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Arpilleras da resistência política chilena - CAIN

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Breve biografiaBreve biografiaRoberta Bacic54Filha de imigrantes europeus, nasceu em Santiago do Chile em 1949.Graduou-se como professora de Filosofia e Inglês. Lecionou na Universi<strong>da</strong>deAustral, na ci<strong>da</strong>de de Valdívia, de dezembro de 1973 a janeiro de1981, quando foi exonera<strong>da</strong> por motivos políticos.A partir de 1982 atuou como professora de inglês, primeiro no InstitutoAlemão “Carlos Anwandter” de Valdívia, em segui<strong>da</strong> no Colégio “SanMateo” de Osorno, notáveis estabelecimentos educacionais do sul deChile.Prestou serviços como pesquisadora na Comissão Nacional de Reparaçãoe Reconciliação, tarefa desempenha<strong>da</strong> no escritório regional deTemuco de 1º de fevereiro de 1993 a 31 de dezembro de 1996 – <strong>da</strong>taem que se encerrou a existência legal <strong>da</strong> Comissão. No mesmo período,foi professora do curso de Direitos Humanos na Universi<strong>da</strong>de Católicade Temuco e integrou uma equipe de pesquisa interdisciplinar.Após a extinção <strong>da</strong> Comissão e diante <strong>da</strong> frustração de não ver avançossignificativos em matéria de Direitos Humanos em seu país, solicitou oposto de Encarrega<strong>da</strong> de Programas e Desenvolvimento na “Internacionalde Resistentes à Guerra” (IRG/WRI), com sede em Londres. Exerceuesse cargo a partir de fevereiro de 1998.No intuito de transmitir os processos de <strong>resistência</strong>, <strong>da</strong> memória e <strong>da</strong>procura <strong>da</strong> justiça e <strong>da</strong> ver<strong>da</strong>de em contextos repressivos, recorreu aouso <strong>da</strong>s narrativas presentes nas arpilleras, expressão de arte populartêxtil que as mulheres <strong>chilena</strong>s desenvolveram durante a ditadura militarde Augusto Pinochet. Com elas foi preserva<strong>da</strong> boa parte <strong>da</strong> memóriados fatos repressivos e de seu impacto na vi<strong>da</strong> cotidiana de muitasmulheres <strong>chilena</strong>s, de suas famílias e <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de como um todo.Desde 2008, Roberta montou mais de trinta exposições internacionaisde arpilleras, as quais têm sido fonte de inspiração para mulheres devários países, estimulando-as a representar, por meio dessa arte, suascondições de vi<strong>da</strong> pessoais e comunitárias, afeta<strong>da</strong>s pelas violações aosDireitos Humanos.Desde 2004, reside na Irlan<strong>da</strong> do Norte, Reino Unido, de onde se dedica aorganizar exposições internacionais de arpilleras e quilts (colchas memoriais).www.cain.ulst.ac.uk/quiltsRoberta Bacic Herzfeld, hija de inmigrantes europeos, nació enSantiago de Chile el año 1949. Se tituló como profesora de Estadode Filosofía e Inglés. Fue docente de la Universi<strong>da</strong>d Australen la ciu<strong>da</strong>d de Valdivia desde diciembre de 1973 hasta enero de1981, cuando fue exonera<strong>da</strong> por razones <strong>política</strong>s.A partir de 1982 se desempeñó como profesora de inglés, primeroen el Instituto Alemán “Carlos Anwandter” de Valdivia y luegoen el Colegio “San Mateo” de Osorno, prestigiosos establecimientoseducacionales del sur de Chile.Prestó servicios como investigadora en la Corporación Nacionalde Reparación y Reconciliación, tarea que desempeñó en la oficinaregional de Temuco desde el 1º de febrero de 1993 al 31 dediciembre de 1996 (fecha en que concluyó la existencia legal de laCorporación). Durante el mismo período, fue profesora del cursode Derechos Humanos en la Universi<strong>da</strong>d Católica de Temuco eintegró un equipo de investigación interdisciplinaria.Al cierre de la Corporación, y ante la frustración de no ver avancessignificativos e integrales en materia de DD.HH en su país,postuló al cargo de Encarga<strong>da</strong> de Programas y Desarrollo en laInternacional de Resistentes a la Guerra con sede en Londres.Ejerció dicho cargo a partir de febrero de 1998.Como una manera de transmitir los procesos de resistencia, memoriay búsque<strong>da</strong> de ver<strong>da</strong>d y justicia en contextos represivos,recurrió al uso de las narrativas presente en las “arpilleras”, expresiónde arte textil popular que desarrollaron mujeres <strong>chilena</strong>sdurante la Dictadura Militar de Augusto Pinochet. Con ellas seha preservado buena parte de la memoria de los hechos represivosy su impacto en la vi<strong>da</strong> cotidiana de muchas mujeres <strong>chilena</strong>s,sus familias y la socie<strong>da</strong>d.Desde el año 2008 ha montado más de 30 exposiciones internacionalesde arpilleras, las cuales han sido fuente de inspiración paramujeres de distintos países, estimulándolas a representar medianteeste arte, los ámbitos de la vi<strong>da</strong> individual y comunitaria afectadospor las violaciones a los Derechos Humanos.Desde el 2004 reside en Irlan<strong>da</strong> del Norte, Reino Unido, y desde allí sededica a organizar exposiciones internacionales de arpilleras y quilts.www.cain.ulst.ac.uk/quilts

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