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2.2 Os Juizados de Violência Doméstica e Familiar - Observatório ...

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Gráfico 42<br />

Distribuição dos <strong>Juizados</strong> <strong>de</strong> <strong>Violência</strong><br />

<strong>Doméstica</strong> e <strong>Familiar</strong> contra a Mulher segundo<br />

a existência <strong>de</strong> Equipe Multidisciplinar.<br />

<strong>Juizados</strong> das Capitais e DF (%)<br />

30,8<br />

69,2<br />

91<br />

Gráfico 43<br />

Distribuição dos <strong>Juizados</strong> <strong>de</strong> <strong>Violência</strong> <strong>Doméstica</strong> e<br />

<strong>Familiar</strong> contra a Mulher segundo a existência <strong>de</strong><br />

Equipe Multidisciplinar e a região. <strong>Juizados</strong> das<br />

Capitais e DF (nº absoluto)<br />

Fonte: Pesquisa sobre condições <strong>de</strong> funcionamento <strong>de</strong> DEAMS e <strong>Juizados</strong> <strong>de</strong> <strong>Violência</strong> <strong>Doméstica</strong> e <strong>Familiar</strong> nas<br />

capitais e DF. OBSERVE, 2010<br />

No Juizado <strong>de</strong> Maceió, on<strong>de</strong> não existe uma equipe constituída, o trabalho <strong>de</strong><br />

atendimento vem sendo realizado por uma estagiária <strong>de</strong> psicologia, estudante <strong>de</strong><br />

graduação, que trabalha voluntariamente, através <strong>de</strong> um convênio estabelecido entre o<br />

Juizado e sua faculda<strong>de</strong>. O atendimento é realizado também por uma assistente social, que<br />

foi cedida por uma prefeitura do interior do estado. No caso da estagiária, não há qualquer<br />

menção sobre supervisão para o trabalho que realiza. Também não foi mencionado que a<br />

estagiária e a assistente social tenham passado por cursos <strong>de</strong> capacitação para conhecer a<br />

Lei Maria da Penha e as especificida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> suas intervenções nos casos <strong>de</strong> violência<br />

baseada no gênero, segundo o que está previsto na legislação, ou seja, intervenções que<br />

contribuam para a efetivação dos direitos das mulheres e seu fortalecimento. Em Belo<br />

Horizonte, o setor técnico aten<strong>de</strong> às duas Varas e tem apenas duas assistentes sociais. Para<br />

dar melhor atendimento às mulheres e agilizar os pedidos <strong>de</strong> medidas protetivas, foi<br />

realizado um convênio com o Centro <strong>de</strong> Referência Risoleta Neves, do governo do estado,<br />

através da Coor<strong>de</strong>nadoria Estadual <strong>de</strong> Políticas para Mulheres, e a equipe <strong>de</strong> psicólogos do<br />

Centro vem prestando atendimento às mulheres. Tanto as assistentes sociais quanto a(o)s<br />

psicóloga(o)s do Centro <strong>de</strong> Referência participam da Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Enfrentamento à <strong>Violência</strong>,<br />

que tem promovido cursos <strong>de</strong> capacitação para o atendimento.<br />

A falta <strong>de</strong> equipe multidisciplinar prejudica o atendimento das mulheres e também<br />

limita seu acesso às medidas <strong>de</strong> assistência e proteção, uma vez que cabe a estes<br />

profissionais administrar os contatos cotidianos com os serviços especializados e os<br />

programas sociais. Por outro lado, na tentativa <strong>de</strong> suprir essa lacuna, observa-se a oferta <strong>de</strong><br />

um atendimento precarizado pela falta <strong>de</strong> profissionais habilitados para a tarefa. Além<br />

disso, naqueles locais em que existem poucos serviços para encaminhamento dos<br />

agressores, observa-se uma sobrecarga <strong>de</strong> trabalho nas equipes multidisciplinares, que<br />

terminam também por se responsabilizar pelos atendimentos psicoterápicos e os grupos <strong>de</strong><br />

reflexão para as mulheres e para os agressores.<br />

Ponto Negativo<br />

sim<br />

não<br />

8<br />

6<br />

4<br />

2<br />

0<br />

1<br />

2<br />

2 4<br />

5<br />

4<br />

N NE CO SE S<br />

6<br />

1<br />

1

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