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Untitled - PT7AA

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Escrevi uma cartinha para Eglaube, oferecendo-me para participar do primeiro<br />

evento e, de cara, fui logo pedindo permissão para levar um acompanhante, mesmo sem ter<br />

nenhum em vista<br />

A resposta foi rápida. Eglaube, que eu não conhecia pessoalmente, incluiu-me na<br />

relação de operadores e informou que eu poderia levar comigo não só um, mas dois ou três<br />

companheiros. Nessa mesma correspondência ele forneceu o número de seu telefone, para<br />

futuros contatos.<br />

Comecei então a fazer convites, e passei a receber respostas evasivas e negativas.<br />

Ninguém estava querendo ir comigo. O tempo ia passando e cada dia eu me convencia mais<br />

que teria de enfrentar a viagem sozinho.<br />

Um belo dia recebi em minha casa a visita do amigo<br />

José Américo Lima (foto ao lado), fotógrafo profissional, ex-<br />

radioamador (ex-PT7JAM) e velho amigo. Ele sempre vinha<br />

me visitar e era comum passarmos horas “proseando” e<br />

tomando água de coco na lanchonete da esquina. Ele sabia<br />

de todas as minhas andanças, mas nunca tinha demonstrado interesse em me acompanhar<br />

numa delas.<br />

Quando falei sobre minha próxima ida a Santo Aleixo, ele demonstrou grande<br />

interesse em ir também. Não como operador de rádio, pois nem indicativo tinha mais, mas<br />

como acompanhante, motorista, ajudante e fotógrafo.<br />

Comunicado pelo telefone, Eglaube aprovou com entusiasmo a ida de Américo e<br />

nos recomendou chegar a Recife pelo menos um dia antes da data do início da operação. Ao<br />

mesmo tempo ele me pediu para passar em João Pessoa-PB e apanhar dois rádios do<br />

Gracom que lá se encontravam para reparos.<br />

Perguntei a ele qual o material estaria disponível para o bom andamento da<br />

expedição e o que seria necessário eu levar. Ele me disse que não me preocupasse com<br />

nada, bastava levar meu manipulador e as antenas verticais. Os rádios seriam os do Gracom<br />

que eu ia apanhar em João Pessoa e todo o restante seria fornecido pelo Batalhão.<br />

Barracas, mastros, geradores, baterias, colchões, alimentação, combustível, tudo estaria à<br />

nossa disposição lá na ilha, sem qualquer problema.<br />

Despedimo-nos e logo em seguida ele me ligou novamente pedindo para passar<br />

em outro endereço, em João Pessoa, e lá apanhar um paraquedas pertencente ao tenente-<br />

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