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<strong>Matemática</strong><br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
1
SISTEMA COC DE ENSINO<br />
Direção-Geral: Sandro Bonás<br />
Direção Pedagógica: Zelci C. de Oliveira<br />
Direção Editorial: Roger Trimer<br />
Gerência Pedagódica: Luiz Fernando Duarte<br />
Gerência Editorial: Osvaldo Govone<br />
Gerência Operacional: Danilo Maurin<br />
Gerência de Relacionamento: Danilo Lippi<br />
Ouvidoria: Regina Gimenes<br />
Conselho Editorial: José Tadeu B.<br />
Terra, Luiz Fernando Duarte, Osvaldo<br />
Govone e Zelci C. de Oliveira<br />
PRODUÇÃO EDITORIAL<br />
Autoria: Clayton Furukawa, Frederico R. F.<br />
do Amaral Braga e Jeferson Petronilho<br />
Editoria: José F. Rufato, Marina A.<br />
Barreto e Paulo S. Adami<br />
Coordenação editorial: Luzia H. Fávero F. López<br />
Assistente Editorial: George R. Baldim<br />
Projeto gráfico e direção de<br />
arte: Matheus C. Sisdeli<br />
Preparação de originais: Marisa A. dos Santos<br />
e Silva e Sebastião S. Rodrigues Neto<br />
Iconografia e licenciamento de texto:<br />
Cristian N. Zaramella, Marcela Pelizaro<br />
e Paula de Oliveira Quirino.<br />
Diagramação: BFS bureau digital<br />
Ilustração: BFS bureau digital<br />
Revisão: Flávia P. Cruz, Flávio R. Santos,<br />
José S. Lara, Leda G. de Almeida e<br />
Maria Cecília R. D. B. Ribeiro.<br />
Capa: LABCOM comunicação total<br />
Fechamento: Matheus C. Sisdeli<br />
Rua General Celso de Mello Rezende, 301 – Tel.: (16) 3238·6300<br />
CEP 14095-270 – Lagoinha – Ribeirão Preto-SP<br />
www.sistemacoc.com.br
Sumário<br />
CAPÍTULO 01 POTENCIAÇÃO E RADICIAÇÃO 7<br />
1. Potenciação 7<br />
2. Radiciação 10<br />
CAPÍTULO 02 PRODUTOS NOTÁVEIS 17<br />
1. Quadrado da soma de dois termos 17<br />
2. Quadrado da diferença de dois termos 17<br />
3. Produto da soma pela diferença de dois termos 17<br />
4. Cubo da soma de dois termos 17<br />
5. Cubo da diferença de dois termos 17<br />
CAPÍTULO 03 FATORAÇÃO 19<br />
1. Definição 19<br />
2. Casos de fatoração 20<br />
CAPÍTULO 04 PORCENTAGEM 22<br />
1. Introdução 22<br />
2. Definição 22<br />
3. Forma decimal 22<br />
4. Porcentagem de quantias 22<br />
5. Lucro 24<br />
6. Aumento percentual 25<br />
7. Desconto percentual 26<br />
8. Aumentos e descontos sucessivos 28<br />
CAPÍTULO 05 MÚLTIPLOS E DIVISORES 30<br />
1. Conceitos básicos 30<br />
2. Propriedades 33<br />
3. Máximo divisor comum 35<br />
4. Mínimo múltiplo comum 36<br />
5. MDC e MMC pelo método da decomposição isolada 36<br />
6. MMC e MDC pelo método da fatoração simultânea 36<br />
7. MDC pelo método das divisões sucessivas 37<br />
8. Propriedades do MDC e do MMC 37<br />
CAPÍTULO 06 EQUAÇÕES 39<br />
1. Introdução 39<br />
2. Equação matemática 39<br />
3. Raiz (ou solução) de uma equação 39<br />
4. Resolução de equações 39<br />
5. Equações equivalentes 40<br />
6. Equação do 1º grau 40<br />
7. Problemas matemáticos 40<br />
8. Passos para resolver um problema matemático 40
9. Equação do 2º grau 43<br />
10. Resolução de equações com mudança de variável 47<br />
11. Equações irracionais 48<br />
CAPÍTULO 07 TEORIA DOS CONJUNTOS 50<br />
1. Introdução 50<br />
2. Notação e representação 50<br />
3. Relação de pertinência 50<br />
4. Relação de inclusão 51<br />
5. Conjuntos especiais 51<br />
6. Conjunto universo 52<br />
7. Conjunto de partes 52<br />
8. Igualdade de conjuntos 52<br />
9. Operações com conjuntos 52<br />
10. Número de elementos da união e da intersecção de conjuntos 55<br />
11. Conjuntos numéricos 56<br />
12. Operações com intervalos 57<br />
EXERCÍCIOS PROPOSTOS 59<br />
Capítulo 01 61<br />
Capítulo 02 66<br />
Capítulo 03 68<br />
Capítulo 04 70<br />
Capítulo 05 78<br />
Capítulo 06 83<br />
Capítulo 07 93<br />
GABARITO 102
Teoria
<strong>Matemática</strong> básica<br />
<strong>Matemática</strong><br />
CAPÍTULO 01 POTENCIAÇÃO E RADICIAÇÃO<br />
PV-13-11<br />
1. Potenciação<br />
A. Definições<br />
Em todas as definições apresentadas abaixo, a<br />
representa um número real e n, um número<br />
natural diferente de zero.<br />
1. Para n maior que 1, a n é igual ao produto<br />
de n fatores idênticos a a, isto é:<br />
a<br />
n<br />
= a · a · a...<br />
a<br />
<br />
<br />
n fatores idênticos<br />
Notação: O elemento a é chamado base, n é<br />
denominado expoente e a n , potência.<br />
2. Para n= 1, define-se: a 1 = a.<br />
3. Para n = 0 e a ≠ 0, define-se: a 0 = 1.<br />
4. Expoente inteiro e negativo: a– n<br />
= 1 ,<br />
an<br />
com a ≠ 0.<br />
Exemplos<br />
1. 10 5 = 10 · 10 · 10 · 10 · 10 = 10.000<br />
2. 5 1 = 5<br />
3. (–2) 0 = 1<br />
4.<br />
1 1 1<br />
3– 4<br />
= = =<br />
34<br />
3 ⋅ 3 ⋅ 3 ⋅ 3 81<br />
B. Propriedades<br />
Consideremos os números reais a e b e os<br />
números naturais m e n. Então, são válidas as<br />
seguintes propriedades:<br />
• P 1 : Produto de potências de mesma<br />
base<br />
Para multiplicarmos potências de mesma base,<br />
conservamos a base e somamos os expoentes.<br />
a m · a n = a m + n<br />
Justificativa<br />
am<br />
= a⋅a⋅a⋅ ... ⋅a<br />
<br />
<br />
⎫<br />
m vezes ⎪<br />
a a a a a a m<br />
n<br />
⎬ ⋅ an<br />
=<br />
= ⋅ ⋅ ⋅...<br />
⋅<br />
<br />
<br />
⎪<br />
n vezes ⎭⎪<br />
= a ⋅ a ⋅ a⋅ ... ⋅ a ⋅ a ⋅ a ⋅ a ... ⋅a<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
m vezes<br />
am<br />
⋅ an<br />
= a<br />
n vezes<br />
⋅ a ⋅ a ⋅ ... ⋅a<br />
<br />
<br />
( m + n)<br />
vezes<br />
Assim: a m · a n = a m + n<br />
Exemplos<br />
1. 10 5 · 10 2 = 10 5 + 2 = 10.000.000<br />
2. (–10) 5 · (–10) 2 = (–10) 5 + 2 = – 10.000.000<br />
• P 2 : Quociente de potências de mesma<br />
base<br />
Para dividirmos potências de mesma base,<br />
conservamos a base e subtraímos os expoentes.<br />
a<br />
a<br />
m<br />
= a<br />
m –<br />
n<br />
a<br />
≠<br />
n<br />
, 0<br />
Justificativa<br />
am<br />
= a ⋅ a ⋅ ... ⋅ a e an<br />
= a ⋅ a ⋅ ... ⋅a<br />
<br />
<br />
m vezes<br />
1º) Sendo m > n, temos:<br />
a<br />
a<br />
m<br />
n<br />
m vezes<br />
n vezes<br />
<br />
<br />
a a a a<br />
= ⋅ ⋅ ⋅ ... ⋅ = a ⋅ a ⋅ ... ⋅a<br />
a ⋅ a ⋅ a ... ⋅a<br />
=<br />
<br />
( m – n)<br />
vezes<br />
n vezes<br />
2º) Se m = n: a a<br />
m<br />
n<br />
a m – n<br />
= 1 = a( m–<br />
n)<br />
= a0<br />
= 1<br />
3º) Se m < n: a m<br />
1<br />
= = ⎛ a<br />
an<br />
a ⋅ a ⋅ ⋅ a ⎝ ⎜ 1 ⎞ a⎠ ⎟ =<br />
...<br />
<br />
<br />
Exemplos<br />
1.<br />
5<br />
5<br />
7<br />
4<br />
2.<br />
2<br />
2<br />
3. 2<br />
2<br />
3<br />
4<br />
( n–<br />
m)<br />
vezes<br />
= 57–<br />
4<br />
= 53<br />
= 125<br />
1<br />
= 23– 4<br />
= 2–<br />
1<br />
=<br />
2<br />
2<br />
= 2<br />
2 – x<br />
x<br />
( n–<br />
m)<br />
( m–<br />
n)<br />
• P 3 : Produto de potências de mesmo<br />
expoente<br />
Para multiplicarmos potências de mesmo expoente,<br />
conservamos o expoente e multiplicamos<br />
as bases.<br />
a n · b n = (a · b) n<br />
7
<strong>Matemática</strong><br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
Justificativa<br />
an<br />
= a ⋅ a ⋅a ⋅... ⋅ a e bn<br />
= b ⋅ b ⋅ b⋅ ... ⋅ b<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
a<br />
n<br />
( n)<br />
vezes<br />
n vezes<br />
⋅ bn<br />
= a ⋅ a ⋅a ⋅... ⋅a ⋅ b ⋅ b ⋅ b⋅ ... ⋅ b =<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
n vezes<br />
= ab ⋅ ab ⋅ab<br />
⋅ ... ⋅ab<br />
<br />
<br />
n vezes<br />
Assim: a n · b n = (ab) n<br />
Exemplos<br />
1. 2 3 · 3 3 = (2 · 3) 3 = 6 3<br />
2. (a · b · c) 2 = a 2 · b 2 · c 2<br />
n vezes<br />
• P 4 : Quociente de potências de mesmo<br />
expoente<br />
Para dividirmos potências de mesmo expoente,<br />
conservamos o expoente e dividimos as<br />
bases.<br />
a<br />
b<br />
n<br />
n<br />
n<br />
a<br />
= ⎛<br />
⎜<br />
⎝ b<br />
⎟<br />
⎞ , b ≠<br />
0<br />
⎠<br />
Justificativa<br />
an<br />
= a ⋅ a ⋅a ⋅... ⋅ a e bn<br />
= b ⋅ b ⋅ b⋅ ... ⋅ b<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
a<br />
b<br />
n<br />
n<br />
a<br />
b<br />
n<br />
n<br />
n vezes<br />
n vezes<br />
<br />
<br />
a ⋅ a ⋅a<br />
⋅...<br />
⋅a<br />
=<br />
b ⋅ b ⋅ b⋅ ... ⋅ b<br />
<br />
<br />
n vezes<br />
a<br />
= ⎛ ⎝ ⎜ ⎞ b⎠<br />
⎟ ⎛ ⎝ ⎜ a ⎞ ⎠ ⎟ ⎛ ⎝ ⎜ a ⎞ ⎠ ⎟ ⋅ ⋅ ⎛ ⎝ ⎜ a<br />
...<br />
⎞ b b b⎠ ⎟<br />
<br />
<br />
n vezes<br />
Assim a n<br />
⎛ a<br />
: =<br />
bn<br />
⎝<br />
⎜<br />
⎞ b⎠ ⎟<br />
Exemplos<br />
1.<br />
2.<br />
22<br />
11<br />
2<br />
a3<br />
b ⋅ c<br />
3 3<br />
n<br />
2<br />
= ⎛ ⎝ ⎜ ⎞<br />
11⎠<br />
⎟<br />
2<br />
⎛ a3<br />
=<br />
⎝<br />
⎜ ( b ⋅ c)<br />
3<br />
n vezes<br />
⎞ a<br />
⎠<br />
⎟ = ⎛ ⎞<br />
⎝<br />
⎜ b ⋅ c⎠<br />
⎟<br />
3<br />
• P 5 : Potência de uma potência<br />
Para elevarmos uma potência a um novo expoente,<br />
conservamos a base e multiplicamos<br />
os expoentes.<br />
(a m ) n = a m · n<br />
Justificativa<br />
( ) = ⋅ ⋅ ⋅<br />
am n am am ... am<br />
<br />
<br />
n vezes<br />
n vezes<br />
<br />
<br />
<br />
am n am+ m+ ... + m<br />
am n am<br />
⋅ n<br />
( ) ⋅ = ⇒( ) =<br />
Exemplos<br />
1. (2 5 ) 2 = 2 5 · 2 = 2 10<br />
(( ) ) = =<br />
2. 5 5<br />
⋅ ⋅<br />
5<br />
5 2 3 5 2 3 30<br />
Observação<br />
As propriedades apresentadas podem ser estendidas<br />
para os expoentes m e n inteiros.<br />
Exemplos<br />
a. 2 3 · 2 –2 = 2 3 + (–2) = 2 1 (P 1 )<br />
52<br />
b. = 5 2 – (–3) = 5 2 + 3 = 5 5 (P 2 )<br />
5–3<br />
c. 5 –3 · 2 –3 = (5 · 2) –3 = 10 –3 (P 3 )<br />
7–<br />
2 – 2<br />
7<br />
d. = ⎛ 5–<br />
2<br />
4<br />
⎝ ⎜ ⎞ 5⎠ ⎟ ( P )<br />
e. (2 –2 ) –3 = 2 (–2) · (–3) = 2 6<br />
C. Situações especiais<br />
A. (–a) n e –a n<br />
As potências (–a) n e –a n , em geral, apresentam<br />
resultados diferentes, pois:<br />
(– a) n<br />
= (– a) ⋅ (– a) ⋅ (– a) ⋅... ⋅( – a)<br />
<br />
<br />
n vezes<br />
– an<br />
= – a ⋅ a ⋅ a⋅<br />
... ⋅a<br />
<br />
<br />
n vezes<br />
Exemplos<br />
1. (–2) 2 = (–2) · (–2) = 4<br />
2. –2 2 = –(2) · (2) = –4<br />
PV-13-11<br />
8
<strong>Matemática</strong> básica<br />
<strong>Matemática</strong><br />
( )<br />
B. a e a<br />
m n<br />
As potências a<br />
( )<br />
m n<br />
m<br />
n<br />
e a<br />
resultados diferentes, pois:<br />
( a m ) n = ( a m ) ⋅ ( a m ) ⋅ ( a m )⋅...<br />
⋅( a<br />
m )<br />
<br />
<br />
<br />
n vezes<br />
m<br />
n , em geral, apresentam<br />
e<br />
a<br />
n vezes<br />
<br />
a<br />
...<br />
m n =<br />
m ⋅ m⋅ ⋅m<br />
Exemplos<br />
1. (2 5 ) 2 = 2 5 · 2 = 2 10<br />
2<br />
2. 2 = 2<br />
⋅<br />
= 2<br />
5 5 5 25<br />
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS<br />
PV-13-11<br />
01. UFMG<br />
O valor da expressão (a –1 + b –1 ) –2 é:<br />
a. ab<br />
( a + b)<br />
2<br />
b.<br />
ab<br />
( a<br />
2 + b<br />
2 )<br />
2<br />
c. a 2 + b 2<br />
d. a2b2<br />
( a + b) 2<br />
Resolução<br />
⎡ ⎤<br />
−2 −2<br />
b a<br />
a−<br />
b−<br />
− ⎛ ⎞ ⎛ + ⎞ ⎢<br />
1<br />
( +<br />
1<br />
2 1 1 1 ⎥<br />
) = +<br />
⎝<br />
⎜ a b ⎠<br />
⎟ =<br />
⎝<br />
⎜<br />
ab ⎠<br />
⎟ = ⎢ ⎥ =<br />
⎢⎛<br />
b + a⎞<br />
⎥<br />
⎝<br />
⎜<br />
ab ⎠<br />
⎟<br />
⎣⎢<br />
⎦⎥<br />
2<br />
⎛ ab ⎞<br />
⎝<br />
⎜ + ⎠<br />
⎟ =<br />
a b<br />
Resposta<br />
D<br />
02. UECE<br />
a2b2<br />
( a + b)<br />
2<br />
Se a = 3 2 e b = a 2 , então o valor do produto ab<br />
é igual a:<br />
a. 3 6<br />
b. 3 8<br />
c. 9 6<br />
d. 9 8<br />
Resolução<br />
a · b = a · a 2 = a 3 = ( 3 ) = 3<br />
Resposta<br />
A<br />
2 3 6<br />
2<br />
03. UFRGS<br />
Sabendo-se que 6 x + 2 = 72, tem-se que 6 –x vale:<br />
a. – 4<br />
b. – 2<br />
c. 0<br />
d. 1 2<br />
e. 2<br />
Resolução<br />
6 x + 2 = 72 → 6 x · 6 2 = 72 → 6 x = 72<br />
36 → 6x = 2<br />
6 –x 1 1<br />
=<br />
6<br />
= x<br />
2<br />
Resposta<br />
D<br />
04. ENEM<br />
A resolução das câmeras digitais modernas é<br />
dada em megapixels, unidade de medida que<br />
representa um milhão de pontos. As informações<br />
sobre cada um desses pontos são armazenadas,<br />
em geral, em 3 bytes. Porém, para<br />
evitar que as imagens ocupem muito espaço,<br />
elas são submetidas a algoritmos de compressão,<br />
que reduzem em até 95% a quantidade de bytes<br />
necessários para armazená-las. Considere 1 KB =<br />
1.000 bytes, 1 MB = 1.000 KB, 1 GB = 1.000 MB.<br />
Utilizando uma câmera de 2.0 megapixels cujo<br />
algoritmo de compressão é 95%, João fotografou<br />
150 imagens para seu trabalho escolar. Se<br />
ele deseja armazená-las de modo que o espaço<br />
restante no dispositivo seja o menor espaço<br />
possível, ele deve utilizar:<br />
a. um CD de 700 MB.<br />
b. um pendrive de 1 GB.<br />
9
<strong>Matemática</strong><br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
c. um HD externo de 16 GB.<br />
d. um memory stick de 16 MB.<br />
e. um cartão de memória de 64 MB.<br />
Resolução<br />
• 1 megapixel = 10 6 pontos<br />
• 1 ponto = 3 bytes<br />
Após compressão, 1 ponto ocupará:<br />
5 · 3 bytes = 0,15 byte<br />
100<br />
Trabalho de João:<br />
150 · 2 · 10 6 · 0,15 = 45 · 10 6 bytes =<br />
45 ⋅ 106<br />
= MB = 45 MB<br />
106 Resposta<br />
E<br />
05. Ibmec-SP<br />
Os astrônomos estimam que, no universo visível,<br />
existem, aproximadamente, 100 bilhões<br />
de galáxias, cada uma com 100 bilhões de estrelas.<br />
De acordo com esses números, se cada<br />
2. Radiciação<br />
A. Definições<br />
estrela tiver, em média, 10 planetas a sua volta,<br />
então existem no universo visível, aproximadamente:<br />
a. 10 12 planetas.<br />
b. 10 17 planetas.<br />
c. 10 23 planetas.<br />
d. 10 121 planetas.<br />
e. 10 220 planetas.<br />
Resolução<br />
100 bilhões de galáxias: 10 2 · 10 9 = 10 11 galáxias<br />
100 bilhões de estrelas: 10 2 · 10 9 = 10 11 estrelas<br />
em cada galáxia<br />
Logo, temos:<br />
(nº de galáxias) · (nº estrelas/galáxias)<br />
10 11 galáxias · 10 11 estrelas = 10 22 estrelas<br />
Cada estrela tem, em média, 10 planetas.<br />
Assim, (nº de estrelas) · (nº de planetas/estrelas)<br />
10 22 · 10 = 10 23 planetas<br />
Resposta<br />
C<br />
1. Considere a um número real não negativo e n um número natural diferente de zero.<br />
n<br />
O símbolo a representa um número real b, não negativo, que satisfaz a igualdade b n = a.<br />
n<br />
Notação: O número a é chamado radicando, n é denominado índice e a é a raiz n-ésima de a.<br />
2<br />
Observação: O símbolo a representa o mesmo que a.<br />
Exemplos<br />
1. 25 = 5, pois 5 2 = 25 (raiz quadrada de 25)<br />
1<br />
2. 2<br />
3<br />
3. 0<br />
= 2, pois 2 1 = 2 (raiz primeira de 2)<br />
= 0, pois 0 3 = 0 (raiz cúbica de zero)<br />
PV-13-11<br />
2. Considere a um número real e n um número natural ímpar.<br />
O símbolo<br />
Exemplos<br />
n<br />
a<br />
3<br />
1. 8 = 2, pois 2 3 = 8<br />
representa um número real b que satisfaz a igualdade b n = a.<br />
3<br />
2. – 8 = – 2 , pois (–2) 3 = –8<br />
10
<strong>Matemática</strong> básica<br />
<strong>Matemática</strong><br />
PV-13-11<br />
B. Raiz quadrada do quadrado<br />
de um número real<br />
a 2<br />
= a, se a for um número real não negativo.<br />
a 2<br />
= – a, se a for um número real negativo.<br />
Costuma-se indicar: a 2<br />
= a (valor absoluto de a),<br />
Exemplos<br />
1. 5 2<br />
= 5<br />
2<br />
( ) = =<br />
2. – 5 –(– 5)<br />
5<br />
2<br />
( ) = ><br />
3. 2– 3 2– 3, pois 2 – 3 0<br />
2<br />
( ) = ( ) = <<br />
4. 2– 5 – 2– 5 5 – 2 pois 2 – 5 0<br />
Observação<br />
Não devemos confundir 4 = 2 com 4 = ± 2,<br />
pois é falso, de acordo com a definição.<br />
Então, 2 = 4 e –2 = – 4.<br />
Se considerarmos a equação x 2 = 4, teremos<br />
como solução as raízes 2 e –2, pois:<br />
x 2 = 4 ⇒ x = ± 4 ⇒ x = ± 2<br />
C. Potências com expoente racional<br />
Definição<br />
n<br />
ak<br />
k<br />
= an, com a > 0, n inteiro e k inteiro positivo.<br />
Exemplo<br />
1<br />
52 2<br />
= 51<br />
= 5<br />
Observação<br />
Todas as propriedades apresentadas para potências<br />
de expoentes inteiros são válidas para<br />
expoentes racionais.<br />
D. Propriedades<br />
Consideraremos os números reais a e b não<br />
negativos e os números naturais não nulos m,<br />
n e p. Então:<br />
• P 1 : Produto de radicais de mesmo índice<br />
Para multiplicarmos radicais com o mesmo<br />
índice, conservamos o índice e multiplicamos<br />
os radicandos.<br />
n<br />
n n<br />
a<br />
⋅ b<br />
= ab<br />
Justificativa<br />
1 1 1<br />
n n n n n n<br />
( ) = ⋅<br />
a ⋅ b = a ⋅ b = a ⋅ b a b<br />
Exemplos<br />
1. 3 102<br />
3 10<br />
3<br />
10 2 10 1 3<br />
⋅ = ⋅ = 103<br />
= 10<br />
2. 2 ⋅ 64 = 2 ⋅ 64 = 2⋅ 8 = 8 2<br />
P 2 : Divisão de radicais de mesmo índice<br />
Para dividirmos radicais com o mesmo índice,<br />
conservamos o índice e dividimos os radicandos.<br />
Justificativa<br />
Exemplos<br />
1.<br />
2.<br />
5<br />
n<br />
n<br />
n<br />
n<br />
a a<br />
= n b b<br />
( b<br />
≠ 0<br />
)<br />
1<br />
a an<br />
a n<br />
= = ⎛<br />
b ⎝ ⎜ ⎞ b⎠ ⎟ =<br />
1<br />
bn<br />
128 128<br />
5 5<br />
= = 32 = 2<br />
5<br />
4 4<br />
4<br />
25<br />
4 2<br />
= = = 0,<br />
4<br />
25 5<br />
• P 3 : Potência de uma raiz<br />
Para elevarmos uma raiz a um expoente,<br />
basta elevarmos o radicando a esse expoente.<br />
m<br />
n<br />
m<br />
( n a<br />
) =<br />
a<br />
Justificativa<br />
m<br />
m<br />
( ) = ⎛ 1<br />
⎞<br />
⎝ ⎜<br />
m<br />
n<br />
a an<br />
a n<br />
n<br />
am<br />
⎠<br />
⎟ = =<br />
Observação<br />
A propriedade P 3 também é válida quando o<br />
expoente m é inteiro negativo.<br />
1<br />
n<br />
a<br />
b<br />
11
<strong>Matemática</strong><br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
Exemplos<br />
1. ( 5)<br />
2<br />
= 52<br />
= 5<br />
3 3<br />
2. ( 3 2)<br />
2 = 2 2 = 4<br />
Exemplos<br />
a. 6 104<br />
:<br />
10 4 2 3<br />
=<br />
:<br />
= 10<br />
6 2 2<br />
8 8:<br />
4 20 4 5<br />
b. 220<br />
= 2<br />
:<br />
= 2<br />
• P 4 : Raiz de outra raiz<br />
Para obtermos a raiz de uma outra raiz, basta<br />
conservarmos o radicando e multiplicarmos<br />
os índices.<br />
Justificativa<br />
n<br />
n n ⋅<br />
m<br />
m a =<br />
a<br />
⎛ 1 ⎞<br />
n 1 ⎝<br />
⎜<br />
m⎠<br />
⎟ 1<br />
n n m n ⋅m<br />
m a = am<br />
= a = a<br />
⋅<br />
= a<br />
Exemplos<br />
4 2 ⋅ 4 ⋅ 5 40<br />
5<br />
1) 7 = 7 = 7<br />
2⋅2 4<br />
2) 3 = 3 = 3<br />
• P 5 : Simplificação de radicais<br />
Quando multiplicamos ou dividimos o índice<br />
de uma raiz e o expoente de seu radicando<br />
por um mesmo número natural não nulo, o<br />
valor da raiz não se altera.<br />
Justificativa<br />
n<br />
m<br />
n<br />
n⋅<br />
p<br />
am<br />
= a n = a<br />
n⋅p<br />
= a<br />
Exemplos<br />
a<br />
m<br />
= a m ⋅<br />
p<br />
( p<br />
≠ 0<br />
)<br />
m⋅p<br />
2⋅4<br />
n⋅p<br />
m ⋅p<br />
1. 53 53 4 8<br />
=<br />
⋅<br />
= 5<br />
3⋅2<br />
12<br />
2. 6 22<br />
= 2 1 ⋅ 2 = 3 21<br />
=<br />
3 2<br />
Observação<br />
Como podemos observar nos exemplos, o valor<br />
de uma raiz não se altera quando dividimos o<br />
índice do radical e o expoente do radicando<br />
por um fator comum natural não nulo.<br />
n<br />
a<br />
m<br />
n:<br />
p<br />
= a<br />
:<br />
m p<br />
c. 8 54<br />
2<br />
= 5 1 = 5<br />
E. Simplificação de radicais<br />
Simplificar um radical significa transformá-lo<br />
em uma expressão equivalente ao radical<br />
dado, porém escrita de forma mais simples.<br />
Obtemos essa transformação através da aplicação<br />
das propriedades anteriormente vistas.<br />
Exemplos<br />
3<br />
a. 81⋅x5 ⋅ y7 ⋅ z3<br />
=<br />
3<br />
34 ⋅x5 ⋅ y7 ⋅ z3<br />
=<br />
=<br />
3<br />
33 ⋅3⋅x3 ⋅x2 ⋅ y6 ⋅ y ⋅ z3<br />
=<br />
3 33<br />
3<br />
= ⋅ x<br />
3 ⋅<br />
3<br />
y6<br />
3<br />
⋅ z3<br />
⋅<br />
3<br />
3⋅ x2y<br />
=<br />
= 3⋅ ⋅ ⋅ ⋅ 3<br />
x y2 z<br />
3<br />
x2y<br />
b. 5 a2 b6<br />
c<br />
5<br />
a 2 b 5 5<br />
⋅ ⋅ = ⋅ ⋅b⋅ c = b a2bc<br />
c. 3<br />
324 = 3 22 ⋅ 34<br />
= 3 2 2 ⋅3 3 ⋅ 3 =<br />
= 3 3 22<br />
⋅ 3 = 3 3 12<br />
F. Redução de radicais<br />
ao mesmo índice<br />
Para reduzirmos dois ou mais radicais a um<br />
mesmo índice, inicialmente, calculamos o<br />
MMC de todos os índices, obtendo, assim, o<br />
índice comum a todos os radicais. Em seguida,<br />
dividimos o novo índice por todos os índices<br />
anteriores, multiplicando o resultado pelos expoentes<br />
dos fatores do respectivo radicando.<br />
Exemplos<br />
a. 3 xy2<br />
4<br />
; x 3 e y<br />
MMC (3, 4, 2) = 12, então:<br />
3<br />
xy2<br />
=<br />
12<br />
x4y8<br />
; 4 x3<br />
= x 9 ; y = 12 y<br />
3 4<br />
b. 2, 3 e 5<br />
12 6<br />
MMC (2, 3, 4) = 12, então:<br />
2 12 26<br />
3 3 3 4 12<br />
= ; = ; 5 = 5<br />
12 4 3<br />
PV-13-11<br />
12
<strong>Matemática</strong> básica<br />
<strong>Matemática</strong><br />
Observações<br />
1. Conforme vimos nas propriedades P 1 e<br />
P 2 , a multiplicação e a divisão de raízes<br />
só devem ser efetuadas se os radicais<br />
tiverem índices iguais, então esta propriedade,<br />
que permite reduzir os radicais<br />
ao mesmo índice, é bastante importante<br />
nesses casos.<br />
Exemplo<br />
12<br />
5 2 3 5 12 26<br />
3 3 12<br />
⋅ ⋅ = ⋅ ⋅ = 5 ⋅2 ⋅3<br />
3 4 4<br />
12 4 6 3<br />
2. Para que possamos comparar raízes,<br />
também devemos tê-las com os índices<br />
iguais, e a maior raiz será aquela que<br />
tiver o maior radicando.<br />
Exemplos<br />
3 3⋅2 1 2 6<br />
2 = 2<br />
⋅<br />
= 4<br />
2⋅3<br />
3 31 3 6<br />
=<br />
⋅<br />
= 3<br />
3<br />
⎫<br />
⎪<br />
3<br />
⎬ ⇒ 3 > 2<br />
⎭⎪<br />
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS<br />
PV-13-11<br />
01.<br />
Dê o valor de:<br />
a. 81<br />
4<br />
b. 16<br />
3<br />
c. 125<br />
3<br />
d. –125<br />
6<br />
e. 0<br />
Resolução<br />
a. 81 = 9 , pois 9 2 = 81<br />
4<br />
b. 16 = 2 , pois 2 4 = 16<br />
3<br />
c. 125 = 5 , pois 5 3 = 125<br />
3<br />
d. − 125 = −5<br />
, pois (–5) 3 = –125<br />
6<br />
e. 0 = 0 , pois 0 6 = 0<br />
02. UECE<br />
3 3<br />
A expressão numérica 5 54 – 3 16 é igual a:<br />
3<br />
a. 1.<br />
458<br />
3<br />
b. 729<br />
3<br />
c. 2 70<br />
3<br />
d. 2 38<br />
Resolução<br />
3<br />
5 54 = 5 ⋅ 3 2 ⋅ 33<br />
= 5 ⋅ 3 ⋅ 3 2 = 15 3 2<br />
3 3 3<br />
3 3<br />
3<br />
3 16 = 3 ⋅ 24<br />
= 3 ⋅ 2 ⋅ 2 = 3 ⋅ 2 2 = 6 2<br />
3 3 3 3 3<br />
5 54 – 3 16 = 15 2 – 6 2 = 9 2 =<br />
3<br />
93<br />
3<br />
= ⋅ 2 = 1458<br />
Resposta<br />
A<br />
03. UFAL<br />
A expressão 10 + 10 ⋅ 10 – 10 é igual a:<br />
a. 0<br />
b. 10<br />
c. 10 – 10<br />
d. 3 10<br />
e. 90<br />
Resolução<br />
( )( − ) =<br />
10 + 10.<br />
10 − 10 = 10 + 10 10 10<br />
10 2 − 10 2 = 100 − 10 = 90 = 3 10<br />
Resposta<br />
D<br />
04.<br />
Forme uma sucessão decrescente com os<br />
números reais 2 3 , 3 2 e 2.<br />
Resolução<br />
2 3 22 4<br />
⋅ = ⋅ 3 = 12 = 12<br />
3 2 32 4<br />
⋅ = ⋅ 2 = 18 = 18<br />
1 ⋅ 4 4<br />
1<br />
2 = 2 = 21 ⋅ 4<br />
= 16<br />
18 > 16 > 12<br />
4 4 4<br />
Resposta<br />
3 ⋅ 2 > 2 > 2 ⋅ 3<br />
13
<strong>Matemática</strong><br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
05. UFC-CE<br />
Dentre as alternativas a seguir, marque aquela<br />
que contém o maior número.<br />
3<br />
a. 5⋅6<br />
b.<br />
3<br />
6 5<br />
c.<br />
3<br />
5 6<br />
3<br />
d. 5 6<br />
3<br />
e. 6 5<br />
G. Racionalização de denominadores<br />
Resolução<br />
5⋅ 6 = 30 = 30<br />
3 3 6<br />
3<br />
6 ⋅ 5 = 3 63<br />
⋅ 5 = 3 1080 = 6 1 080<br />
3<br />
5 ⋅ 6 = 3 53·<br />
6 = 3 750 =<br />
6 750<br />
3<br />
5 6 =<br />
52<br />
⋅ 6 = 150 = 150<br />
3 3 6<br />
3 3 3 6<br />
6 5 = 62<br />
⋅ 5 = 180 = 180<br />
6<br />
O maior número é 1.080<br />
Resposta<br />
B<br />
3<br />
= 6 5.<br />
Racionalizar um denominador de uma fração significa transformá-lo em outra sem radicais irracionais<br />
no denominador, a fim de facilitar o cálculo da divisão. Em termos práticos, racionalizar<br />
um denominador significa eliminar o radical do denominador.<br />
A racionalização pode ser feita multiplicando-se o numerador e o denominador da fração por um<br />
mesmo fator, obtendo, assim, uma fração equivalente à anterior.<br />
Esse fator é chamado fator de racionalização ou fator racionalizante.<br />
n<br />
1º caso: Denominadores do tipo a m<br />
Observamos que:<br />
n<br />
n<br />
m<br />
n<br />
a<br />
⋅ a n–<br />
m = n<br />
a<br />
m<br />
⋅ a n–<br />
m<br />
=<br />
m<br />
n<br />
a<br />
m +<br />
n<br />
–<br />
= a<br />
n<br />
= a<br />
n<br />
Assim, nas frações que apresentarem denominador do tipo a m , basta multiplicarmos o seu<br />
n<br />
numerador e o seu denominador por a n–<br />
m<br />
(fator racionalizante) para eliminarmos o radical<br />
(número irracional) do denominador.<br />
Exemplos<br />
Racionalizar os denominadores:<br />
PV-13-11<br />
a.<br />
1<br />
=<br />
5<br />
1⋅<br />
5<br />
=<br />
5⋅<br />
5<br />
5<br />
5<br />
b.<br />
2 2<br />
= =<br />
3<br />
4 2<br />
3 2<br />
3 3 3<br />
2 ⋅ 2 2 2 2 2<br />
= = =<br />
22<br />
3<br />
⋅ 2 8 2<br />
3 3<br />
3<br />
2<br />
Notemos que, se no denominador aparecer uma raiz quadrada, o fator racionalizante é outra raiz<br />
quadrada igual à existente no denominador da fração.<br />
14
<strong>Matemática</strong> básica<br />
<strong>Matemática</strong><br />
2º caso: Denominadores do tipo a ± b<br />
Neste caso, vamos relembrar o produto notável (A + B) · (A – B) = A 2 – B 2 . Notamos que este produto<br />
notável, aplicado aos denominadores deste caso, produz resultado racional.<br />
Ou seja:<br />
2 2<br />
( )( ) = ( ) ( ) =<br />
a + b a – b a – b a–<br />
b<br />
Portanto, se tivermos que racionalizar denominadores do tipo a ± b, basta multiplicarmos<br />
o numerador e o denominador da fração pelo conjugado do denominador, eliminando assim o<br />
radical (número irracional) do denominador.<br />
Assim:<br />
denominador: a + b → conjugado: a – b<br />
denominador: a – b → conjugado: a + b<br />
Exemplos<br />
1)<br />
2)<br />
( )<br />
( ) = +<br />
1 1 ⋅ 3 + 2 3 2<br />
=<br />
3 – 2 ( 3 – 2)⋅ ( 3 + 2) = +<br />
3–<br />
2<br />
2 2 ⋅( 6 2 1<br />
6 2 + 1<br />
= – )<br />
6 2 + 1 6 2 – 1<br />
( )⋅ ( ) = ⋅<br />
( 3 2)<br />
( 6 2 – 2)<br />
12–<br />
2<br />
=<br />
36 ⋅ 2–<br />
1 71<br />
Observação<br />
1<br />
A racionalização permite fazer divisões com erros menores. Por exemplo, na fração<br />
5 há a<br />
divisão de 1 por 5 =2,2360679774.... Como o denominador é um decimal infinito e não periódico,<br />
fica difícil saber qual é a melhor aproximação para a 5 , mas, ao utilizar a fração equivalente<br />
5<br />
5<br />
, não só teremos o trabalho facilitado como também conseguiremos uma melhor aproximação.<br />
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS<br />
PV-13-11<br />
01.<br />
Racionalize os denominadores e simplifique,<br />
se possível, as frações.<br />
a.<br />
1<br />
5<br />
b. 14 7<br />
6<br />
c.<br />
7<br />
d.<br />
4<br />
4<br />
4<br />
e. 3 + 7<br />
3–<br />
7<br />
Resolução<br />
a.<br />
1 5<br />
· =<br />
5 5<br />
5<br />
5<br />
15
<strong>Matemática</strong><br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
b.<br />
c.<br />
d.<br />
e.<br />
14 7 14 · 7<br />
· =<br />
7 7 7<br />
= 2·<br />
7<br />
6 7 42<br />
· =<br />
7 7 7<br />
4<br />
4 43<br />
4<br />
4 · 43<br />
· = = 4 26<br />
=<br />
4 4<br />
4 43<br />
4<br />
2 = 2·<br />
2<br />
( 3 + 7)<br />
( 3 + 7)<br />
9 6 7<br />
·<br />
3 − 7 3 + 7 9 − 7<br />
7<br />
= 8 + 3 7<br />
( )<br />
02. UCSal-BA<br />
1<br />
Se x = 3 − 3 + −<br />
3 + 3<br />
a. x ≥ 5<br />
b. 3 ≤ x < 5<br />
c. 1 ≤ x < 3<br />
d. 0 ≤ x < 1<br />
e. x < 0<br />
Resolução<br />
( ) = + +<br />
x = 3 –<br />
3 – 3<br />
3 +<br />
9 3 · 3 + 3<br />
( – ) 3 – 9<br />
x = 3 –<br />
3 – 3 3 + 3<br />
3 + +<br />
6 6<br />
x = 3 –<br />
3 – 3 + 3 + 3<br />
3 +<br />
6<br />
x = 3–<br />
6<br />
3 +<br />
6<br />
x = 4 – 3<br />
x ≅ 4 – 1,<br />
7<br />
x ≅ 2,<br />
3<br />
1<br />
3 − 3 , então:<br />
x = 3 –<br />
1<br />
1<br />
3 + –<br />
( 3 + 3) ( 3 – 3)<br />
x = 3 –<br />
1 ( 3 – 3)<br />
1<br />
3 + · – ·<br />
( 3 + 3)<br />
( 3 – 3) ( 3 – 3)<br />
( 3 + 3)<br />
3 + 3<br />
( )<br />
03. Fuvest-SP<br />
2 + 3<br />
=<br />
3<br />
a. 2 + 2 6 + 3<br />
3<br />
b. 5 + 2 6<br />
3<br />
c. 2 + 6<br />
6<br />
d. 3 + 6<br />
3<br />
e.<br />
6 + 3<br />
6<br />
Resolução<br />
( )<br />
2 + 3<br />
3<br />
Resposta<br />
D<br />
·<br />
·<br />
3<br />
=<br />
3<br />
6 + 3<br />
=<br />
2<br />
3<br />
( )<br />
6 + 3<br />
3<br />
PV-13-11<br />
Resposta<br />
C<br />
16
<strong>Matemática</strong> básica<br />
<strong>Matemática</strong><br />
CAPÍTULO 02 PRODUTOS NOTÁVEIS<br />
Os produtos notáveis obedecem a leis especiais<br />
de formação e, por isso, sua utilização diferença de dois termos<br />
3. Produto da soma pela<br />
permite agilizar determinados tipos de cálculos<br />
que, pelas regras normais da multiplicação (a + b) (a – b) = a 2 – ab + ab – b<br />
2<br />
de expressões, ficariam mais longos. Apresentam-se<br />
em grande número e dão origem a um<br />
(a + b) (a – b) = a 2 – b 2<br />
conjunto de identidades de grande aplicação.<br />
Considere a e b, expressões em R.<br />
4. Cubo da soma de dois termos<br />
(a + b) 3 = (a + b) · (a + b) 2 = (a + b) · (a 2 + 2ab + b 2 )<br />
1. Quadrado da soma de dois termos (a + b) 3 = a 3 + 2a 2 b + ab 2 + a 2 b + 2ab 2 + b 3<br />
(a + b) 2 = (a + b) · (a + b) = a 2 + 2ab + b 2<br />
(a + b) 3 = a 3 + 3a 2 b + 3ab 2 + b 3<br />
(a + b) 2 = a 2 + 2ab + b 2<br />
5. Cubo da diferença de dois termos<br />
2. Quadrado da diferença<br />
(a – b) 3 = (a – b) · (a 2 – 2ab + b 2 )<br />
de dois termos<br />
(a – b) 3 = a 3 – 2a 2 b + ab 2 – a 2 b + 2ab 2 – b 3<br />
(a – b) 2 = (a – b) · (a – b) = a 2 – 2ab + b 2<br />
(a – b) 2 = a 2 – 2ab + b 2 (a – b) 3 = a 3 – 3a 2 b + 3ab 2 – b 3<br />
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS<br />
PV-13-11<br />
01.<br />
Desenvolva os produtos notáveis abaixo:<br />
a. (3x + 2) 2<br />
b. ⎛ 1 ⎞<br />
+ x<br />
⎝<br />
⎜<br />
x ⎠<br />
⎟<br />
2<br />
c. (3x – 2y) 2<br />
2<br />
d.<br />
x2<br />
⎛ x ⎞<br />
–<br />
⎝<br />
⎜<br />
3 4⎠<br />
⎟<br />
Resolução<br />
a. (3x + 2) 2 = (3x) 2 + 2 · (3x) · 2 + 2 2<br />
= 9x 2 + 12x + 4<br />
Resposta<br />
9x 2 + 12x + 4<br />
2 2<br />
⎛ 1 ⎞ 1 1<br />
b. + x 2 x x2<br />
⎝<br />
⎜<br />
x ⎠<br />
⎟ = ⎛ ⎝ ⎜ ⎞ x⎠ ⎟ + ⋅ ⎛ ⎝ ⎜ ⎞ x⎠ ⎟ ⋅ + =<br />
1 2x<br />
= + + x2<br />
=<br />
x2<br />
x<br />
1<br />
= + 2 + x<br />
2<br />
x2<br />
Resposta<br />
1<br />
+ 2 + x<br />
x2<br />
2<br />
c. (3x – 2y) 2 = (3x) 2 – 2(3x) · (2y) + (2y) 2 =<br />
= 9x 2 – 12xy + 4y 2<br />
Resposta<br />
9x 2 – 12 xy + 4y 2<br />
d. x2<br />
2<br />
x x2<br />
2<br />
x2 2<br />
⎛ ⎞<br />
x x<br />
– –2<br />
⎝<br />
⎜<br />
3 4⎠<br />
⎟ = ⎛ ⎝ ⎜ ⎞ ⎛ ⎞<br />
3 ⎠<br />
⎟<br />
⎝<br />
⎜ 3 ⎠<br />
⎟ ⋅ ⎛ ⎝ ⎜ ⎞<br />
4 ⎠<br />
⎟ + ⎛ ⎝ ⎜ ⎞<br />
4 ⎠<br />
⎟ =<br />
x4<br />
2x3 x2<br />
= – + =<br />
y 12 4<br />
Resposta<br />
x4 x3 x2<br />
= – +<br />
9 6 4<br />
x x x<br />
4 3 2<br />
9 6 16<br />
– +<br />
Observe que, quando desenvolvemos o quadrado<br />
da soma ou da diferença de um binômio,<br />
produzimos um trinômio chamado trinômio<br />
quadrado perfeito.<br />
17
<strong>Matemática</strong><br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
02.<br />
Desenvolva os produtos notáveis abaixo:<br />
a. (3xy + 5) (3xy – 5)<br />
( )( )<br />
b. 3 5 + 2 3 5 – 2<br />
c. (x + 2) 3<br />
d. (2x – 2) 3<br />
Resolução<br />
