resumo - Universidade Federal do Acre
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Luzes, Câmera, PaLaVras!<br />
luzes e sombrAs:<br />
projeções <strong>do</strong><br />
bem e <strong>do</strong> mAl nA<br />
telA <strong>do</strong> cinemA 1<br />
Francisco de Moura Pinheiro<br />
RESUMO<br />
De forma quase invariável, as histórias procedentes <strong>do</strong> cinema feito<br />
nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s estabelecem uma dicotomia inconciliável entre as<br />
noções de bem e de mal. De forma quase invariável, também, no fim<br />
das contas o bem triunfa, mesmo que durante toda a trama as chamadas<br />
forças <strong>do</strong> mal sejam mais fortes, mais inteligentes, mais disciplinadas<br />
etc. Os princípios <strong>do</strong> maniqueísmo remontam ao século III, mas<br />
permanecem até hoje como guias da chamada sétima arte norte-americana.<br />
É impensável para a maioria <strong>do</strong>s especta<strong>do</strong>res a ideia de um “final<br />
infeliz”. Em 2007, entretanto, a Academia de Cinema de Hollywood,<br />
de forma surpreendente, resolveu conceder o seu maior prêmio a um<br />
filme que rompe com essa tradição: Os infiltra<strong>do</strong>s, de Martin Scorsese.<br />
Tecer considerações sobre esse tema é o objetivo deste artigo.<br />
Palavras-chave: Cinema. Comunicação. Ficção.<br />
Infiltra<strong>do</strong>s. Maniqueísmo.<br />
1 • Artigo publica<strong>do</strong> originalmente nos Anais <strong>do</strong> XXXI Congresso Brasileiro<br />
de Ciências da Comunicação.<br />
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