FOLHA 36 Termo de aforamento que assigna Joanna ... - Paleografia

Manoel Lopes da Guia, Presidente da mesma Camara, commigo official da
Secretaria abaixo nomeado e tambem assignado, compareceo o Cidadão José da
Costa Macedo Junior, residente nesta Cidade, a quem o senhor Presidente em
vista de sua petição e do traslado da escriptura de venda, lavrada em vinte e tres
de Agosto de mil novecentos e dois, provando haver comprado a D a Romana
das Dores Santa Rosa uma posse de terreno no logar do Algodoal desta Cidade,
escriptura lavrada pelo Tabellião José Correa Lima, sendo que o dito termo de
aforamento se acha a folhas doze e verso e treze do Livro trinta e treis de A,
digo trinta e quatro de Aforamento houve a dita D a Romana das Dores Santa
Rosa por transferencia de seu marido, como se vê dos mesmos Livros e folhas lhe
manda lavrar o presente termo de transferencia de aforamento dos alludidos
terrenos, cujas dimensões e confrontações são as seguintes: Cento e sete braças,
duzentos trinta e cinco metros e quarenta centimetros (235,40m) de testada
fazendo-a no Caminho novo da Barra, com trezentos e setenta braças,
oitocentos e quatorze metros (814m) de fundos no Caminho que segue para o
Cabo, na lagoa da Lavagem, dividindo por um lado com os cimovos de areia do
Mar grosso e por outro com uma antiga vala que servio para o cercado de José
Augusto Corrêa de Vasconcellos, ao lado da Cidade, medindo todo este terreno
trinta e nove mil quinhentas e noventa braças quadrados ou cento e noventa e
um mil seiscentos e quinze metros quadrados (191,615m 2 ). O novo foreiro
declarou neste acto, sujeitar á todas as obrigações exaradas em Lei, e bem assim a
pagar annualmente o foro desenove mil cento e sessenta e um reis (19.161rs.) á
Razão de um decimo de real por metro quadrado de accôrdo com art° 3° da Lei
n°4 de 8 de Novembro de 1910, visto os terrenos só prestarem-se para industria
pastoril e agricola e bem assim á não fazer qualquer transferencia, sem previo
consentimento da Ca (Folha 65) Camara, a qual consentindo haverá dois e meio
por cento de laudemio sobre o valor da transacção a respeitar sempre os direitos
de terceiros e avizinhados não ultrapassando nunca os limites de sua posse,
incorrendo nas penas de commiço, se deixar de pagar os foros por tres annos
consecutivos, sujeitando-se a todas ás demais obrigações impostas aos foreiros
pelas Leis em vigor e a quaesquer fucturas deliberações que a Camara haver de
tomar a bem dos seus interesses. Foi pago o sello marcado na Tabella A por uma