17.04.2013 Views

boletim tr/es 2010.333 - Justiça Federal

boletim tr/es 2010.333 - Justiça Federal

boletim tr/es 2010.333 - Justiça Federal

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

constante dos autos, que passa a integrar o pr<strong>es</strong>ente julgado.<br />

ASSINADO ELETRONICAMENTE<br />

Dr. Osair Victor de Oliveira Junior<br />

Juiz <strong>Federal</strong> Relator<br />

41 - 2006.50.50.007102-9/01 (PROCESSO ELETRÔNICO) ABINAIR MARIA CALLEGARI DE OLIVEIRA (ADVOGADO:<br />

MARIA IVONETE RODRIGUES PEGO, SIMONE SIQUEIRA MIGUEL FREITAS.) x INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO<br />

SOCIAL - INSS (PROCDOR: TIBÉRIO VIANNA XAVIER.).<br />

PODER JUDICIÁRIO SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO<br />

1ª Turma Recursal - 1. Juiz Relator<br />

PROCESSO: 2006.50.50.007102-9/01<br />

E M E N T A<br />

PREVIDENCIÁRIO – PENSÃO POR MORTE – SEPARAÇÃO CONSENSUAL– NÃO COMPROVADA A QUALIDADE DE<br />

DEPENDENTE DA PARTE AUTORA - SENTENÇA MANTIDA – RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.<br />

Trata-se de recurso inominado interposto pela parte autora em face da sentença de piso (fls. 97/99), que julgou<br />

improcedente o seu pedido de conc<strong>es</strong>são do benefício de pensão por morte. Alega a recorrente, em suas razõ<strong>es</strong> recursais,<br />

que era dependente economicamente do ex-marido. Ademais, r<strong>es</strong>salta o fato que tem um filho do de cujus. Pugna,<br />

portanto, pela reforma da sentença.<br />

O benefício de pensão por morte é devido ao conjunto de dependent<strong>es</strong> do segurado que falecer, aposentado ou não, nos<br />

termos do artigo 74 da Lei 8.312/91. Para a sua conc<strong>es</strong>são é nec<strong>es</strong>sária, no momento do óbito, a qualidade de segurado<br />

ou de aposentado do de cujus.<br />

No que tange ao requisito de dependência econômica, a partir da análise dos autos, é possível observar que a autora,<br />

ap<strong>es</strong>ar de casada com o autor d<strong>es</strong>de 1984 (fl. 16), encon<strong>tr</strong>ava-se separada consensualmente há mais de 05 anos, não<br />

recebendo qualquer tipo de pensão, mas apenas um auxílio financeiro <strong>es</strong>pontâneo do ex-marido. A situação fática<br />

impossibilita a conc<strong>es</strong>são do benefício, já que o art. 76, §2, da Lei 8.213/91, regulamenta que a dependência econômica<br />

somente é pr<strong>es</strong>umida quando o cônjuge, separado de fato e independentemente do tempo de separação, recebe pensão<br />

alimentícia, o que não aconteceu in casu.<br />

No caso em tela, a prova exclusivamente t<strong>es</strong>temunhal é frágil para caracterizar a parte autora como dependente do de<br />

cujus. As t<strong>es</strong>temunhas não sabiam informar se a autora tinha ou<strong>tr</strong>a fonte de renda, se o dinheiro depositado informalmente<br />

pelo ex-marido d<strong>es</strong>tinava-se unicamente ao sustento do filho ou se abrangia também as d<strong>es</strong>p<strong>es</strong>as p<strong>es</strong>soais da autora.<br />

Não r<strong>es</strong>tou demons<strong>tr</strong>ada a qualidade de dependente da parte autora, motivo pelo qual não merece reforma a sentença.<br />

Recurso conhecido e improvido. Sentença mantida.<br />

Custas ex lege. Sem condenação em honorários advocatícios, uma vez que o recorrente é beneficiário da assistência<br />

judiciária gratuita.<br />

A C Ó R D Ã O<br />

Vistos, relatados e discutidos <strong>es</strong>t<strong>es</strong> autos, acordam os Srs. Juíz<strong>es</strong> da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da<br />

Seção Judiciária do Espírito Santo conhecer e, no mérito, NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO, na forma da ementa<br />

constante dos autos, que passa a integrar o pr<strong>es</strong>ente julgado.<br />

ASSINADO ELETRONICAMENTE<br />

Osair Victor de Oliveira Junior<br />

Juiz <strong>Federal</strong> Relator<br />

42 - 2009.50.50.003277-3/01 (PROCESSO ELETRÔNICO) INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS<br />

(PROCDOR: ROSEMBERG ANTONIO DA SILVA.) x SEBASTIANA OLMO DE MOURA (DEF.PUB: ALINE FELLIPE<br />

PACHECO SARTÓRIO.) x OS MESMOS.<br />

PODER JUDICIÁRIO SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO<br />

1ª Turma Recursal - 1. Juiz Relator<br />

PROCESSO: 2009.50.50.003277-3/01<br />

VOTO<br />

A sentença (fl. 50/52) julgou procedente o pedido inicial de conc<strong>es</strong>são de pensão por morte previdenciária, por entender que<br />

r<strong>es</strong>tou configurada a dependência econômica en<strong>tr</strong>e a autora e seu filho, instituidor da pensão por morte. O INSS argumenta,<br />

em sede recursal, que o instituidor da pensão tinha apenas 19 anos, <strong>tr</strong>abalhou aproximadamente 06 m<strong>es</strong><strong>es</strong> de carteira<br />

assinada, e na data do óbito <strong>es</strong>tava d<strong>es</strong>empregado. Aduz, ainda, que inexiste nos autos qualquer prova material capaz de<br />

sustentar as alegaçõ<strong>es</strong> da autora.<br />

Foram apr<strong>es</strong>entadas con<strong>tr</strong>arrazõ<strong>es</strong> pela parte autora, pugnando pela manutenção da sentença.<br />

É o relatório do nec<strong>es</strong>sário. Passo a votar.<br />

A conc<strong>es</strong>são do benefício de pensão por morte pr<strong>es</strong>supõe que o falecido, à época do óbito, <strong>es</strong>tiv<strong>es</strong>se vinculado à

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!