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Qual a perspectiva das PCH para futuro? - CERPCH - Unifei

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Por Camila Rocha Galhardo<br />

Abertura<br />

A abertura aconteceu em clima de descontração,<br />

os membros da mesa instigaram<br />

o debate entre os participantes. Foram<br />

levantados alguns aspectos importantes como<br />

a existência de um potencial remanescente<br />

voltado <strong>para</strong> as <strong>PCH</strong> e a inexistência<br />

de um estudo determinístico. Segundo o<br />

Sr. Armando Shalders só no estado de São<br />

Paulo existem cerca de 60 centrais desativa<strong>das</strong>.<br />

Estiveram presentes na sessão de abertura<br />

o Sr. Sergio Augusto de Arruda Camargo<br />

Presidente do Conselho Curador da Fundação<br />

Energia e Saneamento do estado de<br />

São Paulo, Sr. Armando Shalders Neto, Coordenador<br />

de Energia da Secretaria Estadual<br />

de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento<br />

de São Paulo, Sra. Ivonice Aires<br />

Campos presidente do CER<strong>PCH</strong>, Prof. Geraldo<br />

Lúcio Tiago Filho (Prof. Tiago) Diretor<br />

do Instituto de Recursos Naturais da Universidade<br />

Federal de Itajubá e o Eng. Augusto<br />

Machado Coordenador de Fontes<br />

Alternativas do MME.<br />

Programas de incentivo<br />

Durante a palestra do Sr. Arnaldo Cébolo,<br />

da Eletrobrás, realizada na manhã do<br />

dia 8, abordando o estágio atual do Programa<br />

de Incentivos às Fontes Alternativas de<br />

Energia (Proinfa). Esta também garantida<br />

através da lei 10.438/02 a realização da segunda<br />

etapa do programa, condicionada,<br />

porém à conclusão da primeira fase, medi-<br />

04<br />

EVENTOS<br />

Agentes se reúnem <strong>para</strong> discutir o <strong>futuro</strong> <strong>das</strong> <strong>PCH</strong>’s no Brasil<br />

Entre os dias 07 e 09 de Novembro<br />

cerca de 270 agentes do setor se reuniram, em São Paulo,<br />

<strong>para</strong> discutir o <strong>futuro</strong> <strong>das</strong> Pequenas Centrais Hidrelétricas (<strong>PCH</strong>). A II Conferência de<br />

<strong>PCH</strong> Mercado & Meio Ambiente foi realizada pelo Centro Nacional de Referência de <strong>PCH</strong> e a Universidade Federal<br />

de Itajubá em parceria com a Método Eventos e com apoio do Ministério de Minas e Energia, Ministério de Ciência e Tecnologia, Petrobras,<br />

ALSTOM Brasil, Andritz Va Tech Hydro, AES Tietê e Infoenergy, Grupo Rede Comercializadora, Ecosecurities, Capes, EDP e NC Energia.<br />

Sob diversos aspectos a tecnologia <strong>das</strong> <strong>PCH</strong>s constitui uma oportunidade <strong>para</strong> diversos setores da economia na busca de expansão<br />

dos benefícios da eletrificação com base no desenvolvimento sustentável. Daí a idéia de se criar um espaço <strong>para</strong> discutir a tecnologia e estado<br />

da arte <strong>das</strong> Pequenas Centrais Hidrelétricas visando a aplicação desta tecnologia <strong>para</strong> o atendimento de sistemas isolados e geração<br />

distribuída, além de discutir as questões relaciona<strong>das</strong>.<br />

ante a contratação da meta de 3.300MW<br />

A segunda fase inclui a contratação de<br />

no mínimo 15% do incremento anual de carga<br />

e com a meta de atingir o atendimento<br />

de 10% do consumo através de fontes de Biomassa,<br />

<strong>PCH</strong> e Eólica no prazo de 20 anos,<br />

além de prever a nacionalização mínima de<br />

90% de equipamentos e serviços.<br />

Ainda sobre o Proinfa em sua apresentação<br />

a diretora do Departamento de Desenvolvimento<br />

Energético do MME Sra. Laura<br />

Porto destacou os resultados esperados<br />

da primeira fase como a absorção de novas<br />

tecnologias, a diversificação de produtores<br />

e de fontes de energia, complementaridade<br />

<strong>das</strong> fontes hídricas, biomassa e eólica, a redução<br />

de emissão de gases do efeito estufa<br />

e a geração de cerca de 150 mil empregos<br />

diretos e indiretos. Segundo Porto, oportunidades<br />

<strong>para</strong> a discussão dos rumos <strong>das</strong><br />

energias alternativas serão profícuas <strong>para</strong><br />

as futuras ações do MME, destacando a importância<br />

da criação de mecanismos <strong>para</strong><br />

esta interface.<br />

O Sr. Geraldo Ney, da Cemig apresentou<br />

o programa “Minas <strong>PCH</strong>”, responsável<br />

pelo ca<strong>das</strong>tro de 34 projetos em fase de<br />

pré-seleção, análise de viabilidade e estruturação<br />

final do projeto, que poderão trazer<br />

um acréscimo de 523 MW à matriz energética.<br />

Panorama<br />

A tendência da geração distribuída e a<br />

utilização de fontes renováveis de energia<br />

é crescente em todo o planeta. O suprimento<br />

de energia e o aquecimento global<br />

são preocupações centrais de nosso tempo.<br />

As preocupações principais estão relaciona<strong>das</strong><br />

com uma possível crise de energia,<br />

quando se poderia ficar sem combustível<br />

fóssil suficiente, e, fundamentalmente,<br />

uma possível exaustão da capacidade do<br />

meio ambiente de absorver poluição. A criação<br />

do acordo mundial <strong>para</strong> a redução <strong>das</strong><br />

emissões de CO2 em 2005 (Protocolo de<br />

Kyoto) e os programas de incentivo à matriz<br />

energética como o Proinfa, colocaram<br />

as fontes renováveis de energia em uma situação<br />

privilegiada.<br />

No Brasil o panorama é ainda mais favorável;<br />

país não anexo I e detentor de grande<br />

potencial <strong>para</strong> a energia renovável, têm<br />

recebido investimentos externos, tanto <strong>para</strong><br />

os projetos de MDL como <strong>para</strong> pesquisas<br />

nesta área de atuação.<br />

O Brasil é sabidamente um país de enorme<br />

potencial hidráulico, haja vista, que<br />

73% de sua matriz energética é de origem<br />

hidráulica. Sua eletrificação teve início com<br />

as Pequenas Centrais Hidrelétricas (<strong>PCH</strong>s),<br />

segui<strong>das</strong> por um período de exploração de<br />

grandes aproveitamentos hidráulicos. Atualmente<br />

estamos enfrentado a retomada<br />

dos investimentos nas <strong>PCH</strong>s, com tecnologia<br />

100% nacional e capacidade de atendimento<br />

da demanda interna e possíveis exportações<br />

de bens e serviços.<br />

No que tange aos serviços de O&M é possível<br />

dimensionar seus custos em relação à

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