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Procedimentos para a manipulação de microrganismos ... - IFSC

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<strong>de</strong>vendo ser adaptadas <strong>para</strong> criações <strong>de</strong> outros artrópodos <strong>de</strong> interesse médico.<br />

FIOCRUZ<br />

1- A criação <strong>de</strong> vetores <strong>de</strong>ve ser mantida em insetário se<strong>para</strong>do fisicamente<br />

dos laboratórios <strong>de</strong> infecções experimentais e on<strong>de</strong> sejam mantidos animais<br />

infectados.<br />

2- Por recomendação da Organização Mundial <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, os insetários <strong>de</strong>vem<br />

ter uma mini ante-sala, totalmente vedada, com uma porta <strong>de</strong> comunicação<br />

<strong>para</strong> o ambiente externo provida <strong>de</strong> mola, <strong>para</strong> que esteja pernanentemente<br />

fechada. Esta saleta tem uma porta <strong>de</strong> comunicação com o insetário. As duas<br />

portas <strong>de</strong>vem abrir <strong>para</strong> <strong>de</strong>ntro e o espaço entre elas <strong>de</strong>ve ser suficiente <strong>para</strong><br />

que uma porta seja fechada antes que a outra seja aberta. As portas <strong>de</strong>vem<br />

fechar automaticamente. Pelo lado interno, na parte superior, antes <strong>de</strong> uma das<br />

portas do insetário (a que faz comunicação com o ambiente externo), <strong>de</strong>ve ser<br />

instalada uma “cortina <strong>de</strong> ar” (um fluxo <strong>de</strong> ar, <strong>de</strong> cima <strong>para</strong> baixo) que é acionada<br />

automaticamente tão logo a porta seja aberta.<br />

3- As superfícies do insetário <strong>de</strong>vem ser brancas <strong>para</strong> permitir <strong>de</strong>tectar qualquer<br />

vetor que tenha escapado. De preferência, o teto <strong>de</strong>ve ser rebaixado <strong>para</strong> facilitar<br />

a recaptura dos insetos que fugirem.<br />

4- As larvas e pupas <strong>de</strong>vem ser mantidas em “containers” cobertos <strong>para</strong> evitar a<br />

fuga <strong>de</strong> adultos eclodidos.<br />

5- Os vetores, em todos os estádios, <strong>de</strong>vem ser mortos antes <strong>de</strong> serem <strong>de</strong>scartados.<br />

6- Nenhum substrato <strong>de</strong> oviposição ou qualquer fonte <strong>de</strong> alimento <strong>para</strong> larvas <strong>de</strong>ve<br />

estar disponível <strong>para</strong> sobrevivência dos vetores fora dos “containers” apropriados<br />

<strong>para</strong> criação.<br />

7- Se o laboratório tem janelas que po<strong>de</strong>m ser abertas, estas <strong>de</strong>vem ser teladas.<br />

Recomenda-se, entretanto, que tais janelas sejam lacradas.<br />

8- As portas dos laboratórios <strong>de</strong> infecções <strong>de</strong>vem fechar automaticamente.<br />

9- O insetário <strong>de</strong>ve ter um sistema elétrico in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte com geradores e luzes <strong>de</strong><br />

emergência.<br />

Infecções experimentais<br />

1- As infecções <strong>de</strong>vem ser feitas em laboratórios se<strong>para</strong>dos do insetário ou do<br />

local on<strong>de</strong> sejam mantidos os vetores. Em alguns casos é aconselhável a<br />

utilização <strong>de</strong> uma cabine <strong>de</strong> segurança biológica. A temperatura ambiente <strong>de</strong>ve<br />

ser mais baixa que a normal (do insetário), diminuindo a ativida<strong>de</strong> dos insetos e<br />

conseqüentemente evitando a fuga.<br />

2- Vetores infectados <strong>de</strong>vem ser mantidos com segurança <strong>para</strong> evitar fuga.<br />

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