a. (3xy + 5) · (3xy – 5) = (3xy) 2 – 5 2 = 9x 2 y 2 – 25<br />
Resposta<br />
9x 2 y 2 – 25<br />
b. 3 5 + 2 3 5 – 2<br />
( )⋅( ) =<br />
Resposta<br />
2<br />
= ( ) = ⋅ =<br />
3 5 – 22<br />
9 5 – 4 41<br />
41<br />
c. (x + 2) 3 = x 3 + 3 · x 2 · 2 + 3 · x · 2 2 + 2 3 = x 3 + 6x 2 +<br />
+ 12x + 8<br />
Resposta<br />
x 3 + 6x 2 + 12x + 8<br />
d. (2x – 2) 3 = (2x) 3 – 3 · (2x) 2 · 2 + 3 · 2x · 2 2 – 2 3 =<br />
= 8x 3 – 3 · 4 · x 2 · 2 + 3 · 2 · x · 4 – 8 =<br />
= 8x 3 – 24x 2 + 24x – 8<br />
Resposta<br />
8x 3 – 24x 2 + 24x – 8<br />
03.<br />
Desenvolva: (x – 1) 2 – (2x + 4) (2x – 4).<br />
Resolução<br />
(x – 1) 2 – (2x + 4) (2x – 4) =<br />
= (x – 1) 2 – ((2x) 2 – 4 2 ) =<br />
= (x – 1) 2 – (4x 2 – 16) =<br />
= x 2 – 2x + 1 – (4x 2 – 16) =<br />
= x 2 – 2x – 4x 2 + 17 =<br />
= –3x 2 – 2x + 17<br />
Resposta<br />
–3x 2 – 2 x + 17<br />
04.<br />
Calcule 31 · 29 usando produto notável.<br />
Resolução<br />
31 · 29 =<br />
= (30 + 1) · (30 – 1) =<br />
= (30) 2 – 1 2 =<br />
= 900 – 1 =<br />
= 899<br />
Resposta<br />
899<br />
05.<br />
1<br />
Sendo x + = 2, determine x<br />
x<br />
Resolução<br />
3<br />
⎛<br />
x+ 1 ⎞<br />
=23<br />
⎝<br />
⎜<br />
x⎠<br />
⎟<br />
x + 3x · 1<br />
x + 3 · x · 1<br />
x + 1 3 2<br />
x<br />
2 3<br />
x + 3x + 3 x + 1 3<br />
= 8<br />
x3<br />
x3<br />
⎛ 1⎞<br />
1<br />
+ 3 +<br />
⎝<br />
⎜ x<br />
⎠<br />
⎟ + = 8<br />
x x3<br />
x + 3 2 + 1 3<br />
⋅<br />
x<br />
x + 1 3<br />
= 2<br />
x3<br />
3<br />
= 8<br />
= 8<br />
3<br />
1<br />
+ .<br />
x3<br />
PV-13-11<br />
18
<strong>Matemática</strong> básica<br />
<strong>Matemática</strong><br />
CAPÍTULO 03 FATORAÇÃO<br />
PV-13-11<br />
1. Definição<br />
Fatorar uma expressão algébrica é modificar<br />
sua forma de soma algébrica para produto,<br />
isto é, obter outra expressão que:<br />
a. seja equivalente à expressão dada;<br />
b. sua forma equivalente se apresente na<br />
forma de produto.<br />
Na maioria dos casos, o resultado de uma fatoração<br />
é um produto notável.<br />
Nas técnicas de fatoração que estudaremos a<br />
seguir, suponha a, b, c, x e y expressões não<br />
fatoráveis.<br />
2. Casos de fatoração<br />
A. Fator comum<br />
Devemos reconhecer o fator comum, seja ele<br />
numérico, literal ou misto; em seguida, colocamos<br />
em evidência esse fator comum e simplificamos<br />
a expressão deixando entre parênteses<br />
a soma algébrica.<br />
Observe os exemplos abaixo.<br />
a. ab + ac = a · (b + c)<br />
b. 3x 3 y – 6x 2 y 3 = 3x 2 y(x – 2y 2 )<br />
B. Agrupamento<br />
Devemos dispor os termos do polinômio de<br />
modo que formem dois ou mais grupos entre<br />
os quais haja um fator comum e, em seguida,<br />
colocar o fator comum em evidência.<br />
Observe:<br />
ax + ay + bx + by =<br />
= a · (x + y) + b · (x + y) =<br />
= (a + b) · (x +y)<br />
C. Diferença de quadrados<br />
Utilizamos a fatoração pelo método de diferença<br />
de quadrados sempre que dispusermos<br />
da diferença entre dois monômios cujas<br />
literais tenham expoentes pares. A fatoração<br />
algébrica de tais expressões é obtida com os<br />
seguintes passos:<br />
1º) Extraímos as raízes quadradas dos fatores<br />
numéricos de cada monômio;<br />
2º) Dividimos por dois os expoentes das literais;<br />
3º) Escrevemos a expressão como produto<br />
da soma pela diferença dos novos monômios<br />
assim obtidos.<br />
Por exemplo, a expressão a 2 – b 2 seria fatorada<br />
da seguinte forma:<br />
a 2 – b 2 = (a + b) · (a – b)<br />
D. Trinômio quadrado perfeito<br />
Uma expressão algébrica pode ser identificada<br />
como trinômio quadrado perfeito sempre que<br />
resultar do quadrado da soma ou diferença<br />
entre dois monômios.<br />
Por exemplo, o trinômio x 4 + 4x 2 + 4 é quadrado<br />
perfeito, uma vez que corresponde a (x 2 + 2) 2 .<br />
São, portanto, trinômios quadrados perfeitos<br />
todas as expressões da forma a 2 ± 2ab + b 2 ,<br />
fatoráveis nas formas seguintes:<br />
a 2 + 2ab + b 2 = (a + b) 2<br />
e<br />
a 2 – 2ab + b 2 = (a – b) 2<br />
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS<br />
01.<br />
Fatore a expressão: 8x 3 – 6x 2<br />
Resolução<br />
8x 3 – 6x 2 = 2x 2 (4x – 3)<br />
Resposta<br />
2x 2 (4x – 3)<br />
02.<br />
Fatore a expressão: x 3 – x 2 + x – 1<br />
Resolução<br />
x 3 – x 2 + x – 1 = x 2 (x – 1) + 1(x – 1) = (x – 1) · (x 2 + 1)<br />
Resposta<br />
(x – 1) · (x 2 + 1)<br />
19
<strong>Matemática</strong><br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
03.<br />
Fatore a expressão: x 2 – 25y 2<br />
Resolução<br />
x 2 – 25y 2 = x 2 – (5y) 2 = (x + 5y) · (x – 5y)<br />
Resposta<br />
(x + 5y) · (x – 5y)<br />
04.<br />
Fatore: (x 2 + 2xy + y 2 ) + 2(x + y) + 1<br />
Resolução<br />
(x 2 + 2xy + y 2 ) + 2(x + y) + 1 =<br />
(x + y) 2 + 2(x + y) + 1 = [(x + y) + 1] 2 = (x + y + 1) 2<br />
Resposta<br />
(x + y + 1) 2<br />
05. Vunesp<br />
Por hipótese, considere a = b.<br />
Multiplique ambos os membros por a.<br />
a 2 = ab.<br />
Subtraia de ambos os membros b 2 .<br />
a 2 – b 2 = ab – b 2<br />
Fatore os termos de ambos os membros.<br />
(a + b) · (a – b) = b (a – b)<br />
Simplifique os fatores comuns (a + b) = b.<br />
Use a hipótese que a = b.<br />
2b = b<br />
Simplifique a equação e obtenha 2 = 1.<br />
A explicação para isso é:<br />
a. A álgebra moderna, quando aplicada à<br />
teoria dos conjuntos, prevê tal resultado.<br />
b. A hipótese não pode ser feita, pois<br />
como 2 = 1, a deveria ser (b + 1).<br />
c. Na simplificação dos fatores comuns,<br />
ocorreu divisão por zero, gerando o<br />
absurdo.<br />
d. Na fatoração, faltou um termo igual a<br />
– 2ab, no membro esquerdo.<br />
e. Na fatoração, faltou um termo igual<br />
a +2ab, no membro esquerdo.<br />
Resolução<br />
(a + b) · (a – b) = b (a – b) ⇔ a + b = b<br />
A equivalência acima só é possível se dividirmos<br />
os dois membros por (a – b), porém da<br />
hipótese a = b, assim a – b = 0, e a divisão por<br />
zero não é definida.<br />
Resposta<br />
C<br />
06.<br />
Simplifique a expressão: a 4<br />
+ a 2<br />
+ 1<br />
.<br />
a2<br />
+ a+<br />
1<br />
Resolução<br />
a4 + a2<br />
+ 1 a a 1 a a<br />
a2<br />
+ a+ 1<br />
= + + + −<br />
a2<br />
+ a+<br />
1<br />
a2<br />
2<br />
( + 1) − a<br />
a2<br />
+ a + 1<br />
= a 2 - a + 1<br />
Resposta<br />
a 2 – a + 1<br />
2<br />
4 2 2 2<br />
=<br />
a<br />
2<br />
+ a + 1<br />
a + 2a + 1−a<br />
=<br />
a2<br />
+ a+<br />
1<br />
a2 a a2<br />
( + 1 + ) ( + 1 − a)<br />
4 2 2<br />
=<br />
E. Trinômio do 2º grau<br />
Considerando o trinômio do 2º grau ax 2 + bx + c, a ≠ 0 e suas raízes reais x 1 e x 2 , a seguinte igualdade<br />
é verdadeira:<br />
ax 2 + bx + c = a · (x – x 1 ) · (x – x 2 )<br />
F. Soma e diferença de cubos<br />
Observe a multiplicação:<br />
(a + b) · (a 2 – ab + b 2 ) =<br />
= a 3 – a 2 b + ab 2 + ba 2 – ab 2 + b 3 =<br />
= a 3 + b 3<br />
PV-13-11<br />
20
<strong>Matemática</strong> básica<br />
<strong>Matemática</strong><br />
A partir deste resultado, podemos fatorar a soma de dois cubos:<br />
a 3 + b 3 = (a + b) · (a 2 – ab + b 2 )<br />
Pode-se mostrar, de modo semelhante, que a 3 – b 3 = (a – b) · (a 2 + ab + b 2 ).<br />
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS<br />
PV-13-11<br />
01.<br />
Fatore a expressão: x2 − ( 1 + 2) x + 2 .<br />
Resolução<br />
x<br />
2<br />
–( 1 + 2)<br />
x + 2 = 0<br />
S = 1 + 2<br />
P = 2<br />
x<br />
= 1 ; x = 2<br />
1 2<br />
∴( x – 1)( x – 2)<br />
Resposta<br />
( x – 1) · ( x – 2)<br />
02.<br />
Fatore a expressão: x 6 – y 6 .<br />
Resolução<br />
x 6 – y 6 = (x 2 ) 3 – (y 2 ) 3 =<br />
= (x 2 – y 2 ) · (x 2 + x 2 y 2 + y 2 ) =<br />
= (x + y) · (x - y) · (x 2 + (xy) 2 + y 2 )<br />
Resposta<br />
(x + y) · (x – y) · (x 2 + (xy) 2 + y 2 )<br />
03.<br />
Simplifique a expressão:<br />
x3 − y3 x3 + y3<br />
−<br />
x − y x + y<br />
Resolução<br />
x3 − y3 x3 + y3<br />
− =<br />
x − y x + y<br />
( x − y) ( x + xy + y ) ( x + y) x − xy + y<br />
=<br />
−<br />
x − y<br />
x + y<br />
= x2 + xy + y2 x2 xy y2 2xy<br />
04.<br />
( )<br />
2 2 2 2<br />
( ) − ( − + ) =<br />
Sendo (a + b) 3 = a 3 + 3a 2 b + 3ab 2 + b 3 e (a – b) 3 =<br />
= a 3 – 3a 2 b + 3ab 2 – b 3 , fatore as expressões:<br />
a. 8x 3 + 12x 2 + 6x + 1<br />
b. 8a 3 – 12a 2 b + 6ab 2 – b 3<br />
Resolução<br />
a. 8x 3 + 12x 2 + 6x + 1 =<br />
= (2x) 3 + 3 · (2x) 2 · 1 + 3 · 2x · 1 2 + 1 3 =<br />
= (2x + 1) 3<br />
Como também já foi dado no enunciado,<br />
pode-se obter esse resultado sem esse procedimento.<br />
b. 8a 3 – 12a 2 b + 6ab 2 – b 3<br />
8a 3 – 12a 2 b + 6ab 2 – b 3 =<br />
= (2a) 3 – 3 · (2a) 2 · b + 3 (2a) · b 2 – b 3 =<br />
= (2a – b) 3<br />
=<br />
21
<strong>Matemática</strong><br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
CAPÍTULO 04 PORCENTAGEM<br />
1. Introdução<br />
3. Forma decimal<br />
Em uma empresa há três categorias de funcionários,<br />
A, B e C, que possuem salários disentações<br />
equivalentes:<br />
A forma percentual 30% pode ter outras repreferentes<br />
reajustados na mesma época. Para<br />
não haver desconforto, é necessário fazer o<br />
30 3<br />
30% = = = 0,<br />
3<br />
aumento de maneira proporcional. O funcionário<br />
responsável pelos cálculos consegue<br />
100 10<br />
aplicar uma proporção idêntica a cada categoria,<br />
recorrendo apenas à regra de três simples. 30 3<br />
• 30% é a representação percentual.<br />
Tal procedimento pode ser até viável nessa situação,<br />
porém, se aumentarmos a quantidade<br />
• = são representações fracionárias.<br />
100 10<br />
de salários distintos, este procedimento será • 0,3 é sua representação decimal.<br />
inadequado, por isso foi preciso desenvolver<br />
uma técnica matemática para calcular proporções<br />
equivalentes; tal técnica, utilizada desde<br />
4. Porcentagem de quantias<br />
o século XVII, é conhecida por porcentagem. O cálculo x% de P é efetuado da seguinte maneira:<br />
2. Definição<br />
x<br />
P<br />
100 ⋅<br />
A porcentagem (ou percentagem) é uma forma<br />
de apresentar frações em que o denomina-<br />
x% de P = ⎛ P<br />
x<br />
dor é igual a 100, podendo também ser consideradas<br />
as formas equivalentes. Para facilitar a Exemplo<br />
⎝ ⎜ ⎞<br />
⎠<br />
⎟ ⋅<br />
100<br />
sua representação foi criado o símbolo % que<br />
se lê: “por cento” e que significa: “dividir por 35% de 200 =<br />
⎛ 35 ⎞<br />
200 70<br />
cem”.<br />
⎝<br />
⎜<br />
100⎠<br />
⎟ ⋅ =<br />
A representação 30% é o mesmo que<br />
30<br />
100 .<br />
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS<br />
01.<br />
Calcule o valor de:<br />
a. 30% de 84<br />
b. 2,5% de 44<br />
Resolução<br />
a. 30% de 84 = 0,30 · 84 = 25,20<br />
b. 2,5% de 44 = 0,025 · 44 = 1,10<br />
Resposta<br />
a. 25,20<br />
b. 1,10<br />
02. Fuvest-SP<br />
(10%) 2 é igual a:<br />
a. 100%<br />
b. 20%<br />
c. 5%<br />
d. 1%<br />
e. 0,1%<br />
Resolução<br />
( 10%)<br />
2<br />
10 10 1 00 1<br />
= ⋅ = = = 1%<br />
100 100 10.<br />
00 0 100<br />
Resposta<br />
D<br />
PV-13-11<br />
22
<strong>Matemática</strong> básica<br />
<strong>Matemática</strong><br />
PV-13-11<br />
03.<br />
Quatro é quantos por cento de cinco?<br />
Resolução<br />
Sendo x% a taxa percentual, temos, pela definição,<br />
que:<br />
x<br />
100 ⋅ 5 = 4<br />
x 4<br />
=<br />
100 5<br />
Ou, de outra forma:<br />
4 80<br />
= 0, 8 = = 80%<br />
5 100<br />
Resposta<br />
80%<br />
04. Unicap-PE<br />
Determine, em reais, 10% do valor de um<br />
bem, sabendo que 15% do preço do citado<br />
bem é R$ 18,00.<br />
Resolução<br />
Valor do bem = x<br />
15% · x = 18<br />
0,15x = 18<br />
x = 18<br />
0,<br />
15<br />
x = R$ 120,00<br />
∴10% de R$ 120,00 = R$ 12,00<br />
Resposta<br />
R$ 12,00<br />
05. UFRGS-RS<br />
O gráfico abaixo representa o valor de um dólar<br />
em reais em diferentes datas do ano de<br />
2003.<br />
R$<br />
4,0<br />
3,5<br />
3,0<br />
2,5<br />
2,0<br />
1,5<br />
1,0<br />
0,5<br />
0,0<br />
Evolução das cotações da moeda norte-americana<br />
3,533<br />
3,526<br />
3,563<br />
3,353<br />
2,890<br />
2,966<br />
2,872<br />
2,966<br />
2,967<br />
01/1 31/1 28/2 31/3 30/4 31/5 30/6 31/7 31/8 Dia<br />
A partir desses dados, pode-se afirmar que, no<br />
primeiro semestre de 2003, o real, em relação<br />
ao dólar:<br />
a. desvalorizou 0,661.<br />
b. desvalorizou mais de 10%.<br />
c. manteve seu valor.<br />
d. valorizou menos de 10%.<br />
e. valorizou mais de 20%.<br />
Resolução<br />
No início do semestre:<br />
1 dólar = R$ 3,533<br />
1<br />
Logo: 1 real =<br />
3,<br />
533<br />
No final do semestre:<br />
1 dólar = 2,872 reais<br />
1<br />
Logo: 1 real =<br />
2,<br />
872<br />
Montando a equação da variação do real, temos:<br />
1 1 3,<br />
533<br />
· x = → x = → x ≅ 1,<br />
23<br />
3,<br />
533 2,<br />
872 2,<br />
872<br />
Portanto, uma valorização de 23%.<br />
Resposta<br />
E<br />
06. ENEM<br />
Para se obter 1,5 kg do dióxido de urânio puro,<br />
matéria-prima para a produção de combustível<br />
nuclear, é necessário extrair-se e tratar-se<br />
1,0 tonelada de minério. Assim, o rendimento<br />
(dado em % em massa) do tratamento do minério<br />
até chegar ao dióxido de urânio puro é de:<br />
a. 0,10%<br />
b. 0,15%<br />
c. 0,20%<br />
d. 1,5%<br />
e. 2,0%<br />
Resolução<br />
Massa do minério = 1,0 t = 1.000 kg<br />
Massa do dióxido de urânio puro = 1,5 kg<br />
1.000 kg –––––– 100%<br />
1,5 kg –––––– x<br />
x = 0,15%<br />
Resposta<br />
B<br />
23
<strong>Matemática</strong><br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
07. Unicamp-SP modificado<br />
Quando uma determinada marca de café custa<br />
R$12,00 o quilo, seu preço representa 40% do<br />
preço do quilo de outra marca de café. Qual o<br />
preço do quilo desse café?<br />
Resolução<br />
Seja x o preço do quilo do café, assim 12 = 0,4 x<br />
12<br />
∴ x = = 30.<br />
0,<br />
4<br />
Resposta<br />
O preço do quilo é R$ 30,00.<br />
08. ENEM<br />
A escolaridade dos jogadores de futebol nos<br />
grandes centros é maior do que se imagina,<br />
como mostra a pesquisa abaixo, realizada com<br />
os jogadores profissionais dos quatro principais<br />
clubes de futebol do Rio de Janeiro.<br />
60<br />
40<br />
20<br />
0<br />
14<br />
Fundamental<br />
incompleto<br />
16<br />
Fundamental<br />
Total: 112 jogadores<br />
14<br />
Médio<br />
incompleto<br />
54<br />
Médio<br />
14<br />
Superior<br />
incompleto<br />
O Globo, 24/7/2005.<br />
De acordo com esses dados, o percentual dos<br />
jogadores dos quatro clubes que concluíram o<br />
Ensino Médio é de, aproximadamente:<br />
a. 14%<br />
b. 48%<br />
c. 54%<br />
d. 60%<br />
e. 68%<br />
Resolução<br />
Observando o gráfico, o número de jogadores<br />
que concluiu o Ensino Médio é 68, sendo 54<br />
apenas do Ensino Médio e 14 do Superior incompleto<br />
(que concluíram obrigatoriamente o<br />
Ensino Médio).<br />
Assim, num total de 112 jogadores, o percentual<br />
dos jogadores dos quatro clubes que concluiu<br />
o Ensino Médio é 68 = 0, 607.<br />
112<br />
Logo, a melhor alternativa é a que traz 60%.<br />
Resposta<br />
D<br />
5. Lucro<br />
Chamamos de lucro a diferença entre o preço de venda e o preço de custo.<br />
Lucro = preço de venda – preço de custo.<br />
Caso essa diferença seja negativa, ela será chamada de prejuízo.<br />
Assim, podemos escrever:<br />
Preço de custo + lucro = preço de venda<br />
Preço de custo – prejuízo = preço de venda<br />
Podemos expressar o lucro na forma de porcentagem de duas formas:<br />
PV-13-11<br />
Lucro sobre o custo =<br />
Lucro sobre a venda =<br />
lucro<br />
preço de custo · 100<br />
%<br />
lucro<br />
preço de venda · 100<br />
%<br />
Observação – A mesma análise pode ser feita para o caso de prejuízo.<br />
24
<strong>Matemática</strong> básica<br />
<strong>Matemática</strong><br />
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS<br />
PV-13-11<br />
01. PUC-SP<br />
A semirreta representada no gráfico seguinte<br />
expressa o custo de produção C, em reais, de n<br />
quilos de certo produto.<br />
180<br />
80<br />
C (reais)<br />
0 20 n (quilogramas)<br />
Se o fabricante vender um quilo desse produto<br />
a R$ 102,00, a porcentagem de lucro sobre o<br />
preço de custo será de:<br />
a. 25%<br />
b. 20%<br />
c. 18%<br />
d. 15%<br />
e. 14%<br />
Resolução<br />
Se para 20 quilos o preço aumenta R$ 100,00,<br />
para cada 1 quilo, aumenta R$ 5,00.<br />
Custo de 1 quilo = R$ 102,00<br />
L = R$ 17,00<br />
L<br />
C = 17<br />
= 0, 2<br />
85<br />
= 20%<br />
Resposta<br />
B<br />
6. Aumento percentual<br />
02. Fuvest-SP<br />
Um vendedor ambulante vende os seus produtos<br />
com lucro de 50% sobre o preço de venda.<br />
Então, o seu lucro sobre o preço de custo é<br />
de:<br />
a. 10%<br />
b. 25%<br />
c. 33,333...%<br />
d. 100%<br />
e. 120%<br />
Resolução<br />
Sejam:<br />
L : lucro, P c : preço de custo e P v : preço de venda<br />
L = 0, 50 · Pv<br />
() I<br />
PC + L = PV ⇒ PC + 0, 50 · PV = PV<br />
PC = 0, 50 · PV ⇒ PV = 2 · PC<br />
( II)<br />
Substituindo () I em ( II), temos :<br />
L = 0, 5 · 2 · P ⇒ L = P<br />
C<br />
Portanto, o lucro representa 100% do preço de<br />
custo.<br />
Resposta<br />
D<br />
Consideremos um valor inicial V que deve sofrer um aumento de p% de seu valor. Chamemos de<br />
A o valor do aumento e V A o valor após o aumento. Então:<br />
C<br />
p<br />
A = p %<br />
de V<br />
= ⋅ V 100<br />
p<br />
VA = V + A = V + ⋅ V<br />
100<br />
p<br />
V A<br />
V<br />
⎛<br />
⎞ = ⎜<br />
1<br />
+<br />
⎝<br />
⎟ ⋅ 100 ⎠<br />
25
<strong>Matemática</strong><br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
em que<br />
⎛ p ⎞<br />
p<br />
1 +<br />
⎝<br />
⎜ 100 ⎠<br />
⎟ é o fator de aumento.<br />
VD V D V V<br />
100<br />
⋅<br />
D = p %<br />
de V<br />
=<br />
p<br />
100<br />
⋅ V<br />
70 1,5% 0,985 0,985 · 70<br />
Exemplos<br />
p<br />
Valor Aumento Fator de Valor após<br />
⎛<br />
⎞<br />
D<br />
inicial percentual aumento aumento<br />
V<br />
⎜ 1 –<br />
⎝<br />
⎟ ⋅ 100 ⎠<br />
50 24% 1,24 1,24 · 50<br />
40 5% 1,05 1,05 · 40 em que ⎛<br />
1– ⎞<br />
⎝<br />
⎜ 100 ⎠<br />
⎟<br />
é o fator de desconto.<br />
70 250% 3,50 3,50 · 70<br />
Exemplos<br />
7. Desconto percentual<br />
Valor Desconto Fator de Valor após<br />
Consideremos um valor inicial V que deve sofrer<br />
um desconto de p% de seu valor. Chame-<br />
inicial percentual desconto desconto<br />
mos de D o valor do desconto e V D o valor após 50 24% 0,76 0,76 · 50<br />
o desconto. Então:<br />
40 5% 0,95 0,95 · 40<br />
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS<br />
01.<br />
Dado o valor V, exprimir em função de V:<br />
a. o valor de um aumento de 25%;<br />
b. o valor após um aumento de 25%;<br />
c. o valor de um desconto de 45%;<br />
d. o valor após um desconto de 45%.<br />
Resolução<br />
25<br />
a. 25% de V =<br />
100 · V = 0,25 V<br />
b. V + 25% de V = V + 25 · V = V + 0,25 V = 1,25 V<br />
100<br />
c. 45% de V = 45<br />
100 · V = 0,45 V<br />
45<br />
d. V – 45% de V = V – · V = V – 0,45 V = 0,55 V<br />
100<br />
Resposta<br />
a. 0,25 V<br />
b. 1,25 V<br />
c. 0,45 V<br />
d. 0,55 V<br />
02. Fuvest-SP<br />
Uma certa mercadoria, que custava R$ 12,50,<br />
teve um aumento, passando a custar R$ 13,50.<br />
A majoração sobre o preço antigo é de:<br />
a. 1,0%<br />
b. 10,0%<br />
c. 12,5%<br />
d. 8,0%<br />
e. 10,8%<br />
Resolução<br />
Seja f A o fator de aumento.<br />
Assim:<br />
13,<br />
50<br />
12, 50⋅ fA<br />
= 13,<br />
50 ⇒ fA<br />
= = 1,<br />
08<br />
12,<br />
50<br />
O aumento foi de 8%.<br />
Resposta<br />
D<br />
PV-13-11<br />
26
<strong>Matemática</strong> básica<br />
<strong>Matemática</strong><br />
PV-13-11<br />
03. Uespi<br />
Joana e Marta vendem um perfume a domicílio.<br />
Joana dá desconto de R$ 10,00 sobre o<br />
preço do perfume e recebe de comissão 15%<br />
do preço de venda. Marta vende o mesmo<br />
perfume com desconto de R$ 20,00 e recebe<br />
30% de comissão sobre o preço de venda. Se<br />
as duas recebem o mesmo valor de comissão,<br />
qual o preço do perfume?<br />
a. R$ 26,00<br />
b. R$ 27,00<br />
c. R$ 28,00<br />
d. R$ 29,00<br />
e. R$ 30,00<br />
Resolução<br />
Preço do perfume = x<br />
Joana vende por x – 10 e ganha 0,15 · (x – 10)<br />
Marta vende por x – 20 e ganha 0,3 · (x – 20)<br />
0,15 · (x – 10) = 0,3 · (x – 20)<br />
x = R$ 30,00<br />
Resposta<br />
E<br />
04. Vunesp<br />
O fabricante de determinada marca de papel higiênico<br />
fez uma “maquiagem” no seu produto,<br />
substituindo as embalagens com quatro rolos,<br />
cada um com 40 metros, que custavam R$ 1,80,<br />
por embalagens com quatro rolos, cada um<br />
com 30 metros, com custo de R$ 1,62.<br />
Nessas condições, pode-se concluir que o preço<br />
do papel higiênico foi:<br />
a. aumentado em 10%.<br />
b. aumentado em 20%.<br />
c. aumentado em 25%.<br />
d. aumentado em 10%.<br />
e. mantido o mesmo.<br />
Resolução<br />
Seja x 1 : preço do metro na 1ª embalagem<br />
x 2 : preço do metro na 2ª embalagem<br />
f: fator (aumento ou desconto)<br />
x<br />
x<br />
1<br />
2<br />
1,<br />
80<br />
= = 0,<br />
045 centavos<br />
40<br />
1,<br />
62<br />
= = 0,<br />
054 centavos<br />
30<br />
5,4 = f · 4,5<br />
f = 5 , 4<br />
4,<br />
5<br />
f = 1,2<br />
∴ o aumento foi de 20%.<br />
Resposta<br />
B<br />
05. Uespi<br />
Um artigo é vendido à vista com 15% de desconto<br />
ou em duas parcelas iguais, sem desconto,<br />
uma paga no ato da compra e a outra após<br />
um mês. Quais os juros mensais embutidos na<br />
compra a prazo? Indique o inteiro mais próximo.<br />
a. 41%<br />
b. 42%<br />
c. 43%<br />
d. 44%<br />
e. 45%<br />
Resolução<br />
Preço do produto = x<br />
À vista = 0,85 x<br />
⎧1ª parcela = 0,<br />
5 x<br />
A prazo⎨<br />
⎩2ª parcela = 0,<br />
5x<br />
Se vendesse sem juros, na segunda parcela deveria<br />
pagar 0,35x.<br />
Logo, os juros são: 0,35x · j = 0,5x; J = fator de<br />
aumento<br />
j @ 1,42 ∴ aumento aproximado de 42%<br />
Resposta<br />
B<br />
27
<strong>Matemática</strong><br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
8. Aumentos e descontos sucessivos<br />
A. Aumentos sucessivos<br />
Consideremos um valor inicial V, que irá sofrer<br />
dois aumentos sucessivos de p 1 % e p 2 %. Sendo<br />
V 1 o valor após o primeiro aumento, temos:<br />
V<br />
1<br />
= p1<br />
V ⋅ ⎛<br />
1 + ⎞<br />
⎝<br />
⎜ 100 ⎠<br />
⎟<br />
Sendo V 2 o valor após o segundo aumento, temos:<br />
V<br />
= p2<br />
V ⋅ ⎛<br />
1 + ⎞<br />
⎝<br />
⎜ 100 ⎠<br />
⎟<br />
2 1<br />
⎛<br />
p<br />
⎞<br />
V 2<br />
= V ⋅ 1 +<br />
⎜<br />
1<br />
⎝ 100<br />
⎟<br />
⎠ ⎛<br />
1<br />
p<br />
2<br />
⎞<br />
⋅ ⎜<br />
+<br />
⎝ 100<br />
⎟<br />
⎠<br />
B. Descontos sucessivos<br />
Sendo V um valor inicial, vamos considerar<br />
que ele irá sofrer dois descontos sucessivos de<br />
p 1 % e p 2 %.<br />
Sendo V 1 o valor após o primeiro desconto,<br />
temos:<br />
V<br />
1<br />
= p1<br />
V ⋅ ⎛ ⎝ ⎜ 1–<br />
⎞<br />
100 ⎠<br />
⎟<br />
Sendo V 2 o valor após o segundo desconto,<br />
temos:<br />
V<br />
= p2<br />
V ⋅ ⎛ ⎝ ⎜ 1–<br />
⎞<br />
100 ⎠<br />
⎟<br />
2 1<br />
V 2 = V 1<br />
⋅<br />
⎛ 1 ⎝ ⎜⎛ p<br />
1 ⎞<br />
100 ⎛<br />
p<br />
2<br />
⎞<br />
– 1<br />
⎟<br />
⎠ ⋅ ⎜<br />
⎝<br />
– 100<br />
⎟<br />
⎠<br />
C. Aumento e desconto sucessivos<br />
(Desconto e aumento sucessivo)<br />
Seja V um valor inicial, vamos considerar que<br />
irá sofrer um aumento de p 1 % e, sucessivamente,<br />
um desconto de p 2 %.<br />
Sendo V 1 o valor após o aumento, temos:<br />
V<br />
1<br />
= p1<br />
V ⋅ ⎛<br />
1 + ⎞<br />
⎝<br />
⎜ 100 ⎠<br />
⎟ ⋅<br />
Sendo V 2 o valor após o desconto, temos:<br />
V<br />
= p2<br />
V ⋅ ⎛ ⎝ ⎜ 1–<br />
⎞<br />
100 ⎠<br />
⎟<br />
2 1<br />
⎛<br />
p<br />
1 ⎞<br />
V 2<br />
= V ⋅ 1 +<br />
1<br />
⎜<br />
⎝ 100 ⎟<br />
⎠ ⋅⎛<br />
⎛<br />
p<br />
2<br />
⎞<br />
⎜ –<br />
⎝ 100<br />
⎟<br />
⎠<br />
Observação: Se for um desconto seguido de<br />
aumento, teremos:<br />
V<br />
2<br />
= p1 p2<br />
V ⋅ ⎛ ⎝ ⎜1 ⎞ 1 100 ⎠<br />
⎟ ⋅ ⎛<br />
+ ⎞<br />
–<br />
⎝<br />
⎜ 100 ⎠<br />
⎟<br />
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS<br />
PV-13-11<br />
01. FGV-SP<br />
Certo capital C aumentou em R$ 1.200,00 e,<br />
em seguida, esse montante decresceu 11%,<br />
resultando em R$ 32,00 a menos do que C.<br />
Sendo assim, o valor de C, em R$, é:<br />
a. 9.600,00<br />
b. 9.800,00<br />
c. 9.900,00<br />
d. 10.000,00<br />
e. 11.900,00<br />
Resolução<br />
Chamaremos C de capital e M de montante.<br />
Logo, teremos o sistema:<br />
⎧M<br />
= C + 1.<br />
200 ⎧M–<br />
C = 1.<br />
200<br />
⎨<br />
⇒ ⎨<br />
⎩M– 0,<br />
11 M = C – 32 ⎩0,<br />
89 M– C = – 32<br />
,<br />
Multiplicando a segunda equação inteira por<br />
(–1), temos:<br />
28
<strong>Matemática</strong> básica<br />
<strong>Matemática</strong><br />
⎧M–<br />
C = 1.<br />
200<br />
⎨<br />
⇒ M–<br />
0, 89 M = 1.<br />
232 ⇒<br />
⎩–<br />
0,89 M + C = 32<br />
1.<br />
232<br />
⇒ 0, 11M<br />
= 1.<br />
232 ⇒ M = = 11.<br />
200<br />
0,<br />
11<br />
Como M = 11.200, temos, da primeira equação:<br />
M – C = 1.200 ⇒ 11.200 – C = 1.200 ⇒ – C<br />
= 1.200 – 11.200 ⇒ C = 10.000<br />
Resposta<br />
D<br />
02. Vunesp<br />
Uma instituição bancária oferece um rendimento<br />
de 15% ao ano para depósitos feitos<br />
numa certa modalidade de aplicação financeira.<br />
Um cliente deste banco deposita 1.000<br />
reais nessa aplicação. Ao final de n anos, o capital<br />
que esse cliente terá em reais, relativo a<br />
esse depósito, é:<br />
a. 1.000 + 0,15 n<br />
b. 1.000 – 0,15 n<br />
c. 1.000 · 0,15 n<br />
d. 1.000 + 1, 15 n<br />
e. 1.000 · 1,15 n<br />
Resolução<br />
n<br />
⎛ p ⎞<br />
VA<br />
= + v<br />
⎝<br />
⎜1 ⎠<br />
⎟ ⋅ 100<br />
V<br />
V<br />
A<br />
A<br />
⎛ 15 ⎞<br />
= +<br />
⎝<br />
⎜1<br />
⎠<br />
⎟ ⋅ 1.<br />
000<br />
100<br />
= 1. 000 ⋅ ( 1, 15)<br />
n<br />
n<br />
03. Fuvest-SP<br />
O preço de uma mercadoria subiu 25%. Calcule<br />
a porcentagem que se deve reduzir do seu<br />
preço atual para que volte a custar o que custava<br />
antes do aumento.<br />
Resolução<br />
Se a mercadoria custa x, então, com o aumento<br />
de 25%, ela custará:<br />
1 5<br />
x + x = x<br />
4 4<br />
Vfinal<br />
· desconto = Vinicial<br />
5<br />
x ⋅ D = x<br />
4<br />
x<br />
D =<br />
5<br />
x<br />
4<br />
4<br />
D =<br />
5<br />
D = 0,<br />
8<br />
∴ logo, o desconto terá sido de 20%.<br />
04. PUC-SP<br />
Descontos sucessivos de 20% e 30% são equivalentes<br />
a um único desconto de:<br />
a. 25%<br />
b. 26%<br />
c. 44%<br />
d. 45%<br />
e. 50%<br />
Resolução<br />
PV-13-11<br />
Resposta<br />
E<br />
VD<br />
= ⎛ V<br />
⎝ ⎜ 20 ⎞<br />
⎠<br />
⎟ ⋅ ⎛ ⎝ ⎜<br />
30 ⎞<br />
1– 1–<br />
⎠<br />
⎟ ⋅<br />
100 100<br />
V = 0, 8 ⋅ 0, 7 ⋅ V = 0,<br />
56 ⋅ V<br />
V<br />
D<br />
D<br />
= 0, 56 V = ⎛ V<br />
⎝ ⎜ 44 ⎞<br />
1–<br />
⎠<br />
⎟ ⋅<br />
100<br />
Assim, o valor do desconto é de 44%.<br />
29
<strong>Matemática</strong><br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
CAPÍTULO 05 MÚLTIPLOS E DIVISORES<br />
1. Conceitos básicos<br />
A. Números naturais<br />
Os números 0, 1, 2, 3, ... formam o conjunto<br />
dos números naturais, que é representado<br />
pelo símbolo .<br />
Assim:<br />
= {0, 1, 2, 3,...}<br />
Representamos o conjunto dos números naturais<br />
não nulos por *.<br />
Assim:<br />
* = (1, 2, 3, ...} = N – {0}<br />
B. Números inteiros<br />
Os números..., –3, –2, –1, 0, 1, 2, 3, ... formam<br />
o conjunto dos números inteiros, que é repressentado<br />
pelo símbolo ¢. Assim:<br />
¢ = {..., –3, –2, –1, 2, 3,...}<br />
Representamos o conjunto dos números inteiros<br />
não nulos por ¢*.<br />
Assim sendo:<br />
¢* = {..., –3, –2, –1, 1, 2, 3, ...}<br />
Observemos algumas outras notações:<br />
• ¢ + : conjunto dos inteiros não negativos:<br />
¢ + = (0, 1, 2, 3, ...} = <br />
• ¢ – : conjunto dos inteiros não positivos:<br />
¢ – = {..., –3, –2, –1, 0}<br />
• ¢ * + : conjunto dos inteiros positivos:<br />
¢ * + = {1, 2, 3, ...} = *<br />
• ¢* – : conjunto dos inteiros negativos:<br />
¢* – :{..., –3, –2, –1}.<br />
C. Divisor de um número inteiro<br />
Dados dois números inteiros, d e n, d é um divisor<br />
ou fator de n se existir um número inteiro<br />
k, satisfazendo: n = k · d.<br />
Exemplos<br />
1. 2 é um divisor de 6, pois 2 · 3 = 6. Nesse<br />
caso, 3 seria o valor de k.<br />
2. 5 é um fator de –35, pois 5 · (–7) = – 35,<br />
nesse caso, –7 seria o valor de k.<br />
3. Zero é divisor de zero, pois 0 · (k) = 0,<br />
para qualquer valor inteiro de k.<br />
No entanto, 0(zero) não é divisor de 5, pois<br />
não existe um inteiro k, tal que:<br />
0 · k = 5<br />
Observemos que 1 é divisor de qualquer<br />
número inteiro k, pois sempre vai existir um<br />
número inteiro k tal que:<br />
1 · k = k<br />
Indicaremos por D (n) todos os divisores inteiros<br />
do número inteiro n.<br />
Observemos algumas outras notações:<br />
• D * + (n): divisores inteiros positivos (ou naturais)<br />
do número inteiro n.<br />
• D* – ( n) : divisores inteiros negativos do número<br />
inteiro n.<br />
Observação: Sendo n não nulo<br />
D * + (n) = D+ (n) e D*<br />
–<br />
(n) = D<br />
–<br />
(n)<br />
D. Múltiplos de um número inteiro<br />
Dados dois números inteiros d e n, n é um<br />
múltiplo de d se existir um número inteiro k,<br />
satisfazendo: n = k · d.<br />
1. 35 é múltiplo de 5, pois 35 = 7 · 5. Nesse<br />
caso, 7 seria o valor de k.<br />
2. – 38 é múltiplo de 2, pois – 38 = – 19 · 2.<br />
Nesse caso, – 19 seria o valor de k.<br />
3. Zero é múltiplo de qualquer número inteiro<br />
d, pois 0 = 0 · (d), para qualquer<br />
valor inteiro de d.<br />
Indicaremos por M(d) todos os múltiplos<br />
inteiros do número inteiro.<br />
Observemos algumas outras notações:<br />
• M + (d): múltiplos inteiros não negativos<br />
(ou naturais) do número inteiro d.<br />
• M – (d): múltiplos inteiros não positivos<br />
do número inteiro d.<br />
• M * + (d): múltiplos inteiros positivos do<br />
número inteiro d.<br />
• M * + (d): múltiplos inteiros negativos do<br />
número inteiro d.<br />
PV-13-11<br />
30
<strong>Matemática</strong> básica<br />
<strong>Matemática</strong><br />
E. Paridade de números inteiros<br />
Dizemos que um número inteiro a é par se, e<br />
somente se, a ∈M(2). Sendo, então, a um múltiplo<br />
de 2, temos que a forma geral de apresentarmos<br />
um número par é:<br />
a = 2k, em que k ∈ ¢<br />
Dizemos que um número inteiro b é ímpar se,<br />
e somente se, b ∉ M(2). A forma geral de apresentarmos<br />
um número ímpar é:<br />
Na última divisão, o quociente já é menor que<br />
o divisor e ainda não obtivemos divisão exata,<br />
portanto o 673 é um número primo.<br />
Observações importantes<br />
1) Os números –1, 0 e 1 não são classificados<br />
nem como primo nem como<br />
número composto.<br />
2) Todo número composto pode ser fatorado<br />
ou decomposto num produto<br />
de fatores primos.<br />
PV-13-11<br />
b = 2k + 1, em que k ∈ ¢<br />
F. Números primos e compostos<br />
Um número inteiro é dito número primo quando<br />
na sua relação de divisores inteiros tivermos<br />
apenas quatro divisores.<br />
p é primo ⇔ n [D(p)] = 4<br />
Um número inteiro é dito número composto<br />
