transtorno de aprendizagem - Pos.ajes.edu.br - AJES
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Instituto Superior <strong>de</strong> Educaçaçãodo Vale do Juruena<<strong>br</strong> />
Associação Juinense <strong>de</strong> Ensino Superior do Vale do Juruena<<strong>br</strong> />
DISCIPLINA: TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM DA LEITURA E ESCRITA<<strong>br</strong> />
Prof. MS. ALBERICO CONY CAVALCANTI<<strong>br</strong> />
professores. On<strong>de</strong> haja uma integração, uma interação, com exposições, visitas,<<strong>br</strong> />
excursões, on<strong>de</strong> o professor será um conselheiro, um orientador, um facilitador no<<strong>br</strong> />
processo ensino-<strong>aprendizagem</strong> dando o exemplo <strong>de</strong> integração <strong>de</strong> princípios e<<strong>br</strong> />
comportamentos que recomenda. Educação que possibilite a formação <strong>de</strong> caracteres<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a criança pequena até o adulto ou que possibilite a mudança <strong>de</strong> comportamento,<<strong>br</strong> />
conforme proposta do jornalista Jankel Lebesch Fuks, quando escreveu o seguinte:<<strong>br</strong> />
“Recentemente conversei com um empresário dono <strong>de</strong> restaurante. O tema<<strong>br</strong> />
era a r<strong>edu</strong>ção <strong>de</strong> custos que estava efetuando em seu estabelecimento, motivado pela<<strong>br</strong> />
alta concorrência que vinha sofrendo”.<<strong>br</strong> />
Dentro da sua metodologia <strong>de</strong> trabalho, havia diagnosticado que o seu<<strong>br</strong> />
estabelecimento estava jogando no lixo uma gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alimentos<<strong>br</strong> />
consi<strong>de</strong>rados próprios para consumo. O próximo passo foi <strong>de</strong> re<strong>de</strong>senhar o processo<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong> trabalho que existia. Criou dois novos conceitos, que foram o “alimento so<strong>br</strong>a” e o<<strong>br</strong> />
“alimento resto”.<<strong>br</strong> />
“Alimento so<strong>br</strong>a” significava o alimento que fora para a mesa do cliente e que<<strong>br</strong> />
não havia sido tocado, po<strong>de</strong>ndo, portanto, ser reaproveitado sem comprometer a<<strong>br</strong> />
qualida<strong>de</strong> e a segurança do cliente.<<strong>br</strong> />
“Alimento resto” significava que a comida não tinha mais condições <strong>de</strong> uso e<<strong>br</strong> />
que <strong>de</strong>veria ir para o lixo, pois foi tocada pelo cliente ou por algum processo no servir. Ele<<strong>br</strong> />
argumentava que, em sua casa, quando so<strong>br</strong>ava comida do almoço, ela era servida no<<strong>br</strong> />
jantar tranqüilamente, pois não tinha sido tocada. O que ele fez foi introduzir este conceito<<strong>br</strong> />
no restaurante.<<strong>br</strong> />
Conta este empresário que, por ocasião <strong>de</strong> um almoço, so<strong>br</strong>ou uma travessa<<strong>br</strong> />
gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> arroz, que nem havia sido tocada. Voltou para a cozinha da mesma forma que<<strong>br</strong> />
havia saído. Dentro da conceituação que foi <strong>de</strong>finida para o re<strong>de</strong>senho do processo, esse<<strong>br</strong> />
arroz seria classificado como “alimento so<strong>br</strong>a” e, portanto, po<strong>de</strong>ria ser reaproveitado<<strong>br</strong> />
novamente sem prejudicar a segurança do cliente.<<strong>br</strong> />
No entanto, ao entrar na cozinha ele viu toda aquela ban<strong>de</strong>ja, que era gran<strong>de</strong><<strong>br</strong> />
por sinal, no lixo. Perguntou para a cozinheira: “Por que você jogou este arroz no lixo se<<strong>br</strong> />
você sabia que era so<strong>br</strong>a?”. Ela respon<strong>de</strong>u que para ele tudo que voltava das mesas era<<strong>br</strong> />
resto.<<strong>br</strong> />
O empresário argumentou que havia a classificação dos alimentos e que todos<<strong>br</strong> />
foram avisados so<strong>br</strong>e isso.<<strong>br</strong> />
Conhecedor da situação difícil pela qual a funcionária e a família passavam - o<<strong>br</strong> />
marido <strong>de</strong>la estava <strong>de</strong>sempregado -, o empresário disse-lhe que se ela tivesse pedido<<strong>br</strong> />
este arroz para sua família que estava passando necessida<strong>de</strong>s, ele teria dado <strong>de</strong> bom<<strong>br</strong> />
coração, pois o alimento estava em condições <strong>de</strong> ser consumido e que ele havia entrado<<strong>br</strong> />
na cozinha para pedir que servissem aquele arroz para ele e seus filhos que ali se<<strong>br</strong> />
encontravam. Mas para surpresa <strong>de</strong>le, a resposta que obteve da cozinheira foi que ela<<strong>br</strong> />
jamais daria resto <strong>de</strong> comida para seus filhos.<<strong>br</strong> />
Este exemplo mostra como não po<strong>de</strong>mos apenas mudar os processos <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
trabalho, como se fossem a programação <strong>de</strong> uma máquina, e consi<strong>de</strong>rar que tudo vai<<strong>br</strong> />
funcionar perfeitamente bem. As mudanças necessitam que as pessoas mu<strong>de</strong>m também<<strong>br</strong> />
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