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Qual a perspectiva das PCH para futuro? - CERPCH - Unifei

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partir <strong>das</strong> imagens de satélite, que as centrais<br />

de Mascarenhas de Moraes, Estreito,<br />

Volta Grande, Marimbondo e Água Vermelha,<br />

não apresentam afogamento de seus<br />

canais de fuga pelos respectivos reservatórios<br />

operado à jusante, o que indica inconsistência<br />

dos dados do SIPOT.<br />

Considerando toda a cascata, de Itutinga<br />

a Água Vermelha, a potência residual total<br />

apresentou um resultado bastante inferior<br />

perante a <strong>perspectiva</strong> no início do trabalho,<br />

que era de cerca de seis vezes o encontrado.<br />

Porém, certamente este resultado<br />

será ampliado quando sana<strong>das</strong> as dúvi<strong>das</strong><br />

quanto aos desníveis negativos da cascata,<br />

que se localizam em trechos mais baixos<br />

da bacia onde a vazão pode chegar a<br />

ser mais de dez vezes maior que a dos trechos<br />

considerados.<br />

Algumas recomendações <strong>para</strong> o aperfeiçoamento<br />

da metodologia gerada:<br />

·Necessidade de uma base de dados<br />

consolidada e em uma escala adequada<br />

(centímetros), <strong>para</strong> os níveis d'água de<br />

montante e jusante <strong>das</strong> centrais;<br />

·Acesso às Curvas de Permanência de<br />

Vazões de todos os aproveitamentos da cascata<br />

e do perfil longitudinal do rio <strong>para</strong> que<br />

erros devidos à transposição e a interpolação<br />

de dados sejam minimizados;<br />

·Como a metodologia utiliza pequenas<br />

que<strong>das</strong>, seria conveniente estudar outras<br />

bacias com menores que<strong>das</strong> e maiores vazões,<br />

como a do Amazonas (somente 1,6%<br />

do potencial inventariado é explorado atualmente)<br />

e a do São Francisco (42,3% aproveitado)<br />

principalmente, conforme a Tabela<br />

1;<br />

·A modelagem numérica da metodologia<br />

merece uma pesquisa mais avançada;<br />

·Na metodologia, as áreas de drenagem<br />

são extrapola<strong>das</strong> (a partir de dados<br />

<strong>das</strong> usinas instala<strong>das</strong> atualmente) segundo<br />

uma relação entre os comprimentos dos trechos<br />

do rio e do remanso de reservatório<br />

em cada trecho. As incertezas seriam menores<br />

se as seções de encaixamento fossem<br />

loca<strong>das</strong> uma a uma e estas áreas de drenagem<br />

fossem medi<strong>das</strong> em cartas topográficas.<br />

O trabalho considera a disponibilidade<br />

<strong>para</strong> aproveitamento de que<strong>das</strong> entre 2 e 8<br />

metros, onde não há extravasamento da calha<br />

fluvial, gerando assim mínimos impactos<br />

ambientais. Várias bacias, que contém<br />

centrais hidrelétricas em cascata, apresentam<br />

também este cenário de que<strong>das</strong> residuais<br />

não aproveitáveis por centrais convencionais.<br />

Estima-se que o custo médio de uma<br />

UPQ deve ficar em torno de um mil a um mil<br />

e duzentos dólares por quilowatt instalado,<br />

sendo este valor competitivo no mercado,<br />

visto as vantagens ambientais que as UPQ<br />

oferecem e o fato <strong>das</strong> linhas de transmissão<br />

já estarem presentes “ao lado” da geração,<br />

o que, neste caso, minimiza consideravelmente<br />

seu custo de implantação, garantindo<br />

um rápido retorno do capital investido.<br />

Convém ressaltar que estas informações financeiras<br />

e de mercado, até o momento, se<br />

tratam de asserções e merecem um estudo<br />

adicional.<br />

A potência total encontrada, independente<br />

de sua ordem de grandeza, está disponível<br />

atualmente e, caso implementada,<br />

representará um adicional real na matriz<br />

energética, elevando o índice de aproveitamento<br />

da bacia sob análise.<br />

Para a sub-bacia 61 que, segundo dados<br />

do SIPOT apresentava uma potência<br />

instalada de 7.722,13 MW em março de<br />

2003, a metodologia proposta possibilita<br />

elevar seu índice de aproveitamento em<br />

1,92%, que corresponde a uma potência<br />

adicional disponível <strong>para</strong> ser instalada de<br />

148,29 MW.<br />

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (ANA).<br />

(1997) – “HidroWeb: sistemas de informações<br />

hidrológicas”, disponível em:<br />

,Acessos no<br />

período de março a setembro de 2006.<br />

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (ANA).<br />

(1999) – “Bacias Hidrográficas Brasileiras:<br />

Bacia 6 (Rio Paraná)”, Superintendência de<br />

Estudos e Informações Hidrológicas – SIH,<br />

disponível em: , Acesso em<br />

maio de 2006.<br />

CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS<br />

(ELETROBRÁS). (2005) – “Atlas do Potencial<br />

Hidrelétrico Brasileiro”, disponível em:<br />

,Acesso em 22<br />

de agosto de 2006.<br />

CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS<br />

(ELETROBRÁS). (2005) – “Potencial Hidrelétrico<br />

Brasileiro”, Disponível em: . Acesso em 22 de agosto de 2005.<br />

ELETROBRÁS. (1995) – “Manual de<br />

Inventário Elétrico de Bacias Hidrográficas”,<br />

disponível em: , Acesso em 02 de setembro de 2005.<br />

ESRI (1997) – “A GIS data explorer built<br />

with MapObjects technology”, disponível<br />

em: , Environmental<br />

Systens Research Institute, Inc.<br />

GOOGLE. (2005) – “Google Earth V.<br />

3.0.0693 (beta)“, disponível em: , Google Corporation,<br />

Inc.<br />

<strong>PCH</strong> notícias & SHP News Nº 27 (setembro/outubro/novembro,<br />

2005) – Reportagem:<br />

“Sob o ponto de vista da queda<br />

d'água”, Entrevista com Prof. Dr. Arthur Benedicto<br />

Ottoni. CER<strong>PCH</strong>/UNIFEI. Itajubá,<br />

MG.<br />

OTTONI, A. B. et al. (2005) – “Curso de<br />

Especialização em Centrais Hidrelétricas”,<br />

Furnas Centrais Elétricas S/A, Itajubá, MG.<br />

TUCCI, C.E.M.; (1993) – “Hidrologia:<br />

ciência e aplicação”, 2ª ed., Porto Alegre,<br />

RS. Editora da UFRGS.<br />

7. ANEXOS<br />

Figura 1: Relação de áreas e comprimentos de<br />

rios<br />

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