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O I T A V A E X P E D I Ç Ã O<br />

ROCHEDOS DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO<br />

3 a 8 / Ø2 / 1994 – ( IOTA: SA Ø14 )<br />

( Minha segunda expedição aos Rochedos )<br />

Desde 1993, não satisfeito com os resultados obtidos na primeira viagem realizada<br />

em 1989, Karl cultivava o projeto de uma segunda expedição aos Rochedos de São Pedro e<br />

São Paulo. Ele incluía nesses planos operar na faixa de 6 metros e pretendia também levar<br />

equipamentos e antenas adequadas para a operação via satélite, em 2 e 10 metros.<br />

A comunicação radioamadorística através de satélites sempre foi escassamente<br />

utilizada no Brasil, e nunca tinha sido realizada a partir daquele local tão ermo e distante,<br />

considerado pelo DXCC como uma “entidade” separada do continente, como já sabemos.<br />

Para executar essa nova modalidade de comunicação, ele contava com a colaboração de<br />

dois novos participantes, PS7RT, Ricardo e PS7JN, Joaquim Neto. E naturalmente contava<br />

comigo como seu confiável e infalível acompanhante.<br />

Ricardo e Joaquim Neto, ambos filhos de radioamadores de Natal, eram rapazes<br />

bem jovens, que tinham recebido seus indicativos há pouco tempo, mas eram bastante<br />

atuantes na área dos DX, tinham bons conhecimentos de inglês, construíam suas próprias<br />

antenas, além de se dedicarem com afinco e entusiasmo às comunicações via satélite,<br />

através das faixas de VHF.<br />

Graças à amizade que cultivava com o pessoal da Nortepesca S/A, Karl vinha<br />

mantendo contatos freqüentes com os administradores da empresa, visando conseguir<br />

autorização para sermos transportados para os rochedos numa próxima oportunidade, em<br />

algum barco que fosse pescar por lá. Com o transporte garantido, teríamos condições de<br />

efetuar uma nova operação com despesas bem menores.<br />

Finalmente chegou a ocasião favorável, quando a pesca comercial do atum na área<br />

do rochedo se tornou viável, graças à presença de enormes cardumes, abundância essa que<br />

permitia a captura de peixes em grandes quantidades, o que compensava as despesas de<br />

viagem, que são normalmente bastante elevadas, por conta da distância e conseqüente<br />

consumo elevado de combustível.<br />

O atum, também chamado de albacora, é uma espécie de peixe migratório, que em<br />

certas épocas do ano migra em grandes cardumes, fugindo das águas frias do Atlântico<br />

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