09.05.2013 Views

Banco_de_Dissetacoes_files/Roberto Ribeiro Santos Junio.pdf

Banco_de_Dissetacoes_files/Roberto Ribeiro Santos Junio.pdf

Banco_de_Dissetacoes_files/Roberto Ribeiro Santos Junio.pdf

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

2.2 Prova do Teorema 2.1.5<br />

A <strong>de</strong>monstração será feito utilizando o Método <strong>de</strong> Faedo-Galerkin que consiste<br />

<strong>de</strong> três etapas. São elas:<br />

Problema Aproximado: Definimos um “ problema reflexo” do problema (P ε ), em um<br />

espaço <strong>de</strong> dimensão finita conveniente, que <strong>de</strong>nominamos <strong>de</strong> Problema Aproximado,<br />

e representamos por (P εm ). Feito isto, mostraremos que esse problema aproxi-<br />

mado possui solução (local), que chamamos <strong>de</strong> Solução Aproximada. Aqui, para a<br />

existência <strong>de</strong> soluções locais para (P εm ), mostraremos que este sistema é equivalente<br />

a uma EDO <strong>de</strong> 1 a or<strong>de</strong>m, e utilizaremos o Teorema <strong>de</strong> Existência <strong>de</strong> Carathéodory.<br />

Estimativas: Procuraremos estimativas a priori sobre a sequência <strong>de</strong> soluções aproxima-<br />

das que nos permitam prolongar a solução ao intervalo [0, T ] e efetuar a “passagem<br />

ao limite”.<br />

Passagem ao Limite: A partir das estimativas a priori mostramos que a sequência <strong>de</strong><br />

soluções aproximadas converge, em uma <strong>de</strong>terminada topologia conveniente, para<br />

uma solução <strong>de</strong> (P ε ).<br />

2.2.1 Problema aproximado<br />

Seja (wν)ν∈N uma base Hilbertiana do H 1 0(Ω) e Vm = [w1, . . . , wm] o subespaço<br />

gerado pelos m primeiros vetores da base (wν)ν∈N.<br />

Vamos mostrar que para cada m ∈ N fixado existe uma função uεm : [o, tεm) → Vm<br />

solução do seguinte sistema:<br />

(P εm ⎧<br />

(k1εu<br />

⎪⎨<br />

)<br />

⎪⎩<br />

′′<br />

εm(t), wj) + (k2u ′ εm(t), wj) + a(uεm(t), wj) + (F (uεm(t), wj))<br />

= (f(t), wj), ∀j = 1, . . . , m<br />

uεm(0) = u0m −→ u0 forte em H1 0(Ω)<br />

k1εu ′ εm(0) = √ k1εu1m, em que u1m −→ u1 forte em ̷L 2 (Ω).<br />

Em que a(u, v) = ((u, v)).<br />

Daí:<br />

Observe que sendo (wν)ν∈N uma base <strong>de</strong> H 1 0(Ω) então ( √ k1εwν)ν∈N também é.<br />

(a)<br />

u0 ∈ H 1 0(Ω) ⇒ u0 = lim<br />

m→∞<br />

∴ u0m =<br />

m<br />

j=1<br />

m<br />

j=1<br />

α0jmwj = lim<br />

m→∞ u0m<br />

α0jmwj<br />

31

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!