14.04.2013 Views

(a): Maikon Levi Vilar Veiga - Outros Tempos - Uema

(a): Maikon Levi Vilar Veiga - Outros Tempos - Uema

(a): Maikon Levi Vilar Veiga - Outros Tempos - Uema

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

4 TIPOS SÓCIO-PROFISSIONAIS DE SÃO LUÍS<br />

O povo, bem como as funções que exercem dentro de uma sociedade, ou<br />

seja, suas profissões podem muito, mostrar como foi uma determinada sociedade e<br />

como ela se organizava. Entender o profissional e atrelado a ele o sujeito enquanto<br />

ator social é sem dúvidas entender a alma de uma sociedade.<br />

4.1 Tipos Profissionais<br />

No decorrer do século XIX, principalmente na segunda metade, a<br />

estrutura social maranhense tornou-se mais complexa com o surgimento dos<br />

seguimentos médios formados, em grande parte, de funcionários públicos, cujo<br />

número foi aumentado com a complexidade do aparelho do Estado; de pequenos<br />

comerciantes, de profissionais liberais e, ainda, de padres e literatos. Aumentou<br />

também sensivelmente a população dos homens livres destituídos de qualquer<br />

fortuna. Pensando nisso é que o ensino de ofício foi efetivamente promovido, no<br />

Maranhão, através da fundação, em 1842, da Casa dos Educandos Artífices.<br />

era:<br />

Segundo Maria do Socorro Cabral, a finalidade desse estabelecimento<br />

1º - desviar da carreira dos vícios, dezenas de moços que não tendo de que<br />

viverem, nem quem promova sua educação crescem ao desamparo e<br />

tornam-se inúteis e pesados a sociedade;<br />

2º - animar as artes e oferecer à capital e à província trabalhadores e<br />

artífices que tanto necessita. 56<br />

Na década de 50 continuou a casa dos educandos em considerável ritmo<br />

de crescimento. Nesse período, introduziram-se mais algumas matérias de estudo,<br />

criaram-se outras oficinas e foi aumentado o número de educandos.<br />

Em 1855 existiam, no estabelecimento, 137 educandos e as aulas e as<br />

oficinas, tinham para Cabral, os respectivos números:<br />

56 CABRAL, Maria do Socorro Coelho. Política e Educação no Maranhão. São Luís: Sioge, 1984,<br />

p.55

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!