quando na sua relação de divisores inteiros tivermos<br />
mais de quatro divisores.<br />
a é composto ⇔ n [D(a)] ≥ = 4.<br />
Para reconhecermos se um número é primo,<br />
devemos dividir este número, sucessivamente,<br />
pelos números primos: 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, ...<br />
até obtermos um quociente x menor ou igual<br />
ao divisor. Se até então não tivermos obtido<br />
divisão exata, dizemos que o número é primo.<br />
Exemplos<br />
a) Reconhecer se o número 673 é primo.<br />
673 2<br />
1 336<br />
673 5<br />
3 134<br />
673 13<br />
2 61<br />
673 17<br />
10 39<br />
673 23<br />
6 29<br />
673 3<br />
1 224<br />
673 7<br />
1 96<br />
673 13<br />
10 51<br />
673 19<br />
8 35<br />
673 29<br />
6 23<br />
G. Divisibilidade aritmética<br />
Podemos verificar quando um número é divisível<br />
por outro efetuando a operação de divisão.<br />
Existem, porém, critérios que nos permitem<br />
reconhecer a divisibilidade entre dois números<br />
sem que façamos a divisão. Tais critérios se<br />
aplicam aos principais e mais usados divisores,<br />
como observaremos a seguir:<br />
• divisibilidade por 2: um número é divisível<br />
por 2 quando for par.<br />
• divisibilidade por 3: um número é<br />
divisível por 3 quando a soma dos<br />
algarismos que o formam resultar em<br />
um número múltiplo de 3.<br />
Exemplos<br />
3.210 é divisível por 2, pois é par, e também é<br />
divisível por 3, pois a soma dos algarismos<br />
3 + 2 + 1 + 0 = 6 é divisível por 3.<br />
• divisibilidade por 4: um número é divisível<br />
por 4 quando o número formado<br />
pelos seus dois últimos algarismos da<br />
direita for divisível por 4.<br />
Exemplo<br />
1.840 é divisível por 4, pois os dois últimos algarismos,<br />
40, é divisível por 4.<br />
• divisibilidade por 5: um número é divisível<br />
por 5 quando o seu algarismo da<br />
unidade for zero ou cinco.<br />
• divisibilidade por 6: um número é divisível<br />
por 6 quando for divisível, separadamente,<br />
por 2 e por 3.<br />
• divisibilidade por 8: um número é divisível<br />
por 8 quando o número formado<br />
pelos três últimos algarismos da direita<br />
for divisível por 8.<br />
31
<strong>Matemática</strong><br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
Exemplo<br />
35.712 é divisível por 8, pois 712 é divisível por 8.<br />
• divisibilidade por 9: um número é divisível<br />
por 9 quando a soma dos algarismos<br />
que o formam resultar em um<br />
número múltiplo de 9.<br />
Teremos, finalmente, a fatoração completa do<br />
número 90:<br />
90 = 2 · 3 · 3 · 5<br />
Como procedimento geral, podemos estabelecer<br />
uma regra para a decomposição de um<br />
número natural em fatores primos.<br />
Exemplo<br />
18.711 é divisível por 9, pois:<br />
1 + 8 + 7 + 1 + 1 = 18 é múltiplo de 9.<br />
• divisibilidade por 10: um número é<br />
divisível por 10 quando o seu algarismo<br />
da unidade for zero.<br />
• divisibilidade por 11: um número é<br />
divisível por 11 quando a diferença entre as<br />
somas dos valores absolutos dos algarismos<br />
de posição ímpar e a dos algarismos<br />
de posição par for divisível por 11.<br />
Exemplo<br />
83.765 é divisível por 11, pois a diferença<br />
da soma dos algarismos de posição<br />
ímpar (5 + 7 + 8 = 20) e a soma dos<br />
algarismos de posição par (3 + 6 = 9) é<br />
um número divisível por 11.<br />
• divisibilidade por 12: um número é<br />
divisível por 12 quando for divisível,<br />
separadamente, por 3 e por 4.<br />
H. Fatoração numérica<br />
Todo número composto pode ser decomposto<br />
ou fatorado num produto de números primos.<br />
Assim, por exemplo, o número 90, que não é<br />
primo, pode ser decomposto como:<br />
90 = 2 · 45<br />
O número 45, por sua vez, sendo composto,<br />
pode ser fatorado na forma:<br />
45 = 3 · 15<br />
Dessa forma, poderíamos apresentar o número<br />
90 com uma fatoração:<br />
90 = 2 · 3 · 15<br />
Sendo o número 15 também um número composto,<br />
podemos apresentá-lo através do seguinte<br />
produto:<br />
15 = 3 · 5<br />
Regra<br />
Para decompormos um número natural em<br />
fatores primos, dividimos o número dado<br />
pelo seu menor divisor primo; dividimos o<br />
quociente obtido pelo seu menor divisor<br />
primo e procedemos da mesma maneira<br />
com os demais quocientes obtidos até chegarmos<br />
a um quociente igual a 1. O produto<br />
indicado de todos os fatores primos obtidos<br />
representa o número fatorado.<br />
Exemplos<br />
90<br />
45<br />
15<br />
5<br />
1<br />
2<br />
3<br />
3<br />
5<br />
300<br />
150<br />
75<br />
25<br />
5<br />
1<br />
2<br />
2<br />
3<br />
5<br />
5<br />
72<br />
36<br />
18<br />
9<br />
3<br />
1<br />
90 = 2 · 3 2 · 5 300 = 2 2 · 3 · 5 2 72 = 2 3 · 3 2<br />
I. Número de divisores de<br />
um número natural<br />
Determinação dos divisores naturais do<br />
número 20<br />
Decomposição prima do número 20: 20 = 2 2 · 5<br />
Divisores de 20:<br />
2 0 · 5 0 = 1<br />
2 0 · 5 1 = 5<br />
2 1 · 5 0 = 2<br />
2 1 · 5 1 = 10<br />
2 2 · 5 0 = 4<br />
2 2 · 5 1 = 20<br />
D(20) = {1; 2; 4; 5; 10; 20}<br />
Observação: É possível provar que:<br />
2<br />
2<br />
2<br />
3<br />
3<br />
PV-13-11<br />
32
<strong>Matemática</strong> básica<br />
<strong>Matemática</strong><br />
PV-13-11<br />
Regra<br />
O número de divisores naturais de um número<br />
natural N é igual ao produto dos expoentes<br />
dos seus fatores primos aumentado,<br />
cada expoente, do número 1.<br />
Assim, se N = a α · b β · c γ<br />
, com a, b e c primos,<br />
temos:<br />
n[D + (N)] = (α + 1) · (β + 1) · (γ + 1)<br />
Exemplo<br />
No exemplo anterior, n[D(20)] = (2 + 1) · (1 + 1) = 6<br />
Como observação, podemos estabelecer que<br />
o número de divisores inteiros de um número<br />
natural é o dobro do número de divisores naturais,<br />
pois a cada divisor natural existem dois<br />
divisores inteiros: um positivo e o oposto .<br />
Assim:<br />
n[D(N)] = 2 · n[D + (N)]<br />
Exemplo<br />
Consideremos: 60 = 2 2 · 3 1 · 5 1<br />
Temos que o número de divisores naturais de<br />
60 é:<br />
n[D + (60)] = (2 + 1) · (1 + 1) · (1 + 1) = 12<br />
Temos que, a partir desse resultado, o número<br />
de divisores inteiros de 60 é:<br />
n[D(60)] = 2 · n[D + (60)] = 2 · 12 = 24<br />
J. Determinação dos divisores<br />
de um número natural<br />
Regra<br />
Para estabelecermos os divisores de um<br />
número natural, inicialmente, devemos decompor<br />
o número em fatores primos e, à<br />
direita dessa fatoração, passamos um traço<br />
vertical. A seguir, colocamos ao lado direito<br />
do traço e acima do primeiro fator o número<br />
1. Os demais divisores do número dado são<br />
obtidos a partir da unidade, multiplicando-se<br />
cada um dos fatores primos que estão à esquerda<br />
do traço pelos números que estão à<br />
direita e situados acima dele, evitando-se as<br />
repetições.<br />
Exemplo<br />
Determinar os divisores naturais do número<br />
natural 60.<br />
1<br />
60 2 2 D+<br />
( 60)<br />
30<br />
15<br />
5<br />
1<br />
2<br />
3<br />
5<br />
4<br />
3, 6,<br />
12<br />
5, 10, 20, 15, 30,<br />
60<br />
D ( 60) { 1, 2, 3, 4, 5, 6, 10, 12, 15, 20, 30, 60}<br />
+<br />
=<br />
2. Propriedades<br />
Os múltiplos e os divisores dos números naturais<br />
apresentam algumas propriedades que<br />
nos são muito úteis e que passaremos a estudar<br />
a seguir.<br />
• Propriedade 1<br />
Se um número natural P dividido por um número<br />
natural d deixa resto r, então (P – r) é<br />
múltiplo de d.<br />
Justificativa<br />
P d<br />
r q ⇒ P = d ⋅ q + r ⇒ P – r = d ⋅ q<br />
Portanto, (P – r) é múltiplo de d.<br />
Exemplo<br />
45 6<br />
3 7 ⇒ 45 – 3 = 42 que é, de fato, um<br />
múltiplo do divisor 6.<br />
• Propriedade 2<br />
Se um número natural P dividido por um número<br />
natural d deixa resto r, então P + (d – r)<br />
é um múltiplo de d.<br />
Justificativa<br />
P d ⇒ P = d ⋅ q + r ( igualdade I)<br />
r q<br />
33
<strong>Matemática</strong><br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
Adicionando-se (d – r) aos dois membros da<br />
igualdade I, teremos:<br />
P + (d – r) = d · q + r + (d – r)<br />
P + (d – r) = d · q + d<br />
Assim:<br />
P + (d – r) = d · (q + 1)<br />
Portanto, P + (d – r) é um múltiplo de d.<br />
Exemplo<br />
45 6 ⇒ 45 + ( 6 – 3)<br />
= 48 , que é, de fato, um<br />
3 7<br />
múltiplo do divisor 6.<br />
• Propriedade 3<br />
Se um número A é múltiplo de um número<br />
B, então o número A será múltiplo de todos<br />
os divisores de B.<br />
Justificativa<br />
Sendo A um múltiplo de B, temos que:<br />
A = k · B, onde k ∈ ¢ (I).<br />
Sendo d um divisor qualquer de B, temos que:<br />
B = k 1 · d, em que k 1 ∈ ¢ (II)<br />
Substituindo (II) em (I), temos:<br />
A = k · k 1 · d, em que k · k 1 ∈ ¢<br />
Portanto, A é um múltiplo de d.<br />
Exemplo<br />
O número 40 é múltiplo de 20, pois 40 = 20 · 2.<br />
Os divisores naturais de 20 são: 1; 2; 4; 5; 10<br />
e 20.<br />
O número 40 também é múltiplo dos divisores<br />
de 20.<br />
• Propriedade 4<br />
Para um conjunto com n números naturais<br />
não nulos consecutivos, um deles é múltiplo<br />
de n.<br />
Justificativa<br />
Consideremos a sequência dos números naturais<br />
não nulos:<br />
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16,...<br />
Observemos que os múltiplos do número 3<br />
aparecem de três em três nesta sequência e<br />
que, portanto, qualquer conjunto com três<br />
números consecutivos vai apresentar, necessariamente,<br />
um múltiplo de 3.<br />
Podemos extrapolar a ideia para todos os números<br />
naturais, confirmando a propriedade.<br />
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS<br />
01.<br />
Dado o número inteiro 60:<br />
a. decomponha-o em fatores primos;<br />
b. determine o seu número de divisores<br />
naturais;<br />
c. determine o seu número de divisores<br />
inteiros;<br />
d. determine todos os seus divisores naturais;<br />
e. determine todos os seus divisores inteiros.<br />
Resolução<br />
a. 60 2<br />
30 2<br />
15 3<br />
5 5<br />
1<br />
∴ 60 = 2 2 · 3 · 5<br />
b. D(60) = (2+1) · (1+1) · (1+1) = 12<br />
c. D(60) = 12 ·2 = 24<br />
d.<br />
1<br />
60 2 2<br />
30 2 4<br />
15 3 3, 6, 12<br />
5 5 5, 10, 20, 15, 30, 60<br />
1<br />
D + (60) ={1, 2, 4, 3, 6, 5, 10, 12, 15, 20, 30, 60}<br />
e. D(60) = {±1, ±2, ±3, ±4, ±5, ±6, ±10, ±12,<br />
±15, ±20, ±30, ±60}<br />
PV-13-11<br />
34
<strong>Matemática</strong> básica<br />
<strong>Matemática</strong><br />
PV-13-11<br />
02. UEPB<br />
Se k é um número inteiro positivo, então o<br />
conjunto A formado pelos elementos k 2 + k é,<br />
necessariamente:<br />
a. o conjunto dos inteiros não negativos.<br />
b. um conjunto de múltiplos de 3.<br />
c. um conjunto de números ímpares.<br />
d. um conjunto de números primos.<br />
e. um conjunto de múltiplos de 2.<br />
Resolução<br />
k 2 + k = k(k + 1)<br />
Número par para qualquer k.<br />
Resposta<br />
E<br />
03.<br />
Mostre que se a divisão de um número natural<br />
n, com n positivo, por 5, dá resto 1, então<br />
(n – 1) · (n + 4) é múltiplo de 25.<br />
Resolução<br />
Sabemos que: n 5 ⇒ n = q ⋅ 5 + 1<br />
1 q<br />
Pelas propriedades dos divisores:<br />
• n – 1 é múltiplo de 5 n – 1 = 5 K 1 (1)<br />
• n + (5 – 1) é múltiplo de 5 n + 4 = 5 K 2 (2)<br />
Multiplicando 1 por 2:<br />
(n – 1) (n + 4) = 5 K 1 · 5 K 2<br />
(n – 1) (n + 4) = 25 K 1 · K 2<br />
K 1 · K 2 = K ∈ ¢<br />
Logo, (n – 1) (n + 4) = 25 K<br />
Assim, (n – 1) (n + 4) é múltiplo de 25.<br />
3. Máximo divisor comum<br />
04. UEPE<br />
O número N = 6 3 ·10 4 · 15 x , sendo x um inteiro<br />
positivo, admite 240 divisores inteiros e positivos.<br />
Indique x.<br />
Resolução<br />
A fatoração em primos de N é:<br />
2 7 · 3 3+x · 5 4+x , logo seu número de divisores é<br />
8(4 + x)(5 + x) = 240.<br />
Segue que (4+x)(5+x) = 30<br />
⇒ 20 + 4x + 5x + x 2 = 30<br />
⇒ x 2 + 9x + 10 = m 0<br />
∴ x = 1 ou x = – 10 (não convém)<br />
Resposta<br />
x = 1<br />
05. Fuvest-SP<br />
Um número natural N tem três algarismos.<br />
Quando dele subtraímos 396, resulta o número<br />
que é obtido invertendo-se a ordem dos algarismos<br />
de N. Se, além disso, a soma do algarismo<br />
das centenas e do algarismo das unidades de N é<br />
igual a 8, então o algarismo das centenas de N é:<br />
a. 4<br />
b. 5<br />
c. 6<br />
d. 7<br />
e. 8<br />
Resolução<br />
N = abc<br />
abc − 396 = cba<br />
100a + 10b + c − 396 = 100c + 10b + a<br />
99a<br />
− 99c<br />
= 396<br />
⎧ a − c = 4<br />
⎨<br />
⎩ a + c = 8<br />
a = 6<br />
c = 2<br />
Resposta<br />
C<br />
O máximo divisor comum (MDC) de dois ou mais<br />
números é o maior número, que é divisor comum<br />
de todos os números dados.<br />
35
<strong>Matemática</strong><br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
Podemos estabelecer uma sequência de etapas<br />
até determinarmos o valor do máximo divisor<br />
comum de dois ou mais números como<br />
veremos a seguir, num exemplo.<br />
Consideremos:<br />
1. O número 18 e os seus divisores naturais:<br />
D + (18) = {1, 2, 3, 6, 9, 18}<br />
2. O número 24 e os seus divisores naturais:<br />
D + (24) = {1, 2, 3, 4, 6, 8, 12, 24}<br />
Podemos descrever, agora, os divisores<br />
comuns a 18 e 24:<br />
D + (18) ∩ D + (24) = {1, 2, 3, 6}<br />
Observando os divisores comuns, podemos<br />
identificar o maior divisor comum dos números<br />
18 e 24, ou seja:<br />
MDC (18, 24) = 6<br />
4. Mínimo múltiplo comum<br />
O mínimo múltiplo comum (MMC) de dois<br />
ou mais números é o menor número positivo<br />
que é múltiplo comum de todos os números<br />
dados.<br />
Podemos estabelecer uma sequência de etapas<br />
até determinarmos o valor do mínimo<br />
múltiplo comum de dois ou mais números,<br />
como veremos a seguir, num exemplo.<br />
Consideremos:<br />
1. O número 6 e os seus múltiplos positivos:<br />
M * +(6) = {6, 12, 18, 24, 30, 36, 42, 48, 54,...}<br />
2. O número 8 e os seus múltiplos positivos:<br />
M * + (8) = (8, 16, 24, 32, 40, 48, 56, 64,...}<br />
Podemos descrever, agora, os múltiplos positivos<br />
comuns:<br />
M * + (6) ∩ M * + (8) = {24, 48, 72, ...}<br />
Observando os múltiplos comuns, podemos<br />
identificar o mínimo múltiplo comum dos números<br />
6 e 8, ou seja: MMC (6, 8) = 24.<br />
5. MDC e MMC pelo método<br />
da decomposição isolada<br />
Para determinarmos o MDC e o MMC de vários<br />
números, devemos colocar todos os números<br />
na forma fatorada. Após esse procedimento,<br />
podemos estabelecer:<br />
1) O máximo divisor comum (MDC) dos<br />
núneros é o produto de todos os fatores<br />
comuns às fatorações com os menores<br />
expoentes com os quais eles se apresentam<br />
nas suas respectivas decomposições.<br />
2) O mínimo múltiplo comum (MMC) dos<br />
números é o produto de todos os fatores<br />
existentes nas decomposições, comuns ou<br />
não, considerados com os maiores expoentes<br />
com os quais eles se apresentam<br />
nas suas respectivas decomposições.<br />
Exemplo<br />
Consideremos os números A, B e C já fatorados:<br />
A = 2 3 · 3 · 5 2<br />
B = 2 2 · 5 · 7<br />
C = 2 4 · 3 2 · 5 3<br />
Teremos que:<br />
MDC (A, B, C) = 2 2 · 5 e MMC (A, B, C) = 2 4 · 3 2 · 5 3 · 7<br />
6. MMC e MDC pelo método<br />
da fatoração simultânea<br />
Podemos determinar o MDC e o MMC de dois<br />
ou mais números pelo uso de um procedimento<br />
que prevê a fatoração simultânea de todos<br />
os números dados.<br />
Para este procedimento, inicialmente, decompomos,<br />
simultaneamente, os números, dividindo<br />
sucessivamente pelo menor fator primo<br />
e, no caso de algum número ou quociente não<br />
ser divisível pelo fator primo, o número deve<br />
ser repetido no algoritmo. Obtemos o MMC<br />
multiplicando todos os fatores primos da decomposição.<br />
Podemos, à medida que efetuamos fatoração<br />
simultânea, ir assinalando quais são os farores<br />
primos que dividem, ao mesmo tempo, todos<br />
os números ou quocientes. Obtemos o MDC<br />
multiplicando todos esses fatores assinalados.<br />
PV-13-11<br />
36
<strong>Matemática</strong> básica<br />
<strong>Matemática</strong><br />
PV-13-11<br />
Exemplo<br />
Consideremos os números 2.520 e 2.700:<br />
2. 520, 2.<br />
700<br />
1. 260, 1.<br />
350<br />
2 *<br />
2 *<br />
630,<br />
375 2<br />
315,<br />
675 3 *<br />
105,<br />
225 3 *<br />
35,<br />
75 3<br />
35,<br />
25 5 *<br />
7,<br />
5<br />
7,1<br />
5<br />
7<br />
1,<br />
1<br />
Teremos que:<br />
MDC (2.700, 2.520) = 2 2 · 3 2 · 5 e<br />
MMC (2.700, 2.520) = 2 3 · 3 3 · 5 2 · 7<br />
7. MDC pelo método das<br />
divisões sucessivas<br />
A determinação do MDC pelo método das<br />
divisões sucessivas é um processo desenvolvido<br />
por Euclides e consiste, basicamente,<br />
em dividir o número maior pelo número menor.<br />
Se a divisão for exata, o MDC será o menor<br />
número. Porém, caso a divisão apresente<br />
resto diferente de zero, deveremos dividir o<br />
menor número pelo resto e, assim, sucessivamente,<br />
até chegarmos a uma divisão exata. O<br />
último divisor será o MDC dos números.<br />
Exemplos<br />
a) Determinar o MDC dos números 252 e<br />
140.<br />
1 1 4 quocientes<br />
252 140 112 28<br />
112 28 0 restos<br />
Posteriormente, tomamos o terceiro número<br />
com o MDC dos dois primeiros:<br />
5 2<br />
165 30 15<br />
15 0<br />
MDC (330, 210, 165) = 15<br />
8. Propriedades do MDC e do MMC<br />
• Propriedade 1<br />
MDC (A, B) · MMC (A, B) = A · B<br />
Justificativa<br />
Consideremos os números A e B decompostos<br />
em fatores primos:<br />
α<br />
A = a 1<br />
β<br />
⋅ b 1<br />
γ<br />
⋅ c 1 ⋅ ⋅⋅⋅pε<br />
1<br />
e<br />
α<br />
B = a 2<br />
β γ δ<br />
⋅ b 2 ⋅c 2 ⋅ ⋅⋅⋅p<br />
2<br />
Para o cálculo do MDC (A, B), tomamos os<br />
fatores comuns com os menores expoentes;<br />
para o cálculo do MMC (A, B), tomamos todos<br />
os fatores comuns ou não comuns com os<br />
maiores expoentes. Vamos considerar o caso<br />
do fator a:<br />
α 1 < α 2 , teremos α 1 no MDC e α 2 no MMC.<br />
α 1 > α 2 , teremos α 1 no MMC e α 2 no MDC.<br />
No produto A · B, o fator a terá expoente<br />
(α 1 + α 2 ). No produto MDC (A, B) · MMC (A, B),<br />
o fator a também terá expoente (α 1 + α 2 ).<br />
Fazendo a mesma consideração para todos os<br />
outros fatores primos, verificaremos que os<br />
mesmos fatores, com os mesmos expoentes,<br />
que compõem o produto dos números A e B,<br />
compõem, também, o produto do MDC e o<br />
MMC desses números e, portanto:<br />
MDC (252, 140) = 28<br />
b) Determinar o MDC dos números 330,<br />
210 e 165. Tomemos, inicialmente, os<br />
dois maiores números:<br />
1 1 1 3<br />
330 210 120 90 30<br />
120 90 30 0<br />
MDC (330, 210) = 30<br />
MDC (A, B) · MMC (A, B) = A · B<br />
• Propriedade 2<br />
MDC (k · A, k · B) = k · MDC (A, B)<br />
• Propriedade 3<br />
MMC (k · A, k · B) = k · MMC (A, B)<br />
37
<strong>Matemática</strong><br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
• Propriedade 4<br />
Os divisores comuns de dois ou mais números<br />
naturais são os divisores do MDC desses números.<br />
• Propriedade 5<br />
Os múltiplos comuns de dois ou mais números<br />
naturais são os múltiplos do MMC desses números.<br />
• Propriedade 6<br />
Dois números são considerados primos entre<br />
si se o MDC deles é igual a 1.<br />
Os números 5 e 7 são primos entre si, bem<br />
como 4 e 9, pois MDC (5, 7) = 1 e MDC (4, 9) = 1.<br />
Notemos que, para que os números sejam primos<br />
entre si, não é necessário que eles sejam primos.<br />
• Propriedade 7<br />
Dois números naturais consecutivos são, sempre,<br />
primos entre si.<br />
• Propriedade 8<br />
Para os dois números primos entre si, o MMC<br />
é o produto deles.<br />
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS<br />
01. Unisul-SC<br />
Num painel de propaganda, três luminosos se<br />
acendem em intervalos regulares: o primeiro a<br />
cada 12 segundos, o segundo a cada 18 segundos<br />
e o terceiro a cada 30 segundos. Se, em um<br />
dado instante, os três se acenderem ao mesmo<br />
tempo, os luminosos voltarão a se acender, simultaneamente,<br />
depois de:<br />
a. 2 minutos e 30 segundos.<br />
b. 3 minutos.<br />
c. 2 minutos.<br />
d. 1 minuto e 30 segundos.<br />
e. 36 segundos.<br />
Resolução<br />
Os luminosos se acendem simultaneamente<br />
em um tempo múltiplo dos intervalos, pela<br />
primeira vez no menor múltiplo .<br />
mmc(12, 30, 18) = 180 s = 3 min<br />
Resposta<br />
B<br />
02.<br />
Os restos das divisões de 247 e de 315 por x são<br />
7 e 3, respectivamente. Os restos das divisões<br />
de 167 e de 213 por y são 5 e 3, respectivamente.<br />
O maior valor possível para a soma x + y é:<br />
a. 36<br />
b. 34<br />
c. 30<br />
d. 25<br />
e. 48<br />
Resolução<br />
247 – 7 é múltiplo de x ⇒ x é divisor de 240.<br />
315 – 3 é múltiplo de x ⇒ x é divisor de 312.<br />
O número x é o maior divisor comum de 240 e de<br />
312.<br />
240 = 24<br />
. 3.<br />
5 ⎫<br />
312 = 23<br />
⎬<br />
. 3.<br />
13 ⎭<br />
⇒ ( ) = = ∴ =<br />
mdc 240, 312 23<br />
. 3 24 x 24<br />
167 – 5 é múltiplo de y ⇒ y é divisor de 162<br />
213 – 3 é múltiplo de y ⇒ y é divisor de 210<br />
O número y é o maior divisor comum de 162 e de 210.<br />
162 = 2 . 34<br />
⎫<br />
⎬<br />
210 = 2 . 3. 5.<br />
7 ⎭<br />
mdc 160, 210 2 . 3 6 y 6<br />
⇒ ( ) = = ∴ =<br />
Assim, o valor máximo de x + y é 30.<br />
Resposta<br />
C<br />
03. Unicamp-SP<br />
Uma sala retangular medindo 3 m por 4,25 m<br />
deve ser ladrilhada com ladrilhos quadrados<br />
iguais. Supondo que não haja espaço entre ladrilhos<br />
vizinhos, pergunta-se:<br />
a. Qual deve ser a dimensão máxima, em<br />
centímetros, de cada um desses ladrilhos<br />
para que a sala possa ser ladrilhada<br />
sem cortar nenhum ladrilho?<br />
b. Quantos desses mesmos ladrilhos são<br />
necessários?<br />
Resolução<br />
Sala: 300 cm x 425 cm<br />
a. Seja n o lado do ladrilho<br />
n = mdc (300, 425) ∴ n = 25 cm<br />
b. No lado de 425 cm : 425 ÷ 25 = 17<br />
No lado de 300 cm : 300 ÷ 25 = 12<br />
Número de ladrilhos: 17 · 12 = 204 ladrilhos<br />
Resposta<br />
a. 15 cm<br />
b. 204 ladrilhos<br />
PV-13-11<br />
38
<strong>Matemática</strong> básica<br />
<strong>Matemática</strong><br />
CAPÍTULO 06 EQUAÇÕES<br />
PV-13-11<br />
1. Introdução<br />
Observemos as igualdades abaixo:<br />
I. 4 + 7 = 10<br />
II. 4 + 7 = 11<br />
III. 4 + x = 7<br />
As duas primeiras igualdades são sentenças<br />
matemáticas fechadas, uma vez que cada uma<br />
delas admite uma, e somente uma, das seguintes<br />
classificações: FALSA ou VERDADEIRA.<br />
No caso acima, a sentença (I) é FALSA e a (II) é<br />
VERDADEIRA.<br />
A igualdade (III) é uma sentença matemática<br />
aberta, pois não podemos classificá-la como<br />
FALSA ou VERDADEIRA, porque não sabemos<br />
o valor que a letra x representa. Na sentença<br />
matemática aberta, o ente matemático<br />
desconhecido, geralmente representado<br />
por uma letra, recebe o nome de incógnita,<br />
ou variável. Dependendo do valor que se<br />
atribui à incógnita em uma sentença aberta,<br />
pode-se obter uma sentença FALSA ou VER-<br />
DADEIRA. Por exemplo, em (III), se atribuirmos<br />
o valor 3 para a letra x, teremos uma<br />
sentença VERDADEIRA, mas, se atribuirmos<br />
o valor 4, teremos uma sentença FALSA.<br />
2. Equação matemática<br />
As sentenças matemáticas abertas com uma<br />
ou mais incógnitas são denominadas equações<br />
matemáticas.<br />
Exemplos de equações matemáticas:<br />
01. 2x + 10 = 0<br />
02. x 2 + 1 = 0<br />
03. x + x = 2<br />
04. 1 x + 1 = 1<br />
05. x 2 – 11x + 28 = 0<br />
06. 0 · x = 1<br />
07. 2 x = 4<br />
08. 0 · x = 0<br />
3. Raiz (ou solução) de uma equação<br />
É o número do conjunto universo que, quando<br />
colocado no lugar da incógnita, transforma a<br />
sentença matemática aberta em uma sentença<br />
matemática fechada verdadeira. De<br />
maneira prática, podemos dizer que raiz é o<br />
número que, substituído no lugar da incógnita,<br />
“torna” a igualdade verdadeira.<br />
Observação – Conjunto universo de uma<br />
equação é o conjunto constituído dos possíveis<br />
valores que a incógnita pode assumir.<br />
Exemplo 1 – Observe a equação 2x + 10 = 0 definida<br />
em .<br />
a. O conjunto universo é o conjunto ,<br />
conjunto dos números reais.<br />
b. Se substituirmos x por – 5 na equação<br />
2x + 10 = 0, teremos 2(– 5) + 10 = 0,<br />
que é uma igualdade verdadeira. Dizemos,<br />
então, que – 5 é raiz da equação.<br />
c. O número 5, mesmo sendo um elemento<br />
pertencente ao conjunto universo,<br />
não é solução da equação 2x + 10 = 0,<br />
pois 2(5) + 10 = 0 é falsa.<br />
Exemplo 2 – Observe a equação 2x + 10 = 0 definida<br />
em .<br />
a. O conjunto universo é o conjunto ,<br />
conjunto dos números naturais.<br />
b. Se substituirmos x por – 5 na equação<br />
2x + 10 = 0, teremos: 2(– 5) + 10 = 0, que<br />
é uma igualdade verdadeira, mas – 5 não<br />
é raiz da equação, pois o número – 5 não<br />
é elemento pertencente ao conjunto .<br />
4. Resolução de equações<br />
Encontrar todas as raízes (ou soluções) da equação<br />
e representá-las em um conjunto denominado<br />
conjunto solução.<br />
Ao resolver uma equação, é preciso estar atento<br />
ao conjunto universo em que está definida<br />
a equação.<br />
39
<strong>Matemática</strong><br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
5. Equações equivalentes<br />
São aquelas que possuem as mesmas raízes,<br />
isto é, o mesmo conjunto solução, no mesmo<br />
universo.<br />
Exemplo<br />
As equações 2x + 10 = 0 e x + 5 = 0 são equivalentes,<br />
pois ambas possuem uma única raiz,<br />
que é –5.<br />
Os teoremas a seguir permitem transformar<br />
uma equação em outra equação equivalente.<br />
T 1 . Adicionar (subtrair) um mesmo número, do<br />
conjunto universo, em ambos os membros da<br />
igualdade.<br />
a = b ⇔ a + c = b + c ou a = b ⇔ a – c = b – c<br />
T 2 . Multiplicar (dividir) um mesmo número diferente<br />
de zero, do conjunto universo, em ambos<br />
os membros da igualdade.<br />
a = b ⇔ a · c = b · c ou a = b ⇔ a b<br />
=<br />
c c<br />
Exemplo<br />
Observe a equação 2x + 10 = 0 definida em .<br />
Considere os procedimentos a seguir:<br />
2x + 10 = 0<br />
2x + 10 = 0 (vamos subtrair 10 dos dois membros<br />
da igualdade, T 1 .)<br />
2x + 10 – 10 = 0 – 10)<br />
2x = – 10 (agora, vamos dividir os membros da<br />
igualdade por 2, T 2 )<br />
2<br />
2<br />
x =<br />
–<br />
x = – 5<br />
10<br />
2<br />
Pelo teorema T 1 , a equação 2x + 10 = 0 é equivalente<br />
à equação 2x = – 10 e, pelo teorema T 2 ,<br />
esta é equivalente à equação x = – 5. Assim,<br />
podemos dizer que as três equações são equivalentes<br />
entre si, sendo que a última é a mais<br />
simples e nos leva à solução. O uso de teoremas<br />
de equivalência é de grande auxílio na resolução<br />
de equações matemáticas.<br />
6. Equação do 1º grau<br />
Observando os oito exemplos de equações citados<br />
anteriormente, percebemos que há diversos<br />
tipos distintos de equações, por isso é<br />
preciso organizar as equações em grupos com<br />
características semelhantes.<br />
O primeiro grupo que iremos organizar para<br />
estudo é o das equações do 1º grau.<br />
Denominamos equação do 1º grau em , na<br />
incógnita x, toda equação que pode ser escrita<br />
na forma ax + b = 0, com a ≠ 0, a ∈ e b ∈.<br />
Dentre os oito exemplos de equações citados<br />
anteriormente, apenas a primeira equação é<br />
do 1º grau, e comparando a forma geral<br />
ax + b = 0 com a equação 2x + 10 = 0, verificamos<br />
que a = 2 e b = 10.<br />
Observe que a 6ª e a 8ª equações, embora<br />
possam ser escritas na forma ax + b = 0, não<br />
são equações do 1º grau, pois a = 0.<br />
Os dois teoremas citados anteriormente nos<br />
auxiliam na resolução de equações do 1º grau.<br />
Observe:<br />
Forma geral: ax + b = 0<br />
(T 1 ) Subtraindo b dos dois membros da<br />
igualdade: ax + b – b = 0 – b<br />
Equação equivalente: ax = – b<br />
(T 2 ) Dividindo os dois membros por a:<br />
ax b<br />
= –<br />
a a<br />
Equação equivalente: x = – b a (descobrimos o<br />
valor do x)<br />
b<br />
S = –<br />
a<br />
7. Problemas matemáticos<br />
Proposição a ser resolvida a partir dos dados<br />
do problema, os quais são informações contidas<br />
no enunciado da questão de forma explícita<br />
ou implícita. Um problema matemático<br />
pode ter uma solução, mais de uma solução<br />
ou não ter solução.<br />
Para resolver um problema matemático, precisamos<br />
encontrar todos os possíveis valores das<br />
incógnitas propostas no enunciado da questão.<br />
8. Passos para resolver um problema<br />
matemático<br />
01. Equacionar o problema (organizar os<br />
dados da questão em uma ou mais<br />
equações matemáticas).<br />
PV-13-11<br />
40
<strong>Matemática</strong> básica<br />
<strong>Matemática</strong><br />
02. Resolver as equações.<br />
03. Analisar os resultados encontrados<br />
avaliando se algum serve, se todos servem<br />
ou se nenhum deles serve.<br />
04. Apresentar a resposta final.<br />
Exemplo<br />
A soma das idades de dois irmãos é 30. A idade<br />
do mais velho excede a idade do mais novo em<br />
10 anos. Quais são as idades dos irmãos?<br />
Podemos organizar os dados do problema em<br />
uma tabela, que é um artifício de muita utilidade.<br />
Ainda do enunciado: 30 – x = x + 10<br />
(a idade do mais velho excede a idade do<br />
mais novo em 10 anos.)<br />
30 – 10 = x + x<br />
20 = 2x<br />
10 = x<br />
Resposta – O irmão mais novo tem 10 anos e o<br />
irmão mais velho tem 20 anos.<br />
3º modo<br />
O mesmo problema poderia ser resolvido utilizando-se<br />
duas incógnitas.<br />
Idade<br />
Idade dos irmãos<br />
Mais novo<br />
x<br />
Irmão mais novo<br />
x<br />
Mais velho<br />
y<br />
PV-13-11<br />
Irmão mais velho<br />
x + 10 (o enunciado diz<br />
que a idade do mais velho<br />
excede a idade do mais<br />
novo em 10 anos.)<br />
Ainda do enunciado, temos: x + x + 10 = 30<br />
(a soma das idades é 30).<br />
Resolver a equação: 2x + 10 = 30<br />
2x = 20<br />
x = 10<br />
Resposta – O irmão mais novo tem 10 anos e o<br />
irmão mais velho tem 20 anos.<br />
Um problema pode ter mais de um modo de<br />
se resolver.<br />
2º modo<br />
No exemplo anterior, poderíamos montar a tabela<br />
do seguinte modo:<br />
(A soma das idades é 30.) x + y = 30<br />
(A idade do mais velho excede a idade do mais<br />
novo em 10 anos.) y = x + 10<br />
Substituir a 2ª equação na 1ª: x + x + 10 = 30<br />
2x = 20<br />
x = 10<br />
Substituir o resultado na 2ª equação: y = 10 + 10<br />
y = 20<br />
Resposta – O irmão mais novo tem 10 anos e o<br />
irmão mais velho tem 20 anos.<br />
Idade dos irmãos<br />
Irmão mais novo<br />
x<br />
Irmão mais velho 30 – x (a soma das idades é 30.)<br />
41
<strong>Matemática</strong><br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS<br />
01.<br />
Resolver em a equação x − 1<br />
+ x =<br />
2 3 1.<br />
Resolução<br />
1º passo: reduzindo a um denominador comum:<br />
x − 1 x + =<br />
2 3 1<br />
3⋅ 1 2 6 1<br />
mmc (2; 3) = 6 →<br />
( x − ) + ⋅ x = ⋅<br />
6 6<br />
Multiplicando ambos os<br />
