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170 N. A. - Tais transformações ocorreram após a expansão da cultura grega por Alexandre, o Grande, em<br />
todo Mediterrâneo, Egito e Império Persa na Ásia (atingindo até parte da Índia). Esta expansão trouxe à<br />
cultura grega o contato com outras culturas, religiões e formas de ver o mundo, o que, fatalmente, teve<br />
influência sobre o mundo clássico, modificando-o. O surgimento de Roma como grande potência e sua<br />
cada vez maior influência sobre as cidades-estados gregas até a sua anexação total, também trouxe<br />
contribuições para esta mudança na arte clássica, já que a arte romana é em muitos aspectos naturalista e,<br />
também expressionista, embora o ideal clássico, devido ao íntimo contato com a Grécia, igualmente tenha<br />
influenciado fortemente o mundo romano com passar do tempo.<br />
171 DENVIR, Bernard. O Fovismo e O Expressionismo, 1977, p. 3.<br />
172 N. A. – Segundo De Fusco estas linhas são seis: a Linha da Expressão, a Linha da Formatividade, a<br />
Linha do Onírico, a Linha da <strong>Arte</strong> Social, a Linha da <strong>Arte</strong> Útil e a Linha da Redução.<br />
173 DE FUSCO, Renato. História da arte contemporânea, 1983, p. 10<br />
174 DIAS, Maria H. Martins. A estética expressionista, 1999, p. 9- 10.<br />
175 DE FUSCO. Op. cit. p. 13<br />
176 CARDINAL, Roger. O expressionismo, 1988, p. 19.<br />
177 OSTROWER, Fayga. Op. cit.<br />
178 ELGER, Dietmar. Expresionismo, 1998, p. 8.<br />
179 DIAS, Maria H. Martins. Op. cit. p. 18-19.<br />
180 Ibid., p.19.<br />
181 Ibid., p.19.<br />
182 CARDINAL, Roger. Op. cit., p. 90<br />
183 N. A. - A Ponte foi composta pelos artistas: Ernest Ludwig Kirchner (1880- 1938), Karl Schmidt-<br />
Rottluff (1884-1976), Erich Heckel (1883-1970), Emil Nolde(1867-1956) e outros; ao grupo Cavaleiro<br />
Azul estavam ligados Wassily Kandinsky (1866-1944), Franz Marc (1880-1916), Paul Klee (1979-1940),<br />
Alexey Von Jawlensky (1867-1941), August Macke (1887-1914) e Oscar Kokoschka (1886-1980),<br />
segundo DIAS, Maria H. Martins. Op. cit. p. 17-18.<br />
184 N. A. – Neste sentido, o tipo bem marcado desta “mãe” de aparência autoritária remete-nos<br />
duplamente à máscara africana, primeiro por seu estilo obviamente inspirado naquelas máscaras e,<br />
segundo, por criar com esta forte estilização uma espécie de imagem quase sacralizada da figura materna,<br />
como de um ancestral totemizado, o que nos leva as palavras de Lody: O aparecimento de elementos<br />
biotipológicos do africano está bem evidenciado nas máscaras em madeira e metal e na estatuária em<br />
madeira, argila, marfim e metais, como exemplo o bronze, demonstrando a preocupação de registro do<br />
homem, e sua fixação juntamente com os animais totemizados, ou outras presenças do plano<br />
mitológico, compondo estas produções. [grifos nossos]. LODY, Raul. Coleção arte Africana, MNBA,<br />
1983, p. 18<br />
185 N. A. - Sobre a utilização da arte africana como fonte de inspiração ou para comparações, adverte o<br />
estudioso desta arte, Raul Lody: O valor da arte africana está nela mesma, no que ela é para seus<br />
significados, independente de buscas, justificativas, análises estéticas, tentativas de classificações<br />
temáticas, períodos históricos, ou de qualquer outra abordagem que tente situá-la nos planos do<br />
primitivo, do exótico, em visões de fora do mundo africano fatalmente comparacionistas, estabelecendo<br />
parâmetros com manifestações da arte européia ou mesma americana. A maioria da produção da arte<br />
africana busca uma correspondência e necessária semelhança com seus motivos tradicionais, onde o<br />
traço, o signo, o vestígio dos modelos deificados quase sempre denotam processos artesanais. LODY,<br />
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