Procedimentos para a manipulação de microrganismos ... - IFSC
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3) Aci<strong>de</strong>ntes ocorrendo em uma centrífuga:<br />
3.1. Prenda a respiração e <strong>de</strong>sligue a centrífuga imediatamente e <strong>de</strong>ixe a sala<br />
fechando a porta;<br />
3.2. Comunique ao pessoal do laboratório e feche a ventilação da área;<br />
3.3. Espere aproximadamente por 1h;<br />
FIOCRUZ<br />
3.4. Vista roupa protetora, entre na sala e <strong>de</strong>sinfete a centrífuga com hipoclorito <strong>de</strong><br />
sódio a 5% diluído a 1:10,<br />
3.5. Limpe os equipamentos e <strong>de</strong>sinfete a sala;<br />
3.6. Autoclave o material contaminado.<br />
4) Aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong>ntro da cabine <strong>de</strong> segurança com fungos perigosos:<br />
4.1. Deixe a cabine;<br />
4.2. Vista luvas, esfregue todas as pare<strong>de</strong>s, superfícies <strong>de</strong> trabalho e equipamentos<br />
com hipoclorito <strong>de</strong> sódio a 5%, diluído a 1:10, <strong>de</strong>ixando o <strong>de</strong>sinfetante em<br />
contato com as superfícies da cabine por 10 a 15 min.;<br />
4.3. Autoclave as luvas e o material usado <strong>para</strong> <strong>de</strong>sinfetar superfícies. No caso<br />
<strong>de</strong> aci<strong>de</strong>nte com Histoplasma capsulatum ou Coccidioi<strong>de</strong>s immitis é<br />
necessária a fumegação do ambiente e da cabine <strong>de</strong> segurança biológica.<br />
5) Aci<strong>de</strong>ntes ocasionando a contaminação do laboratorista:<br />
Seguir as recomendações <strong>de</strong>ste manual <strong>para</strong> Aci<strong>de</strong>ntes do Capítulo I.<br />
FUNGOS EM GERAL<br />
Classe <strong>de</strong> risco: 2<br />
Segundo o CDC, 1993, vários fungos provenientes <strong>de</strong> fontes ambientais têm causado<br />
sérias infecções em hospe<strong>de</strong>iros imunocompetentes que inalaram ou se inocularam<br />
aci<strong>de</strong>ntalmente por via subcutânea. Os agentes são: Cladosporium (Xylohypha)<br />
trichoi<strong>de</strong>s, Cladosporium bantianum, Penicillium marneffei, Exophiala (Wangiella)<br />
<strong>de</strong>rmatitidis, Fonsecaea pedrosoi e Dactylaria gallopava (Ochroconis gallopavum).<br />
Além <strong>de</strong>stes, existe uma série <strong>de</strong> fungos atualmente consi<strong>de</strong>rados emergentes como<br />
patógenos oportunistas (Torres-Rodríguez, 1996); veja relação abaixo. Portanto, o<br />
trabalho laboratorial com esses agentes merece atenção e precaução especial. Como<br />
regra geral, ao se trabalhar com fungos que estejam esporulando ou ao se inocular<br />
animais experimentais, <strong>de</strong>ver-se-à tomar cuidado pois eles representam um risco teórico<br />
<strong>para</strong> o trabalhador do laboratório. Por isso, é recomendado NB- 2.<br />
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