<br />

70%<br />

60%<br />

40%<br />

1ª 2ª 3ª<br />

Questões<br />

Suponha que 52 alunos acertaram pelo menos<br />

duas questões e 8 alunos não acertaram nenhuma.<br />

O número de alunos que acertaram as<br />

três questões é:<br />

a. 44<br />

b. 40<br />

c. 12<br />

d. 20<br />

e. 30<br />

288. FGV-SP modificado<br />

Em um grupo de 300 pessoas sabe-se que:<br />

• 50% aplicam dinheiro em caderneta de<br />

poupança.<br />

• 30% aplicam dinheiro em fundos de investimento.<br />

• 15% aplicam dinheiro em caderneta de<br />

poupança e fundos de investimento simultaneamente.<br />

O número de pessoas que não aplicam em caderneta<br />

de poupança nem em fundos de investimento<br />

é:<br />

a. 105<br />

b. 45<br />

c. 90<br />

d. 150<br />

e. 100<br />

95


<strong>Matemática</strong><br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

289. Unifoa<br />

Numa pesquisa, verificou-se que, das pessoas<br />

consultadas, 100 liam o jornal A, 150 liam o<br />

jornal B, 20 liam os dois jornais (A e B) e 110<br />

não liam nenhum dos dois jornais. Quantas<br />

pessoas foram consultadas?<br />

a. 260. d. 340<br />

b. 280. e. 380<br />

c. <strong>320</strong>.<br />

290. UFF-modificado<br />

Seiscentos estudantes de uma escola foram<br />

entrevistados sobre suas preferências quanto<br />

aos esportes vôlei e futebol.<br />

O resultado foi o seguinte: 204 estudantes<br />

gostam somente de futebol, 252 gostam somente<br />

de vôlei e 48 disseram que não gostam<br />

de nenhum dos dois esportes.<br />

Determine o número de estudantes entrevistados<br />

que gostam dos dois esportes.<br />

291. ITA-SP<br />

Considere as seguintes afirmações sobre o<br />

conjunto U = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}:<br />

I. ∅ ∈U e n(U) = 10<br />

II. ∅ ⊂ U e n(U) = 10<br />

III. 5 ∈ U e {5} ⊂ U<br />

IV. {0, 1, 2, 5} ∩ {5} = 5<br />

Pode-se dizer, então, que é (são) verdadeira(s):<br />

a. apenas I e III.<br />

b. apenas II e IV.<br />

c. apenas II e III.<br />

d. apenas IV.<br />

e. todas as afirmações.<br />

292. EFOMM<br />

Considere-se o conjunto universo U, formado<br />

por uma turma de cálculo da Escola de Formação<br />

de Oficiais da Marinha Mercante (EFOMM)<br />

e composta por alunos e alunas. São dados os<br />

subconjuntos de U:<br />

A: conjunto formado pelos alunos; e<br />

B: conjunto formado por todos os alunos e alunas<br />

aprovados.<br />

Pode-se concluir que C UB<br />

– (A – B) é a quantidade<br />

de<br />

a. alunos aprovados.<br />

b. alunos reprovados.<br />

c. todos os alunos e alunas aprovados.<br />

d. alunas aprovadas.<br />

e. alunas reprovadas.<br />

293. Unifoa-RJ<br />

Os exames Holter-24 horas e ecocardiograma<br />

foram realizados em pacientes com a finalidade<br />

de diagnosticar uma possível arritmia cardíaca.<br />

Em 1.000 pacientes analisados, de acordo<br />

com a origem das arritmias, foram constatados:<br />

150 pacientes apresentaram arritmias<br />

atriais, 380 apresentaram arritmias juncionais,<br />

270 apresentaram arritmias ventriculares, 58<br />

apresentaram arritmias atriais e juncionais,<br />

29 apresentaram arritmias e ventriculares, 36<br />

apresentaram arritmias juncionais e ventriculares,<br />

