transtorno de aprendizagem - Pos.ajes.edu.br - AJES

Instituto Superior de Educaçaçãodo Vale do Juruena<br />
Associação Juinense de Ensino Superior do Vale do Juruena<br />
DISCIPLINA: TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM DA LEITURA E ESCRITA<br />
Prof. MS. ALBERICO CONY CAVALCANTI<br />
pessoais quanto a dar conta de uma determinada tarefa e num grau de qualidade<br />
definida. Ressalta-se nessa definição que se trata de uma avaliação ou percepção<br />
pessoal quanto à própria inteligência, habilidades, conhecimentos etc., representados<br />
pelas próprias habilidades e competências.<br />
Neste sentido, é necessário o desenvolvimento do autoconhecimento. Quem<br />
sou eu? Quem é você?<br />
São capacidades que nos faz sentir: “eu posso fazer” determinada tarefa.<br />
Portanto, as pessoas com tal crença de auto-eficácia consideram em pensamento<br />
simultaneamente as próprias potencialidades, o objetivo de atender às exigências da<br />
situação proposta e as ações que conduzam a esse objetivo.<br />
Os julgamentos de auto-eficácia de uma pessoa determinam seu nível de<br />
motivação. Em função desses julgamentos a pessoa tem um incentivo para agir e imprimir<br />
uma determinada direção a suas ações pelo fato de antecipar mentalmente o que pode<br />
realizar para obter resultados. Portanto, as crenças de auto-eficácia influenciam nas<br />
escolhas de como agir em determinadas situações, como escolher determinados cursos<br />
de ação, no estabelecimento de metas, na quantidade de esforço e na perseverança em<br />
busca dos objetivos.<br />
No contexto acadêmico, os alunos motivam-se a envolverem-se nas atividades<br />
de aprendizagem caso saibam que, com seus conhecimentos, talentos e habilidades,<br />
poderão adquirir novos conhecimentos, dominar um conteúdo, melhorar suas habilidades<br />
etc. Assim, esses alunos selecionarão atividades e estratégias de ação que, segundo<br />
prevêem, poderão ser efetuadas por eles e abandonarão outros objetivos ou cursos de<br />
ação que não lhes representem incentivo, porque sabem que não os poderão<br />
implementar. Com fortes crenças de auto-eficácia, os esforços se farão presentes desde o<br />
início e ao longo de todo o processo, de maneira persistente, mesmo que sobrevenham<br />
dificuldades e revezes.<br />
Quais as implicações educacionais advindas da auto-eficácia? A relevância das<br />
crenças de auto-eficácia para a motivação dos alunos geram conseqüências felizes,<br />
portanto, é imperioso que os educadores estejam atentos a elas e contribuam para o seu<br />
desenvolvimento. Todo educador deve proporcionar aos alunos reais experiências de<br />
êxito, comunicar-lhes expectativas positivas quanto às suas capacidades e evitar<br />
ocorrências e verbalizações que possam gerar dúvidas sobre elas.<br />
As crenças de auto-eficácia desenvolvem-se mediante o cumprimento de<br />
tarefas que tenham certo grau adequado de dificuldade. Assim, desafios excessivamente<br />
altos para um aluno com certeza lhe acarretarão fracassos que, entre outros efeitos<br />
nocivos à motivação, sinalizam que ele não dispõe de capacidades suficientes. Por outro<br />
lado, dar conta de desafios mais fáceis nas fases iniciais da aquisição de novas<br />
habilidades favorece a percepção de auto-eficácia, mas, na seqüência, são os desafios<br />
mais difíceis, desde que acessíveis mediante o esforço, que podem trazer informação<br />
sobre as verdadeiras capacidades.<br />
Aqui será necessário lembrar que deveremos voltar sempre à página 48<br />
quando estivermos verificando qualquer dificuldade nas dimensões acima mencionadas, e<br />
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