(a): Maikon Levi Vilar Veiga - Outros Tempos - Uema
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exemplo tem a seguinte que diz: “Sapatos muito largos: ... Espere, vou dizer-lhe o<br />
que é [...] Deve ser um sapateiro que mandei chamar... é o sapateiro da senhora<br />
Morbais”. 57<br />
Segundo Pereira do Lago 58 em 1821 as profissões acima citadas estavam<br />
distribuídas da seguinte forma, em toda a província:<br />
Profissão Quantidade de livres<br />
exercendo<br />
Quantidade de<br />
Escravos exercendo<br />
Alfaiates 61 96 157<br />
Caldeireiros 4 1 5<br />
Carpinteiros 86 183 269<br />
Carpinteiro de Machado 96 42 138<br />
Calafates 80 38 118<br />
Espingardeiros 5 3 8<br />
Ferreiros 37 23 60<br />
Funileiros 2 1 3<br />
Marceneiros 30 27 57<br />
Ourives 49 11 60<br />
Pedreiros e Carteiros 404 608 1012<br />
Pintores 10 5 15<br />
Sapateiros 92 143 235<br />
Seleiros 4 1 5<br />
Tanoeiros 4 6 10<br />
Tabela 3 – Profissão/Quantidade de trabalhadores<br />
Fonte: Pereira do Lago (2001, p. 121 à 123)<br />
Total<br />
De acordo com os dados percebe-se que das quinze profissões<br />
apresentadas, dez eram exercidas pela maioria de livres, enquanto apenas cinco a<br />
maioria era de escravos. Não se encontrou dados que pudesse nos dar um<br />
panorama da segunda metade do século em análise, porém chegou-se a uma<br />
conclusão que essas profissões passaram em sua grande maioria a ser exercidas<br />
57 Jornal Para todos, 1º de agosto de 1877.<br />
58 LAGO, Antonio Bernardino Pereira do.Estatística histórico-geográfico da Província do<br />
Maranhão.São Paulo, Siciliano, 2001, p. 121 a 123.