membros por 6, temos: 3 · (x – 1) + 2 · x = 6 · 1<br />
2º passo: isolar a incógnita em um dos membros da igualdade com auxílio dos teoremas T 1 e T 2<br />
anteriores:<br />
3 · x – 3 + 2 · x = 6<br />
5 · x – 3 = 6<br />
5 · x = 6 + 3<br />
5 · x = 9<br />
x = 9 5<br />
x = 1,8<br />
Conjunto solução → S = {1,8}<br />
02.<br />
Yasmin, ao sair de casa, tinha em sua bolsa moedas, todas de mesmo valor. Entrou em uma loja e<br />
deixou metade delas na compra de um produto A. Em seguida, gastou a metade das moedas que<br />
sobraram na compra de um produto B, em outra loja, ficando com exatamente 30 moedas. Com<br />
quantas moedas Yasmin saiu de casa?<br />
Resolução<br />
Moedas<br />
Inicial 1ª compra 1ª sobra 2ª compra 2ª sobra<br />
x<br />
x<br />
2<br />
⎛ x⎞<br />
x<br />
x −<br />
⎝<br />
⎜<br />
⎠<br />
⎟ =<br />
2 2<br />
⎛ x<br />
⎝<br />
⎜ ⎞ 2⎠ ⎟ x<br />
=<br />
2 4<br />
x x x<br />
− = = 30<br />
2 4 4<br />
PV-13-11<br />
x<br />
= 30<br />
4<br />
x = 30 · 4<br />
x = 120<br />
Resposta<br />
Yasmin tinha 120 moedas.<br />
42
<strong>Matemática</strong> básica<br />
<strong>Matemática</strong><br />
PV-13-11<br />
9. Equação do 2º grau<br />
A. Introdução<br />
O segundo grupo de equações que iremos<br />
organizar para estudo são as equações do 2º<br />
grau.<br />
B. Equação do 2º grau<br />
Denominamos equação do 2º grau em<br />
, na incógnita x, toda equação que<br />
pode ser escrita na forma ax 2 + bx + c = 0,<br />
com a ≠ 0, a ∈, b ∈ e c ∈.<br />
Exemplo<br />
A equação 2x 2 + x – 1 = 0 é do segundo grau.<br />
Comparando-a com a forma genérica ax 2 + bx + c = 0,<br />
temos: a = 2, b = 1 e c = –1.<br />
C. Resolvendo equações do 2º grau<br />
Exemplo<br />
Resolver, em , as equações:<br />
a. x 2 – 25 = 0<br />
b. x 2 – 2 x = 0<br />
c. x 2 – 4x – 7 = 0<br />
Resolução:<br />
a. x 2 – 25 = 0<br />
x 2 = 25<br />
x = ± 25 (Note que o símbolo ± é<br />
exigência da equação do 2º grau, e não da raiz<br />
quadrada.)<br />
x = ± 5 (leia-se x igual a mais ou menos cinco.)<br />
A igualdade acima apresenta como soluções<br />
x = 5 ou x = – 5.<br />
S = {5, – 5}<br />
b. x 2 – 2x = 0<br />
(Observe que x é um fator comum.)<br />
x (x –<br />
2) = 0 (Uma multiplicação de reais igual<br />
a zero significa que pelo menos<br />
um dos fatores é igual a zero.)<br />
x = 0 ou x – 2 = 0<br />
x = 0 ou x = 2<br />
S = {0; 2}<br />
c. x 2 – 4x – 7 = 0<br />
x 2 – 4x = 7<br />
(Somar número conveniente nos<br />
dois membros da igualdade para<br />
que o trinômio que irá surgir, no<br />
membro da esquerda, seja um trinômio<br />
quadrado perfeito.)<br />
x 2 –4x + 4 = 7 + 4<br />
(x – 2) 2 = 11<br />
( x − 2) = 11 ou ( x − 2)<br />
= − 11<br />
x = 2 + 11 ou x = 2 − 11<br />
S = { 2 + 11, 2 − 11}<br />
As equações, dos itens (a) e (b) do exemplo<br />
acima, são conhecidas como equações incompletas<br />
do 2º grau, pois apresentam<br />
b = 0 ou c = 0.<br />
D. Equações incompletas do 2º grau<br />
As equações incompletas do 2º grau são de<br />
dois tipos:<br />
a. ax 2 + c = 0 (b = 0, resolução rápida: isolar<br />
o x)<br />
b. ax 2 + bx = 0 (c = 0, resolução rápida:<br />
fatoração)<br />
E. Uma fórmula para resolver<br />
equações do 2º grau<br />
Dada a equação do 2º grau na forma genérica<br />
ax 2 + bx + c = 0, consideremos os passos matemáticos<br />
a seguir.<br />
ax 2 + bx + c = 0<br />
Multiplicando os dois membros da equação por<br />
4a, temos:<br />
4a 2 x 2 + 4abx + 4ac = 0<br />
4a 2 x 2 + 4abx = – 4ac<br />
Adicionando-se b 2 a cada um dos membros<br />
da equação, temos:<br />
4a 2 x 2 + 4abx + b 2 = – 4ac + b 2<br />
(2ax) 2 + 2(2ax)b + b 2 = b 2 – 4ac<br />
Observe que (2ax + b) 2 = (2ax) 2 + 2(2ax)b + b 2<br />
(trinômio quadrado perfeito) e substituindo,<br />
temos:<br />
(2ax + b) 2 = b 2 – 4ac<br />
43
<strong>Matemática</strong><br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
O termo b 2 – 4ac é denominado discriminante<br />
e costuma ser representado pela letra grega ∆.<br />
(2ax + b) 2 =<br />
2ax + b = ±<br />
2ax = – b ±<br />
–b ± ∆<br />
x =<br />
2a<br />
∆<br />
∆<br />
Conclusão – Dada a equação do 2º grau<br />
ax 2 + bx + c = 0, a ≠ 0, podemos encontrar os valores<br />
de x através da fórmula x = com<br />
–b ± ∆<br />
2a<br />
= b 2 – 4ac. Essa fórmula costuma ser designada<br />
por fórmula resolutiva de Bhaskara.<br />
Exemplo<br />
Resolver em as equações:<br />
a. – 4x 2 – 10x – 4 = 0<br />
b. x 2 – 20x + 100 = 0<br />
c. – x 2 – 2x – 2 = 0<br />
Resolução<br />
⎧a<br />
= − 4<br />
⎪<br />
a. − 4x2<br />
− 10x − 4 = 0 ⎨b<br />
= − 10<br />
⎪<br />
⎩c<br />
= − 4<br />
∆ = b 2 – 4ac = (– 10) 2 – 4 · ( – 4) · (– 4)<br />
∆ = 100 – 64<br />
∆ = 36<br />
b<br />
x = − ± ∆<br />
2a<br />
x = − ( − 10)<br />
± 36<br />
2⋅( −4)<br />
10 ± 6<br />
x =<br />
−8<br />
10 + 6 10 − 6<br />
x = ou x =<br />
−8<br />
−8<br />
1<br />
x = − 2 ou x = −<br />
2<br />
⎧ 1⎫<br />
S = ⎨−2;<br />
− ⎬<br />
⎩ 2⎭<br />
⎧a<br />
= 1<br />
b. x 2<br />
⎪<br />
− 20x + 100 = 0 ⎨b<br />
= −20<br />
⎪<br />
⎩c<br />
= 100<br />
∆ = b 2 – 4ac = ( –20) 2 – 4 · 1 · 100<br />
∆ = 400 – 400<br />
∆ = 0<br />
b<br />
x = − ± ∆<br />
2a<br />
x = − ( − 20)<br />
± 0<br />
2⋅1<br />
20 ± 0<br />
x =<br />
2<br />
20 + 0 20 − 0<br />
x = ou x =<br />
2<br />
2<br />
x = 10 ou x = 10<br />
S = {10}<br />
c. – x 2 – 2x – 2 = 0<br />
Mutiplicando os dois membros por (–1), temos:<br />
⎧a<br />
= 1<br />
x 2<br />
⎪<br />
+ 2x + 2 = 0 ⎨b<br />
= 2<br />
⎪<br />
⎩c<br />
= 2<br />
∆ = b 2 – 4ac = 2 2 – 4 · 1 · 2<br />
∆ = – 4<br />
Na fórmula resolutiva, é necessário calcular<br />
∆ e, neste exemplo, precisaríamos encontrar<br />
- 4, porém este número não existe no<br />
conjunto dos números reais. Dizemos, então,<br />
que não existe solução real.<br />
S = Ø (conjunto vazio)<br />
Observações:<br />
I. No exemplo a, encontramos um valor<br />
de ∆ positivo e duas raízes reais e distintas.<br />
II. No exemplo b, o valor do ∆ é zero e as<br />
duas raízes são reais e iguais.<br />
III. No exemplo c, o ∆ é negativo e não existem<br />
raízes reais.<br />
De maneira geral, em uma equação do 2º grau,<br />
podemos dizer que:<br />
a. ∆ > 0 ⇔ há duas raízes reais e distintas;<br />
b. ∆ = 0 ⇔ há duas raízes reais e iguais;<br />
c. ∆ < 0 ⇔ não há raiz real.<br />
PV-13-11<br />
44
<strong>Matemática</strong> básica<br />
<strong>Matemática</strong><br />
PV-13-11<br />
F. A soma e o produto das raízes<br />
de uma equação do 2º grau<br />
Consideremos a equação do 2º grau<br />
ax 2 + bx + c = 0, a ≠ 0.<br />
Pela fórmula resolutiva, temos:<br />
x 1<br />
= − b + ∆<br />
x<br />
2 2<br />
= − b − ∆<br />
;<br />
a<br />
2a<br />
Indicaremos a soma das raízes por S e o produto<br />
por P.<br />
S = x1 + x2<br />
= − b + ∆<br />
+ − b − ∆<br />
2a<br />
2a<br />
= − b + ∆<br />
S<br />
− b − ∆<br />
2a<br />
2b<br />
S = −<br />
2a<br />
b<br />
S = −<br />
a<br />
⎛<br />
P = − b<br />
⎜<br />
+ ∆ ⎞<br />
⎟<br />
⎝ ⎠<br />
⋅ ⎛ − b − ∆ ⎞<br />
2a<br />
⎜ ⎟<br />
⎝ 2a<br />
⎠<br />
⎛ b2 − ( ∆)<br />
2 ⎞<br />
P = ⎜ ⎟<br />
⎝ 4a2<br />
⎠<br />
⎛ b2<br />
− ∆⎞<br />
P =<br />
⎝<br />
⎜<br />
4a2<br />
⎠<br />
⎟<br />
⎛ b2 − ( b2<br />
− 4 ⋅ac)<br />
⎞<br />
P =<br />
⎝<br />
⎜<br />
4a2<br />
⎠<br />
⎟<br />
⎛ b2 − b2<br />
+ 4 ⋅ac⎞<br />
P =<br />
⎝<br />
⎜<br />
4a2<br />
⎠<br />
⎟<br />
4ac<br />
P =<br />
4aa<br />
c<br />
P =<br />
a<br />
Resumindo – Dada a equação do 2º grau<br />
ax 2 + bx + c = 0, com raízes x 1 e x 2 , então:<br />
S = x 1 + x 2 = - b a e P = x 1 · x 2 = c a<br />
Exemplo<br />
Resolver, em , a equação<br />
x<br />
2 − ( 3 − 1 ) x − 3 = 0<br />
Resolução:<br />
⎧a<br />
= 1<br />
⎪<br />
x2 − ( 3 − 1) x − 3 = 0⎨b<br />
= −( 3 − 1)<br />
⎪<br />
⎩c<br />
= − 3<br />
Soma das raízes:<br />
b 3<br />
S = − = − [ − ( − 1)]<br />
= 3 − 1<br />
a 1<br />
c<br />
= = − 3<br />
Produto das raízes: P = −<br />
a 1<br />
Os números 3 e –1 são dois números reais<br />
que possuem soma igual a 3 –1 e produto<br />
igual a – 3. Assim, as raízes são x 1 = –1 e x 2 = 3.<br />
S = {–1; 3}<br />
G. Escrever uma equação do 2º<br />
grau conhecendo suas raízes<br />
Considere a seguinte proposta: escrever uma<br />
equação do 2º grau que tem como raízes os<br />
números 10 e 8.<br />
A equação x 2 – 18x + 80 = 0 satisfaz a proposta.<br />
Vejamos:<br />
10 2 – 18 · 10 + 80 = 100 – 180 + 80 = 0<br />
(10 é uma raiz.)<br />
8 2 – 18 · 8 + 80 = 64 – 144 + 80 = 0 (8 é uma<br />
raiz.)<br />
Analisemos como foi montada a equação.<br />
A forma geral de uma equação do 2º grau é<br />
ax 2 + bx + c = 0. Observe que a foi substituído<br />
por 1, b por –18 e c por 80, em que 18 é a<br />
soma das raízes e 80 é o produto.<br />
Podemos dizer que ax 2 + bx + c = 0 é equivalente<br />
a x 2 – Sx + P = 0, em que S é a soma<br />
das raízes e P é produto das raízes. As seguintes<br />
passagens justificam essa afirmativa.<br />
ax 2 + bx + c = 0 (dividir os dois membros da<br />
igualdade por a.)<br />
ax2<br />
+ bx + c 0 =<br />
a a<br />
a<br />
a x b<br />
a x c<br />
2<br />
+ + = 0<br />
a<br />
b b<br />
Como S S<br />
a a e P c<br />
= − , − = = ,<br />
a te mos:<br />
x 2 – Sx + P = 0<br />
3<br />
45
<strong>Matemática</strong><br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS<br />
01.<br />
Resolver, em , a equação x 2<br />
− 2 x = 3 .<br />
x − 2<br />
Resolução<br />
x2 − 2x<br />
= 3 (C.E.: x ≠ 2)<br />
x − 2<br />
x 2 – 2x = 3 (x – 2)<br />
x 2 – 2x = 3x – 6<br />
⎧a<br />
= 1<br />
x2 ⎪<br />
− 5x<br />
+ 6 = 0⎨b<br />
= −5<br />
⎪<br />
⎩c<br />
= 6<br />
∆ = b 2 – 4 · a · c<br />
∆ = (–5) 2 – 4 · 1 · 6<br />
∆ = 1<br />
b<br />
x = − ± ∆<br />
2a<br />
x = − ( − 5)<br />
± 1<br />
2⋅1<br />
5<br />
x = − 1 5<br />
ou x = + 1<br />
2 2<br />
x<br />
= 2 ou x = 3<br />
não serve<br />
S = { 3}<br />
02.<br />
Escreva duas equações do 2º grau que tenham<br />
como raízes os números 4 e 3.<br />
Resolução<br />
S = 4 + 3 = 7<br />
P = 4 · 3 = 12<br />
ax 2 + bx + c = 0 é equivalente a x 2 – Sx + P = 0;<br />
assim, temos:<br />
x 2 – 7x + 12 = 0<br />
Para encontrar uma segunda equação, basta<br />
multiplicar ou dividir os dois membros da<br />
igualdade por um número real diferente de<br />
zero.<br />
x 2 – 7x + 12 = 0 (multiplicar os dois lados por 5)<br />
5x 2 – 35x + 60 = 0, que é equivalente a<br />
x 2 – 7x + 12 = 0<br />
Resposta<br />
Duas equações que têm como raízes 4 e 3 são:<br />
x 2 – 7x + 12 = 0 e 5x 2 – 35x + 60 = 0<br />
Obs. – Dividindo ou multiplicando a equação<br />
x 2 – 7x + 12 = 0 por um número real diferente<br />
de zero, obteremos novas equações<br />
equivalentes, portanto há infinitas equações<br />
do 2º grau que possuem as raízes<br />
4 e 3.<br />
03.<br />
Considere a equação ax 2 + bx + c = 0, a ≠ 0 ,<br />
com raízes x 1 e x 2 . Mostre que a expressão<br />
ax 2 + bx + c é equivalente à expressão<br />
a · (x – x 1 ) · (x – x 2 ).<br />
Resolução<br />
Como x 1 e x 2 são raízes da equação ax 2 + bx + c = 0,<br />
temos que x 1 + x 2 = - b (soma das raízes ) e<br />
a<br />
x 1· x 2 = c (produto das raízes)<br />
a<br />
⎛ b<br />
a · x 2 + b · x + c = a x<br />
a x c<br />
⋅<br />
2<br />
⎞<br />
+ +<br />
⎝<br />
⎜<br />
a⎠<br />
⎟ =<br />
⎡<br />
= − ⎛ b ⎞ ⎤<br />
a⎢x<br />
−<br />
⎝<br />
⎜<br />
⎠<br />
⎟ + ⎥<br />
⎣ a x c<br />
2<br />
= a ·[x 2 –(x 1 + x 2 )· x + (x 1 · x 2 )] =<br />
a⎦<br />
= a [x 2 – x · x 1 – x · x 2 + x 1 · x 2 ) =<br />
= a [x (x – x 1 ) – x 2 (x – x 1 )] =<br />
= a · [(x – x 1 ) · (x – x 2 )]=<br />
= a · (x – x 1 ) · (x – x 2 )<br />
Assim, temos que: ax 2 + bx + c = a · (x – x 1 ) · (x – x 2 )<br />
(c. q. d.)<br />
A forma a · (x – x 1 ) · (x – x 2 ) é a forma fatorada de<br />
ax 2 + bx + c, quando x 1 e x 2 são as raízes.<br />
PV-13-11<br />
46
<strong>Matemática</strong> básica<br />
<strong>Matemática</strong><br />
10. Resolução de equações<br />
com mudança de variável<br />
Frequentemente nos deparamos com equações<br />
que, mesmo não sendo do 2º grau, podem<br />
ser resolvidas com o auxílio dela. Nessas<br />
situações, devemos nos valer de mudanças<br />
nas variáveis da equação de tal forma que ela<br />
se transforme, temporariamente, numa equação<br />
do 2º grau, como nos exemplos que veremos<br />
a seguir:<br />
Exemplos<br />
a) Resolver a equação:<br />
x 4 – 3x 2 – 4 = 0<br />
Notemos que esta é uma equação de quarto<br />
grau, porém com uma característica particular:<br />
apresenta apenas os termos de grau par.<br />
Se fizermos:<br />
x 2 = y<br />
teremos:<br />
y 2 – 3y – 4 = 0<br />
Resolvendo esta equação, teremos:<br />
y 1 = –1 e y 2 = 4<br />
Considerando que y está ocupando o lugar de<br />
x 2 , teremos:<br />
x 2 = –1 ou x 2 = 4<br />
Considerando x ∈ R, teremos:<br />
Assim:<br />
x = –2 ou x = 2<br />
S= {–2,2}<br />
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS<br />
PV-13-11<br />
01.<br />
Resolver, em , a equação:<br />
x 6 – 28 x 3 + 27 = 0<br />
Resolução<br />
Fazendo x 3 = t, teremos x 6 = t 2 , logo:<br />
t 2 – 28 t + 27 = 0<br />
∆ = 784 – 108 = 676<br />
28 ± 26 t1<br />
= 27<br />
t = =<br />
2 t = 1<br />
Então, teremos:<br />
x<br />
x<br />
3<br />
= 27<br />
= 3<br />
3 3<br />
x<br />
x<br />
3<br />
= 1<br />
= 1<br />
x = 3 x = 1<br />
Resposta<br />
S = {1, 3}<br />
2<br />
3 3<br />
02.<br />
Resolva em : (x 2 + 2) 2 - 5(x 2 + 2) + 6 = 0.<br />
Resolução<br />
(x 2 + 2) 2 - 5(x 2 + 2) + 6 = 0<br />
Fazendo x 2 + 2 = m, vem:<br />
m 2 - 5m + 6 = 0<br />
S=<br />
5<br />
P=<br />
6<br />
( 2,<br />
3)<br />
Então:<br />
x 2 + 2 = 2<br />
x 2 = 0<br />
x = 0<br />
ou<br />
x 2 + 2 = 3<br />
x 2 = 1<br />
x=±1<br />
S = {0, - 1, 1}<br />
47
<strong>Matemática</strong><br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
03.<br />
Resolver em a equação<br />
x<br />
2<br />
– 4x<br />
+ 5–<br />
4 + 1 = 0 ( x ≠0)<br />
x x2<br />
Resolução<br />
Primeiro, arrumamos a equação:<br />
1 4<br />
x2<br />
+ – 4x<br />
– +<br />
x2<br />
5 = 0<br />
x<br />
⎛ 1 1<br />
x2<br />
⎞<br />
+ 4 x 5 0 I<br />
⎝<br />
⎜<br />
x2<br />
⎠<br />
⎟ ⎛<br />
⎝<br />
⎜ + ⎞<br />
–<br />
x⎠<br />
⎟ + = ()<br />
Faremos a seguinte troca:<br />
1<br />
x + = t<br />
x<br />
Elevando ao quadrado, teremos:<br />
11. Equações irracionais<br />
1 1<br />
x2<br />
+ 2 + = t2 ⇒ x2<br />
+ = t2<br />
–2<br />
x2<br />
x2<br />
Substituindo em (I):<br />
(t 2 – 2) – 4t + 5 = 0<br />
t 2 – 4t + 3 = 0<br />
4 t<br />
t = ± 2 = 3<br />
=<br />
2 t = 1<br />
Voltando à mudança variável:<br />
1<br />
1<br />
x + = 3 x + = 1<br />
x<br />
x<br />
x<br />
2– 3x + 1 = 0 x2<br />
– x + 1 = 0<br />
3 ± 5 1<br />
x =<br />
x = ± – 3<br />
não é real<br />
2<br />
2<br />
Daí, teremos:<br />
⎧3–<br />
5 3 + 5 ⎫<br />
S = ⎨ , ⎬<br />
⎩ 2 2 ⎭<br />
Equação irracional é uma equação em que há incógnita em um ou mais radicais. São equações<br />
irracionais:<br />
3<br />
1. x + 2 = 5<br />
2. x + 1 = x – 2<br />
3. 3x<br />
+ 1 + x –1 = 6<br />
As raízes podem ter qualquer índice, mas, no nosso estudo, trataremos apenas das equações<br />
irracionais que apresentarem raízes quadradas. Não existe fórmula para resolver essas equações,<br />
mas temos um processo de resolução prático e seguro que nos conduz a equações cuja resolução<br />
já conhecemos.<br />
Vamos acompanhar o método por meio de um exemplo.<br />
Resolver a equação:<br />
x + 3 + x = 3<br />
PV-13-11<br />
1º passo: Isolamos o radical num dos membros da equação. Se existir mais de um radical, escolher<br />
um deles e isolar.<br />
x + 3 = 3 – x<br />
2º passo: Elevamos ao quadrado os dois membros da equação.<br />
2 2<br />
( x + 3) = ( 3 – x)<br />
x + 3 = 9 – 6x + x<br />
x2<br />
– 7x<br />
+ 6 = 0<br />
2<br />
48
<strong>Matemática</strong> básica<br />
<strong>Matemática</strong><br />
3º passo: Resolvemos a equação.<br />
Se na primeira vez que elevarmos a equação<br />
ao quadrado continuar a existir a raiz quadrada,<br />
ela deve ser isolada e a equação será<br />
novamente elevada ao quadrado tantas vezes<br />
forem necessárias até que não exista mais nenhum<br />
radical:<br />
x 2 – 7x + 6 = 0, que resolvida, fica: x = 1 ou x = 6<br />
4º passo: Dessa maneira, obtemos uma outra<br />
equação que não tem, necessariamente, o<br />
mesmo conjunto verdade da equação proposta.<br />
Quase sempre, a última equação admite<br />
todas as raízes da primeira equação.<br />
Para contornar esse problema, iremos efetuar<br />
uma verificação para eliminar as raízes estranhas<br />
e obter o conjunto solução correto. Essa<br />
verificação consiste em substituir na equação<br />
original os valores de x obtidos.<br />
Observe:<br />
para x = 1: 1 + 3 + 1 = 3<br />
4 + 1 = 3<br />
2 + 1 = 3 ( V)<br />
para x = 6: 6 + 3 + 6 = 3<br />
9 + 6 = 3<br />
3 + 6 = 3<br />
9 = 3 ( F)<br />
Notamos que 1 é solução da equação, mas 6<br />
não é. Assim:<br />
S = {1}<br />
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS<br />
PV-13-11<br />
01. PUC-SP<br />
O conjunto de soluções inteiras da equação<br />
4x<br />
+ 1 = 2x<br />
– 1 é:<br />
a. {2}<br />
b. {0,2}<br />
c. {0}<br />
{ }<br />
{ }<br />
d. 0 , 1 2<br />
e.<br />
1<br />
2<br />
Resolução<br />
4x<br />
+ 1 = 2x<br />
– 1<br />
2 2<br />
4 1 2 1 4 1 4<br />
2<br />
( x + ) = ( x – ) ⇒ x + = x – 4x<br />
+ 1 ⇒<br />
⎧x<br />
= 0 ( não convém)<br />
⇒ x2<br />
– 2x<br />
= 0⎨<br />
⎩x<br />
= 2∴ V = { 2}<br />
Resposta<br />
A<br />
02. FEI-SP<br />
Seja V o conjunto dos números reais que são soluções<br />
da equação irracional 2x<br />
– 7 + x = 1.<br />
Assim:<br />
a. V = {2; 18}<br />
b. V = {2}<br />
c. V = {18}<br />
d. V = ∅<br />
e. V = {–2; –18}<br />
Resolução<br />
2x<br />
– 7 + x = 1<br />
2 2<br />
( ) = ( + + ) ⇒ = + + + +<br />
2x 7 x 1 2x 7 x 2 7 x 1<br />
2<br />
( ) = ( ) 2<br />
2 7 + x = x – 8 ⇒ 2 7 + x x – 8<br />
⎧x<br />
= 2 ( não convém)<br />
⇒ x2 – 20x<br />
+ 18 = 0⎨<br />
⎩x<br />
= 18∴ V = { 18}<br />
Resposta<br />
C<br />
49
<strong>Matemática</strong><br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
CAPÍTULO 07 TEORIA DOS CONJUNTOS<br />
1. Introdução<br />
A teoria dos conjuntos representa instrumento<br />
de grande utilidade nos diversos desenvolvimentos<br />
da <strong>Matemática</strong>, bem como em outros<br />
ramos das ciências físicas e humanas.<br />
Devemos aceitar, inicialmente, a existência de<br />
alguns conceitos primitivos (noções que adotamos<br />
sem definição) e que estabelecem a<br />
linguagem do estudo da teoria dos conjuntos.<br />
Adotaremos a existência de três conceitos primitivos:<br />
elemento, conjunto e perti nência.<br />
Assim, é preciso entender que cada um de<br />
nós é um elemento do conjunto de moradores<br />
desta cidade, ou melhor, cada um de nós é um<br />
elemento que pertence ao conjunto de habitantes<br />
da cidade, mesmo que não tenhamos<br />
definido o que é conjunto, o que é elemento e<br />
o que é pertinência.<br />
2. Notação e representação<br />
A notação dos conjuntos é feita mediante a<br />
utilização de uma letra maiúscula do nosso<br />
alfabeto, e a representação de um conjunto<br />
pode ser feita de diversas maneiras, como veremos<br />
a seguir.<br />
A. Listagem dos elementos<br />
Apresentamos um conjunto por meio da listagem<br />
de seus elementos quando relacionamos<br />
todos os elementos que pertencem ao conjunto<br />
considerado e envolvemos essa lista por um<br />
par de chaves. Os elementos de um conjunto,<br />
quando apresentados na forma de listagem,<br />
devem ser separados por vírgula ou por ponto<br />
e vírgula, caso tenhamos a presença de números<br />
decimais.<br />
Exemplos<br />
a. Seja A o conjunto das cores da bandeira<br />
brasileira, então:<br />
A = {verde, amarelo, azul, branco}<br />
b. Seja B o conjunto das vogais do nosso<br />
alfabeto, então:<br />
B = {a, e, i, o, u}<br />
c. Seja C o conjunto dos algarismos do<br />
sistema decimal de numeração, então:<br />
C = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}<br />
B. Uma propriedade de<br />
seus elementos<br />
Há situações em que podemos fazer a apresentação<br />
do conjunto por meio de uma propriedade<br />
dos elementos do conjunto e que<br />
sirva somente a eles.<br />
A = {x / x possui uma determinada propriedade P}<br />
Exemplos<br />
a. Seja B o conjunto das vogais do nosso<br />
alfabeto, então:<br />
B = {x / x é vogal do nosso alfabeto}<br />
b. Seja C o conjunto dos algarismos do sistema<br />
decimal de numeração, então:<br />
C = {x/x é algarismo do sistema decimal<br />
de numeração}<br />
C. Diagrama de Euler-Venn<br />
A apresentação de um conjunto por meio do<br />
diagrama de Euler-Venn é gráfica e, portanto,<br />
muito prática. Os elementos são representados<br />
por pontos interiores a uma linha fechada<br />
não entrelaçada. Dessa forma, os pontos exteriores<br />
à linha representam elementos que não<br />
pertencem ao conjunto considerado.<br />
Exemplo<br />
B<br />
i<br />
u<br />
a<br />
e<br />
o<br />
3. Relação de pertinência<br />
Quando queremos indicar que um determinado<br />
elemento x faz parte de um conjunto A, dizemos<br />
que o elemento x pertence ao conjunto<br />
A e indicamos:<br />
x ∈ A<br />
em que o símbolo ∈é uma versão da letra grega<br />
epsílon e está consagrado em toda matemática<br />
como símbolo indicativo de pertinência.<br />
Para indicarmos que um elemento x não<br />
pertence ao conjunto A, indicamos:<br />
x ∉A<br />
t<br />
PV-13-11<br />
50
<strong>Matemática</strong> básica<br />
<strong>Matemática</strong><br />
PV-13-11<br />
Exemplo<br />
A = {a; e; i; o; u}<br />
A letra a pertence ao conjunto A: a ∈ A.<br />
A letra c não pertence ao conjunto A: c ∉ A.<br />
4. Relação de inclusão<br />
Dizemos que o conjunto A está contido no<br />
conjunto B se todo elemento que pertencer<br />
a A pertencer também a B. Indicamos que o<br />
conjunto A está contido em B por meio da seguinte<br />
simbologia:<br />
A ⊂ B (lê-se: A contido em B.)<br />
Observação: Há também a notação:<br />
B ⊃ A (lê-se: B contém A.)<br />
O conjunto A não está contido em B quando<br />
existe pelo menos um elemento de A que não<br />
pertence a B. Indicamos que o conjunto A não<br />
está contido em B dessa maneira:<br />
A ⊄ B (lê-se: A não está contido em B)<br />
B<br />
A<br />
B<br />
A<br />
B<br />
Observação: A é subconjunto de A, para todo<br />
conjunto A.<br />
Importante – A relação de pertinência relaciona<br />
um elemento a um conjunto e a relação de<br />
inclusão refere-se sempre a dois conjuntos.<br />
Falso: a ⊂ {a; e; i; o; u}<br />
{a} ∈ {a; e; i; o; u}<br />
Verdadeiro: a ∈ {a; e; i; o; u}<br />
{a} ⊂ {a ; e; i; o; u}<br />
{a} ∈ {{a} ; e; i; o; u}<br />
{a} ⊄ {{a} ; e; i; o; u}<br />
A<br />
B<br />
A<br />
B<br />
B<br />
A<br />
A<br />
Podemos notar que existe uma diferença entre<br />
a e {a}. O primeiro é o elemento a, e o segundo<br />
é o conjunto formado pelo elemento a.<br />
Um conjunto pode ser um elemento de um<br />
outro conjunto. No exemplo {{a} ; e; i; o; u},<br />
um dos elementos é o conjunto {a}.<br />
Uma cidade é um conjunto de pessoas que<br />
representam os moradores da cidade, porém<br />
uma cidade é um elemento do conjunto de<br />
cidades que formam um Estado.<br />
5. Conjuntos especiais<br />
A. Conjunto unitário<br />
Chamamos de conjunto unitário aquele formado<br />
por um só elemento.<br />
Exemplo<br />
Conjunto dos satélites naturais da Terra:<br />
{LUA}<br />
B. Conjunto vazio<br />
Chamamos de conjunto vazio aquele formado<br />
por nenhum elemento. Obtemos um conjunto<br />
vazio considerando um conjunto formado por<br />
elementos que admitem uma propriedade impossível.<br />
O conjunto vazio pode ser representado pela<br />
letra norueguesa ∅ ou pelo símbolo { }.<br />
Não podemos confundir as duas notações representando<br />
o conjunto vazio por {∅}, pois estaríamos<br />
apresentando um conjunto unitário<br />
cujo elemento é ∅.<br />
O conjunto vazio está contido em qualquer<br />
conjunto e, por isso, é considerado subconjunto<br />
de qualquer conjunto, inclusive dele mesmo.<br />
Demonstração<br />
Vamos admitir que o conjunto vazio não esteja<br />
contido num dado conjunto A. Nesse caso,<br />
existe um elemento x que pertence ao conjunto<br />
vazio e que não pertence ao conjunto A, o<br />
que é um absurdo, pois o conjunto vazio não<br />
tem elemento algum. Conclusão: o conjunto<br />
vazio está contido no conjunto A, qualquer<br />
que seja A.<br />
51
<strong>Matemática</strong><br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
6. Conjunto universo<br />
Quando desenvolvemos um determinado assunto<br />
dentro da matemática, precisamos admitir<br />
um conjunto ao qual pertencem os elementos<br />
que desejamos utilizar. Esse conjunto<br />
é chamado de conjunto universo e é representado<br />
pela letra maiúscula U.<br />
Uma determinada equação pode ter diversos<br />
conjuntos solução de acordo com o conjunto<br />
universo que for estabelecido.<br />
Exemplos<br />
a. A equação 2x 3 – 5x 2 – 4x + 3 = 0 apresenta:<br />
1<br />
S =<br />
{<br />
1 3<br />
2<br />
, –<br />
} , se U = <br />
S = {–1, 3} se U = ¢<br />
S = {3} se U = <br />
7. Conjunto de partes<br />
Dado um conjunto A, dizemos que o seu conjunto<br />
de partes, representado por P(A), é o<br />
conjunto formado por todos os subconjuntos<br />
do conjunto A.<br />
A. Determinação do<br />
conjunto de partes<br />
Vamos observar, com o exemplo a seguir, o<br />
procedimento que se deve adotar para a determinação<br />
do conjunto de partes de um dado<br />
conjunto A. Seja o conjunto A = {2, 3, 5}. Para<br />
obtermos o conjunto de partes do conjunto A,<br />
basta escrevermos todos os seus subconjuntos:<br />
1º) Subconjunto vazio: ∅, pois o conjunto<br />
vazio é subconjunto de qualquer conjunto.<br />
2º) Subconjuntos com um elemento: {2},<br />
{3}, {5}.<br />
3º) Subconjuntos com dois elementos: {2, 3},<br />
{2, 5} e {3, 5}.<br />
4º) Subconjuntos com três elementos:<br />
A = {2, 3, 5}, pois todo conjunto é subconjunto<br />
dele mesmo.<br />
Assim, o conjunto das partes do conjunto A<br />
pode ser apresentado da seguinte forma: P(A)<br />
= {∅, {2}, {3}, {5}, {2, 3}, {2, 5}, {3, 5}, {2, 3, 5}}.<br />
B. Número de elementos<br />
do conjunto de partes<br />
Podemos determinar o número de elementos<br />
do conjunto de partes de um conjunto A dado,<br />
ou seja, o número de subconjuntos do referido<br />
conjunto, sem que haja necessidade de escrever<br />
todos os elementos do conjunto P (A).<br />
Para isso, basta partirmos da ideia de que cada<br />
elemento do conjunto A tem duas opções na<br />
formação dos subconjuntos: ou o elemento<br />
pertence ao subconjunto ou ele não pertence<br />
ao subconjunto e, pelo uso do princípio multiplicativo<br />
das regras de contagem, se cada elemento<br />
apresenta duas opções, teremos:<br />
n[P(A)] = 2 n(A)<br />
Observemos o exemplo anterior: o conjunto<br />
A = {2, 3, 5} apresenta três elementos e, portanto,<br />
é de se supor, pelo uso da relação apresentada,<br />
que n [P (A)] = 2 3 = 8, o que de fato<br />
ocorreu.<br />
8. Igualdade de conjuntos<br />
Dois conjuntos são iguais se, e somente se,<br />
eles possuírem os mesmos elementos, em<br />
qualquer ordem e independentemente do número<br />
de vezes que cada elemento se apresenta.<br />
Vejamos os exemplos:<br />
{1, 3, 7} = {1, 1, 1, 3, 7, 7, 7, 7} = {7, 3, 1}<br />
Observação<br />
Se o conjunto A está contido em B (A ⊂ B) e B<br />
está contido em A (B ⊂ A), podemos afirmar<br />
que A = B.<br />
9. Operações com conjuntos<br />
A. União de conjuntos<br />
Dados os conjuntos A e B, dizemos que a união<br />
dos conjuntos A e B, de notação A ∪ B (lê-se: A<br />
união B), é o conjunto formado pelos elementos<br />
que pertencem a A ou B. Podemos representar<br />
a união de dois conjuntos pela seguinte<br />
sentença:<br />
A ∪ B = {x l x ∈ A ou x ∈ B}<br />
PV-13-11<br />
52
<strong>Matemática</strong> básica<br />
<strong>Matemática</strong><br />
Graficamente, temos:<br />
Graficamente, temos:<br />
A<br />
B<br />
A<br />
B<br />
A<br />
B<br />
A<br />
B<br />
A ∪ B<br />
A ∪ B<br />
–<br />
–<br />
A<br />
B<br />
A<br />
B<br />
A ∪ B<br />
B. Intersecção de conjuntos<br />
Dados os conjuntos A e B, dizemos que a<br />
intersecção dos conjuntos A e B, de notação<br />
A ∩ B (lê-se: A intersecção B), é o conjunto formado<br />
pelos elementos que pertencem a A e a<br />
B. Podemos representar a intersecção de dois<br />
conjuntos pela seguinte sentença:<br />
A ∩ B = {x / x ∈A e x ∈ B}<br />
D. Conjunto complementar<br />
Quando dois conjuntos A e B são de tal maneira<br />
que B está contido em A (B ⊂ A), dizemos<br />
que a diferença A – B é o conjunto complementar<br />
de B em relação a A, cuja representação<br />
podemos ver a seguir:<br />
B<br />
C A = A – B<br />
Graficamente, temos:<br />
–<br />
Graficamente, temos:<br />
A<br />
B<br />
B<br />
A<br />
A<br />
B<br />
A<br />
B<br />
Exemplo<br />
PV-13-11<br />
A<br />
B<br />
∅<br />
Dados A = {0, 1, 3, 4}, B = {2, 3, 4, 5}, C = {4, 5}<br />
e D = {5, 6, 7}, calcule:<br />
a. (A ∪ C) ∩ B<br />
b. (B ∩ C) ∪ D<br />
c. (B – A) ∩ C<br />
d. C C B<br />
U (A ∩ B)<br />
Resolução<br />
C. Diferença de conjuntos<br />
Dados os conjuntos A e B, dizemos que a diferença<br />
dos conjuntos A e B, nessa ordem e com<br />
notação A – B (lê-se: A menos B), é o conjunto<br />
formado pelos elementos que pertencem a A<br />
e não pertencem a B. Podemos representar a<br />
diferença de dois conjuntos por meio da seguinte<br />
sentença:<br />
A – B = {x l x ∈ A e x ∉ B}<br />
a. (A ∪C) B = {0, 1, 3, 4, 5} {2, 3, 4, 5} = {3, 4, 5}<br />
b. (B C) D = {4, 5} {5, 6, 7} = {4, 5, 6, 7}<br />
c. (B – A) C = {2, 5} {4, 5} = {5}<br />
d. (A B) = {2, 3} {3, 4}<br />
C<br />
B<br />
= {2, 3, 4}<br />
53
<strong>Matemática</strong><br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS<br />
01.<br />
De acordo com a figura, classifique com V ou F<br />
cada uma das afirmações.<br />
C<br />
a. A ∈ r<br />
b. A ⊂ r<br />
c. {A} ⊂ r<br />
<br />
d. AB ∈ r<br />
<br />
e. AB ⊂ r<br />
<br />
<br />
f. DE ⊂ AE<br />
g. A ∈ AC<br />
h. A ⊂ AC<br />
A<br />
Resolução<br />
a. V, pois A é ponto de r.<br />
b. F, pois a relação ⊂ só é usada entre subconjunto<br />
e conjunto, e não entre elemento e<br />
conjunto.<br />
c. V, pois o ponto A é elemento da reta r.<br />
<br />
d. F, pois AB não é elemento de r, mas sim<br />
subconjunto de r.<br />
<br />
e. V, pois todo ponto da semirreta AB é elemento<br />
de r.<br />
<br />
f. V, pois todo ponto DE também é ponto de<br />
AE . Logo, a relação ⊂ está correta.<br />
<br />
g. V, pois A é o ponto AC .<br />
h. F, pois a relação ⊂ só é usada entre subconjunto<br />
e conjunto, e não entre elemento e<br />
conjunto.<br />
02. Vunesp<br />
Suponhamos que:<br />
A ∪ B = {a, b, c, d, e, f, g, h}<br />
A ∩ B = {d, e}<br />
A – B = {a, b, c}<br />
D<br />
B<br />
E<br />
r<br />
s<br />
Então:<br />
a. B = {f, g, h}<br />
b. B = {d, e, f, g, h}<br />
c. B = {a, b, c, d, e}<br />
d. B = {d, e}<br />
e. B = ∅<br />
Resolução<br />
A<br />
b<br />
B = {d, e, f, g, h}<br />
03. UFC-CE<br />
a<br />
c<br />
d<br />
e<br />
Se um conjunto A possui n elementos, então<br />
o conjunto P(A), das partes de A, possui 2 n<br />
elementos. Qual é o número de elementos do<br />
conjunto das partes de P(A)?<br />
a. 2 n<br />
b. 4 n<br />
c. 2 2n<br />
d. 8 n<br />
e. 16 n<br />
Resolução<br />
