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Caracterização de produtos panificados à base de féculas

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Takizawa et al. (2004) oxidaram amostras <strong>de</strong> fécula <strong>de</strong> mandioca, batata, amido <strong>de</strong><br />

milho e milho ceroso com permanganato <strong>de</strong> potássio, trataram com ácido lático e observaram<br />

que as amostras <strong>de</strong> fécula <strong>de</strong> mandioca e amido <strong>de</strong> milho ceroso apresentaram proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

expansão. Embora esse experimento tenha solucionado a questão da expansão, o amido assim<br />

modificado não é <strong>de</strong> grau alimentar. Cereda e Vilpoux (2003) citam a oxidação <strong>de</strong> amido pelo<br />

uso <strong>de</strong> peróxido <strong>de</strong> hidrogênio, o qual po<strong>de</strong>ria ser utilizado em alimentos.<br />

Dias (2001) analisou amostras <strong>de</strong> fécula <strong>de</strong> mandioca fermentada com hipoclorito <strong>de</strong><br />

sódio e peróxido <strong>de</strong> hidrogênio. Pesquisou a proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> expansão em biscoitos e concluiu<br />

que a oxidação da fécula foi semelhante <strong>à</strong> promovida pela luz solar.<br />

O Departamento <strong>de</strong> higiene ambiental e alimentar <strong>de</strong> Hong Kong (2005) relata a<br />

aplicação do peróxido <strong>de</strong> hidrogênio no processamento <strong>de</strong> alimentos, como o uso como<br />

agente branqueador em farinha <strong>de</strong> trigo, óleos, ovos brancos em países como Estados Unidos,<br />

Canadá, Austrália e Nova Zelândia, po<strong>de</strong>ndo também ser utilizado como agente<br />

antimicrobiano em alimentos e como agente esterilizante em embalagens. A Joint FAO/ WHO<br />

Expert Committee on Food Additives (JECFA) avaliou a segurança do peróxido <strong>de</strong> hidrogênio<br />

nos anos <strong>de</strong> 1965, 1973 e 1980. Os estudos consi<strong>de</strong>raram que a ingestão <strong>de</strong> pequena<br />

quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> peróxido <strong>de</strong> hidrogênio não produziria efeitos tóxicos <strong>de</strong>vido a rápida<br />

<strong>de</strong>composição química promovida pela enzima catalase das células intestinais. Afirmaram<br />

também que a ingestão <strong>de</strong> soluções com 3% <strong>de</strong> peróxido <strong>de</strong> hidrogênio geralmente não<br />

resultam em níveis altos <strong>de</strong> toxida<strong>de</strong>, mas po<strong>de</strong>m ocorrer vômitos, leve irritações das mucosas<br />

e queimaduras na boca, garganta, esôfago e estômago. Concentrações maiores que 10 % <strong>de</strong><br />

peróxido <strong>de</strong> hidrogênio po<strong>de</strong>m ocasionar seqüelas como queimaduras nas membranas e<br />

mucosa intestinal. Relatam que o peróxido <strong>de</strong> hidrogênio é instável ao entrar em contato com<br />

alguns tipos <strong>de</strong> alimentos e também após o cozimento <strong>de</strong>sses.<br />

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