12 apresentaram as três origens de arritmias.<br />

Determine a quantidade de pacientes<br />

que não apresentaram nenhuma arritmia.<br />

a. 311<br />

b. 289<br />

c. 368<br />

d. 256<br />

e. 196<br />

294. PUC-RS<br />

Em enquete realizada numa turma de 60 alunos<br />

da PUC-RS, tomou-se conhecimento dos<br />

seguintes dados, que relacionam o número de<br />

alunos ao(s) esporte(s) que praticam no Centro<br />

Esportivo:<br />

Nº de alunos Esporte praticado<br />

40 futebol<br />

30 natação<br />

15 tênis<br />

20 futebol e natação<br />

10 futebol e tênis<br />

8 natação e tênis<br />

5 futebol, natação e tênis<br />

O número de alunos que não praticam esporte,<br />

nesse grupo, é:<br />

a. 0 d. 13<br />

b. 5 e. 25<br />

c. 8<br />

PV-13-14<br />

96


<strong>Matemática</strong> básica<br />

<strong>Matemática</strong><br />

295. IME<br />

Em relação à teoria dos conjuntos, considere<br />

as seguintes afirmativas relacionadas aos conjuntos<br />

A, B e C:<br />

I. Se A ∈ B e B ⊆ C então A ∈ C.<br />

II. Se A ⊆ B e B ∈ C então A ∈ C.<br />

III. Se A ⊆ B e B ∈ C então A ⊆ C.<br />

Está(ão) correta(s):<br />

a. nenhuma das alternativas.<br />

b. somente a alternativa I.<br />

c. somente as alternativas I e II.<br />

d. somente as alternativas II e III.<br />

e. todas as alternativas.<br />

296. Unifoa-RJ<br />

Dos diagramas de Venn abaixo, qual melhor<br />

representa o conjunto que contém o resultado<br />

da busca?<br />

a.<br />

b.<br />

F<br />

F<br />

B<br />

V<br />

V<br />

PV-13-14<br />

Leia o texto atentamente e responda a questões<br />

296 e 297.<br />

Ao utilizar sites de buscas na Internet, o usuário<br />

terá possibilidades de efetuar combinações<br />

de palavras que deverão ser pesquisadas. Por<br />

exemplo, no site de busca Google, o usuário<br />

poderá efetuar as seguintes combinações de<br />

busca:<br />

• Se o usuário digitar palavras separadas<br />

com um espaço entre elas, a busca será<br />

feita por uma palavra e a outra palavra.<br />

• Se o usuário digitar palavras entre aspas,<br />

a busca será feita pela expressão<br />

(frases exatas).<br />

• Se o usuário digitar um sinal de –(menos)<br />

na frente de uma palavra, a busca<br />

será feita excluindo-se os sites que contenham<br />

tal palavra.<br />

Com base nessas regras, um usuário realizou a<br />

seguinte pesquisa: universidade "unifoa volta<br />

redonda" – facebook. Considere o conjunto V<br />

que é formado por todos os sites que contêm<br />

a palavra universidade, F que é formado por<br />

todos os sites que contêm a expressão “unifoa<br />

volta redonda” e B que é formado por todos os<br />

sites que contêm a palavra facebook.<br />

c.<br />

d.<br />

e.<br />

297. Unifoa-RJ<br />

F<br />

F<br />

F<br />

O conjunto que representa o resultado da busca<br />

pode ser representado matematicamente,<br />

utilizando noções de teorias de conjuntos por:<br />

a. F ∪ (V ∩ B)<br />

b. (F ∪ V) – B<br />

c. (F ∩ V) ∪ B<br />

d. F ∪ V – (B ∩ F ∩ V)<br />

e. (F ∩ V) – B<br />

B<br />

B<br />

B<br />

B<br />

V<br />

V<br />

V<br />

97


<strong>Matemática</strong><br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

