A incorporação de habilidades sociais específicas ao ... - UFRJ
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O aspecto consensual relaciona-se com a convergência <strong>de</strong> pontos <strong>de</strong> vista, requerendo<br />
do ergonomista habilida<strong>de</strong> para a administração do impacto das revelações possíveis e<br />
argumentação sobre as realida<strong>de</strong>s apresentáveis.<br />
Sendo assim, o autor estabelece a seguinte <strong>de</strong>finição: “ação ergonômica,<br />
operacionalmente, é uma metodologia eficaz para mudanças na a<strong>de</strong>quação do trabalho às<br />
características, habilida<strong>de</strong>s e limitações dos agentes no processo <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> bens e<br />
serviços, <strong>de</strong>ntro das organizações” (MAFRA, 2004, p.22).<br />
Mafra (2004) coloca que a ação ergonômica <strong>de</strong>ve se apoiar em produzir resultados<br />
que impactem o nível dos negócios, buscando inserir as necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> mudanças<br />
estabelecidas numa perspectiva maior da estratégia e da organização da empresa, suas<br />
contingências e <strong>de</strong> mudanças <strong>de</strong> cultura da organização.<br />
1.1.1 A posição dos empresários.<br />
É importante enten<strong>de</strong>r a lógica empresarial que vai influir nas <strong>de</strong>finições <strong>de</strong> Ergonomia<br />
no plano estratégico. O objetivo dos empresários é otimizar os investimentos <strong>de</strong> seu<br />
empreendimento. Uma ação ergonômica é uma opção <strong>de</strong> investimento e, por este motivo, os<br />
ergonomistas <strong>de</strong>vem indicar a opção por Ergonomia como uma alocação <strong>de</strong> recursos<br />
produtivos e não como custos.<br />
Budnick (1998) apud Vidal (2002) coloca que a <strong>de</strong>cisão empresarial se calca em três<br />
fundamentos, em or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> importância: primeiro, o Retorno - razão <strong>de</strong> ser do lucro sobre o<br />
investimento; em segundo, o Custo- gastar o mínimo para aten<strong>de</strong>r <strong>ao</strong> necessário; e, em<br />
terceiro, a Deontologia- fazer a coisa certa.<br />
No entanto, Hendrick (1997) afirma que existem pelo menos quatro razões que<br />
contribuem para o <strong>de</strong>scrédito da Ergonomia por parte dos executivos: 1) Algumas pessoas<br />
<strong>de</strong>ssas organizações têm sido expostas à Ergonomia <strong>de</strong> iniciantes ou <strong>de</strong> profissionais<br />
incompetentes e <strong>de</strong>squalificados. 2) O fato <strong>de</strong> que “todo mundo é um operador e,<br />
ingenuamente, achar que fatores humanos são apenas o“senso comum”. 3) Esperar que<br />
tomadores <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão das organizações pro ativamente apóiem fatores humanos e Ergonomia<br />
simplesmente porque “é a coisa certa a fazer”. 4) Devido <strong>ao</strong> pobre trabalho <strong>de</strong> documentação<br />
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