Voto Eletrônico - Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul
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Parte V Urna Eletrônica<br />
[...] nos orgulha muito (assistir aos especialistas brasileiros fornecen<strong>do</strong><br />
auxílio às eleições de outros povos), porque é uma tecnologia rigorosamente<br />
brasileira, montada pelos técnicos da Justiça <strong>Eleitoral</strong> e de centros<br />
universitários <strong>do</strong> país. 72<br />
Repetin<strong>do</strong> a experiência ocorrida no Paraguai, em 2003, uma<br />
missão de observa<strong>do</strong>res internacionais acompanhou o pleito equatoriano. Além<br />
da constatação de que as eleições ocorreram em um ambiente livre, o seu<br />
relatório dá um grande destaque para a experiência com o voto eletrônico:<br />
La Misión dedicó especial atención al plan piloto de las urnas electrónicas.<br />
Una encuesta realizada durante el día de la elección en las cinco provincias <strong>do</strong>nde se<br />
instalaran las maquinas de votacion revelo que un 85% consideró muy fácil su<br />
utilización, y un 82% respondió favorablemente al reemplazo de la votacion convencional<br />
(papeletas) por el voto electrónico. Los presidentes de mesa con experiencia<br />
de otras elecciones consideraron que la utilización del voto electrónico, así como, de<br />
nuevas tecnología decididamente moderniza y fortalece la organización y ejecución<br />
de los procesos electorales. 73<br />
A sociedade equatoriana, através de seus periódicos, registrou de<br />
forma diversa a experiência com o equipamento. Enquanto parte da imprensa74 questionou duramente o fato de que a máquina não imprime o voto, outra série<br />
de publicações75 noticiava a ampla aceitação <strong>do</strong> equipamento junto à população,<br />
destacan<strong>do</strong>, ainda, o já cita<strong>do</strong> relatório <strong>do</strong>s observa<strong>do</strong>res internacionais.<br />
72 Notícia publicada em 16.08.04. Disponível em: Acesso em 20 ago. 2006.<br />
73 Relatório da Missão de Acompanhamento <strong>Eleitoral</strong> da OEA. Disponível em: Acesso em 15<br />
set. 2006.<br />
74 O jornal El Comércio, de Quito, assim que a votação era encerrada (edição de 19.10.04), citava levantamentos de<br />
centros de pesquisa norte-americanos para questionar a eficácia <strong>do</strong> equipamento: “El Instituto Tecnológico de<br />
Massachusetts, el Instituto Tecnológico de California y la Universidad Johns Hopkins, en Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, dicen<br />
en su informe ‘Voting Technology Project’ que ‘la legislación en el Congreso de EE.UU. y en las legislaturas de<br />
algunos esta<strong>do</strong>s requiere que toda nueva tecnología de votación tenga un registro de papel que pueda ser verifica<strong>do</strong><br />
por el votante”. El informe fue publica<strong>do</strong> en febrero del 2004.” Disponível em: Acesso em: 14 set. 2006.<br />
75 O jornal El Comércio, também de Quito, comentou as conclusões da missão de observa<strong>do</strong>res internacionais: “Sobre<br />
el plan piloto del voto electrónico, la misión consideró que tuvo una amplia acogida, a tal punto que el 82% de los<br />
ciudadanos que sufragaron a través de urnas electrónicas se mostró partidario de que este sistema se generalizara<br />
en próximos procesos electorales, pero recomendaron mayor capacitación a personas de la tercera edad y de<br />
los sectores rurales sobre to<strong>do</strong> para próximas elecciones”. Disponível em: Acesso em: 14 set. 2006.<br />
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