298. Udesc<br />

A tabela 1 apresenta informações a respeito<br />

da Carteira Nacional de Habilitação (CBH).<br />

Tabela 1: Categorias da CNH e suas características<br />

Categoria<br />

A<br />

B<br />

C<br />

Características<br />

Destinada a condutor de veículo<br />

motorizado de 02 (duas) ou 03 (três)<br />

rodas, com ou sem carro lateral,<br />

que tenha a idade mínima de 18<br />

(dezoito) anos.<br />

Destinada a condutor de veículo<br />

motorizado cujo peso bruto total<br />

não ultrapasse a 3.500 kg e cuja<br />

locação não exceda a 08 (oito)<br />

lugares, excluído o do motorista,<br />

e que tenha a idade mínima de 18<br />

(dezoito) anos.<br />

Destinada a condutor de veículo<br />

motorizado voltado ao transporte<br />

de carga, cujo peso bruto total<br />

ultrapasse a 3.500 kg, que esteja<br />

habilitado no mínimo há um ano na<br />

categoria B e não tenha cometido<br />

nenhuma infração grave ou<br />

gravíssima, ou ser reincidente em<br />

infrações médias, durante os últimos<br />

doze meses.<br />

Disponível em: . Acesso em: 22 mar. 2011.<br />

Uma pesquisa de rua foi realizada com 2.000<br />

jovens entre 18 e 25 anos. Os dados desta<br />

pesquisa mostraram que somente 20% destes<br />

jovens não possuem CNH; 70% possuem CNH<br />

da categoria B e metade destes também possui<br />

CNH da categoria A; 5% possuem CNH da<br />

categoria C; e 2% possuem CNH das categorias<br />

A e C.<br />

Então, o percentual de jovens entrevistados<br />

que possuem CNH da categoria A é igual a:<br />

a. 42%<br />

b. 45%<br />

c. 65%<br />

d. 55%<br />

e. 37%<br />

299. UEL-PR<br />

Num dado momento, três canais de TV tinham,<br />

em sua programação, novelas em seus horários<br />

nobres: a novela A no canal A, a novela B<br />

no canal B e a novela C no canal C. Numa pesquisa<br />

com 3.000 pessoas, perguntou-se quais<br />

novelas agradavam. A tabela a seguir indica o<br />

número de telespectadores que designaram<br />

as novelas como agradáveis.<br />

Novelas<br />

Número de telespectadores<br />

A 1.450<br />

B 1.150<br />

C 900<br />

A e B 350<br />

A e C 400<br />

B e C 300<br />

A, B e C 100<br />

Quantos telespectadores entrevistados não<br />

acham agradável nenhuma das três novelas?<br />

a. 300 telespectadores<br />

b. 370 telespectadores<br />

c. 450 telespectadores<br />

d. 470 telespectadores<br />

e. 500 telespectadores<br />

300. UFF-RJ<br />

Uma pesquisa foi realizada para avaliar o consumo<br />

de três marcas de sucos.<br />

Descobriu-se que de 100 pessoas entrevistadas,<br />

83 consomem pelo menos uma das três marcas,<br />

57 consomem somente uma delas e 19 consomem<br />

somente duas das três marcas citadas.<br />

Determine o número de pessoas entrevistadas:<br />

a. que não consomem nenhuma das três<br />

mascas.<br />

b. que consomem as três marcas citadas.<br />

301. Unisinos-RS<br />

Chama-se conjunto dos números racionais o<br />

conjunto:<br />

a. {x | x ∈ }<br />

a<br />

b.<br />

b | a ∈ , b ∈ e b ≠ 0<br />

{ }<br />

PV-13-14<br />

98


<strong>Matemática</strong> básica<br />

<strong>Matemática</strong><br />

PV-13-14<br />

a<br />

c.<br />

{ b | a ∈ <br />

}<br />

, b ∈ <br />

{ }<br />

d. x ∈ R| x = a,<br />

a ∈Q<br />

a<br />

e.<br />

{ b | a ∈ , b ∈ <br />

}<br />

e b ≠ 0<br />

302. Fuvest-SP<br />

Seja r = 2 + 3.<br />

a. Escreva 6 em função de r.<br />

b. Admitindo que 6 seja irracional, prove<br />

que r também é irracional.<br />

303. Unisa-SP<br />

( ) e 0,999... não são nú-<br />

Assinale a afirmação verdadeira.<br />

a. ( 5 + 1) ⋅ 5 − 1<br />

racional.<br />

b. ( 5 + 1) ⋅ 5 − 1<br />

racional.<br />

c. ( 5 + 1) ⋅ 5 − 1<br />

irracional.<br />

d. ( 5 + 1) ⋅ 5 − 1<br />

irracional.<br />

e. ( 5 + 1) ⋅ 5 − 1<br />

meros reais.<br />

304. UEPG-PR<br />

( ) é irracional e 0,999... é<br />

( ) é racional e 0,999... é<br />

( ) é racional e 0,999... é<br />

( ) é irracional e 0,999... é<br />

Assinale o que for correto.<br />

01. O número real representado por 0,5222...<br />

é um número racional.<br />

02. O quadrado de qualquer número irracional<br />

é um número racional.<br />

04. Se m e n são números irracionais, então<br />

m · n pode ser racional.<br />

08. O número real 3 pode ser escrito sob a<br />

305.<br />

forma a , em que a e b são inteiros e b ≠ 0.<br />

b<br />

16. Toda raiz de uma equação algébrica do<br />

2º grau é um número real.<br />

Um número natural possui 3 algarismos. Retirando-se<br />

o algarismo 0 desse número e mantendo-se<br />

a ordem dos outros dois, seu valor se<br />

reduz à sexta parte do original.<br />

A soma dos algarismos desse número é igual a:<br />

a. 6<br />

b. 7<br />

306.<br />

c. 8<br />

d. 9<br />

e. 10<br />

Um conjunto é formado por 18 números naturais<br />

distintos, dos quais 12 são ímpares e 7 são<br />

múltiplos de 3. A quantidade máxima de múltiplos<br />

de 6 que esse conjunto pode conter é:<br />

a. 7<br />

b. 6<br />

c. 5<br />

d. 4<br />

e. 3<br />

307. EFOMM<br />

4 61<br />

Se a= 3, b = e c = 1,222222..., assinale a<br />

50<br />

opção correta.<br />

a. a < c < b<br />

b. a < b < c<br />

c. c < a < b<br />

d. b < a < c<br />

e. b < c < a<br />

308. UFSM-RS<br />

Assinale verdadeira (V) ou falsa (F) em cada<br />

uma das afirmações a seguir:<br />

( ) A letra grega p representa o número racional<br />

que vale 3,14159265.<br />

( ) O conjunto dos números racionais e o<br />

conjunto dos números irracionais são<br />

subconjuntos dos números reais e possuem<br />

apenas um ponto em comum.<br />

( ) Toda dízima periódica provém de uma<br />

divisão de dois números inteiros, portanto<br />

é um número racional.<br />

A sequência correta é:<br />

a. F – V – V<br />

b. V – V – F<br />

c. V – F – V<br />

d. F – F – V<br />

e. F – V – F<br />

99


<strong>Matemática</strong><br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

