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caracterização de sistemas de produção - Ciencialivre.pro.br

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agrossilvipastoril, parecem ser os mais viáveis para reverter o quadro social e<<strong>br</strong> />

ambiental da região, uma vez que contemplam a pecuária, vocação mais importante<<strong>br</strong> />

nessas áreas, praticada junto ao manejo florestal da Caatinga, ou com a agricultura<<strong>br</strong> />

nos sítios <strong>de</strong> melhor potencial <strong>pro</strong>dutivo (ARAÚJO FILHO e CARVALHO, 2001).<<strong>br</strong> />

Para Salin e Albuquerque (2008) os <strong>sistemas</strong> agrossilvipastoris surgem como<<strong>br</strong> />

uma alternativa viável do ponto <strong>de</strong> vista ambiental e sócio-econômico, pois buscam<<strong>br</strong> />

aumentar os efeitos benéficos das interações entre espécies lenhosas, culturas<<strong>br</strong> />

agrícolas e animais, baseando-se nos ecos<strong>sistemas</strong> naturais como mo<strong>de</strong>lo.<<strong>br</strong> />

Para Maia et al. (2006), a transição dos <strong>sistemas</strong> <strong>de</strong> <strong><strong>pro</strong>dução</strong> agropecuários<<strong>br</strong> />

convencionais para a adoção das técnicas agrossilvipastoris ou silvipastoris po<strong>de</strong>m<<strong>br</strong> />

contribuir <strong>de</strong> forma eficaz para o estabelecimento <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los <strong>pro</strong>dutivos mais estáveis<<strong>br</strong> />

e que amenizem as adversida<strong>de</strong>s encontradas pelas ativida<strong>de</strong>s rurais <strong>pro</strong>dutivas nas<<strong>br</strong> />

regiões semi-áridas.<<strong>br</strong> />

Sendo assim, é evi<strong>de</strong>nte a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> maior conhecimento so<strong>br</strong>e os usos<<strong>br</strong> />

e o manejo <strong>de</strong> espécies arbóreas em <strong>pro</strong>prieda<strong>de</strong>s rurais na região semi-árida, para<<strong>br</strong> />

i<strong>de</strong>ntificar as potencialida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> implantação <strong>de</strong> <strong>sistemas</strong> agrossilvipastoris na região.<<strong>br</strong> />

É importante, entretanto, que esse conhecimento seja gerado não só a partir <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

pesquisas científicas, mas também da sistematização dos conhecimentos tradicionais<<strong>br</strong> />

existentes so<strong>br</strong>e o tema. Essas ações po<strong>de</strong>rão i<strong>de</strong>ntificar as principais lacunas <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

conhecimento e guiar as futuras ações <strong>de</strong> pesquisa, <strong>de</strong>senvolvimento tecnológico e<<strong>br</strong> />

extensão rural na região (MENEZES et. al, 2008)<<strong>br</strong> />

1.4.1. Áreas prioritárias para estratégias sustentáveis na Caatinga<<strong>br</strong> />

pernambucana<<strong>br</strong> />

A gran<strong>de</strong> fragilida<strong>de</strong> dos ecos<strong>sistemas</strong> do Semiárido <strong>br</strong>asileiro levou a uma<<strong>br</strong> />

cooperação interinstitucional, envolvendo especialistas <strong>de</strong> organizações<<strong>br</strong> />

governamentais e não-governamentais, instituições <strong>de</strong> ensino e pesquisa, e empresas,<<strong>br</strong> />

para <strong>de</strong>finir áreas e estratégias sustentáveis para a Caatinga, como forma <strong>de</strong> reverter<<strong>br</strong> />

o crescente quadro <strong>de</strong> <strong>de</strong>gradação <strong>de</strong>sse bioma (MMA, 2002).<<strong>br</strong> />

Para tanto, foi realizado em 2000, o workshop “Avaliação e Ações Prioritárias<<strong>br</strong> />

para Conservação da Biodiversida<strong>de</strong> do Bioma Caatinga”, que resultou na indicação<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> 82 áreas com urgente necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mecanismos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento e ações<<strong>br</strong> />

conservacionistas, que garantam a manutenção da biodiversida<strong>de</strong> local (TABARELLI e<<strong>br</strong> />

SILVA, 2005).<<strong>br</strong> />

No que concerne aos fatores abióticos, Sá et al. (2003) indicaram 15 áreas<<strong>br</strong> />

prioritárias para conservação, entre elas, na Caatinga pernambucana, a <strong>de</strong>nominada<<strong>br</strong> />

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