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Novembro de 2012 - Canal : O jornal da bioenergia

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Entrevista José Olivério, vice-presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Dedini<br />

timento e do crescimento do setor.<br />

o segmento <strong>da</strong>s indústrias <strong>de</strong> bens <strong>de</strong> capital,<br />

do qual faz parte a <strong>de</strong>dini, tem conseguido uma<br />

boa interlocução com o governo fe<strong>de</strong>ral no que<br />

se refere às dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s enfrenta<strong>da</strong>s pelo setor<br />

industrial?<br />

O governo está muito sensível aos problemas<br />

que a indústria está sofrendo. Muito se fala<br />

nos jornais em <strong>de</strong>sindustrialização, em retomar<br />

o crescimento do setor <strong>de</strong> bens <strong>de</strong> capital.<br />

O reconhecimento do problema existe,<br />

não só com o setor <strong>de</strong> bens <strong>de</strong> capital, mas <strong>de</strong><br />

maneira geral para a área industrial. O que<br />

não me parece suficiente é que as medi<strong>da</strong>s<br />

que estão sendo toma<strong>da</strong>s são pontuais, a<br />

exemplo <strong>da</strong> <strong>de</strong>soneração fiscal <strong>da</strong>s empresas<br />

automobilísticas, dos eletrodomésticos <strong>da</strong><br />

linha branca e a <strong>da</strong> indústria têxtil. Isso é<br />

medi<strong>da</strong> <strong>de</strong> emergência, não é uma medi<strong>da</strong><br />

estrutura<strong>da</strong>, <strong>de</strong> política industrial. O que eu<br />

acho que está faltando são <strong>de</strong>finições <strong>de</strong><br />

médio e longo prazos. O governo se mostra<br />

sensível ao aten<strong>de</strong>r essas emergências, mas<br />

isso não é suficiente para proporcionar uma<br />

retoma<strong>da</strong> do investimento. É suficiente apenas<br />

para salvar o nível <strong>de</strong> operação e a indústria<br />

<strong>de</strong> bens <strong>de</strong> capital vive <strong>de</strong> novos investimentos,<br />

ela vive do crescimento. É diferente<br />

<strong>de</strong> uma indústria automobilística que vive do<br />

consumo e <strong>de</strong> uma indústria <strong>de</strong> eletrodomésticos,<br />

que vive <strong>de</strong> uma linha <strong>de</strong> crédito que<br />

facilita o fluxo <strong>de</strong> caixa.<br />

As <strong>de</strong>scobertas <strong>de</strong> petróleo na cama<strong>da</strong> pré-sal já<br />

apresentam reflexos <strong>de</strong> <strong>de</strong>man<strong>da</strong> na indústria<br />

<strong>de</strong> base?<br />

Muito pouco, ain<strong>da</strong>. Nós estamos numa fase<br />

<strong>de</strong> enten<strong>de</strong>r bem o que é o pré-sal. É um<br />

patrimônio enorme que o País tem, uma vantagem<br />

competitiva para nós que tem <strong>de</strong> ser<br />

aproveita<strong>da</strong>, mas as condições para isso ain<strong>da</strong><br />

são, tecnicamente, muito difíceis. Existe algum<br />

investimento, mas não no ritmo suficiente<br />

para promover um crescimento do setor <strong>de</strong><br />

bens <strong>de</strong> capital. Mas ele <strong>de</strong>ve ser continuado<br />

e <strong>de</strong>ve ter um efeito importante, mas isso<br />

ain<strong>da</strong> vai <strong>de</strong>morar algum tempo.<br />

Como a indústria <strong>de</strong> base po<strong>de</strong> colaborar para<br />

aumentar a produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s usinas<br />

sucroenergéticas brasileiras?<br />

Gran<strong>de</strong> parte <strong>da</strong>s tecnologias que têm sido<br />

introduzi<strong>da</strong>s nas usinas é <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong> na<br />

indústria <strong>de</strong> equipamentos. Tem uma parte<br />

que a própria usina faz, outra parte é dos<br />

centros <strong>de</strong> pesquisa e consultorias, mas, ao<br />

final, é preciso por uma máquina para fazer o<br />

que foi elaborado e obter resultado <strong>de</strong> uma<br />

forma a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>, em escala e confiabili<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