n = 1 P(A) = 2 1 = 2<br />
nº de elementos do conjunto das partes de<br />
P(A) = 22 1 = 4<br />
n = 2 P(A) = 2 2 = 4<br />
nº de elementos do conjunto das partes de<br />
P(A) = 22 2 = 16<br />
.<br />
.<br />
.<br />
n = n P(A) = 2 n<br />
nº de elementos do conjunto das partes de<br />
P(A) = 2 2n<br />
Resposta<br />
C<br />
f<br />
h<br />
g<br />
B<br />
PV-13-11<br />
54
<strong>Matemática</strong> básica<br />
<strong>Matemática</strong><br />
10. Número de elementos da união<br />
e da intersecção de conjuntos<br />
Dados dois conjuntos, A e B, como vemos na<br />
figura abaixo, podemos estabelecer uma relação<br />
entre os respectivos números de elementos.<br />
A<br />
A<br />
B<br />
B<br />
Observações<br />
1ª) Se os conjuntos A e B forem disjuntos<br />
ou mesmo se um deles estiver contido<br />
no outro, ainda assim a relação dada<br />
será verdadeira.<br />
2ª) Podemos ampliar a relação do número<br />
de elementos para três ou mais conjuntos<br />
com a mesma eficiência.<br />
Observe o diagrama e comprove.<br />
A<br />
B<br />
A B C<br />
A<br />
B<br />
n (A ∪ B) = n (A) + n(B) – n (A ∩ B)<br />
Note que ao subtrairmos os elementos comuns<br />
(n (A ∩ B)), evitamos que eles sejam<br />
contados duas vezes.<br />
A C B C<br />
C<br />
n (A ∪ B ∪ C) = n (A) + n (B) + n (C) – n (A ∩ B) –<br />
– n (A ∩ C) – n (B ∩ C) + n (A ∩ B ∩ C)<br />
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS<br />
PV-13-11<br />
01.<br />
A e B são dois conjuntos tais que 13 elementos<br />
pertencem a A e não pertencem a B; 13 elementos<br />
pertencem a B e não pertencem a A e<br />
39 elementos pertencem a A ou B. O número<br />
de elementos que pertencem a a e a B é:<br />
a. 0<br />
b. 13<br />
c. 39<br />
d. 26<br />
e. 23<br />
Resolução<br />
Fazendo um esquema:<br />
A<br />
B<br />
13 x 13<br />
n (A) = 13 + x n (A ∪ B) = n (A) + n (B) – n (A ∩ B)<br />
n (B) = 13 + x 39 = 13 + x + 13 + x – x<br />
n (A ∪ B) = 39 39 = 26 + x<br />
x = 39 – 26<br />
x = 13<br />
Resposta<br />
B<br />
02. FVG-SP<br />
Uma empresa entrevistou 300 de seus funcionários<br />
a respeito de três embalagens, A, B e<br />
C, para o lançamento de um novo produto. O<br />
resultado foi o seguinte: 160 indicaram a embalagem<br />
A; 120 indicaram a embalagem B; 90<br />
indicaram a embalagem C; 30 indicaram as<br />
embalagens A e B; 40 indicaram as embalagens<br />
A e C; 50 indicaram as embalagens B e C;<br />
e 10 indicaram as 3 embalagens.<br />
Pergunta-se:<br />
a. quantas pessoas indicaram apenas a<br />
embalagem A?<br />
b. quantas pessoas indicaram as embalagens<br />
A ou B?<br />
c. quantas não indicaram a embalagem C?<br />
d. quantas não tinham preferência por<br />
nenhuma das três embalagens?<br />
Resolução<br />
Usaremos os diagramas para resolver.<br />
Vamos começar por A ∩ B ∩ C, que tem 10<br />
elementos.<br />
55
<strong>Matemática</strong><br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
A<br />
B<br />
Da mesma forma, completamos os conjuntos<br />
A, B e C; veja que 40 pessoas não têm preferência<br />
alguma.<br />
10<br />
A<br />
B<br />
U<br />
C<br />
Para n (A ∩ B) e já colocamos 10, restam 20<br />
elementos para completar a região A ∩ B; para<br />
completar (A ∩ C), faltam 30 e, para completar<br />
(B ∩ C), faltam 40.<br />
A<br />
20<br />
C<br />
B<br />
10<br />
30 40<br />
100 20 50<br />
10<br />
30 40<br />
10<br />
C<br />
Agora, consultando o diagrama final, podemos<br />
responder às questões.<br />
a. 100 pessoas indicaram apenas a embalagem<br />
A;<br />
b. 100 + 30 + 10 + 20 + 50 + 40 = 250 indicaram<br />
as embalagens A ou B;<br />
c. 100 + 20 + 50 + 40 = 210 não indicaram a<br />
embalagem C;<br />
d. 40 pessoas não tinham preferência por<br />
nenhuma embalagem.<br />
40<br />
11. Conjuntos numéricos<br />
• Conjunto dos números naturais:<br />
= {0, 1, 2, 3, ...}<br />
• Conjunto dos números inteiros:<br />
¢ = {..., –3, –2, –1, 0, 1, 2, 3, ...}<br />
• Conjunto dos números inteiros não negativos<br />
¢ + = {0, 1, 2, 3, ...} = <br />
Vamos convencionar que qualquer conjunto numérico que, em sua representação, tiver acrescentado<br />
o símbolo * (asterisco) ficará sem o elemento 0 (zero). Assim:<br />
PV-13-11<br />
* = {1, 2, 3, 4, ...}<br />
¢* = {..., –3, –2, –1, 1, 2, 3, ...}<br />
• Conjunto dos números racionais: <br />
⎧<br />
p<br />
⎫<br />
Q = ⎨<br />
x x<br />
=<br />
, onde<br />
p<br />
∈<br />
Z e<br />
q<br />
∈<br />
Z<br />
*<br />
⎬<br />
⎩ q<br />
⎭<br />
56
<strong>Matemática</strong> básica<br />
<strong>Matemática</strong><br />
PV-13-11<br />
Com relação aos números racionais, eles podem<br />
ser encontrados de três maneiras: número<br />
inteiro ou número decimal exato ou número<br />
decimal periódico (dízimas periódicas).<br />
Os números que não podem ser colocados na<br />
forma de fração com numerador inteiro e denominador<br />
inteiro não nulo são chamados de<br />
números irracionais.<br />
5<br />
Exemplos: 2, p,<br />
7<br />
• Conjunto dos números reais: <br />
= {x / x é racional ou x é irracional}<br />
Os números reais podem ser associados<br />
biunivoca men te com cada ponto de uma reta,<br />
estabelecendo o que nós chamaremos de reta<br />
real ou eixo real.<br />
–4 –3 –2 –1 0 1 2 3 4<br />
Origem<br />
A partir dessa representação gráfica, iremos<br />
observar algumas propriedades importantes<br />
dos números reais.<br />
O eixo real apresenta uma ordenação dos números<br />
de tal maneira que qualquer número colocado à<br />
direita de um outro será maior que este outro.<br />
a<br />
b > a<br />
Numa comparação entre números reais representados<br />
no eixo real, podemos estabelecer<br />
subconjuntos de extrema importância e que<br />
serão chamados de intervalos reais, cuja<br />
representação vamos estudar a seguir:<br />
a<br />
a<br />
a<br />
a<br />
b<br />
b<br />
b<br />
b<br />
x<br />
x<br />
x<br />
a < x < b ] a, b [ ( a,b )<br />
a ≤ x ≤ b [ a, b ] [ a, b ]<br />
a < x ≤ b ] a, b ] ( a, b ]<br />
x x > a ] a, +∞ [ ( a, + ∞ )<br />
x<br />
x ≤ b ] –∞, b ] ( – ∞, b ]<br />
Podemos “explicar” o aparecimento dos conjuntos<br />
numéricos através da necessidade que<br />
a <strong>Matemática</strong> manifestava em apresentar<br />
b<br />
resultados que os conjuntos numéricos existentes<br />
até então não forneciam. A partir dos<br />
conjuntos dos números naturais, operações<br />
como, por exemplo, a subtração 5 – 8 só puderam<br />
apresentar um resultado com o aparecimento<br />
do conjunto dos números inteiros. A<br />
divisão de número 8 por 3 só pode apresentar<br />
resultado dentro do conjunto dos números racionais.<br />
O cálculo da raiz quadrada do número<br />
17, por exemplo, é um resultado possível<br />
somente dentro do conjunto dos números<br />
irracionais. Pela reunião do conjunto dos números<br />
racionais com os números irracionais,<br />
obtivemos o conjunto dos números reais. Por<br />
mais amplo que possa parecer o conjunto dos<br />
números reais, não foi suficiente para cumprir<br />
todas as exigências quanto a esgotar as necessidades<br />
de resultados possíveis dentro da<br />
<strong>Matemática</strong>. Algumas operações matemáticas<br />
só puderam apresentar resultados dentro do<br />
conjunto dos números complexos.<br />
Irracionais<br />
12. Operações com intervalos<br />
Vejamos com exemplos:<br />
1º) Dados A = [0, 3] e B = [1, 5[, calcule:<br />
a. A ∪ B<br />
b. A ∩ B<br />
c. B – A<br />
Resolução<br />
0 1 3 5<br />
A ∪ B = [0, 5[ = {x ∈ l 0 ≤ x < 5}<br />
A ∩ B = [1, 3] = {x ∈ l 1 ≤ x ≤ 3}<br />
B – A = [0,1 [ = {x ∈ l 0 ≤ x < 1}<br />
A<br />
B<br />
A<br />
A<br />
B<br />
B<br />
A – B<br />
57
<strong>Matemática</strong><br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS<br />
01. Unisinos-RS<br />
Chama-se conjunto dos números racionais o<br />
conjunto:<br />
a. { x x ∈<br />
}<br />
a<br />
b. { b a ∈ , b ∈ <br />
}<br />
e b ≠ 0<br />
a<br />
c. { b a ∈ ,<br />
}<br />
b ∈ <br />
{ }<br />
d. x ∈ R x = a, a ∈<br />
a<br />
e. { b a ∈ , b ∈ <br />
}<br />
e b ≠ 0<br />
Resolução<br />
Número racional é aquele que pode ser expresso<br />
na forma de uma fração com numerador<br />
inteiro e denominador inteiro e diferente<br />
de zero, como na forma descrita na alternativa B.<br />
Resposta<br />
B<br />
02. PUC-MG<br />
Quatro intervalos reais, A, B, C e D, são tais<br />
que:<br />
x ∈A ⇔ −10 ≤ x ≤ 10<br />
x ∈B ⇔ 0 < x ≤ 5<br />
x ∈C ⇔ −3 ≤ x < 2<br />
D = B − C<br />
Sendo D o complementar de D em relação ao<br />
conjunto A, então:<br />
a. x ∈D ⇔ −10 ≤ x < 2 ou 2 < x ≤ 10<br />
b. x ∈D ⇔ −10 ≤ x < − 3 ou 5 < x ≤ 10<br />
c. x ∈D ⇔ −10 ≤ x ≤ 0 ou 2 < x ≤ 10<br />
d. x ∈D ⇔ −10 ≤ x ≤ 2 ou 2 ≤ x ≤ 10<br />
e. x ∈D ⇔ −10 ≤ x < 2 ou 5 < x ≤ 10<br />
Resolução<br />
0<br />
5<br />
B:<br />
–3<br />
C:<br />
2<br />
2 5<br />
B – C = D :<br />
D = C<br />
D= A − D<br />
A<br />
–10<br />
B:<br />
D:<br />
2 5<br />
10<br />
–10 2 5 10<br />
D:<br />
{ < < ≤ }<br />
D = x ∈R − 10 ≤ x 2 ou 5 x 10<br />
Resposta<br />
E<br />
PV-13-11<br />
58
Exercícios Propostos
<strong>Matemática</strong> básica<br />
<strong>Matemática</strong><br />
Capítulo 01<br />
PV-13-14<br />
01.<br />
Calcule:<br />
02.<br />
a. 2 3 f. (– 2) 4<br />
b. 3 5 g. – 2 4<br />
c. 0 6 h. (– 1) 41<br />
d. 1 n , n ∈ i. (– 6) 1<br />
e. 2 4 j. 23 0<br />
Se (x –1 + y –1 ) –1 = 2, então y é igual a:<br />
a.<br />
x<br />
1 - 2x<br />
b. - -<br />
x<br />
1 2x<br />
c.<br />
2x<br />
x - 2<br />
d. x - 2<br />
2x<br />
e.<br />
x<br />
1+ x<br />
03. UEL-PR<br />
Simplificando-se a expressão:<br />
3−n 2−n 1−n<br />
3 + 3 ⋅ 3 − 9 ⋅ 3<br />
a. 1 6<br />
9 ⋅ 3<br />
b. 1 3<br />
2−n<br />
c. 6 · 3 n – 1<br />
d. 1 – 3 1 – n<br />
e. –3 n + 1<br />
para n ∈ , obtém-se:<br />
04. Mackenzie-SP<br />
O número de algarismos do produto 5 15 · 4 6 é:<br />
a. 21<br />
b. 15<br />
c. 18<br />
d. 17<br />
e. 23<br />
05. Mackenzie-SP<br />
98 50 34<br />
A fração 2 + 4 − 8<br />
2 − 32 + 2<br />
a. 1<br />
b. - 11 6<br />
c. 2<br />
d. - 5 2<br />
e. 7 4<br />
99 20 101<br />
é igual a:<br />
06. Vunesp<br />
Considere as sequências (a n ) e (b n ) definidas<br />
por a n + 1 = 2 n e b n + 1 = 3 n , n ≠ 0. Então, o valor<br />
de a 11 · b 6 é:<br />
a. 2 11 · 3 6<br />
b. (12) 5<br />
c. 5 15<br />
d. 6 15<br />
e. 6 30<br />
07. UFRN<br />
A acidez de uma solução depende da sua concentração<br />
de íons hidrogênio [H + ]. Tal acidez<br />
é medida por uma grandeza denominada pH,<br />
expressa em escala logarítmica de base 10 –1 .<br />
Assim, quando dizemos que o pH de uma solução<br />
é x, isso significa que a concentração de<br />
íons hidrogênio é 10 –x mol/L. O pH do café é 5<br />
e o do leite de magnésia é 10.<br />
Podemos dizer que o café, em relação ao leite<br />
de magnésia, apresenta uma concentração<br />
de íons hidrogênio:<br />
a. 100 vezes maior.<br />
b. 1.000 vezes maior.<br />
c. 10.000 vezes maior.<br />
d. 100.000 vezes maior.<br />
08. ENEM<br />
Dados divulgados pelo Instituto Nacional de<br />
Pesquisas Espaciais mostraram o processo de<br />
devastação sofrido pela Região Amazônica<br />
61
<strong>Matemática</strong><br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
entre agosto de 1999 e agosto de 2000. Analisando<br />
fotos de satélites, os especialistas concluíram<br />
que, nesse período, sumiu do mapa<br />
um total de 20.000 quilômetros quadrados<br />
de floresta. Um órgão de imprensa noticiou o<br />
fato com o seguinte texto:<br />
O assustador ritmo de destruição é de um<br />
campo de futebol a cada oito segundos.<br />
Considerando que um ano tem aproximadamente<br />
32 · 10 6 s (trinta e dois milhões<br />
de segundos) e que a medida da área<br />
oficial de um campo de futebol é aproximadamente<br />
10 –2 km 2 (um centésimo de<br />
quilômetro quadrado), as informações<br />
apresentadas nessa notícia permitem concluir<br />
que tal ritmo de desmatamento, em<br />
um ano, implica a destruição de uma área<br />
de:<br />
a. 10.000 km 2 , e a comparação dá a ideia<br />
de que a devastação não é tão grave<br />
quanto o dado numérico nos indica.<br />
b. 10.000 km 2 , e a comparação dá a ideia<br />
de que a devastação é mais grave do<br />
que o dado numérico nos indica.<br />
c. 20.000 km 2 , e a comparação retrata<br />
exatamente o ritmo da destruição.<br />
d. 40.000 km 2 , e o autor da notícia exagerou<br />
na comparação, dando a falsa impressão<br />
de gravidade a um fenômeno<br />
natural.<br />
e. 40.000 km 2 e, ao chamar a atenção<br />
para um fato realmente grave, o autor<br />
da notícia exagerou na comparação.<br />
09.<br />
Dê o valor de:<br />
a. 121<br />
b.<br />
c.<br />
d.<br />
e.<br />
3<br />
4<br />
3<br />
1<br />
8<br />
625<br />
-27<br />
0<br />
10. ESA-RJ<br />
Simplificando 2 8 − 4 18 + 32 , obtemos:<br />
a. + 2<br />
b. - 8<br />
c. + 8<br />
d. -4 2<br />
e. -2 2<br />
⎞<br />
⎟ ,encontrare-<br />
⎠<br />
11. EFOA-MG<br />
⎛<br />
Calculando ⎜a ·<br />
mos: ⎝<br />
a a a<br />
12.<br />
a. 1<br />
6<br />
a<br />
b. 4 · a –1<br />
c. a –1<br />
8<br />
d. a<br />
e. a -1<br />
−1 −1 −1<br />
Forme uma sucessão decrescente com os números<br />
reais , e 2.<br />
13.<br />
Calcule:<br />
3 4<br />
a. 2 · 3<br />
3<br />
b. 16<br />
4 32<br />
14. CPCAR<br />
A diferença 8 0,666... – 9 0,5 é igual a:<br />
a. –2<br />
b. 2 –3<br />
c. –2 2<br />
d. 1<br />
15. UPF-RS<br />
Sendo<br />
, então A –1 vale:<br />
PV-13-14<br />
f.<br />
g.<br />
h.<br />
2,<br />
25<br />
0,<br />
04<br />
3<br />
0,<br />
008<br />
a. 4 d. 1 8<br />
b. 8 e. 14<br />
c. 1 4<br />
62
<strong>Matemática</strong> básica<br />
<strong>Matemática</strong><br />
16. Fuvest-SP<br />
3<br />
2 + 2<br />
10<br />
28 30<br />
8<br />
a. 2 5<br />
2<br />
b. 2 6<br />
c. 2 8<br />
=<br />
d. 2 9<br />
17. Fuvest-SP<br />
a. Qual a metade de 2 22 ?<br />
b. Calcule 8 2 3 + 90,5 .<br />
18. CPCAR<br />
1<br />
3<br />
58<br />
⎛<br />
e. 2 ⎞<br />
⎜ ⎟<br />
⎝ 10 ⎠<br />
Ao se resolver a expressão numérica:<br />
⎡<br />
−6<br />
( 25 · 10 ) · 0,<br />
000075 ⎤ ⎡ 3<br />
5 1,<br />
5 ⎤<br />
3<br />
0<br />
⎢<br />
⎥ : ⎢ · ( 0, 0010)<br />
4 ⎥ − ,<br />
⎣⎢<br />
10<br />
⎦⎥<br />
⎣ 10 ⎦<br />
o valor encontrado é:<br />
3<br />
a. 2<br />
c. 423.000<br />
d. 439.000<br />
e. 441.000<br />
21.<br />
Racionalize os denominadores e simplifique,<br />
se possível, as frações.<br />
a.<br />
b.<br />
c.<br />
22. UEPB<br />
1<br />
3<br />
10<br />
5<br />
7<br />
8<br />
d.<br />
e.<br />
3<br />
5<br />
5<br />
2 + 1<br />
2 − 1<br />
Calculando o valor de 9 –0,333 ..., obtemos:<br />
a.<br />
b.<br />
PV-13-14<br />
3<br />
b. 3<br />
c. 1<br />
d. 0,1<br />
19. Unesp<br />
Uma fórmula matemática para se calcular aproximadamente<br />
a área, em metros quadrados, da<br />
superfície corporal de uma pessoa, é dada por:<br />
11 2<br />
3<br />
S(p) = · p , em que p é a massa da pessoa<br />
100<br />
em quilogramas.<br />
Considere uma criança de 8 kg. Determine:<br />
a. a área da superfície corporal da criança;<br />
b. a massa que a criança terá quando a<br />
área de sua superfície corporal duplicar.<br />
(Use a aproximação 2 = 1,4.)<br />
20. Uneb-BA<br />
A expressão P(t) = k · 2 0,05t fornece o número P<br />
de milhares de habitantes de uma cidade, em<br />
função do tempo t em anos. Se em 1990 essa<br />
cidade tinha 300.000 habitantes, quantos habitantes,<br />
aproximadamente, espera-se que ela<br />
tenha no ano de 2000?<br />
a. 325.000<br />
b. 401.000<br />
c.<br />
d.<br />
e.<br />
23. Fuvest-SP<br />
O valor da expressão é:<br />
a. 2<br />
1<br />
b.<br />
2<br />
c. 2<br />
d. 1 2<br />
e. 2 + 1<br />
24. Fuvest-SP<br />
2 2<br />
-<br />
5 - 3 3 é igual a:<br />
2<br />
a. 5 +<br />
3<br />
3 + 4<br />
b. 5 + 3 - 3 2<br />
c. 5 - 3 - 3 2<br />
d. 5 + 3 - 3 4<br />
e. 5 - 3 - 3 4<br />
63
<strong>Matemática</strong><br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
25. ESPM-SP<br />
O valor da expressão 2 − 1 2 1<br />
2 + 1<br />
− + é igual a:<br />
2 − 1<br />
a. 2 2<br />
b. - 2 2<br />
c. 0<br />
d. 4 2<br />
e. - 4 2<br />
26. Uespi<br />
A expressão 7 + 1 7 1<br />
7 − 1<br />
+ − , na forma racionalizada,<br />
é igual<br />
7 + 1<br />
a:<br />
27.<br />
a. 8 3<br />
b. 8 5<br />
c. 1<br />
d. 8 7<br />
e. 8 11<br />
a. Racionalize os denominadores das frações:<br />
29. UFV-MG<br />
7<br />
A expressão<br />
, em que a é um número<br />
positivo, equivale a:<br />
7 + a − a<br />
a. 7<br />
b. 7 + a + a<br />
c. 7<br />
7<br />
d.<br />
7<br />
e. 1<br />
30. FGV-SP<br />
A expressão 3 5 − 2 13 é igual a:<br />
7 5 + 3 13<br />
a. - 1<br />
15<br />
b.<br />
c.<br />
5 65 - 2 13<br />
3<br />
183 - 23 65<br />
128<br />
d. - 7<br />
128<br />
e. 1<br />
31. Inatel-MG<br />
A expressão<br />
30<br />
5 - 3 - 2<br />
é equivalente a:<br />
a.<br />
5 + 10 + 15<br />
2<br />
N<br />
b. - 5 - 10 - 15<br />
2<br />
b. Calcule o valor de:<br />
c. 5 + 25 −<br />
2<br />
28. Cesgranrio-RJ<br />
Sendo x > 0, com denominador racionalizado,<br />
a razão<br />
a. 2x + 1<br />
1<br />
b.<br />
2<br />
x + x<br />
x<br />
c.<br />
2x<br />
+ 1<br />
torna-se:<br />
x<br />
d.<br />
2x<br />
+ 1<br />
2<br />
e. x + x − x<br />
d. 10 + 5<br />
2<br />
e. 10 + 6<br />
3<br />
32. Unifor-CE<br />
Simplificando-se ,<br />
obtém-se:<br />
a. d.<br />
b. e. 6<br />
c.<br />
PV-13-14<br />
64
<strong>Matemática</strong> básica<br />
<strong>Matemática</strong><br />
33. UFC<br />
Seja A =<br />
igual a:<br />
a. –2 2<br />
b. 3 2<br />
c. –2 3<br />
d. 3 3<br />
e. 2 3<br />
1<br />
e B =<br />
3 + 2<br />
1<br />
, então, A + B é<br />
3 − 2<br />
34. UFMG-modificado<br />
A expressão a − 1<br />
a − 1<br />
9 3 2<br />
2<br />
· ( ) ⎛ 1⎞<br />
: −<br />
2<br />
− a ⎝<br />
⎜<br />
a⎠<br />
⎟ , com a ≠ 0, é<br />
equivalente a:<br />
a. 9<br />
-a 5<br />
b. 9<br />
a 5<br />
c. 9<br />
-a 7<br />
37. UNB-DF<br />
1<br />
1 5 + 8<br />
Se P = , Q = , R = ,<br />
7 − 5 8 − 5 3<br />
então:<br />
a. P < Q < R<br />
b. P < Q, Q < R<br />
c. P > Q > R<br />
d. P > Q = R<br />
e. Q > P = R<br />
38. CPCAR<br />
O inverso de<br />
igual a:<br />
a.<br />
b.<br />
6<br />
3<br />
xy<br />
y<br />
5<br />
2<br />
x y<br />
x<br />
x x<br />
3 , com x > 0 e y > 0, é<br />
y y<br />
c.<br />
6<br />
yx<br />
x<br />
5<br />
2<br />
3<br />
d. xy<br />
y<br />
PV-13-14<br />
d. 9<br />
a 7<br />
9<br />
e. - a a<br />
35. Mackenzie-SP<br />
1<br />
A expressão −<br />
1 − 2<br />
a. 2<br />
b. –2<br />
c. 2<br />
2<br />
d. 2( 2 + 1)<br />
e. –2 2<br />
1<br />
é igual a:<br />
2 + 1<br />
36. PUC-MG<br />
2<br />
Se x =<br />
3 +2 2 e y = 56<br />
, então x + y é igual<br />
a:<br />
4 - 2<br />
a. 22<br />
b. 22 2<br />
c. 8 2<br />
d. 22 + 8 2<br />
e. 160 + 4 2<br />
39. Fuvest-SP<br />
Qual é o valor da expressão 3 + 1 +<br />
3 − 1<br />
a. 3<br />
b. 4<br />
c. 3<br />
d. 2<br />
e. 2<br />
3 − 1<br />
3 + 1<br />
?<br />
40. Unifesp<br />
Se 0 < a < b, racionalizando o denominador,<br />
tem-se que:<br />
1 b − a<br />
=<br />
a + b b − a<br />
Assim, o valor da soma:<br />
1<br />
1 + 2 + 1<br />
2 + 3 + 1<br />
3 + 4 + ... + 1<br />
999 + 1.000 é:<br />
a. 10 10 -1<br />
b. 10 10<br />
c. 99<br />
d. 100<br />
e. 101<br />
65
<strong>Matemática</strong><br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
Capítulo 02<br />
41.<br />
Desenvolva os produtos notáveis:<br />
a. (2x + 3y) 2<br />
b. (5x – 2y) 2<br />
c. (3a 2 – b) 2<br />
42.<br />
Desenvolva os produtos notáveis:<br />
a. (x - 2y)(x + 2y)<br />
b. (a 3 - 2b)(a 3 + 2b)<br />
c. (2xy + z 2 )(2xy - z 2 )<br />
43.<br />
Desenvolva os produtos notáveis:<br />
a. (x + 2y) 3<br />
b. (2x – y) 3<br />
c. (2x – 2y) 3<br />
44.<br />
Desenvolva os produtos notáveis:<br />
⎛ 1 ⎞⎛<br />
1 ⎞<br />
a. ⎜ x + x<br />
⎝ x<br />
⎟⎜<br />
−<br />
⎠⎝<br />
x<br />
⎟<br />
⎠<br />
⎛ x y ⎞⎛<br />
x y ⎞<br />
b. ⎜ + ⎟⎜<br />
− ⎟<br />
⎝ y x ⎠⎝<br />
y x ⎠<br />
45. ETF-RJ<br />
Qual a expressão que deve ser somada a<br />
x 2 – 6x + 5 para que resulte o quadrado de (x – 3)?<br />
a. 3x<br />
b. 4x<br />
c. 3<br />
d. 4<br />
e. 3x + 4x<br />
46.<br />
Sendo x + y = 4 e x · y = 5, então x 2 + y 2 é igual a:<br />
a. 6<br />
b. 4<br />
c. – 6<br />
d. 10<br />
e. – 1<br />
47.<br />
Sendo x 2 + y 2 = 65 e x · y = 28, então x + y é<br />
igual a:<br />
a. ± 5<br />
b. ± 7<br />
c. ± 9<br />
d. ± 11<br />
e. ± 13<br />
48. ESPM-SP<br />
A expressão (a + b + c) 2 é igual a:<br />
a. a 2 + 2ab + b 2 + c 2<br />
b. a 2 + b 2 + c 2 + 2ab + 2ac + 2bc<br />
c. a 2 + b 2 + c 2 + 2abc<br />
d. a 2 + b 2 + c 2 + 4abc<br />
e. a 2 + 2ab + b 2 + 2bc + c 2<br />
49. Ibmec-SP<br />
A diferença entre o quadrado da soma e o<br />
quadrado da diferença de dois números reais<br />
é igual:<br />
a. à diferença dos quadrados dos dois números.<br />
b. à soma dos quadrados dos dois números.<br />
c. à diferença dos dois números.<br />
d. ao dobro do produto dos números.<br />
e. ao quádruplo do produto dos números.<br />
50. FCC-SP<br />
A expressão que deve ser somada a<br />
a 2 + 6a 2 b 2 – 12a 2 b para que resulte o quadrado<br />
de 2a – 3ab é:<br />
a. 3a 2 + 3a 2 b 2<br />
b. a 2 – 9a 2 b 2 + 12a 2 b<br />
c. – 3a 2 – 3a 2 b 2<br />
d. 3a 2 + 3a 2 b 2 + 24a 2 b<br />
e. 3a 2 – 3a 2 b 2 + 24a 2 b<br />
51. 1<br />
Sendo x + = t , obter em função de t o valor<br />
de: x<br />
2 1<br />
a. x +<br />
2<br />
x<br />
3 3<br />
b. x + x<br />
−<br />
c. x 3 + x – 3<br />
PV-13-14<br />
66
<strong>Matemática</strong> básica<br />
<strong>Matemática</strong><br />
PV-13-14<br />
52.<br />
( x + y) 2 − ( x − y)<br />
2<br />
Sendo E =<br />
, calcule o valor da<br />
( 2xy)<br />
2<br />
expressão E + 1, sabendo que x – 1 · y – 1 é 2.<br />
53.<br />
2 2<br />
⎛ 1 ⎞<br />
Sendo A = ⎜x+<br />
e B x<br />
⎝ ⎠<br />
⎟ = ⎛<br />
⎜<br />
⎝<br />
− 1 ⎞<br />
⎟ , calcule<br />
2<br />
x ⎠<br />
(A + B) 2 .<br />
54. ESPM<br />
Sabendo-se que x + y –1 = 7 e que x = 4y, o valor<br />
da expressão x 2 + y – 2 é igual a:<br />
a. 49<br />
b. 47<br />
c. 45<br />
d. 43<br />
e. 41<br />
55. Fuvest-SP<br />
Se x + 1 = b calcule x +<br />
1 2<br />
, em função de b.<br />
2<br />
x<br />
x<br />
56. FATEC-SP<br />
Efetuando-se (579.865) 2 – (579.863) 2 , obtêm-se:<br />
a. 4<br />
b. 2.319.456<br />
c. 2.319.448<br />
d. 2.086.246<br />
e. 1.159.728<br />
57.<br />
Num paralelepípedo retângulo de dimensões<br />
a, b e c, sabe-se que a área total S e a diagonal<br />
d são dadas pelas fórmulas:<br />
S = 2ab + 2ac + 2bc<br />
2 2 2<br />
d = a + b + c<br />
Dado um paralelepípedo retângulo com S = 108<br />
e d = 6, obtenha a + b + c.<br />
58. Fuvest-SP<br />
A diferença entre o cubo da soma de dois números<br />
inteiros e a soma de seus cubos pode<br />
ser:<br />
a. 4<br />
b. 5<br />
c. 6<br />
d. 7<br />
e. 8<br />
59. UFPR<br />
Se 2 x + 2 –x = 3, o valor de 8 x + 8 –x é:<br />
a. 12<br />
b. 18<br />
c. 21<br />
d. 24<br />
e. 28<br />
60.<br />
Sendo E 2 = 1 + 1.155 · 1.157 com E > 0, então:<br />
a. E = 26<br />
b. E = 28<br />
c. E = 32<br />
d. E = 34<br />
e. E = 36<br />
67
<strong>Matemática</strong><br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
Capítulo 03<br />
61.<br />
Simplificar a expressão x 2 xy y 2<br />
+ 2 +<br />
, supon-<br />
2 2<br />
x − y<br />
do seu denominador diferente de zero.<br />
62.<br />
Resolva os itens a seguir:<br />
a. Fatorar: 25x 2 + 70x + 49<br />
b. Fatorar: x 2 – 2x + 1<br />
c. Fatorar: a 3 – 10a 2 + 25a<br />
d. Calcular: 2.499 2<br />
63. FEBA<br />
Sabe-se que a + b = ab = 10. Então, o valor de<br />
a b<br />
+ é:<br />
b a<br />
a. 2<br />
b. 4<br />
c. 8<br />
d. 16<br />
e. 20<br />
64. Fameca-SP<br />
Dado que x = a + x –1 , a expressão x 2 + x –2 é igual<br />
a:<br />
a. a 2 + 2<br />
b. 2a + 1<br />
c. a 2 + 1<br />
d. 2a – 1<br />
e. a 2<br />
65.<br />
Resolva os itens a seguir:<br />
a. Fatorar: a 3 – 8<br />
b. Fatorar: x 3 + 1<br />
c. Fatorar: x 3 + 2x 2 + 2x + 1<br />
66.<br />
Resolva os itens a seguir:<br />
a. a 3<br />
- 1<br />
2<br />
a - 1<br />
3 3<br />
m + n<br />
b.<br />
3 2 2<br />
m − m n + mn<br />
c. x 3 x 2 y xy 2 y 3<br />
+ 3 + 3 + x + 2xy + y<br />
:<br />
3 3<br />
2 2<br />
x + y x − xy + y<br />
2 2<br />
67.<br />
Sabendo-se que a + 1 = 3, calcular o valor de<br />
a<br />
a 3 + 1 3<br />
a .<br />
68.<br />
Fatore as expressões.<br />
a. x 4 – y 4<br />
b. (a + b) 2 – c 2<br />
c. 4a 2 – 49b 2m<br />
d. (x + 3) 2 – (3x – 4) 2<br />
69.<br />
Resolva os itens a seguir:<br />
a. Fatorar: x 2 + 2y 2 + 3xy + x + y<br />
b. Fatorar: 4a 2 – 9b 2<br />
c. Fatorar: (x + y) 2 – (x – y) 2<br />
d. Fatorar: x 4 – y 4<br />
e. Calcular: 2.501 · 2.499<br />
70.<br />
Resolva os itens a seguir:<br />
a. Fatorar: 6a 4 b 2 c + 8a 3 b 5 – 12ab 3 c 2<br />
b. Fatorar: (a + b) · x + 2 · (a + b)<br />
c. Fatorar: 2x + ax + 2y + ay<br />
d. Fatorar: x 3 + x 2 – 3x – 3<br />
e. Fatorar: x 2 – 5x + 6<br />
71. PUC-MG<br />
A diferença entre os quadrados de dois números<br />
ímpares, positivos e consecutivos é 40. Esses<br />
números pertencem ao intervalo:<br />
a. [3, 9]<br />
b. [4, 10]<br />
c. [8, 14]<br />
d. [10, 15]<br />
e. [11, 14]<br />
PV-13-14<br />
68
<strong>Matemática</strong> básica<br />
<strong>Matemática</strong><br />
PV-13-14<br />
72. UEFS-BA<br />
Simplificando a expressão<br />
2<br />
2 2<br />
x + xy x −y<br />
, obtém-se:<br />
·<br />
2 2 2<br />
xy −y<br />
x + y + 2xy<br />
a.<br />
1<br />
d. x 2<br />
2 2<br />
x + y<br />
2y<br />
b.<br />
c.<br />
1<br />
2 2<br />
x + y + 3xy<br />
+ x<br />
x + y + xy<br />
2x<br />
2<br />
2 2<br />
73. Fatec-SP<br />
O valor da expressão<br />
, é:<br />
a.<br />
b.<br />
c. 2<br />
d. – 0,75<br />
e.<br />
e. x y<br />
, para<br />
74. Unifor-CE<br />
A expressão 2 2<br />
x + x + 3 x 2<br />
com x 1<br />
2<br />
x + 2x<br />
+ 1<br />
− +<br />
, ≠ − ,<br />
x + 1<br />
é equivalente a:<br />
2<br />
⎛ x −1<br />
⎞<br />
a. ⎜ ⎟<br />
⎝ x + 1 ⎠<br />
x −1<br />
b.<br />
x + 1<br />
c. 1<br />
2<br />
x + 4x<br />
+ 5<br />
d.<br />
2<br />
( x + 1)<br />
x + 5<br />
e.<br />
x + 1<br />
75. UFG-GO<br />
Simplificando ( x y) 3 y( y x)<br />
2<br />
+ − 2 +<br />
, temos:<br />
2 2<br />
x − y<br />
a. ( y x)<br />
2<br />
+<br />
x − y<br />
b. x - y<br />
c. x - y - 2x 2 y<br />
d. x 2 y 2<br />
+<br />
x − y<br />
e. x + y<br />
76. UFU-MG<br />
15 1<br />
Sabendo-se que x + y = e x − y =<br />
7 14 , qual é o<br />
valor da expressão:<br />
2 2 3 3<br />
( x + xy + y )( x − y ) x − xy<br />
E =<br />
( x − y )( x + xy + y ) : ( 2<br />
2<br />
) ?<br />
2 2 2 2<br />
2x<br />
a. 30 c. 60 e. 25<br />
b. d.<br />
77. UFPE<br />
A diferença 55555 2 – 44444 2 não é igual a:<br />
a. 9 · 11111 2<br />
b. 99999 · 11111<br />
c. 1111088889<br />
d. 33333 2<br />
e. 11110 · 88889<br />
78. Fatec-SP<br />
Se a, x, y e z são números reais tais que<br />
2x − 2y+ ax−ay<br />
2 + a<br />
z =<br />
: , então z é igual a:<br />
3 2 2<br />
a −a − a + 1 a − 1<br />
a. x - y<br />
d. x + y<br />
a-1<br />
a− 1<br />
x-y<br />
b.<br />
e. ( x − y) · ( a + 1 )<br />
2<br />
a -1<br />
a−<br />
1<br />
c. x + y<br />
a+ 1<br />
79. Unifesp<br />
1 27<br />
Se<br />
3<br />
x + x + 1<br />
= 37<br />
, então 1<br />
é igual a:<br />
3<br />
x + x + 2<br />
a. 27<br />
84<br />
b. 27<br />
64<br />
c. 27<br />
38<br />
d. 28<br />
37<br />
e. 64<br />
27<br />
80.<br />
3 3<br />
Prove que 20 + 14 2 + 20 − 14 2 é um<br />
número racional.<br />
69
<strong>Matemática</strong><br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
Capítulo 04<br />
81.<br />
Calcule o valor de:<br />
a. 0,1% de 460<br />
82.<br />
b. 125% de 540<br />
Represente as porcentagens na forma decimal<br />
e os decimais e frações na forma de porcentagem.<br />
a. 64% d. 135%<br />
83.<br />
b. 142,7% e.<br />
c. 0,37% f.<br />
Se um em cada <strong>320</strong> habitantes de uma cidade<br />
é engenheiro, então a porcentagem de engenheiros<br />
nessa cidade é de:<br />
a. 0,32%<br />
b. 3,2%<br />
c. 0,3125%<br />
d. 0,3215%<br />
e. 3,125%<br />
84. UFV-MG<br />
Observando a figura, podemos dizer que a razão<br />
entre a área colorida e a área do triângulo<br />
MNP é expressa, na forma percentual, por:<br />
a. 37,5%<br />
b. 37%<br />
c. 63%<br />
d. 53%<br />
e. 62,5%<br />
85. FGV<br />
Se P é 30% de Q, Q é 20% de R e S é 50% de R,<br />
então P é igual a:<br />
S<br />
3<br />
a.<br />
250<br />
3<br />
b.<br />
25<br />
c. 1<br />
86. Unicamp-SP<br />
Uma quantidade de 6.240 litros de água apresentava<br />
um índice de salinidade de 12%. Devido<br />
à evaporação, esse índice subiu para 18%.<br />
Calcule, em litros, a quantidade de água que<br />
evaporou.<br />
87. Fuvest-SP<br />
O salário de Antônio é igual a 90% do de Pedro.<br />
A diferença entre os salários é de R$ 500,00. O<br />
salário de Antônio é:<br />
a. R$ 5.500,00<br />
b. R$ 45.000,00<br />
c. R$ 4.000,00<br />
d. R$ 4.500,00<br />
e. R$ 3.500,00<br />
88. Vunesp<br />
Uma pesquisa realizada com pessoas com idade<br />
maior ou igual a sessenta anos residentes<br />
na cidade de São Paulo, publicada na revista<br />
Pesquisa/Fapesp de maio de 2003, mostrou<br />
que, dentre os idosos que nunca frequentaram<br />
a escola, 17% apresentam algum tipo de<br />
problema cognitivo (perda de memória, de<br />
raciocínio e de outras funções cerebrais). Se<br />
dentre 2.000 idosos pesquisados, um em cada<br />
cinco nunca foi à escola, o número de idosos<br />
pesquisados nessa situação e que apresentam<br />
algum tipo de problema cognitivo é:<br />
a. 680<br />
b. 400<br />
c. 240<br />
d. 168<br />
e. 68<br />
d.<br />
e.<br />
6<br />
5<br />
4<br />
3<br />
PV-13-14<br />
70
<strong>Matemática</strong> básica<br />
<strong>Matemática</strong><br />
PV-13-14<br />
89. Fuvest-SP<br />
Num colégio com 1.000 alunos, 65% dos quais<br />
são do sexo masculino, todos os estudantes<br />
foram convidados a opinar sobre o novo plano<br />
econômico do governo. Apurados os resultados,<br />
verificou-se que 40% dos homens e 50%<br />
das mulheres manifestaram-se favoravelmente<br />
ao plano. A porcentagem de estudantes favoráveis<br />
ao plano vale:<br />
a. 43,5% d. 17,5%<br />
b. 45% e. 26%<br />
c. 90%<br />
90. ENEM<br />
O tabagismo (vício em fumo) é responsável<br />
por uma grande quantidade de doenças e<br />
mortes prematuras na atualidade. O Instituto<br />
Nacional do Câncer divulgou que 90% dos<br />
casos diagnosticados de câncer de pulmão e<br />
80% dos casos diagnosticados de enfisema<br />
pulmonar estão associados ao consumo de<br />
tabaco. Paralelamente, foram mostrados os<br />
resultados de uma pesquisa realizada em um<br />
grupo de 2.000 pessoas com doenças de pulmão,<br />
das quais 1.500 são casos diagnosticados<br />
de câncer e 500 são casos diagnosticados de<br />
enfisema.<br />
Com base nessas informações, pode-se estimar<br />
que o número de fumantes desse grupo<br />
de 2.000 pessoas é, aproximadamente:<br />
a. 740<br />
b. 1.100<br />
c. 1.310<br />
d. 1.620<br />
e. 1.750<br />
91. Fuvest-SP<br />
Um recipiente contém uma mistura de leite<br />
natural e leite de soja num total de 200 litros,<br />
dos quais 25% são de leite natural. Qual<br />
a quantidade de leite de soja que deve ser<br />
acrescentada a essa mistura para que venha a<br />
conter 20% de leite natural?<br />
92. Fuvest-SP<br />
Um lote de livros foi impresso em duas gráficas,<br />
A e B, sendo que A imprimiu 70% dos livros<br />
e B, 30%. Sabe-se que 3% dos livros impressos<br />
