(a): Maikon Levi Vilar Veiga - Outros Tempos - Uema
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Tabela 1 – Aulas/Quantidade de alunos<br />
Fonte: Maria do Socorro Cabral (1984, p.57)<br />
Tabela 2 – Oficinas/Quantidades de aprendizes<br />
Fonte: Maria do Socorro Cabral (1984, p.57)<br />
A Casa dos Educandos, em 1855, era considerada como um dos<br />
melhores empreendimentos educacionais do país, no campo do ensino de ofícios,<br />
em 1873 a Casa contava com 300 alunos, freqüentando oito diferentes oficinas que<br />
existiam em tal estabelecimento: gravura, marcenaria, alfaiataria, sapataria,<br />
carpintaria, pedreiro, serralheria e ferraria. Havia além dessas oficinas, aulas de<br />
primeiras letras, gramática aplicada, de desenho, de música e de instrumentos de<br />
sopro e de corda.<br />
AULAS QUANTIDADE DE ALUNOS<br />
Primeiras Letras 137<br />
Escultura e Desenho Aplicado às Artes 8<br />
Geometria e Mecânica aplicada às Artes<br />
e noções gerais de aritmética e álgebra<br />
6<br />
Música e instrumentos de corda 10<br />
Música e instrumentos bélicos 28<br />
OFICINAS QUANTIDADE DE APRENDIZES<br />
Alfaiate 25<br />
Sapateiro 20<br />
Pedreiro 16<br />
Carpinteiro 10<br />
Charuteiro 25<br />
A partir dessa época, a Casa dos Educandos passa a apresentar sinais<br />
de declínio, houve uma redução em 1874 do número de alunos, caindo para apenas<br />
100, o número de oficinas também caiu para apenas quatro. A Casa fechou suas<br />
portas com a proclamação da república em 13 de dezembro de 1889.<br />
O serviço dos Artífices era muito importante em uma sociedade urbana<br />
como a de São Luís da segunda metade do século XIX, é comum se encontrar nos<br />
folhetins da época, histórias que demonstram a importância dos seus serviços, como