Por isso, a contribuição que a indústria <strong>de</strong><br />

equipamentos faz é total. E nesse caso, na<br />

indústria sucroenergética, os equipamentos<br />

são 100% produzidos no País. É o único caso<br />

no Brasil que nós dominamos a tecnologia em<br />

todos os níveis, seja na pesquisa, no <strong>de</strong>senvolvimento,<br />

na engenharia, na fabricação, na<br />

montagem e na operação.<br />

Não há nenhum outro setor <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> econômica<br />

do Brasil que nós dominamos tudo. A<br />

6 • CANAL, Jornal <strong>da</strong> Bioenergia<br />

<strong>da</strong> indústria automobilística vem <strong>de</strong> fora; na<br />

<strong>de</strong> celulose a tecnologia do processo está nos<br />

países escandinavos e no Canadá; em mineração<br />

compramos tecnologia do Japão e <strong>da</strong><br />

Alemanha. O setor <strong>de</strong> cana é o único que é<br />

100% brasileiro, a não ser por pequenos componentes<br />

eletrônicos que são feitos na China.<br />

A contribuição que o setor tem <strong>da</strong>do é <strong>de</strong> ter<br />

possibilitado todo esse <strong>de</strong>senvolvimento. No<br />

início do Proálcool, por exemplo, com seis<br />

moen<strong>da</strong>s <strong>de</strong> 78 polega<strong>da</strong>s eram processa<strong>da</strong>s<br />

5,5 mil tonela<strong>da</strong>s <strong>de</strong> cana por dia. Hoje o<br />

mesmo equipamento possibilita processar 15<br />

mil tonela<strong>da</strong>s <strong>de</strong> cana por dia e esse foi um<br />

<strong>de</strong>senvolvimento brasileiro. Naquela época,<br />

as moen<strong>da</strong>s tiravam 93% do açúcar. Hoje,<br />

mesmo aumentando a moagem, tira 97%.<br />

Antes fazíamos 66 litros <strong>de</strong> etanol por tonela<strong>da</strong><br />

<strong>de</strong> cana, hoje fazemos 87 litros. Tudo isso<br />

foi uma contribuição <strong>de</strong> muitos, mas em<br />

todos eles a indústria <strong>de</strong> bens <strong>de</strong> capital esteve<br />

presente.<br />

O reconhecimento<br />

do problema existe,<br />

não só com o setor<br />

<strong>de</strong> bens <strong>de</strong> capital,<br />

mas <strong>de</strong> maneira geral<br />

para a área industrial.”<br />

Como se dá a sinergia <strong>da</strong> indústria <strong>de</strong> bens <strong>de</strong><br />

capital com as instituições <strong>de</strong> pesquisa?<br />

Nós trabalhamos muito em contato com universi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

e centros <strong>de</strong> pesquisa, principalmente<br />

na fase <strong>de</strong> concepção <strong>da</strong>s soluções e<br />

na fase <strong>de</strong> engenharia processual. Não temos<br />

participação na parte do projeto do equipamento,<br />

pois aí é qualificação interna <strong>da</strong><br />

empresa, mas temos muitos trabalhos juntos.<br />

Temos um bom entrosamento com a Unicamp,<br />

com a USP <strong>de</strong> São Carlos, a Esalq <strong>de</strong> Piracicaba,<br />

com o Centro <strong>de</strong> Tecnologia Canavieira (CTC)<br />

e com o Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Tecnológicas<br />

(IPT). Nós trabalhamos muitas vezes em conjunto<br />

e, em outras, contratando um serviço<br />

que é intermediário e faz parte do processo<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento.<br />

Como a preocupação com a preservação<br />

ambiental se insere no processo produtivo <strong>da</strong>s<br />

indústrias <strong>de</strong> bens <strong>de</strong> capital, a exemplo <strong>da</strong><br />

<strong>de</strong>dini?<br />

Em relação ao setor sucroenergético, sobre<br />

o qual eu posso falar melhor, o reconhecimento<br />

<strong>de</strong> que nós precisamos melhorar a<br />

sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> dos processos e <strong>da</strong>s usinas<br />

teve início no começo <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>de</strong> 2000.<br />