em A e 2% dos livros impressos em<br />
B são defeituosos. Qual a porcentagem dos<br />
livros defeituosos do lote?<br />
93. Faap-SP<br />
Em 20 kg de uma liga com 30% de cobre, quantos<br />
quilos se deve acrescentar desse material<br />
para que aquela porcentagem passe para<br />
40%?<br />
94.<br />
Um negociante vendeu mercadorias compradas<br />
a R$ 4.000,00 por R$ 5.000,00. De quantos<br />
por cento foi seu lucro sobre o preço de compra<br />
e sobre o preço de venda?<br />
95. Fuvest-SP<br />
Em uma prova de 25 questões, cada resposta<br />
certa vale + 0,4 e cada resposta errada vale<br />
– 0,1. Um aluno resolveu todas as questões e<br />
teve nota 0,5. Qual a porcentagem de acertos<br />
desse aluno?<br />
a. 25%<br />
b. 24%<br />
c. 20%<br />
d. 16%<br />
e. 5%<br />
96. ITA-SP<br />
Certa liga contém 20% de cobre e 5% de estanho.<br />
Quantos quilos de cobre e quantos quilos<br />
de estanho devem ser adicionados a 100 quilos<br />
dessa liga para a obtenção de uma outra<br />
com 30% de cobre e 10% de estanho?<br />
97. ENEM<br />
As “margarinas” e os chamados “cremes vegetais”<br />
são produtos diferentes, comercializados<br />
em embalagens quase idênticas. O consumidor,<br />
para diferenciar um produto do outro, deve ler<br />
com atenção os dizeres do rótulo, geralmente<br />
em letras muito pequenas. As figuras que seguem<br />
representam rótulos desses dois produtos.<br />
Peso líquido 500 g<br />
MARGARINA<br />
65% de lipídeos<br />
Valor energético por porção de 10 g: kcal<br />
71
<strong>Matemática</strong><br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
Peso líquido 500 g<br />
CREME VEGETAL<br />
35% de lipídeos<br />
Valor energético por porção de 10 g: kcal<br />
Uma função dos lipídios no preparo das massas<br />
alimentícias é torná-las mais macias. Uma<br />
pessoa que, por desatenção, use 200 g de<br />
creme vegetal para preparar uma massa cuja<br />
receita pede 200 g de margarina não obterá<br />
a consistência desejada, pois estará utilizando<br />
uma quantidade de lipídios que é, em relação<br />
à recomendada, aproximadamente:<br />
a. o triplo.<br />
b. o dobro.<br />
c. a metade.<br />
d. um terço.<br />
e. um quarto.<br />
98.<br />
Uma pessoa aplica 60% do seu capital a uma<br />
taxa de 20% ao ano. A que taxa ao ano essa pessoa<br />
deve aplicar a outra parte do seu capital<br />
para que, após um ano, os montantes obtidos<br />
sejam iguais?<br />
a. 30% d. 80%<br />
b. 40% e. 120%<br />
c. 60%<br />
99.<br />
A União da Indústria de cana-de-açúcar,<br />
Unica, quer retomar os 25% de etanol<br />
anidro misturado na gasolina. Há dois<br />
meses, o governo federal reduziu o nível<br />
para 20% como uma forma de controlar a<br />
escalada dos preços do etanol e evitar um<br />
desabastecimento.<br />
O Estado de S. Paulo, 14.12.2011.<br />
Admita que certo tanque contenha 9.000 litros<br />
de uma mistura combustível composta de 80%<br />
de gasolina e 20% de etanol anidro. Para que<br />
essa mistura passe a ter 25% de etanol anidro,<br />
conforme desejo dos produtores, será necessário<br />
adicionar à mistura original uma quantidade,<br />
em litros, de etanol anidro igual a:<br />
a. 600 d. 450<br />
b. 550 e. 400<br />
c. 500<br />
100. ENEM<br />
A eficiência de anúncios num painel eletrônico<br />
localizado em uma certa avenida movimentada<br />
foi avaliada por uma empresa. Os resultados<br />
mostraram que, em média:<br />
– passam, por dia, 30.000 motoristas em<br />
frente ao painel eletrônico;<br />
– 40% dos motoristas que passam observam<br />
o painel;<br />
– um mesmo motorista passa três vezes<br />
por semana pelo local.<br />
Segundo os dados acima, se um anúncio de<br />
um produto ficar exposto durante sete dias<br />
nesse painel, é esperado que o número mínimo<br />
de motoristas diferentes que terão observado<br />
o painel seja:<br />
a. 15.000<br />
b. 28.000<br />
c. 42.000<br />
d. 71.000<br />
e. 84.000<br />
101. Uneb-BA<br />
O preço do cento de laranja sofreu dois aumentos<br />
consecutivos de 10% e 20%, passando<br />
a custar R$ 5,28. O preço do cento da laranja<br />
antes dos aumentos era de:<br />
a. R$ 4,00<br />
b. R$ 3,80<br />
c. R$ 3,70<br />
d. R$ 4,40<br />
e. R$ 4,20<br />
102. Fafeod-MG<br />
Um vendedor resolve aumentar o preço de<br />
venda de um determinado produto em 30%.<br />
Sabendo-se que o lucro do vendedor antes do<br />
aumento era de 15% e que não houve alteração<br />
no preço de custo, podemos afirmar que<br />
após o aumento seu lucro é de:<br />
a. 18%<br />
b. 15%<br />
c. 45%<br />
d. 49,5%<br />
e. 19,5%<br />
PV-13-14<br />
72
<strong>Matemática</strong> básica<br />
<strong>Matemática</strong><br />
PV-13-14<br />
103. Fuvest-SP<br />
A cada ano que passa, o valor de um carro diminui<br />
30% em relação ao valor anterior. Se V<br />
for o valor do carro no primeiro ano, o seu valor<br />
no oitavo ano será:<br />
a. (0,7) 7 · V<br />
b. (0,3) 7 · V<br />
c. (0,7) 8 · V<br />
d. (0,3) 8 · V<br />
e. (0,3) 9 · V<br />
104. Mackenzie-SP<br />
Numa loja, um determinado produto de preço<br />
p é posto em promoção, do tipo “leve 5 e<br />
pague 3”. O desconto que a promoção oferece<br />
sobre o preço p do produto é de:<br />
a. 40%<br />
b. 35%<br />
c. 30%<br />
d. 25%<br />
e. 20%<br />
105. UFG-GO<br />
Uma empresa concedeu aumento de 8% a<br />
seus funcionários. Após o aumento, um dos<br />
funcionários passou a receber R$ 237,60. Qual<br />
era o salário deste funcionário?<br />
106. FGV-SP<br />
Roberto Mathias investiu R$ 12.000,00 em<br />
ações das empresas A e B. Na época da compra,<br />
os preços unitários das ações eram R$ 20,00<br />
para a empresa A e R$ 25,00 para a B.<br />
Depois de algum tempo, o preço unitário de<br />
A aumentou 200% e o de B aumentou apenas<br />
10%. Nessa ocasião, o valor total das ações da<br />
carteira era de R$ 17.000,00.<br />
A diferença, em valor absoluto, entre as quantidades<br />
de ações compradas de A e B foi de:<br />
a. 200<br />
b. 225<br />
c. 300<br />
d. 250<br />
e. 275<br />
107. UFMG<br />
Um comerciante aumentou os preços de suas<br />
mercadorias em 150%. Como a venda não estava<br />
satisfatória, voltou aos preços praticados<br />
antes do aumento. Em relação aos preços aumentados,<br />
o percentual de redução foi de:<br />
a. 0%<br />
b. 60%<br />
c. 75%<br />
d. 100%<br />
e. 150%<br />
108. FGV-SP<br />
Um lucro de 30% sobre o preço de venda de<br />
uma mercadoria representa que porcentagem<br />
sobre o preço de custo da mesma mercadoria?<br />
a. 30%<br />
b. 15%<br />
c. 42,86%<br />
d. 7,5%<br />
e. 21,42%<br />
109. Fuvest-SP<br />
Um vendedor ambulante vende os seus produtos<br />
com lucro de 50% sobre o preço de venda.<br />
Então, o seu lucro sobre o preço de custo é<br />
de:<br />
a. 10%<br />
b. 25%<br />
c. 33,333...%<br />
d. 100%<br />
e. 120%<br />
110. UERJ<br />
Um trem transportava, em um de seus vagões,<br />
um número inicial n de passageiros. Ao parar<br />
em uma estação, 20% desses passageiros desembarcaram.<br />
Em seguida, entraram nesse<br />
vagão 20% da quantidade de passageiros que<br />
nele permeneceu após o desembarque. Dessa<br />
forma, o número final de passageiros no vagão<br />
corresponde a 120.<br />
Determine o valor de n.<br />
73
<strong>Matemática</strong><br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
111. Unesp<br />
O lucro líquido mensal de um produtor rural<br />
com a venda de leite é de R$ 2.580,00. O custo<br />
de produção de cada litro de leite, vendido<br />
por R$ 0,52, é de R$ 0,32. Para aumentar em<br />
exatamente 30% o seu lucro líquido mensal,<br />
considerando que os valores do custo de produção<br />
e do lucro, por litro de leite, permaneçam<br />
os mesmos, quantos litros a mais de leite<br />
o produtor precisa vender mensalmente?<br />
a. 16.770<br />
b. 12.900<br />
c. 5.700<br />
d. 3.870<br />
e. 3.270<br />
112. Unifesp<br />
André aplicou parte de seus R$ 10.000,00 a<br />
1,6% ao mês, e o restante a 2% ao mês. No final<br />
de um mês, recebeu um total de R$ 194,00<br />
de juros das duas aplicações. O valor absoluto<br />
da diferença entre os valores aplicados a 1,6%<br />
e a 2% é:<br />
a. R$ 4.000,00.<br />
b. R$ 5.000,00.<br />
c. R$ 6.000,00.<br />
d. R$ 7.000,00.<br />
e. R$ 8.000,00.<br />
113. Fuvest-SP<br />
Sobre o preço de um carro importado incide<br />
um imposto de importação de 30%. Em função<br />
disso, o seu preço para o importador é de<br />
R$ 19.500,00. Supondo que tal imposto passe<br />
de 30% para 60%, qual será, em reais, o novo<br />
preço do carro para o importador?<br />
a. R$ 22.500,00<br />
b. R$ 24.000,00<br />
c. R$ 25.350,00<br />
d. R$ 31.200,00<br />
e. R$ 39.000,00<br />
114. Fuvest-SP<br />
Uma certa mercadoria é vendida nas lojas A e B,<br />
sendo R$ 20,00 mais cara em B. Se a loja B oferecesse<br />
um desconto de 10%, o preço nas duas<br />
lojas seria o mesmo. Qual é o preço na loja A?<br />
115. Uespi<br />
Uma máquina que fazia 80 fotocópias por minuto<br />
foi substituída por outra que é 30% mais<br />
veloz. Quantas fotocópias a nova máquina faz,<br />
em 30 segundos?<br />
a. 48 d. 54<br />
b. 50 e. 56<br />
c. 52<br />
116. Fuvest-SP<br />
Um comerciante compra calças, camisas e<br />
saias e as revende com lucro de 20%, 40% e<br />
30%, respectivamente. O preço x que o comerciante<br />
paga por uma calça é três vezes o que<br />
ele paga por uma camisa e duas vezes o que<br />
ele paga por uma saia. Certo dia, um cliente<br />
comprou duas calças, duas camisas e duas<br />
saias e obteve um desconto de 10% sobre o<br />
preço total.<br />
a. Quanto esse cliente pagou por sua<br />
compra, em função de x?<br />
b. Qual o lucro aproximado, em porcentagem,<br />
obtido pelo comerciante nessa<br />
venda?<br />
117. Unifesp<br />
Uma empresa brasileira tem 30% de sua dívida<br />
em dólares e os 70% restantes em euros. Admitindo-se<br />
uma valorização de 10% do dólar e<br />
uma desvalorização de 2% do euro, ambas em<br />
relação ao real, pode-se afirmar que o total da<br />
dívida dessa empresa, em reais:<br />
a. aumenta 8%.<br />
b. aumenta 4,4%.<br />
c. aumenta 1,6%.<br />
d. diminui 1,4%.<br />
e. diminui 7,6%.<br />
118. FGV-SP<br />
Um aparelho de TV é vendido por R$ 1.000,00<br />
em dois pagamentos iguais, sem acréscimo,<br />
sendo o 1º como entrada e o 2º, um mês após<br />
a compra. Se o pagamento for feito à vista, há um<br />
desconto de 4% sobre o preço de R$ 1.000,00. A<br />
taxa mensal de juros simples do financiamento<br />
é, aproximadamente, igual a:<br />
a. 8,7% d. 5,7%<br />
b. 7,7% e. 4,7%<br />
c. 6,7%<br />
PV-13-14<br />
74
<strong>Matemática</strong> básica<br />
<strong>Matemática</strong><br />
PV-13-14<br />
119. Unesp<br />
Suponhamos que, para uma dada eleição, uma<br />
cidade tivesse 18.500 eleitores inscritos. Suponhamos<br />
ainda que, para essa eleição, no caso<br />
de se verificar um índice de abstenções de 6%<br />
entre os homens e de 9% entre as mulheres,<br />
o número de votantes do sexo masculino será<br />
exatamente igual ao de votantes do sexo feminino.<br />
Determine o número de eleitores inscritos de<br />
cada sexo.<br />
120. Fuvest-SP<br />
O valor, em reais, de uma pedra semipreciosa<br />
é sempre numericamente igual ao quadrado<br />
de sua massa, em gramas. Infelizmente uma<br />
dessa pedras, de 8 gramas, caiu e se partiu em<br />
dois pedaços. O prejuízo foi o maior possível.<br />
Em relação ao valor original, o prejuízo foi de:<br />
a. 92%<br />
b. 80%<br />
c. 50%<br />
d. 20%<br />
e. 18%<br />
121. UFPE<br />
Se a liga A contém 25% de ouro e 75% de prata<br />
e a liga B contém 55% de ouro e 45% de prata,<br />
quantos gramas da liga A se deve misturar com<br />
a liga B de modo a se obterem 120 g de uma liga<br />
com a mesma concentração de ouro e prata?<br />
122. Fuvest-SP<br />
O preço de certa mercadoria sofre anualmente<br />
um acréscimo de 100%. Supondo que o preço<br />
atual seja R$ 100,00, daqui a três anos será:<br />
a. R$ 300,00<br />
b. R$ 400,00<br />
c. R$ 600,00<br />
d. R$ 800,00<br />
e. R$ 1.000,00<br />
123. Mackenzie-SP<br />
Nos três primeiros trimestres de um ano, a<br />
inflação foi, respectivamente, 5%, 4% e 6%.<br />
Nessas condições, a inflação acumulada nesse<br />
período foi:<br />
a. 15%<br />
b. 15,75%<br />
c. 16%<br />
d. 16,75%<br />
e. 15,25%<br />
124. FGV-SP<br />
O salário de um gerente sofreu em março e<br />
abril aumentos de 15% e 12%, respectivamente.<br />
No mês de maio, esse gerente foi obrigado<br />
a aceitar uma redução de 8% em seu salário<br />
em função de mudança de emprego. O que<br />
ocorreu com o salário desse gerente no trimestre?<br />
a. Aumentou em aproximadamente 18,5%.<br />
b. Aumentou em aproximadamente 28%.<br />
c. Aumentou em aproximadamente 25%.<br />
d. Aumentou em aproximadamente 21,5%.<br />
e. Aumentou em aproximadamente 17%.<br />
125. E.N.<br />
Uma senhora extremamente gorda resolveu<br />
fazer uma dieta e perdeu em três meses 30%<br />
de seu peso; entretanto, nos três meses seguintes,<br />
ela aumentou seu peso em 40%. No<br />
decorrer desse semestre, o peso da senhora:<br />
a. aumentou 16%.<br />
b. aumentou 10%.<br />
c. manteve seu valor inicial.<br />
d. diminuiu 10%.<br />
e. diminuiu 2%.<br />
126. Unesp<br />
Cássia aplicou o capital de R$ 15.000,00 a juros<br />
compostos, pelo período de 10 meses e à taxa<br />
de 2% a.m. (ao mês).<br />
Considerando a aproximação (1,02) 5 = 1,1,<br />
Cássia computou o valor aproximado do montante<br />
a ser recebido ao final da aplicação. Esse<br />
valor é:<br />
a. R$ 18.750,00.<br />
b. R$ 18.150,00.<br />
c. R$ 17.250,00.<br />
d. R$ 17.150,00.<br />
e. R$ 16.500,00<br />
127. FEI Modificado<br />
Fiz a compra de um aparelho numa loja em<br />
liquidação que dava 10% de desconto sobre<br />
o preço de qualquer mercadoria. Estava para<br />
75
<strong>Matemática</strong><br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
pagar a conta, com o referido desconto, quando<br />
encontrei na gerência um amigo de infância que,<br />
em nome da velha amizade, deu-me um desconto<br />
de 10% sobre o que estava prestes a pagar. Paguei,<br />
então, a importância de R$ 810,00. Qual era<br />
o preço inicial do aparelho?<br />
a. R$ 830,00<br />
b. R$ 900,00<br />
c. R$ 1.000,00<br />
d. R$ 1.110,00<br />
e. R$ 1.200,00<br />
128. Fatec-SP<br />
Numa microempresa, consomem-se atualmente<br />
X litros de combustível por dia. Para a<br />
próxima semana, haverá um aumento de 5%<br />
no preço do combustível. Com o objetivo de<br />
manter a mesma despesa, será feita uma redução<br />
no consumo. O novo consumo diário de<br />
combustível deverá ser de, aproximadamente:<br />
a. 94,2% X<br />
b. 95% X<br />
c. 95,13% X<br />
d. 95,24% X<br />
e. 95,5% X<br />
129. Fuvest-SP<br />
Pedro e João são concorrentes na venda de carnês.<br />
Em maio, eles venderam o mesmo número<br />
de carnês. Em junho, Pedro conseguiu aumentar<br />
em 32% as suas vendas. Porém, neste mês<br />
de junho, as vendas de João foram 25% superiores<br />
às de Pedro. Em relação ao mês de maio,<br />
de quanto foi o aumento nas vendas de João?<br />
a. 32% d. 60%<br />
b. 40% e. 65%<br />
c. 57%<br />
130. FEI<br />
Uma loja vende um liquidificador por R$ 16,00<br />
para pagamento à vista ou em duas prestações<br />
fixas de R$ 9,00, uma entrada e outra para 30<br />
dias. A taxa de juros mensais cobrada pela firma<br />
está no intervalo:<br />
a. de 10% a 14% ao mês.<br />
b. de 15% a 19% ao mês.<br />
c. de 20% a 24% ao mês.<br />
d. de 25% a 29% ao mês.<br />
e. de mais de 30% ao mês.<br />
131. Unesp<br />
O quadro, reproduzido da revista Veja (7/6/95),<br />
mostra quanto renderam os investimentos do<br />
início de 1995 a 31 de maio desse ano.<br />
Quanto renderam os<br />
investimentos do início<br />
do ano até 31 de maio,<br />
descontada a inflação<br />
(em %).<br />
– 3,7<br />
ouro<br />
– 18,2<br />
IBV<br />
– 21,5<br />
Ibovespa<br />
Perdas e lucros<br />
10,7 CDB<br />
– 1,6 dólar<br />
comercial<br />
– 6,2 dólar<br />
paralelo<br />
7,0<br />
poupança<br />
4,8<br />
fundão<br />
Considerando esses dados, suponhamos que<br />
uma pessoa, no primeiro dia útil de 1995, tinha<br />
investido na poupança metade das enconomias<br />
que possuía e investido no dólar paralelo<br />
a outra metade. Se o rendimento global<br />
obtido por ela no período foi de R$ 400,00,<br />
quanto investiu ao todo?<br />
132. Mackenzie-SP<br />
Numa loja, a diferença entre o preço de venda<br />
solicitado e o preço de custo de um determinado<br />
produto é 3.000. Se esse produto for<br />
vendido com 20% de desconto, ainda assim<br />
dará um lucro de 30% à loja. então, a soma entre<br />
os preços de venda e de custo é:<br />
a. 15.200<br />
b. 14.600<br />
c. 13.600<br />
d. 12.600<br />
e. 6.400<br />
133. Mackenzie-SP<br />
Um comerciante comprou uma peça de 50<br />
metros por R$ 1.000,00. Se ele vender 20 metros<br />
com lucro de 50%, 20 metros com lucro<br />
de 30% e 10 metros pelo preço de custo, o seu<br />
lucro total na venda dessa peça será de:<br />
a. 8% d. 32%<br />
b. 12% e. 40%<br />
c. 20%<br />
PV-13-14<br />
76
<strong>Matemática</strong> básica<br />
<strong>Matemática</strong><br />
PV-13-14<br />
134. Fuvest-SP<br />
Um automóvel consumia trimetil-2,24-pentano<br />
puro, ao preço de R$ 5/L e percorria 12 km/L.<br />
Posteriormente, passou a consumir a mistura<br />
de 80% de trimetil-2,2,2-pentano com 20%<br />
de álcool etílico, 20% mais cara (R$ 6/L), e a<br />
percorrer 10 km/L. O aumento percentual do<br />
custo do km percorrido foi de:<br />
a. 25% d. 60%<br />
b. 40% e. 72%<br />
c. 44%<br />
135. FGV-SP<br />
As vendas de uma empresa foram, em 1982,<br />
60% superiores às vendas de 1980. Em relação<br />
a 1982, as vendas de 1980 foram inferiores<br />
em:<br />
a. 25%<br />
b. 42,5%<br />
c. 30%<br />
d. 27,50%<br />
e. 37,5%<br />
136. Vunesp<br />
Um lojista sabe que, para não ter prejuízo, o<br />
preço de venda de seus produtos deve ser, no<br />
mínimo, 44% superior ao preço de custo. Assim,<br />
ele prepara a tabela de preços de venda<br />
acrescentando 80% ao preço de custo, porque<br />
sabe que o cliente gosta de obter desconto no<br />
momento da compra. Qual é o maior desconto<br />
que ele pode conceder ao cliente, sobre o<br />
preço de tabela, de modo a não ter prejuízo?<br />
a. 10%<br />
b. 15%<br />
c. 20%<br />
d. 25%<br />
e. 36%<br />
137. Fuvest-SP<br />
a. Se os preços aumentam 10% ao mês,<br />
qual a porcentagem de aumento em<br />
um trimestre?<br />
b. Supondo a inflação constante, qual<br />
deve ser a taxa trimestral de inflação<br />
para que a taxa anual seja 100%?<br />
138. FVG-SP<br />
O “Magazine Lúcia” e a rede “Corcovado” de<br />
hipermercados vendem uma determinada<br />
marca de aparelho de som do tipo Home Cinema<br />
pelo mesmo preço à vista. Na venda a<br />
prazo, ambas as lojas cobram a taxa de juros<br />
compostos de 10% ao mês, com planos de pagamentos<br />
distintos.<br />
Comprando a prazo no “Magazine Lúcia”, um<br />
consumidor deve pagar R$ 2.000,00 no ato<br />
da compra e R$ 3.025,00 depois de 2 meses,<br />
enquanto na rede “Corcovado” ele pode levar<br />
o aparelho sem desembolsar dinheiro algum,<br />
pagando uma parcela de R$ 1.980,00, 1 mês<br />
após a compra, e o saldo em 2 meses após a<br />
compra.<br />
a. Qual o valor à vista do aparelho de som?<br />
b. Se um consumidor comprar o aparelho<br />
de som a prazo na rede “Corcovado”,<br />
qual o valor da parcela final, vencível 2<br />
meses após a compra?<br />
139. UFMG<br />
Uma loja oferece duas formas de pagamento<br />
a seus clientes: 10% de desconto sobre o preço<br />
anunciado se o pagamento for à vista, ou<br />
o preço anunciado dividido em duas parcelas<br />
iguais: a 1ª no ato da compra e a 2ª no trigésimo<br />
dia após a compra.<br />
A taxa mensal de juros efetivamente cobrada,<br />
no pagamento parcelado, é de:<br />
a. 10% d. 30%<br />
b. 15% e. 50%<br />
c. 25%<br />
140. FGV-SP<br />
Numa loja, os preços dos produtos expostos<br />
na vitrine incluem um acréscimo de 50% sobre<br />
o preço de custo.<br />
Durante uma liquidação, o lojista decidiu vender<br />
os produtos com um lucro real de 20% sobre<br />
os preços de custo.<br />
a. Calcule o desconto que ele deve dar sobre<br />
os preços da vitrine.<br />
b. Quando não há liquidação, sua venda é<br />
a prazo, com um único pagamento após<br />
dois meses e uma taxa de juros compostos<br />
de 10% ao mês. Nessa condição,<br />
qual será a porcentagem do lucro sobre<br />
o preço de custo?<br />
77
<strong>Matemática</strong><br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
Capítulo 05<br />
141. Fuvest<br />
Determine os números que são divisores de<br />
40.<br />
142. Uespi<br />
O número de divisores do inteiro 1.800 é:<br />
a. 24<br />
b. 36<br />
c. 48<br />
d. 60<br />
e. 72<br />
143. ESPM-SP<br />
O número natural N = 180 · p, em que p é um<br />
número primo, possui 27 divisores naturais. O<br />
valor de p é:<br />
a. 2 d. 7<br />
b. 3 e. 11<br />
c. 5<br />
144. UFPE<br />
Um cubo tem aresta 2 3 · 3 2 . Para quantos naturais<br />
n este cubo pode ser dividido em (mais de<br />
um) cubos congruentes de aresta n?<br />
a. 7<br />
b. 9<br />
c. 11<br />
d. 13<br />
e. 15<br />
145. Unifesp<br />
O número de inteiros positivos que são divisores<br />
do número N = 21 4 · 35 3 , inclusive<br />
1 e N, é:<br />
a. 84<br />
b. 86<br />
c. 140<br />
d. 160<br />
e. 162<br />
146. Fatec-SP<br />
O número inteiro N = 16 15 + 2 56 é divisível por:<br />
a. 5 d. 13<br />
b. 7 e. 17<br />
c. 11<br />
147.<br />
Qual o número de dois algarismos que dividido<br />
por 25 tem resto 2 e que dividido por 9 tem<br />
resto 5?<br />
148. Unicamp-SP<br />
A divisão de um certo número positivo N por<br />
1.994 deixa resto 148. Calcule o resto da divisão<br />
de N + 2.000 pelo mesmo número 1.994.<br />
149.<br />
Determine o menor número que se deve somar<br />
a 8.746 para se obter um múltiplo de 11<br />
aumentado de 4 unidades.<br />
150.<br />
Mostre que a soma de um número de dois algarismos<br />
com aquele que se obtém invertendo-se<br />
a ordem de seus algarismos é múltiplo de 11.<br />
151. Unifesp<br />
O conhecido quebra-cabeça “Leitor virtual de<br />
pensamentos” baseia-se no seguinte fato: se<br />
x ≠ 0 é o algarismo das dezenas e y é o algarismo<br />
das unidades do número inteiro positivo<br />
“xy”, então o número z = “xy” − (x + y) é sempre<br />
múltiplo de 9.<br />
a. Verifique a veracidade da afirmação<br />
para os números 71 e 30.<br />
b. Prove que a afirmativa é verdadeira<br />
para qualquer número inteiro positivo<br />
de dois algarismos.<br />
152. UnB-DF<br />
Se x, y e z são três números inteiros positivos e<br />
⎧a = x+<br />
y<br />
⎪<br />
⎨b = y+<br />
z , então:<br />
⎪<br />
⎩c = x+<br />
y<br />
a. (a + b + c) é sempre um número par.<br />
b. (a + b + c) é sempre um número ímpar.<br />
c. (a + b + c) é sempre um múltiplo de 3.<br />
d. (a + b + c) é sempre um múltiplo de 5.<br />
e. (a + b + c) é sempre um múltiplo de 7.<br />
PV-13-14<br />
78
<strong>Matemática</strong> básica<br />
<strong>Matemática</strong><br />
PV-13-14<br />
153. UFMG<br />
Considera-se o conjunto M de todos os números<br />
inteiros formados por exatamente três algarismos<br />
iguais. Pode-se afirmar que todo n ∈ M é<br />
múltiplo de:<br />
a. 5<br />
b. 7<br />
c. 13<br />
d. 17<br />
e. 37<br />
154. FGV-SP<br />
Em uma sala de aula, a razão entre o número<br />
de homens e o de mulheres é 3 4 . Seja N o<br />
número total de pessoas (número de homens<br />
mais o de mulheres). Um possível valor para<br />
N é:<br />
a. 46<br />
b. 47<br />
c. 48<br />
d. 49<br />
e. 50<br />
155. Mackenzie-SP<br />
Um número N é formado por dois algarismos, a<br />
e b, tais que a + b = 7. Se N - 1 é divisível por 7,<br />
então N + 1 é múltiplo de:<br />
a. 11<br />
b. 9<br />
c. 3<br />
d. 13<br />
e. 5<br />
156. UFU-MG<br />
Considere a e b dois números inteiros, tais<br />
que a – b = 23, sendo b > 0. Sabendo-se que<br />
na divisão de a por b o quociente é 8 e o resto<br />
é o maior valor possível nessa divisão, então<br />
a + b é igual a:<br />
a. 29<br />
b. 26<br />
c. 32<br />
d. 36<br />
157. UFRR<br />
A quantidade de números primos de 2 algarismos<br />
que, divididos por 13, deixam resto 3 é<br />
igual a:<br />
a. 0<br />
b. 1<br />
c. 2<br />
d. 3<br />
e. 4<br />
158. Fuvest-SP<br />
Mostre que se m é um número ímpar, então<br />
m 2 - 1 é divisível por 8.<br />
159.<br />
Em uma festa com n pessoas, em um dado<br />
instante, 31 mulheres se retiraram e restaram<br />
convidados na razão de 2 homens para cada<br />
mulher. Um pouco mais tarde, 55 homens se<br />
retiraram e restaram, a seguir, convidados na<br />
razão de 3 mulheres para cada homem. O número<br />
n de pessoas presentes inicialmente na<br />
festa era igual a:<br />
a. 100<br />
b. 105<br />
c. 115<br />
d. 130<br />
e. 135<br />
160.<br />
Considere o critério de divisibilidade por 3:<br />
“um número natural é divisível por 3 quando<br />
a soma dos algarismos que o formam resultar<br />
em um número múltiplo de 3”.<br />
Prove a validade deste critério para um número<br />
natural de 3 algarismos.<br />
161. Vunesp<br />
Três viajantes partem num mesmo dia de uma<br />
cidade A. Cada um desses três viajantes retorna<br />
à cidade A exatamente a cada 30, 48 e 72<br />
dias, respectivamente. O número mínimo de<br />
dias transcorridos para que os três viajantes<br />
estejam juntos novamente na cidade A é:<br />
a. 144<br />
b. 240<br />
c. 360<br />
d. 480<br />
e. 720<br />
79
<strong>Matemática</strong><br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
162. Unicamp-SP<br />
Numa linha de produção, certo tipo de manutenção<br />
é feito na máquina A a cada 3 dias, na<br />
máquina B a cada 4 dias e na máquina C a cada<br />
6 dias.<br />
Se no dia 2 de dezembro foi feita a manutenção<br />
nas três máquinas, a próxima vez em que<br />
a manutenção das três ocorreu no mesmo dia<br />
foi:<br />
a. 5 de dezembro.<br />
b. 6 de dezembro.<br />
c. 8 de dezembro.<br />
d. 14 de dezembro.<br />
e. 26 de dezembro.<br />
163. UEM-PR<br />
As merendas servidas nas escolas da cidade<br />
de Alegria são todas preparadas em uma cozinha<br />
central e depois são embaladas em pacotes<br />
contendo, cada um, o mesmo número de<br />
merendas. Para facilitar o transporte, a quantidade<br />
de pacotes deve ser a menor possível.<br />
Sabendo que as escolas A, B, C e D recebem,<br />
respectivamente, 700, 630, 805 e 560 merendas,<br />
qual é o número de merendas em cada<br />
pacote?<br />
164. Mackenzie-SP<br />
Nas últimas eleições, três partidos políticos<br />
tiveram direito, por dia, a 90 s, 108 s e 144 s<br />
de tempo gratuito de propaganda na televisão,<br />
com diferentes números de aparições. O<br />
tempo de cada aparição, para todos os partidos,<br />
foi sempre o mesmo e o maior possível.<br />
A soma do número das aparições diárias dos<br />
partidos na TV foi de:<br />
a. 15<br />
b. 16<br />
c. 17<br />
d. 19<br />
e. 21<br />
165. PUC-MG<br />
A partir das 07h00min, as saídas de ônibus de<br />
Belo Horizonte para Sete Lagoas, Ouro Preto e<br />
Monlevade obedecem à seguinte escala:<br />
• Para Sete Lagoas, de 35 em 35 minutos.<br />
• Para Ouro Preto, de 40 em 40 minutos.<br />
• Para Monlevade, de 70 em 70 minutos.<br />
Às sete horas, os ônibus saem juntos. Após as<br />
sete horas, os ônibus para essas cidades voltarão<br />
a sair juntos às:<br />
a. 10h20min<br />
b. 11h40min<br />
c. 12h10min<br />
d. 13h00min<br />
166. PUC-MG<br />
O terreno da figura tem a forma de um triângulo<br />
retângulo cujos catetos medem, respectivamente,<br />
30 m e 40 m. Em volta desse terreno,<br />
devem ser plantadas n palmeiras igualmente<br />
espaçadas, considerando as distâncias medidas<br />
sobre os lados do triângulo, de modo que<br />
a distância entre uma e outra planta seja a<br />
maior possível e o número de palmeiras seja o<br />
menor. Nessas condições, o valor de n é:<br />
a. 10<br />
b. 12<br />
c. 15<br />
d. 20<br />
167. Fuvest-SP<br />
No alto da torre de uma emissora de televisão,<br />
duas luzes "piscam" com frequências diferentes.<br />
A primeira "pisca" 15 vezes por minuto<br />
e a segunda "pisca" 10 vezes por minuto. Se,<br />
num certo instante, as luzes piscam simultaneamente,<br />
após quantos segundos elas voltarão<br />
a "piscar" simultaneamente?<br />
a. 12 d. 15<br />
b. 10 e. 30<br />
c. 20<br />
168. Mackenzie-SP<br />
Um painel decorativo retangular, com dimensões<br />
2,31 m e 92,4 cm, foi dividido em um número<br />
mínimo de quadrados de lados paralelos<br />
aos lados do painel e áreas iguais. Esse número<br />
de quadrados é:<br />
a. 10 d. 14<br />
b. 8 e. 12<br />
c. 16<br />
PV-13-14<br />
80
<strong>Matemática</strong> básica<br />
<strong>Matemática</strong><br />
PV-13-14<br />
169. PUC-MG<br />
Um latifundiário decide lotear três terrenos<br />
com áreas de 145 ha, 174 ha e 232 ha, de<br />
modo que os lotes sejam de áreas iguais e<br />
cada um deles tenha a maior área possível.<br />
Nessas condições, o número de lotes, depois<br />
de feita a divisão, é:<br />
a. 15<br />
b. 17<br />
c. 19<br />
d. 21<br />
170. Mackenzie-SP<br />
Os números compreendidos entre 400 e<br />
1.500, divisíveis ao mesmo tempo por 18 e 75,<br />
têm soma:<br />
a. 1.600<br />
b. 2.350<br />
c. 1.350<br />
d. 2.700<br />
e. 1.800<br />
171. Unicamp-SP<br />
Uma sala retangular medindo 3 m por 4,25 m<br />
deve ser ladrilhada com ladrilhos quadrados<br />
iguais. Supondo que não haja espaço entre ladrilhos<br />
vizinhos, pergunta-se:<br />
a. qual deve ser a dimensão máxima, em<br />
centímetros, de cada um desses ladrilhos<br />
para que a sala possa ser ladrilhada<br />
sem cortar nenhum ladrilho?<br />
b. quantos desses mesmos ladrilhos são<br />
necessários?<br />
172. Cesgranrio-RJ<br />
Se o mínimo múltiplo comum entre os inteiros<br />
(2 m · 15) e (4 · 3 n ) é 360, então:<br />
a. m = n.<br />
b. m + n é ímpar.<br />
c. m · n é múltiplo de 4.<br />
d. m · n é múltiplo de 15.<br />
e. m = 2n.<br />
173. Unicamp-SP<br />
Dividindo-se 7.040 por n, obtém-se resto 20.<br />
Dividindo-se 12.384 por n, obtém-se resto 9.<br />
Ache n.<br />
174.<br />
No conjunto dos números naturais, considere<br />
um número n, que, quando dividido por<br />
3, deixa resto 2, quando dividido por 4 deixa<br />
resto 3 e quando dividido por 5 deixa resto 4.<br />
Conclui-se que o menor valor de n pertence ao<br />
intervalo:<br />
a. 30 < n < 50<br />
b. 80 < n < 110<br />
c. 50 < n < 80<br />
d. 130 < n < 180<br />
e. 110 < n < 140<br />
175. Fuvest-SP<br />
Maria quer cobrir o piso de sua sala com lajotas<br />
quadradas, todas com lado de mesma medida<br />
inteira, em centímetros. A sala é retangular, de<br />
lados 2 m e 5 m. Os lados das lajotas devem<br />
ser paralelos aos lados da sala, devendo ser<br />
utilizadas somente lajotas inteiras. Quais são<br />
os possíveis valores do lado das lajotas?<br />
176. UFMG<br />
Sejam a, b e c números primos distintos, em<br />
que a > b.<br />
O máximo divisor comum e o mínimo multiplo<br />
comum de m = a 2 · b · c 2 e n = a · b 2 são, respectivamente,<br />
21 e 1.764.<br />
Pode-se afirmar que a + b + c é:<br />
a. 9<br />
b. 10<br />