309. PUC-SP<br />

Sabe-se que o produto de dois números irracionais<br />

pode ser um número racional.<br />

Um exemplo é:<br />

a. 12 ⋅ 3 = 36<br />

b. 4 ⋅ 9 = 6<br />

c. 3 ⋅ 1 = 3<br />

d. 2 ⋅ 2 = 8<br />

e. 2 ⋅ 3 = 6<br />

310. UFMG<br />

Considere x, y e z números naturais. Na divisão<br />

de x por y, obtém-se quociente z e resto 8.<br />

Sabe-se que a representação decimal de x y é<br />

a dízima periódica 7,363636...<br />

Então, o valor de x + y + z é:<br />

a. 190<br />

b. 193<br />

c. 191<br />

d. 192<br />

311. PUC-MG<br />

Considere os seguintes conjuntos de números<br />

naturais:<br />

A = { x ∈<br />

| 0 ≤ x ≤ 25} e { B = x ∈<br />

| 16 ≤ x < 25}<br />

.<br />

O número de elementos do conjunto A ∩ B é:<br />

a. 9<br />

b. 10<br />

c. 11<br />

d. 12<br />

312. Fuvest-SP<br />

Na figura estão representados geometricamente<br />

os números reais 0, x, y e 1.<br />

Qual é a posição do número x · y?<br />

313. UEPB-PR<br />

O número π − 3 pertence ao intervalo:<br />

⎛ 1<br />

a. ⎜<br />

⎝ 2 , 1 ⎤<br />

⎥<br />

⎦<br />

⎛<br />

b. 1,<br />

3 ⎤<br />

⎜<br />

⎝ 2⎥<br />

⎦<br />

⎛ 3<br />

c. ⎜<br />

⎝ 2 , 2 ⎤<br />

⎥<br />

⎦<br />

⎛<br />

d. 0 , 1 ⎤<br />

⎜<br />

⎝ 2⎥<br />

⎦<br />

e. ⎡ 1 ⎤<br />

⎢−<br />

⎥<br />

⎣ 2 , 0<br />

⎦<br />

314. PUC-MG<br />

Sendo:<br />

A = {x ∈ | –2 ≤ x < 3} e B = {x ∈ | –2 < x ≤ 3}<br />

a. A ∪ B = A<br />

b. A ∪ B ⊂ Z<br />

c. A ∩ B = A<br />

d. A ∩ B ⊂ Z<br />

e. A ∩ B = B<br />

315. UFS-SE<br />

Considere os conjuntos:<br />

{ }<br />

{ }<br />

{ }<br />

A = x ∈ |<br />

1 < x ≤ 3 ou 4 ≤ x ≤ 6<br />

B = x ∈|<br />

1 ≤ x < 5 e x ≠ 3<br />

C = x ∈ |<br />

2 < x ≤ 4<br />

para analisar as afirmações que seguem.<br />

01. B ⊃ C<br />

02. A ∪ B = [1; 6]<br />

03. A ∩ C = ]2; 3]<br />

04. B – C = {x ∈ | 1 ≤ x ≤ 2 ou 4 < x < 5}<br />

05. Se A é o complementar de A em relação<br />

ao universo , então 5 ∈ A .<br />

3<br />

PV-13-14<br />

a. À esquerda de 0<br />

b. Entre 0 e x<br />

c. Entre x e y<br />

d. Entre y e 1<br />

e. À direita de 1<br />

316. ITA-SP<br />

Sobre o número<br />

afirmar que:<br />

a. x ∈ ]0, 2[.<br />

b. x é racional.<br />

c. é irracional.<br />

d. x 2 é irracional.<br />

e. x ∈ ]2, 3[.<br />

, é correto<br />

100


<strong>Matemática</strong> básica<br />

<strong>Matemática</strong><br />

317. UFAL/PSS<br />

No universo , sejam A o conjunto dos números<br />

pares, B o conjunto dos números múltiplos<br />

de 3 e C o conjunto dos números múltiplos de<br />

5. Determine os 10 menores números que pertencem<br />

ao conjunto B – (A ∪ C).<br />

318. UEL-PR<br />

Dados os conjuntos X e Y, a diferença entre X<br />

e Y é o conjunto X – Y = {x ∈ X: x ∉Y}. Dados<br />

os conjuntos (intervalos) A = [2, 5] e B = [3, 4],<br />

temos:<br />

a. A – B = {2, 5} e B – A = {–1, –2}<br />

b. A – B = B – A<br />

c. A – B = ∅ e B – A = [2, 3] ∪ [4, 5]<br />

d. A – B = (2, 3] ∪ [4, 5) e B – A = ∅<br />

e. A – B = [2, 3) ∪ (4, 5] e B – A = ∅<br />

319. FCC-SP<br />

Dados os conjuntos P = [2; 7] e Q = [– 3; 5[,<br />

podemos afirmar que:<br />

a. P ∪ Q = [– 1; 12[<br />

b. 3 ∈ Q – P<br />

c. 5 ∉ P ∪ Q<br />

d. [3; 4] ⊂ P ∩ Q<br />

e. P – Q = ] – 3; 2]<br />

<strong>320</strong>.<br />

Considere os conjuntos: A = [2, 5], B = ]5, 8] e<br />

C = [8, 10]. Determine A ∪ B ∪ C.<br />

PV-13-14<br />

101


<strong>Matemática</strong> R:<br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