Nós começamos a estu<strong>da</strong>r o assunto e a<br />

<strong>de</strong>senvolver processos <strong>de</strong> maior sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />

ou seja, que não contaminem o<br />

meio ambiente e possibilitem melhorias<br />

nas condições agrícolas e industriais. E<br />

chegamos a enxergar a usina como um<br />

todo na ótica <strong>da</strong> sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong>. Foi um<br />

enfoque diferente, inovador. Todos procuram<br />

analisar a usina – e nós também – para<br />

ter mais açúcar, mais etanol e mais energia<br />

elétrica com a mesma quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> cana,<br />

mas ninguém tinha, ain<strong>da</strong>, avaliado a usina,<br />

no seu todo, procurando <strong>de</strong>senvolver soluções<br />

ambientalmente amigáveis. E foi isso<br />

o que nós fizemos. Nós chegamos como<br />

solução a processos que aten<strong>de</strong>m ao que<br />

chamamos <strong>de</strong> conceito zero. Hoje temos na<br />

usina sustentável Dedini processos que não<br />

têm resíduos, efluentes líquidos nem odor<br />

<strong>de</strong>sagradável e que não usa água, apenas<br />

recicla a água <strong>da</strong> cana e tem uma condição<br />

máxima <strong>de</strong> mitigação <strong>de</strong> gases do efeito<br />

estufa, que promovem o aquecimento global.<br />

Terminamos o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>ssa<br />

usina em 2009 e estamos aguar<strong>da</strong>ndo um<br />

projeto greenfield para implantar tudo isso<br />

que está disponível.<br />

que avaliação o senhor faz dos investimentos<br />

em bioeletrici<strong>da</strong><strong>de</strong> no Brasil por parte do po<strong>de</strong>r<br />

público e <strong>da</strong> iniciativa priva<strong>da</strong>?<br />

Acho que tem <strong>de</strong> haver uma reorientação. O<br />

programa teve resultados no começo, com os<br />

leilões, o que levou a um crescimento <strong>da</strong> produção<br />

e do fornecimento <strong>de</strong> bioeletrici<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

para a re<strong>de</strong>. Mas ultimamente a forma <strong>de</strong><br />

conduzir os leilões não tem atraído investidores.<br />

Isso tem que ser reformulado <strong>de</strong> várias<br />

formas, fazendo leilões específicos <strong>de</strong> biomassa.<br />

Hoje nós estamos usando energia <strong>de</strong><br />

usinas térmicas, que custam muito mais caro,<br />

pela falta <strong>de</strong> investimento a<strong>de</strong>quado na produção<br />

<strong>de</strong> energia elétrica por meio <strong>da</strong> biomassa,<br />

a exemplo do bagaço <strong>da</strong> cana-<strong>de</strong>-<br />

açúcar.<br />

Como o senhor vê o estado <strong>de</strong> goiás no cenário<br />

nacional <strong>da</strong> produção <strong>de</strong> cana-<strong>de</strong>-açúcar e seus<br />

<strong>de</strong>rivados?<br />

É uma nova fronteira agrícola pujante, que<br />

está possibilitando um crescimento substancial<br />

do setor sucroenergético. E o que é muito<br />

bom é que ain<strong>da</strong> há condição <strong>de</strong> expandir<br />

muito mais. Ela disponibiliza uma área <strong>de</strong><br />

expansão <strong>de</strong> cana – que vai possibilitar a<br />

produção <strong>de</strong> uma energia renovável – que<br />

não se encontra em outros países.<br />

Hoje o crescimento <strong>da</strong> área agrícola para a<br />

função energética está limita<strong>da</strong> no mundo<br />

inteiro pela necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> uso <strong>da</strong> área para<br />

a produção <strong>de</strong> alimentos. Esse dilema nós<br />

não vivemos aqui no Brasil, on<strong>de</strong> temos um<br />

plano <strong>de</strong> zoneamento agroecológico que<br />

<strong>de</strong>fine exatamente quais são as áreas em<br />

que se po<strong>de</strong> expandir sem impacto ambiental<br />

e sem competir com alimento.<br />

Goiás está numa posição privilegia<strong>da</strong> e tenho<br />

a convicção que, com essa retoma<strong>da</strong> <strong>de</strong><br />

investimentos que está próxima, muitos<br />

novos investimentos vão surgir. Acredito ser<br />

fun<strong>da</strong>mental que esse estímulo para a<br />

implantação <strong>de</strong> novas usinas no Estado permaneça,<br />

pois será em benefício do Estado <strong>de</strong><br />

Goiás e do Brasil como um todo.<br />

Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

Curitiba adota ônibus híbrido<br />

movido a biodiesel e eletrici<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