c. 12<br />
d. 42<br />
e. 62<br />
177.<br />
A altura, em centímetros, do nível da água armazenada<br />
em um reservatório com a forma de<br />
um prisma reto de base retangular é igual a x,<br />
conforme mostra a figura.<br />
h<br />
x<br />
81
<strong>Matemática</strong><br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
Usando todo esse volume de água armazenado,<br />
pode-se encher completamente uma<br />
quantidade exata de recipientes com capacidade<br />
de 20 litros cada, ou uma quantidade<br />
exata de recipientes com capacidade de 50 litros<br />
cada. Se x = h , onde h é a altura do reservatório,<br />
então a menor capacidade, em litros,<br />
3<br />
desse reservatório cheio é:<br />
a. 200<br />
b. 300<br />
c. 400<br />
d. 500<br />
e. 600<br />
178. PUC-RJ<br />
A editora do livro Como ser aprovado no vestibular<br />
recebeu os seguintes pedidos de três<br />
livrarias:<br />
Livraria<br />
Número de exemplares<br />
A 1.300<br />
179. Fuvest-SP<br />
O produto de dois números naturais a e b é<br />
600.<br />
a. Quais são os possíveis divisores naturais<br />
primos de a?<br />
b. Quais são os possíveis valores do máximo<br />
divisor comum de a e b?<br />
180.<br />
Murilo possui uma empresa e resolveu investir<br />
mais em propaganda. Para isso, procurou uma<br />
emissora de televisão que lhe ofereceu o seguinte<br />
pacote: 180 segundos diários durante a<br />
primeira semana; 216 segundos diários durante<br />
a segunda semana e 144 segundos diários<br />
na terceira semana. Por motivo de economia,<br />
Murilo gravou um único comercial. Assim:<br />
a. qual o máximo tempo do comercial<br />
para que ele seja exibido sem cortes<br />
nas três semanas?<br />
b. quantas vezes ele passará durante esse<br />
período?<br />
B 1.950<br />
C 3.900<br />
A editora deseja remeter os três pedidos em n<br />
pacotes iguais, de tal forma que n seja o menor<br />
possível. Calcule o número n.<br />
PV-13-14<br />
82
<strong>Matemática</strong> básica<br />
<strong>Matemática</strong><br />
Capítulo 06<br />
PV-13-14<br />
181.<br />
Resolver em as equações:<br />
a. 2 · (2 · (x – 8) – 10) = 100<br />
b. 2 x x<br />
+ + x = 1<br />
3 2<br />
182.<br />
Resolver em a equação x x 1<br />
− + = 1.<br />
2 3<br />
183.<br />
O professor Dzor Ganizado entrou em sua sala<br />
de aula sem preparar a aula. Em determinado<br />
instante inventou e propôs o seguinte problema:<br />
“Florinda tinha em sua carteira x reais.<br />
Com a visita de alguns parentes ela ganhou da<br />
avó o que tinha mais 10 reais, do avô o que tinha<br />
inicialmente mais 20 reais e do tio ganhou<br />
duas vezes o que tinha inicialmente mais 30<br />
reais. No final, Florinda ficou com um total de<br />
cinco vezes o que tinha inicialmente. Quantos<br />
reais tinha Florinda inicialmente?”<br />
Faça o que se pede:<br />
a. Equacione o problema proposto pelo<br />
professor e escreva a equação equivalente<br />
na forma mais simples.<br />
b. A equação encontrada é uma equação<br />
do 1º grau?<br />
c. Qual é o conjunto solução?<br />
184.<br />
Resolver em a equação x x 1 x 2<br />
− − − − = 1.<br />
2 3 4<br />
185.<br />
Pérola é uma leitora dedicada, porém sistemática.<br />
Ela tem uma mania, lê exatamente números<br />
de páginas inteiras e 5 páginas a mais do<br />
que leu no dia anterior. O último livro que leu<br />
tinha 100 páginas e foi lido em exatos 5 dias<br />
seguidos. Quantas páginas Pérola leu no quinto<br />
dia?<br />
186. Insper-SP<br />
Dois dados idênticos, cujas planificações são<br />
dadas na figura a seguir, possuem em suas faces<br />
pontuações diferentes das convencionais.<br />
Todas as faces dos dois dados, no entanto, têm<br />
iguais probabilidades de ficarem voltadas para<br />
cima quando eles são lançados.<br />
n<br />
2 3 4 2 3 4<br />
2 2<br />
3 3<br />
Considere que n representa um número inteiro<br />
e positivo.<br />
Nos dados convencionais, a soma dos pontos<br />
de duas faces opostas quaisquer é sempre<br />
igual a um mesmo valor. Para que os dados<br />
descritos no enunciado também tenham essa<br />
propriedade, n deverá representar o número:<br />
a. 1 d. 4<br />
b. 2 e. 5<br />
c. 3<br />
187. UFF<br />
Colocando-se 24 litros de combustível no tanque<br />
de uma caminhonete, o ponteiro do marcador,<br />
que indicava 1 4<br />
indicar 5 8 .<br />
n<br />
do tanque, passou a<br />
Determine a capacidade total do tanque de<br />
combustível da caminhonete. Justifique sua<br />
resposta.<br />
188. AFA-SP<br />
Três amigos, Samuel, Vitória e Júlia, foram a<br />
uma lanchonete.<br />
• Samuel tomou 1 guaraná, comeu 2 esfirras<br />
e pagou 5 reais.<br />
• Vitória tomou 2 guaranás, comeu 1 esfirra<br />
e pagou 4 reais.<br />
• Júlia tomou 2 guaranás, comeu 2 esfirras<br />
e pagou k reais.<br />
Considerando-se que cada um dos três pagou<br />
o valor exato do que consumiu, é correto afirmar<br />
que:<br />
a. o guaraná custou o dobro da esfirra.<br />
b. os três amigos, juntos, consumiram 16<br />
reais.<br />
c. cada esfirra custou 2 reais.<br />
d. Júlia pagou 8 reais pelo que consumiu.<br />
83
<strong>Matemática</strong><br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
189. FGV-SP modificado<br />
Por volta de 1650 a.C., o escriba Ahmes resolvia<br />
equações como x + 0,5x = 30, por meio de<br />
uma regra de três, que chamava de “regra do<br />
falso”. Atribuía um valor falso à variável, por<br />
exemplo, x = 10 , 10 + 0,5 .10 = 15 e montava<br />
a regra de três:<br />
Valor falso<br />
10<br />
10 x<br />
= → x = 20<br />
15 30<br />
Valor verdadeiro<br />
15 30<br />
Resolva este problema do Papiro Ahmes pelo<br />
método acima:<br />
“Uma quantidade, sua metade, seus dois terços,<br />
todos juntos somam 26. Qual é a quantidade?<br />
190. Fuvest-SP<br />
Uma geladeira é vendida em n parcelas iguais,<br />
sem juros. Caso se queira adquirir o produto,<br />
pagando-se 3 ou 5 parcelas a menos, ainda<br />
sem juros, o valor de cada parcela deve ser<br />
acrescido de R$ 60,00 ou de R$ 125,00, respectivamente.<br />
Com base nessas informações,<br />
conclui-se que o valor de n é igual a:<br />
a. 13<br />
b. 14<br />
c. 15<br />
d. 16<br />
e. 17<br />
191. FGV-SP<br />
Em uma escola, a razão entre o número de alunos<br />
e o de professores é de 50 para 1.<br />
Se houvesse mais 400 alunos e mais 16 professores,<br />
a razão entre o número de alunos e o de<br />
professores seria de 40 para 1.<br />
Podemos concluir que o número de alunos da<br />
escola é:<br />
a. 1.000<br />
b. 1.050<br />
c. 1.100<br />
d. 1.150<br />
e. 1.200<br />
x<br />
192. FGV-SP<br />
Marta quer comprar um tecido para forrar<br />
uma superfície de 10 m 2 . Quantos metros,<br />
aproximadamente, ela deve comprar de uma<br />
peça que tem 1,5 m de largura e que, ao lavar,<br />
encolhe cerca de 4% na largura e 8% no comprimento?<br />
Aproxime a resposta para o número inteiro<br />
mais próximo.<br />
193. FGV-SP<br />
?<br />
1,5 m<br />
A figura incluída nesta questão representa<br />
quatro balanças.<br />
As duas primeiras balanças estão em equilíbrio.<br />
Temos pesos de 1, 2, 5, 10 e 20 gramas.<br />
Nos pratos da esquerda, os pesos têm a forma<br />
de cubos e cones, em que cada cubo pesa x<br />
gramas e cada cone, y gramas.<br />
1 a 2 a<br />
20 g<br />
20 g 20 g<br />
3 aa 4 a 4 a ?<br />
? ?<br />
a. Qual é o menor número de pesos que<br />
devemos colocar no prato da direita da<br />
3ª balança para que ela fique em equilíbrio?<br />
b. Queremos colocar no prato da direita<br />
da 4ª balança somente pesos de 2 g e<br />
5 g. Quantos pesos devemos colocar,<br />
de modo que ela fique em equilíbrio?<br />
Descreva todos os modos possíveis.<br />
PV-13-14<br />
84
<strong>Matemática</strong> básica<br />
<strong>Matemática</strong><br />
194. FGV-SP<br />
Segundo antiga lenda chinesa, um gênio, que<br />
vivia em um estreito desfiladeiro, avisou aos<br />
camponeses da região que quem passasse<br />
pela sua morada teria de pagar 16 moedas.<br />
Entretanto, para não desagradá-los, na volta,<br />
como prova de amizade, dobraria a quantia<br />
que tinham na bolsa.<br />
Um astuto camponês juntou todas as suas<br />
economias e, em um só dia, atravessou o desfiladeiro<br />
e voltou quatro vezes.<br />
Para sua surpresa, descobriu, no fim do dia,<br />
que a sua bolsa estava completamente vazia.<br />
Quantas moedas tinha ele inicialmente?<br />
195. Vunesp<br />
Uma estrada foi percorrida por um ciclista em<br />
dois dias. No primeiro dia percorreu 0,35 da estrada<br />
pela manhã, 1 15<br />
à tarde e à noite.<br />
5 100<br />
A parte da estrada que deixou para percorrer no<br />
dia seguinte foi de:<br />
a. 0,7<br />
b. 0,3<br />
c. 0,35<br />
d. 2<br />
10<br />
e.<br />
75<br />
100<br />
Releia o texto com atenção e responda à questão:<br />
Quantos ovos carregava cada uma?<br />
197. ESPM-SP<br />
Numa família de 4 pessoas, a mãe pesa o triplo da<br />
filha, o pai pesa 12 kg a mais que a mãe e o filho<br />
pesa a metade do pai. Se o peso médio dos elementos<br />
dessa família é 51,25 kg, pode-se afirmar<br />
que o filho pesa:<br />
a. 32 kg a menos que a mãe.<br />
b. 36 kg a menos que o pai.<br />
c. o dobro da filha.<br />
d. 17 kg a mais que a filha.<br />
e. a metade da mãe.<br />
198. FGV-SP<br />
Um feirante vende maçãs, peras e pêssegos<br />
cobrando certo preço por unidade para cada<br />
tipo de fruta. Duas maçãs, três peras e quatro<br />
pêssegos custam R$ 13,00; três maçãs, uma<br />
pera e cinco pêssegos custam R$ 11,50.<br />
Se o preço de cada pera for R$ 2,00, podemos<br />
afirmar que o preço de seis maçãs, seis peras e<br />
seis pêssegos é:<br />
a. R$ 27,00<br />
b. R$ 26,50<br />
c. R$ 26,00<br />
d. R$ 25,50<br />
e. R$ 25,00<br />
PV-13-14<br />
196. FGV-SP<br />
No seu livro Introdução à Àlgebra, Leonhard<br />
Euler propõe um curioso e interessante problema<br />
aos leitores:<br />
Duas camponesas juntas carregam 100 ovos<br />
para vender em uma feira e cada uma vai cobrar<br />
seu preço por ovo. Embora uma tivesse<br />
levado mais ovos que a outra, as duas receberam<br />
a mesma quantia em dinheiro. Uma delas<br />
disse, então:<br />
— Se eu tivesse trazido o mesmo número de<br />
ovos que você trouxe, teria recebido 15 kreuzers<br />
(antiga moeda austríaca).<br />
Ao que a segunda respondeu:<br />
— Se eu tivesse trazido a quantidade de ovos<br />
que você trouxe, teria recebido 20 3 kreuzers.<br />
199. UFMG<br />
De um recipiente cheio de água tiram-se 2 3 de<br />
seu conteúdo. Recolocando-se 30d de água, o<br />
conteúdo passa a ocupar a metade do volume<br />
inicial. A capacidade do recipiente é:<br />
a. 45d<br />
b. 75d<br />
c. 120d<br />
d. 150d<br />
e. 180d<br />
85
<strong>Matemática</strong><br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
200. PUC-SP<br />
Vítor e Valentina possuem uma caderneta de<br />
poupança conjunta. Sabendo que cada um deles<br />
dispõe de certa quantia para, numa mesma<br />
data, aplicar nessa caderneta, considere as seguintes<br />
afirmações:<br />
• se apenas Vítor depositar nessa caderneta<br />
a quarta parte da quantia de que<br />
dispõe, o seu saldo duplicará;<br />
• se apenas Valentina depositar nessa caderneta<br />
a metade da quantia que tem,<br />
o seu saldo triplicará;<br />
• se ambos depositarem ao mesmo tempo<br />
as respectivas frações das quantias que<br />
têm, mencionadas nos itens anteriores, o<br />
saldo será acrescido de R$ 4.947,00.<br />
Nessas condições, se nessa data não foi feito<br />
qualquer saque de tal conta, é correto afirmar<br />
que:<br />
a. Valentina tem R$ 6.590,00.<br />
b. Vítor tem R$ 5.498,00.<br />
c. Vítor tem R$ 260,00 a mais que Valentina.<br />
d. o saldo inicial da caderneta era<br />
R$ 1.649,00.<br />
e. o saldo inicial da caderneta era<br />
R$ 1.554,00.<br />
201.<br />
Resolver em as equações:<br />
a. x 2 – 400 = 0<br />
b. x 2 – 7 · x = 0<br />
c. x 2<br />
− 40x<br />
+ 1.<br />
000 = 0<br />
2<br />
202.<br />
Resolver em as equações:<br />
a. x 2 – 7 = 0<br />
b. x 2 + 4 = 0<br />
c. 5x 2 – 6 · x = 0<br />
d. x 2 – x 5 = 0<br />
203.<br />
Resolver em as equações:<br />
a. x 2 – x – 1 = 0<br />
b. x 2 – 5 · x – 8 = 0<br />
204. ESPM-SP<br />
Por causa de limitações do mercado, o preço<br />
unitário de uma certa mercadoria pode variar<br />
de 15 a 30 reais.<br />
Quando se cobram x reais por unidade, são<br />
vendidas 86 – 2x unidades por dia.<br />
Dessa forma, podemos concluir que receita diária<br />
é obtida multiplicando-se o preço unitário<br />
pela quantidade de unidades vendidas, isto é,<br />
R = x · (86 – 2x), em que R representa a receita<br />
diária. Existem dois possíveis valores de x, que<br />
não estão compreendidos entre 15 a 30 reais,<br />
para os quais a receita diária fica nula. Qual é a<br />
média aritmética destes valores?<br />
a. R$ 18,50<br />
b. R$ 21,50<br />
c. R$ 16,00<br />
d. R$ 20,00<br />
e. R$ 23,50<br />
205. Cesgranrio-RJ<br />
Sobre a equação 1.983x 2 - 1.984x - 1.985 = 0,<br />
a afirmação correta é:<br />
a. não tem raízes reais.<br />
b. tem duas reais e distintas.<br />
c. tem duas raízes simétricas.<br />
d. tem duas raízes positivas.<br />
e. tem duas raízes negativas.<br />
206. FGV-SP<br />
O produto de 3 números positivos e consecutivos<br />
é igual a 8 vezes a sua soma. A soma dos<br />
quadrados desses 3 números é igual a:<br />
a. 77<br />
b. 110<br />
c. 149<br />
d. 194<br />
e. 245<br />
207. Fuvest-SP<br />
No segmento AC , toma-se um ponto B de forma<br />
que AB BC<br />
= 2 .<br />
AC AB<br />
Então, o valor de BC<br />
AB é:<br />
a. 1 2<br />
PV-13-14<br />
86
<strong>Matemática</strong> básica<br />
<strong>Matemática</strong><br />
PV-13-14<br />
b. 3 - 1<br />
2<br />
c. 5 -1<br />
d.<br />
e.<br />
208. UFPE<br />
5 -1<br />
2<br />
5 -1<br />
3<br />
O proprietário de uma loja comprou certo<br />
número de artigos, todos custando o mesmo<br />
valor, por R$ 1.200,00. Cinco dos artigos estavam<br />
danificados e não puderam ser comercializados;<br />
os demais foram vendidos com lucro<br />
de R$ 10,00 por unidade. Se o lucro total do<br />
proprietário com a compra e a venda dos artigos<br />
foi de R$ 450,00, quantos foram os artigos<br />
comprados inicialmente?<br />
209. ENEM<br />
Vinte anos depois da formatura, cinco colegas<br />
de turma decidem organizar uma confraternização.<br />
Para marcar o dia e o local da confraternização,<br />
precisam comunicar-se por telefone.<br />
Cada um conhece o telefone de alguns colegas<br />
e desconhece o de outros. No quadro a seguir,<br />
o número 1 indica que o colega da linha correspondente<br />
conhece o telefone do colega da<br />
coluna correspondente; o número 0 indica que<br />
o colega da linha não conhece o telefone do colega<br />
da coluna. Exemplo: Beto sabe o telefone<br />
do Dino que não conhece o telefone do Aldo.<br />
Aldo Beto Carlos Dino Ênio<br />
Aldo 1 1 0 1 0<br />
Beto 0 1 0 1 0<br />
Carlos 1 0 1 1 0<br />
Dino 0 0 0 1 1<br />
Ênio 1 1 1 1 1<br />
O número mínimo de telefonemas que o Aldo<br />
deve fazer para se comunicar com Carlos é:<br />
a. 1 d. 4<br />
b. 2 e. 5<br />
c. 3<br />
210. ESPM-SP modificado<br />
No estudo da geometria plana, estuda-se a<br />
seguinte propriedade: “Em qualquer polígono<br />
convexo o número d de diagonais e o número<br />
n de lados se relacionam pela fórmula<br />
( n − 3)<br />
· n<br />
d = ”. Por exemplo, um quadrilátero<br />
2<br />
convexo tem 4 lados, isto é, n = 4 e o número<br />
( 4 − 3)<br />
· 4<br />
de diagonais dada por d =<br />
= 2 diagonais.<br />
2<br />
Resolva o problema a seguir com base nas informações<br />
acima:<br />
“Se o número de lados de um polígono convexo<br />
fosse acrescido de 3 unidades, seu número<br />
de diagonais triplicaria. Qual é o número de<br />
lados do polígono?<br />
211. UFSC<br />
As equações x 2 + px = 0 e 4x – 1 = 0 têm uma<br />
raiz em comum. Determine o valor de p.<br />
212. Unicamp-SP<br />
Quarenta pessoas em excursão pernoitam em<br />
um hotel. Somados, os homens despendem<br />
R$ 2.400,00. O grupo de mulheres gasta a<br />
mesma quantia, embora cada uma tenha pago<br />
R$ 64,00 a menos que cada homem.<br />
Denotando por x o número de homens do grupo,<br />
uma expressão que modela esse problema<br />
e permite encontrar tal valor é:<br />
a. 2.400x = (2.400 − 64x)(40 − x)<br />
b. 2.400x = (2.400 + 64x)(40 − x)<br />
c. 2.400(40 − x) = (2.400 – 64x)x<br />
d. 2.400(40 − x) = (2.400 + 64x)x<br />
213. UFPR<br />
Durante o mês de dezembro, uma loja de cosméticos<br />
obteve um total de R$ 900,00 pelas<br />
vendas de um certo perfume. Com a chegada<br />
do mês de janeiro, a loja decidiu dar um<br />
desconto para estimular as vendas, baixando<br />
o preço desse perfume em R$ 10,00. Com<br />
isso, vendeu em janeiro 5 perfumes a mais<br />
do que em dezembro, obtendo um total de<br />
R$ 1.000,00 pelas vendas de janeiro. O preço<br />
pelo qual esse perfume foi vendido em dezembro<br />
era de:<br />
a. R$ 55,00<br />
87
<strong>Matemática</strong><br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
214.<br />
b. R$ 60,00<br />
c. R$ 65,00<br />
d. R$ 70,00<br />
e. R$ 75,00<br />
Considere um retângulo de largura (x – 2) cm,<br />
comprimento (x + 2) cm e área 103 cm 2 . Em<br />
relação ao número que fornece o perímetro<br />
pode-se afirmar que:<br />
a. é primo.<br />
b. é quadrado perfeito.<br />
c. é múltiplo de 5.<br />
d. pode ser ímpar.<br />
e. é irracional.<br />
215. Fuvest-SP<br />
Dada a equação<br />
a. V = ∅<br />
b. V = {–1, 0, 1}<br />
c. V = {–1, 1}<br />
d. V = {–1, 0}<br />
e. V = {0}<br />
216. FGV-SP modificado<br />
, então:<br />
O transporte aéreo de pessoas entre duas cidades,<br />
A e B, é feito por uma única companhia<br />
em um único voo diário.<br />
O avião utilizado tem 180 lugares, e o preço da<br />
passagem p relaciona-se com o número x de passageiros<br />
por dia pela relação p = 300 – 0,75x.<br />
Quantos passageiros esse avião transportou<br />
em um dia que a receita da companhia foi de<br />
R$ 22.500,00?<br />
217. ESPM-SP modificado<br />
Um triângulo retângulo se diz pitagórico se<br />
as medidas dos seus lados são expressas por<br />
números inteiros, numa certa unidade. Se um<br />
dos catetos de um triângulo pitagórico mede<br />
50 cm menos que a hipotenusa e o outro cateto<br />
mede 1 cm a menos, também em relação<br />
à hipotenusa, seu perímetro será igual a:<br />
a. 192 cm<br />
b. 132 cm<br />
c. 151 cm<br />
d. 125 cm<br />
e. 137 cm<br />
218. Insper-SP<br />
Numa empresa de auditoria, há duas máquinas<br />
trituradoras de papel, cuja função é fragmentar<br />
os documentos descartados todas as<br />
semanas nos escritórios da empresa.<br />
O volume de papel descartado semanalmente<br />
é sempre o mesmo e as duas máquinas levam<br />
juntas, trabalhando sem interrupções, 20<br />
horas para fragmentar todos os documentos.<br />
Cada uma das máquinas precisou ficar parada<br />
para manutenção durante uma semana,<br />
na qual todo o papel foi triturado apenas pela<br />
outra. Percebeu-se que as máquinas não têm<br />
rendimento igual e que a mais rápida levou 9<br />
horas a menos que a mais lenta para fazer a<br />
fragmentação.<br />
O tempo que a mais lenta levou para triturar<br />
todo o papel sozinha é igual a:<br />
a. 41 horas.<br />
b. 43 horas.<br />
c. 45 horas.<br />
d. 47 horas.<br />
e. 49 horas.<br />
219. UFAC<br />
A condição sobre p, de modo que a equação<br />
px 2 + x + 1 = 0 tenha duas raízes reais e distintas,<br />
é:<br />
a. p < 1 4<br />
b. p > 1 4<br />
1<br />
c. p < e p ≠ 0<br />
4<br />
d. p = 1 4<br />
e. p = 0<br />
220. Fuvest-SP<br />
O conjunto verdade da equação:<br />
x + 2 2 1<br />
+ = − é:<br />
2 x − 2 2<br />
a. {– 2}<br />
b. {– 2; – 1}<br />
c. {2; – 1}<br />
d. ∅<br />
e. {– 2; 1}<br />
PV-13-14<br />
88
<strong>Matemática</strong> básica<br />
<strong>Matemática</strong><br />
221.<br />
Na equação do 2º grau 2x 2 – 5x + 1 = 0, as letras<br />
p e q representam suas raízes. Calcule:<br />
a. p + q<br />
b. p · q<br />
c. 1 +<br />
1<br />
p q<br />
d. p 2 + q 2<br />
222.<br />
Na equação do 2º grau 2 · x 2 – x – 1 = 0 as<br />
letras r e s representam suas raízes. Calcule:<br />
a. r + s<br />
b. r · s<br />
c. 1 +<br />
1<br />
r s<br />
d. r 2 + s 2<br />
223.<br />
Se x 1 e x 2 são as raízes da equação<br />
3x 2 - 2x - 8 = 0, sendo x 1 < x 2 , então 3 2<br />
2<br />
x - 2x 1 - 8<br />
é igual a:<br />
a. 2 3<br />
c. 16 3<br />
226.<br />
A soma das raízes da equação<br />
(k – 2)x 2 – 3kx + 1 = 0, com k ≠ 2, é igual ao produto<br />
dessas raízes. Nessas condições, temos:<br />
a. k = 1/2<br />
b. k = 3/2<br />
c. k = 1/3<br />
d. k = 2/3<br />
e. k = -2<br />
227. UFSCar-SP<br />
Considere a equação x 2 + kx + 36 = 0, em que x’<br />
e x” representam suas raízes. Para que exista a<br />
relação 1 1 1<br />
x' + x"<br />
= 12<br />
, o valor de k na equação<br />
deverá ser:<br />
a. – 15<br />
b. – 10<br />
c. + 12<br />
d. + 15<br />
e. + 36<br />
228. UEPI<br />
PV-13-14<br />
b. 8 3<br />
224. FESP-PE<br />
d. 20 3<br />
A equação do 2 o grau ax 2 + x – 6 = 0 tem uma<br />
raiz cujo valor é 2. A outra raiz é:<br />
a. – 3<br />
b. – 2<br />
c. – 1<br />
d. 1<br />
e. 3<br />
225. UECE<br />
Se s e p são, respectivamente, a soma e o produto<br />
das raízes da equação<br />
1 0<br />
x x 2<br />
1− x<br />
+ − − = ,<br />
x<br />
então:<br />
a. s = p<br />
b. s · p é negativo<br />
c. s > p<br />
d. s < p<br />
Sejam x 1 e x 2 as raízes da equação<br />
4x 2 – 20x + 24 = 0. O valor de 5 ⋅ ( x + x )<br />
10x x<br />
a. 12<br />
25<br />
b. 20<br />
25<br />
c. 25<br />
12<br />
229. FGV-SP modificado<br />
d. 25<br />
24<br />
e. 30<br />
25<br />
1 2 2<br />
1 2<br />
Sejam A e B as raízes da equação x 2 – nx + 2 = 0.<br />
1 1<br />
Se A + e B + são raízes da equação<br />
B A<br />
x 2 – p · x + q = 0, então q é igual a:<br />
a. 4,5<br />
b. 4<br />
c. 3,5<br />
d. 2,5<br />
e. 2<br />
é:<br />
89
<strong>Matemática</strong><br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
230. Unifor-CE<br />
Seja a equação x 2 + 4x + k = 0, em que k é uma<br />
constante real. Se uma das raízes dessa equação<br />
é igual à terça parte da outra, então o número<br />
k é tal que:<br />
a. k ≤ – 4<br />
b. – 4 < k ≤ 0<br />
c. 0 < k ≤ 2<br />
d. 2 < k ≤ 4<br />
e. k > 4<br />
231. Unicentro-PR<br />
Dois colegas foram resolver uma equação do<br />
2º grau, com o coeficiente do termo do 2º<br />
igual a 1. Um copiou errado o coeficiente do<br />
termo do 1º grau e encontrou as raízes 2 e 3.<br />
O outro copiou errado o termo independente<br />
e obteve as raízes 3 e 4. Se x 1 e x 2 , com x 1 < x 2 ,<br />
forem as raízes da equação original, então<br />
2x 1 – x 2 será igual a:<br />
a. – 6<br />
b. – 4<br />
c. – 2<br />
d. 2<br />
e. 4<br />
232.<br />
Dada a equação 2x 2 - 5x - 7 = 0 com raízes x 1<br />
e x 2 , obtenha:<br />
a. x 1 + x 2<br />
b. x 1 · x 2<br />
2 2<br />
c. x + x<br />
233.<br />
1<br />
2<br />
Se as raízes x 1 e x 2 da equação x 2 – 3ax + a 2 = 0<br />
satisfazem a condição x 1<br />
2<br />
+ x 2<br />
2<br />
= 1,75, podemos<br />
concluir que o valor de a é:<br />
234.<br />
a. 1 2<br />
b. – 1 2<br />
c. ± 1 2<br />
d. 1<br />
e. 0<br />
Resolver em<br />
x<br />
2<br />
a equação:<br />
− ( 47 + 7) · x + 329 = 0<br />
235.<br />
a. Escreva uma equação do 2º grau na forma<br />
ax 2 + bx + c = 0, sabendo que 2 e 5<br />
são suas raízes.<br />
b. Escreva a equação do item anterior na<br />
forma fatorada.<br />
236.<br />
Escrever uma equação do 2º grau que tenha<br />
como raízes os números 5 e 6.<br />
237.<br />
Escreva o trinômio do 2º grau x 2 – 5 · x + 4 na<br />
forma fatorada a · (x – x 1 ) · (x – x 2 ).<br />
238. AFA-SP modificado<br />
Os números 3 e 1 são raízes da equação do 2º<br />
grau a · x 2 + b · x + c = 0 (a ≠ 0) e 2 é raiz da<br />
equação a · x 2 + b · x + c = 2. Determine o valor<br />
de a 2 + b 2 + c 2 .<br />
239.<br />
Uma equação do 2º grau a · x 2 + b · x + c = 0<br />
(a ≠ 0), definida em , apresenta uma curiosidade<br />
em relação trinômio ax 2 + bx + c: para<br />
qualquer valor de x em tem-se:<br />
a · x 2 + b · x + c = a · (1 – x) 2 + b · (1 – x) + c.<br />
Assim, o oposto da média aritmética das raízes<br />
da equação do 2º grau é igual a:<br />
a. – 0,25<br />
b. – 0,5<br />
c. 1<br />
d. –2<br />
e. 4<br />
240. Unifor-CE<br />
Sejam a e b as raízes reais da equação<br />
2x 2 – 3x – 2 = 0. Uma equação do 2º grau cujas<br />
raízes são (a + 1) e (b + 1) pode ser:<br />
a. 2x 2 – 7x + 3 = 0<br />
b. 2x 2 + 7x + 3 = 0<br />
c. 2x 2 – 5x + 3 = 0<br />
d. x 2 + 5x = 0<br />
e. x 2 – 5x = 0<br />
PV-13-14<br />
90
<strong>Matemática</strong> básica<br />
<strong>Matemática</strong><br />
PV-13-14<br />
241.<br />
Resolva, em , a equação: x 4 – 3x 2 – 4 = 0<br />
242.<br />
Resolva, em , a equação: x 4 – 20x 2 – 21 = 0<br />
243.<br />
Resolva em : x 6 – 4x 3 + 3 = 0<br />
244.<br />
Resolva, em , a equação: x 2<br />
− 2 x =<br />
2<br />
x x − 2<br />
245.<br />
Resolva em : x 4 x 2 2<br />
+ 2 + 1 x 1<br />
2<br />
x − 4x<br />
+ 4<br />
+ +<br />
x − 2 = 2<br />
246.<br />
Resolva, em , a equação: x − 2+ 3 x − 2 = 10<br />
247. Mackenzie-SP<br />
Sejam x e y dois números reais e positivos,<br />
de tal forma que ocorra a igualdade<br />
x 2 + 2xy + y 2 + x + y – 6 = 0.<br />
Assim, a soma x + y vale:<br />
a. 2<br />
b. 3<br />
c. 4<br />
d. 5<br />
e. 6<br />
248. FEI-SP<br />
A soma das raízes reais da equação<br />
x 6 – 19x 3 – 216 = 0 é:<br />
a. 1<br />
b. 2<br />
c. 0<br />
d. – 1<br />
e. – 2<br />
249.<br />
Resolva, em<br />
250.<br />
Resolva, em<br />
, a equação:<br />
, a equação:<br />
251. PUC-SP<br />
A solução da equação x − 2x<br />
+ 2 = 3 é:<br />
a. 1 d. 3<br />
b. –1 e. 7<br />
c. 2<br />
252. UFV-MG<br />
Com relação à equação<br />
, é correto<br />
afirmar que:<br />
a. seu conjunto solução é vazio.<br />
b. seu conjunto solução é formado por<br />
dois números inteiros negativos.<br />
c. seu conjunto solução é unitário.<br />
d. seu conjunto solução é formado por<br />
dois números inteiros positivos.<br />
e. seu conjunto solução é formado por<br />
dois números simétricos.<br />
253. UEL-PR<br />
O conjunto solução da equação x - 1 = x + 11,<br />
em , está contido no intervalo:<br />
a. ]– ∞; 0]<br />
b. [–3; 2]<br />
c. [–2; 5[<br />
d. ]3; 6]<br />
e. [6; + ∞[<br />
254.<br />
Resolva, em , a equação: x + 2 − x − 3 = 1<br />
255.<br />
Subtraindo-se 3 de um certo número, obtém-se<br />
o dobro da sua raiz quadrada. Qual é esse número?<br />
a. 2 d. 9<br />
b. 3 e. 11<br />
c. 7<br />
256. PUC-SP<br />
O conjunto verdade da equação irracional<br />
x − 1+ 2x<br />
− 2 = 2 é:<br />
a. V = {3}<br />
b. V = {3; 9}<br />
c. V = {9}<br />
d. V = ∅<br />
e. V = {0}<br />
91
<strong>Matemática</strong><br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
257. PUC-SP<br />
3 2<br />
As raízes de x − x − 1 = x − 1 estão no intervalo:<br />
a. [–2; –1]<br />
b. [–1; 0]<br />
c. [0; 3]<br />
d. [3; 7]<br />
e. [7; + ∞]<br />
258. UECE<br />
A soma das raízes da equação<br />
2<br />
x − 2 x − 15= 0 é:<br />
a. 98<br />
b. 97<br />
c. 96<br />
d. 95<br />
3 3<br />
259. FAAP-SP<br />
Resolver a equação .<br />
260. Urca-RS<br />
Com relação à equação:<br />
x + 11 − 2x + 5 = −3x<br />
− 2<br />
podemos afirmar que ela:<br />
a. admite uma única solução real positiva.<br />
b. admite uma única solução real negativa.<br />
c. não admite solução real.<br />
d. admite duas soluções reais negativas.<br />
e. admite duas soluções reais positivas.<br />
PV-13-14<br />
92
<strong>Matemática</strong> básica<br />
<strong>Matemática</strong><br />
Capítulo 07<br />
PV-13-14<br />
261.<br />
Escreva como se lê cada sentença abaixo.<br />
a. e ∈ C<br />
b. d ∉ C<br />
c. A ⊂ B<br />
d. A ⊄ B<br />
e. D ⊃ C<br />
262.<br />
Utilize os símbolos ∈, ∉, ⊂, ⊄ e ⊃ e complete<br />
as lacunas de modo a tornar as sentenças verdadeiras.<br />
a. a ______ {a, e, i, o, u}<br />
b. b ______ {a, e, i, o, u}<br />
c. {a} _____ {a, e, i, o, u}<br />
d. {a, b, e, i, o} ______ {a, e, i, o, u}<br />
e. {a, b, e, c, i, o, u} ______ {a, e, i, o, u}<br />
263.<br />
Diga se é verdadeira ou falsa cada uma das<br />
afirmações.<br />
a. ∅ ∈ A,∀ A<br />
b. ∅ ⊂ A,∀ A<br />
c. 0 ∈ ∅<br />
d. ∅ ∈ {0}<br />
e. ∅ ⊂ {0}<br />
f. A ⊂ A,∀ A<br />
g. A ⊂ ∅,∀ A.<br />
h. {5} ⊂ {∅, {1}, {5}, {1, 5}}<br />
i. {x} ∈ {x, {x, y}}<br />
264.<br />
Quantos elementos possui o conjunto<br />
A = {x ∈¢ | x é primo e x é par}?<br />
265.<br />
Quanto elementos possui o conjunto<br />
B = {x ∈ | x 2 + 1 = 0}?<br />
266.<br />
Classifique em V (verdadeiro) ou F (falso):<br />
a. ∅ ⊂ ∅<br />
b. ∅ ∈ ∅<br />
c. {∅} ∈ ∅<br />
267.<br />
d. ∅ ∈ {∅}<br />
e. {∅} ⊂ ∅<br />
f. ∅ ⊃ ∅<br />
g. {∅} ∈ {{∅}, ∅}<br />
Considere as seguintes afirmações sobre o<br />
conjunto A = {– 3, –2, –1, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7}:<br />
I. ∅ ⊂ A e n(A) = 11<br />
II. ∅ ∈ A e n(A) = 11<br />
III. 0 ∈ A e {0} ⊂ A<br />
IV. 0 ⊂ A e {0} ∈ A<br />
Pode-se dizer, então, que é (são) verdadeira (s):<br />
a. apenas I e III.<br />
b. apenas II e IV.<br />
c. apenas II e III.<br />
d. apenas IV.<br />
e. todas as afirmações.<br />
268.<br />
Escreva em forma de listagem (ou enumeração)<br />
cada um dos conjuntos abaixo.<br />
a. {x ∈ ¢ | –2 < x ≤ 5}<br />
b. {x ∈ | –2 < x ≤ 5}<br />
c. {x ∈ | 5 · x = 3}<br />
269.<br />
Escreva uma propriedade que define cada um<br />
dos conjuntos enumerados abaixo.<br />
a. {..., –3, –1, 1, 3, 5, 7, ...}<br />
b. {0, 1, 4, 9, 16, 25, 36, 49, 64, ...}<br />
c. {–8, 8}<br />
270.<br />
Determinar os possíveis valores de x e y para<br />
que as igualdades abaixo sejam verdadeiras.<br />
a. {–1, 0, 1} = {–1, 1, x}<br />
b. {–1, 0, 1} = {–1, 0, 1, y}<br />
271.<br />
Obtenha x e y, de modo que: {0, 1, 2} = {0, 1, x}<br />
e {2, 3} = {2, 3, y}.<br />
93
<strong>Matemática</strong><br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
272.<br />
Se x e y são números tais que:<br />
{–1, 0, 3, 7} = {–1, 0, x, y} , então podemos afirmar<br />
que:<br />
a. x = 3 e y = 7<br />
b. x < y<br />
c. x > y<br />
d. x ≠ 3<br />
e. x + y = 10<br />
273.<br />
Determine todos os subconjuntos de A = {0, 1}.<br />
274.<br />
Determine todos os subconjuntos de A = {a, e, i}.<br />
275.<br />
Quantos subconjuntos tem um conjunto com<br />
10 elementos?<br />
276.<br />
Um conjunto A com n elementos é tal que o<br />
número de elementos de P(A) = 4.096. Determine<br />
o valor de n.<br />
277. FCMSC-SP<br />
Um conjunto A possui n elementos e um conjunto<br />
B possui um elemento a mais do que A.<br />
Sendo x e y os números de subconjuntos de A<br />
e B, respectivamente, tem-se que:<br />
a. y é o dobro de x.<br />
b. y é o triplo de x.<br />
x<br />
c. y = +<br />
2 1.<br />
d. y = x + 1.<br />
e. y pode ser igual a x.<br />
278.<br />
Classifique em V (verdadeiro) ou F (falso) cada<br />
sentença abaixo.<br />
a. ∅ é um conjunto unitário.<br />
b. {∅ } é um conjunto unitário.<br />
c. {–1, 1} = {1, –1}<br />
d. {0, 1} = {0, 0, 0, 1, 1, 1, 1}<br />
e. A ⊂ A, qualquer que seja o conjunto A.<br />
279. Uespi<br />
Seja o conjunto A abaixo:<br />
A = {0, {0}, 1, {1}, {0,1}}<br />
É correto afirmar que:<br />
a. 0 ∉ A<br />
b. {0, 1} ∈ A<br />
c. {0, 1} ⊄ A<br />
d. os elementos de A são 0 e 1.<br />
