educação popular em saúde no recife - Centro de Pesquisas Aggeu ...
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É nessa busca que se <strong>em</strong>penham os que faz<strong>em</strong> a Educação Popular <strong>em</strong><br />
Saú<strong>de</strong>, a ex<strong>em</strong>plo dos ACS/educadores na luta pela qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida que se firma<br />
na busca incessante <strong>de</strong> <strong>no</strong>rtes, <strong>de</strong> acertos na sua prática educativa “na ponta”. Ou<br />
seja, <strong>no</strong>s grupos AESA/IESA/ESAM, vinculados a USF que t<strong>em</strong> a liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> dizer-<br />
se pertencente à comunida<strong>de</strong>, possível numa libertação política que não existe ser<br />
huma<strong>no</strong> do<strong>no</strong> <strong>de</strong> outro.<br />
Albuquerque (2003) afirma que a integralida<strong>de</strong> precisa acontecer <strong>em</strong><br />
plenitu<strong>de</strong> e que a Atenção Básica, na qual estão concentrados os grupos<br />
AESA/IESA/ESAM, é o espaço privilegiado para execução das ações <strong>de</strong> Educação<br />
<strong>em</strong> Saú<strong>de</strong>, possibilitando discussões com a população para o fortalecimento da<br />
promoção da <strong>saú<strong>de</strong></strong>.<br />
2.3 Educação Popular e Educação Popular <strong>em</strong> Saú<strong>de</strong><br />
2.3.1 Historiando<br />
Pouco importa que se trate ou não <strong>de</strong> utopia; t<strong>em</strong>os aí um processo b<strong>em</strong><br />
real <strong>de</strong> luta; a vida como objeto político foi <strong>de</strong> algum modo tomada ao pé da<br />
letra e voltada contra o sist<strong>em</strong>a que tentava controla - la. Foi a vida, muito<br />
mais que o direito, que se tor<strong>no</strong>u o objeto das lutas políticas, ainda que<br />
estas últimas se formul<strong>em</strong> através <strong>de</strong> afirmações <strong>de</strong> direito.O direito å<br />
vida,ao corpo,å <strong>saú<strong>de</strong></strong>,å felicida<strong>de</strong>, å satisfação das necessida<strong>de</strong>s,o<br />
direito,acima <strong>de</strong> todas as opressões ou alienações,<strong>de</strong> encontrar o que se<br />
po<strong>de</strong> ser, esse direito tão incompreensível para o sist<strong>em</strong>a jurídico<br />
clássico,foi a replica política a todos esses <strong>no</strong>vos procedimentos <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />
que por sua vez também não faz<strong>em</strong> parte do direito tradicional da soberania<br />
(FOUCAULT, 1988, p. 158).<br />
Tudo começou pelos idos dos a<strong>no</strong>s 60,quando do ‘querer fazer’ uma<br />
<strong>educação</strong> que estava posta e imposta. Era dizer não a uma <strong>educação</strong> dominadora.<br />
Foi na inventada rodas <strong>de</strong> reflexão que segundo os autores da citação abaixo que<br />
“brotaram conceitos que <strong>de</strong>finiam a <strong>educação</strong> <strong>de</strong> então”, como bancária, e a<br />
i<strong>no</strong>vadora como libertária.<br />
Po<strong>de</strong>ríamos tomar, para esclarecimento alguns trechos da Pedagogia do<br />
Oprimido. Buscava-se criar formas <strong>de</strong> <strong>educação</strong>, que não foss<strong>em</strong><br />
domesticadoras da cultura Popular. Tratava-se <strong>de</strong> reinventar a escola: não<br />
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