GABARITO DOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS<br />

Capítulo 01<br />

01. a. 8<br />

b. 243<br />

c. 0<br />

d. 1<br />

e. 16<br />

f. 16<br />

g. – 16<br />

h. – 1<br />

i. – 6<br />

j. 1<br />

02. C<br />

03. B<br />

04. B<br />

05. B<br />

06. B<br />

07. D<br />

08. E<br />

09.<br />

a.<br />

b.<br />

10. D<br />

11. D<br />

3<br />

121 = 11<br />

8 = 2<br />

4<br />

c. 625 = 5<br />

3<br />

d. − 27 = − 3<br />

1<br />

e. 0 = 0<br />

f. 2, 25 = 1,<br />

5<br />

g. 0, 04 = 0,<br />

2<br />

3<br />

h. 0, 008 = 0,<br />

2<br />

12. 3 2 > 2 > 2 3<br />

13. a.<br />

b.<br />

14. D<br />

15. E<br />

12<br />

12<br />

432<br />

2<br />

16. D<br />

17. a. 2 21<br />

b. 7<br />

18. C<br />

19. a. 0,44 m 2<br />

b. 22,4 kg<br />

20. C<br />

21.<br />

a.<br />

b.<br />

c.<br />

22. A<br />

23. A<br />

24. D<br />

3<br />

3<br />

2 5<br />

56<br />

8<br />

3<br />

d. 25<br />

e. 3 + 2 2<br />

25. E<br />

26. A<br />

27. a.<br />

1<br />

I.<br />

2 +1 = 2 - 1<br />

II.<br />

III.<br />

Capítulo 02<br />

41.<br />

a. (2x + 3y) 2 = 4x 2 + 12xy + 9y 2<br />

b. (5x – 2y) 2 = 25x 2 – 20xy + 4y 2<br />

c. (3a 2 – b) 2 = 9a 4 – 6a 2 b + b 2<br />

42.<br />

a. (x – 2y) · (x + 2y) = x 2 - 4y 2<br />

b. (a 3 – 2b) · (a 3 + 2b) = a 6 - 4b 2<br />

c. (2xy + z 2 ) · (2xy – z 2 ) = 4x 2 y 2 - z 4<br />

43.<br />

a. (x + 2y) 3 = x 3 + 6x 2 y + 12xy 2 + 8y 3<br />

b. (2x – y) 3 = 8x 3 – 12x 2 y + 6xy 2 – y 3<br />

c. (2x – 2y) 3 = 8x 3 – 24x 2 y + 24xy 2 – 8y 3<br />

44.<br />

4<br />

2 1 x − 1<br />

a. x − =<br />

2 2<br />

x x<br />

2 2 4 4<br />

b. x y x − y<br />

− =<br />

2 2 2 2<br />

y x x y<br />

28. E<br />

29. B<br />

30. C<br />

31. B<br />

32. B<br />

33. E<br />

34. E<br />

1<br />

3 + 2 = 3 - 2<br />

1<br />

n+1 + n = n + 1 - n<br />

b. S = 10<br />

35. E<br />

36. A<br />

37. D<br />

38. B<br />

39. B<br />

40. A<br />

PV-13-14<br />

102


<strong>Matemática</strong> básica<br />

R:<br />

<strong>Matemática</strong><br />

PV-13-14<br />

45. D<br />

46. A<br />

47. D<br />

48. B<br />

49. E<br />

50. A<br />

51.<br />

a. x<br />

2<br />

52. E = 3<br />

1 2<br />

+ = t − 2<br />

2<br />

x<br />

b. x 3 + x –3 = t 3 – 3t<br />

53. (A + B) 2 = 4x 4 + 8 + 4 x 4<br />

54. E<br />

55. x<br />

56. B<br />

2<br />

1 2<br />

+ = b − 2<br />

2<br />

x<br />

57. a + b + c = 12<br />

58. C<br />

59. B<br />

60. D<br />

CAPÍTULO 03<br />

61.<br />

62.<br />

63. C<br />

64. A<br />

x + y<br />

x − y<br />

a. (5x + 7) 2<br />

b. (x – 1) 2<br />

c. a · (a – 5) 2<br />

d. 6.245.001<br />

65. a. (a – 2) · (a 2 + 2a + 4)<br />

b. (x + 1) · (x 2 – x + 1)<br />

c. (x + 1) · (x 2 + x +1)<br />

66. a. a 2<br />

+ a + 1<br />

a + 1<br />

m + n<br />

b.<br />

m<br />

c. 1<br />

67. a 3 + 1 3<br />

a = 18<br />

68.<br />

a. x 4 – y 4 = (x 2 – y 2 ) (x 2 + y 2 ) = (x 2 + y 2 )(x – y)(x + y)<br />

b. (a + b) 2 – c 2 = (a + b + c) (a + b – c)<br />

c. 4a 2 – 49b 2m = (2a – 7b m ) (2a + 7b m )<br />

d. (x + 3) 2 – (3x – 4) 2 = (x + 3 + 3x – 4) (x + 3 – 3x + 4) = (4x – 1) · (7 – 2x)<br />