e. o número de subconjuntos de A é 2 2 = 4.<br />
280. UFF-RJ<br />
Dado o conjunto P = { {0}, 0, ∅, {∅} }, considere<br />
as afirmativas:<br />
I. {0} ∈ P<br />
II. {0} ⊂ P<br />
III. ∅ ∈ P<br />
Com relação a estas afirmativas, conclui-se<br />
que:<br />
a. todas são verdadeiras.<br />
b. apenas a I é verdadeira.<br />
c. apenas a II é verdadeira.<br />
d. apenas a III é verdadeira.<br />
e. todas são falsas.<br />
281. Unifesp<br />
O quadro mostra o resultado de uma pesquisa<br />
realizada com 200 moradores de competição<br />
da cidade de São Paulo, visando apontar o percentual<br />
desses nadadores que já tiveram lesões<br />
(dores) em certas articulações do corpo,<br />
decorrentes da prática de natação, nos últimos<br />
três anos.<br />
Articulação<br />
Percentual de nadadores<br />
ombro 80%<br />
coluna 50%<br />
joelho 25%<br />
pescoço 20%<br />
Com base no quadro, determine quantos nadadores<br />
do grupo pesquisado tiveram lesões<br />
(dores) no joelho ou no pescoço, considerando<br />
que 5% dos nadadores tiveram lesões nas<br />
duas articulações, joelho e pescoço.<br />
PV-13-14<br />
94
<strong>Matemática</strong> básica<br />
<strong>Matemática</strong><br />
PV-13-14<br />
282. Vunesp<br />
Se A = {1, 2, x}, B = {2, 3}, C = {3, 4} e<br />
(A – B) ∩ C = ∅, então C – A será igual ao conjunto:<br />
a. {x}<br />
b. {3}<br />
c. {4}<br />
d. C<br />
e. {4} ou {3, 4}, dependendo do valor de x.<br />
283. PUC-RS<br />
Dados os conjuntos A = {a, b, c}, B = {a, d} e<br />
C = {a, b, d}, o conjunto X tal que A ∪ C = B ∪ X<br />
e B ∩ X = ∅ é:<br />
a. {a}<br />
b. {b}<br />
c. {c}<br />
d. {a, b}<br />
e. {b, c}<br />
284. UFPE<br />
Dados os conjuntos A e B, a operação<br />
de diferença simétrica (⊕) é definida<br />
por A ⊕ B = (A ∪ B) – (A ∩ B).<br />
Se A = {1, {1}, ∅, a} e B = {1, 2, {∅}, a, b}, então<br />
o conjunto A ⊕ B é igual a:<br />
a. {1, {1}, ∅, {∅}, 2, a, b}<br />
b. {1, a}<br />
c. {{1}, {∅}, 2, b}<br />
d. {{1}, ∅, {∅}, 2, b}<br />
e. ∅<br />
285. UFRGS-RS<br />
O conjunto A é subconjunto de<br />
B e A ≠ B, A ∪ (B – A) é:<br />
a. B<br />
b. A<br />
c. ∅<br />
d. A – B<br />
e. A ∩ B<br />
286. UEPG-PR<br />
Indica-se por n(X) o número de elementos do<br />
conjunto X. Se A e B são conjuntos tais que<br />
n(A) = 20, n(B – A) = 15 e n(A ∩ B) = 8, assinale<br />
o que for correto.<br />
01. n(A – B) = 12<br />
02. n(B) = 23<br />
03. n(A ∪ B) = 35<br />
04. n(A ∪ B) – n(A ∩ B) = 27<br />
05. n(A) – n(B) = n(A – B)<br />
287. UFT-TO<br />
Foi aplicado um teste contendo três questões<br />
para um grupo de 80 alunos. O gráfico abaixo<br />
representa a porcentagem de acerto dos alunos<br />
por questão.<br />
Acertos<br />
70%<br />
60%<br />
40%<br />
1ª 2ª 3ª<br />
Questões<br />
Suponha que 52 alunos acertaram pelo menos<br />
duas questões e 8 alunos não acertaram nenhuma.<br />
O número de alunos que acertaram as<br />
três questões é:<br />
a. 44<br />
b. 40<br />
c. 12<br />
d. 20<br />
e. 30<br />
288. FGV-SP modificado<br />
Em um grupo de 300 pessoas sabe-se que:<br />
• 50% aplicam dinheiro em caderneta de<br />
poupança.<br />
• 30% aplicam dinheiro em fundos de investimento.<br />
• 15% aplicam dinheiro em caderneta de<br />
poupança e fundos de investimento simultaneamente.<br />
O número de pessoas que não aplicam em caderneta<br />
de poupança nem em fundos de investimento<br />
é:<br />
a. 105<br />
b. 45<br />
c. 90<br />
d. 150<br />
e. 100<br />
95
<strong>Matemática</strong><br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
289. Unifoa<br />
Numa pesquisa, verificou-se que, das pessoas<br />
consultadas, 100 liam o jornal A, 150 liam o<br />
jornal B, 20 liam os dois jornais (A e B) e 110<br />
não liam nenhum dos dois jornais. Quantas<br />
pessoas foram consultadas?<br />
a. 260. d. 340<br />
b. 280. e. 380<br />
c. <strong>320</strong>.<br />
290. UFF-modificado<br />
Seiscentos estudantes de uma escola foram<br />
entrevistados sobre suas preferências quanto<br />
aos esportes vôlei e futebol.<br />
O resultado foi o seguinte: 204 estudantes<br />
gostam somente de futebol, 252 gostam somente<br />
de vôlei e 48 disseram que não gostam<br />
de nenhum dos dois esportes.<br />
Determine o número de estudantes entrevistados<br />
que gostam dos dois esportes.<br />
291. ITA-SP<br />
Considere as seguintes afirmações sobre o<br />
conjunto U = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}:<br />
I. ∅ ∈U e n(U) = 10<br />
II. ∅ ⊂ U e n(U) = 10<br />
III. 5 ∈ U e {5} ⊂ U<br />
IV. {0, 1, 2, 5} ∩ {5} = 5<br />
Pode-se dizer, então, que é (são) verdadeira(s):<br />
a. apenas I e III.<br />
b. apenas II e IV.<br />
c. apenas II e III.<br />
d. apenas IV.<br />
e. todas as afirmações.<br />
292. EFOMM<br />
Considere-se o conjunto universo U, formado<br />
por uma turma de cálculo da Escola de Formação<br />
de Oficiais da Marinha Mercante (EFOMM)<br />
e composta por alunos e alunas. São dados os<br />
subconjuntos de U:<br />
A: conjunto formado pelos alunos; e<br />
B: conjunto formado por todos os alunos e alunas<br />
aprovados.<br />
Pode-se concluir que C UB<br />
– (A – B) é a quantidade<br />
de<br />
a. alunos aprovados.<br />
b. alunos reprovados.<br />
c. todos os alunos e alunas aprovados.<br />
d. alunas aprovadas.<br />
e. alunas reprovadas.<br />
293. Unifoa-RJ<br />
Os exames Holter-24 horas e ecocardiograma<br />
foram realizados em pacientes com a finalidade<br />
de diagnosticar uma possível arritmia cardíaca.<br />
Em 1.000 pacientes analisados, de acordo<br />
com a origem das arritmias, foram constatados:<br />
150 pacientes apresentaram arritmias<br />
atriais, 380 apresentaram arritmias juncionais,<br />
270 apresentaram arritmias ventriculares, 58<br />
apresentaram arritmias atriais e juncionais,<br />
29 apresentaram arritmias e ventriculares, 36<br />
apresentaram arritmias juncionais e ventriculares,<br />
12 apresentaram as três origens de arritmias.<br />
Determine a quantidade de pacientes<br />
que não apresentaram nenhuma arritmia.<br />
a. 311<br />
b. 289<br />
c. 368<br />
d. 256<br />
e. 196<br />
294. PUC-RS<br />
Em enquete realizada numa turma de 60 alunos<br />
da PUC-RS, tomou-se conhecimento dos<br />
seguintes dados, que relacionam o número de<br />
alunos ao(s) esporte(s) que praticam no Centro<br />
Esportivo:<br />
Nº de alunos Esporte praticado<br />
40 futebol<br />
30 natação<br />
15 tênis<br />
20 futebol e natação<br />
10 futebol e tênis<br />
8 natação e tênis<br />
5 futebol, natação e tênis<br />
O número de alunos que não praticam esporte,<br />
nesse grupo, é:<br />
a. 0 d. 13<br />
b. 5 e. 25<br />
c. 8<br />
PV-13-14<br />
96
<strong>Matemática</strong> básica<br />
<strong>Matemática</strong><br />
295. IME<br />
Em relação à teoria dos conjuntos, considere<br />
as seguintes afirmativas relacionadas aos conjuntos<br />
A, B e C:<br />
I. Se A ∈ B e B ⊆ C então A ∈ C.<br />
II. Se A ⊆ B e B ∈ C então A ∈ C.<br />
III. Se A ⊆ B e B ∈ C então A ⊆ C.<br />
Está(ão) correta(s):<br />
a. nenhuma das alternativas.<br />
b. somente a alternativa I.<br />
c. somente as alternativas I e II.<br />
d. somente as alternativas II e III.<br />
e. todas as alternativas.<br />
296. Unifoa-RJ<br />
Dos diagramas de Venn abaixo, qual melhor<br />
representa o conjunto que contém o resultado<br />
da busca?<br />
a.<br />
b.<br />
F<br />
F<br />
B<br />
V<br />
V<br />
PV-13-14<br />
Leia o texto atentamente e responda a questões<br />
296 e 297.<br />
Ao utilizar sites de buscas na Internet, o usuário<br />
terá possibilidades de efetuar combinações<br />
de palavras que deverão ser pesquisadas. Por<br />
exemplo, no site de busca Google, o usuário<br />
poderá efetuar as seguintes combinações de<br />
busca:<br />
• Se o usuário digitar palavras separadas<br />
com um espaço entre elas, a busca será<br />
feita por uma palavra e a outra palavra.<br />
• Se o usuário digitar palavras entre aspas,<br />
a busca será feita pela expressão<br />
(frases exatas).<br />
• Se o usuário digitar um sinal de –(menos)<br />
na frente de uma palavra, a busca<br />
será feita excluindo-se os sites que contenham<br />
tal palavra.<br />
Com base nessas regras, um usuário realizou a<br />
seguinte pesquisa: universidade "unifoa volta<br />
redonda" – facebook. Considere o conjunto V<br />
que é formado por todos os sites que contêm<br />
a palavra universidade, F que é formado por<br />
todos os sites que contêm a expressão “unifoa<br />
volta redonda” e B que é formado por todos os<br />
sites que contêm a palavra facebook.<br />
c.<br />
d.<br />
e.<br />
297. Unifoa-RJ<br />
F<br />
F<br />
F<br />
O conjunto que representa o resultado da busca<br />
pode ser representado matematicamente,<br />
utilizando noções de teorias de conjuntos por:<br />
a. F ∪ (V ∩ B)<br />
b. (F ∪ V) – B<br />
c. (F ∩ V) ∪ B<br />
d. F ∪ V – (B ∩ F ∩ V)<br />
e. (F ∩ V) – B<br />
B<br />
B<br />
B<br />
B<br />
V<br />
V<br />
V<br />
97
<strong>Matemática</strong><br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
298. Udesc<br />
A tabela 1 apresenta informações a respeito<br />
da Carteira Nacional de Habilitação (CBH).<br />
Tabela 1: Categorias da CNH e suas características<br />
Categoria<br />
A<br />
B<br />
C<br />
Características<br />
Destinada a condutor de veículo<br />
motorizado de 02 (duas) ou 03 (três)<br />
rodas, com ou sem carro lateral,<br />
que tenha a idade mínima de 18<br />
(dezoito) anos.<br />
Destinada a condutor de veículo<br />
motorizado cujo peso bruto total<br />
não ultrapasse a 3.500 kg e cuja<br />
locação não exceda a 08 (oito)<br />
lugares, excluído o do motorista,<br />
e que tenha a idade mínima de 18<br />
(dezoito) anos.<br />
Destinada a condutor de veículo<br />
motorizado voltado ao transporte<br />
de carga, cujo peso bruto total<br />
ultrapasse a 3.500 kg, que esteja<br />
habilitado no mínimo há um ano na<br />
categoria B e não tenha cometido<br />
nenhuma infração grave ou<br />
gravíssima, ou ser reincidente em<br />
infrações médias, durante os últimos<br />
doze meses.<br />
Disponível em: . Acesso em: 22 mar. 2011.<br />
Uma pesquisa de rua foi realizada com 2.000<br />
jovens entre 18 e 25 anos. Os dados desta<br />
pesquisa mostraram que somente 20% destes<br />
jovens não possuem CNH; 70% possuem CNH<br />
da categoria B e metade destes também possui<br />
CNH da categoria A; 5% possuem CNH da<br />
categoria C; e 2% possuem CNH das categorias<br />
A e C.<br />
Então, o percentual de jovens entrevistados<br />
que possuem CNH da categoria A é igual a:<br />
a. 42%<br />
b. 45%<br />
c. 65%<br />
d. 55%<br />
e. 37%<br />
299. UEL-PR<br />
Num dado momento, três canais de TV tinham,<br />
em sua programação, novelas em seus horários<br />
nobres: a novela A no canal A, a novela B<br />
no canal B e a novela C no canal C. Numa pesquisa<br />
com 3.000 pessoas, perguntou-se quais<br />
novelas agradavam. A tabela a seguir indica o<br />
número de telespectadores que designaram<br />
as novelas como agradáveis.<br />
Novelas<br />
Número de telespectadores<br />
A 1.450<br />
B 1.150<br />
C 900<br />
A e B 350<br />
A e C 400<br />
B e C 300<br />
A, B e C 100<br />
Quantos telespectadores entrevistados não<br />
acham agradável nenhuma das três novelas?<br />
a. 300 telespectadores<br />
b. 370 telespectadores<br />
c. 450 telespectadores<br />
d. 470 telespectadores<br />
e. 500 telespectadores<br />
300. UFF-RJ<br />
Uma pesquisa foi realizada para avaliar o consumo<br />
de três marcas de sucos.<br />
Descobriu-se que de 100 pessoas entrevistadas,<br />
83 consomem pelo menos uma das três marcas,<br />
57 consomem somente uma delas e 19 consomem<br />
somente duas das três marcas citadas.<br />
Determine o número de pessoas entrevistadas:<br />
a. que não consomem nenhuma das três<br />
mascas.<br />
b. que consomem as três marcas citadas.<br />
301. Unisinos-RS<br />
Chama-se conjunto dos números racionais o<br />
conjunto:<br />
a. {x | x ∈ }<br />
a<br />
b.<br />
b | a ∈ , b ∈ e b ≠ 0<br />
{ }<br />
PV-13-14<br />
98
<strong>Matemática</strong> básica<br />
<strong>Matemática</strong><br />
PV-13-14<br />
a<br />
c.<br />
{ b | a ∈ <br />
}<br />
, b ∈ <br />
{ }<br />
d. x ∈ R| x = a,<br />
a ∈Q<br />
a<br />
e.<br />
{ b | a ∈ , b ∈ <br />
}<br />
e b ≠ 0<br />
302. Fuvest-SP<br />
Seja r = 2 + 3.<br />
a. Escreva 6 em função de r.<br />
b. Admitindo que 6 seja irracional, prove<br />
que r também é irracional.<br />
303. Unisa-SP<br />
( ) e 0,999... não são nú-<br />
Assinale a afirmação verdadeira.<br />
a. ( 5 + 1) ⋅ 5 − 1<br />
racional.<br />
b. ( 5 + 1) ⋅ 5 − 1<br />
racional.<br />
c. ( 5 + 1) ⋅ 5 − 1<br />
irracional.<br />
d. ( 5 + 1) ⋅ 5 − 1<br />
irracional.<br />
e. ( 5 + 1) ⋅ 5 − 1<br />
meros reais.<br />
304. UEPG-PR<br />
( ) é irracional e 0,999... é<br />
( ) é racional e 0,999... é<br />
( ) é racional e 0,999... é<br />
( ) é irracional e 0,999... é<br />
Assinale o que for correto.<br />
01. O número real representado por 0,5222...<br />
é um número racional.<br />
02. O quadrado de qualquer número irracional<br />
é um número racional.<br />
04. Se m e n são números irracionais, então<br />
m · n pode ser racional.<br />
08. O número real 3 pode ser escrito sob a<br />
305.<br />
forma a , em que a e b são inteiros e b ≠ 0.<br />
b<br />
16. Toda raiz de uma equação algébrica do<br />
2º grau é um número real.<br />
Um número natural possui 3 algarismos. Retirando-se<br />
o algarismo 0 desse número e mantendo-se<br />
a ordem dos outros dois, seu valor se<br />
reduz à sexta parte do original.<br />
A soma dos algarismos desse número é igual a:<br />
a. 6<br />
b. 7<br />
306.<br />
c. 8<br />
d. 9<br />
e. 10<br />
Um conjunto é formado por 18 números naturais<br />
distintos, dos quais 12 são ímpares e 7 são<br />
múltiplos de 3. A quantidade máxima de múltiplos<br />
de 6 que esse conjunto pode conter é:<br />
a. 7<br />
b. 6<br />
c. 5<br />
d. 4<br />
e. 3<br />
307. EFOMM<br />
4 61<br />
Se a= 3, b = e c = 1,222222..., assinale a<br />
50<br />
opção correta.<br />
a. a < c < b<br />
b. a < b < c<br />
c. c < a < b<br />
d. b < a < c<br />
e. b < c < a<br />
308. UFSM-RS<br />
Assinale verdadeira (V) ou falsa (F) em cada<br />
uma das afirmações a seguir:<br />
( ) A letra grega p representa o número racional<br />
que vale 3,14159265.<br />
( ) O conjunto dos números racionais e o<br />
conjunto dos números irracionais são<br />
subconjuntos dos números reais e possuem<br />
apenas um ponto em comum.<br />
( ) Toda dízima periódica provém de uma<br />
divisão de dois números inteiros, portanto<br />
é um número racional.<br />
A sequência correta é:<br />
a. F – V – V<br />
b. V – V – F<br />
c. V – F – V<br />
d. F – F – V<br />
e. F – V – F<br />
99
<strong>Matemática</strong><br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
309. PUC-SP<br />
Sabe-se que o produto de dois números irracionais<br />
pode ser um número racional.<br />
Um exemplo é:<br />
a. 12 ⋅ 3 = 36<br />
b. 4 ⋅ 9 = 6<br />
c. 3 ⋅ 1 = 3<br />
d. 2 ⋅ 2 = 8<br />
e. 2 ⋅ 3 = 6<br />
310. UFMG<br />
Considere x, y e z números naturais. Na divisão<br />
de x por y, obtém-se quociente z e resto 8.<br />
Sabe-se que a representação decimal de x y é<br />
a dízima periódica 7,363636...<br />
Então, o valor de x + y + z é:<br />
a. 190<br />
b. 193<br />
c. 191<br />
d. 192<br />
311. PUC-MG<br />
Considere os seguintes conjuntos de números<br />
naturais:<br />
A = { x ∈<br />
| 0 ≤ x ≤ 25} e { B = x ∈<br />
| 16 ≤ x < 25}<br />
.<br />
O número de elementos do conjunto A ∩ B é:<br />
a. 9<br />
b. 10<br />
c. 11<br />
d. 12<br />
312. Fuvest-SP<br />
Na figura estão representados geometricamente<br />
os números reais 0, x, y e 1.<br />
Qual é a posição do número x · y?<br />
313. UEPB-PR<br />
O número π − 3 pertence ao intervalo:<br />
⎛ 1<br />
a. ⎜<br />
⎝ 2 , 1 ⎤<br />
⎥<br />
⎦<br />
⎛<br />
b. 1,<br />
3 ⎤<br />
⎜<br />
⎝ 2⎥<br />
⎦<br />
⎛ 3<br />
c. ⎜<br />
⎝ 2 , 2 ⎤<br />
⎥<br />
⎦<br />
⎛<br />
d. 0 , 1 ⎤<br />
⎜<br />
⎝ 2⎥<br />
⎦<br />
e. ⎡ 1 ⎤<br />
⎢−<br />
⎥<br />
⎣ 2 , 0<br />
⎦<br />
314. PUC-MG<br />
Sendo:<br />
A = {x ∈ | –2 ≤ x < 3} e B = {x ∈ | –2 < x ≤ 3}<br />
a. A ∪ B = A<br />
b. A ∪ B ⊂ Z<br />
c. A ∩ B = A<br />
d. A ∩ B ⊂ Z<br />
e. A ∩ B = B<br />
315. UFS-SE<br />
Considere os conjuntos:<br />
{ }<br />
{ }<br />
{ }<br />
A = x ∈ |<br />
1 < x ≤ 3 ou 4 ≤ x ≤ 6<br />
B = x ∈|<br />
1 ≤ x < 5 e x ≠ 3<br />
C = x ∈ |<br />
2 < x ≤ 4<br />
para analisar as afirmações que seguem.<br />
01. B ⊃ C<br />
02. A ∪ B = [1; 6]<br />
03. A ∩ C = ]2; 3]<br />
04. B – C = {x ∈ | 1 ≤ x ≤ 2 ou 4 < x < 5}<br />
05. Se A é o complementar de A em relação<br />
ao universo , então 5 ∈ A .<br />
3<br />
PV-13-14<br />
a. À esquerda de 0<br />
b. Entre 0 e x<br />
c. Entre x e y<br />
d. Entre y e 1<br />
e. À direita de 1<br />
316. ITA-SP<br />
Sobre o número<br />
afirmar que:<br />
a. x ∈ ]0, 2[.<br />
b. x é racional.<br />
c. é irracional.<br />
d. x 2 é irracional.<br />
e. x ∈ ]2, 3[.<br />
, é correto<br />
100
<strong>Matemática</strong> básica<br />
<strong>Matemática</strong><br />
317. UFAL/PSS<br />
No universo , sejam A o conjunto dos números<br />
pares, B o conjunto dos números múltiplos<br />
de 3 e C o conjunto dos números múltiplos de<br />
5. Determine os 10 menores números que pertencem<br />
ao conjunto B – (A ∪ C).<br />
318. UEL-PR<br />
Dados os conjuntos X e Y, a diferença entre X<br />
e Y é o conjunto X – Y = {x ∈ X: x ∉Y}. Dados<br />
os conjuntos (intervalos) A = [2, 5] e B = [3, 4],<br />
temos:<br />
a. A – B = {2, 5} e B – A = {–1, –2}<br />
b. A – B = B – A<br />
c. A – B = ∅ e B – A = [2, 3] ∪ [4, 5]<br />
d. A – B = (2, 3] ∪ [4, 5) e B – A = ∅<br />
e. A – B = [2, 3) ∪ (4, 5] e B – A = ∅<br />
319. FCC-SP<br />
Dados os conjuntos P = [2; 7] e Q = [– 3; 5[,<br />
podemos afirmar que:<br />
a. P ∪ Q = [– 1; 12[<br />
b. 3 ∈ Q – P<br />
c. 5 ∉ P ∪ Q<br />
d. [3; 4] ⊂ P ∩ Q<br />
e. P – Q = ] – 3; 2]<br />
<strong>320</strong>.<br />
Considere os conjuntos: A = [2, 5], B = ]5, 8] e<br />
C = [8, 10]. Determine A ∪ B ∪ C.<br />
PV-13-14<br />
101
<strong>Matemática</strong> R:<br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
GABARITO DOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS<br />
Capítulo 01<br />
01. a. 8<br />
b. 243<br />
c. 0<br />
d. 1<br />
e. 16<br />
f. 16<br />
g. – 16<br />
h. – 1<br />
i. – 6<br />
j. 1<br />
02. C<br />
03. B<br />
04. B<br />
05. B<br />
06. B<br />
07. D<br />
08. E<br />
09.<br />
a.<br />
b.<br />
10. D<br />
11. D<br />
3<br />
121 = 11<br />
8 = 2<br />
4<br />
c. 625 = 5<br />
3<br />
d. − 27 = − 3<br />
1<br />
e. 0 = 0<br />
f. 2, 25 = 1,<br />
5<br />
g. 0, 04 = 0,<br />
2<br />
3<br />
h. 0, 008 = 0,<br />
2<br />
12. 3 2 > 2 > 2 3<br />
13. a.<br />
b.<br />
14. D<br />
15. E<br />
12<br />
12<br />
432<br />
2<br />
16. D<br />
17. a. 2 21<br />
b. 7<br />
18. C<br />
19. a. 0,44 m 2<br />
b. 22,4 kg<br />
20. C<br />
21.<br />
a.<br />
b.<br />
c.<br />
22. A<br />
23. A<br />
24. D<br />
3<br />
3<br />
2 5<br />
56<br />
8<br />
3<br />
d. 25<br />
e. 3 + 2 2<br />
25. E<br />
26. A<br />
27. a.<br />
1<br />
I.<br />
2 +1 = 2 - 1<br />
II.<br />
III.<br />
Capítulo 02<br />
41.<br />
a. (2x + 3y) 2 = 4x 2 + 12xy + 9y 2<br />
b. (5x – 2y) 2 = 25x 2 – 20xy + 4y 2<br />
c. (3a 2 – b) 2 = 9a 4 – 6a 2 b + b 2<br />
42.<br />
a. (x – 2y) · (x + 2y) = x 2 - 4y 2<br />
b. (a 3 – 2b) · (a 3 + 2b) = a 6 - 4b 2<br />
c. (2xy + z 2 ) · (2xy – z 2 ) = 4x 2 y 2 - z 4<br />
43.<br />
a. (x + 2y) 3 = x 3 + 6x 2 y + 12xy 2 + 8y 3<br />
b. (2x – y) 3 = 8x 3 – 12x 2 y + 6xy 2 – y 3<br />
c. (2x – 2y) 3 = 8x 3 – 24x 2 y + 24xy 2 – 8y 3<br />
44.<br />
4<br />
2 1 x − 1<br />
a. x − =<br />
2 2<br />
x x<br />
2 2 4 4<br />
b. x y x − y<br />
− =<br />
2 2 2 2<br />
y x x y<br />
28. E<br />
29. B<br />
30. C<br />
31. B<br />
32. B<br />
33. E<br />
34. E<br />
1<br />
3 + 2 = 3 - 2<br />
1<br />
n+1 + n = n + 1 - n<br />
b. S = 10<br />
35. E<br />
36. A<br />
37. D<br />
38. B<br />
39. B<br />
40. A<br />
PV-13-14<br />
102
<strong>Matemática</strong> básica<br />
R:<br />
<strong>Matemática</strong><br />
PV-13-14<br />
45. D<br />
46. A<br />
47. D<br />
48. B<br />
49. E<br />
50. A<br />
51.<br />
a. x<br />
2<br />
52. E = 3<br />
1 2<br />
+ = t − 2<br />
2<br />
x<br />
b. x 3 + x –3 = t 3 – 3t<br />
53. (A + B) 2 = 4x 4 + 8 + 4 x 4<br />
54. E<br />
55. x<br />
56. B<br />
2<br />
1 2<br />
+ = b − 2<br />
2<br />
x<br />
57. a + b + c = 12<br />
58. C<br />
59. B<br />
60. D<br />
CAPÍTULO 03<br />
61.<br />
62.<br />
63. C<br />
64. A<br />
x + y<br />
x − y<br />
a. (5x + 7) 2<br />
b. (x – 1) 2<br />
c. a · (a – 5) 2<br />
d. 6.245.001<br />
65. a. (a – 2) · (a 2 + 2a + 4)<br />
b. (x + 1) · (x 2 – x + 1)<br />
c. (x + 1) · (x 2 + x +1)<br />
66. a. a 2<br />
+ a + 1<br />
a + 1<br />
m + n<br />
b.<br />
m<br />
c. 1<br />
67. a 3 + 1 3<br />
a = 18<br />
68.<br />
a. x 4 – y 4 = (x 2 – y 2 ) (x 2 + y 2 ) = (x 2 + y 2 )(x – y)(x + y)<br />
b. (a + b) 2 – c 2 = (a + b + c) (a + b – c)<br />
c. 4a 2 – 49b 2m = (2a – 7b m ) (2a + 7b m )<br />
d. (x + 3) 2 – (3x – 4) 2 = (x + 3 + 3x – 4) (x + 3 – 3x + 4) = (4x – 1) · (7 – 2x)<br />
69. a. (x + y) · (x + 2y + 1)<br />
b. (2a + 3b) · (2a – 3b)<br />
c. 4xy<br />
d. (x 2 + y 2 ) · (x + y) · (x – y)<br />
e. 6.249.999<br />
70. a. 2ab 2 · (3a 3 c + 4a 2 b 3 – 6bc 2 )<br />
b. (a + b) · (x + 2)<br />
c. (2 + a) · (x + y)<br />
d. (x + 1) · (x 2 – 3)<br />
e. (x – 2) · (x – 3)<br />
71. C<br />
72. E<br />
73. A<br />
74. A<br />
75. E<br />
76. C<br />
77. E<br />
78. A<br />
79. B<br />
80. x = 4, x ∈ <br />
CAPÍTULO 04<br />
81. a. 0,46<br />
b. 675<br />
82.<br />
83. C<br />
84. E<br />
85. B<br />
a. 0,64<br />
b. 1,427<br />
c. 0,0037<br />
d. 1,35<br />
e. 104%<br />
f. 80%<br />
103
<strong>Matemática</strong> R:<br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
86. 2.080 litros.<br />
87. D<br />
88. E<br />
89. A<br />
90. E<br />
91. 50 litros de leite de soja.<br />
92. 2,7% do total<br />
10<br />
93.<br />
3 kg<br />
94. Lucro = 20% de venda<br />
95. B<br />
Lucro = 25% da compra<br />
96. Devemos acrescentar 17,5<br />
quilos de cobre e 7,5 quilos de<br />
estanho.<br />
97. C<br />
98. D<br />
99. A<br />
100. B<br />
101. A<br />
102. D<br />
103. A<br />
104. A<br />
105. Logo o salário anterior<br />
sem aumento era de R$<br />
220,00.<br />
106. C<br />
107. B<br />
108. C<br />
109. D<br />
110. 125<br />
111. A<br />
112. D<br />
113. B<br />
114. 180 reais<br />
115. C<br />
116. a. 4,17 x<br />
b. 14%<br />
117. C<br />
118. A<br />
119. 9.400 eleitores do sexo<br />
feminino e 9.100 eleitores do<br />
sexo masculino<br />
120. C<br />
121. 20 g da liga A<br />
122. D<br />
123. B<br />
124. A<br />
125. E<br />
126. B<br />
127. C<br />
128. D<br />
129. E<br />
130. D<br />
131. R$ 100.000,00<br />
132. D<br />
133. D<br />
134. C<br />
135. E<br />
136. C<br />
137.<br />
a. 33,1%<br />
b. Aproximadamente<br />
19%.<br />
138.<br />
a. 4.500,00<br />
b. m = 3.267,00<br />
139. C<br />
140.<br />
a. O desconto que ele<br />
deve dar sobre os preços da<br />
vitrine é de 20%.<br />
b. O lucro sobre o preço<br />
de custo é 81,5%.<br />
CAPÍTULO 05<br />
141. D(40) = ±1; ±2; ±4; ±5; ±8;<br />
±10; ±20; ±40<br />
142. E<br />
143. C<br />
144. C<br />
145. D<br />
146. E<br />
147. 77<br />
148. 154<br />
149. 3<br />
150. Logo, esta soma é uma<br />
número múltiplo de 11.<br />
151.<br />
a. z 1 = 71 – (7 + 1) = 63 = 9 · 7<br />
z 2 = 30 – (3 + 0) = 27 = 9 · 3<br />
Como z 1 e z 2 são multiplos<br />
de 9, a afirmação é verdadeira<br />
para os números 71 e 30.<br />
b. z = “xy” – (x + y)<br />
z = 10 x + y – x – y<br />
z = 9 · x<br />
Como x é inteiro, de 1<br />
a 9, então z é múltiplo de 9.<br />
152. A<br />
153. E<br />
154. D<br />
155. A<br />
156. A<br />
157. B<br />
158. Se m é ímpar, então é um<br />
número do tipo 2k + 1.<br />
Assim, m 2 - 1 = (2k + 1) 2 - 1 ⇒<br />
2 2<br />
m − 1 = 4k + 4k<br />
+ 1 − 1<br />
m<br />
2<br />
( )<br />
− 1 = 4k k + 1<br />
Sendo k e k + 1 dois números<br />
inteiros consecutivos, um<br />
deles é um número par, admitindo,<br />
portanto, o fator 2.<br />
Considerando-se que já existe<br />
o fator 4, pode-se concluir que<br />
m 2 - 1 é divisível por 8.<br />
159. D<br />
160.<br />
N = abc (o símbolo abc representa<br />
um número natural de 3<br />
algarismos).<br />
N = 100a + 10b + c<br />
PV-13-14<br />
104
<strong>Matemática</strong> básica<br />
R:<br />
<strong>Matemática</strong><br />
PV-13-14<br />
A soma a + b + c é múltiplo de<br />
3: a + b + c = 3k, k ∈ N.<br />
N = 100a + 10b + c<br />
3k = a + b + c<br />
N − 3k = 99a + 9b<br />
N = 99a + 9b + 3k<br />
N = 3(33a + 3b + k)<br />
∴ N é múltiplo de 3 ou N é divisível<br />
por 3.<br />
161. E<br />
162. D<br />
163. 35<br />
164. E<br />
165. B<br />
166. B<br />
167. A<br />
168. A<br />
169. C<br />
170. D<br />
171. a. A dimensão máxima<br />
será de 25 cm.<br />
b. Serão necessários 204<br />
ladrilhos.<br />
172. B<br />
173. n = 45<br />
174. C<br />
175. Os possíveis valores, em<br />
cm, são: 1, 2, 4, 5, 10, 20, 25,<br />
50 e 100.<br />
176. C<br />
177. B<br />
178. 11<br />
179. a. Os possíveis divisores<br />
são: 2, 3 e 5.<br />
b. Os possíveis valores<br />
do mdc (a, b) são: 1, 2, 5 e 10.<br />
180. a. 36s<br />
b. 105 exibições<br />
CAPÍTULO 06<br />
181.<br />
a. S = { 38 }<br />
b. S = ⎧ 6 ⎫<br />
⎨ ⎬⎭ ⎩ 13<br />
182. S = {8}<br />
183.<br />
a. 0x = 60<br />
b. A equação não é uma<br />
equação do 1º grau. A equação<br />
na forma a.x + b = 0 terá o valor<br />
de a igual a zero.<br />
c. 0x = 60 não apresenta<br />
raiz, pois qualquer número<br />
multiplicado por zero é zero e,<br />
portanto, não poderá resultar<br />
60.<br />
Assim, o conjunto solução é o<br />
conjunto vazio: S = { } = Ø.<br />
184. S = { – 2}<br />
185. Pérola leu 30 páginas no<br />
5º dia.<br />
186. D<br />
187. 64 litros<br />
188. C<br />
189. x = 12<br />
190. A<br />
191. E<br />
192. Marta deve comprar 8 m<br />
de tecido.<br />
193.<br />
a. o menor número de<br />
pesos que devemos colocar no<br />
prato da direita da 3ª balança<br />
para que ela fique em equilíbrio<br />
é 3 pesos de 20 g.<br />
b. 4ª balança: temos no<br />
prato da esquerda um cubo e<br />
um cone.<br />
194. Ele tinha inicialmente 30<br />
moedas<br />
195. B<br />
196. A 1ª camponesa carregava<br />
40 ovos e a 2ª 60 ovos.<br />
197. D<br />
198. A<br />
199. E<br />
200. D<br />
201.<br />
a. S = { 20, – 20}<br />
b. S = { 0, 7 }<br />
c. S = Ø<br />
202.<br />
a. S = {– 7 ; 7 }<br />
b. S = Ø<br />
c. S = {0; 6 5 }<br />
d. S = { 0; 1 5 }<br />
203.<br />
⎧1 5 1 5<br />
a. S =<br />
⎪ − + ⎫⎪<br />
⎨ ; ⎬<br />
⎩⎪ 2 2 ⎭⎪<br />
b.<br />
204. B<br />
205. B<br />
206. A<br />
207. B<br />
208. 60<br />
209. C<br />
⎧⎪<br />
5 − 57 +<br />
S = ⎨<br />
⎩⎪ 2<br />
5 57<br />
2<br />
⎫⎪<br />
⎬<br />
⎭⎪<br />
210. O polígono tem 6 lados.<br />
211. p = – 1 4<br />
212. A<br />
213. B<br />
214. E<br />
215. E<br />
216. 100 passageiros<br />
217. B<br />
218. C<br />
219. C<br />
220. E<br />
221.<br />
a. 5<br />
2<br />
b.<br />
1<br />
2<br />
105
<strong>Matemática</strong> R:<br />
<strong>Matemática</strong> básica<br />
c. 5<br />
21<br />
d.<br />
4<br />
222.<br />
2<br />
a. r + s =<br />
2<br />
2<br />
b. r · s = –<br />
2<br />
s + r<br />
c. = – 1<br />
r · s<br />
d. r 2 + s 2 = 1 + 2 2<br />
2<br />
223. D<br />
224. A<br />
225. A<br />
226. C<br />
227. A<br />
228. C<br />
229. A<br />
230. D<br />
231. B<br />
232.<br />
a. x 1 + x 2 = 5 2<br />
b. x 1 · x 2 = - 7 2<br />
c. x + x =<br />
4<br />
233. C<br />
1 2 2 2 53<br />
234. S = { 7; 47}<br />
235.<br />
a. x 2 – 7x + 10 = 0<br />
b. (x – 2) · (x – 5) = 0<br />
236.<br />
x 2 – ( 5 + 6) · x + 6 · 5 = 0<br />
237. x 2 – 5 · x + 4 = (x – 4) · ( x – 1)<br />
238. a 2 + b 2 + c 2 = 104<br />
239. B<br />
240. A<br />
241. S = {–2,2}<br />
242. S = −<br />
243. S = { 3 3,<br />
1}<br />
{ 21,<br />
21}<br />
244. ∴ S = {– 2, – 1, 1, 2}<br />
245. S = {1, – 3}<br />
246. S = {6}<br />
247. A<br />
248. A<br />
249. S = {–1, –2}<br />
250. S = {3}<br />
251. E<br />
252. B<br />
253. D<br />
254. V = {7}<br />
255. D<br />
256. A<br />
257. C<br />
258. A<br />
⎧5⎫<br />
259. S = ⎨ ⎬<br />
⎩4⎭<br />
260. D<br />
CAPÍTULO 07<br />
261.<br />
a. e pertence a C.<br />
b. d não pertence a C.<br />
c. A é subconjunto de B<br />
ou A está contido em B ou A é<br />
parte de B.<br />
d. A não é subconjunto<br />
de B ou A não está contido em<br />
B ou A não é parte de B.<br />
d. D contém C<br />
262.<br />
a. ∈<br />
b. ∉<br />
c. ⊂<br />
d. ⊄<br />
e. ⊃ ou ⊄<br />
263.<br />
a. Falsa, pois ∅ não é elemento<br />
de qualquer conjunto.<br />
b. Verdadeira, pois o<br />
conjunto vazio é considerado<br />
contido em qualquer conjunto.<br />
c. Falsa, pois, se o conjunto<br />
vazio não possui elementos,<br />
o 0 não poderia estar contido<br />
nele.<br />
d. Falsa, pois o elemento<br />
∅ não pertence ao conjunto<br />
unitário {0}.<br />
e. Verdadeira, pois o<br />
conjunto vazio é considerado<br />
contido em qualquer conjunto.<br />
f. Verdadeira, pois todo<br />
conjunto é considerado contido<br />
nele mesmo.<br />
g. Falsa, pois o único<br />
conjunto contido no vazio é o<br />
próprio conjunto vazio.<br />
h. Falsa, pois, se o elemento<br />
5 não pertence ao conjunto<br />
A, o conjunto {5} não estará<br />
contido em A.<br />
i). Falsa, pois o elemento<br />
{x} não pertence ao conjunto<br />
{x, {x, y}}.<br />
264. 2<br />
265. O conjunto B não possui<br />
elementos.<br />
266.<br />
a. V<br />
b. F<br />
c. F<br />
d. V<br />
e. F<br />
f. V<br />
g. V<br />
267. A<br />
268.<br />
a. {–1, 0, 1, 2, 3, 4, 5}<br />
b. {0, 1, 2, 3, 4, 5}<br />
3<br />
c.<br />
{ 5}<br />
269.<br />
a. {x ∈ | x é um número<br />
ímpar}<br />
b. {x ∈ | x é um quadrado<br />
perfeito}<br />
PV-13-14<br />
106
<strong>Matemática</strong> básica<br />
R:<br />
<strong>Matemática</strong><br />
PV-13-14<br />
c. {x ∈ | x 2 – 64 = 0}<br />
295. B<br />
270.<br />
296. A<br />
a. x = 0<br />
297. B<br />
b. y = –1 ou y = 0 ou y = 1<br />
298. B<br />
271.<br />
299. C<br />
x = 2 e y = 2 ou y = 3<br />
300. a. 17 pessoas<br />
272. E<br />
b. 7 pessoas<br />
273. P(A) = {∅ , {0}, {1}, A} 301. B<br />
274.<br />
302.<br />
P(A) = {∅ ,{a, e}, {a, i}, {e, i}, {a, e},<br />
r2<br />
r2<br />
− 5<br />
= 5 + 2 6a.<br />
⇒ 6 =<br />
{a, i}, {e, i}, A}<br />
2<br />
275. 1.024<br />
b. Se r fosse racional, r 2 , r 2 – 5 e r2 - 5<br />
seriam racionais,<br />
2<br />
276. 12<br />
contrariando a hipótese de que 6 é irracional.<br />
277. A<br />
303. B<br />
278.<br />
304. 01 + 04 = 05<br />
a. F<br />
305. D<br />
b. V<br />
306. B<br />
c. V<br />
307. E<br />
d. V<br />
e. V<br />
308. D<br />
279. B<br />
309. A<br />
280. A<br />
310. C<br />
281. 80 nadadores<br />
311. A<br />
282. E<br />
312. B<br />
283. E<br />
313. B<br />
284. D<br />
314. D<br />
285. A<br />
315.<br />
01. F<br />
286. 01; 02; 04; 08<br />
02. V<br />
287. C<br />
03. F<br />
288. A<br />
04. V<br />
289. D<br />
05. F<br />
290. 96 estudantes entrevistados<br />
gostam dos dois esportes.<br />
316. B<br />
317. {3, 9, 21, 27, 33, 39, 51, 57, 63, 69}<br />
291. C<br />
318. E<br />
292. E<br />
319. D<br />
293. A<br />
<strong>320</strong>. A ∪ B ∪ C = [2, 10].<br />
294. C<br />
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