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caatinga. Nesse sentido a elaboração de um roteiro de entrevista (Anexo 1) levou em<br />conta as informações descritas no Quadro 2.<br />Figura 2: Comunidades e assentamentos rurais de Ibimirim – PE selecionados para<br />pesquisa<br />A abordagem acerca dos sistemas agroflorestais durantes as entrevistas, foi<br />feita apoiada na cartilha “Agricultura Agroflorestal ou Agrofloresta” (SOUSA e<br />FERNANDES, 2007), um instrumento ecopedagógico elaborado e fornecido pelo<br />Centro de Desenvolvimento Agroecológico Sabiá em Pernambuco.<br />Complementarmente, foi empregada a turnê guiada (ALBUQUERQUE e<br />LUCENA, 2004) em algumas propriedades, através de trilhas com os informantes, com<br />a finalidade de identificar espécies florestais da caatinga a partir dos nomes populares<br />com seus respectivos atributos relacionados aos usos pela população. A escolha das<br />UP para execução desta etapa do trabalho deu-se em função da existência de trechos<br />29
de vegetação nativa nos limites da propriedade e do conhecimento aprofundado do<br />informante sobre a flora nativa e sua utilização.<br />Quadro 2: Dimensões abordadas em entrevista semi-estruturada para caracterização<br />da estrutura e funcionamento das propriedades rurais, e organização familiar rural no<br />município de Ibimirim, PE.<br />Dimensão sociocultural<br />Dimensão ambiental e<br />material/econômica<br />Informações sobre os<br />sistemas agroflorestais e<br />o uso dos recursos<br />florestais da Caatinga<br />1. Identificação e localização da unidade de produção<br />2. A propriedade rural<br />3. A família<br />4. A história do estabelecimento<br />5. Escolhas estratégicas e seus determinantes<br />6. As representações sociais, aspirações da família, satisfação<br />com a atividade exercida, qualidade de vida, intenções de futuro,<br />entre outros.<br />1. Relevo, solo e água<br />2. Ambiente físico<br />3. Os sistemas de produção e as atividades rurais (agrícola,<br />pecuário, apícola, pesqueiro, piscicultura)<br />4. Extrativismo florestal<br />5. Economia (comercialização dos produtos e renda familiar)<br />1.Conhecimento acerca dos sistemas agroflorestais , seus<br />métodos e interesse em adoção de novas formas de uso da<br />terra<br />2. Espécies forrageiras e florestais mais usadas<br />3. Formas de manejo da caatinga<br />4. Uso da madeira<br />5. Vegetação da caatinga<br />Elaborado a partir de Silva (1998); Matos Filho (2004)<br />Para a identificação das espécies florestais apontadas em usos madeireiro,<br />forrageiro, apícola, frutífero e medicinal, foi coletado material botânico, para o preparo<br />de exsicatas que foram tombadas no Herbário Sérgio Tavares do Departamento de<br />Ciência Florestal da UFRPE. As espécies foram separadas em famílias de acordo com<br />o sistema de classificação APGII (2003).<br />A coleta dos dados foi realizada entre os meses de janeiro e setembro de 2009.<br />Todas as informações obtidas foram registradas através de gravação com autorização<br />prévia e anotações em fichas de campo, e posteriormente transcritas para um<br />formulário reunindo as informações levantadas em forma de perguntas abertas e<br />fechadas para a tabulação e análise dos dados.<br />30
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ambiente no Brasil: a contribuiçã
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DUBOIS, J. C. L. Capacitação agro
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Disponível em . Acesso em: 10 de s
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NAIR, P.K.R. Soil productivity aspe
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SANTOS, J. P.; ARAÚJO, E. L.; ALBU
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ANEXO 104
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Manejo da Caatinga Renda<
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