69. a. (x + y) · (x + 2y + 1)<br />

b. (2a + 3b) · (2a – 3b)<br />

c. 4xy<br />

d. (x 2 + y 2 ) · (x + y) · (x – y)<br />

e. 6.249.999<br />

70. a. 2ab 2 · (3a 3 c + 4a 2 b 3 – 6bc 2 )<br />

b. (a + b) · (x + 2)<br />

c. (2 + a) · (x + y)<br />

d. (x + 1) · (x 2 – 3)<br />

e. (x – 2) · (x – 3)<br />

71. C<br />

72. E<br />

73. A<br />

74. A<br />

75. E<br />

76. C<br />

77. E<br />

78. A<br />

79. B<br />

80. x = 4, x ∈ <br />

CAPÍTULO 04<br />

81. a. 0,46<br />

b. 675<br />

82.<br />

83. C<br />

84. E<br />

85. B<br />

a. 0,64<br />

b. 1,427<br />

c. 0,0037<br />

d. 1,35<br />

e. 104%<br />

f. 80%<br />

103


<strong>Matemática</strong> R:<br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

86. 2.080 litros.<br />

87. D<br />

88. E<br />

89. A<br />

90. E<br />

91. 50 litros de leite de soja.<br />

92. 2,7% do total<br />

10<br />

93.<br />

3 kg<br />

94. Lucro = 20% de venda<br />

95. B<br />

Lucro = 25% da compra<br />

96. Devemos acrescentar 17,5<br />

quilos de cobre e 7,5 quilos de<br />

estanho.<br />

97. C<br />

98. D<br />

99. A<br />

100. B<br />

101. A<br />

102. D<br />

103. A<br />

104. A<br />

105. Logo o salário anterior<br />

sem aumento era de R$<br />

220,00.<br />

106. C<br />

107. B<br />

108. C<br />

109. D<br />

110. 125<br />

111. A<br />

112. D<br />

113. B<br />

114. 180 reais<br />

115. C<br />

116. a. 4,17 x<br />

b. 14%<br />

117. C<br />

118. A<br />

119. 9.400 eleitores do sexo<br />

feminino e 9.100 eleitores do<br />

sexo masculino<br />

120. C<br />

121. 20 g da liga A<br />

122. D<br />

123. B<br />

124. A<br />

125. E<br />

126. B<br />

127. C<br />

128. D<br />

129. E<br />

130. D<br />

131. R$ 100.000,00<br />

132. D<br />

133. D<br />

134. C<br />

135. E<br />

136. C<br />

137.<br />

a. 33,1%<br />

b. Aproximadamente<br />

19%.<br />

138.<br />

a. 4.500,00<br />

b. m = 3.267,00<br />

139. C<br />

140.<br />

a. O desconto que ele<br />

deve dar sobre os preços da<br />

vitrine é de 20%.<br />

b. O lucro sobre o preço<br />

de custo é 81,5%.<br />

CAPÍTULO 05<br />

141. D(40) = ±1; ±2; ±4; ±5; ±8;<br />

±10; ±20; ±40<br />

142. E<br />

143. C<br />

144. C<br />

145. D<br />

146. E<br />

147. 77<br />

148. 154<br />

149. 3<br />

150. Logo, esta soma é uma<br />

número múltiplo de 11.<br />

151.<br />

a. z 1 = 71 – (7 + 1) = 63 = 9 · 7<br />

z 2 = 30 – (3 + 0) = 27 = 9 · 3<br />

Como z 1 e z 2 são multiplos<br />

de 9, a afirmação é verdadeira<br />

para os números 71 e 30.<br />

b. z = “xy” – (x + y)<br />

z = 10 x + y – x – y<br />

z = 9 · x<br />

Como x é inteiro, de 1<br />

a 9, então z é múltiplo de 9.<br />

152. A<br />

153. E<br />

154. D<br />

155. A<br />

156. A<br />

157. B<br />

158. Se m é ímpar, então é um<br />

número do tipo 2k + 1.<br />

Assim, m 2 - 1 = (2k + 1) 2 - 1 ⇒<br />

2 2<br />

m − 1 = 4k + 4k<br />

+ 1 − 1<br />

m<br />

2<br />

( )<br />

− 1 = 4k k + 1<br />

Sendo k e k + 1 dois números<br />

inteiros consecutivos, um<br />

deles é um número par, admitindo,<br />

portanto, o fator 2.<br />

Considerando-se que já existe<br />

o fator 4, pode-se concluir que<br />

m 2 - 1 é divisível por 8.<br />

159. D<br />

160.<br />

N = abc (o símbolo abc representa<br />

um número natural de 3<br />

algarismos).<br />

N = 100a + 10b + c<br />

PV-13-14<br />

104


<strong>Matemática</strong> básica<br />

R:<br />

<strong>Matemática</strong><br />

PV-13-14<br />

A soma a + b + c é múltiplo de<br />

3: a + b + c = 3k, k ∈ N.<br />