A prefeitura <strong>de</strong> Curitiba (PR) comprou 60 uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

do Hibribus, veículos movidos a biodiesel,<br />

fornecido pela Bsbios, uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Passo Fundo, e<br />

a eletrici<strong>da</strong><strong>de</strong>. Para esta primeira etapa, na linha<br />

Interbairros 1, serão <strong>de</strong>z ônibus híbridos. A partir<br />

<strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> outubro, outros vinte passarão a circular<br />

e os trinta restantes passarão a fazer parte do<br />

transporte público <strong>de</strong> Curitiba a partir <strong>de</strong> 2013.<br />

Além dos Hibribus, outros 32 ônibus já circulam<br />

por Curitiba <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2009 movidos com 100%<br />

<strong>de</strong> biodiesel, que é fornecido com exclusivi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

pela Bsbios. A indústria <strong>de</strong> Passo Fundo fornece<br />

aproxima<strong>da</strong>mente 160 mil litros <strong>de</strong> biodiesel por<br />

mês para o transporte <strong>de</strong> passageiros <strong>da</strong> capital<br />

do Paraná, para o projeto <strong>de</strong>nominado <strong>de</strong> Linha<br />

Ver<strong>de</strong>.<br />

motores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes<br />

O mo<strong>de</strong>lo, com capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> para acomo<strong>da</strong>r<br />

até 80 passageiros, é <strong>de</strong> fabricação <strong>da</strong> marca<br />

Volvo e vem sendo testado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2010. Ele<br />

funciona com os dois motores – elétrico e a<br />

biodiesel – <strong>de</strong> forma in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte. O elétrico é<br />

usado para arrancar o veículo e acelerá-lo até<br />

uma veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>, aproxima<strong>da</strong>mente, 20<br />

km/h. A fonte, que fica na parte superior do<br />

ônibus, também é utiliza<strong>da</strong> como geradora <strong>de</strong><br />

energia durante as frenagens.<br />

Já o motor biodiesel entra em funcionamento<br />

em veloci<strong>da</strong><strong>de</strong>s mais altas. Quando os freios<br />

são acionados, a energia <strong>de</strong> <strong>de</strong>saceleração é<br />

utiliza<strong>da</strong> para carregar as baterias. E quando o<br />

ônibus está parado, no trânsito, nos pontos <strong>de</strong><br />

ônibus ou nos semáforos, o motor biodiesel<br />

fica <strong>de</strong>sligado. O mo<strong>de</strong>lo foi lançado durante a<br />

Rio+20 – a conferência <strong>da</strong> ONU sobre sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

–, que ocorreu no mês <strong>de</strong> junho, no<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro.<br />

“Os novos coletivos trazem ganhos à população<br />

e ao meio ambiente, emitem 90% menos<br />

gases poluentes, possuem sistema que economiza<br />

até 35% do biocombustível e emitem menos<br />

Prefeitura <strong>de</strong> Curitiba comprou 60 uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s do Hibribus, movido a biodiesel e a eletrici<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

ruídos,” salientou o diretor presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Bsbios,<br />

Erasmo Carlos Battistella.<br />

Battistella <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> que o exemplo <strong>de</strong> Curitiba<br />

seja seguido por to<strong>da</strong>s as ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s se<strong>de</strong>s <strong>da</strong> Copa<br />

do Mundo <strong>de</strong> Futebol. “Esse é um mo<strong>de</strong>lo que<br />

<strong>de</strong>veria ser adotado pelas capitais e <strong>de</strong>mais municípios,<br />

pois traz benefícios sociais, econômicos e<br />

ambientais,” <strong>de</strong>staca o empresário.<br />

O biodiesel, misturado à proporção <strong>de</strong> 5% por<br />

litro <strong>de</strong> diesel vendido no País, emite menos 57%<br />

<strong>de</strong> gases poluentes que o combustível convencional<br />

e não possui enxofre. Os benefícios ao meio<br />

ambiente, à saú<strong>de</strong> humana e às políticas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />

pública são comprovados por estudo <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção<br />

Getúlio Vargas. Com 10% <strong>de</strong> mistura, como esperado<br />

para 2020, a emissão <strong>de</strong> gás carbônico reduzirá<br />

em 8%. Com 20% misturados, ela cairia em<br />

12%. (Com informações <strong>da</strong> Bsbios).<br />

<strong>Novembro</strong> <strong>de</strong> <strong>2012</strong> • 7

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