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FOLHA 36 Termo de aforamento que assigna Joanna ... - Paleografia

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cinco <strong>de</strong> Janeiro do corrente anno ser proprietaria do predio á Rua Constantino<br />

Menelau numero um nesta Cida<strong>de</strong>, cujo predio está edificado em terrenos <strong>de</strong><br />

patrimonio <strong>de</strong>sta Municipalida<strong>de</strong>, pedindo <strong>que</strong> fosse lavrado o termo <strong>de</strong><br />

<strong>aforamento</strong> dos terrenos occupados pela supplicante, sendo <strong>de</strong>ferido o seu<br />

pedido a Commissão Medidora, medio e <strong>de</strong>marcou os terrenos da forma<br />

seguinte: Frente para a Rua Constantino Menelau com quinze metros, fundos<br />

com muro <strong>de</strong> José Bolaes da Monica onze metros e cin (Folha 98v) cincoenta<br />

centimetros (11,50m) linha lateral <strong>que</strong> divi<strong>de</strong> com her<strong>de</strong>iros <strong>de</strong> João Vicente<br />

Ferreira trinta e sete metros (37m) e na outra linha lateral com a Rua do Furtado<br />

trinta e sete metros (37m), formando este terreno um trapezio com quatro<br />

centos e noventa metros e vinte e cinco centimetros quadrados (490,25m 2 ) <strong>que</strong><br />

a foro <strong>de</strong> um real por metro quadrado pagará annualmente a quantia <strong>de</strong> quatro<br />

centos e noventa reis. Pagou os foros a contar <strong>de</strong> vinte e dois <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong><br />

mil nove centos e cinco, como provou com o talão numero trinta com a data <strong>de</strong><br />

hoje, na importancia <strong>de</strong> quatro mil e nove centos reis. Não po<strong>de</strong>ndo sob pena<br />

<strong>de</strong> Commisso <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> pagar os fóros por tres annos consecutivos e não<br />

po<strong>de</strong>ndo ven<strong>de</strong>l-os nem alheal-os sem previa autorização da Camara, esta<br />

consentindo haverá dois e meio por cento sobre o valor da transacção,<br />

sujeitando-se em fim a todas as obrigações <strong>que</strong> são impostas aos foreiros e as<br />

futuras <strong>de</strong>liberações <strong>que</strong> a Camara haver <strong>de</strong> tomar a bem <strong>de</strong> seus interesses. E<br />

tendo assim promettido cumprir todas as obrigações lavrou-se o presente termo,<br />

sendo pago o sello da União proporcionalmente no valor <strong>de</strong> seis centos reis<br />

abaixo collados e inutilizados, lido perante o foreiro e achado conforme pedio<br />

ao Cidadão Agostinho Luis dos Santos <strong>que</strong> <strong>assigna</strong>sse este termo a seu rogo, por<br />

ele não saber ler nem escrever e as testemunhas Manoel Custodio dos Santos e<br />

Ricardo Eugenio <strong>de</strong> Loyolla e tambem assigando o Senhor Presi<strong>de</strong>nte. Eu<br />

Antonio Anastacio Novellino, official interino da Secretaria <strong>que</strong> escrevi e<br />

tambem assigno.<br />

[Escrito sobre o selo]<br />

Cabo Frio 17 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1915<br />

Manoel Lopes da Guia<br />

Agostinho Luis dos Santos

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