N = 100a + 10b + c<br />

3k = a + b + c<br />

N − 3k = 99a + 9b<br />

N = 99a + 9b + 3k<br />

N = 3(33a + 3b + k)<br />

∴ N é múltiplo de 3 ou N é divisível<br />

por 3.<br />

161. E<br />

162. D<br />

163. 35<br />

164. E<br />

165. B<br />

166. B<br />

167. A<br />

168. A<br />

169. C<br />

170. D<br />

171. a. A dimensão máxima<br />

será de 25 cm.<br />

b. Serão necessários 204<br />

ladrilhos.<br />

172. B<br />

173. n = 45<br />

174. C<br />

175. Os possíveis valores, em<br />

cm, são: 1, 2, 4, 5, 10, 20, 25,<br />

50 e 100.<br />

176. C<br />

177. B<br />

178. 11<br />

179. a. Os possíveis divisores<br />

são: 2, 3 e 5.<br />

b. Os possíveis valores<br />

do mdc (a, b) são: 1, 2, 5 e 10.<br />

180. a. 36s<br />

b. 105 exibições<br />

CAPÍTULO 06<br />

181.<br />

a. S = { 38 }<br />

b. S = ⎧ 6 ⎫<br />

⎨ ⎬⎭ ⎩ 13<br />

182. S = {8}<br />

183.<br />

a. 0x = 60<br />

b. A equação não é uma<br />

equação do 1º grau. A equação<br />

na forma a.x + b = 0 terá o valor<br />

de a igual a zero.<br />

c. 0x = 60 não apresenta<br />

raiz, pois qualquer número<br />

multiplicado por zero é zero e,<br />

portanto, não poderá resultar<br />

60.<br />

Assim, o conjunto solução é o<br />

conjunto vazio: S = { } = Ø.<br />

184. S = { – 2}<br />

185. Pérola leu 30 páginas no<br />

5º dia.<br />

186. D<br />

187. 64 litros<br />

188. C<br />

189. x = 12<br />

190. A<br />

191. E<br />

192. Marta deve comprar 8 m<br />

de tecido.<br />

193.<br />

a. o menor número de<br />

pesos que devemos colocar no<br />

prato da direita da 3ª balança<br />

para que ela fique em equilíbrio<br />

é 3 pesos de 20 g.<br />

b. 4ª balança: temos no<br />

prato da esquerda um cubo e<br />

um cone.<br />

194. Ele tinha inicialmente 30<br />

moedas<br />

195. B<br />

196. A 1ª camponesa carregava<br />

40 ovos e a 2ª 60 ovos.<br />

197. D<br />

198. A<br />

199. E<br />

200. D<br />

201.<br />

a. S = { 20, – 20}<br />

b. S = { 0, 7 }<br />

c. S = Ø<br />

202.<br />

a. S = {– 7 ; 7 }<br />

b. S = Ø<br />

c. S = {0; 6 5 }<br />

d. S = { 0; 1 5 }<br />

203.<br />

⎧1 5 1 5<br />

a. S =<br />

⎪ − + ⎫⎪<br />

⎨ ; ⎬<br />

⎩⎪ 2 2 ⎭⎪<br />

b.<br />

204. B<br />

205. B<br />

206. A<br />

207. B<br />

208. 60<br />

209. C<br />

⎧⎪<br />

5 − 57 +<br />

S = ⎨<br />

⎩⎪ 2<br />

5 57<br />

2<br />

⎫⎪<br />

⎬<br />

⎭⎪<br />

210. O polígono tem 6 lados.<br />

211. p = – 1 4<br />

212. A<br />

213. B<br />

214. E<br />

215. E<br />

216. 100 passageiros<br />

217. B<br />

218. C<br />

219. C<br />

220. E<br />

221.<br />

a. 5<br />

2<br />

b.<br />

1<br />

2<br />

105


<strong>Matemática</strong> R:<br />

<strong>Matemática</strong> básica<br />

c. 5<br />

21<br />

d.<br />

4<br />

222.<br />

2<br />

a. r + s =<br />

2<br />

2<br />

b. r · s = –<br />

2<br />

s + r<br />

c. = – 1<br />

r · s<br />

d. r 2 + s 2 = 1 + 2 2<br />

2<br />

223. D<br />

224. A<br />

225. A<br />

226. C<br />

227. A<br />

228. C<br />

229. A<br />

230. D<br />

231. B<br />

232.<br />

a. x 1 + x 2 = 5 2<br />

b. x 1 · x 2 = - 7 2<br />

c. x + x =<br />

4<br />

233. C<br />

1 2 2 2 53<br />

234. S = { 7; 47}<br />

235.<br />

a. x 2 – 7x + 10 = 0<br />

b. (x – 2) · (x – 5) = 0<br />

236.<br />

x 2 – ( 5 + 6) · x + 6 · 5 = 0<br />

237. x 2 – 5 · x + 4 = (x – 4) · ( x – 1)<br />

238. a 2 + b 2 + c 2 = 104<br />

239. B<br />

240. A<br />

241. S = {–2,2}<br />

242. S = −<br />

243. S = { 3 3,<br />

1}<br />

{ 21,<br />

21}<br />

