prima 1361:Apresentação 1.qxd - Jornal de Leiria

Projecto distinguido no Nutrition Awards 2010
ARS Centro promove
redução de sal na comida
O projecto Minorsal.saude da Administração
Regional de Saúde do Centro
(ARSC), que visa reduzir o sal adicionado
à comida, através das acções
Pão.come e Sopa.come, recebeu uma
menção honrosa, na primeira edição
do Nutrition Awards 2010, na categoria
de Saúde Pública.
Porque “Portugal se encontra no
topo da tabela dos países europeus em
que é maior a relação entre a mortalidade
por acidente vascular cerebral
e a ingestão média diária de sal” o
objectivo do Minorsal.saude é reduzir
a mortalidade associada a doenças
cérebro e cardiovasculares.
Este trabalho “é alinhado por princípios
de parcerias com a indústria e
grandes empresas retalhistas, formação
para uma consciência informada
dos consumidores e estruturado numa
rede de serviços de saúde pública multidisciplinares”,
lê-se na descrição
sumária do projecto.
O Pão.come está em curso desde
2006, decorre da parceria entre a ARSC
e a Associação do Comércio e da Indústria
da Panificação, Pastelaria e Similares
e a Fundação Portuguesa de Cardiologia
e tem por objectivo a dimi-
Sons de baixa frequência
provocam doença vibro-acústica
Os sons de baixa frequência, englobando aqueles que
não são perceptíveis pelo ouvido humano, podem determinar
problemas de saúde muito graves. A doença vibro-
-acústica pode causar total incapacidade e mesmo levar
à morte. Os sons com frequência abaixo dos 500 Hertz
(infrasons, não perceptíveis pelos humanos) estão presentes
no nosso quotidiano, mesmo em aparelhos como
o frigorífico, aviões e todos os meios de transportes, além
de aparelhos emissores de sons e vibrações. A doença
surge por uma tentativa de o corpo se equilibrar, depois
das agressões sonoras, fabricando colagéneo. ■
Por que é que soluçamos?
O soluço é uma contracção involuntária
do músculo diafragma, o principal
músculo da respiração. O soluço
é geralmente causado por uma irritação
do nervo frénico (responsável por
activar o diafragma), devido a um
aumento do volume do estômago. E
não é lenda a história de que o susto
DR
pode curar o soluço. Porque o susto
provoca a libertação de adrenalina,
activando o nervo frénico. Outra solução
é beber água gelada, que provoca
o mesmo efeito. Em casos raros, a irritação
do nervo frénico pode ser causada
por um tumor, e o soluço persiste
por dias. ■
nuição gradual do teor de sal no pão.
O projecto conta já com mil padarias
aderentes. Após três anos no terreno,
os resultados de avaliação demonstram
que “foram reduzidos substancialmente
os valores de sal no pão”.
O Sopa.come teve inicio em 2009 e
pretende ter uma intervenção semelhante
naquele que é considerado o
segundo alimento com maior potencial
de intervenção, a sopa. Foram avaliadas
264 sopas provenientes de cantinas
e estabelecimentos de restauração
e “percebeu-se que a quantidade
de sal adicionado era superior ao recomendado”.
Esta acção está em desenvolvimento
até ao final de 2010 será
e alargada a nível regional, começando
por um diagnóstico de base para o
trabalho.■
CONSUMO MÉDIO DIÁRIO
DE SAL EM GRAMAS
EUROPA PORTUGAL
8-11g 12,3g
REDUÇÃO DE SAL/VIDAS POUPADAS
1g/dia 2640
4g/dia 7000
| JORNAL DE LEIRIA | SAÚDE |
A origem da rebeldia
Segundo um estudo muito recente, a rebeldia
pode estar relacionada com o tamanho
da amígdala cerebelosa (área responsável
pela agressividade).
Num estudo realizado na Universidade
de Melbourne, na Austrália, foram observados
137 encéfalos de adolescentes através
de ressonância magnética, durante vários
Leiria
Movimento
Vencer e Viver
12 de Agosto de 2010 | 45
O Movimento Vencer e Viver (MVV) tem as portas abertas
a novas voluntárias que queiram envolver-se no
projecto da Liga Portuguesa Contra o Cancro, com
extensão no Hospital de Santo André desde 2001. O
MVV presta acolhimento a mulheres com cancro da
mama, familiares e amigos, desde que é conhecido o
diagnóstico e em todas as fases da doença. A extensão
de Leiria do Vencer e Viver está aberta todas as terças
e quintas-feira das 10 às 12:30 horas. As voluntárias,
mulheres que passaram pela experiência de cancro
da mama, encontram-se disponíveis para dar um
testemunho de esperança, aconselhando a mulher a
lidar com os seus medos e preocupações, bem como
na aquisição de material ortopédico a preços reduzidos.
O Vencer e Viver apoiou directa ou indirectamente
mais de dez mil mulheres nos últimos dois anos. Encontra-se
também em funcionamento em Aveiro, Castelo
Branco, Covilhã, Guarda e Viseu. O cancro da mama
é o tumor maligno com maior prevalência no mundo
industrializado e o mais comum no sexo feminino.
Todos os anos na União Europeia, 331 mil mulheres
são diagnosticadas com cancro da mama, e 90 mil
morrem com esta doença. Em Portugal, é também a
forma de cancro mais frequente na mulher, registando-se
aproximadamente 4.500 novos casos e 1.500
mortes anuais.
Votos para mascote valem equipamento
Pediatria do S. Francisco
ajuda APPC
“Olá, eu sou a mascote da Pediatria do Centro Hospitalar
de São Francisco (CHSF) e ainda não tenho nome.
Para isso preciso da vossa ajuda. Os meus pais não se
conseguem decidir e eu não posso continuar sem ter
um nome. Pensámos em várias alternativas… mas não
passámos disso.” Este é o pedido do representante do
serviço de Pediatria do CHSF, em Leiria. O hospital
desafia as pessoas a votarem no nome preferido e se
o número de participantes ultrapassar os dois mil, os
responsáveis comprometem-se a oferecer um equipamento
à Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral
de Leiria. Segundo o blog do Centro Hospitalar, o prémio
consiste num “carrinho de actividades”, “onde os
meninos com paralisia cerebral e outras patologias
raras aprendem a fazer coisas que para nós parecem
simples mas, para eles, são grandes conquistas”. A cada
500 votos, o serviço de Pediatria garante ainda a oferta
de um conjunto de peças. Para participar basta aceder
ao endereço http://pediatria.chsf.pt/mascote e escolher
o nome preferido.■
momentos de discussão com os seus pais.
Concluíram então, que os adolescentes mais
rebeldes e nervosos apresentavam amígdalas
cerebelosas relativamente maiores do que
as dos adolescentes mais calmos. Isto sugeriu
aos investigadores que o tamanho das
amígdalas está associado ao comportamento
afectivo nas interacções familiares. ■