244. ∴ S = {– 2, – 1, 1, 2}<br />

245. S = {1, – 3}<br />

246. S = {6}<br />

247. A<br />

248. A<br />

249. S = {–1, –2}<br />

250. S = {3}<br />

251. E<br />

252. B<br />

253. D<br />

254. V = {7}<br />

255. D<br />

256. A<br />

257. C<br />

258. A<br />

⎧5⎫<br />

259. S = ⎨ ⎬<br />

⎩4⎭<br />

260. D<br />

CAPÍTULO 07<br />

261.<br />

a. e pertence a C.<br />

b. d não pertence a C.<br />

c. A é subconjunto de B<br />

ou A está contido em B ou A é<br />

parte de B.<br />

d. A não é subconjunto<br />

de B ou A não está contido em<br />

B ou A não é parte de B.<br />

d. D contém C<br />

262.<br />

a. ∈<br />

b. ∉<br />

c. ⊂<br />

d. ⊄<br />

e. ⊃ ou ⊄<br />

263.<br />

a. Falsa, pois ∅ não é elemento<br />

de qualquer conjunto.<br />

b. Verdadeira, pois o<br />

conjunto vazio é considerado<br />

contido em qualquer conjunto.<br />

c. Falsa, pois, se o conjunto<br />

vazio não possui elementos,<br />

o 0 não poderia estar contido<br />

nele.<br />

d. Falsa, pois o elemento<br />

∅ não pertence ao conjunto<br />

unitário {0}.<br />

e. Verdadeira, pois o<br />

conjunto vazio é considerado<br />

contido em qualquer conjunto.<br />

f. Verdadeira, pois todo<br />

conjunto é considerado contido<br />

nele mesmo.<br />

g. Falsa, pois o único<br />

conjunto contido no vazio é o<br />

próprio conjunto vazio.<br />

h. Falsa, pois, se o elemento<br />

5 não pertence ao conjunto<br />

A, o conjunto {5} não estará<br />

contido em A.<br />

i). Falsa, pois o elemento<br />

{x} não pertence ao conjunto<br />

{x, {x, y}}.<br />

264. 2<br />

265. O conjunto B não possui<br />

elementos.<br />

266.<br />

a. V<br />

b. F<br />

c. F<br />

d. V<br />

e. F<br />

f. V<br />

g. V<br />

267. A<br />

268.<br />

a. {–1, 0, 1, 2, 3, 4, 5}<br />

b. {0, 1, 2, 3, 4, 5}<br />

3<br />

c.<br />

{ 5}<br />

269.<br />

a. {x ∈ | x é um número<br />

ímpar}<br />

b. {x ∈ | x é um quadrado<br />

perfeito}<br />

PV-13-14<br />

106


<strong>Matemática</strong> básica<br />

R:<br />

<strong>Matemática</strong><br />

PV-13-14<br />

c. {x ∈ | x 2 – 64 = 0}<br />

295. B<br />

270.<br />

296. A<br />

a. x = 0<br />

297. B<br />

b. y = –1 ou y = 0 ou y = 1<br />

298. B<br />

271.<br />

299. C<br />

x = 2 e y = 2 ou y = 3<br />

300. a. 17 pessoas<br />

272. E<br />

b. 7 pessoas<br />

273. P(A) = {∅ , {0}, {1}, A} 301. B<br />

274.<br />

302.<br />

P(A) = {∅ ,{a, e}, {a, i}, {e, i}, {a, e},<br />

r2<br />

r2<br />

− 5<br />

= 5 + 2 6a.<br />

⇒ 6 =<br />

{a, i}, {e, i}, A}<br />

2<br />

275. 1.024<br />

b. Se r fosse racional, r 2 , r 2 – 5 e r2 - 5<br />

seriam racionais,<br />

2<br />

276. 12<br />

contrariando a hipótese de que 6 é irracional.<br />

277. A<br />

303. B<br />

278.<br />

304. 01 + 04 = 05<br />

a. F<br />

305. D<br />

b. V<br />

306. B<br />

c. V<br />

307. E<br />

d. V<br />

e. V<br />

308. D<br />

279. B<br />

309. A<br />

280. A<br />

310. C<br />

281. 80 nadadores<br />

311. A<br />

282. E<br />

312. B<br />

283. E<br />

313. B<br />

284. D<br />

314. D<br />

285. A<br />

315.<br />

01. F<br />

286. 01; 02; 04; 08<br />

02. V<br />

287. C<br />

03. F<br />

288. A<br />

04. V<br />

289. D<br />

05. F<br />

290. 96 estudantes entrevistados<br />

gostam dos dois esportes.<br />

316. B<br />

317. {3, 9, 21, 27, 33, 39, 51, 57, 63, 69}<br />

291. C<br />

318. E<br />

292. E<br />

319. D<br />

293. A<br />

<strong>320</strong>. A ∪ B ∪ C = [2, 10].<br />

294. C<br />

107

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